Fluxo de Caixa
Fluxo de Caixa
Fluxo de Caixa
SUMÁRIO
Sumário
INTRODUÇÃO
Capítulo 1 – O ORÇAMENTO GERAL: O PLANO GERAL
1.1 – Características do orçamento
1.1.1 – Definições de orçamento
1.2 – Vantagens do Orçamento
1.3 – Objetivos do orçamento
1.4 – A formalização do Planejamento
1.5 – O que controlar
1.6 – O prazo
1.7 – Passos para a instalação de um Orçamento
1.8 – Classificação dos Orçamentos
1.8.1 – Orçamento de Investimentos
1.8.2 – Orçamento Operacional
1.8.2.1 – Orçamento de Vendas
1.8.2.2 – Orçamento de Produção (para firmas industriais)
1.8.2.3 – Estimação das Despesas Administrativas
1.8.3 – Orçamento de Resultados
1.8.4 – Orçamento Financeiro
1.8.4.1 – Orçamento de Caixa
1.8.4.2 – Orçamento de Balanço
Capítulo 2 – SISTEMA DE INFORMAÇÃO
2.1 – Conceito de Sistema de Informação
2.2 – Controladoria e Sistema de Informações
2.3 – Sistema Contábil de Informações
2.4 – Subsistema de Orçamento
2.5 – Objetivos do Subsistema de Orçamento
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INTRODUÇÃO
Antes de mais nada, devemos começar a compreender por que o orçamento é útil. O
orçamento visa, basicamente, a dirigir a atenção, pois ajuda os administradores a se
concentrarem em problemas operacionais ou financeiros com uma antecedência suficiente
para o planejamento ou a ação eficaz.
Orçamento “... nada mais é do que colocar na frente aquilo que está
acontecendo hoje”. 1
Uma outra definição que pode ser dada é que o orçamento é
É claro que os orçamentos também podem ser usados a nível individual. Por
exemplo, um aluno pode fazer um orçamento detalhado ou geral do que gastará com
alimentação na próxima semana ou mês, das horas de estudo antes das provas, e assim por
diante.
1
PASSARELLI, João. Orçamento como instrumento gerencial. Caderno de Contabilidade,n.1, v.1 maio
1991.Depto. de Contabilidade PUC/MG
2
STEDRY, ªC. In: Getting the most from budgeting. Kennedy, Allison e Dugdale, David. Management
Accounting. Londres. V.77, nº 2,fevereiro/1999, p.22
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Muitos céticos nunca usaram orçamentos dizem logo: “acho que o orçamento é
muito bom para o negócio dos concorrentes, mas minha empresa é diferente. Há muitas
incertezas e complicações para que o orçamento possa valer a pena para mim”. Mas os
mesmos administradores, quando indagados quanto aos detalhes, geralmente revelam que
estão sempre planejando, mas de modo informal. Talvez a melhor maneira de combater esta
atitude míope seja citar outros da mesma indústria que cuidem melhor do orçamento e que,
inevitavelmente, estarão entre os líderes da indústria. Uma organização que se use
formalmente o orçamento geralmente logo de convence de sua utilidade e nem pensaria em
voltar para a época antiga, que não usava orçamento. Os benefícios do orçamento quase
sempre superam claramente seu custo e o esforço necessário.
ressaltar que o plano orçamentário não é apenas prever o que vai acontecer
e seu posterior controle. O ponto fundamental é p processo de estabelecer e
coordenar objetivos para todas as áreas da empresa, de forma tal que todos
trabalhem sinergicamente em busca dos planos de lucros.
D ir e tr i ze s
Cen ár io s
P r e mi s s a s
Plano de recursos
Plano de PSPE Plano de investimentos humanos
marketing
Operacionais
Referem-se às atividades propriamente ditas. Entre as várias premissas
existentes, destacam-se:
• fatores de consumo de materiais e mão-de-obra;
• hierarquia de produtos para período futuro;
• estrutura organizacional do ponto de partida
• revisão dos centros de custos e unidades de negócios a detalhar no
plano de contas
• tendência de obtenção de insumos (importados ou adquiridos
localmente)
• ponto de partida (saldos de balanço, preços dos produtos a
comercializar, salários, preços dos insumos a comprar etc.);
• etc.
