Resumo TUTORIA UC4

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MEDICINA UNIT IX - 01/03/2019 // JULIANA DIEGUES // 2° PERÍODO

TUTORIA: REVISÃO UC4

Necessidades metabólicas
➔ Macronutrientes- moléculas de grande extensão que ajudam a fornecer energia, função
estrutural e reguladora.
● Água
● Carboidratos:
❏ Monossacarídeos- moléculas de 3 a 7 carbonos, hidrossolúveis.
(Glicose, Galactose e Lactose)
❏ Oligossacarídeos- 2 ou mais monossacarídeos unidos por ligações
glicosídicas que ocorrem por desidratação.
❏ Polissacarídeos- 20 monossacarídeos (amido, glicogênio- armazenado
no fígado- ác. hialurônico, celulose e quitina).
❏ Composto por C, H e O.
● Proteínas: São definidas como um polímero ou macromolécula formada pelo
conjunto de aminoácidos.
● Lipídios:
❏ Podem ser saturados (gorduras) ou insaturados (óleos- gordura trans,
óleo hidrogenado).
❏ União de um álcool com ácidos graxos.
❏ Classificam-se em:
➢ Cerídeos
➢ Esteróides (colesterol)- controla a fluidez da membrana plasmática.
➢ Triglicerídeos
❏ Realizam reações importantes como esterificação e a B-oxidação
(libera ATP e atua no ciclo de Krebs).
❏ São insolúveis em água.

➔ Micronutrientes- nutrientes que facilitam as reações químicas do corpo.


● Necessários em pequena quantidade.
● Em grande quantidade pode causar intoxicação.
● Englobam:
❏ Vitaminas- Classificam-se em hidrossolúveis (atuam como enzimas-
vit. C e complexo B) e lipossolúveis (Vit. K,E,D,A)
❏ Minerais- atuam como cofatores.

➔ Processos metabólicos:
● Catabolismo- processo convergente que quebra/oxida moléculas para obter
energia produzindo pequenas moléculas para uso posterior.
❏ Processo exergônico, ou seja, libera ATP.
❏ Exemplo- quebra de glicose ou gordura para gerar energia.

❖ Respiração celular: quebra de alimentos utilizando O2.


★ Etapa anaeróbia-
➢ Glicólise que ocorre no citosol, quebra parcial da glicose-6-
fosfato, produzindo 2x ác. pirúvico e libera 2ATP e 2
NADH + H+.
★ Etapa aeróbia-
➢ Formação de acetil e ciclo de Krebs que ocorre na matriz
mitocondrial. Libera CO2 e forma NADH + H+, FADH2 e
2 ATP. Esses vão para a cadeia respiratória.
➢ A formação de acetil e ciclo de krebs utiliza água e ác.
pirúvico que vão ser oxidados para formar acetil-CoA, o
qual será degradado no ciclo de krebs.
➢ Cadeia respiratória é uma cadeia transportadora de elétrons
que ocorre nas cristas mitocondriais. Possui bombas de
prótons e possui maior liberação de energia a partir da
fosforilação oxidativa (oxida moléculas intermediárias).
❏ Fermentação: quebra de alimentos sem utilizar O2.
➢ Formar compostos orgânicos ao final, como etanol (fermentação
alcoólica) e ácido lático (fermentação lática- ocorre nas células
do músculo estriado e a falta de oxigenação causa cãibra;
realizada por bactérias,leveduras e protozoários para produzir
coalhada, queijos, iogurtes, leite fermentado).
➢ Produz 2 ATP
➢ Possui duas fases: glicólise e formação de ácidos láticos.
● Anabolismo- processo divergente de construção/redução de moléculas para
obter reserva energética como glicogênio no fígado ou gordura nos adipócitos.
❏ Processo endergônico, ou seja, há consumo de ATP.
➔ Transtornos alimentares:
● Bulimia- regurgitação de alimentos após uma compulsão alimentar.
● Anorexia- distúrbio de imagem, não alimentar-se.
● Vigorexia- obsessão pelo corpo perfeito.
● Ortorexia- preocupação demasiada com o que se come.
● Compulsão alimentar- ingerir grandes quantidades de comida.
● Síndrome de pica ou aliotrofagia-ingerir substâncias não comestíveis.

➔ Ciclo do ácido cítrico ou Ciclo de Krebs:


