Direito Paola

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APLICAÇÃO DA LEI NO TEMPO E NO ESPAÇO

COMPETENCIA LEGISLATIVA

18-APLICAÇÃO DA LEI

18.1 A aplicação da lei é uma operação logicamente posterior a interpretação e a


integração ,embora ,com frequência se encontre ligada de forma intima a uma ou a outra.

18.2 A aplicação da lei a uma situação de facto concreta é uma matéria complexa ,cujo pleno
entendimento supõe que tratadas algumas questões fundamentais. Destas ressaltam as que
respeitam à delimitação do horizente temporal e espacial da lei. Perceber como a lei é aplicada
supõe que saiba quando e onde é que ela pode ser aplicável.

COMPETENCIA LEGISLATIVA

1.Começaremos por salientar que ,no sistema constitucional português ,a Assembleia da


República é o órgão por excelência dotado de competência normativa. Compete-lhe com
exclusividade, o poder de legislar sobre matéria constitucional ( Constituicao,artigo 164. ) e
quanto a todos outros sectores da actividade legislativa goza de uma competência normativa
genérica, já que nos termos do artigo 164.d) da Constituição, lhe compete fazer leis sobre todas
as matérias , com a única limitação das reservadas ao Governo.

A competência normativa de Assembleia da República varia segundo as matérias a que respeita.


Quanto a matéria constitucional a sua competência é não só exclusiva, como já vimos, mas
também insusceptível de toda a delegação. Além de autorizar ou fazer as leis ao governo a
feitura de decretos-leis nas matérias que pertencem a sua competência reservada, ainda a
Assembleia da Republica intervem na criação de normas jurídicas, mediante ratificação dos
decretos-leis expedidos pelo Governo quer durante o período de funcionamento efectivo da
Assembleia quer fora dele, quamdo tal ratificação seja requerida pelos Deputados nos termos em
que tal lhes é permitido pela Constituição (artigo 172.).

2. O Governo goza de uma dupla qualidade- por um lado , funciona como órgão da soberania
(Constituição artigo 113) por outro lado , é também órgão (supremo) da função administrativa ,é
o órgão da condução da política geral do país e, ao mesmo tempo , órgão superior da
administração.

Dentro destes limites goza contudo de uma ampla competência normativa, a que se dá o nome
de poder regulamentar. Que pode definir-se como o poder de fazer os regulamentos
necessários à boa execução das leis (Constituição,artigo 202).
As regiões Autónomas dos Açores e da Madeira também possuem competências normativa,
restrita a matérias de interesses especifico para as regiões que não estejam reservadas a
competência propria dos órgãos de soberania (artigo 115. N 1 da Constituicao).

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