Manual Gestão Orçamental
Manual Gestão Orçamental
Manual Gestão Orçamental
Objetivos ................................................................................................................ 3
Conteúdos programáticos ......................................................................................... 4
Carga horária .......................................................................................................... 4
Desenvolvimento de Conteúdos ............................................................................... 4
- Gestão Orçamental ................................................................................................ 4
................................................. A importância da Gestão Orçamental numa organização 6
..................................................Definição, objetivos e vantagens da Gestão Oeçamental 8
.................................................................. Conceito e tipologias de rendimentos e gastos 10
Orçamento ........................................................................................................... 12
Aspetos a ter em consideração na elaboração de orçamentos . ................................ 12
Orçamento de vendas – programa e orçamento de vendas ........................................ 14
Orçamento de compras – programa e orçamento de compras ................................... 16
Orçamento de gastos diretos e indiretos ..................................................................... 17
Orçamento de stocks ................................................................................................... 18
Demonstração de resultados previsional ..................................................................... 19
Controlo Orçamental ............................................................................................ 21
Sistema de controlo orçamental .................................................................................. 22
Apuramento e análise de desvios................................................................................. 25
Objetivos
Analisar a importância do controlo orçamental
Conteúdos programáticos
Gestão Orçamental
o A importância da gestão orçamental numa organização
o Definição, objetivos e vantagens da gestão orçamental
o Conceito e tipologias de rendimentos e gastos
Orçamento
o Aspetos a ter em consideração na elaboração de orçamentos
o Orçamento de vendas – programa e orçamento de vendas
o Orçamento de compras – programa e orçamento de compras
o Orçamento de stocks
o Demonstração de resultados previsional
Controlo orçamental
o Sistema de controlo orçamental
o Apuramento e análise de desvios
Carga horária
25 horas
Gestão orçamental
A gestão orçamental pode ser definida como o planeamento sistemático das
atividades numa organização, que se traduz no orçamento (expressão quantitativa dos
objetivos da empresa), comparando-se, periodicamente, o real com o orçamentado.
Atualmente, e com o desenvolvimento das organizações, é necessário que estas
estejam continuamente informadas para que possam tomar as suas decisões no
momento certo. A utilização da gestão orçamental é vista como um instrumento para
que as entidades tomem as suas decisões de forma mais eficaz e atempada. A gestão
orçamental tem suscitado o interesse de vários autores e de várias áreas, entre as
quais a contabilidade, economia, sociologia e psicologia. Vários autores defendem que
a gestão orçamental tem um papel muito importante no funcionamento das
organizações, permitindo planear, coordenar, controlar, motivar, comunicar e avaliar o
desempenho. Por outro lado, também vários são os autores que apresentam críticas à
utilização da gestão orçamental.
Alinhamento de Objetivos
Mitigar Riscos
Comunicar Melhor
Controlar Eficazmente
Avaliação de Desempenho
Instrumento de Gestão
Efeito Motivação
Os rendimentos variáveis, tal como o nome indica, são os que variam ao longo
do tempo (por exemplo, comissões recebidas em função das vendas
realizadas).
As despesas fixas são despesas cujo montante não podemos alterar no curto
prazo, porque não dependem do nosso consumo. Podem ser totalmente fixas
ou sofrer alterações ao longo do tempo, por exemplo, a renda de uma casa
alugada ou a prestação de um crédito à habitação.
Na sua elaboração deve começar-se por avaliar a situação financeira inicial. Quando ao
fazer-se a avaliação da situação financeira se conclui que as despesas são à partida
superiores aos rendimentos, o primeiro objetivo do orçamento deverá ser o de
equilibrar o orçamento.
O planeamento dos rendimentos e das despesas deve ser feito numa perspetiva não
apenas mensal, mas, pelo menos, anual. Algumas despesas são irregulares e outras
ocorrem apenas uma vez por ano, como, por exemplo, os seguros.
O orçamento deve ser realizado com regularidade, por forma a garantir que o
rendimento, as despesas e a acumulação de poupança estão a evoluir de acordo com o
planeado.
As faturas, recibos, extratos da conta bancária e outros documentos que possam
ajudar a elaborar e a acompanhar o orçamento devem ser organizados e guardados.
É importante tomar nota das datas de pagamento das despesas mais importantes, em
particular, das despesas fixas com datas pré-determinadas de forma a evitar atrasos,
penalizações e custos por incumprimento ou por não se ter dinheiro disponível na
conta à ordem. Deve-se evitar que a conta de depósito à ordem apresente um saldo
negativo, mesmo que se tenha negociado com a instituição de crédito uma facilidade
de descoberto. Sempre que se recorre a esta facilidade está se a contrair um crédito
que tem de ser reembolsado com o pagamento de juros e, eventualmente e
comissões.