1. Piruvato libera 1 CO2 e recebe a coenzima A, formando Acetil-CoA. A enzima
atuante é a piruvato desidrogenase. Isso ocorre para que o piruvato consiga entrar na
mitocôndria.
2. Acetil-CoA libera a coenzima A e se une ao oxalacetato, se transformando em citrato.
A enzima atuante é a citratosintase.
3. O citrato se torna isocitrato por ação da enzima aconitase.
4. O isocitrato libera 1 CO2 e forma 1 NADH, se transformando em alfa-cetoglutarato,
por ação da enzima isocitrato desidrogenase.
5. O alfa-cetoglutarato libera 1 CO2 e forma 1 NADH, além disso, recebe a coenzima A
e forma o succinil-CoA. A enzima atuante é o complexo de alfa-cetoglutarato
desidrogenase.
6. O succinil-CoA vai auxiliar na formação de um GTP=ATP e se transforma em
Succinato. A enzima atuante é a succinil-CoA tiocinase.
7. O succinato forma 1 FADH2 e se transforma em fumarato por meio da ação da enzima
succinato desidrogenase.
8. O fumarato se transforma em malato ao receber 1 H2O. A enzima atuante é a fumarato
hidratase ou fumarase.
9. O malato forma 1 NADH e forma oxalacetato para reiniciar o ciclo de Krebs. A
enzima atuante é a malato desidrogenase.
SALDO do Ciclo do Ác. Cítrico: 4 NADH; 1 FADH2; 1ATP (x2) = 8 NADH ; 2 FADH2 ; 2
ATP.
Obs.: Se não houver O2 não poderá ocorrer descarboxilação uma vez que os carbonos são
liberados em forma de CO2.

➔ Cadeia respiratória:
1. Captura os elétrons dos NADH e FADH2 produzidos pela glicólise e Ciclo do ácido
cítrico. (2é)
2. Esses elétrons são atraídos pelo aceptor final de elétrons, o O2.
3. A ubiquinona é uma coenzima que auxilia os elétrons para que eles passem pelos
citocromos.
4. Enquanto os elétrons passam pelos citocromos, há uma bomba de prótons que coloca
os H+ para fora da mitocôndria, tornando o exterior da célula mais positivo que o
interior.
5. Então, a carga negativa do interior da mitocôndria vai atrair os hidrogênios, fazendo
com que eles passem pela ATP sintetase, ela gire, e haja a formação de ATP.
6. Há formação de água a partir dos hidrogênios liberados pelo NADH.

SALDO DA RESPIRAÇÃO CELULAR:


10 NADH x 3 ATP= 30 ATP
2 FADH2 x 2 ATP= 4 ATP
Ciclo de krebs= 2 ATP
Glicólise= 2 ATP
--------------------------------------------
TOTAL= 38 ATP OU 36 ATP.
CARBOIDRATOS
➔ Possui vias:
● Catabólicas:
➢ Glicólise aeróbia:
❏ É uma reação irreversível que ocorre no citosol da célula.
❏ Quebra parcial da glicose* com auxílio das GLUTs**
❏ É a única fonte de energia para os eritrócitos, medula renal, cérebro e
esperma.
❏ Saldo de 2 ATP e 2 NADH + H
*A glicose é o açúcar mais metabolizado do corpo e tem funções como sintetizar
polissacarídeos complexos, ser armazenado como reserva energética e é oxidada a compostos
de 3 átomos de “C” (piruvato), fornecendo ATP e intermediários metabólicos. Além disso são
oxidadas pelas vias pentose-fosfato.
**GLUTs- sistema de transporte por difusão facilitada que a glicose utiliza para entrar e sair
da célula, independente de Na+. Existem 14 GLUTs (transportadores).
● GLUT-1 é abundante em eritrócitos e no encéfalo.
● GLUT-2 atua no fígado, rins, e pâncreas (células B).
● GLUT-3 é o principal atuante nos neurônios.
● GLUT-4 é abundante no tecido adiposo e músculo esquelético e cardíaco.
(DEPENDENTE DE INSULINA).

❖ Etapas da glicólise aeróbia:


1. Glicose -> glicose-6-fosfato (enzima hexocinase IV ou glicocinase- fígado)
-> Quando tem muita glicose-6-fosfato a hexocinase é inibida
2. Glicose-6-fosfato (fosfoglicoisomerase) -> frutose-6-fosfato
3. frutose-6-fosfato (fosfofrutoquinase1 - PFK 1) -> frutose-1,6-bifosfato
4. frutose-1,6-bifosfato (aldolase)-> diidroxiacetona fosfato e gliceraldeído-3-fosfato
5. diidroxiacetona fosfato (fosfotrioseisomerase).
6. 2x gliceraldeído-3-fosfato (gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase) -> 1,3-bisfosfato
glicerato. Cada um recebe um Pi e forma um NADH ( saldo de 2 NADH).
7. 1,3-bifosfato glicerato (fosfoglicerato quinase) -> 3-fosfoglicerato. Haverá a formação
de 1 ATP para cada molécula de 1,3-bifosfato glicerato. (Saldo de 2 ATP).
8. 3-fosfoglicerato (fosfoglicerato mutase) 2 fosfoglicerato
9. 2-fosfoglicerato (enolase) fosfoenolpiruvato. Há uma saída de água.
10. fosfoenolpiruvato (piruvato quinase/cinase-PK) PIRUVATO
OBS.: As enzimas hexocinase, PFK1 e piruvato quinase realizam reações irreversíveis.
❖ Regulação da via glicolítica:
1. Regulação negativa: quando há muito ATP a atividade da PFK1 diminui.
2. Regulação positiva: quando há muita frutose-2,6-bifosfato, produzida pela conversão
da frutose-6-fosfato pela PFK2, a atividade da PFK1 aumenta.
➔ Nesse caso, independentemente do nível de glicose no sangue, os níveis de glucagon
aumentam em antecipação ao aumento na utilização de glicose. Então, os níveis de
insulina são reduzidos.
➔ AUSÊNCIA DE INSULINA (DIABÉTICO): Causa deficiência na enzima
glicocinase hepática. Isso contribui para a incapacidade do paciente em diminuir
eficientemente os níveis de glicose no sangue.

