Resumo de Administração Financeira E Orçamentária
Resumo de Administração Financeira E Orçamentária
Resumo de Administração Financeira E Orçamentária
Sou o Prof. Sérgio Mendes! Vou começar com minha breve apresentação: sou
Analista Legislativo da Câmara dos Deputados, em Brasília-DF. Fui Técnico
Legislativo do Senado Federal, na área de Processo Legislativo, atuando no
acompanhamento dos trabalhos da Comissão Mista de Planos, Orçamentos
Públicos e Fiscalização do Congresso Nacional. Fui Analista de Planejamento e
Orçamento do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, lotado na
Secretaria de Orçamento Federal (SOF), bem como instrutor da Escola
Nacional de Administração Pública (ENAP) e das Semanas de Administração
Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas da Escola de
Administração Fazendária (ESAF). Especializei-me em Planejamento e
Orçamento pela ENAP e sou pós-graduado em Orçamento Público pelo Instituto
Serzedello Corrêa do Tribunal de Contas da União (ISC/TCU). Fiz meu primeiro
concurso público nacional aos 17 anos, ingressando na Escola Preparatória de
Cadetes do Exército (EsPCEx) e me graduei pela Academia Militar das Agulhas
Negras (AMAN), concluindo meu bacharelado em Ciências Militares com ênfase
em Intendência (Logística e Administração). Sou servidor público desde 2001 e
professor das disciplinas Administração Financeira e Orçamentária
(AFO)/Orçamento Público e Direito Financeiro. xxxxx
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Este é nosso resumo gratuito de Administração Financeira e Orçamentária
(AFO) para o cargo de Técnico de Controle Externo do Tribunal de Contas do
Município do Rio de Janeiro
Vamos lá!
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado
sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de
crime de responsabilidade.
LDO orc
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.
§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de
cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão
ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração
direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só
poderão ser feitas:
I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções
de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as
empresas públicas e as sociedades de economia mista.
LOA fis
orc
reduzir desiguald
CICLO ORÇAMENTÁRIO
O exercício financeiro coincide com o ano civil, ou seja, inicia-se em 1.º de janeiro e se
encerra em 31 de dezembro de cada ano.
ELABORAÇÃO
autonomia
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Técnico de Controle Externo – TCM/Rio
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PRAZOS
PPA:
Encaminhamento ao CN: até 4 meses antes do encerramento do 1° exercício financeiro
(31.08).
Devolução para sanção: até o encerramento da sessão legislativa (22.12).
LDO:
Encaminhamento ao CN: até 8 meses e 1/2 antes do encerramento do exercício
financeiro (15.04).
84 Devolução para sanção: até o encerramento do 1º período da sessão legislativa (17.07).
LOA:
Encaminhamento ao CN: até 4 meses antes do encerramento do exercício financeiro
(31.08).
Devolução para sanção: até o encerramento da sessão legislativa (22.12).
Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas Leis
Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei de
Orçamento vigente.
LEI COMPLEMENTAR
Na ausência dessa Lei, quem cumpre esse vácuo legislativo a cada ano é a LDO.
Enquanto isso, na esfera federal, os prazos para o ciclo orçamentário estão no ADCT.
DISCUSSÃO
COMISSÃO MISTA
§ 7º Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que não contrariar o disposto
nesta seção, as demais normas relativas ao processo legislativo.
EMENDAS NA CF/1988
EXECUÇÃO
CF - Art. 165 - § 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de
cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.
§ 16. Os restos a pagar poderão ser considerados para fins de cumprimento da execução
financeira prevista no § 11 deste artigo, até o limite de 0,6% (seis décimos por cento) da
receita corrente líquida realizada no exercício anterior.
§ 17. Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa poderá resultar no não
cumprimento da meta de resultado fiscal estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias, o
montante previsto no § 11 deste artigo poderá ser reduzido em até a mesma proporção da
limitação incidente sobre o conjunto das despesas discricionárias.
CONTROLE
Avaliar o cumprimento das metas previstas no PPA, a execução dos programas de governo
Julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores
públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e
mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda,
extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;
Apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer
título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo
pa Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem
como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias
posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
Realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão
técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes
Legislativo, Executivo e Judiciário;
Fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União
participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;
Prestar as informações solicitadas pelo CN, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer
das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas;
Assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato
cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;
As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título
executivo extrajudicial, usufruindo, assim, de atributo de exequibilidade. A dívida passa a
ser líquida e certa.
Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma
da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.
Disposições Gerais
Do Controle Interno
Art. 76. O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se refere o artigo 75,
sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
Art. 77. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia,
concomitante e subsequente.
Art. 78. Além da prestação ou tomada de contas anual, quando instituída em lei, ou por fim
de gestão, poderá haver, a qualquer tempo, levantamento, prestação ou tomada de contas
de todos os responsáveis por bens ou valores públicos.