Orçamento de vendas
Orçamentos de vendas são planos financeiros que estimam a receita total que uma
empresa obtém em um período específico. As empresas o medem em dinheiro e/ou
unidades, e usam isso como um guia para prever como seus negócios podem se sair.
Entender como funcionam os orçamentos de vendas pode ajudar sua empresa a ser
mais eficiente em atingir suas metas de vendas e impulsionar seu lucro.
Por fim, deve-se destacar que este orçamento está dentro do orçamento de produção.
Desta forma, é fundamental desenvolver e atualizar o orçamento de compras de forma
a garantir a viabilidade da empresa.
Uma vez que as quantidades acima tenham sido calculadas, o orçamento de compras é
obtido por meio da seguinte fórmula:
Suponha que temos uma fábrica de roupas e nossa encomenda total tem um custo de
€ 250.000. Além disso, no nosso stock (armazém) existem tecidos avaliados em €
50.000. Finalmente, temos € 400.000 de matéria-prima no nosso armazém para poder
atender a encomenda sem nenhum problema.
PC = € 600.000
Para compreender a diferença entre diretos e indiretos, suponha uma empresa que
tenha duas linhas de produção, cada qual a fabricar um produto específico. Nelas
podem ser identificadas as pessoas que executam as atividades, o consumo de energia
elétrica e de matérias-primas. Todos estes exemplos geram gastos considerados custos
diretos, pois não há dúvidas em relação a quem os estão a consumir. No entanto,
nesta fábrica existem itens como a renda mensal, limpeza e o gerente de produção, os
quais são compartilhados e para que sejam relacionados aos produtos deve-se utilizar
alguma referência para divisão dos seus valores, tais como, a quantidade de pessoas
ou área ocupada. Desta forma, estes últimos são considerados como custos indiretos.
A identificação dos gastos diretos e indiretos deve ser uma das primeiras atividades na
elaboração do orçamento de custos, pois, cada grupo apresenta diferentes regras de
projeção.
No caso dos diretos, as metodologias de projeção costumam ser mais simples, sendo
derivadas do nível de atividade da empresa (produção ou execução), devendo-se
apenas observar, nas empresas industriais, a correta modelagem da movimentação de
stocks para a apuração dos valores unitários orçamentados que irão compor o custo
total de produção.
De maneira distinta, o orçamento dos custos indiretos pode apresentar elevado grau
de complexidade, pois, a sua projeção envolve a identificação dos gastos e seus
processos, bem como os métodos de apropriação adequados.
A projeção dos custos empresariais pode ser elaborada para suprir duas visões
distintas do controlo empresarial, uma derivada das necessidades legais e outra das
gerenciais.
Por outro lado, existem vários negócios que, devido aos seus modelos de gestão,
realizam analises gerenciais de custos que não seguem regras legais como, por
exemplo, o custo variável ou o custo baseado em atividades.
No custo variável, a empresa não utiliza a segregação entre custos diretos e indiretos,
mas realiza a separação entre gastos fixos e variáveis, não importando a sua
classificação como custos ou despesas. O objetivo desta metodologia é apurar a
margem de contribuição de cada produto ou serviço, permitindo a visualização de
quanto cada um gera para o pagamento dos gastos fixos da empresa e,
consequentemente, para a geração de seu lucro ou prejuízo.
Os custos indiretos orçamentados, uma vez que tenham passado pelas apropriações
ou metodologias gerenciais, são incorporados ao orçamento de produção, onde todos
os componentes são agrupados para gerar o custo orçamentado dos produtos ou
serviços.
Por fim, nesta etapa do processo, são disponibilizadas previsões de contas a pagar ou
fornecedores referentes às futuras aquisições, as quais irão compor o orçamento do
Balanço Patrimonial.
Controlo Orçamental
Sistema de controlo orçamental
A gestão orçamental de uma empresa pode ser vista igualmente como uma
ferramenta de gestão. Os orçamentos deverão sempre ser flexíveis. Ou seja, apesar de
em determinado momento construirmos o planeamento orçamental para a empresa,
não quer dizer que este documento se mantenha “estático”, não considerando
eventos extraordinários (sejam eles positivos ou negativos).
Vendas;
Preço das matérias-primas;
Desvio de eficiência;
entre muitos outros indicadores……
BIBLIOGRAFIA
www.rcrcontabilidade.pt