➢ Glicólise anaeróbia:
❏ É conhecida também como fermentação lática.
❏ É a principal via de energia para os eritrócitos, medula renal,
testículos, leucócitos, córnea dos olhos e cristalino.
❏ Quando a produção de NADH (pela gliceraldeído-3-desidrogenase e
pelo ciclo do ácido cítrico) excede a quantidade oxidativa da cadeia
respiratória, isso resulta no aumento da razão NADH/NAD+,
favorecendo a
❏ Ou seja, quando há um acúmulo de NADH, a cadeia respiratória não
consegue mais oxidar e por isso inicia o processo da glicólise
anaeróbia, ou seja, redução piruvato-lactato.
❏ Então, o lactato produzido se acumula no músculo, diminuindo o ph
intracelular, podendo levar a cãibras (desequilíbrio na concentração
de eletrólitos).
❏ Muito desse lactato se difunde para a corrente sanguínea para entrar
no fígado e produzir glicose (gliconeogênese).
❖ Etapas da glicólise anaeróbia:
1. Fermentação lática: Piruvato -> Lactato (lactato desidrogenase). Recebe elétrons do
NADH, liberando 2 NAD+.
2. Fermentação alcoólica: piruvato -> acetaldeído (piruvato descarboxilase) -> etanol
(álcool desidrogenase). Essa última etapa utiliza elétrons de um NADH, liberando
NAD+).
➢ Glicogenólise:
❏ É a quebra de glicogênio no fígado e músculo liberando glicose.
❏ Caso seja quebrado no músculo, ele utilizará a glicose-6-fosfato para
a própria obtenção de energia, se for no fígado, haverá a glicólise
aeróbia que distribui energia para outros órgãos.
❏ É estimulada pelo glucagon e inibida pela insulina.
❖ Etapas da glicogenólise:
1. Glicogênio -> glicose-1-fosfato (glicogênio fosfatase). Um Pi se liga a glicose e causa
o rompimento que liga a glicose às demais moléculas de glicose do glicogênio.
2. Glicose-1-fosfato -> glicose-6-fosfato (fosfoglicomutase).
3. *Glicose-6-fosfato -> fígado -> REL (glicose-6-fosfato-translocase) -> Glicose
(glicose-6-fosfatase). Os hepatócitos liberam as moléculas de glicose produzidas a
partir do glicogênio até que a via gliconeogênica esteja, ativamente, produzindo
glicose. No músculo, não há a enzima glicose-6-fosfatase, então a glicose-6-fosfato
entra na via glicolítica anaeróbia para produzir energia para os próprios músculos.
OBS: Quando há ramificações, duas enzimas atuam na organização da molécula para que ela
seja quebrada corretamente, a glicosidase quebra as ligações das ramificações e a
glicotransferase transfere-as para a cadeia principal.
* A glicose-6-fosfato chega ao REL por auxílio da enzima glicose-6-fosfato-transferase e
entra nele por meio da proteína T1, então ocorre a desfosforilação e a proteína T2 permite que
o P saia do REL. A glicose sai do REL pela proteína T3. Todo esse processo é estabilizado
pela proteína estabilizadora da reação e é catalisado pela enzima glicose-6-fosfatase.
● Anabólicas:
➢ Glicogênese:
❏ Transforma glicose em glicogênio no fígado e músculos.
❏ Ativada pelo hormônio insulina.
❏ O glicogênio é uma molécula ramificada semelhante à uma árvore.
❏ Atua no jejum noturno e entre refeições.
❖ Etapas da glicogênese:
1. Glicose-6-fosfato -> glicose-1-fosfato (fosfoglicomutase)
2. UTP -> UDP + P (UDP-glicose-pirofosforilase).
3. Glicose-1-fosfato -> UDP-glicose (UDP-glicose-pirofosforilase)
4. UDP-glicose -> Glicose. A UDP sai da molécula.
5. Glicose + glicogênio -> Glicogênio (glicogênio sintetase).*
6. Formação das ramificações por meio da ação da enzima ramificadora (glicosil-alfa-
4,6-transferase). Isso deixa a molécula mais solúvel e torna a síntese e degradação
mais rápida.
❏ Regulação:
➔ Estimulada quando há muita glicose no sangue.
➔ A glicogênio-sintase é ativada, alostericamente, pela alta
concentração de glicose-6-fosfato no estado alimentado.
➔ A glicogênio fosforilase é inibida alostericamente pela glicose-6-
fosfato.
➔ Insulina alta.
➔ Muito ATP na célula.
*Algumas glicoses se unem a uma proteína chamada glicogenina para que a glicogênio
sintetase comece a agir. Ou seja, a glicogenina atua como um primer (facilitador).
➢ Gliconeogênese:
❏ Tem o objetivo de produzir glicose a partir de outras moléculas que
não sejam carboidratos. (aminoácidos, lactato e glicerol -exceto os
AA lisina e leucina).
❏ Atua no fígado e nos rins.
❏ Ativada pelo glucagon
❏ Não contribui para o metabolismo energético do cérebro, eritrócitos,
leucócitos, medula renal, retina e mucosa intestinal (exclusivamente
via glicolítica).
❏ Atua no jejum prolongado.
❖ Etapas da gliconeogênese:
1. Alanina (AA) -> Piruvato (alanina aminotransferase- ALT/GTP fígado)
2. Piruvato -> lactato (lactato desidrogenase-fígado)
3. Piruvato, no citosol, entra na mitocôndria por auxílio da enzima piruvato translocase.
4. Piruvato (mitocôndria) -> Oxalacetato (piruvato carboxilase- ligação ao CO2 e
atuação da biotina-cofator, vit. B8).
5. Oxalacetato -> malato ) aspartato -> oxalacetato (PEPCK) - ciclo de krebs;
OU
5. Oxalacetato (usa GTP e libera CO2 ) -> fosfoenolpiruvato carboxiquinase (PEPCK).
6. Fosfoenolpiruvato -> 2-fosfoglicerato -> 3 fosfoglicerato -> 1,3-bifosfoglicerato (usa
ATP) -> gliceraldeído-3-fosfato.
OBS.: O Fosfoenolpiruvato pode desviar para a glicólise e formar piruvato (piruvato quinase).
*A oxidação de lipídios resulta em glicerol e ácido graxo.
7.O glicerol usa ATP para se transformar em glicerol-3-fosfato (glicerol quinase) e então
forma diidroxiacetona-fosfato (glicerol-3-fosfato-desidrogenase.
8. Formação de frutose-1,6-bifosfato a partir da união do gliceraldeído-3-fosfato e da
diidroxiacetona-fosfato. (fosfofrutoquinase).
9. frutose-1-6-bifosfato -> frutose-6-fosfato (frutose-1,6-bifosfatase). Sai um Pi sem
produzir ATP.
OBS.: A frutose-6-fosfato pode sofrer um desvio e participar da glicólise, se transformando
novamente em frutose-1,6-bifosfato pela ação da PFK 1.
10. Frutose-6-fosfato -> glicose-6-fosfato (fosfoglicoisomerase).
11. Glicose-6-fosfato -> Glicose (glicose-6-fosfatase)
OBS.: A glicose produzida pode desviar para a via glicolítica, se transformando em glicose-6-
fosfato novamente por causa da enzima hexocinase.
➢ Via das pentoses:
❏ Via alternativa para oxidação da glicose-6-fosfato.
❏ Não gera ATP, mas sim NADPH e Ribose-5-fosfato.
❏ Acontece quando há um acúmulo muito grande de glicose-6-fosfato
ou na formação de ácidos graxos que consomem muito NADPH.
❏ Células em divisão constante como a da medula óssea, pele e o
epitélio intestinal necessita de muita ribose-5-fosfato para duplicar o
seu DNA.
❏ A síntese de ácidos graxos ocorre no fígado, tecido adiposo e
glândulas mamárias, utilizando muito NADPH.
❏ A síntese de colesterol e hormônios esteróides ocorrem no fígado,
glândulas adrenais e gônadas.
❏ Nos eritrócitos, célula da córnea e cristalino- minimizam o efeito
oxidativo do oxigênio.
❏ Células que se dividem rapidamente- medula óssea, tumores.
➔ FASE OXIDATIVA:
● Glicose-6-fosfato -> 6-fosfoglicono-lactona (glicose-6-desidrogenase; G6PD*)
Formação de 1 NADPH.
*A falta da G6PD causa anemia hemolítica porque a via das pentoses fosfatos geram ATP
para os eritrócitos, que não possuem mitocôndria.
● 6-fosfoglicono-lactona -> 6-fosfogliconato (lactonase)
● 6-fosfogliconato -> cetopentose ribulose-5-fosfato (6PGD). Formação de 1
NADPH e saída de 1 CO2.
Em alguns tecidos a via das pentoses termina nessa fase oxidativa com a formação de
NADPH, para uso na oxidação de ácidos graxos, e ribose fosfato, para síntese de
nucleotídeos.
➔ FASE NÃO OXIDATIVA:
● Cetopentose ribulose-5-fosfato -> xilulose-5-fosfato (epimerase); ou cetopentose
ribulose-5-fosfato -> ribose-5-fosfato (isomerase).
● Xilulose-5-fosfato -> sedoheptulose-7-fosfato (transcetolase).
● Ribose-5-fosfato -> gliceraldeído-3-fosfato (transcetolase).
● sedoheptulose-7-fosfato -> frutose-6-fosfato (transaldolase)
● gliceraldeído-3-fosfato -> eritrose-4-fosfato (transaldolase)
● eritrose-4-fosfato -> frutose-6-fosfato (transcetolase)
● Xilulose-5-fosfato -> gliceraldeído-3-fosfato (transcetolase).
★ REGULAÇÃO:
➔ A enzima glicose-6-fosfato desidrogenase é inibida quando a relação
NADPH/NAD+ está alta.
➔ A enzima glicose-6-fosfato desidrogenase é ativada quando a relação
NADPH/NAD+ está baixa.
!O excesso da via pentose fosfato causa acúmulo de ácido úrico.!

