Gestão Tributária - Complementar

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Ministério da Educação – MEC

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES


Diretoria de Educação a Distância – DED
Universidade Aberta do Brasil – UAB
Programa Nacional de Formação em Administração Pública – PNAP
Especialização em Gestão Pública Municipal

MATERIAL COMPLEMENTAR
GESTÃO TRIBUTÁRIA

Luiz Antônio Abrantes


Marco Aurélio Marques Ferreira

2010
© 2010. Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Todos os direitos reservados.
A responsabilidade pelo conteúdo e imagens desta obra é do(s) respectivo(s) autor(es). O conteúdo desta obra foi licenciado temporária e
gratuitamente para utilização no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil, através da UFSC. O leitor se compromete a utilizar o
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expressa ou com intuito de lucro constitui crime contra a propriedade intelectual, com sanções previstas no Código Penal, artigo 184, Parágrafos
1º ao 3º, sem prejuízo das sanções cíveis cabíveis à espécie.
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Luiz Inácio Lula da Silva

MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Fernando Haddad

PRESIDENTE DA CAPES
Jorge Almeida Guimarães

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA


REITOR
Álvaro Toubes Prata
VICE-REITOR
Carlos Alberto Justo da Silva
CENTRO SÓCIO-ECONÔMICO
DIRETOR
Ricardo José de Araújo Oliveira
VICE-DIRETOR
Alexandre Marino Costa
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO
CHEFE DO DEPARTAMENTO
Gilberto de Oliveira Moritz
SUBCHEFE DO DEPARTAMENTO
Rogério da Silva Nunes
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Carlos Eduardo Bielschowsky
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
DIRETOR DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Celso José da Costa
COORDENAÇÃO GERAL DE ARTICULAÇÃO ACADÊMICA
Nara Maria Pimentel
COORDENAÇÃO GERAL DE SUPERVISÃO E FOMENTO
Grace Tavares Vieira
COORDENAÇÃO GERAL DE INFRAESTRUTURA DE POLOS
Francisco das Chagas Miranda Silva
COORDENAÇÃO GERAL DE POLÍTICAS DE INFORMAÇÃO
Adi Balbinot Junior
COMISSÃO DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO – PNAP
Alexandre Marino Costa
Claudinê Jordão de Carvalho
Eliane Moreira Sá de Souza
Marcos Tanure Sanabio
Maria Aparecida da Silva
Marina Isabel de Almeida
Oreste Preti
Tatiane Michelon
Teresa Cristina Janes Carneiro

METODOLOGIA PARA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA


Universidade Federal de Mato Grosso

COORDENAÇÃO TÉCNICA – DED


Soraya Matos de Vasconcelos
Tatiane Michelon
Tatiane Pacanaro Trinca

AUTORES DO CONTEÚDO
Luiz Antônio Abrantes
Marco Aurélio Marques Ferreira

EQUIPE DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS DIDÁTICOS CAD/UFSC


Coordenação do Projeto
Alexandre Marino Costa
Coordenação de Produção de Recursos Didáticos
Denise Aparecida Bunn
Supervisão de Produção de Recursos Didáticos
Érika Alessandra Salmeron Silva
Designer Instrucional
Andreza Regina Lopes da Silva
Denise Aparecida Bunn
Auxiliar Administrativo
Stephany Kaori Yoshida
Capa
Alexandre Noronha
Ilustração
Igor Baranenko
Adriano S. Reibnitz
Lívia Remor Pereira
Projeto Gráfico e Finalização
Annye Cristiny Tessaro
Editoração
Lívia Remor Pereira
Rita Castelan
Revisão Textual
Barbara da Silva Vieira
Claudia Leal Estevão Brites Ramos

Créditos da imagem da capa: extraída do banco de imagens Stock.xchng sob direitos livres para uso de imagem.
PREFÁCIO