Art. 79. Ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária ou a outro indicado na
legislação, caberá o controle estabelecido no inciso III do artigo 75.
Parágrafo único. Esse controle far-se-á, quando for o caso, em termos de unidades de
medida, previamente estabelecidos para cada atividade.
Art. 80. Compete aos serviços de contabilidade ou órgãos equivalentes verificar a exata
observância dos limites das cotas trimestrais atribuídas a cada unidade orçamentária,
dentro do sistema que for instituído para esse fim.
Do Controle Externo
Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo
verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o
cumprimento da Lei de Orçamento.
Art. 82. O Poder Executivo, anualmente, prestará contas ao Poder Legislativo, no prazo
estabelecido nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios.
§ 1º As contas do Poder Executivo serão submetidas ao Poder Legislativo, com Parecer
prévio do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
§ 2º Quando, no Município não houver Tribunal de Contas ou órgão equivalente, a Câmara
de Vereadores poderá designar peritos contadores para verificarem as contas do prefeito e
sobre elas emitirem parecer.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
Quantificação
dos Créditos É vedada a concessão ou utilização de créditos ilimitados.
Orçamentários
CRÉDITOS ADICIONAIS
CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIO
SUPLEMENTARES ESPECIAIS
ADICIONAIS S
Destinados a
Destinados a
Reforço de dotação despesas para as
despesas urgentes e
FINALIDADE orçamentária já prevista quais não haja
imprevisíveis.
na LOA. dotação orçamentária
específica.
Independe de
É anterior à abertura autorização
É anterior à abertura do
do crédito. São legislativa prévia.
crédito. São autorizados
AUTORIZAÇÃO autorizados por Lei Após a sua abertura
por lei (podendo ser já na
LEGISLATIVA específica (não pode deve ser dado
própria LOA ou em outra
ser na LOA). imediato
lei específica).
conhecimento ao
Poder Legislativo.
INDICAÇÃO DA
ORIGEM DOS Obrigatória Obrigatória Facultativa
RECURSOS
Excesso de arrecadação;
super
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Operações de créditos;
Reserva de contingência;
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado
sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de
crime de responsabilidade.
RECEITA
CLASSIFICAÇÕES DA RECEITA
1. Receitas Correntes;
2. Receitas de Capital; rcc io
7. Receitas Correntes Intraorçamentárias;
dcc ci
8. Receitas de Capital Intraorçamentárias.
É o nível de classificação vinculado à origem, composto por títulos que permitem qualificar com
maior detalhe o fato gerador dos ingressos de tais receitas.
O tipo tem a finalidade de identificar o tipo de arrecadação a que se refere aquela natureza:
Tipo 0: natureza de receita não valorizável ou agregadora;
Tipo 1: arrecadação Principal da receita;
Tipo 2: Multas e Juros de Mora da respectiva receita;
Tipo 3: Dívida Ativa da respectiva receita; e
Tipo 4: Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da respectiva receita.
FORMA DE INGRESSO:
Orçamentárias: são entradas de recursos que o Estado utiliza para financiar seus gastos,
transitando pelo patrimônio do Poder Público. Serão classificadas como receita orçamentária,
sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações
de crédito, ainda que não previstas no orçamento (exceto as classificadas como
extraorçamentárias).
PODER DE TRIBUTAR:
Não efetivas ou por mutação patrimonial: nada acrescentam ao patrimônio público, pois
se referem às entradas ou alterações compensatórias nos elementos que o compõem. São não
efetivas todas as receitas de capital, com exceção do recebimento de transferências de capital,
que causa acréscimo patrimonial e, assim, é efetiva.
Extraordinárias: não integram sempre o orçamento. São ingressos de caráter não continuado,
eventual, inconstante, imprevisível, como as provenientes de guerras, doações, indenizações
em favor do Estado, etc
COERCITIVIDADE:
DESPESA
3 – Despesas Correntes;
4 – Despesas de Capital.
rcc io
dcc ci
Reservas
OUTRAS CLASSIFICAÇÕES:
FORMA DE INGRESSO
Orçamentária: são as despesas fixadas nas leis orçamentárias ou nas de créditos adicionais,
instituídas em bases legais. Obedecem aos estágios da despesa: fixação, empenho,
liquidação e pagamento. Exemplos: construção de prédios públicos, manutenção de rodovias,
pagamento de servidores, etc.
COMPETÊNCIA INSTITUCIONAL
Despesa Orçamentária Não Efetiva: aquela que, no momento da sua realização, não
reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo.
Exemplo: despesas de capital, exceto as transferências de capital que causam
decréscimo patrimonial e, assim, são efetivas.
Extraordinárias: não integram sempre o orçamento, pois são despesas de caráter não
continuado, eventual, inconstante, imprevisível, como as despesas decorrentes de
calamidade pública, guerras, comoção interna, etc.