INSULINA: Favorece a glicólise e na glicogênese, ou seja, está alta nesses estágios. A


adrenalina/epinefrina inibe a insulina.É antagônica ao glucagon.
GLUCAGON: Favorece a glicogenólise e a gliconeogênese. A epinefrina ou adrenalina
estimula o seu aumento. É antagônico à insulina.
CORTISOL: É o hormônio do estresse, é hiperglicemiante.
➔ JEJUM: Glucagon alto; insulina baixa; paciente está fazendo glicogenólise em jejum
com mais de 12h; em jejum de mais 24h o paciente inicia a gliconeogênese. A
glicólise é inibida por causa da diminuição de frutose-2,6-bifosfato que
consequentemente diminui a PFK 1.
➔ ESTADO ALIMENTADO/ABSORTIVO: Glucagon baixo; insulina alta; paciente
está fazendo glicólise e depois de consumir a energia necessária inicia a glicogênese.
O aumento de frutose-2,6-bifosfato aumenta a PFK 1.
➔ ESTRESSE, TRAUMA OU EXERCÍCIO INTENSO: epinefrina alta; insulina
baixa; glucagon alto; glicogenólise e gliconeogênese é estimulada.
➔ ANEMIA HEMOLÍTICA: A mutação do gene da PK no DNA causa uma alteração
na estrutura primária da proteína, causando uma alteração do dobramento que gera
uma deficiência de piruvato-cinase. Não realizará o piruvato na glicólise e
consequentemente não há produção de energia. Os eritrócitos só recebem energia por
meio da glicólise anaeróbia.
➔ DIABÉTICO DESCOMPENSADO: insulina baixa; glucagon alto; gliconeogênese e
glicogenólise estimuladas;

PROTEÍNAS
➔ São definidas como um polímero ou macromolécula formada pelo conjunto de
aminoácidos.
➔ Os aminoácidos atuam na síntese proteica, produção de cofatores, neurotransmissores
e precursores do ciclo de krebs.
➔ As proteínas e os aminoácidos não são armazenados no corpo, mas sim absorvidos e
excretados.
➔ Aminoácidos são formados por um grupo amina, um grupo carboxila e um radical.
➔ Aminoácidos classificam-se quanto à(ao):
❏ Necessidade:
● Essenciais- precisam ser ingeridos pela alimentação porque o corpo não
produz. Fenilalanina, Leucina, Isoleucina e Valina, por exemplo.
● Não essenciais- produzidos pelo corpo. Alanina, Aspartato e Serina, por
exemplo.
❏ O que se forma:
● Cetogênico: formam corpos cetônicos-> Lisina e leucina (apenas
cetogênicos e essenciais).
● Glicogênicos: formam precursores do glicogênio. Metionina, treonina e
valina (apenas glicogênicos e essenciais).
➔ Proteínas classificam-se quanto:
❏ Forma:
● Globulares
● Fibrosas
❏ Estrutura:
● Primária- sequência linear
● Secundária- estrutura helicoidal ou hélice (dois tipos: alfa-hélice ou
folha pregueada beta.
● Terciária*- quando a secundária enovela-se a si mesma
● Quaternária*- conjunto de várias terciárias.
*Mais estáveis.
❏ Tipos:
● Simples
● Conjugada*- que possui grupos prostéticos, podendo ser carboidratos
ou lipídios, por exemplo. Podem se dissociar.
*São as holoproteínas (proteína + grupo prostético) e as apoproteínas é só a
parte proteica.
❏ Funções:
● Transporte
● Defesa
● Hormonal
● Catalisadora
● Nutritiva

➔ São encontradas como enzimas que se caracterizam como catalisadores biológicos.