Os dois principais desafios da atualidade na área


educacional do País são a qualificação dos professores que atuam
nas escolas de educação básica e a qualificação do quadro
funcional atuante na gestão do Estado brasileiro, nas várias
instâncias administrativas. O Ministério da Educação (ME) está
enfrentando o primeiro desafio com o do Plano Nacional de
Formação de Professores, que tem como objetivo qualificar mais
de 300.000 professores em exercício nas escolas de ensino
fundamental e médio, sendo metade desse esforço realizado pelo
Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). Em relação ao
segundo desafio, o MEC, por meio da UAB/CAPES, lança o
Programa Nacional de Formação em Administração Pública
(PNAP). Esse programa engloba um curso de bacharelado e três
especializações (Gestão Pública, Gestão Pública Municipal e
Gestão em Saúde) e visa colaborar com o esforço de qualificação
dos gestores públicos brasileiros, com especial atenção no
atendimento ao interior do País, por meio de Polos da UAB.
O PNAP é um programa com características especiais.
Em primeiro lugar, tal programa surgiu do esforço e da reflexão de
uma rede composta pela Escola Nacional de Administração Pública
(ENAP), pelo Ministério do Planejamento, pelo Ministério da Saúde,
pelo Conselho Federal de Administração, pela Secretaria de
Educação a Distância (SEED) e por mais de 20 instituições públicas
de ensino superior (IPES), vinculadas à UAB, que colaboraram na
elaboração do Projeto Político Pedagógico (PPP) dos cursos.
Em segundo lugar, este projeto será aplicado por todas as
instituições e pretende manter um padrão de qualidade em todo o
País, mas abrindo margem para que cada IPES, que ofertará os
cursos, possa incluir assuntos em atendimento às diversidades
econômicas e culturais de sua região.
Outro elemento importante é a construção coletiva do
material didático. A UAB colocará à disposição das IPES um
material didático mínimo de referência para todas as disciplinas
obrigatórias e para algumas optativas. Esse material está sendo
elaborado por profissionais experientes da área da Administração
Pública de mais de 30 diferentes instituições, com apoio de equipe
multidisciplinar. Por último, a produção coletiva antecipada dos
materiais didáticos libera o corpo docente das IPES para uma
dedicação maior ao processo de gestão acadêmica dos cursos;
uniformiza um elevado patamar de qualidade para o material
didático e garante o desenvolvimento ininterrupto dos cursos, sem
as paralisações que sempre comprometem o entusiasmo dos alunos.
Por tudo isso, estamos seguros de que mais um importante
passo em direção à democratização do ensino superior público e
de qualidade está sendo dado, desta vez contribuindo também para
a melhoria da gestão pública brasileira, compromisso deste governo.

Celso José da Costa


Diretor de Educação a Distância
Coordenador Nacional da UAB
CAPES-MEC
SUMÁRIO

Unidade 1 – A Legislação Tributária e os princípios constitucionais brasileiros

Respostas das Atividades de aprendizagem.................................................11

Unidade 2 – Obrigação e Legislação Tributária

Respostas das Atividades de aprendizagem.................................................17

Unidade 3 – Sistema Tributário Nacional

Respostas das Atividades de aprendizagem.................................................21

Unidade 4 – Gestão da receita e da despesa pública municipal

Respostas das Atividades de aprendizagem.................................................25


Gestão Tributária

8 Especialização em Gestão Pública Municipal


Unidade 1 – A Legislação Tributária e os princípios constitucionais brasileiros

UNIDADE 1
A LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA E OS
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
BRASILEIROS