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De estruturação
Correspondem aos critérios considerados, tais como moeda de decisão
utilizada, período de planejamento (janeiro a dezembro, julho a junho, por
exemplo).
Macroeconômicas
Tratam-se das premissas mais conhecidas. Correspondem a inflação,
juros, variação dos preços dos insumos, variação cambial etc.
1.6 - O prazo
Os orçamentos contínuos estão sendo cada vez mais usados. São orçamentos gerais
que vão sempre acrescentando mais um mês que se encerra. Os orçamentos contínuos são
úteis porque obrigam os administradores a pensar especificamente nos próximos doze
meses, mantendo, com isso, um horizonte estável de planejamento.
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2 – Esse setor deverá preparar todos os passos necessários para a instalação do processo.
3 – Reuniões com os membros da diretoria para a definição das metas básicas sobre as
quais o orçamento vai ser estabelecido. Essas metas poderão ser traduzidas resumidamente
pelos seguintes pontos:
a) participação no mercado;
b) lucro líquido sobre as vendas;
c) retribuição do investimento;
d) assistência aos empregados;
e) ampliação das instalações; e
f) novos produtos e retirada de outros.
14 – Estimação dos pagamentos a fazer com as datas em que deverão ser efetivados.
1 – Orçamento geral
A. – Orçamento de Investimentos.
B. – Orçamento Operacional
(1) Orçamento de Vendas
(2) Orçamento de produção (para as firmas industriais)
(a) Materiais usados e comprados
(b) Mão-de-Obra direta
(c) Despesas indiretas de fabricação
(d) Variação dos níveis de estoque
(3) Orçamento do custo dos produtos vendidos (para firmas comerciais e
industriais)
(4) Orçamento de despesas de vendas
(5) Orçamento de despesas administrativas
C. – Orçamento de Resultados.
D. – Orçamento Financeiro
(1) Orçamento de Caixa
(2) Orçamento do balanço
ORCAMENTO DE INVESTIMENTOS
APLICACOES (Novos
Investimentos.)
Terrenos.& Construções. 300 300
Instalações.& Máquinas. 0
Moveis & Equipamentos 0
Veículos 86 86
Total Investimentos 0 300 0 86 386
Nesses casos é preciso uma análise detalhada tanto das unidades a serem vendidas
como do valor das vendas para cada categoria de preço, para se poder chegar a uma
previsão agregada final das vendas.
A previsão de vendas ainda é um pouco sujeita a um certo misticismo, mas seus
processos estão ficando mais formais e estão sendo vistos com mais seriedade por causa da
intensidade das pressões da concorrência.
Produto Único
Unidades 350 368 404 445 1.566
Preço Médio (R$/Unidades) 9 10 12 14
Impostos s/ Vendas
IPI 10% 286 341 432 560 1.620
Produto Acabado
Estoque Inicial 130 130 130 130 130
(+)Producao no periodo 350 368 404 445 1.566
(-)Vendas 350 368 404 445 1.566
(=)Estoque Final 130 130 130 130 130
Para um orçamento simples, basta que o responsável elabore uma listagem das
despesas administrativas separadas por departamento ou função e os gastos de períodos
anteriores. Esta listagem será fornecida ao chefe de cada componente administrativo, com
as respectivas despesas e o modo como deve estabelecer as estimações.