Categoria Econômica
Despesas Correntes
Despesas de Capital
30 – Orçamento de Investimentos
CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
A função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas áreas de atuação
do setor público. Está relacionada com a missão institucional do órgão.
As ações devem estar sempre conectadas às subfunções que representam sua área
específica.
ESTRUTURA PROGRAMÁTICA
Tipos de ações:
Subtítulo
_ Setorial: ações que, em virtude da organização do Ministério, para facilitar sua execução,
são implementadas por mais de uma UO do mesmo órgão.
_ Multissetorial: ações que, dada a organização da atuação governamental, são executadas
por mais de um órgão ou por UOs de órgãos diferentes, considerando a temática
desenvolvida pelo setor à qual está vinculada.
_ Da União: ações que perpassam diversos órgãos e/ou UOs sem contemplar as
especificidades do setor ao qual estão vinculadas. Caracterizam-se por apresentar base legal,
finalidade, descrição e produto padrão, aplicável a qualquer órgão e, ainda, pela gestão
orçamentária realizada de forma centralizada pela SOF.
A alteração dos atributos das ações orçamentárias padronizadas setoriais compete ao
próprio órgão setorial. No caso das operações multissetoriais e da União, pelo caráter que
apresentam, a alteração dos atributos padronizados é realizada somente pela SOF.
coordenação do órgão responsável pela sua destinação, será identificada por código definido
pelos diversos níveis de governo.
Art. 6º O disposto nesta Portaria se aplica aos orçamentos da União, dos Estados e do Distrito
Federal para o exercício financeiro de 2000 e seguintes, e aos Municípios a partir do exercício
financeiro de 2002, revogando-se a Portaria nº 117, de 12 de novembro de 1998, do ex-
Ministro do Planejamento e Orçamento, e demais disposições em contrário.
Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ESTÁGIOS DA RECEITA
PLAR PREVISÃO
LANÇAMENTO
Tipos de lançamento:
• Lançamento por declaração: compreende a espontaneidade do sujeito passivo em
declarar corretamente.
• Lançamento por homologação: o pagamento e as informações prestadas pelo
contribuinte são realizados sem qualquer exame prévio da autoridade administrativa.
• Lançamento de ofício: como regra, é adequado aos tributos que têm como fato gerador
uma situação cujos dados constam dos cadastros fiscais, de modo que basta à autoridade
administrativa a consulta a aqueles registros para que se tenha às mãos dados fáticos
necessários à realização do lançamento.
ARRECADAÇÃO
ESTÁGIOS DA DESPESA
FELP FIXAÇÃO (PROGRAMAÇÃO)
É a dotação inicial da LOA que, segundo o princípio do equilíbrio, visa assegurar que as
despesas não serão superiores à previsão das receitas.
EMPENHO
É o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento
pendente ou não de implemento de condição. É materializado pela Nota de Empenho (NE) no
SIAFI.
O empenho importa deduzir seu valor de dotação adequada à despesa a realizar, por força do
compromisso assumido.
Modalidades de empenho:
Ordinário: valor definido e pagamento de uma única vez.
Global: valor definido e pagamento parcelado.
Por estimativa: valor indefinido. Em geral, são gastos que ocorrem regularmente, porém
que possuem base não homogênea, ou seja, o valor sempre varia. São exemplos as contas de
água, energia elétrica e telefone, passagens, diárias, gratificações, fretes etc.
LIQUIDAÇÃO
Consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e
documentos comprobatórios do respectivo crédito.
Terá por base o contrato, ajuste ou acordo respectivo; a nota de empenho e os comprovantes
da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.
PAGAMENTO
O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.
RESTOS A PAGAR
Segundo a LRF, é vedado ao titular de Poder ou órgão, nos últimos dois quadrimestres do seu
mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro
dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente
disponibilidade de caixa para este efeito. Na determinação da disponibilidade de caixa serão
considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício.
Os empenhos referentes a despesas já liquidadas e não pagas, assim como os empenhos não
anulados, serão inscritos em Restos a Pagar no encerramento do exercício pelo valor devido
ou, se não conhecido, pelo valor estimado.
Vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida;
Vencido o prazo do item anterior, mas esteja em curso a liquidação da despesa, ou seja de
interesse da Administração exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo credor;
Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31
de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.
Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que
não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de
vigência do crédito.
(...)
Art. 92. A dívida flutuante compreende:
I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
(...)
Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor
distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.
(...)
Art. 103. (...)
Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita
extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.
Art. 15. Os restos a pagar constituirão item específico da programação financeira, devendo o
Poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por
elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.
São despesas orçamentárias, pois seu pagamento ocorre à custa do Orçamento vigente.
Forte abraço!
Sérgio Mendes