Cópia de O Bisturi 1945 Ano 13 N 45
Cópia de O Bisturi 1945 Ano 13 N 45
Cópia de O Bisturi 1945 Ano 13 N 45
REDATORES
W^MW^M^^W^^^^WWWW».**
(Registado no DIP) Órgão oficial do Centro Acadêmico "Osvaldo Crua" Setembro de 1945
— Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Ano XIII - Num. 45
DIRETORES: SECRETARIO: TESOUREIRO: REDATOR.CHEFE:
MAURÍCIO FANG
LAERTES F E R R Ã O WALTER BELDA ERNESTO L. GONÇALVES PALMIRO ROCHA
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lií Anos de sacrifícios sobrehumanos na rea- Trinta e dois anos de caminhada difícil, !>>
Mí
Ül lização de um ideal nobre; anos de labuta
Ml incessante para a concretização duma menta-
m lidade de união e de confiança; anos de mar-
sob a luz divina da chama mágica - a chama
do ideal! Esta mesma chama que lançou um
raio de luar sobre os Sonhadores Rapazes
P
iii
Mi cha para o progresso; anos de lutas e de
III de 1913, trazendo a lucidez ás suas cabeças iii
i í i amizades; anos de alegrias e de sofrimentos;
iii
e o amor aos seus corações. iii
anos passados, mas nunca esquecidos; anos E passaram os anos, sucederam-se as iií
Os que lutam
utam peia Democracia
serão lembrados pelos que a m a m
z—zzzzzz a Liberdadelll IZZZZIZZI
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Logo que o clamor da guerra ecoou por estes brasílicos recantos, DE MEDICINA DA UMVERSIDA DE DE S. PAULO!
dc todos os lados surgiram esses gigantes que, atendendo ao apelo da A ró* também, José Monteiro, Florismundo Plastino Zaragoza.
Pátria ultrajada encarnaram i heróica Força Expedicionária Brasileira. Paulo <I)uniangin Santos, Massaki Udihara, Osvaldo Mendes Leite e José
E eis que. das cidades ou dos campos, das fumegantes fábricas ou Alfio Piason,
das roças verde jantes, surgem os SOLDADOS 1)0 BRASIL! <\ue saístes da Faculdade para cumprir a saeerdotal missão de zelar
E assim, esta pleiade de bravos que mais tarde iria cobrir saúde dc do poro •• tiveste que vos transformar em hercúleos defensores
glórias, cm campos da velha Itália, o auvi vevde pendão da nossa terra, honra
se da própria Pátria,
constituiu na heterogeneidàde dos seus mananciais e na unidade do sen VOS SAUDÁMOS, CERTOS DE ESTARMOS GLORIFl-
destino objetivo. CANDO AUTÊNTICOS HERÓIS MEDICOS-SOLDADOS!
Vós, Soldados do Brasil, que sob os vigores do inverno europeu E por fim, a vocês, Paulo Cantou, Paulo Homem de Melo, João
ou debaixo do tonitroar dos canhões, mo vos csqucccstcs dos vossos laresÂngelo Abatayguara - Rubens Santos Alves.
auerídos. da vossa r/ente e dos vossos templos dc trabalho, de quem nunca nos esquecemos nos momentos de triunfo ou nos instantes
VÓS SOIS BEN VINDOS í PÁTRIA ESTREMECIDA, de amargura,
PORQUE AQUELES QUE LUTARAM PELA' DEMO •:• que, Discípulos ainda na arte de curar foram, entretanto Mestres
CRACIA JAMAIS SERÃO ESQUECIDOS PELOS OVE Coragem, no Despreendimento no Amor à Pátria.
r LSIt i Vocês que, se longe estiveram dos nossos olhos, perto porém estavam
AMAM A LIBERDADE! *
.1 ró*. Alípio Correia Neto, que não duvidastes em mudar a vossa nossos corações, enchendo-nos de uma saudade amiga,
tenda dc trabalho destes recantos pacíficos para aquelas agitadas linhas i Vocês que transformaram em realidade " única esperança de luta e
dr batalha. qlorificação para c corpo discente desta Escola,
•? ali, salva st es ridas piedosas à Família ?, à Pátria Brasileiras, O NOSSO APERTO DE MÃO, QUE TRADUZ RECONHE-
VOS SAUDÁMOS COMO SOIJ)ADO EXEMPLAR E COMO CIMENTO; 0 NOSSO ABRAÇO FRATERNAL QUE SIGNI-
ACATADO CIRURGIÃO QUE SOI BESTES SER. NA SU- FICA SINCERA AMIZADE; E AS NOSSAS MAIS VI-
- -;— ULIMAÇÃO HERÓICA DO BRASIL E DA FACULDADE BRA ST ES SA UDAÇÕES USIVERSITÃ RIAS!!!
— 4 — O BISTURÍ "
SERENATA EM SI BEMOL
Caria aberta ao Dr. Faz quasi um ano,
Foi em setembro passado,
Que eu fuj buscar lã
E saí tosquiado.
MOZART WAGNER
— 8 — O BISTURÍ"
Isto m e faz lembrar u m artigo que li balhou até altas horas, dirá um, se tem
A desmoralização da Faculdade Nacional de Medicina há tempos, reíexente ág indicações d e no-
vos professores para essa mesma Facul.
exames numa Faculdade, dirá outro ?-!
E toda essa explicação o homem i pode
A. C. de Morais -Passos dade Nacional de Medicina, (que sos ser- dar sem dizer muitas palavras. Sim,
O comunicado que a Congregação da vamos na Santa Casa, no 4.0 ano? Não viu de tema para estas considerações), em partida encaminha-se para u m máu des-
Faculdade Nacional de Medieina emitiu, se adiou seu ensino para 6.u ano sob que p articulista dizia que de certa época fecho, acorre logo a "saparia" para go-
que foi publicado entre nós nas edições alegação de que dependia d e suas instala- para cá, no Rio .a Cátedra parece que se zar do espetáculo final, agravando mais
do dia 1® de agosto p. p. dos jornais "Diá- qões no Hospital das Clinicas? Teórica. tornara uma herança que passava de pai ainda estado de espírito da futura vi.
rio d e São Paulo" "A Gazeta" "equiva. meute, como está sendo dada, poderia ter filho, ou de padrinho i afilhado. Dizia, tima. O homenzinho tira do bolso u m
le á completa desmoralização do cusino sido dada em qualquer época em u m dos então, que quando essa herança vinha por comprimido de aspirina, pede u m copo dá-
ministrado naquele estabelecimento, con- anfiteatros da Faculdade, qeu teria A van- meio de u m Concurso, era u m a cousa que gua, engole-o pronto. Agora pode per-
seqüência da miséria material de suas tagem de não ter aquelas fúnebres jane- só honrava quem recebia; entretanto, der sossegado. Como poderá jogar se a ç o
instalações. las com os vidros todos pintados preto. quando tal herança vinha por intermédio o aflige? Sua derrota será facilmente ex-
A " A Gazeta" dá u m resumo do docu- O caso da Faculdade Nacional nos su- de u m decreto indicando felizardo para plicável .
mento, que é publicado na íntegra no ou- gere ainda á consideração problema dos 'reger tal cadeira por tempo indetermina- O saudoso Robert Grau ao referir.se,
tro jornal citado. Ei-lo: professores de duas escolas e caso de do, era uma cousa que só trazia de méri- ironicamente, â aspirina, teve a felicida.
'RIO. 18 (Dep. Gazeta) — Os profes. Faculdades recem-creadas com professo. to para quem a aceitava. de d eassim se expressar: — E' u m dos
sores catedráticos da Faculdade Naciot- res nomeados por decreto. Os nossos colegas cariocas não se aper- mais geniais triunfos da ciência. O ho-
nal dc Medicina, reunidos em Congrega- Dizia-se, antes do concurso do prof. ceberam que aí começou « debacie de m e m que criou aspirina merece o agra-
ção, chegaram á evidência da impossibi- Medina, que S. S. afirmara alhures que sua Faculdade, que os maiores prejudi- decimento o respeito de todos nós. Não
lidade atual de ensino eficiente, visto as si obtivesse a„Cadeira em nossa Faculda- cados eram eles mesmos. tanto porque nos alivie a dôr das juntas,
péssimas condições materiais daquele ins- da abandonaria Escola Paulista. O silêncio sobre as irregularidades da a dôr de cabeça ou a dôr de "ouvido, ou
tituto de ensino superior. Os alunos das duas Escolas Médicas, Faculdade Nacional de Medicina foi man- porque nos tenha feito apreciar as virtu-
H á uma cadeira sem instalação, ou. (para beneficio de ambas), esperam que tido até que seus Mestres," querendo sal- des do papel celofane.
trás em situação verdadeiramente clamo- o prof. Medina dê exemplo e deixe va- var sua reputação declaram publicamen- A aspirina merece o agradecimento de
Tosa. Para cumprir os misteres triviais, ga u m a das cátedras, dando assim opor. te que as atuais circunstâncias de ensino toos o< enxadristas, porquanto nos per-
são os professores forçados a custear, do tunidade outros; estimulando o estudo; naquela Escola "comprometem à forma- mite demonstrar que estamos em inferio-
seu próprio bolso, as indispensáveis des- creando » emulação de escolas, fator de ção dos futuros profissionais da mediei. ridade física sem dizer u m a só palavra.
pesas . progresso citntífico; dedicando.se exclusi- na". Como resulta eloqüente, quando uma
Ante essa situação grave, resolveram os vamente uma Cátedra u m Serviço, Mas que fizeram mestres _ alunos pa- partida está difícil , fantasma da der-
catedráticos, para ressalva da sua respon- o qu e certamente será muito mais efi- ra evitar ta^ estado de cousas? rota se avizinha, dizer em voz. alta: gar-
sabilidade na cultura nacional, protestaT ciente . Esse será. também, atestado qu e u m çon^ quer fazer favor de trazer-me u m
contra u m estado de coisas que rebaixou Que exemplo não nos daria o prof. Me- dia poderá nos ser dado pela nossa Con- pouco dágua para tomar u m a aspirina?
dina em u m a época em que se vê dire, gregação si nos mantivermos num confor- A derrota terá mais tarde u m a fácil
a Faculdade Nacional de Medicina da sua
hegemonia na América do Sul a u m lu- tor professor d e u m a escola superior mismo silencioso sôbrc os defeitos que fo- explicação, já que não é possível jogar
gar secundário, ao mesmo tempo em que someado por decreto professor de u m a Fa- rem surgindo em nossa Faculdade, glo. bem, quando se tem u m a forte dôr de ca.
se compromete formação . dos futuros culdade recem-formada ? **-• riosa por todos os títulos, impar no Bra- beca.
profissionais da medicina'* As nomeações para a Faculdade de Hi- sil. O mais curioso é qu e oitenta por cento
Lamentável que essa Escola, que sem. giene, certamente não obedeceram cri- Conservemo-la onde está. das aspirinas são consumidas pelog que
pre quiz ser padrão de todo Brasil. tério mais eficiente, u m a vez que- impe. Procuremos melhora-la mais ainda. perdem. Não se chegou a saber ainda, se
ainda que fosse menos por merecimento diu que os numerosos livre-docentes da Saibamos guardar que recebemos dos perdem porque tomam Aspirina, ou to-
do que por força de u m decreto governa- Universidade pudessem concorrer com os qu e nos precederam para poder entregar m a m aspirina porque perdem, porém, o
mental, tenha recebido de sua própria favorecidos da sorte que tiveram por de- com juros aos que nos sucederem. que se sabe é que a vitória é melhor
creto seu lugar garantido na Congregação remédio contra tmlas essas enfermidades-
Congregação u m atestado desta ordem.
Soube há u m tempo atrás, que a Cadei- São Paulo, 20 de agosto de 1945. E isto afirma quem consumiu já to-
neo-formada.
ra de Anatomia, (que lá se dá em u m neladas de aspirinas em sua vida de en-
ano), ficará reduzida ás aulas teóricas, xadrista.
E as que terei que ingerir ainda...
por deficiência extremb das instalações
de seus laboratói ios. ORFEU GILBERTO DWGOSTINI
Não acreditei no que m e informaram.
Entretanto, quando a própria Congrega- Extraído da secção de Xadrez do "Jor-
ção nos diz que há "uma cadeira sem ins- nald de São Paulo", de 12-8-45, que é
talações", sou levado a identificar essa redigida pelo autor.
Cadeira com de Anatomia.
Que diferença da nossa Faculdade. E,
note.se que o professor de Anatomia da
Faculdade Nacional é o diretor da mes-
Bandoleiros do H. C.
ma... Será que até hoje não teve S. S. (o)
força junto ao Governo, para conseguir No princípio do ano H. C. ainda era
melhorar as instalações de sua cátedra? como que u m castelo feudal cercado de u m
E, neste caso, por que permaneceu como i\ fosso e cuja ponte elevadlça só descia para
diretor da Faculdade? quem náo fosse aluno da Escola.
Melhor atitude tiveram os outros mem-
bros da Congregação ao porem a salvo
i E m todo o caso algumas cabeças de pon-
V
No Início era duro pasar pelo portão..
Alrm do cartão de identidade era preciso
3 de gostosão...
A turma sacarosada custou mas entrou.
vem provar que nos assiste razão quando
Naturalmente foram-se alargando os cír-
pugnamos pelos nossos direitos; quando
culos de relações com todos aqueles que
procuramos, (talvez nem sempre acerta-
ali vivem.
damente. mas sempre sinceramente), me-
lhorar cada vez mais o nível de ensino de N a fase romântica, que caracteriza todos
nossa Faculdade. os movimentos a*a mocidade no início, os
Por isto nos batemos pela melhoria da bandoleiros se apresentaram ainda como
atual situação dos alunos dentro do Hos- poetas inauguraram os célebres perió-
pital das Clinicas. *+**++****+0+J*++*>**>**0+++**>**'*+**++ •» ^+00*0400+0******+++*+*+**^+*+++*++++***^***** dicas que foram í " Aviso "ás Navegantes"
Por isto nos dirigimos em carta-aber. e seu congênere '«A seringa".
ta, ha mais de u m ano, ao sr. diretor, pe-
disdo providências sobre funcionamento
AS DERROTAS E A ASPIRINA Os tempos mudaram.
Acabou o romantismo por escrito co-
da Cadeira de Oto-rino-laringologia. Es.
0 homem, em escala maior ou menor, por exemplo, não encontra dificuídatU-s meçou outro romantismo...
ta Cadeira está hoje em funcionamento,
é sempre u m narcisista. Não u m narci- maiores para is--o dada natureza pró- E assim os Bandoleires mostraram-se
mas-, o sr. professor ministra u m curso
sista no sentido em que o toma a psicaná. pria desses jogos. mas suas verdadeiras vestimentas iça-
apenas teórico por qu e foi forçado dar
lise freudiana, como complemento libidino- E quando é suplantado em lutas dc co- ram no seu Q. G. do lO.cf Andar a bandeira
aulas á tarde. Alega, e com razão, que o
so do egoísmo procedente do instinto de nhecimentos, de ciência, de intelgiêucia de guerra; "O Hospital para os alunos"
ambulatório funciona "só cedo. Entretan-
conservação, que não falta a nenhum ser enfim quando então 6 ferido profundumeu.
Norteados por essa idéia, esses primei-
to, apelamos para S. S. que aproveite
vivo, mas como u m narcisista devido te em seu prestigio, em seu poder? ros estudantes que não duvidaram em oe
os doentes que se acham internados em
seu inconsciente dinâmico, que cria o ego- E quando é vencido numa partida de sujeitar a dormir em poltronas ou mesmo
sua clinica e nos mostre esses doentes,
centrismo, cuja exteriorização é proibida xadrez ? não descançar, que se sugeitaram ás re-
mesmo qu e já tenham sofrido alguma in-
ou limitada pela coersão do consciente. Aqui não há lugar para a sorte ou azar; feições do H. C. outras intempérias,
tervenção que tenha alijado os dados pa.
Qualquer barreira à realização de seus vitória é do mais hábil, do mais experi- foram e ainda são sem dúvida nenhuma
tológicos. Teremos, assim, ao menos,
instintos secundários, qualquer proibição mentado e é' conseguida graças ao melhor uni verdadeiros apaixonados pelo Hospital.
uma noção do normal no vivo, 3 que é di-
ou diminuição de seu prestigio ou poder. cálculo, à melhor reflexão, ao melhor ra- Comunicam da Sacretaria Geral do Ban-
ferente do normal ou do patológico nas
» eis o homem preocupado com a explica- ciocínio. Não há causas externas; os fa- õo que na última mesa redonda realizada,
pranchas, (por bem feitas qu e sejam). Si
ção que pensa dever ''ar ao seu seme- tores dii derrota residem no próprio indi- firou re.uilvido que ao lado de uma dedica-
o imo«icilho é horário do Hospital, este
lhante, explicação que no íntimo reconhe. víduo. (ãf-' sem limites eo H # C. aos doentes
horário, parece-nos, tem que ser modifi-
cado em benefício dos alunos (e portanto ce não satisfazê-lo, cumpre frisar, mas Mas mesmo aqui, homem encontra não tolerará i Bandoleiro que se preza
do Povo, por que este serft amanhã aten- que deve realizar seu intento junto ou- sua válvula escapatória. Alega doença, da sua responsabilidadecrfticas que não
dido por eles). Não se compreende como tras pessoas. U m a explicação para uso u m a perturbação orgânica qualquer, u m sejam justas que não venham pelos ca-
•í Administração do Hospital possa crear externo, podemos dizer. cansaço físico ou mental para explicar nais competentes. ? nenhuma forma de
impecilhos á ministração do ensino, quan. E é principalmente no terreno dos jogos, seu fracasso. traição que o atinja diretamente, ou « ter-
do deveria ser contrário. Si esta Ca- das lutas, que o homem manifesta melhor Como pode um homem jogar direito, se ceiros ou a-' terceiras...
deira tinha qu e ser ministrada ap"enas teo- essa sua característica. tem uma tremenda dôr de cabeça, se es.
ricamente porque não foi quando está- Vencido nos chamados jogos de azar, tá febril, se dormiu mal noite, se tra- CHEFIA DO BANDO
O BISTURÍ " — 9 —
9 DE JULHO
Refletindo-se nas calmas águas do Ia.
ge, acariciado pela brisa que agita as
palmeiras, levanta-se para o céu : màr-
«ROI € dedicado ao Soldado Paulista de
do Brasil, particularmente da classe
acadêmica de São Paulo, sentimos de per-
to os problemas da nossa Pátria, mas
não só isso, estudamos esses problemas e
tores negativos que de braços dados im.
pedem obstinadamente
Brasil.
progresso do
dade
AOS COLEGAS
Pedem-nos . publicação do seguinte comunicado (sem comentários...):
"Os doutorandos de 1945 levam ao conhecimento dos estudantes da Facul-
seguinte:
Flávio Camargo (reserva de bedel)
Luiz Wertheimer (o rlsadlnha)
Lucas (Barbeiro)
i •
Amor!
Municipal.
ele escrevia não significa em absoluto o aparecesse uma Pavlova nos bailados da
A' sua cativante sra. d. Lelia,"Valladão,
que ele pensava retirou-se no meio do cantina ou u m Tito Schipa nos números
dinâmica presidente da Legião Brasileira
espetáculo que afirmou não valer os 10 de canto.
d e Assistência,, foi entregue u m quadro,
cruzeiros, sabendo ser u m "show" bene- Terminando essa nossa reportagem que-
com u m programa autografado por todos
ficente. Por fim coroando sua série de remos em some do D . S. agradecer iu- v
os componentes do "Show" íicompanhado WALTEB
amabilidades mandou qu e u m a das mo. fatigavel cooperação do nosso amigo Pas-
com fotografia de nossa Faculdade,
ças hospedadas enu sua casa tocasse pia- coal Scattone, nosso inegualavel técnico -<•>)-
Agradeceu em nome dc sr! Prefeito, o
no em seguida colocando 1 disco de vi- de som. As moças que gentilmente acei.
dr. Sinesio de Mello Oliveira, que tam. Fechado o livro, voltou lentamente i.aia
trola disse: "Agora sim, é que a sra vai taram nosso convite para participarem no
fez a saudação aos estudantes de São , mim aqueles «olhos extranhamente belos,
ver que é tocar piano de verdade"... "show" a sra. Jandira Vampré que as
Paulo em nom e da Sociedade de Medicina extranhamente tristes e demasiadamente
Por essas outras gentilezas fomos acompahou.
Cirurgia de Rio Preto, do qual é presi- abertos. Apesar de toda beleza que pos-
obrigados a retirar a s moças de tão agra- Ao colega Kurban recordista de bilhe-
dente. suíam, faltava neles u m brilho comum aos
dável companhia. teria .
O espetáculo não teve o êxito por nós simplesmente homens. Ele falou.
esperado pois a renda foi apenas de Cr$ A "Folha de Rio Preto "fazendo-nos de Ao mestre do ceremonial em Catandu-
bode expiatório de sua tradicional inimi. va, Caricchio pela maneira com que se — Bobagens da vida moderna. Não
7440,00, quasi idêntica de Catanduva.
zade com a "Notícia" entregou pena a desempenhou dp suas funqões colega existe tal paixão. Teu conto carece de
Queremos deixar aqui o nosos agradeci-
u m pobre coitado que tivemos o .despra- Drina. conselheira símbolo do "Show fundamento. Eu nunca poderia amar co-
mento a Rádio Rio Preto S. A . PRB-8
zer de conhecer e que se intitulou a si Medicina" m o este personagem. Ela era apenas mu-
pela maneira com que nos acolheu e.tam.
mesmo crítico teatral, para fazer u m ar- Sem querer menosprezar os demais co- lher, mais nada. Insipida e tola como to-
bêm ao Automóvel Clube pelo baile que
tigo irônico e de sentido ambíguo a nos- legas nosso especial e separado elogio a das mulheres de hoje. Não acredito, isso
nos ofereceu. Aos Centros Estu.lamir.os
so respeito, que terminava dizendo que maior revelação do "Show Medicina" o não é real.
Rui Barbosa, Machado de Assis re-
"em vez de "show" bastaria uma subs- doutorando Paulo Machado, « cujo de- Falei então a aquela alma naufragada
dro II Ao dr] Sinesio de Melo Oliveira da
crição popular efeito seria o mesmo". sempenho, esforço e dedicação fora ^- den. em livros.
Sociedade d e Medicina e Cirurgia. Ao sr.
esquecendo-se que de u m "show de c s. tro do palco, devemos grande parte do
Eloy Arantes sra. bem como ao sr. — Porq\ie não procuras uma mulher.
tudantes amadores, não se poderia es- sucesso R também ao inimitável dinâmi-
Demetrio Kappas. mulher d e carne,e osso que te dê amor?
perar humor e charges mais finas nem co Maretti a cujo entusiasmo contagioso
A' família Valladão Furquim pela gen- H á mulheres belas, há mulheres cheias de
maior sacrifício de interesses pessoais tm e exemplar devemos outra grande parte
til acolhida dispensada as moças de no.-sa espirito, fiéis castas. H á tamanha va-
prol de tão benemérita finalidade do êxito.
caravana. riedade que a escolha é facílima. Será
Não foram porém aquelas garatujas A caravana estava assim constituída:
Ao colega Beolchi e Ira já. pelo esfor- que em todo este número não haveria
que nos arrancaram o estandarte do "me- Presidente, Aurélio Falcon Ruiz; tesou-
ço dedicação com que se empregaram uma cuja beleza extasiasse, que te en-
lhor e mais bem organizado "show-estu- reiro, Silvio Sacramento; bilheteria e ven-
na campanha de propaganda e venda de volvesse d e encantos, de amor na conrem-
dantino de S. Paulo" da d ingressos, Omir e Kurban; repórter,
ingressos. Queremos agora destacar em plação do belo? Não haveria ena-e tantas
Do povo em geral lamentamos a falta Maurício Fang; atenções ás moças, Car-
particular a maneira gentil, carinhosa e alguém que arrancasse de. tua alma ge-
de estimulo, apoio e a descortezia de mui- mino Caricchio; maquilagista, Carlos Sa.
fidalguia sem par, do casal Valladão Fur. midos e suspiros nas mais variadas for-
tos espectadores que % se retiraram no cramento. Comissão Social: Irajá, Beol-
quim, do qual tornamo-nos credores da mas de prazer? Não haveria alguma que
meio do espetáculo, mostrando seu de- chi Vaquero e Nebó.
mais irrestrita gratidão amizade, que te encantasse pela subtileza de espírito,
tudo fez, mesmo impossível, em nosso que fizesse saltar de teus olhos luzes de
beneficio, visando sempie o maior suces- devoção, como as que saltam do cristão
so de nossa cruzada beneficiente.
Concedeu-nos estadia paga, hospedou
Viagem de estudos a Franca promovida pelo frente ao crucifixo? Não haveria mulhc-
que te comovesse pela fidelidade ou castL
em sua residência a nossa colega
tora Drina Coelho, angariou
reda-
donativos. Centro Acadêmico "Oswaldo Cruz" ' dade santa? Procura. Verás que sentindo
entre teus dedos os dedos da mulher ama-
vendeu ingressos, visitou.nos freqüente- Esteve no município de Fiança, na úl. como: Fazenda Limeira, margens direita da, sentindo nos teus lábios o sabor dos
mente nos ensaios, recepcinou-nos em. -ua tima quinzena do mês de junho, uma co- e esquerda do Rio Canoas. São José da beijos d e amor. euvolvendo-te nos cabelos
residência, concedeu-nos as maiores faci- missão de estudos enviada pelo Dep." dc Bela Vista lios limites da zona .urbana. dela, mundo se transformará. Qualquer
lidades possíveis, acompanhando-nos fi. Medicina Social do C. A . O. C , com a cousn de belo, de sublimente belo. surgirá
nalmente estação, chegando ao extremo finalidade de colher dados a respeito da Foram feitos exames* sistemáticos dos em tua alma.
de mandar parar trem devido ao atra- Moléstia de Chagas, endêmica na região. moradores das casas visitadas incluindo
o xenodíagnóstico_ .» exame dos animais — Não é possível. Acompanha-me em
zo de algumas moças e sras. do nosso Para chefiar a comissão foi convidado
domésticos, tendo sido, encontrado u m eu. meus amores e vê se alguém poderá ecupaf
"Show" o dr. José-Lima Pedreira d e Freitas, As-"
so .agudo da moléstia na própria zona ur- o lugar que tantas ocupam, embora não
Ficamos atordoados diante de tantas sistente da cadeira de Parasitologia da
bana do município. m e tenham aquecido com seus corpos ma-
amabilidades e generosidade da q aL são Faculdad 1e Medicina, da CniveTsidnde
teriais, ou d e fato embriagando-me com
a personificação'. de São Paulo sob a direção do Prof. Sa- N o dia 10 do corrente o dr. José Lima
muel Barnsley Pessoa. perfume que rescendiam.
cer exageradas mas -não são, pois nós, Pedreira de Freitas proferiu a convite
acadêmicos de medicina, somos francos e Durante estádia da comissão em E m sonhos tive Frinea núa em meus
u m a conferência no centro médiffb local
leais em nossas apreciações. Franca foram feitas colheitas dè triato- braços. Mais do que Paris amei a beleza
sob o título de "Aspectos sociais da mo-
Encontrámos nesse distinto casal o que mas em várias localidades do município de Helena. Beijei-lhe os lábios cheios de
léstia de Chagas"
gostaríamos de encontrar no resto da po- volúpia, e meus dedos fizeram vibrar seus
po-
pulação de Rio Preto, salvo raras exiTe. corpos divinamente belos, Depoi> de pos-
pções. suir Thais, de envolver.me no corpo vo-
Infelizmente isto não se deu, pois pa-
receu-nos que orgulho, a vaidade e a
UM DIA NA FACULDADE luptuoso pródigo de prazeres de Saio
conheci todas as perversões do amor nos
soberba encontraram apenas na mansão U m dia em nossa Faculdade ê cm tu- se largue o estudo por u m pouco), ou pe. lábios de Adela.
do sr. Prefeito u m fortim inexpugnável do igual ao que precedeu muito poucn Ia visita deste ou daquele que vem passar. Saciei.me de prazer e busquei o belo na
(verdadeiro oásis num mar de presun- diferirá do subsequente. o bico em alguma menina (não, Otávio, adoração mística. Mais do qu e Dante amei
ção). Tomemos como dia tipo u m dia do l.u não me refiro vocõ, não). E assim > a Beatriz. Ele viu mulher, Eu sempre
ano. tempo se passa. 11,30: o Chico bate pal-
Por parte do comércio não encontramos a vi deusa. Ajoeilhei-me frente a imagem
apoio que nossa campanha merecia. São 6,30 e o despertador tine. Faz mui- mas e os poucos qeu ainda estavam estu- branca de Bice e adorei-o; dei-lhe noites
Por parte da sociedade fomos friamen- to frio: é com dôr no coração que se tira dando, os mais " racha-racha" (que rios de muda contemplação. Superei em amor
te recebidos e quando tentamos alegrar o braço de sob cobertor para travar permita o Rubiriski), são obrigados ir- ao próprio cantor de seus encantos.
ambiente por meio de brincadeiras de sa. relógio. Be embora. Amei com toda minha alma a castídade
lão • coerção eocial foi tanta que logo — Hoje não vou à aula teórica, é o pri-
Aborrecidos depois de tanta Anatomia, de Diana, a fidelidade de Heloísa. Amei.
abdicamos a, tamanha temeridade. meiro pensamento que se nos acomete.
vamos para casa, com pensamento num as todas. Ameia-as como pode u m poeta
Por parte do sr. Américo Curti, pro- Felizmente, porém, se a carne ê fraca, o
grande almoço. amar.
prietário do cinema e seu fantoche Moi- espírito é forte, e com grande força de
vontade, mudando de idéia, nos vestimos São 2 horas; vamos pôr o sono em dia. Haverá então alguém que consiga abrir
sés, encontramos a pior m á vontade, ru-
por cima do pijama, pomos pull.over, ca- O Névio. fazendo gesto do Amigo da meu coração às belezas do' mundo, como
deza e falta de consideração pois compor-
pa, luvas e quanto mais agasalho tiver- Onça. cospe aminofleidos, entremeados de fizeram Helena, Thais, Beatriz ou Diana?
tou.se ora d e u m a maneira infantil ora
mos e, enfrentando o nevoeiro, no 8 diri-, piadas, as mais fracas, de que êle ri só. Nunca.
brutal, isto para não dizer outras coi-
gimos para » Faculdade. zinho, sem ser animado nem mesmo pelos
sas. ..
8 horas em ponto: entra Lochi e co- mais badalos (bom, Osvaldo, não m e refe-
Cobrou-nos a exorbitância de 2.000
meça aula. Pouco depois, sorrateira- ria a você, mas se a carapuça serviu...)
cruzeiros, impondo.nos o dia do espetá- E ele não amava. Sempre dizia que já
mente e. subindo o anfiteatro colados à Dois alunos, em surdina, jogam .jogam
culo e não cumprindo com suas cláusulas, havia amado. Corpo novo com uma alma
parede, chegam dois atrazados. A-s 8,06, batalha naval; outro, recostado na caixa
pois prejudicou.nos a propaganda, enco- velha no amor. Quem abriria para u bele-
u m terceiro aluno força porta, mas do projetor, está em plenos braços de Mor-
brindo nossos cartazes, não nos cedendo za do mundo que o cercava, aquele cora-
sr. Maurício, cronometricamente rigoroso, feu; outros dormem nas próprias cartei-.
seu microfone e ameaçando-nos de fechar ção atolado no amor que os poetas can-
impede a entrada. ras, enquanto os da frente não tem tal
teatro. Os empregados não levantaram taram ?
A aula prossegue. Sem perda de tem- liberdade. N a primeira fileira, Leite Bas-
uma palha siquer parecendo-nos terem or-
po o Lochi fala, fala: é & tela sub-cutâ- tos e outros badalos copiam a aula; He- Saciado de amor. sem nunca ter beijado.
dens expressas para vigiar apenas marte-
neaá é "não há subtendidos nos exa- lena e W * i "aças" imitam-nos. Nesse sem nunca ter se arripiado ao contato
los, cordas, alfinetes sacarolhas nós
mes"; apaga a luz. projeta diaposilivo; é momento o providencial sr. Maurício nos duma pele de mulher. Saciado de amor
emprestado.
a serenidade cadavérica que agora ocupa os salva: é ) soar da campainha. cm seus olhos faltava brilho do amor.
Respiramos porém desafogada mente lábios do discípulo do Prof. Bovero. A Enquanto aleuns coitados têm aula prá-
quando lhe devolvemos abatimento de hora não passa; o Lochi continua .Final- tica, em que o Névio ou o Lombriga fa-
500 cruzeiros que nós lhe arrancamos mente o sr. Maurício torna « abrir a por- lam 2 horas e em 10 minutos os alunos
Mas, um dia... u m dia aqueles olhos
última hora (graçaB ao empenho da sra. ta temos a impressão de qe ua nula vai fazem a "micha" experiência, > resto da
extranhamente belos, extremamente tris_
Lelia, nossa mui digna madrinha do terminar. Doce ilusão! Vai extender-se turma vai saindo, para o cinema ou Ana.
tes. demasiadamente abertos, brilharam
"Show") q u e foi por nós, moças, se. ainda por mais de meia hora... tomia, onde a tarde ê igualzinha à ma-
d e modo diferente. Dir-se-ia que novos
nhoras rapazes unanimemente resolvi- Vamos depois para laboratório. Cada nhã. Notam-se, então algumas coincidên-
sois se haviam creado. Surgira brilho
do, em desagravo á nossa dignidade. um retira sua peça e começa a rachar. cias: Fulano não sai. antes de Fulana,
do amor.
Chocou-nos ainda sobremaneira o sr. De lá para cá, passa assistente Guerra, Fulana não sai antes de Fulano; o moti-
Leonardo Gomes, redator da "Notícia" vo é forte; podem desencontrar... E ela não era Helena, não era Safo^
implorando que se lhe faça alguma per-
que em dois dias de convívio, revelou-nos E assim termina dia. O seguinte se. nem Beatriz.
gunta, ou então < Napoli. doido para
sua dupla personalidade, elogiando-nos aborrecer paciência de " tal ou qual" rá igualzinho a êle; apenas em vez do Apenas uma mulher, uma mulher como
pelo jornal e espezínbando.nos pessoal- pessoa (com licença do Prof. Lochi). A Lochi teremos o Xilor recomendando a todas, mais nada.
mente, aproveitando-se «a 'fraqueza das monotonia é quebrada por u m café que se Miguer Osório. de Armeida. E os olhos deles, extranhamente belos,
moças, que hospedava em sua casa. Che- vai tomar IA em baixo (pretexto para que KARA-KUYKA não mais leram amor, traziam o amor...
O BISTURÍ " — 15 —
U
. . . Seu trabalho naquele setor é E ' como exemplo digno de ser segui- elevado grau com os elementos desta uni- gião, conquistando no meio médico norte-
do por todos os que se sacrificam pela dade, demonsti ando invariavelmente o americano um elevado conceito de agra-
dos que merece os melhores aplau- causa da liberdade serviço do Brasil, mais alto padrão d e disciplina militar. E' dável repercussão destacado prestigia
sos pela maneira criteriosa, inteli- tenho muita satisfarão em elogiar lou- com pesar que recordo as atribulações para a medicina brasileira.- Seu trabalho
var, nominalmente Major Alipio Cor. : as perdas materiais que lhes foram im- naquele setor é dos que merecem os me-
gente, honesta patriótica por que rêa Neto, colega distinto Í de competen- postas pela recente inundação"- lhores aplausos pela maneira criteriosa,
te, de fina educação extrema dedicação A 1 de dezembro em Boi. Int. n. 96 inteligente, honesta patriótica por que
orienta : serviço, impondo á nossa
ao trabalho, completamente adatado da D " I. E . foi substituído na Junta Mi- orienta serviço, impondo a nossa equi-
equipe uma situação de equilbrio vida militar, torna-se merecedor incondi- litar de Saúde da F E B pelo Major.Médico pe uma situação de equilíbrio com os de.
cional de nosso elogio * louvor não só Ernani Faria .Alves. mais elementos do hospital formando
com os demais elementos do Hospi. *
pelo auxílio prestado durante a catástrofe A 26|2|45 foi elogiado pelo sr. Cel. Mé- u m conjunto coeso, eficiente e devotado
tal formando um conjunto coeso, como também pela eficiência demonstra- dico Dr. Emanuel Marques Porto, Chefe inteiramente a nobilitante missão que lhe
da pela reorganização e funcionamento de do S. S. da F E B : está afeta. Além da direção própria que
eficiente devotado inteiramente á sua equipe apenas uma hora depois do "Major Alipio Corrêa Neto — Cirur- exige um perfeito senso administrativo
abandono do 38th. Evac Hosp.". gião da mais alta classe, o .Major Alipio qual dá todo seu entusiasmo < interes-
nobilitante missão que lhe está afe-
Corrêa Neto vem prestando ao S. S. da se, chefia uma das equipes cirúrgica que
ta" A 12, deslocou-se com a S. H. B. pa. F E B inestimáveis serviços, desde 31 de atende os casos mais urgentes intrans-
para j região de Pistoia, sendo designa- agosto de 1944, quando foi incluído na portáveis, salvando vidas preciosas pá-
(Palavras do Exmo. Sr. General do para servir no 16th. Evac. Hosp. A
Secção Brasileira de Hospitalização do tria e família brasileira, num trabalho
Mascarenhas de Morais, Comandan- 23 por ordem do sr. Cel. Chefe do S. S. 38th. Evacuation Hospital, com missão qu e normalmente se prolonga por mais de
da F E B foi designado para 32nd. Field d e chefia uma das suas equipes cirúrgi- oito horas num só paciente, numa eviden-
te da FEB.). Hospital, assim se expressando Chefe te demonstração do seu saber, experiência,
cas e, sucessivamente, em idêntica função
do Primeiro; G. S. B. ém Bolt. Int. n. no 16th. Evacuation Hospital. Designado vigor físico exata noção do dever de-
O Professor Alipio Corrêa Neto, que na 41 dé 23,11|44: dicação ao próximo, que no campo da lu.
a 23 de* novembro do mesmo ano para
nossa Escola é Catedrático da Primeira ta soube ser bravo e tombou diante do fo-
"Lamentando a afastamento temporá- chefia da Secção de Hospitalização anexa
Clinica Cirúrgica, foi nos campos de lu- go inimigo. Disciplinado, lea„ de atitudes
rio do Major Alipio Corrêa Neto, agrade- do 32nd. Field Hospital, onde também
la da Europa o mai s legitimo exemplo de distintas polidas, conquista a admiração
ço e louxo-o nominalmente pelos exce- chefia uma das equipes cirúrgicas brasi-
dedicação á disciplina e a 0 trato dos fe- o respeito dos subordinados, qu e têm em
lentes serviços técnicos profissionais, leiras.o Major Alipio Corrêa Neto com-
ridos. Cirurgião de alto mérito soube ele- si u m digno exemplo de discreção e mo-
var Medicina Brasileira ao mais alto ni. déstia. Empolgado pela sua atuação
vel, recebendo por parte dos seus supe- transmito ao Major-Médico Alipio Corrêa
riores as rn&ís honrosas referências, como Neto as minhas felicitações os meus
atestam os extratos da sua folha de guer- mais francos louvores".
ra que. passamos relatar: A 23 5 45 em conseqüência do Of. n.
A 20 de agosto, partiu do Rio de Ja- 1979. de 20|5Í45 o Sr. Cel. Chefe do S. S.
neiro em avião transporte norte-america- da F E B foi excluído do estado efetivo da
no, chegando a Natal ás 22 horas. A 21 Unidade por ter de se recolher ao Dep.
partiu cfe Natal, chegando Accra no dia Pessoal da F E B afim de seguir para
dia -2 com escala em Ascencion. A 24, Brasil.
partiu de-Accra com destino Nápoles, Neste mesmo dia ao seu excluído de«;a
chegando destino em 28 do mesmo mês. Secção, Major-Médico Dr. Ari Duarte
com escalas em Robert Field, Dakar Nunes, Chefe da S. H . B. assim se ex-
Atar, Tindouf, Marrakech, Casablanca pressou:
Tunis'. A 30. partiu de Nápoles com des. "Chefe da equipe durante muito tempo,
tino Cecina (S. Luco), em caminhão chefiou ; 3. H. B- anexa ao 32nd. Field
chegando * 31 do mesmo mês, apresen- Hospital, profissional de capacidade téc-
tando-se ao 38th EVÍU;. Hosp., sendo de- nica reconhecida, emérito cirurgião, facil-
signado para Serviço Cirúrgico da Sec- mente se impôs e conquistou lugar de des-
ção de Hospitalização Brasileira, anexa taque entre os profissionais médicos ame-
ao mesmo, e sendo incorporado ao V Exér- ricanos, enaltecendo elevando assim a
cito Norte.Americano, sob o Comando Ge- medicina brasileira, numerosas vidas de
ral do E x m o . Sr. Ten. General Mark brasileiros foram salvas pela sua habili-
dade de técnico nesta S. H. B. chefiou
Clark.
com brilhantismo competência u m gru-
A 11 de setembro, foi designado para po de equipes. Leal, dedicado, culto, de
Junta Militar de Saúd e do Primeiro Es- atitudes francas definidas, cativou sem.
calão da FEB, em substituição ao Ten. pre consideração e estima dos seus che-
Cel" Marques Torres. A 15. deslocou.se fes subordinados. Com perfeita compre-
com o 38th. Evac. Hosp., em comboio
m $
des, secretário geral da Universidade
íncnlcstavelmente, u m a tias muiores ex-
prssões de nossa cultura. Presidente da
orquest a é <i coreiul Çristiano Klinge-
lhoefer. apaixonado musieiMa <_ qua em-
presta, o seu valioso concui-ào à orquestra
c o m o exccutnnt c dos mais capazes. Díre.
tor executivo é o prof. Hilário Veiga de
Carvalho, docente livre d a Faculdade de
— E u voi ser cientista, nasci m e s m o para a. Medicina e a q u e m deve a orquestra sua
— V o u entrar b e m depressa para que o pes-
medicina, quero mostrar para essa gente que eu organização. Exímio musicista, colabora
soai do bond veja que eu sou da velha Faculdade.., sou u m crãneo... c o m o componente da m e s m a . A m i m está
- • • - • • - • • • • • • • . . » . . • . . « . . . . . . . . . . . ,
• •••.•«•«"«•«•"••.•••«••«••«"•"••«••••"«"•"i • • • - • • • • - • • • • • • • • • . . » . . • . . » . . • . . . . . , . . » . . « . . « . . . . . . . . . . . » . _ . . . ,
confiado o cargo de secretário-arquivista-
-•".•-•..•..#..»..«..•--•-.«-.».^rf- Regente é dr. Leon Kaurêfsky. N a d a
preciso acrescentar ao n o m e " ilustre d o
MÉDICOS, ENGENHEIROS, ADVOGADOS, PROFESSORES e ECONOMISTAS formam competente maestro distinto engenhei-
ro-químieo; batalhador incausavl, dedica-
O Coronel Klingelhoefer, e o Prof. Hilário Veiga de Carvalho, Dr. Oliveira Barros, -O PROGRAMA INAUGURAL
Está assim composto programa que
ex-Secretário de Estado, além de outras figuras de projeção em São Paulo, fazem iuagurará as atividades da orquestra:
"'Serenata. Romance e Confidencia" de
parte do novel conjunto — A recita inaug ural será a 13 de Outubro vindouro — De- F. Braga; "Sonata", de F. H . Berthéle-
m a n ; •Pavaua"' de W . Bird; " Elegia "-
clarações do Dr. Álvaro Coimbra, Secret ário Arquivista da Orquestra — O que já de Crestes Ravanello; "Sarabanda C a n -
zonc", de Bach; "Ifigênia" (divertimen-
se fez nesse terreno nas Universidades americanas - 20 mil orquestras tos), de Gluck e "Canção Triste" d e
Tschaikowsky.
Sos os auspícios da reitoria da Univer- primeiro" concerto da orquestra, a ser rea- indicadas. Entretanto, devo dizer que os
Paia o Coral: "Missa Papai Marcelli"
sidade de S ã o Paulo contando c o m lizado em 13 de outubro vindouro. elementos jfl inscritos interpretam com
(Palestina. 1525-1594); "Ifigênia e m T..u.
apoio de elementos representativos da fidelidadc os mais variados, estilos, poden-
ride" (atõ II), de Gluck; " A v e Maiis
nossa sociedade fundou-se há pouco, a 20 MIL ORQUESTRAS SINFÔNICAS do mesmo afirmar estar o coral composto
N O S E S T A D O S U N I D O S Stella" de E d w a r d Grieg; " A d M u i Los
Osquestra Universitária d e Concertos, vi- deespléndidas vozes e da melhor escola.
Ar.nos" de Furio Franceschini e "Kirie.
sando fins puramente culturais. A propó- — Como é do conhecimento de todos,
PRIMEIRA NO GÊNERO, NO BRASIL Missa d e Riquien" e m si bemol. do padre
sito d a novel organização, o dr. Álvaro posuem as Universidades -européias e prin- José Maria N u n e s Garcia.
Coimbra, secretário.arquivista da Orques- cipalmente as da América do Norte -or- -- Os universitários em geral, como eu. M o m e n t o s depois dr. Álvaro Coimbra
tra, por ocasião- de u m dos ensaios do questra e canto coral que contribuem de em particujlar, estamos satisfeitos com a qeu além do chefiar importante secção d a
conjunto n o anfiteatro d a Faculdade de maneira brilhante para a difusão da mú. organização da Orquestra Universitária Secretaria da Justiça participa de várias
Medicina, teceu os seguintes comentá- sica em todas as suas manifestações. Co- de Concertos, porque istn vem nos pro- asociações cientificas — tomava seu vio-
rios : '- m o exemplo, citaremos a Universidade de porcionar a oportunidade de b e m servir lino se colocava à disposição d o regen-
— A Orquestra Universitária de Con- Harvard, com seu Social Coral Univer- a u m a das finalidades dc que u m a Univer- te da orquestra, atento, c o m o o< demais
certos 6 composta de m e m b r o s honorá- sitário, mais importante dos Estados sidade não 'pode prescindir, dando todo o executántes, à baiuta do maestro Kanie-
rios, efetivos e cooperadores. São mem- Unidos. Ainda mais, a Universidade de nosso esforqo para ensino e difusão da fsky.
bros honorários figuras de destaque nos Arizona, com u seu Dapartamcnto Musi- música, e m todas as suas manifestações ailllllimilCIlHttlllllimillllllHIIIHIIllllllMilCliHIIIIIIIHC
meios universitários culturais e que con. cal subvencionado pelo Estado, com cur- de arte. Terra d a música, esttfdo beiço do
tribuam para os fins a que se destina a
orquestra; efetivos, os alunos da Univer-
sos de música teórica e aplicada, arte drá.
mática ? coreográfica, conferindo diplo-
maior compositor das Américas, o imortal
Carlos G o m e s , a Universidade de S. P a u .
0 DEP. FEMININO
sidade de São Paulo de outras escolas m a s acadêmicos. A Universidade da Ca- Io tinha necessidade de possuir u m gran- No número de aniversário do C. A. O. (.'..
superiores, ou portadores de títulos uni- lifórnia, c o m 3eu Departamento Musi- de conjunto musicista à altura de sua in- cumpre-nos também fazer referencia um
versitários ou equivalentes, e, finalmen- cal fundado e m 1906, oferecendo cursor vejável projeção nele terreno de pura ar- dos Jovens departamentos do mesmo; cr
te, os cooperadores, aqueles musicistas completos. S ã o famosos 'o seu coral e a te c daí idéia da formação deste con- D. F.
que, não sendo portadores de diplomas sua orquestra universitária, náo esque- junto orquestral qeu dará e m breve con. Quem não conhece aquele irriquieto re-
universitários ou equivalentes, sejam con- cendo sua banda de concertos e a ma. <ertos maravilhosos levando talvez para canto da Faculdade, ao mesmo tempo re-
siderados de reel mérito como- executan. gnifica biblioteca musical. O mesmo se fora de nosso Estado o conhecimento prá- dueto quartel- general das nossas cole-
tes. Os membros honorários são designa- dá com Universidade de Chieairo. ciijo tico d e nossa força d e realização. , o gas? Mais do que um certamente. Jã "ar-
dos pelo reitor da Universidade, median- departamento musical foi instalado ' em — F a z e m o s quectão de frisar r^r acen- riscou um ttoo" pelas suas Janelinhas.
te proposta aprovada pela maioria dos 1931. Todos os que se dedicam à musica tua o dr. Álvaro Coimbra — que es Ia é numa curiosidade bem.. masculina, em-
membros efetivos e cooperadores da or- sabem que o seu coral, còm os cantores a primeira orquestra universitária que bora tenha visitado o, mesmo e conheça
questra, e constituem o Conselho de Orien- madrigalistas. sua grande orquestra, han- se funda*no Brasil, e poucas, senão raras multo bem as suas salas. Porque será?
tação Artística da orquestra. Os efetivos da. quarteto de cordas e biblioteca, está universidades d a América Latina, teitãi Mas, deixamos -de falar sobre espiona-
cooperadores são selecionados pelo re- encerrando primorosa coleção de partitu- organizaqão idêntica. Contando c o m u m gem e façamos um pequeno histórico ao
gente, em colaboração com primeiro ras B discos, é alguma coisade notável. magnífico conjunto de participantes, on- D,. F
'executante do instrumento em apreço. A, Universidade de Oregon, em 1896, pòr- de se incluem ilustres professores de nos- Foi êle organizado e guiado nos seus pri-
tnnto há quase meio século, organizou sas escolas superiores/ diplomados e coo. meiro passos por Gila do Amaral e ontras
FINALIDADE D A ORSQUESTRA que compreenderam o quanto era necessá-
sua escola de música, oferecendo cursos peradores, temos certeza de' q u ã Orques-
— A Orquestra Universitária de Con- f(de /música teórica e aplicada e magistério tra Universitária dc Concertos () „ saberá rio u m lugar apropriado onde as estudan-
certos tem por finalidade cultivar a mu. musical. Sua biblioteca possue cerca 'de manter a tradição de q u e g o z a m o s de "ca- tes da Faculdades dudessem gozar de uma
sfea em todas as suas manifestações ar- 3.000 partituras, sua oiquestra se com- pital artística" proporcionando aos a m a n - certa liberdade conforto, onde pudessem
tísticas, divulgar a cultura mulsJcal, en- põe dç 52 membros, u w sobe-bo coral de tes . estudiosos exibições de músiça v clás- guardar suas cousas, descansar u m pouco.
tfe outras maneiras, por meio d e eôncer- 200"vozes',' banda de To físruras ^quarteto sica no seu mais elevado .sentido, n u m a conversar . (ou mesmo... estudar), o que
ttfa, audições comentadas palestras. In- masculino de vozes eum notEbilíss5mo demonstração que muito contribuirá para viria assim facilitar um maior convívio en-
tíegra-na médicos, engenheiros, 'advo- quarteto clássfço.-. Temos também as rni. que lá fora se diga do elevado grau de tre as mesmas, dfcsenvolvendo deste metío
gados, economistas colaboradores que, versídades .de. Cárolina do Norte, di Pcn- nossa cultura e do nosso adiantamento. espírito de solidariedade cooperação
embora sem títulos acadêmicos, consa- silyaiiià. de Virgínia, de Washington »< de Confiamos pl«name«.te nos ntisskw I cola. que serviria de base para tornar mais agra-
gram à música as horas que poderiam M:cjiigun, todas notáveis pelo acerco mu- boradores. Muitos são autênticos, valores, dável e "menos trabalhosa a tarefa de cada
ser empregadas de outra forma. A músi- sical . Poderíamos nos abngar citando as m a s a. boa vontade desejo de acertar uma.
ca os reuniu para formar a Orquestra e inúmeras organizações existentes na gran- sãoi guais. Kstarros trabalhando ,com n rcsta. idéa tornou-se u m a realidade evi-
ela ai está vitoriosa, com o seu concerto de República irmã; mas, se dissermos que maior dedicação e u m dia. q u e m sabe, ao dente, e Ia está a D. F., com suas salis
de apresentação marcado. E' para dese- lá existem 20,000 o«qve trás sinfônicas lado de nossa orquestra de cordna, isurgi- sempre arrumadinhas e floridas, seus ar-
jar, entretanto, que todos compreendam o devidamente registrad s. teremos uma rá t a m b é m u m a grande orqutíhtrn' sinfô- tísticos e conselheiros azulejos( seus chã»
seu elevado alcance e se aprestem para idéia do grandioso panorama musical que nica. <>«'.• de calouras e Doutorandas, suas flâmulas
intgrar o conjunto de músicos amadores, nos apresentam os nossos irmãos ameri- — E ' evidente que todas essas perspec- conquistadas no concurso "Rosa de Espe-
a. exemplo das universidades da Améri- canos do norte. • tivas não se poderiam corporificar e m rea- rança", e suas loguazes habitantes, sempre
ca do Norte, onile sobressaem as grandes lidade, n ã o fosse o decisivo apoio do prof. prontas a colaborar com seus colegas ques
orquestras desse gênero, orna.se necessá- CORAL MIXTO
Jorge Americano. E ' de justiça q u e s e di- nos estudos quer nos seus empreendimen-
rio que os nossos patrícios deixem1 de la- — Estamos também formando um co. ga que ao ilustr.» reitor. dá Universidade tos, realizações ou campanhas. -
do os preconceitos e venham compartilhar ral mixto, constituído por figuras da alta de São Paulo devemos empreendimjento Que o D F., continue sempre para *
da "divina música", mesmolÉorquc se^o sociedade paulista e por todos aqueles tão grandioso. Espirito lúcido, sempre frente, para orgulho do A A. O. C , é oque
considerados fundadores tflfoos aqi que, tendo conhecimento do canto, este- voltado aos mais altos interesses educa - desejamos!
qu e estejam inscritos tomem parte' jam em condições d e executar as peças eionais, ilustre reitor qúiz juntar mais F. A. N d'Helas
" O BISTURÍ " — 17 —
In
São Paulo, 6 de julho de 1945.
Memoriün se iniciativa da restauração do simples
Prezado amigo dr. João Bellini Burza, significativo monumento, quando tive
m . d. Presidente do Centro Acadêmico satisfação .de deparar no último nume.
Oswaldo Cruz. io, do órgão oficial do Centro, qu e o sr. te.
Cordiais saudações. ve a gentileza de me oferecer há poucos
Já há muito tempo, ao sair do Institu- dia, com artigo "In Memoriam", assi-
to de Higiene, onde trabalho, e ao espe- nado por "P. Prata"
rar < bonde à esquina dos jardins da Fa- Nesse artigo, A . lembrando que ou-
culdade, meus olhos se detinham diária. tras Faculdades como a de Direito, "man-
mente sobre aquele bloco d e granito têm em seus pátios o seu preito de home.
mármore, hoje sem qualquer inscrição, nagem aos colegas mortos na Revolução
que ali seencontra abandonado. E meu Constitucionalista" lamenta, como eu
pensamento se voltava para fatos que se faço, que no jardim da Faculdade de Me-
passaram, não há ainda muitos anos, e dicina somente resta hoje "um bloco de
que constituíram mais linda página de mármore esburacado", ruínas daquilo que
heroísmo, de demostração de dignidade, um dia, não distante ainda, foi lá coloca-
de desprendimento, jamais dadas pela do para homenagear a memória dos co-
•*— Pensando b e m •.. para ser b o m médico
nossa gente: 1932! legas que s e foram na inesquecível epo-
não é preciso _ gente ser fóssil... além disso
Quando a nossa guerra acabou, venci- péia, e que "os transeuntes, ao olhar não quero mais ser cientista. Hoje vou u m ei.
da materialmente, mas vitoriosa na con- surpreendem-se indagam de que se tra- n e m a com « garota-
secução imediata dos ideais pelos quais ta".
os constitucionalistas se bateram, — as Essa falta não deve não pode conti-
diversas coletividades resolveram
tuar, no mármore ou no bronze.
perpe-
memó-
nuar. Permitorme, em vista disso, suge-
rir-lhe que < sr. como atual presidente A ESPERA
ria dos qu e se foram, oferecendo pelo do Centro Oswaldo Cruz — e aproveitan.
ideal da Liberdade, o sacrifício das suas do . passagem do 13. u aniversário da A estrada está vasia até horizonte. Si não há nem um vulto na estrada,
próprias vidas. Revolução, qu e ora comemoramos — to- O mar não tem nem uma vela. Si não há nem uma vela no mar...
Também nossa Faculdade procurou me iniciativa da reparação do monu- O sol é doirada bandeija,
cultuar naquele símbolo de pedra a me- mento, idéia que não pode deixar de en- E m que o céu mostra sua indiferença. Mas quem sabe?
mória dos universitários que se sacrifica- contrar simpatia e apoio de parte de to- Talvez tn estejas logo atraz do horizoa.
ram, entre os quais José Novais Greff do corpo docente dos alunos da Fa. O coração vazio...
fte...
Borba, Otávio Seppi e talvez outros, eram culdade. Talvez estejas chegar.
A porta aberta...
estudantes de medicina. Como isso trará despesas, concorrere-
A mesa posta... Tudo te espera.
Passados poucos anos, porém, mãos sa- mos todos com que for possível para
que se consiga em breve importância A casa triste... Só porque tinhas
crilegas foram cirando, uma uma, as
letra* de bronze da legenda e, em segui- necessária. Tudo de espera. U m a lágrima nos olhos,
da, outras peças que faziam parte do mo- Peço permissão para subscrever desde Quando te fostes.
numento, terminando por fazerem desa- já modesta quantia, cujo cheque lhe en- Esperar por que? O
parecer a figura do voluntário morto. E, vio junto a esta.
aparentemente, pelo menos, ninguém se Apresenta-lhe cumprimentos cordiaie
incomodou. " Les morte contvite "...
Considerando tais fatos, era minha in-
amigo, colega admirador.
Realizações da atual
Diretoria do C.A.O.G.
A o ser eleito, diretoria Burza, focalizou Patológica, não chegando tomar atitudes
acertadamente os problemas mais sentidos dos porque o fato se resolveu por si.
estudantes de medicina. Esses problemas são Anteriormente e m Asembléia Geral do Cen-
todo u m programa de iniciativas realizações tro considerou o fato da demissão de assisten-
para sucessivas diretorias do C.A-O-C. Obser- tes de Anatomia Patológica, levando ao co-
vando de u m lado as medidas fundamentass nhecimento dos responsáveis pensamento
para a elevação do nivel do ensino medico, dos alunos.
diretoria Burza, quebrou tabu da freqüência O Dep. resolveu ainda em colaboração com
facultativa as aulas teóricas _ obrigatório aos chefe do serviço de Pronto-Scoorro do Hospi-
trabalhos práticos de laboratórios enferma- tal das Clinicas, a distribuição de escalas dos
rias: caráter não vitalício da cátedra, pela alnis paxá os plantões; no Serviço de Clinica
recondução do professor á cadeira; liberdade Obstetrica estruturou os direitos obrigações
de catedra para os assistentes livre-docen- dos doutourandos auxifidres da cLxüca e tem
tes; medidas essas que indiscutivelmente fa- auxiliado o assistente encarregado no cumpri-
rJam a seleção seal dos valores científicos mento dos mesmos.
profissionais desenvolveriam incentivo Desde ha muito, e ainda tem sido objeto de
progresso para estudo para perquiza atenção particular do Departamento u m a se-
para a clinica e m geral; e encarecendo d'outro rie grande de problemas principalmente rela-
lado » questão de assistência material e cul- cionados qom o H. C- como sejam a instalação
tural ao estudante como assistência medica de armaiios para os alunos, a redução do pre-
também; enfim estabelecendo as verdadeiras ço das refeições, t aprendizado nos serviços
finalidades do Hospital das Clinicas para os de Transfusão . Anestesia principalmente
estudantes; — a atual diretoria do C A O C . gravíssimo problema do Pronto-Socorro. Final-
encontrou-se desde logo e m frente a u m a men- mente- vem lutando pela efetivação junto aos
talidade geral que devia ser mudada. Congressos Medico-Sociais, congressos estu-
)Mão ha duvida de que este ano o C A O C . dantinos - pela Imprensa, dos palpitantes
vem atravessando u sua fase mais agitada problemas da nossa celebre Moção sobre •
mais vibrante; Todas as decorrências naturaes Ensino Medico. E cuidou da readaptação do
que agitam povo, em face> do termino da estutfante-expedic3onario à vida escolar.
guerra dos problemas sociais, políticos, eco- "N/Ê 1 - Ã ^ Q ML N/AflS _ FA2_e.rH
nômicos ideológicos do após-guena, tam- DEPARTAMENTO SOCIAL
bém fase política brasileira que mobilizou
O Depart. Social, que já vinha com grande
IA DA "POVO TFIY) £QYli*]UL.GVt «_____£
as atenções de todos os homens, partidos as-
impulso, teve sua estruturação definitiva,
sociações civicas de classe, pelo palpitante
mobilizando u m grande corpo de entusiastas
assunto da redemccratlxaeão do paiz; tudo
de auxiliares. Porisso, iniciou suas atividades
isso pegou os representantes dos alunos da
com "schow" de posse da Diretoria Burza,
faculdade numa atitude elevada patriótica.
aue foi a mais concorrida festa realizada em
Não ha negar ainda que nestes mbzes de-
nosso teatro.
corridos, a diretoria Burza fez com que o C A O C W#
^******^^*^**^»^*<^0^^^^00^«»«X»O««l«^»«^^^^^^^«^»^^#'#^^l#^#^^^^^»»*«»^»**^^><>*>»^^#'#S»Sr^^»
E m Maio, fez realizar o nosso tradicional
atingisse mais altyi ressonância no seio da
Baile de Gala "Noite de Maio", festa que per- ração com o Centro de Estudos Franco da Ro- LIGA D É C O M B A T E A SÍFILIS
família universitária paulista, no sejo da clas-
tence já à mais representativa sociedade cha, do Juquerí, u m amplo de Psicologia médi-
se medica e na opinião publica e m gerai. Está sendo tratado o problema da sede defi-
paulistana, alcançando não só êxito social ca Fisiologia Cerebral. Nesses dias, em cola-
São esses fatos que podem não setraduzir nitiva da Liga de Combate à SifiUs da ins-
como êxito material para os nossos departa- boração com Cadeira de Psiquiatria dos
por u m a figura material palpável, porem as talação dos seus postos * está sendo, em su-
mentos de assistência. O Depart. Social reali- médicos do Juquerí, dará inicio à divulgação
conquistas de ordem moral e de ordens social ma, encarado situação atual para o manos
zou i Baile do Calouro e vem realizando ünin- dos temas mais Interessantes da moderna
x
devem ser encaradas como dos fatos que mói» incremento da Liga de Combate à Sífilis, ins-
terrutamente, bailes mensais para os estudan- Psiquiatria.
exaltam esforço e o idealismo daqueles que tituição que honra os estudantes de medicina»
tes. Participou ativamente, junto ao s outros
tem sobre seus ombros o encargo e as respon- DEPARTAMENTO DE CULTURA
Centros Acadêmicos, do "schow" de recepção
sabilidade de representar • de dirigir. SEDE DA LIGA DE COMBATE A SÍFILIS,
dos expedicionárias de São Paulo, nó Teatro Este Departamento Inicia suas atividades,
Pelo trabalho das diretorias anteriores w R E F O R M A D A PISCINA, F U N D A Ç Ã O D A LI-
Municipal.
pelo- trabalho da atual diretoria, nome do tratando com as Editoras . fornecimento de
A s caravanas às cidades de Catanduva G A D E DEFEZA D A CRIANÇA, FREQÜÊNCIA
C.A..O.C. tem honrado o nome da Fac. Medici- livros de medicina e livros de cultura geral
de Rio Pdeto abriram a série de outras que se FACULTATIVA A S A U L A S TEÓRICAS E CAM-
na da Universidade de S- Paulo, porque é hoje para nossa Biblioteca.
realizarão neste segundo semestre. PANHA PRÓ-CONSTRUÇAO "CASA D E OS-
um nome conhecido elogiado pelos estudan- O Departamento de cultura vai cooperar
O Departamento Social promoveu nossa W A L D O CRUZ" — São grandes tarefas da Di-
tes, pela mocidade pelo povo. com o Dep. de Ensino médico no amplo imqué-
homenagem aos nossos expedicionários, médi- retoria Burza. neste 2-o semestre.
Antes m e s m o d» ter assumido direção «o rito entre os médicos formados pela Escola sô-
cos estudantes da Faculdade, fazendo reali- bre os problemas fundamentais do Ensino
centro. diretoria Burza. pelo seu Departa-
zar ato da inauguração de u m a placa co- médico.
mento de Aeronáutica, já conseguia para »eu
patrimônio a possa de u m magnífico avião-am-
bulancia, > protótipo IP.T-X., nos»o Arnal-
memorativa na sede do Centro
nosso expedicionário.
u m baile ao
BIBLIOTECA Retorna ao Brasil o Pro-
Neste momento prepara ativamente gran-
do Vieira de Carvalho", cujo batismo, nos jar-
dtas de nossa Escola, com apresença das nos-
de "schow" para o dia 14, aniversário do nos-
so Centro Acadêmflr/o, baile mensal do dia
Está sendo revista atualizada, organizan-
do~se o seu lichário.
fessor Vasconcelos
sas mais altas autoridades aeronáuticas, cons-
27, homenagem aos esportistas doutouran- DEPARTAMENTO CCIENTtFICO
tituiu u m ds mi expressivas festividades civi- Chegaram recentemente ao Brasil, após
dos deste ano e por fim, o Departamento So-
cas realizadas em nossa casa. A sua atual diretoria, como é noticiado -nou- u m a excursão de estudos pelos Estados
cial, nesta Diretoria, vai efetivar o Baile de
Logo no inicio da, aulas, foi nossa Escola tra parte do Bisturí, realizou u m a grande série Unidos Canadá o prof. E d m u n d o Vascon-
Despedida aos. doutourandos da Faculdade.
abalada por u m acontecimento dos mais seres de cursos conferências resolveu definitiva- celos e dr. Kugenio Mauro, livre-docen-
« movimentados de toda a sua existência. Pelo mente o problema da publicação mensal de te de Anatomia Descritiva.
DEPARTAMENTO BENEFICENTE
seu notável Dep. do Ensino Medico, e m bôa nossa Revista de Medicina. O professo rVasconcelos além de repre-
hora creado para estudar defender os inte- Nunca Departamento Beneficente * Arnaldo
D E P A R T A M E N T O D E ESPORTES sentar condigna mente i Cirurgia Brasilei-
resses específicos dos estudantes de medicina Vieira de Carvalho prestou tanto auxilio ma- ra no hemisfério norte teve oportunidade
terial cultural aos nossos estudantes mais Este Departamento tem desenvolvido P*á>»
vê-se CA.O-C. de braços com u m a greve de estudar ensino médico norte-america-
necessitados Tarefa que é desenvolvida de- rica dos esportes e m nossa escola e o estímulo no principalmente nc que se refere ao
total dos estudantes, sem caráter pessoal
baixo da maior reserva do maior respeito, u aos esportistas. Soube enfrentar e advrsário
sem caráter político, greve essa que vinha rtA' ensipo da clínica cirúrgica.
Diretoria Burza vem se esforçando no auxilio valoroso na XI.í Mac-Md. Hoje está sendo tra- O prof. Vasconcelos já teve oportunidade
vindicar u m direito dos alunos.
material ao estudante, sendo muito grande tado objetivamente sério problema da com- de realizar duas conferências entre nós:
Nos seus 32 ano» de vida, nunca houve mo-
número de empréstimos monetários, de isenção plementação da nossa Praça de Esportes, de- u m a . na Faculdade de Direito sôbre
vimento que unisse tanto os estudantes a.ue
ua de taxas de matricula, de fornecimento de cidiu-se a Diretoria do Centro a resolver neste "Mnsino Medico nos Estados Unidos" a
tanto demonstrasse a força e o alcance de «
passes para viajens, recomendações para em- meses as deficiências da piscina. outra no Hospital das "Clínicas sobre
união. Retirando-se das aulas e das enferma-
pregos, etc, como está estabelecendo no Hos- 'Foi realizada primeira Ac-Med. competi- "Cirurgia pulmonare cardíaca nos listados
rias, num momento e m que parecia tomar
pital das Clinicas uma assistência médica e ção os estudantes médicos.
conseqüências as mais graves, não fora uni- Unidos".
hospitalar ao estudante doente.
ão aos alunos e a energia e lealdade dos dire- O Departamento de Ensino Medico do
O Depart* Beneficente está agora tratando DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL
tores do nosso Centro, essa greve não teria Centro Acadêmico "Oswaldo C r u z " junta-
junto ao Departamento Universltérlo do Insti-
bom êxito que alcançou. Este importante Departamento realizou vá- mente c o m " o Bisturí estão interessados
tuto de Higiene e da Reitoria da universidade.
rias conferências » seminários de professores; vivamente e m obter do prof. Vasconcelos
DEPARTAMENTO DO ENSINO MEDICO efetivação do exame médico controle mé- médicos estudantes, sobr os problemas mé- dados detalhados sôbre i ensino da medi-
dico e radiológico periódico, aos estudantes da
dicos sociais do nosso povo. Realizou u m a cina no pais amigo sobretudo no que se
O Dep. do Ensino Medico realizou uma as- Faculdade e ainda aos universitários paulistas.
excursão à zona interior do Estado de São refere aos programas, responsabilidades
semblea no 8»o ano medico pararesolver sobre
Está sendo tombem possibiüdde do controle Paulo, para estudar os pdoblemas dos males
a tentativa de amputação da cadeira da 3-a dos mestres alunos, cursos de post-gra-
médico < da Educaçãofisicados nossos espor- endêmicos, inclusive das condições sobre
Clinica Médica; no S.o ano, resolveu com os duados, etc. . .
tistas. mal de chagas, etc. Está sendo realizada u m a Dada importância do assunto no mo-
alunos sobre a orientação de ensino dada P*la
ampla "Campanha da Boa Alimentação"! mento atual para os alunos da Faculdade
cadeira de Clinica Obstetrica instalações DEPART. DE PSICOLOGIA MEDICA E PSICCA-
campanha essa de caráter educacional para de Medicina, e e m virtude da ejtiguidade
para os mesmos no lO.o andar do Hospital NALISE
alimentação rcionl higiênica da nossa popu- do tempo resolvemos deixar para próxi-
das Clinicas; com o 2-o ano debateu sobre a
Foi fundado esse departamento, com pre- lação que está alcançando grande repersus- mo número u m estudo da matéria c o m o
orientação de ensino da cadeira de Mkxonolo-
sença do grande psicaniátra espanhol Prof são. Essa campanha, sem descurar do funda- que contamos c o m preciosa colaboração
gia Imunologià designando-se para leso
Mvra 7 Lopez, sendo o primeiro Centro de me- mento económico-sodal de tão palpitante pro- do prfo. K d m u n d o Vasconcelos a quem,
umacomissão que resolveu o assunto; com
dlkina P»ico- Somática creado no Brasil. Esse blema, tem finalidades populares e as mais bem c o m o ao Dr. Eugênio Mauro, d a m o s
3.o ano 4-o ano medico, estudou situação
Departamento acabou de realizar, em colabo" patrióticas. as nossas boas-vindas universitárias.
4a falta da assistente na cadeira de Anatomia
— 20 — " O BISTURÍ
naz (chefe do trem) porém nosso An- las" 9 horas, e assim m e s m o acompanha-
jo da da Guarda (Aurélio( arvorou-se e m
telegrafista e dava o sinal: "Olha- o Gu-
rufa"! como por encanto sumia tudo.
do da carrociuha e u m a injeção contra
hidrof obia.
E m seguida fomos visitar o sr. .Prefei.
Caravana "show Medicina''
inclusive 'alguns "Azes" que eram poste. to R este perguntou si havia alguns dou-
riormente encontrados no bolso do Bit- torandos na nossa caravana. ? E o fato se deu... transportamos Talvez esteja por demais intransigente,
tencourt . Sim, respondeu-lhe a Drina,' m a s no umbral daquêle patamar, sendo imedia- mas... faltou u m certo que... qualquer
E' excusado dizer que Frei Jorge via- momento u m é carpinteiro e dois são tamente envolvidas n u m rodemoinho, for- cousa mudou, deixando u m a atmosfera
jou com 3 ternos os demais e m trajes modistas. mado por criaturas jovens e entusiastas, nublada, perturbando costumeiro bom
menores. N o dia do baile turma divertiu-se cuja delicadeza, temperada de certa do- humor de nossos companheiros.
N a hora do rancho, ninguém mais co- valer. O C.C.C. puxou a quadrilha (de- s e de carinho, cativou nossos corações. Foi u m a brisa que passou. U m desar-
m e u na estrada pois reservamos as me- pois que aprendeu no H . C.) portou.se Um a um, vão surgindo na estação, monioso lapso de tempo, m a s logo prece."
sas das 11, 12. 13 horas. O resto dos como u m verdadeiro "maitre d'equita- acolhidos por exclamações ou ruidosas dido de novo entusiasmo.
viajantes passaram ""í sanduíches e pas. tion" (balance, en avant, grand rode). salvas de palmas. Rio Preto não soube comprende-los.
teis. O Russo rasgou u m a rancheira toda Todos gozam de u m a alegria infinita Certamente u m orgulho excessivo fê.los
O Machado, o maior garfo da turma gasogénio por pouco não sae buzinando. seus corações sinceros palpitam canção agir ' desta fôrma.
(sem favor nenhum) após 2 lautos almo- A alegria contagiou toda i turma a não da mocidade, n u m contraste chocante ás Enfim, tudo findou... melhor re-v
ços ainda pediu o livro de reclamações ser Ze-Pureza (Kurban) que manteve- labutas e sofrimentos que presenciam a gra do bem viver é recordarmos somen-
para escrever que boia estava racio- se na sua posição e o Zé-Modelo vulgo cada momento, no labirinto infernal dos te os bons momentos de nossa existência
nada. Nepó que apresentou.se n u m "impecá- males que exterminam a humanidade. embora sejam eles sempre em menor es.
Lá pelas bandas de Araraquara foi or- vel terno de albene, gravata elusticotine. Partem eles e m busca de quinhão.. . cala.
ganizado pelotão dos guerrilheiros en- meias carjcia" Foi algo de "cris-cris" u m a parcela mínima d e conforto àqueles Volta ao lar: Felizes, regressamos ao
carregados de tomar de assalto o trem et "três elegante" porém impediu-o de que sofre pacientemente esperam so. lar.. . saudosos porém; transbordantes de
da ATaraquarense e m busca de lugares dansar pois haviam passado tanta goma no eterno. alegres recordaqões, recordações estas que
para o pelotão de vigilância composto na calça qu e aquilo virou quasi cimento perdurarão até o outono. Sim, até o ou-
Mas... quem atentamente sondasse
por elementos mais moderadores encar. armado (ora isso não se faz seu Zin- tono de nossas vidas e si P o r ventura no-
aquele verniz de alegria, n u m só gesto
regados de vigiar as malas e as moças. dA..'.). vamente nos encontrarmos, que encanta-
comprenderia drama... íntimo, al-
A turma da vistoria encarregou-se não O Sacramento após alguns números de mento!, ..
ma, espirito de cada u m deles, perten- Será quasi u m instante supremo. u m
SÓ de verificar si havíamos esquecido al- piano recebeu 3 propostas de casamento,
go m a s também de levar as malas e ce inteiramente á fila dos que almejam balsamo de todas as amarguras de quem
porém Caricchio salvou-o da angustio. u m a migalha que seja, de alívio e con-
lanches esquecidos pelos outros passa- sa situação convocando-as para o seu ha- forto clínico. nada mais espera do dia d e amanhã.
geiros . rem. A brincadeira terminou tarde Assim terminou a " C A R A V A N A S H O W
Enfim, a vida continua seu " M O T O
U m a vez instalados no trem da E-F.A. luar lá fora estava qualquer coisa de ma- P E R P E T U O " e com ela partiu M E DICINA".
"CA-
verificamos que a quantidade d e malas luco. (Até parecia careca do Maretti) R A V A N A " , após u m adeus solene de seu XXXX)OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOt
havia triplicado para evitar aborreci- U m a ' lua redonda, grande brilhante, do chefe.
mento, jogou-se o excedente pelas jane. tamanho de u m a melancia, enfeitava u m Por entre a corrida, ora vertiginosa, ora
Ias.
Foi nessa altura que demos por falta
céu cheio de carneirinhos. O longo silên-
cio que nos invadiu foi derepente quebra-
preguiçosa, vão surgindo os campos, on.
de a exuberância de suas hervas e» matas,
HINO DA FACULDADE
do Kurban. do por u m a voz feminina: " E ' terceira (o)
esçonde das vistas dos viajantes a misé-
O nosso poeta, extasiado pela bucólica vez que você m e manda olhar * lua Plí- ria que açola as pitorseas casinholas de
paisagem de Araraquara havia' perdido nio. . . Tenho grata satisfação de participar
sapé tão narradas no romanc e brasileiro.
trem enquanto obervava u m a vaca des- aos prezados colegas que estamos tra-
Foi verdadeiramente u m a noite cheia, Mas, se tudo falta ali, a magnitude do
mandando u m bezerro. balhando no sentido e obter o Hino da
si não fose o Pávesio perguntar para u m a céu embeleza e dá mais brilho ao olhar do
Dada alta velocidade da estrada que é Faculdade. A comissão de trabalhos sob
moça si o olho queela tinha era de vidro. caboclo.
algo de impressionante o Kurban alcan- orientação dos professores dr. José Oria
C o m o u m a desgraça nunca v e m só, D é quando e m vez, surge u m a torre;
çou-nos montado e m u m a bicicleta. e dr. Calasans deverá se reunir breve-
aconteceu-nos outra. Foi a trágica via. o trem para: é mais u m a cidade que pas-
O primeiro a vê-lo foi o Labate que mente afim de estabelecer os planos para a
gem a Ibirá ou melhor a longa viagem sa; mais u m a hora que morre... é o
de tão afobado que ficou meteu o nariz composição do referido Hino. O dr. Ja-
de volta. O ônibus da "turma seleciona- Prelúdio do fim.
pela vidraça a dentro quebrando.a. mil Almansur Haddad formado pela nos-
da" perdeu-se na estrada ficamos ro- Catanduva nos recebe e e m cada tilin-
Logo mais, após passarmos por gran- sa Faculdade e u m a das maiores expres.
dando horas seguias via Catiguá, Picho. tar de sua banda, percebe-se a sauda-
des capitais (Matão, Ouro Tamoio. Ca- soes da poesia contemporânea, acedeu
xô, Gebe-Gebe 'nerusca'' de Catanduva. ção: " B E N V I D O S E J A QUEM VIER
tiguá, Jurúrú, Gambá, etc.) chegamos a gentilmente ao convite para compor a le.
Si não fose u m carro passar naquela POR B E M "
Catanduva. . Antes porém percorremos tra. Após a composição desta comis-
hera avançada (3 horas) teríamos pa- Passam-se cinco dias. Cinco dias me-
20 minutos dé desvios... (Oh! terra pa- são decidirá sobre a composição da mú-
ra ter desvios...) . rado em Mato Grosso. moráveis, onde pranto dá lugar á fe-
sica , provavelmente será dirigido pelo
Rojões, bandas, pipocas, pic-pic, discur. Demos meia volta nisto acaba . ga- licidade, chegando.se m e s m o crer, que
dr. José Oria u m convite ao maestro Spar-
sos, sorrisos umas garotas nos espe- solina. O motorista resolve ligar então de fato ela existe.
taco Rossi neste sentido. Composto o hi-
rar (por sinal que naquela terra só dá gasogénio (e vá dizer que não há gaso- Tudo nos sorri. Somos tão ditosos que
no será organizado u m coro de alunos da
"uvas"). lina) chegamos finalmente a Catan. tememos o egoísmo; então, de nossos lá-
Faculdade por u m maestro competente
Cada u m comboiado por sua "bôa" e duva. bios exalam-se preces á Deus, afim de
afim d e se gravar u m disco para as so-
ao som da Marcha dos Granadeiros foi O "carro dos baixeiros" a meio cami- que o Senhor melhor distribua á outrem,
lenidades da Faculdade do C.A.O.F.
levado ao predeterminado hotel. nho extranhou nossa ausência s foi a todo aquele conjunto Isaltitante de ale-
Agradecemos sinceramente entusias.
Depois de altas confusões., troca de ma- nossa procura e nos chegando a Catandu- gria.
mo bôa vontade dos professores dr.
las, chapéus, capas, garotas, foi restabe- va extranhamos ausência deles. Conse- Foi com sincero pesar que deixamos <*
Oria e dr. Calasans e do nosso colega Jo-
lecida ordem após u m a ligeira "toil. qüência: ficamos brincando d e esconde terra amiga, em busca de outra mais
sé Ferraz Salles. Contaremos com o apoio
lette" o ataque foi geral, não sobrou u m esconde mai s 1 hora e chegamos só na além.
colaboração dos nossos colegas.
feijão na mesa (o Machado que diga). hora do café. Talvez m e engane, mas o sol, de certa
Após banquete o pelotão dos guer- Chega o dia da grandiosa Premiére. O fôrma, perdeu u m pouco de seu brilho. J A B R A JOSÉ*
" O BISTURÍ " 23 —
0 distintivo da Faculdade
"O BISTURÍ'
Seu aparecimento em 1930 — Fundadores —
(Notas explicativas)
Redação e Diretorias
Por PAIM
" 0 B I S T U R Í " nasceu e m março de Redator-chefe — João Marques de Cas-
1.930 contando quinze anos de existência tro. RAZÕES SIMBÓLICAS farmacin (a taça), filha da química e ne-
e com r> passivo de quarenta e quatro pu- Redatores: — J.' C- Almeda Moura. ta da arquimia (a serpente), e m que os
blicações. A" sua primeira redação teve Joaquim Lacaz e Luiz Oriente.". A figura central predominaute do reptis desempenharam papel relevante, de
por sede o prédio da rua Brigadeiro To- 1935 — A n o V I — N s . 10 a 13. distintivo é o sol, representado por u m a que a terapêutica s e serve para <* com-
bias ü. 45. sendo seu fundador ~ en- auréola de raios .dourados que encerra os posição dos remédios.
l.o semestre:
tão acadêmico Luiz Batista, que sob demais atributos da insígnia. Segundo: por u m a analogia moderna
Diretor — Pedro Taufik Camasmie.
sua direção publicou os trêss primeiros Várias razões nos levaram a essa es- cobra representa ainda i serumterapia.
Redator-chefe — João Marques de Cas-
números. colha . que cada vez ganha maior terreno na
tro . '•
Surgindo como órgão noticioso, humoris. Primeira: ser o sol o símbolo da vida, medicina contemporânea.
Redatores: — J. C Almeida Moura, em* aualogia com' a Medicina -que cuiJa da Terceiro: representa ainda pela sua na-
tico i literário., passou ser órgão oficial
do Centro Acadêmico "Oswaldo Cruz" e Luiz Oriente e M a u r o C . de Souza Dias. vida e procura resguardá-la nó indivíduo- tureza selvagem e hostil. solo america-
portanto legitimo representante das aspi- S e gunda: ser sol o símbolo da Vuz, no, dando a nota regional e sugerindo o
2.o semestre:
rações dos alunos da Faculdade de M e - e m analogia com a. escola que é tradicio- dever que medicina brasileira tem de
Diretor — Pedro Taufik Camasmie.
dicina da Universidade de São Paulo. nalmente considerada o luzeiro das inte- vencer os problemas sanitários nacionais.
Redator-chefe — João Marques de Cas-
ligências, e m qu e os espíritos bebem, a luz Sob \ taça acha-se u m papiros com a
Atualmente conta com Estatutos e Re- tro,
da ciência. palavra grega representando não só os
dação próprios e com o'seguinte- corpo re- Redatores: — J. C . Almeida Moura, Terceira: é de ordem especial, por ser "aforismos" de Hipocrates. como toda «*
datorial: Luiz Oriente, M a u r o C . de Souza Dias, o sol a therapêutica primitiva, que atra- «abedoría médica cléssíca.
Maurício Cecílio "Carneiro e Orlando C a m p o s . vés dc todos os tempos prestou ú huma- A razão de ser branco esse papiros, é
Diretores: Laertes Ferrão
nidade seus benefícios (inefáveis até os simbolizar clareza d e que se deve re.
Fang. 1936 _ A n o VII — N s . 14 a 19. nossos dias e m que o sol, símbolo do ar vestir toda a verdade científica, pu-
Redator-chefe: Palmiro Rocha. Diretor -r Luiz Oriente. „" , , livre é além d e medicina eficaz, .» ba^c reza e simplicidade de todo verdadeiro
Tesoureiro: Ernesto L. , Gonçalves. Secretario — Luiz Santos Fortes. 'da higiene. h o m e m de ciência, restaurando u m a tra-
Secretário: Walter Belda. Redator-chefe — Orlando C a m p o s , Quarta: de ordem moral, por ser o sol dicional moral cientifica e m oposiqão ao
Redatores: — Manoel Duran, Nelson e asTo que vive, para das alturas aquecer cabotino, ao perfuritório e ao pedantesco.
Redatores: Carmino Caricchio, José Albano, Mário Degni e R u £ S. Ramos. iluminar todos os seres, e m analogia A palavra grega representa respeito
Ferraz Sales, Drina Coelho, Orfeu D'A.
2.o semestre: com a ciência, especialmente médica, que qu e todo h o m e m de ciência deve ter pela
gostini, R e m o Telíuii, Nelson Gimenez,
Diretor -- Luiz Oriente. deverá humanitariamente, com exação sabdoria do passado.
Ademar Fiorillo, Álvaro da Cunha Bastos.
Secretario — Luiz, Santos Fortes. zelar pela vida de todos os homens sem Ocupa centro do distintivo » figura
Armando Botter Bernardi.
Redator.chefe — Manoel Duran. distinção de classes, nacionalidades, inte- d e u m templo grego (ascloepia) consagra-
Entr e as realizações da atual Diretoria
ligência, cultura, moral, etfir., cuidando do á Esculápio. que se desenha e m branco
destacam-se as seguintes: Redatores: — Nelson Albano, Mário
dos grandes problemas sanitários do m u n . sfibre fundo verde.
Degni, R u y S. R a m o s e Giglio Pecoraro.
1) Organizações dos Estatutos quer ^. «do. O templo resume-se e m quatro coluna?
1937 — A n o VIII — N s . 20 a 24.
g e m as finalidades do jornal, funções e Quinta: de ordem pedagógica, por su' e u m frontão, pousadas sôbre três de-
deveres dos seus redatores. Tais Estatu- 1. o semestre: sol símbolo do trabalho, que nele é pon- graus .
tos foram apresentados ti Diretoria do Diretor — Luiz Oriente. tual e perseverante, e m analogia c o m a A ascloepia simboliza não só primei.
Ceutro Acadêmico "Oswaldo Cruz" Secretário — Luiz Santos Fortes. vida do h o m e m da ciência, que nunca de- ra organização da arte médica da anti-
aguardam a. sua respectiva aprovação. Publicidade — Carlos Vv. de Oliveira. ve furtar-sc ao dever de prestar a ela güidade, como também. monumento da
Redator-chefe — J. C. Almeida Moura. mais decidido apoio dar o m á x i m o dó ciência médica contemporânea. E* bran-
2) Instalação de Redação própria em Redatores: — Hélio Lourenço de Oli- co e ocupa o centro da figura para mp-
seu esforço e m prol do progresso cienti-
sala que será cedida pela Diretoria da Fa- veira, Giglio -Pecoraro Atílio Flosi. lhor exprimir a preponderância da profi-
fico.
culdade de ^Medicina, conforme combina- laxia. para qual convergem todos os es-
Dentro da aureola solar que circunda
ção prévia entre o Excelentissomo Senhor N. 23:
distintivo encontra-se u m a faixa verde forços da medicina.
Doutor Benedito Montenegro, Asociação Diretores Hélio Lourenço de Oliveira,
esmeralda, c o m dístico: "Faculdade de
^os Ex.Alunos e a Diretoria do "0. BIS Luiz Oriente e Generoso Concilio. As quatro colunas que sustem cons-
Medicina d e São Paulo" tituem o templo, representam as quatro
TURÍ".
2.o semestre: São três as razões de ser verde essa
épocas culminantes da ciência médica.
3) Organização do arquivo do jornal. Diretor -- Luiz Oriente. tarja: com Hipocrates. Galeno. Bichat Pasteur.
Secretario — Luiz Santos ^Fortes. primeira: sér essa còr da esmeralda,
4) Organização de uma Biblioteca de
Gerente -- Carlos V . d e Oliveira. pedra simbólica da medicina,, adotada pe. RAZÕES ESTÉTICAS
publicações recebidas. Redator-chefe — J. C. Almeida Moura. ios médicos como seu distintivo.
'5) Organização de clicherie. Redatores: — Hélio Lourenço de Oli- Segunda: ser ainda a côr dos mares e Os "lcit-moUvs" da linha estética do dis-
veira, Giglio Pecoraro, Atílio Flosi D. dos vegetais duas ricas fontes de vida tintivo, são: o sol qu e fornece- a disposi-
6) Organização da Tesouraria Própria A . Gaiarsa. de saúde a q u e a humanidade muito de- ção geral e m circulo dos diferentes ele-
tentando possibilitar independência eco- ve. Fica assim representada a medicina mentos, e o templo grego, cujo frontão
nômica do " 0 BISTURÍ", o que e m Di- 1938 — Ano IX — Ns. 25 a 29. doméstica, praticada por herbanârios e m
Diretor -- Luiz Oriente. determina ângulo e m que foram estili-
retoria passadas sempre entravou su;i todos os povos. zados todos <>s pormenores.
publicação. Secretário — Francisco La Scala. Terceira: por ser ainda o verde sím-
Redator-chefe — J. Cimente de Almci. bolo da esperança que nunca há-de aban- Ese dois ritmos: o circulo o ângulo
7) Doação de Carteiras de Identifica- do frontão do templo, pelo caracter aus.
da Moura. donar o médico no exercício dq seu apos-
ção aos elementos do Corpo Redatorial; ' ..*? ,-••• téro de suas linhas puras e simples, im-
tolado clinico ou de pesquizas, lembran. primem á insígnia u m cunho d e sobrie-
que ficam assim devidamente credencia- Redatores: — Domingos Andreucci. Gi-
do que a ciência n e todos os tempos re- dade"% discreção condizente com a natu-
dos representar este jornal., . glio Pecoraro, Artur de Almeida, Oscar
R . von Pfuhl e Jamil H . Haddad. gistra casos extraordinários de cura. reza de u m a agremiação cientifica.
8) Instalação da sua Secretaria com li- 1939 — Ario.X — N s 30 a 33. O s caracteres do distico são de ouro, O circulo inspirado no disco solar acha-
vro de Atas, livro de Caixa material simbolizando o desejo que deve existir
l.o semestre: te observado na tarja e m que se lê ó se-
correspondente. e m todos os estudantes de ver sua esco- guinte: "Facukidade.de Medicina de São
!
Diretor — Orlando C a m p o s la valiosa pelos seus altos méritos cientí-
9) Incèntivação da colaboração dos Pro. Secretário — Geraldo S. Hellmeister. Paulo", na serpente que contorna fai-
ficos . xa pelo lado interno e uo círculo central
fessores, que procurarão lutar junto com Redator-chefe — J; Cimentei de Almei. A seguir, contornando « dístico pelo la-
os alunos na resolução dos problemas da da Moura. "'rir ••'" "•• em que s e acha inscrito J tempo"
do d e dentro, v e m a figura da cobra, A palavra grega posto que fora da li-
nossa classe. cujas extremidas envolvem u m a taça que
Redatores: — Roberto Zwicker, Domin- nha geral dc, desenho, segue o m e s m o mo-
10) Secção de intercâmbio com o " 0 BI- se acha pousada na parte inferior do cir-
gos Andreucci, Giglio Pecoraro o Artur vimento.
C E P S " , órgão representativo dos Alunos de Almeida, Oscar R . von Pfuhl, Mário culo .
Essa linba circular, exprime, pela sua
da Escola Paulista de Medicina. R a m o s de Oliveira e João Belline Burza. A cobra e a taça. encerram três símbo.
Ios: (Conclúe na P»B- W
11) Colaboração junto á Diretoria do 2.o semestre: Primeiro: são símbolos seculares da
Centro na realização da Campanha Pró Diretor — Orlando C a m p o s
Casa d e "Oswaldo Cruz" f Secretário — João Belline Burza .- IOE
aocaoc aoi
Foram as seguintes as Diretorias pas- Redator-chefe — J. Cimente de Almei, Redator-Aefe — Hermelino Gusmão.
sadas: da Moura. Redatores: — José Martins de Barros, Secretário — José Martins de Barro».
Artur d e Aimeida e Oscar R . von Pfuhl. Redatores: — Palmiro Rocha, Dullio
1930 — Ano I — Ns. 1 a 3. Redatores — Roberto Zwicker, Domin-
Redator esportivo — Carlos Schelini. Criepim Farina. Osvaldo Forattioi e Ar-
Redator-Chefe — Lu ' z Batista. gos Andreucci, Artur de Almeida, Oscar
Redatores — Mario Altefelder Silva, R . von Pfuhl e Mário R a m o s de Oliveira. 1941 __ A n o XII — Ns.37. mando Botter Bernardi.
Matias Roxo Nobre, Paulo Vilela de An-. Redator esportivo —> Carlos Schelini.
Diretor — Euripedes Garcia. aoi IOE
drade e Gil Spilborghs. 1940 — Ano X I — N s 34 e 35-36. Redatores — Fábio Coffi, José de Guar-
1933 — Ano'IV — Ns. 4 a 5.
Diretor — Gil Spilborghs.
l.o semestre : t-
Diretor — Orlando C a m p o s
neri Filho e Palmiro Rocha.
1942 — Á n o XIII — N s . 38-39,
FRASES CELEBRES
Redatores — Cecicilio J. Carneiro e — A F. A. M . não tem côr política (Ja-
Secretário — João Belline Burza. bra).
e João Marques de Castro. Redator.chefe — Roberto Zwicker. Diretor — José Martin? de> Barros. ;
— E u não sou candidato. (Burza). ,
1934 -- A n o 5 — N s . 6 a 9. Redatores: — José Martins de Burros, Redatores: — Joãp Belline Burza, À -
l.o semestre: — P ô .. po... sabe que eu estou fi-
Artur de Almeida, Oscai R . vou Pfuhl .. beid Adura, Paulo H o m e m de Melo
Diretor — Pedro Taufik Camasmie. Isac Mielnick. y cando avacalhado, não estudo nada? D e .
Mário R a m o s de Oliveira.
Redator-Chefe — João Marques de Cas. Redator esportivo — Carlos Schelini. pois não é... sabe o que é? (• • >),i \
1943 — Ano XIV — Ns. 40.
tro. 1940 — 2.o semestre: — B o m b a atômica!? B o m b a an...«tô-
Diretor — Hermelrno Gnsfnão.
Redatores: ~ Joaquim Clemente Almei- nica, isso sim. (Loechi)-
Diretor — João Belline Burza.. Redator.chefe —- João -Bèllfíiç Burza.
da Moura e Joaquim Lacaz.
Secretário — MerTaine Adura. 1944 — A n o X V — N s 41-42. — B e m , agora deixemos o saco de la-
2,o semestre:
Redator-chefe —«Roberto Zwicker. Diretor — João -Belline Burza. do (Lordy).
Diretor — Pedro Taufik Camasmie.
— 26 — " O BISTURÍ ••
O
das intempéries.
nosso povo é u m
cos nialeitosos, verminóticos
que apesar de viver n u m
conjunto de raquíti
subnutridus
solo fértil *s ge-
waldo Cruz'
A atual diretoria do "Centro Acadêmico Os-
waldo Cruz"', sob a inteligente
s-
ativa presi-
dência^ de Burza, pretende pôr -em andamentoc
í-
edifício.
A juventude deve pois:
ide
}( Instituir u m maior apêg 0 à Universidade
"tudonte paulista- Lembro-me por exemple, de
ex3mplares hà anos tive em minhas mãos, de
u m a magnífica revista da Residência de Estu-
a magistral idéia de u m a residência de estu-
11- na~
sem preocupações estéreis pelas falsas dema" dianres da Ciudad universitária de Madrld-
neroso, hão tem forças para cultivá-lo.
dante* sob égide do seu grande patrono.
o. gegias- Cooperar com les.
sacrifício nos estudes. Colaboração de primeira águq sôbre todos os
Supliciado é que~é... pois antevendo o
Pede-nos pois u m a opinião respeito do que
le Exigir-se a •s* próprio número de horas de tra-ru- * assunios culturais, inclusive por autores ex-
paraíso vive no inferno.
desejam efear. balho com disciplina elevada. trctigeiros de renome. Porque não fazer coisa
MANOKL MUNHOZ Seria notável realização a constfução de umm se-
2) Organizar u m plano de crítica superior so- semelhante?
edifício que contivessenão só a sede d."!>
."> brç os Cursos, e sôbre rio
ensino universitário 8) Editora universitária- O u creiar uma, ou
C-A.OJ.C como da Associação dos Ex-Alunos
z >s sem o ataque direto e pessoal, pois este, enr>m* entrar e m contato com editoras ex. st entes. A
e Centro Social cultural dos diferentes de-
'.- bora quasi sempre bem aplicado, é geralmen' n' ?? Renascença por exemplo, tem significativas
Saturadas poderiam auferir os acadêmicos (e porqueie dalhões" que procuram apenas aparecer. En- ""n- universitários. A) Rádio: porque não construir
E vazias •.. não?) os próprios médicos com este recíproco :o tre outras, por exemplo, .buscar •ai,
apoio moral, uma pequena estação de Broadca«ting, de
Bocas que deixam manchas noutras bocas, contato, com esta atmosfera de mútua influ- i- intelectual lá-
material dos "Fundos Universitá- combinação com as outras escolas, apreve:-
Tatuagens efêmeras loucas ência e indução! Isso, atravez das várias mo-
> ml-
rios de Pesquiza" e de outras instituições uni- tando"se do material do magnífico pessoal
De segundos de amor que estertoram de dalidades do aproximação: desde a simples >s versitárla para-universitárias. do gabinete de Física da Faculdade de Ciên-
^ [tédio... palestra nas horas de lazer, até às atividades J9 4) Procurar entre os acadêmicos o right mianau cias?
N e m quero essa mulher que me dê' seu culturais e científicas mais destacadas: reuni- i- Su-
para diretrizes intelectuais específicas. E' sú* Caso isso seja impossível, arranjar 1/4 de hora
[desejo ões, concertos, congressos, leituras, discursôes
í3
mamente árdua a escolha dos valores humanos ios diário que seja, em cada u m a das estações da
e m seminário, ciclo de conferências, aulas, cur- r" tes
para dirigir, fiscalizar e conservar os diferentes capital. B) Cinema: « cinema educativo está
com gestos indiferentes
sos, etc-' aa-
departamentos que u m dia constituirão o pa- entrando na Faculdade. Conversar com os mon-
de alguém que ofertasse aos meus nervos
Tdoentes A "Residência" oferecendo bolsa de estudos >s res
trimônio estudantil. Geralmente estes valores tores do mesmo: profs. Souza Campos, lavra-»
ou de viagens para os que dela ncessitarem, ri- rça
devem ser muito simples, mas de grande força Cavalcanti, Renato Locchi e outros, para esta-
um fictícios remédio. •.
compreendendo aqui a indldação daqueles es- i- > ' belecer o plano" definitivo anexahdo-se ou a p o -
ui->
moral.- A prática ensina que os indivíduos mui-
tudantes que se esforçarem mais |Mra seu pró-
J
" to salientes, sabidos prestigiosos, ali-
compli- veitando-o para a casa dos estudantes. C)
Não! não quero mulheres inúteis
prio preparo e para a grandeza da escola, de-
'- cam as coisas quando não as destroem- Teatro: hà u m teatro universitário fundado por
e lidas,
veria ser amparada por u m patrimônio de pro- 5) Exigir u m a cooperação forte entre todos os Decio de Almeida Prado. Originou-se da Fa-
fúteis
5_
porções não pequenas. Para isso, seria interes- representantes das classes acadêmicas. nir
Unir culdade de Letras. Procurar entrar em dontato
conhecidas
sante iniciar-se desde já u m a campanha junta
•0 5o.
os estudantes da escola e evitar a separação. com mesmo- D) Onru«stTa: já hà u m a orgo-
como certos romances de edições proibi-
[das aos que pagam impostos sôbre lucros extraor- r- ios
Congregar os universitários g ex-universitários nização em andamento. Procurar o Dr. Hilário
r
dinários. . . A exemplo do que fazem os magna- por meio de reuniões preliminares. Formar en-
m- Veiga de Carvalho, do Depto. de Medicina Le-
sem dono sem autor,
tas norte-americanos que distribuem em fun- l~ so:
fim u m a frente única universitária. Par a isso: gal, para que, se conjugue seu interessante
— não quero só dois braços, não quero
dações especiais, parte desses lucros, também
fn m-
a) isenção*total de fins políticos; b) propagan- plano de orquestra de amadores, com os pro-
[só dois seios,
e
aqui entre nós, conviria orientar para atitude da intensa por meio de palestras, os,
panfle-tos, pósitos musicais que porventura venha ter
nem quero apenas um corpo apertado ao
semelhante, nossos grandes financistas, comer-
r
" ul-
rádio, jornais, etc.; c) procurar instituições cul- a Casa da OswOldo Crux- E) Coral: o maestro
[meu peito
ciantes, industriais, etc, prometendo-lhes em111
turais científicas que prestigiem novel
ve\ Arquerons do Coral Paulistano, da Municipali-
nem quero apenas um leito
troco? a oferta simbóLea da égide e da indica-
'- residência. dade, estava hà tempoB e m contqto com os-
seja êle qual fôr! :i
ção 'do nome nas diferentes secções da "Casa 6) Creiar desde )á Boletim periódico da estudantes da Faculdade para dar os primei-
do Estudante". "Casa do Estudante"*' Utilizar-se de cerj.es
ros ros passos n a formação dê u m Orfeão. Houve
Não! não quero mulheres estéreis com
Quanto à finalidade espiritual: as sseções
>s jornais que facilitem a publicação diária de no-
io- na ocasião, apenas algumas dificuldades de
[os olhos estagnado
da parte cultural é que devem formar a orga-
I_
tícias do que se faz e se vai fazer- Dar entre-
re- ordem material- As horas dos ensaios poderiam
e sem luz,
nização fundamental do novo edificio. Só atra-
I_
vistas, chamar atenção do grande público, dos
Ios ser à tarde, visto o maestro Arquerons ter suas
de carnes infecundas como as terras can-
vez das manifestações espirituais é que se con-
'" poderes oficiais, etc. noites tomadas- De qualquer modo, entrar em
gadas
gregam as energias de Inteligência- O pensar 11
7) Creiar a imprensa própria. Fundar uma re-
re- entendimento dom o mesmo. U m orfeão da Re~
«o as águas paradas
em comum acordo, de modo elevado, eis como io vista de caráter cultural ou aproveitar "'O
O sidência de estudantes daria grande prestigio
dos paúes!
a
aparece u m a elite- E por mais que se queira Bisturí", remodelando-o. A faceta humorística
icu à instituição.
nivelar, são ainda as elites que orientam as is deste expressivo jornal, poderia continuar po-
x>- Assim, passamos e m revista sintética as prin-
Não, não quero abraços mercenários
m
forças humanas. N u m a Universidade é isso vem
frios, rém com mai s serenidade... (Tenho notado ul-
ul- cipaiB- aspirações cabíveis n Q projeto grandiosa
t
ser o tão famoso, quão culto "espírito uni-
i- timamente alguns deslizes. . . Além disso, há
há da nossa "Casa de Oswaldo Cruz"- E' uni
de braços que "Lembrando amarras de
3
versitário" Comunidade e intercâmbio: coope- " colaboradores que enviam coisas pueris que me
me mundo! Mas assim é n juventude: cheia ce
[navios
ração e senso de equipe- lembram aquelas "berlindas" pufclkíadas em ?m aspirações generosas, cheia de idealismo nobre,
rrendem-** a qualquer cais...'
' Desde . já porém é neofessário preparar t
unm jornaezinhos do ginásio). A imprensa da "Casa
iu3 cheia de vida. E para conter essa vida é preei-
í_
certo clima mental, que poBsa construir por as- de Oswaldo Cruz", precisa estar na altura do so mesmo u m mundol Dr. J O S É * ORIA
Eu quero muito mais.. Eu quero muito
sim dizer a casa espiritual antes de fundar patrono da esplêndida mentalidade do es-
ÍB- Livre.docente de Histologia Embriologia
[mais!!!
— 2S " O BISTURÍ "
eleiU
Lourenço
2.o secretário, Walter Bloise. viso- hipotecou apoio á Sociedade qu e ora
l.o tesoureiro. Osvaldo Pinto' Mariano. se fundava, externando também sua sa-
2.o tesoureiro, Décio Aranha Pereira. tisfação por ver coroada de- êxito mais
Orador, Scharif T. Kurban. outra iniciativa pnrtida do seio do corpo
. Bibliotecária, Heda Arminante. discente da nossa Escola.
Abriu sessão prof- dr. Franklin A . Agradecendo presença dos compo-
de Moura Campos, -pronunciando em se- uentes da mesa - das famílias presentes,
guida u m a palestra na qual em brilhan. foi encerrada sessão pelo Presidente da
te síntese historiou <5 desenvolvimento Sociedade.
da Endocrinologia. O conferencista pren-
deu a atenção da' assistência, graças i
beleza de oração fluência de palavra,
Como vemos colegas, a semente está
lançada ? caindo em terreno tão favorá-
vel como é o nosso por certo frutificará
Para Secretário
mostrando .aos presenu-s quão sedutora elevando ainda mais í nome "> proje-
atraente é a ciência dos hormônios. ção cientifica da Escola fundada por Ar.
Falou em seguida orador da Socie- nuldo Vieira de Carvalho.
O maior "meeting" entretanto realizou- blood".
dade, que teceu comentários em torno da Agradecendo a publicação do mesmo
se em Caxton Hall. Londres : contou com N o final dos debates os estudantes de
fundação das finalidades do novo órgão Subscrevo-me atenciosamente
que acaba de ser criado.
presença de representantes do governo e todas as Nações Livres reunidos, fizeram
Walter Bloise d todas Nações Aliadas, tais como: Gene- H seguinte declaração coujunta, que trans-
Continuando cessão, sr. Presiden- 2.o secretário.
ral S. IngT., sr. secretário da Educa. crevemos na integra para conhecimento
ção Mr. F. C. Douglas, i ministro da dos alunos desta Faculdadc:
DIA INTERNACIONAL DOS ESTUDANTES Tcheco Slovaquia,, Miss Scrta Chivers da DECLARATION OF STUDENTS FOR
National Union of Students Miss Claude N O V E M B E R 17th
Desde 1941 o dia Internacional dos Es- pelo Ministro da Educação. Guy,-representante da França. Mr. Olav We, students of Grcat Britain, ali her
tudantes é comemorado em todo mundo A Federação Uruguaia de Estudantes Ritter, representante da Noruega. Mr.
Dominions and índia. North and South
pelos estudantes detodas a s raças j cre- organizou e m Montevidéo u m a "marche A. Viajcic, representante da Yugoslavia.
America, of the U.S.S.R.. Btlgium,
dos político-religiosos. aiíx flambeau" até - Legação Tcheca 0 Presidente da República Tcheca en-
Cztchoslovakia, France. Greece. China,
Não nos recordamos entretanto, de que onde falaram diversos oradores. viou seguinte mensagem a<> Co grerso: the Netherlnnd-.. Norway, Poland, Yugos-
tal dia tenha sido, cá entre nós festejado, N a Venezuela 3 dia 17 de novembro re- lavia and ali frei dom loving nations. pay
si bem que, há 3 anos instituído pelo Con. cebeu especial carinho da imprensa nacio. MESSAGE FROM THE PKESIDENT OF
homage to the executed Czechoslak stu-
seiho Internacional de Estudantes com se- nal que dedicou sua La páginu às inúme- T H E CZECHOSLOVAK REPUBLIC
dents who were the first to give the si.
de cm Londres comemorado em todo ras homenagens prestadas aos tchecos, "In connection with your commemorati.
gnal to mass resistance against the Nazi
mundo com grandes pompas , festivida- sendo declarado feriado estudamino. ve gathering today I am glad to have op-
oppressors in Autumn, 1939, and we de-
des. Idênticas homenagens foram prestadas portunity of emphasising the great mo-
clare :
O massacre de estudantes na Tcheco- na Universidade de Wellington. no Ca- ral and political significance of the sa-
Slovaquia, levado a efeito pelos nazistas nadá . crifices of November 17th, 1939. Our stu- N O V E M B E R 17th T H E INTERNATIO-
em 17 de Novembro de 1939, tornou-se em Nos Estados Unidos as comemorações dents on lhat oceasion by lheir active re. N A L D A Y OF STUDENTS
17 de novembro d e 1941,' .„ símbolo dos não foram menos impressionantes. sistance to the Nazi opressors made a We, who today form a united front
estudantes de todo mundo. E m Nova York, Ohio University, Chica- fundamental contribution to the fact that against ali forms of Fascism and ali
De Chungkiug á Costa Rica. de Moscou go University . outras prestaram também today, after two yeais, our fight has becn kinds of oppres«-ion,without • any distinc-
;'i Delhi. os estudantes pararam seus tia.. sua solidariedade ao dia 17 de novembro. earried so far that the defeat of Gerins- tion of .country. rate. elass and creed and
balhos, para ouvirem os sinos que repica- As escolas superiores da Suiça. Malta, ny and Fascism are already on the way who fight with weapons in our hands in
vnm pelos seus colegas tchecos, mortos Nova Zelândia e China enviaram seus te- to being accomplished. the air, on the sea and on the bind fer
em holocausto à liberdade. legramas de apoio. "I am rure referring noT only ti» our the liberly of our peoples. bow to the
E m certos lugares as demonstrações fo- E m Delhi foi organizado pela Federa. uun strug.irle for liber.ition but to the memory of these heroic young vktims of
ram verdadeiramente espetaculares. ção Pan-Indú de Estudantes u m grandio- fight for those ideais which gave birth to barbarian violence who died in the van-
E m -Quito cerca de 6.000 estudantes. so programa d e pezar. our freedom during the first worhl. wat guard of the battle, and by their dying
reunidos na Universidade •Central, ouvi- E m Tebruk u m grupo de soldados tche- and which T. G. Masaryk taught them lit . flame in the darvness which can ne-
ram •», palavra de seus mestres, guc em cos poloneses, que eram estudantes cm to recognise and love; the ideais of free. ver be put out.
doquentes orações homenagearam os es. suas pátrias, comemoraram juntos Dia .dom. humanity. justice and the íight to - W e declare that November 17th shall
tud.mtr- tchecos. Internacional dos Estudantes. live; the striving for a more perfect or- alw;iys be for us not only fhe day on
Durante a-cerimônia fizeram.Se ouvir A Universidade Hebraica d e Jerusalém ganisátion of human socíety. li is such which free students everywhere shall pav
inúmeras musicas nacionais tchecas. ten- comemorou condignamente «. data. ideais which unite those Czech s'udents tribute to lheir <K;<«I Czecho^lovak fellows
do íido queimado em praça pública i efi- * E m Moscou '; toda U R. S. S. i Or- who fell in the streets of Prague with the and to those who are still in prison and
gie de Ilitler. enquanto outra foi coloca- ganização Estudantina Komsomol realizou students of ali the free nations of the coucertration camps. but it shall also b?
da no assoalho da porta principal para reuniões de peznr. world who are today togeth?r with you in thc day when we will remember With fer-
que todos os estudantes ao passarem, pi- N a Grã Bretanha todas as universida. recalling theír sacrifice. vent determination the ideais for which
zassem nela. ilcs integradas na National Union of Stu- "The terrible opression of freedom of iney suffered and are suffcring.
E m Havana, milhares de estudantis dents comemoraram data. conscicnce and of sceintific research in Rcalising that the triumph of Fascism
vieram à s ruas corp suas fanfarras e ban- Em Oxford, Cambridge. Birmingh, our counliy and the closing of the Char- means anioug other things the death of
deiras. Fundou-se Federação Nacional Lencester, Leeds. Liverpool, Manchester. les Usiversity, of which I was once a culture every where and the destrucion of
do s Estudantes consagrou-se o dia 17 Sheffield, Welsh Bangor, Cardiff. Glas- student and professor, and in which the brotherhood of unfettered lcarning. we
dc novembro como dia de luto. gow. Edinburgh. todos aderiram suas vo- many of you hav e pursued your studies free students give our solemn promi^e to
E m Costa Rica o "Conscjo Estudantil zes ao protesto geral • resolveram insti- impeis us ali to continue in our struggle do ali that is in our power to crush this
Universitário "Federação Nacional tuir J dia 17 de* novembro como Dia In. until complete victory is secured foi that brutal Fascist violence and to delicate
dos Estudante- realizaram no Teatro S. 'ernacional dos Estudantes, assegurando cause for which on November 17th. 1939. ourselves to preventing its rcnewal in
José u m grandioso "meeting" presidido sua comemoração todos os anos. our colleagues and pupils shed their nny shape or form.
O BISTURÍ" — 29 —
O D r Barbato é entrevistado
pelo « O Bisturí»
A Direção do "O BISTURÍ" também
quiz contribuir para esclarecimento dos
"- - O treino Cirúrgico ou Médico dos sextanistas
Naturalmente, última pergunta não
problemas do Hospital das Clínicas e nes- deve ser feito nas enfermarias, em paridade de con- foi respondida e nós que também já fTe-
se sentido encarregou i acadêmico. Carmi- quetámos a saudosa "Santa Casa" e *
no Caricchio, que além de ser redator dês. dições com os médicos formados ". estamos freqüentando ainda bem como
te órgão de defesa dos estudantes, desem- H . C.;- confessamos que se estivéssemos
penha na Diretoria Burza a função d e Di- no lugar do dr. Barbato que lá passou
retor do Departamento de Ensino Médico início. Houve quem interpretasse como antes ,de qualquer comentário lembrar todo seu curso, também encontraríamos
de Centro Acadêmico "Oswaldo Cruz" emprego publico como tal. dado que que esse Serviço não pode obedecer aos dificuldades em atender a u m repórter
— "Naturalmente que nos interessa- valor de u m emprego público é traduzido ditames comuns às outras Clinicas. Os qüe abordasse <">sse ponto.
va era saber algum coisa sôbre a* possi- pelo salário, de importância insignifican- doentes qeu a ele chegam não oprocuram Vemos pelas.respostas que aeertámos
bilidades de ensino do H . C. Nesse sen. te quase que humilhante. Aos poucos expomâneamente, mas sção ali levados, às na escolha do entrevistado.
tad© precisaríamos conversar com alguém foi se compreendendo fim exclusiva- vezes inconscientes. Pesa poi?5 sôbre o
que estivesse ao par de todo aquele me- O dr. Barbato que gentilmente nos
mente desse estágio, passando a merecer Hospital outra . responsabilidade quando
canismo, das possibilidades de ensino en- acatou, valorizou imensamente. •? sua en.
estagiário i consideração devida. s e trata de tais doentes em relação aos
cerradas naquelas enfermarias, naqueles trevista pela sinceridade com que se hou-
Quanto às instalações ainda são provi- que o procuram e S"e submetem de "mo-
serviços especializados, no Pronto Socor- ve conduzir, vista mesmo do nosso ce-
sórias, mas há , promessa formal do Pre- tu" próprio. Acresce que são doentes em
re até naqueles corredores:, (aqui tam- dido no sentido de que deixasse de lado
sidente do Conselho de Administração de condições precárias. São essas as razões
bém se aprende alguma coisa). A pessoa sentimentalismo que a nós, estudantes, êle
se dar ao estagiário instalaqõee definiti- que nos levam a pensar que -o treino ci- dedica.
mais indicada para isso era, naturalmen- rúrgico ou médico dos sextanistas deve
vas ccnidignas.
te dr. Ennio Barbato, Chefe dos mé- Louvamos seu conceito sobre os sex-
ser feito nas enfermarias, em paridade de
dicos-estagiários do H . C. 5 —- Acha que os estagiários tem mere- tanistas, pois do mesmo modo como já ti-
condições com os médicos formados,
O dr. Barbato, dada i atenção amiga cido atenção devida por parte do pre- vemos oportunidade de externar nesse
não no Pronto Socorro. Já com algum
com que trata todos os alunos -da Fa- sidente do Conselho de Administração, do mesmo jornal, dr. Barbato acha que
recurso técnico, agora como estagiário,
culdade, não se esquivou ao nosso pedi- Diretor Clínico do Superintendente? aluno do último ano deve agir nas enfer.
poderá completar seu aprendizado, pres.
do. Comprometido assim conosco, e após Nesse particular, qual a atenção dispen- marias como médico, para sair d e fato
tando socorros de urgência. Nessas con»-
t exposição do que queríamos saber," ob. sada ao chefe dos estagiários? como tal, e n"ão apenas lhe ser permitido
diqões julgamos que * posição atual dos
teve do professor Godoy Moreira permis- — "Pessoalmente, quer em caracter agir como médico após a cerimônia de for-
sextanistas no P. S. é bôa: acompanham
são para nos atender. particular quer no caracter de Chefe dos matura; neste último caso que é que
o exame clínico, observam o trabalho dos
Foi assim que submetemos dr. Bar- Estagiários, somos devedores ao Presiden- acontece, o aluno se transforma em mé-
médicos, instrumentam ajudam inter-
bato u m interrogatório que nos pare. te do Conselho, do Direitor Clínico ao dico. adquire experiência conhecimentos,
venções apenas não operam ou fazem
çeu incisivo _ > suficiente que êle res- Superintendente porquanto têm eles se de u m dia para'u outro .após ter cumpri-
tratamento clínico.
pondeu do" seguinte modo': excedido em atenções para conosco. E m do a formalidade de formatura.
1 — Que 'acha do rendimento quanto ao Quanto ao Serviço de Anestesia e Trans-
relação à Secção de Estagiários temos ti- Oportunas foram também as suas con-
aprendizado dos itnernos e adjuntas do fusão de Sangue do Hospital das Clínicas,
do também bom acatamento aos pedidos siderações quanto à permanência de ad_
Hospital das Clínicas? sendo eles os únicos lugares onde estu-
feitos e estamos certos de que resolvidos juntos nas Clinicas Especializadas, quan-
— "Teoricamente as vantagens que dante pode aprender essas práticas, cre.
os problmas maiores, passará Secção to às instalações para os estagiários, no
oferece internado são evidentes por si mos que devam ter papel saliente, isto é,
de Estagiários ver realizadas todas as que diz respeito às promoções de médicos
só. Participando dos trabalhos das en. - qu e possam executar essas operações, sob
suas aspirações" adidos e sobre as possibilidades dos alu-
fermarias pela manhã, em igualdade de as vistas dos médicos especializados e após
preparo teórico indispensável" nos no Fionto Socorro e nos serviços de
condições com os médicos adidos, tem
transfusão e anestesia do Hospital tias
médico estagiário restante do dia à sua .8 —.Acha qu e na situação atual os mé-
Clínicas.
disposição para acompanhar novos casos dicos alunos têm aproveitado mais, ou
eu para estudar, sem preocupação de menos, do que na Santa Casa?
qualquer ordem."A presença constante de Como aluno da Faculdade em nome
— "Dada nossa situação somo s ab- do "O BISTURÍ" e do Centro Acadêmico
Assistentes no P.' S. ajuda-o na resolu-
solutamente suspeitos em responder "Oswaldo Cruz" queremos tornar público
ção das dúvidas que -possam surgir. Os esta pergunta"
plantões no P. S. permite-lhe conhecer o nosso agradecimento pelo carinho
casos de urgência em número e qualidade atenção que dr. Barbato dispensou
Foi assim que b dr. Barbato nos res-
taifl que não encontram paralelo em qual- tão importantes problemas.
pondeu .
quer outra condição.