1 – Saldo Inicial – O saldo inicial de caixa mais as receitas de caixa dão valor total de caixa
disponíveis para as necessidades, antes dos financiamentos. As receitas de caixa dependem
das cobranças das contas a receber dos fregueses e das vendas à vista e de outras fontes
operacionais como, por exemplo, receitas diversas de aluguéis. Os estudos da possibilidade
de cobrança das contas a receber soa um pré-requisito para uma previsão precisa. Os fatores
principais são a experiência com a cobrança e o prazo médio entre as vendas e as cobranças
2 – Despesas de Caixa
• As compras dependem das condições de crédito oferecidas pelos fornecedores e dos
hábitos de pagamento das contas do comprador.
ORCAMENTO DE CAIXA
OPERACIONAIS
Salários & Encargos. 217 246 283 326 1.073
Fornecedores 1.489 1.912 2.387 3.020 8.808
Recolhimento Impostos 364 360 319 424 1.467
Despesas Administrativas 150 173 198 228 749
Despesas com Vendas 95 113 142 185 535
Gastos Ind. Fabricação 85 98 112 129 424
Total Operacionais (1) ... 2.400 2.901 3.443 4.312 13.056
FINANCEIROS
Amortização Empréstimos 71 79 89 0 239
Desp.(Rec.) s/Saldo Cx. (17) (64) (123) (216) (419)
Total Financeiros (2) ... 54 15 (34) (216) (180)
O último passo é o preparo do balanço orçado. Cada item é projetado de acordo com
o plano da empresa.
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO CIRCULANTE
Disponível 195 741 1.417 2.492 4.182
Clientes 690 840 1.001 1.266 1.644
Estoques 567 916 1.074 1.188 1.299
Total 1.452 2.497 3.493 4.946 7.125
REALIZAVEL A LP 50 50 50 50 50
ATIVO PERMANENTE
Terrenos. E Construções. 854 1.010 1.492 1.743 2.031
Máquinas. e Equipamentos 1.240 1.450 1.693 1.971 2.291
Moveis & Utensílios 122 141 163 189 218
Veículos 84 95 107 122 220
Total 2.300 2.697 3.455 4.024 4.761
TOTAL DO ATIVO 3.802 5.244 6.998 9.020 11.936
PASSIVO CIRCULANTE
Fornecedores 369 560 676 855 1.082
Empréstimos 170 130 75 0 0
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Figura 1.2 – Sistema contábil e sistema orçamentário e aspecto temporal das informações
• Análise do ambiente;
• Leitura e construção de cenários;
• Programação e atribuição de responsabilidades;
• Definição de programas operacionais e conceitos de gestão;
• Definição de objetivos gerais e departamentais para o próximo ano;
• Disseminação da informação contábil e o conceito de controle
adotado;
• Evidenciação do orçamento como instrumento de avaliação de
desempenho, específico e setorial etc.
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Quem não planeja não pode afirmar que controla, já que não consegue
indicar onde se quer chegar. Assim, só se pode afirmar que uma organização
controla seu resultado se esse foi planejado previamente. Por sua vez, o
processo de controle é parte integrante do planejamento, já que permite
aprender, incorporar conhecimentos, distinguir desempenhos e mesmo
alterar proposições.
Salientamos que nem sempre é possível seguir o rumo traçado. As condições mudam e
a empresa tem de se ajustar a elas, se não puder controlá-las. De qualquer modo, o
administrador necessitará acompanhar os desvios, analisá-los e tentar corrigi-los.
Portanto, a primeira finalidade do controle orçamentário é possibilitar à direção a
tomada de decisões que corrijam as falhas existentes e procurar colocar a empresa no rumo
certo.
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2 – Ajustar o plano às novas metas, desde que ocorram causas que provoquem desvios de
rumo, ou porque estas não foram consideradas no orçamento ou porque são inevitáveis.
5 – sempre que o Orçamento for superior ao Real, apresenta-se a variação entre parênteses;
Algumas variações são fáceis de ser analisada. Por exemplo, a conta de Vendas é
analisada em termos físicos e em termos monetários. O valor de vendas é uma função de
duas variáveis: a quantidade vendida e o preço de venda unitário.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS