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UC3 P2

Objetivo 1: Definir Carboidratos


1.1-Classificação
1.2-Funções
1.3-Digestão e Absorção

Objetivo 2: Estudar a obesidade relacionada ao excesso de carboidratos

Objetivo 3: Compreender o Ciclo das Pentoses

Objetivo 4: Descrever o Armazenamento de Carboidratos (Glicogênio)


4.1-Glicogênese
4.2-Glicogenólise
4.3-Gliconeogênese

Objetivo 5: Enumerar as etapas do metabolismo Energético e compreende-las


5.1-Glicólise
5.2-Ciclo de Krebs
5.3-Cadeia Respiratória
Objetivo 1: Definir Carboidratos
1.1-Classificação
1.2-Funções
1.3-Digestão e Absorção
Os principais sítios de digestão (rápida): A boca e o lúmen intestinal.
Catalisada por glicosídeo-hidrolases (glicosidases) hidrolisam as ligações glicosídicas. São
enzimas específicas para: estrutura, configuração do resíduo glicosila e tipo de ligação. Há
poucos monossacarídeos em dietas. Portanto, são necessárias enzimas para a degradação da
maioria dos carboidratos da dieta:
 Endoglicosidases: Polissacarídeos e oligossacarídeos
 Dissacaridases: Trissacarídeos e dissacarídeos em seus componentes redutores
Os produtos finais da digestão de carboidratos são os monossacarídeos glicose, galactose e
frutose, os quais são absorvidos pelas células (enterócitos) do intestino delgado
α-Amilase salivar
a a-amilase salivar, durante a mastigação, atua brevemente sobre o amido e o glicogênio da dieta, de
maneira aleatória, hidrolisando algumas ligações α (14)