Módulo Específico em Gestão Pública Municipal


9
Gestão Tributária

10 Especialização em Gestão Pública Municipal


Unidade 1 – A Legislação Tributária e os princípios constitucionais brasileiros

RESPOSTAS DAS ATIVIDADES


DE APRENDIZAGEM

1. No Brasil, a prática de cobrança dos tributos teve início a partir da


exploração do pau-brasil, no século XVI. O primeiro tributo, deno-
minado quinto do pau-brasil, era integralmente destinado à Coroa
portuguesa e incidia sobre a própria mercadoria produzida.
O processo de colonização gerou novas obrigações tributárias im-
postas, principalmente, aos donatários das Capitanias Hereditárias,
e as exigências de pagamento de tributos aumentaram significativa-
mente, sendo cobrados também sobre especiarias e drogas e os re-
lativos aos direitos alfandegários sobre importação e exportação.
O Governo português observou que o sistema de capitanias não
apresentava um retorno econômico desejável. Assim, centrali-
zou a administração por meio do Governo-Geral. Neste, manteve
os princípios tributários anteriores, mas propôs novas formas de
receitas tributárias à Coroa, como o subsídio literário; subsídios
do açúcar e algodão; e impostos sobre o ouro. Nessa mesma épo-
ca, os portos do Brasil foram abertos às nações aliadas de Portu-
gal, e, como consequência, foram criados o Banco do Brasil e o
Tesouro Nacional.
Apesar desses esforços a gestão dos recursos arrecadados pela
Coroa portuguesa continuava ineficiente e não suportava as des-
pesas da Metrópole, mesmo com a cobrança duplicada de alguns
tributos, realizada sob nomenclaturas diferenciadas.

Módulo Específico em Gestão Pública Municipal


11
Gestão Tributária

Com a proclamação da independência foi demarcado o rompi-


mento das relações entre Brasil e Portugal, visando um sistema
tributário mais justo. Entretanto, o País herdou do período colo-
nial uma precária estrutura tributária. E, embora a receita arreca-
dada pela cobrança dos tributos tivesse passado a ficar no País, a
forma de cobrança e a arquitetura tributária tinham sofrido pou-
cas transformações.
Após a promulgação da República, em 1889, algumas decisões ad-
ministrativas foram paulatinamente introduzidas. Em 1922, por
meio do artigo 31 da Lei n. 4.625, foi instituído no Brasil o imposto
geral sobre a renda, e a Constituição de 1934, que promoveu no-
tórias modificações na estrutura tributária e nas práticas admi-
nistrativas do País, ressalvou a importância dos tributos nos três
âmbitos da esfera Federal.
Em seguida, surgiram as Constituições que delimitaram o Siste-
ma Tributário Nacional, mais concreto e definido e disposto em
acordo aos princípios da Constituição Federal de 1988 (CF/88).
Os principais marcos da história da tributação no País são: a ex-
ploração do pau-brasil; a exploração da colônia portuguesa; a vin-
da da família real para o Brasil; o processo de independência e
proclamação da República; os governos militares; e a Constitui-
ção Federal de 1988.
2. A constituição impõe como limite ao poder de tributar que so-
mente a lei é capaz de exigir ou aumentar tributos (artigo 150 da
CF/88). Além disso, a CF/88 designa em seu artigo 146 que a lei
complementar irá dispor sobre as questões de ordem tributária e
que por ordem se estabelece na lei 5172/66 do Código Tributário
Nacional. Este, por sua vez, determina que a Legislação Tributária
compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais,
os decretos e as normas complementares que versem, no todo
ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinen-
tes (artigo 96 do Código Tributário Nacional).

12 Especialização em Gestão Pública Municipal


Unidade 1 – A Legislação Tributária e os princípios constitucionais brasileiros

3. A emenda constitucional federal pode disciplinar assuntos tribu-


tários, pois está em posição hierárquica superior às leis comple-
mentares possuindo status de norma constitucional, com a res-
salva de que essa emenda constitucional não fira as cláusulas
pétreas previstas no artigo 60, § 4º da Constituição Federal de 1988.
4. Caso haja a competência exclusiva do município, pode haver con-
trariedade à lei complementar estadual, desde que esta infrinja a
competência constitucional do município ou que a assembleia
legislativa opte por essa revogação.

Módulo Específico em Gestão Pública Municipal


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UNIDADE 2
OBRIGAÇÃO E LEGISLAÇÃO
TRIBUTÁRIA
Gestão Tributária

16 Especialização em Gestão Pública Municipal


Unidade 2 – Definições e espécies tributárias

RESPOSTAS DAS ATIVIDADES


DE APRENDIZAGEM

1. A relação jurídica tributária tem um sujeito ativo credor (Estado) vin-


culado a um sujeito passivo (devedor) por meio de um objeto, que é
sempre uma prestação. Esta pode ser uma obrigação de dar (princi-
pal) ou de fazer ou não fazer (acessória). O credor exige a prestação
em virtude de lei, e ao devedor está a obrigação à prestação.
2. A obrigação tributária permite exigir de outra (devedora) uma
prestação consistente em entrega de alguma coisa, ou em prati-
car certo ato, ou, ainda, em abster-se de certo ato ou fato, sob
pena de sanção. Somente a lei, em sentido estrito da obrigação
tributária, pode eleger certos fatos econômicos, aptos a suportar
a imposição tributária como veículo de incidência tributária.
3. O vínculo entre o sujeito passivo e o sujeito ativo decorre da lei.
Esta estabelece uma hipótese de incidência e, quando ocorre no
mundo real o fato descrito abstratamente na norma, ou seja, ocor-
reu o fato gerador da obrigação tributária.

Módulo Específico em Gestão Pública Municipal


17
UNIDADE 3
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Gestão Tributária

20 Especialização em Gestão Pública Municipal


Unidade 3 – Sistema Tributário Nacional

RESPOSTAS DAS ATIVIDADES


DE APRENDIZAGEM

1. Sucintamente podemos definir Sistema Tributário Nacional como


o conjunto formado pelos tributos instituídos em um país ou re-
gião autônoma e os princípios e normas que o regem.
As principais espécies tributárias que o compõem são: os impos-
tos, as taxas, as contribuições de melhoria, as contribuições es-
peciais e os empréstimos compulsórios.

2. Os impostos, conforme define o artigo 16 do Código Tributário


Nacional é um tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma
situação independente de qualquer atividade estatal específica,
relativa ao contribuinte.
Desta maneira, para exigir o pagamento de imposto por certo in-
divíduo, ou empresa não é preciso que o Estado lhe preste um
serviço determinado ou lhe disponibilize o bem.
Quando se considera as bases de incidência ou os fatos gerados
dos impostos podem-se definir três formas:

 Patrimônio: tributado por impostos diretos, por exem-


plo, o IPTU, o IPVA e o ITR.

 Renda: tributada por impostos diretos, cuja base de cál-


culo é constituída em fluxos anuais de rendimentos.

 Consumo: a compra e a venda de mercadorias e serviços


constituem o fato dominante, variando apenas o mo-

Módulo Específico em Gestão Pública Municipal


21
Gestão Tributária

mento em que o imposto é cobrado e a base de cálculo


da operação.

3. O artigo 148 da Constituição Federal de 1988 define que poderão


serem instituídos empréstimos compulsórios quando:

se destinarem ao atendimento de despesas extraordi-


nárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra
externa ou sua iminência; e

no caso de investimento público de caráter urgente e


de relevante interesse nacional.

O referido artigo ressalva que os recursos captados via emprésti-


mos compulsórios somente serão aplicados às despesas que
fundamentarem sua instituição.

22 Especialização em Gestão Pública Municipal


Unidade 3 – Sistema Tributário Nacional

UNIDADE 4
GESTÃO DA RECEITA E DA
DESPESA PÚBLICA MUNICIPAL

Módulo Específico em Gestão Pública Municipal


23
Gestão Tributária

24 Especialização em Gestão Pública Municipal


Unidade 4 – Gestão da receita e da despesa pública municipal

RESPOSTAS DAS ATIVIDADES


DE APRENDIZAGEM

1. Valor do imóvel – R$ 25.000,00


Percentual de valorização da obra pública – 8% do valor do imóvel

Assim:
8% de 25.000,00 = R$ 2.000,00
Base de cálculo da contribuição de melhoria – R$ 2.000,00
Alíquota de 12% = 2.000,00 x 12% =
Valor total a pagar de contribuição de melhoria = R$ 240,00

2. Arrecadação IR + Arrecadação IPI = 500.000,00 + 800.000,00 =


1.300.00,00

FPM = 1.300.000,00 x 22,5% = R$ 292.500,00


FPM para Capitais = 292.500,00 x 10% = R$ 29.250,00
FPM para os demais municípios não capitais = 292.500,00 x 90% =
R$ 263.250,00

Módulo Específico em Gestão Pública Municipal


25
Gestão Tributária

Municípios capitais – A, B, C.