São altamente específicas e atuam na diminuição da energia de ativação* de reações,
acelerando elas.
*Energia necessária para que ocorra a catálise.
➔ Existem outras substâncias que atuam como enzimas.
➔ As proteínas possuem sítios de ligação que favorece a ligação da proteína com o
substrato.
➔ As enzimas podem ser desnaturadas* por:
● Ph
● Temperatura
● Inibidores
*Algumas enzimas não desnaturam tão fácil, como a queratina.
➔ As enzimas são classificadas em holoenzima (enzima ativa com o seu componente não
proteico) ou apoenzima (enzima inativa com o seu componente não proteico).
➔ As enzimas possuem coenzima e cofator.
● Cofator: moléculas inorgânicas que auxiliam na atividade da enzima.
● Coenzima: molécula orgânica que auxiliam na atividade da enzima.
➔ As avaliações proteicas são de fundamental importância para evitar patologias como
fenilcetonúria.
➔ A fenilcetonúria é uma doença rara, congênita e autossômica recessiva. 1:20.000 no
Brasil.
➔ Pacientes que possuem essa doença inata do metabolismo não realizam a quebra do
aminoácido fenilalanina em tirosina. Então, a fenilalanina fica em excesso no corpo.
➔ A fenilalanina é um aminoácido essencial que quando em excesso acarreta problemas
neurológicos. Esse aminoácido também não é quebrado em melanina e causa
albinismo (cabelos mais claros e pele mais branca). É possível a suspeita por causa do
odor forte na urina.
➔ Na fenilalanina clássica, o paciente não possui a fenilalanina hidroxilase, então, não há
formação de tirosina e a fenilalanina fica acumulada no corpo.
➔ A tirosina é formada a partir da fenilalanina pela fenilalanina-hidroxilase. A reação
requer oxigênio molecular e a coenzima tetra-hidrobiopterina (BH4), que pode ser
sintetizada pelo organismo a partir de trifosfato de guanosina (GTP).
➔ No caso, a fenilcetonúria é atípica, caracterizada como atípica por conta da coenzima
BH4.
➔ Uma gestante precisa de uma dieta específica para evitar agravos num bebê, como
microcefalia. A mãe é encorajada a amamentar o filho doente, desde que haja
suplementação.
➔ O tratamento envolve um controle importante na dieta, pobre em fenilalanina, ou seja,
carnes e derivados, leite e derivados, leguminosas, etc. Por outro lado, a dieta precisa
ser rica em Zn, Ca, etc. Com esse tratamento já é possível evitar os sintomas da
doença.
➔ O teste do pezinho (feito no calcanhar, região bastante irrigadas) permite evitar o
agravo dessa doença. O teste básico, feito depois de 48 horas (para evitar que algo da
mãe esteja no organismo ainda) no bebê RN detecta 6 doenças:
● Hipotireoidismo congênito
● Fenilcetonúria
● Hiperplasia adrenal congênita
● Deficiência da biotinidase
● Fibrose cística
● Hemoglobinopatias

❖ Anabolismo proteico:
➔ Replicação- duplica o DNA.
➔ Transcrição- forma o RNA mensageiro
➔ Tradução- formação da proteína a partir dos códons com o auxílio do RNAm e do
RNA transportador.
❖ Catabolismo proteico:
➔ Os aminoácidos excedentes devem ser oxidados por que não podem ser armazenados.
➔ É possível degradar em uma via lipídica que tem o objetivo de oxidar proteínas de
membrana com meia-vida mais longa.
➔ A via da ubiquitina é uma outra maneira de degradar proteínas, porém de maneira
especial, ela serve para reciclar e eliminar as proteínas defeituosas, evitando o
comprometimento da homeostase celular. Essa oxidação ocorre no citosol, a proteína
defeituosa se liga à ubiquitina e vai para o proteossomo catalisador para que ocorra a
hidrólise das ligações. Como as ligações da ubiquitina são resistentes à hidrólise, toda
a molécula é quebrada com exceção da ubiquitina, podendo ser reutilizada.
➔ A oxidação de aminoácidos ocorrem por várias vias, porém, há um padrão no
acontecimento das reações:
1. Remoção do grupo amino.
2. Oxidação da cadeia carbônica remanescente.
3. Grupo amino é convertido em ureia.
4. As cadeias carbônicas resultantes são convertidos em compostos comuns ao
metabolismo de carboidratos e lipídios.

❖ Fases:
1. União de alfa-cetoglutarato com um grupo amina, formando glutamato. O restante da
cadeia carbônica é convertido em alfa-cetoácido.Reação catalisada pela glutamato
aminotransferase com auxílio da coenzima piridoxal-fosfato.
2. O glutamato segue dois possíveis caminhos: transaminação em que o oxalacetato pega
o grupo amina e forma aspartato e o restante da cadeia formar alfa-cetoglutarato.
Enzima aspartato aminotransferase (AST/GOT). Ou, o glutamato segue para uma
desaminação: O grupo amina é retirado do glutamato e esse grupo se converte em
amônio, reação catalisada pela glutamato desidrogenase no fígado e Coenzima
NADP+.
OBS.: Há alguns aminoácidos que possuem vias específicas de degradação, porém todas elas
resultarão em amônio e aspartato, precursores da ureia.

❖ Ciclo da ureia:
➔ A ureia é produzida no fígado, transportada para o rim e excretada na urina.
FASES:
1. Formação de carbamoil-fosfato a partir de bicarbonato e amônio na matriz
mitocondrial. Enzima carbamoil-P desidrogenase. Consumo de 2 ATP.
2. Carbamoil-P se une a ornitina e perde um Pi, formando citrulina. Enzima ornitina
transcarbamilase. Perda de 1 ATP para sair da mitocôndria.
3. No citosol a citrulina se une ao aspartato (formado pela transaminação do oxalacetato)
formando arginina-succinato. Enzima arginino-succinato sintetase.
4. Arginina-succinato se decompõe em arginina e fumarato.
5. Fumarato se converte em malato.
6. Arginina é hidrolisada e produz ureia e ornitina.
7. Ornitina entra na mitocôndria e reinicia o processo se transformando em citrulina.

➔ Parte do metabolismo que quebra os esqueletos carbonados para resultar em sete


produtos intermediários: oxalacetato, alfa-cetoglutarato, piruvato, fumarato, succinil-
CoA, acetil-CoA e acetoacetil-CoA.
➔ Esses produtos intermediários resultam na síntese de glicose ou lipídios, ou na
produção de energia livre por sua oxidação a CO2 e H2O no ciclo do ácido cítrico.
➢ Etapas do catabolismo de aminoácidos de cadeia ramificada (isoleucina, leucina e
valina):
1. Transaminação: Remoção do grupo amino desses aminoácidos são catalisados pela
única enzima aminotransferase. AST
2. Descarboxilação oxidativa: Remoção do grupo carboxila desses aminoácidos é
catalisado pelo complexo da desidrogenase. Esse complexo utiliza tiamina, ácido
lipóico, FAD, NAD+ e coenzima A como sua coenzimas.
OBS.: Uma deficiência nas desidrogenases causa o acúmulo de acetoácidos na urina,
causando um odor adocicado. -> Doença do xarope de bordo
3. Desidrogenação: Oxidação dos produtos formados na reação anterior gera derivados
acil-CoA alfa-beta-insaturados.
4. Ao final do catabolismo da isoleucina é produzido acetil-CoA e succinil-CoA, sendo
cetogênico e glicogênico. A valina produz succinil-CoA e é um aminoácido
glicogênico. A leucina é cetogênica, sendo metabolizada a acetoacetato e acetil-CoA.
➔ O aminoácido asparagina é hidrolisada pela asparaginase produzindo amônia e
aspartato. O aspartato sofre uma transaminação e forma o oxalacetato, que atua no
ciclo de krebs.
➔ A glutamina é convertida em glutamato e amônia pela enzima glutaminase. O
glutamato sofre uma transaminação pela enzima glutamato desidrogenase e é
convertido em alfa-cetoglutarato.
➔ A alanina sofre uma transaminação e forma piruvato por meio da ação da enzima
alanina-aminotransferase.
➔ A fenilalanina é hidrolisada e se converte em tirosina por meio da enzima fenilalanina
hidroxilase. Essa reação contém auxílio da coenzima tetrahidrobiopterina (BH4). A
tirosina é convertida em fumarato e acetoacetato por meio da enzima tirosina-
hidroxilase.
★ Fenilcetonúria: Causada pela deficiência de fenilalanina hidroxilase. Uma deficiência
na BH4 pode causar hiperfenilalaninemia. A BH4 também é necessária para a tirosina-
hidroxilase e para a triptofano-hidroxilase, as quais catalisam reações que sintetizam
neurotransmissores (serotonina). Tratamento deve envolver restrição de fenilalanina
da dieta, reposição de BH4 e 5-hidroxitriptofano.
➔ A tirosina é hidroxilada pela tirosinase forma a melanina. Na hiperfenilalaninemia,
essa hidroxilação é inibida competitivamente.
➔ O oxalacetato sofre uma transaminação por meio da ação da aspartato
aminotransferase e forma aspartato. O restante da molécula forma alfa-cetoglutarato.
LIPÍDIOS

● São insolúveis em água, por isso, o seu transporte no plasma é sempre com a ajuda de
lipídios anfifílicos (colesterol e fosfolipídios) e lipoproteínas.
● Lipoproteínas são: HDL, LDL, VLDL e quilomícrons (1% de apoproteína)..
● As lipoproteínas transportam os lipídios no intestino em forma de quilomícrons, já no
fígado em forma de VLDL.
● Os triglicerídeos são os principais constituintes dos quilomícrons e dos VLDL.
● O colesterol e os fosfolipídios são predominantemente encontrados no
LDL(lipoproteína beta) e HDL (lipoproteína alfa).
● A fração proteica de uma lipoproteína chama-se apoproteína (APO).
● As apolipoproteínas tem várias funções:
➔ Fazer parte da estrutura das lipoproteínas, como a APO B*.
*APO B- É essencial para a formação dos quilomícrons e da VLDL.
➔ Atuam como cofatores enzimáticos, como a C-II para lipase lipoproteica.
➔ Atuam como ligantes na interação com receptores de lipoproteínas em tecidos.
● Os adipócitos são as células que armazenam triglicerídeos junto à outros lipídios
anfifílicos, formando quilomícrons. Isso forma o tecido adiposo.
● Os ácidos graxos livres (AGL) também estão presentes no tecido adiposo, assim como
no plasma, sendo os lipídios metabolicamente mais ativos.
● Os AGL surgem no plasma a partir da degradação de triglicerídeos (b-oxidação) ou da
ação da lipase lipoproteica sobre os triacilgliceróis plasmáticos.
● Os AGL são encontrados no plasma associados com a albumina, um solubilizador
muito efetivo.
● Os AGL são oxidados ou esterificados, de acordo com a necessidade metabólica do
corpo. Na inanição até os AGL esterificados são oxidados nas células cardíacas e do
músculo estriado, onde se encontra considerável reserva de lipídios.
● Os ácidos graxos consequentes da oxidação dos triacilgliceróis dos quilomícrons são
transportados principalmente até o tecido adiposo, coração e músculo,80%, e 20% vai
para o fígado.

❖ Degradação dos triacilgliceróis:


➔ A molécula de triglicerídeo inicia a oxidação por ação da enzima lipase hormônio-
sensível. Essa e outras lipases catalisam a reação de degradação por hidrólise do
triacilglicerol em glicerol e 3x ácidos graxos.
➔ O glicerol não é aproveitado pelos adipócitos, porque lá não há glicerol-quinase, então
ele é liberado na circulação. No fígado e outros tecidos a glicerol quinase converte o
glicerol em glicerol-3-fosfato.
➔ O glicerol-3-fosfato formado é precursor da diidroxiacetona fosfato, intermediário da
glicólise e gliconeogênese.
➔ Os ácidos graxo liberados nos adipócitos são transportados pelo sangue, ligados à
albumina, até o fígado e músculos para serem utilizados como fonte de energia, exceto
os eritrócitos e o tecido nervoso (exclusivamente degradação de glicose).
➔ Os triacilgliceróis da dieta, transportados pelos quilomícrons, são degradados pela
enzima lipase lipoproteica e quando os remanescentes dos quilomícrons, enriquecidos
proporcionalmente de colesterol, são retirados da circulação pelo fígado, por
endocitose.
➔ Os ácidos graxos provenientes da dieta ou mobilizados no tecido adiposo são oxidados
por uma via que ocorre no interior das mitocôndrias: b-oxidação.
Obs.: A insulina estimula a enzima lipase lipoproteica nos adipócitos, ou seja, aumenta a
degradação de triglicerídeos.

❖ B-oxidação dos ácidos graxos;


➔ Ácido graxo primeiramente se liga ao acetil-CoA para ser ativado, como a glicose é
ativada com a fosforilação. Essa ativação do ácido graxo resulta em Acil-CoA. Gasto
de 2 ATP (ATP-> AMP)
➔ Acil-CoA se liga a carnitina para conseguir entrar na mitocôndria, formando Acil-
carnitina a partir da liberação da coenzima A.
➔ Dentro da mitocôndria a acil-carnitina se oxida e forma novamente o acil-CoA e
carnitina. A carnitina sai da mitocôndria para repetir o processo e o acil-CoA é
utilizado na b-oxidação.
➔ O acil-CoA possui 6 carbonos, então ocorrem 4 reações cíclicas até a degradação
completa do ácido graxo.
1. Formação de 1 FADH2
2. Entrada de 1 H2O
3. Formação de 1 NADH+H+
4. Liberação de 2 carbonos da molécula e a junção deles à um hidrogênio da coenzima
A, formando um acetil-CoA.
➔ O restante da molécula se liga à coenzima A e forma acil-CoA novamente, com menos
carbonos.
➔ Quando a molécula tem um número par de carbonos, no último ciclo há formação de 2
moléculas de acetil-CoA além do FADH2 e do NADH+H+ como acontece nos demais
ciclos.

CORPOS CETÔNICOS
➔ A mitocôndria do fígado tem a capacidade de converter acetil-CoA proveniente da b-
oxidação de ácidos graxos em corpos cetônicos.
➔ Os compostos classificados como corpos cetônicos são acetoacetato, 3-hidroxibutirato
e acetona.
➔ Os corpos cetônicos são importantes fontes de energia para os tecidos periféricos,
porque:
1. São solúveis em meio aquoso, então não precisam de auxílio das lipoproteínas
ou albumina.
2. São produzidos no fígado durante períodos em que a quantidade de acetil-CoA
excede a capacidade oxidativa do fígado.
3. São usados pelos tecidos extra-hepáticos, como os músculos esqueléticos e
cardíaco e o córtex renal, em quantidade proporcional a sua concentração de
sangue. Até o cérebro pode usar eles como fonte de energia, se os níveis
sanguíneos aumentarem significativamente.
➔ O fígado produz muito acetil-CoA no jejum devido à abundante b-oxidação de ácidos
graxos. A alta concentração de acetil-CoA inibe a piruvato desidrogenase
(PIRUVATO-> ACETIL-COA) e estimula a piruvato carboxilase (PIRUVATO ->
OXALACETATO, usado na gliconeogênese).

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