Iraola Orcamento Como Instrumento - 055528
Iraola Orcamento Como Instrumento - 055528
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O orçamento é uma ferramenta de gestão que, permite fazer a previsão das receitas e das
despesas para o ano civil seguinte, desta forma apoia o gestor na tomada de decisões,
tendo como finalidade alcançar os objectivos definidos pela empresa. O modelo de
“orçamento tradicional” normalmente é baseado em dados de anos anteriores e outras
informações que os gestores possuem. Este tipo de orçamento com algumas adaptações
previstas para o ano seguinte, estima custos de actividades correntes, faz o planeamento
financeiro em paralelo com a elaboração do orçamento, geralmente com pouco
envolvimento dos chefes hierárquicos.
Para Jordan, (2015, p.94), “os orçamentos traduzem, de facto, compromissos por parte
dos responsáveis operacionais em atingir os seus objectivos, os quais deverão estar
claramente expressos nos respectivos planos de acção”.
A fase de orçamentação deve estar articulada com o plano operacional que se inicia pela
fixação de objectivos a curto prazo geralmente um ano. Nas empresas não existe apenas
um orçamento, mas sim um conjunto de orçamentos (um por cada centro de
responsabilidade) que são consolidados por estrutura, dos quais resultam, o balanço,
previsional, demonstração de resultados previsional e orçamento de tesouraria
previsional. O orçamento funciona como um instrumento de avaliação, é a base em
relação á qual se vão avaliar os resultados reais. Geralmente esta avaliação é mensal, o
que permite aos gestores seguirem os seus planos de acção com frequência e
desenvolverem acções correctivas caso necessário.
Orçamento baseado nas actividades permite a melhor orçamentação dos custos com
base nas actividades, assim as negociações entre os diferentes níveis de gestão baseiam-
se em factos.
O orçamento contínuo (rolling budgeting) é um tipo de orçamento constantemente
actualizado pela adição de novos períodos e remoção do período mais antigo, havendo a
possibilidade de os restantes serem actualizados.
A fase de preparação: orçamento das vendas, é uma fase que deverá ter em conta a
procura e factores económicos externos. Na fase de coordenação e revisão, os diversos
orçamentos individuais têm de ser consolidados e por vezes há necessidade de fazer
alguns ajustamentos. Após o orçamento operacional estar elaborado é necessário
elaborar o orçamento de tesouraria, financeiro, demonstração de resultados previsionais
e balanço previsional por parte da direcção financeira.
Considerações Finais
Chegado nesta parte final do presente trabalho, chegamos num entender que o
orçamento funciona como um instrumento de planeamento.” Quando existe um plano
estratégico bem articulado com os orçamentos, o ponto de partida para o processo
orçamental de cada centro de responsabilidade é o plano operacional. O plano
operacional estabelece os objectivos definidos no tempo e quantificados, bem como as
grandes acções de aplicação da estratégia. Portanto, cada centro de responsabilidade
conhece as grandes linhas de orientação para a elaboração do plano anual”. Portanto, o
orçamento é visto como uma ferramenta que funciona como um instrumento de
previsão, motivação, descentralização, coordenação e de avaliação de desempenho.
Referências bibliográficas
Jordan, H., N. J. C., & Rodrigues, J.A. (2015). O controlo de gestão ao serviço dos
gestores. 10a edição Lisboa: Áreas Editor, S.A.
Hope, J., & Fraser, R. (2003). Beyond Budgeting. Boston: Harvard Business School
Press.
Drury, C. (2004). Management and Costing Accounting. 6th Edition. London: Thonson
Business Press.
Melo, H.P., Silva, G.R., Nicolau, A.M., & Lima, A.C. (2017). O uso do orçamento
como instrumento de gestão. Paraíba.