Por isso, somos incapazes de digerir a celulose que contém ligações glicosídicas β (14).
Além disso, a amilopectina e o glicogênio são ramificados contendo ligações α (16) que a
α-amilase não pode hidrolisar.
Assim, os produtos da digestão resultantes da sua ação contêm uma mistura de
oligossacarídeos não ramificados e ramificados (dextrinas) e dissacarídeos. A digestão dos
carboidratos cessa temporariamente no estômago, porque a elevada acidez inativa a a-amilase
salivar.
α-Amilase pancreática
Quando o conteúdo ácido do estômago atinge o intestino delgado, ele é neutralizado pelo
bicarbonato secretado pelo pâncreas, e a a-amilase pancreática continua o processo de
digestão do amido.
Dissacaridases intestinais
O processo final ocorre no epitélio mucoso do duodeno e jejuno superior, e inclui a ação de
várias dissacaridases. Por exemplo:
 isomaltase cliva a ligação α (16) na isomaltose, produzindo glicose.
 maltase cliva a ligação α (14) na maltose e maltotriose, cada uma produzindo
glicose.
 sacarase cliva a ligação α (12) na sacarose, produzindo glicose e frutose.
 lactase (β-galactosidase) cliva a ligação β (14) na lactose, produzindo galactose e
glicose.
Essas enzimas são proteínas transmembrana da borda em escova na superfície luminal
(apical) dos enterócitos.
Absorção intestinal dos monossacarídeos
O jejuno superior absorve a maior parte dos monossacarídeos produzidos na digestão.
Entretanto, diferentes glicídeos são absorvidos por meio de diferentes mecanismos. Por
exemplo, galactose e glicose são transportadas nos enterócitos por meio de transporte ativo
secundário, que requer uma absorção simultânea (simporte) de íons sódio (Na+). A proteína
de transporte é o cotransportador de glicose dependente de sódio 1 (SGLT-1). A absorção de
frutose utiliza um transportador de monossacarídeo independente de energia e de Na+
(GLUT-5). Todos os três monossacarídeos são transportados do enterócito para a circulação
porta por outro transportador, o GLUT-2.
Objetivo 3: Compreender o Ciclo das Pentoses
Conceito
O ciclo das pentoses fosfato é uma rota alternativa para a oxidação da glicose-6P, no citosol,
sem gerar ATP.
Esta rota corresponde a um processo multicíclico onde:
- 6 moléculas de glicose-6P entram no ciclo;
- 6 moléculas de CO2 são liberadas;
- 6 moléculas de pentose-5P são formadas;
- Estas pentoses-5P se reorganizam, regenerando 5 moléculas de glicose-6P.
Contextualização
As células dos tecidos animais degradam a glicose 6-fosfato na via glicolítica (glicólise) até
piruvato. Grande parte deste piruvato é oxidada a acetil-CoA, que por sua vez será oxidado
no ciclo de Krebs (ciclo do ácido cítrico) formando ATP (principalmente, por fosforilação
oxidativa)
Porém, existem outros destinos catabólicos para a glicose 6-fosfato, entre eles: o ciclo das
pentoses fosfato, também, denominado de via das pentoses fosfato ou via do 6-fosfo
gliconato.
A via da pentoses fosfato é uma rota catabólica alternativa de oxidação da glicose-6P, que
ocorre no citosol, sem produção de ATP, mas com geração de NADPH e pentoses fosfato.
Localização
O NADPH produzido pela via das pentoses fosfato é utilizado pelas células dos tecidos em
que ocorre a síntese de grande quantidade de ácidos graxos (fígado, tecido adiposo, glândulas
mamárias durante a lactação). Também ocorre onde há síntese de colesterol e hormônios
esteróides (fígado, glândulas adrenais e gônadas).
Os eritócitos, as células da córnea e do cristalino, também, possuem alta atividade da via das
pentoses fosfato. Isto, para minimizar os efeitos deletérios das espécies reativas do oxigênio,
pois estão diretamente expostos a ele. A manutenção do ambiente redutor (relação alta da
concentração de NADPH para NADP+, assim como da glutationa reduzida para a oxidada)
previne ou recupera o dano oxidativo sobre lipídios, proteínas e outras moléculas sensíveis.
As células que se dividem rapidamente, como as da medula óssea, da pele, da mucosa
intestinal, assim como as dos tumores, também, apresentam alta atividade da via das pentoses
fosfato
Funções
O NADPH é usado em diferentes biossínteses redutoras como a dos ácidos graxos,
compostos esteróides e no combate a efeitos prejudiciais das espécies reativas de oxigênio.
O outro produto essencial gerado na via das pentoses fosfato é a ribose 5-fosfato, que faz
parte das estruturas químicas dos nucleotídeos (RNA, DNA, ATP) e coenzimas como
NAD+/NADH, NADP+/NADPH, FAD/FADH2 e coenzima Q.
Fases
A via das pentoses fosfato é composta por duas fases: a oxidativa e não oxidativa.
Na fase oxidativa ocorre a oxidação de 6 moléculas de glicoses 6-fosfato com formação de 6
moléculas NADPH, oxidação de 6 moléculas 6P-gliconato com formação de mais 6
moléculas NADPH e liberação de 6 moléculas dióxido de carbono e geração de 6 moléculas
ribuloses 5-fosfato, que posteriormente se transformam em 6 ribose 5-fosfato.
Na fase não oxidativa, parte das ribuloses 5-fosfato continua a se isomerisar a ribose 5-P e
parte se epimerisa a xilulose 5-P. Estas 2 pentoses fosfato reciclam e regeneram 5 moléculas
glicoses 6-fosfato, permitindo a formação contínua de NADPH.
Objetivo 4: Descrever o Armazenamento de Carboidratos (Glicogênio)
Uma fonte constante de glicose sanguínea é uma necessidade imprescindível para a vida humana. A
glicose é a fonte preferencial de energia para o encéfalo e fornece a energia necessária para células
com poucas mitocôndrias ou nenhuma mitocôndria, como os eritrócitos maduros. A glicose é,
também, essencial como fonte de energia para o músculo em exercício, no qual é substrato para a
glicólise anaeróbia. A glicose sanguínea pode ser obtida de três fontes principais: dieta, degradação do
glicogênio e gliconeogênese. A ingestão de glicose e de seus precursores, como amido (um
polissacarídeo), dissacarídeos e monossacarídeos, é esporádica e, dependendo do tipo de alimentação,
nem sempre representa fonte segura de glicose para o sangue.
Em contrapartida, a gliconeogênese é capaz de fornecer uma síntese sustentada de glicose, embora
seja um tanto lenta para responder a uma redução no nível sanguíneo dessa substância. Sendo assim, o
organismo desenvolveu mecanismos para armazenar um suprimento de glicose em uma forma
rapidamente mobilizável, o glicogênio. Na ausência de glicose na dieta, este carboidrato é,
rapidamente, liberado no sangue a partir do glicogênio hepático. De uma forma semelhante, o
glicogênio muscular é degradado extensivamente durante o exercício, provendo este tecido de uma
fonte energética importante. Quando as reservas de glicogênio estiverem esgotadas, determinados
tecidos sintetizarão glicose de novo, usando glicerol, lactato, piruvato e aminoácidos como fontes de
carbono para a gliconeogênese.

4.1-Glicogênese
O glicogênio é sintetizado a partir das moléculas de α-d-glicose. O processo ocorre no citosol
e requer energia fornecida pelo ATP (para a fosforilação da glicose) e pelo trifosfato de
uridina (UTP)
Síntese de difosfato de uridina glicose
A α-d-glicose ligada ao difosfato de uridina (UDP) é a fonte de todos os resíduos
glicosila que são adicionados à molécula de glicogênio em formação. A UDP-glicose é
sintetizada a partir de glicose-1-fosfato e UTP pela UDP-glicose pirofosforilase. O segundo
produto da reação, o pirofosfato (PPi), é hidrolisado a dois fosfatos inorgânicos (P) pela
pirofosfatase. A hidrólise do PPi é exergônica, garantindo que a reação da UDP-glicose
pirofosforilase prossiga na direção da produção de UDP-glicose.
Necessidade e síntese de um segmento inicial (iniciador)
A glicogênio-sintase forma as ligações α (14) no glicogênio. Ela só consegue alongar
cadeias de glicose já existentes e necessita, portanto, de um segmento inicial (iniciador). Que
pode ser um fragmento de glicogênio ou a proteína homodimérica glicogenina que pode
servir como aceptora de resíduos de glicose oriundos da UDP-glicose. O grupo hidroxila da
cadeia lateral da tirosina-194 da proteína é o local onde o resíduo glicosila inicial é unido. A
reação é catalisada pela própria glicogenina (autoglicosilação). Assim, a glicogenina,
também, é uma enzima. A glicogenina catalisa a seguir a transferência de pelo menos quatro
moléculas de glicose a partir da UDP-glicose, formando uma cadeia curta de resíduos
glicosila unidos por ligação α (14). Essa cadeia curta serve como iniciador capaz de ser
alongado pela glicogênio-sintase, a qual é recrutada pela glicogenina, como descrito em C,
abaixo. (Nota: a glicogenina continua associada à molécula de glicogênio e constitui o núcleo
do grânulo de glicogênio.)
Alongamento pela glicogênio-sintase
O alongamento da cadeia de glicogênio envolve a transferência de um resíduo de glicose a
partir da UDP-glicose para a extremidade não redutora da cadeia em crescimento, formando
uma nova ligação glicosídica entre a hidroxila do carbono anômero (carbono 1) da glicose
ativada (UDP-glicose) e a hidroxila do carbono 4 do resíduo glicosila aceptor. A enzima
responsável pela formação de ligações α (14) no glicogênio é a glicogênio-sintase.
(Nota: a extremidade "não redutora" de uma cadeia de carboidrato é aquela em que o carbono anômero da ose
terminal está unido por uma ligação glicosídica a outro composto, tornando a ose terminal "não redutora”)

Formação das ramificações


o glicogênio é uma estrutura altamente ramificada (localizadas, em média, em intervalos de
oito resíduos glicosila), sendo muito mais solúvel do que uma cadeia não ramificada. As
ramificações aumentam o número de extremidades não redutoras às quais se podem
acrescentar novos resíduos glicosila, acelerando a velocidade da síntese de glicogênio.
Além disso, as ramificações aumentam muito o tamanho dessa molécula.
1. Síntese das ramificações: Ocorre pela ação da "enzima de ramificação" amilo-α (14)
 (16) transglicosilase. Essa enzima transfere um oligossacarídeo de 6 a 8 resíduos
glicosila da extremidade não redutora da cadeia do glicogênio para um resíduo não terminal
da cadeia, clivando uma ligação α (14) e unindo tal oligossacarídeo por meio de uma
ligação α (16), funcionando, portanto, como uma 4:6 transferase. A nova extremidade não
redutora e a antiga extremidade não redutora, da qual 6 a 8 resíduos foram removidos podem,
agora, ser novamente alongadas pela glicogênio-sintase.
2. Síntese de ramificações adicionais: Após o alongamento dessas duas extremidades ter
sido realizado, os oligossacarídeos terminais (contendo de 6 a 8 resíduos glicosila) podem ser
transferidos e utilizados para formar outras ramificações.

4.2-Glicogenólise
4.3-Gliconeogênese
Alguns tecidos, como o encéfalo, os eritrócitos, a medula renal, o cristalino e a córnea, os
testículos e o músculo em exercício necessitam de suprimento contínuo de glicose como
combustível metabólico. O glicogênio hepático, uma fonte essencial pós-prandial de glicose,
pode satisfazer essas necessidades por menos de 24 horas na ausência de ingestão de
carboidratos. Durante um jejum prolongado, contudo, as reservas hepáticas de glicogênio são
depletadas, e a glicose é produzida a partir de precursores não glicídicos. A formação de
glicose não ocorre por simples reversão da glicólise, pois o equilíbrio geral da glicólise
favorece fortemente a formação de piruvato.
Em vez disso, a glicose é sintetizada de novo por uma via especial, a gliconeogênese, que
requer tanto enzimas mitocondriais quanto citosólicas. Durante o jejum de uma noite, cerca
de 90% da gliconeogênese ocorre no fígado, com os rins fornecendo 10% das moléculas de
glicose recém-sintetizadas.
No jejum prolongado, no entanto, os rins tornam-se importantes órgãos produtores de
glicose, fazendo 40% da produção total de glicose. (Nota: o intestino delgado também pode
produzir glicose.)
Objetivo 5: Enumerar as etapas do metabolismo Energético e compreende-
las

5.1-Glicólise
VISAO GERAL DA GLICOLISE
A via glicolítica é utilizada em todos os tecidos para a quebra da glicose, com o objetivo de
fornecer energia (na forma de ATP) e intermediários para outras vias metabólicas. A glicólise
é o centro do metabolismo dos carboidratos, pois, no final das contas, praticamente todos os
glicídeos - provenientes tanto da dieta como de reações catabólicas ocorrendo no organismo -
podem ser convertidos em glicose. O piruvato é o produto final da glicólise nas células com
mitocôndrias e fornecimento adequado de 02. Essa série de 10 reações é denominada
glicólise aeróbia, pois é necessário o 02 para a reoxidação do NADH formado durante a
oxidação do gliceraldeído-3-fosfato. A glicólise aeróbia prepara as condições necessárias
para a descarboxilação oxidativa do piruvato a acetil-CoA, o principal combustível do ciclo
do ácido cítrico. Alternativamente, o piruvato é reduzido pelo NADH para formar lactato,
reoxidando o NADH a NAD+. Essa conversão de glicose em lactato é denominada glicólise
anaeróbia, pois pode ocorrer sem a participação do 02. A glicólise anaeróbia permite a
produção de ATP em tecidos sem mitocôndrias (p. ex., os eritrócitos e partes do olho) ou em
células em que o 02 esteja em quantidade insuficiente (hipóxia).
Saldo Energético
Glicólise anaeróbia: dois ATP para cada molécula de glicose convertida em duas moléculas
de lactato. Não há produção ou consumo líquido de NADH.
Glicólise aeróbia: dois ATP e duas moléculas de NADH são produzidas para cada molécula
de glicose. A continuidade da glicólise aeróbia requer a oxidação da maior parte desse
NADH pela CTE, produzindo aproximadamente três ATPs para cada molécula de NADH
que chega à cadeia.

5.2-Ciclo de Krebs
VISAO GERAL DO CICLO DO ACIDO CITRICO
O ciclo do ácido cítrico (ou ciclo do ácido tricarboxílico ou ciclo de Krebs [CK]) desempenha
diversos papéis no metabolismo. É a via final para onde converge o metabolismo oxidativo
de carboidratos, aminoácidos e ácidos graxos, em que seus esqueletos carbonados são
convertidos em dióxido de carbono (C02}, como mostrado na Figura 9.1. Essa oxidação
fornece energia para a produção da maior parte do ATP na maioria dos animais, incluindo
humanos. Como o ciclo do ácido cítrico ocorre completamente na mitocôndria, ele situa-se
próximo à cadeia transportadora de elétrons (CTE; ver pág. 73), que oxida as coenzimas
reduzidas nicotinamida-adenina-dinucleotídeo (NADH) e flavina-adenina-dinucleotídeo
(FADH2) produzidas pelo ciclo. O ciclo do ácido cítrico é uma via do metabolismo aeróbio,
pois o 0 2 é necessário como aceptor final dos elétrons. Algumas reações, como o
catabolismo de determinados aminoácidos, produzem intermediários do ciclo e são
denominadas reações anapleróticas (do grego "que repõe"). O ciclo do ácido cítrico também
fornece intermediários para uma série de reações anabólicas importantes, como a formação
de glicose a partir dos esqueletos carbonados de certos aminoácidos e a síntese de alguns
aminoácidos (ver pág. 267) e da heme (ver pág. 278).
Resumo
O piruvato é descarboxilado oxidativamente pelo complexo da piruvatodesidrogenase
(PDHC), produzindo acetil-coenzima A (acetil-CoA), que é o principal combustível para o
ciclo do ácido cítrico. O multienzimático PDHC requer cinco coenzimas: tiamina-
pirofosfato, ácido lipoico, flavina-adenina-dinucleotídeo (FAD), nicotinamida-adenina-
dinucleotídeo (NAD+) e CoA.
O PDHC é regulado por modificação covalente da E1 (piruvato-descarboxilase) pela PDH-cinase e
pela PDH-fosfatase: a fosforilação inibe a E1. A PDH-cinase é ativada alostericamente por ATP,
acetil-CoA e NADH, e é inibida por piruvato. A fosfatase é ativada por cálcio (Ca2 +). No ciclo do
ácido cítrico, o citrato é sintetizado a partir do oxalacetato (OAA) e da acetil-CoA pela citrato-sintase,
que é inibida pelo produto. O citrato sofre isomerização a isocitrato pela aconitase (aconitato-
hidratase). O isocitrato é descarboxilado oxidativamente pela isocitrato-desidrogenase a a-
cetoglutarato, produzindo também dióxido de carbono (C02) e NADH. Essa enzima é inibida por
ATP e por NADH e é ativada por difosfato de adenosina (ADP, do inglês adenosine diphosphate) e
por Ca2 +. O a-cetoglutarato é descarboxilado oxidativamente a succinil-CoA pelo complexo da a-
cetoglutarato-desidrogenase, produzindo C02 e NADH. A enzima é muito semelhante ao PDHC e
utiliza as mesmas coenzimas. O complexo da a-cetoglutarato-desidrogenase é ativado por Ca2 + e
inibido por NADH e por succinil-CoA, mas não é regulado por modificação covalente. A succinil-
CoA é clivada pela succinato-tiocinase (também denominada succinil-CoA-sintetase), produzindo
succinato e trifosfato de guanosina (GTP). Esse é um exemplo de fosforilação no nível do substrato. O
succinato é oxidado a fumarato pela succinato-desidrogenase, produzindo FADH2.

O fumarato é hidratado a maiato pela fumarase (fumarato-hidratase), e o maiato é oxidado a


OAA pela malato-desidrogenase, produzindo NADH. Três NADH e um FADH2 são
produzidos em uma volta do ciclo do ácido cítrico. A produção de acetil-CoA pela oxidação
do piruvato via PDHC também produz um NADH. A oxidação dos NADH e do FADH2 pela
CTE gera 14 ATPs. O fosfato terminal do GTP obtido na fosforilação no nível do substrato
do ciclo do ácido cítrico pode ser transferido para um ADP pela nucleosídeo-difosfato- -
cinase, produzindo outro ATP. Portanto, um total de 15 ATPs são produzidos pela
oxidação total de piruvato a C02 na mitocôndria.

5.3-Cadeia Respiratória

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