FATOR INVERSO DA RENDA PRODUTO DOS


MUNICÍPIOS POPULAÇÃO PER CAPITA COEFICIENTES REPASSE

A 2 0,6 1,2 R$ 10.968,75

B 2 0,4 0,8 R$ 7.312,50

C 2 0,6 1,2 R$ 10.968,75

Total 6 1,6 3,2 R$ 29.250,00

Fator população:

Município A = Pop. do município A / População total das capitais


nacionais
A = 230.000 / 12.000.000 = 1,92%
Coeficiente da tabela do fator população = 2

Município B = Pop. do município B / População total das capitais


nacionais
B = 122.524 / 12.000.000 = 1,02%
Coeficiente da tabela do fator população = 2

Município C = Pop. do município C / População total das capitais


nacionais
C =61.504 / 25.400.000 = 0,51%
Coeficiente da tabela do fator população = 2
Inverso da renda per capita

Município A
Renda per capita nacional – 3.500,00 equivale a 100%
Renda per capita do A – 2.000,00 equivale a X
Então x = 0,0057
Coeficiente da tabela do inverso da renda = 0,6

26 Especialização em Gestão Pública Municipal


Unidade 4 – Gestão da receita e da despesa pública municipal

Município B
Renda per capita nacional – 3.500,00 equivale a 100%
Renda per capita do B – 1.200,00 equivale a X
Então x = 0,0034
Coeficiente da tabela do inverso da renda = 0,4

Município C
Renda per capita nacional – 3.500,00 equivale a 100%
Renda per capita do C – 2.200,00 equivale a X
Então x = 0,0063
Coeficiente da tabela do inverso da renda = 0,4

Apuração do valor a ser repassado do FPM a cada município


Município A = 1,2 / 3,2 x 29.250,00 = R$ 10.968,75
Município B = 0,8 / 3,2 x 29.250,00 = R$ 7.312,50
Município C = 1,2 / 3,2 x 29.250,00 = R$ 10.968,75

Cálculo do FPM dos municípios não capitais

FPM a ser repassado = R$ 263.250,00

MUNICÍPIOS POPULAÇÃO COEFICIENTES REPASSE

C 218.000 1,2 175.500,00

D 5.000 0,6 87.750,00

Total 23.000 1,8 263.250,00

Os coeficientes do fator população são obtidos da tabela de cate-


goria por número de habitantes.

Módulo Específico em Gestão Pública Municipal


27
Gestão Tributária

Repasse FPM não capitais:


1,2 / 1,8 x 263.250,00 = R$ 175.500,00
0,6 / 1,8 x 263.250,00 = R$ 87.750,00

3. As condicionalidades são os compromissos nas áreas de Educação,


Saúde e Assistência Social assumidos pelas famílias e que preci-
sam ser cumpridos para que elas continuem a receber o benefício
do Programa Bolsa Família.
Na área de Educação, as famílias devem atender a frequência es-
colar mínima de 85% para crianças e adolescentes entre 6 e
15 anos e mínima de 75% para adolescentes entre 16 e 17 anos.
Na área de Saúde, as famílias atendidas pelo Programa Bolsa Fa-
mília devem manter o acompanhamento do calendário vacinal e
do crescimento e desenvolvimento para crianças menores de
7 anos; o pré-natal das gestantes e o acompanhamento das
nutrizes (complementos alimentares das gestantes) na faixa
etária entre 14 a 44 anos.
Na área de Assistência Social, as famílias devem inserir a criança
ou adolescente na sociedade, comprovados por meio de
frequência mínima de 85% relativos aos serviços socioeducativos
e a retirada do trabalho infantil.
Vale ressaltarmos que o objetivo das condicionalidades não é o
de punir as famílias, mas responsabilizar de forma conjunta os
beneficiários e o Poder Público, este deve identificar os motivos
do não cumprimento das condicionalidades e implementar polí-
ticas públicas de acompanhamento para essas famílias.

4. Sequência correta, de cima para baixo: A – B – C – D.


5. B

28 Especialização em Gestão Pública Municipal

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