N a prática, até momento não houve
nenhuma determinação do Conselho de
Administração que diminuísse essas van-
tagens "
2 — E' possível proporcionar aprendi-
" CAMPANHA DA BÔA ALIMENTAÇÃO "
zado útil a numero de estagiários maior (Conclusão da pág. 23)
do que atualmente estabelecido? Qual
esse número, no máximo?
u m a Campanha de Alimentação, que visa res agradecimentos ao Departamento de
— "O regulamento interno do Hospi-
6 — Quais as relações d e serviço que ministrar princípios básicos alimentares Fisiologia da Faculdade de Medicina que
tal permite « permanência de 27 estagiá-
vigorani entre estagiários e assistentes por intermédio de estudiosos no assunto. vem nos emprestando marcado apoio
rios, sendo 18 internos, em rodisio men-
principalmente em relação ao P. S.? Pretendemos ainda mais,, organizar uma orientação; ao Departamento de Higiene
sal pelas diversas Clínicas, 9 adjuntos.
publicação de ordem científica com arti- Alimentar da nova Faculdade de Higie-
Estes fixos nas Clínicas Médicas (3), Or- — "A posição do médico estagiário, em
gos recolhidos dos mais esclarecidos mes- ne e Saúde Pública; à Sociedade de Gas-
topédica Traumatológica (1), Obstetri- relação ao Assistente, no estado atual, ê
tres na questão. Está no programa des- troenterologia Nutrição; ao Departa-v
de independência administrativa absolu-
ca (1) Radiologia (1). Parece-nos que s e movimento trabalho de incentivo à mento de Saúde; «t^todos os médicos que
ta dependência científica. Sob ]?onto de
razão dessa distribuição, em relação aos horta doméstica". vêm cooperando no movimento médico.so-
vista administrativo está » ^Jagiário
adjuntos, está no fato de t*rem elas as cial que Centro Acadêmico "Oswaldo
mai s apto encarar os problemas sob
que arcam com maior trabalho" fora do Cruz" está organizando"
aspecto geral ou seja, considerando o hos- O INQUÉRITO DA MERENDA
período matinal. Cremos, porém, dado
pital como u m todo. Sob ponto de vis.
caracter de aprendizado do estágio hos- ESCOLAR
ta científico, função do estagiário • é .es- O Departamento de Medicina So-
pitalar, que deveria ser permitido, quan-
tritamente de aprendizado, enquanto que cial friza bem qu e sua Campanha
do houvesse interessados e de acordo com Interrogado pelo repórter respeito do
do Assistente é de Ensino. da Boa Alimentação não se' restrin-
e professor da Cadeira, a permanência de problema da alimentação em face da mor-
E m relação aos médicos adidos é que ge apenas ao setor educacional, >
adjuntos nas Clinicas especializadas. Dar- talidade infantil enorme existente em nos.
essa posição não está bem definida. N o qual não deixa de ser de grande
se-ia assim i êsses médicos a oportunida- so país, o sr. Nuno Braga depois de afir-
período matinal os médicos estagiários importância, mas tem por finalida-
de aumentar o seu rendimento científico". mar que serão feitas várias conferências
têm trabalhado nas mesmas condições de também estudar alimentação
3 — Acha útil o sistema de rodisio pre- sôbre alimentação das crianças, nos in-
que os médicos adidos, isto é, "tem tra- dos escolares que constituem es-
conizado pelo regulamento jjnterno do formou :
balhado como médico adido" Qual, po- perança da nação; visa também o
hospital? Tem sido aplicado regularmente — "De nossa parte vemos na alimen-
rém, sua situação em face das promo- incentivo á pequena horticultura.
esse sistema? tação da criança uma faceta seria do pro-
ções? T e m primazia, obedecerá ao crité. meio econômico de se obter uma ali.
— "O sistema de rodisio é de grande blema e atentos ela promoveremos u m
rio de antigüidade ou obedecerá a outro mentação sadia; procurará enfim
utilidade porquanto permite ao estagiário inquérito da merenda escolar. E proval-
qualquer critério-? Se prevalecer crité- perserutar i opinião dos principais
contato intimo com as diversas Clinicas velmente desse inquérito retiraremos da-
rio de antigüidade, as vantagens que ad- nutrílogos brasileiros á respeito do
antes d e sua fixação numa delas. Ganha dos que falem » favor dos cuidados e me-
quirir no seu estágio serão em grande problema da alimentação no Brasil
assim visão mais ampla dos problemas medidas de proteção à criança brasileira.
parte prejudicadas. Terminado estágio para encaminha-las aos dirigentes
médicos. Esse sistema vem sendo aplica-
estará inferiorizado, em relação aos adi- da Nação. Não nos limitaremos.
do regularmente, em relação às Clinicas
dos, de dois anos (os dois anos de rodi- Encenando suas declarações nosso portanto, aconselhar ao povo i
funcionantes no Hospital, e quanto ao seu
sio, sem enfermaria fixa), que lhe po. entrevistado disse: — "Manteremos > consumo da carne, do leite dos
acerto basta dizer que sua execução tem
dera ser extremamente danoso, principal- contacto com imprensa, «» tudo que jul- ovos, pois estamos bem cientes de
sido exigida pelos atuais internos".
mente numa enfermaria de Cirurgia. K" gamos útil à coletividade merecerá nos- que ele não tem meios de adquiri-
4 — Acha que os internos adjuntos
u m a situação a esclarecer" so empenho trabalho. Queremos consi- los como também é difícil encontra-
têm melhorado na sua situação quanto às
7 Sugere alguma coisa no qu e diz gnar os nossos agradecimentos ao sr" los. Abordaremos, conduzidos pela
instalações, quanto ao tratamento e quan-
respeito ao aproveitamento dos alunos Francisco Rizzini que nos cedeu alguns nossa Comissão Orientadora, tanto
tos às atenções por parte dos funcionários
sextanistas no P- S. e de outros alunos minutos na rede Ipiranga, ante cujo mi- as faces científica educacional co-
do Hospital?
nos serviços de transfusão e de anestesia crofône serão pronunciadas diversas con. m o também face econômica da
— M 0 estágio hospitalar, nos moldes
do Hospital das Clínicas? ferências sobre assuntos de nutrição. E' questão.
do «tual, é uma inovação entre nós e c°~
m o tal nem sempre bem compreendido dc — " E m relação ao P. S., é necessário oportuno também registrarmos os melho-
— 30 — " O BISTURÍ "
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SECÇÃO LIVRE
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Chapa Assumpção
ELEIÇÕES DE 1945
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" O BISTURÍ " 33 —
S e c ç ã o Livre
Para as Eleições do C A . O. C
Vote n a
1 fr^r^r=^r===k=Jr=ür=Jr=Jr=Jr=Jr=J
Presidente - D u i h o C h n s p i m Farina
Vice-Presidente - Carlos da Costa Branco
1.0 Secretário - José de Souza Meireles Filho
—
~•~^~~"™"" (Chamberlain)
2.o Secretário - Américo dos Santos
• • • • • • • • • • • • • • • • ^^•••••••••^••m^iB^
nal para aperfeiçoamento de seus conhecimen- pedicionários, estudantes ou não: se sua pronta entrega as autoridades do
furma.
tos práti-cs, indepandentemente do número de 14 — Estabelecimento de seguro proporcio- país para que as referendem bem como sugeriu-
2) Que as Diretorias, Searetarias, CT.A.
vagas, ou com prioridade. na) às inhabilidades decorrentes da guerra. se que esta seja a principal tarefa da U N E até
"Congregações d ê m w máximo de atenção a
6 — Facultar ãos estudantes que não pude- 15 — Gosrantia de readaptação vocacional, a decisão do problema.
tcàqs os casos por mais particulares que se-
para os mutilados ou inválidos no exercício da A Comissão de Teses do 3.o" Ponte do Te-
jam, ouvindo acatando cs ponderações dos
estudantes convocados quando estes se senti- antiga profissão- " mário:
rem prejudicados. H OM ENAG EM 16 — Intervenções plásticas, aparelhos orto- M- F. Sabbag — Paraná
3) Que seja dada prioridade aos estudantes pédicos tratamentos de neuroses de guerra, Manuel Tanajura — Baía
convocados quando eles necessitarem de usai emfim, o emprego de todos os recursos capazes Roberyo Toledo — Distrito Federal
as instalações para seu aproveitamento de recuperar física .Tmentalmènte todo ex- Carmino Caricchio — São Paulo
.prático. pedicionário que deles necessitarem. ^Antônio Amaral Braga — R » Grande do Sul
4) Que os horários cursos extraordinários 17 — Criação de "bureau" de empregos José Franklin Casado Lima — Alagoas
necessários, sejam organizados atendendo aos para os desmobilizados. José Barbosa de Castro — Minas Gerais
Interesses e suqestões do estudante convocado. 18 — Doação de terras cultiváveis aos des- Sebastião Azeredo — Pará
5) Q u e seja fadultado ao estudante convo- mobilizados que as requeiram- E assim foi que os estudantes não se es-
cado o direito de optar por programas conside- 19 — Concessão 'de isenção de impostos aos queceram dos seus colegas expedicionarios-
rados mínimos e por médias de aprovação tam- que pretendam, depois de desmobilizados, en-
bém mínimas. C C CARICCHIO
cetar novos empreendimentos.
6) Q u e seja concedida isenção de taxas es-
l
• » » « • • » • « > " » '^.i» ^ | ^ » ^ • l ^ ^ » « ^ ^ « ^ ^ » ^ ^
colares ao estudante convocado tanto dos
períodos, e m que estiveram servindo à Pátria
como no restante da conclusão do curso que es-
tiverem fazendo.
NOTAS EXPLICATIVAS DO DISTINTIVO
7) Q u e estudante convocado para cr F- £•
B. tenha a sua ausência a certas aulas respei- identidade c o m conformação do plane- ponto central tias "ascloepia" formado
tada pelos professores e não levada e m conta Paulo H o m e m de Mello ta da aboboda celeste, u m sentimento pela intercepção das diagonais do retân.
para nota de aproveitamento prático, quan" guio e m que o templo fôr inscrito, coinci-
d e universalidade que se observa e m to-
do esta ansência teve por motivo reajusta- ram realizar exames vestibulares ou concursos dos os qu representam * m e s m a idéia e da c o m centro do desenho. Isso dá
mento do estudante expedicionário convocado de habilitação, devido à convocação, bem como qu e muito b e m se harmoniza c o m oespi- est« símbolo u m aspecto de solidez %.
à vida escolar. daqueles que e m razão do serviço de guerra importãucia de "célula mater* de que to-
rito da ciência.
8)) Q u e se recomende ao Ministro da Guerra devam mudar de cursos, matrícula no l.o O templo a palavra grega q u e pelo dos os outros se derivam.
facilidades para desmobillzação do expedi- ano do curso que desejem realizar, integrando- Ig\\al impressão dá o cimo do frontão
seu caracter personalíssimo não se p o d e m
cionário convocado mais brevemente pas- os então no sistema de Cursos de Emergência subordinar a n e n h u m estilo, inspiraram tocar circunferência central no ponto
sível. presvistos no número 4. e m que eixo do desenho a corta, as
linha dos pormenores do desenho.
Fizemos também empenho em temar parte 6 — A : "O estudante obnvocado para F. molduras da cimalha terminam naquelas
Primeiro, terminação dos raios sola.
na Comissão de Tsees para o Tema em, ques- E, B. deve ter sua ausência certas aulas res e m número de 14. que por ser múlti- m e s m a s linhas.
tão, _ assim colaborando com colegas de ou- respeitadas pelos professores e não levada em Para obter-se este resultado foi preciso
plo de 7, número cabalistico, fala das prá-
tros Estados pudéssemos confecionor algo de conta para nota de aproveitamento prático, ticas simpáticas empíricas da medicina acomodar as proporções do, templo ao es-
concreto no sentido do reajusramento dos co- quando esta ausência teve por motivo rea- paço,, usando prudentemente das liberda-
do passado, ainda vivas na tradição popu-
legas-expedlcionários à vida escolar. justamento do estudante expedicionário con- lar, cujas intenções poderão vir ser de- des' qeu u heráldica concede.
Nesse sentido após recolhermos todas J38 vocado à vida escolar ', A s colunas, e m n ú m e r o de quatro, se
finidas pela ciência de algum dia.
teses a respeito, resolvemos apresentar ao ple- 7 — Q u e a» propostas acima sejam extensi- alternam c o m vãos de igual largura, por
O letreiro foi estilizado e m o m a t o gre-
nário do VIII Conselho Nacional dos Estudantes vas também : estudantes do curso secundário maior conveniência de estética.
go, afinando c o m conjunto.
u m conjunto único de recomendações traduzin- ' ou de qualquer gênero de estabelecimentos de
do u m a síntese geral que foram aprovadas ensino- A serpente tem cm toda a sua extensão INFORMAÇÕES TÉCNICAS
por aclamação. 8 — Que, u m a vês realizados exames se- u m traço c m zig.zag, que além d e repe-
A aureola solar, será de metal amarelo,
R E A D A P T A Ç Ã O D O E S T U D A N T E EXPEDICIO- gundo os cursos de emergências resultando tir cimalha do templo e de constituir
toda cinzelada no sentido dos raios.
NÁRIO E C O N V O C A D O A VIDA E S C O L A R em reprovação, facultar-lhes exames de 2.a u m a primeira ordem de raios solares, com-
Os espaços marcados com verde, serão
Resoluções do VIII Conselho sêbr» importan- época, pelo menos 30 dias depois, bem como a binada c o m as linhas externas, forma u m
coloridos com esmalte verde esmeralda,
te tema: aprovação com dependência das matérias em o m a t o de estilo indígena brasileiro, que
os marcados com branco serão pintados
A Comissão de Teses, basseada nas teses que foram reprovados. mais confirma aquela nota nacionalista
enviadas pelo colegas M . F. Sabbag, Nelson com esmalte branco.
9 — Q u e sejam canceladas as dívidas con- que a serpente dá.
N a circulo central, onde os esmaltes se
Procopio Gomes Ribeiro, E. S. Bagdócimo, Mau- traídas pelo estudantes convocados e m suas A parte inferior da cobra e" toda de tra-
avisinham, serão separados por ligeiros
rício Gorender Virgílio Leal Júnior, Carmino Fa^Jldades, quando constituam entraves ao ços verdes dourados, convergentes, que
traços dourados, marcando os contornos
Cariodhio u m a tese enviada pela Comissão proseguimento dos e3fudos, à critério das repetem •:• m e s m o tema das colunas dos
pormenores do templo.
Estudantil de Ajuda ao Expedicionário Estu- Juntas Especiais de Readaptação. raios solares.
Eis ai leitores do "O BISTURf" os m o .
dante Convocado,da Escola Nacional de Enge- 10 — Que, aos estudantes expedicionários O templo grego acha-se contido no cir-
tivos que inspiraram criaqão d ©distin-
nharia, apresentou ao plenário de VIU Conse- ' se extendam os. benefícios do n.o 9 e mais culo do meio, que pela disposição do de-
tivo da Fac. d e Medicina.
lho Nacional de Estudantes, em sessão de on- inteira gratuidade dos seus cursos até fim. senho ficou excêntrico, permitindo que
tem, as seguintes sugestões sôbre o tema aci-
ma, o, que foram unanimamente aprovadas
pelos congressistas brasileiros:
Medida de óxdem militar:
l.o licenciamento imediato de todos os es-
tudantes convocados por qualquer das forças
armadas, desde que os mesmos não hajam as-
sumido compromissos quanto «, tempo de ser-
viço» ou quando não desejem continuar no ser-
viço ativo. v
Medidas de ordem escolas:
Z.o Creação e m cada escola de u m a JUNTA
Banco do Estado de São Paulo S/Ã
M A T R I Z : Sio P*ulo - R u a 15 de Novembro. 251 - Caix. Po.ul, 7S9 — End. telegrifico. B A N E S P A
ESPECIAL D E R E A D A P T A Ç Ã O D O ESTUDAN-
TE EXPEDICIONÁRIO O U C O N V O C A D O , com A G Ê N C I A S : A m p a r o - Araçatuba - Atibaia - Avaré - Barretes - Batatais - Bauru - Botucatú - Braz (Capítaü -
Caçapava - Carnpiuas - C a m p o Grande (Mato Grosso) - C a t a n d u v a - Franca - Ib.t.nga - tapetinugm - Jabot^bal
poderes para resolver todos os casos escolares
Jau - Jundiaí - Limeira - MaríHa - Mirasol - N o v o Horizonte - Olímpia - O u n n h o s - Palmital -^Pirajui - Pira*.
ou econômicos de tais estudantes, sendo suas sununga - Pre* Prudente - Quatá - Ribeirão Preto - Rio Preto - Santo Anastácio - Sao Carlos - Sao Joauim - S. |
resoluções independente de qualquer órgão José do Rio Pardo — Santos — T a n a b í — Tupan. |
administrativo encaminhadas diretamente à
ratificação do snr. Ministro da Educação.
A Junta acima compar-se-á dos segunites Depósitos - Empréstimos - Câmbio - Cobranças - Transferências - Títulos
membros: — a) diretor da Escola', b) 2 membros.
do Conselho Tédnico-Adminlstrativo; c) dois
membros do corpo discente indicados pelos Di-
- A s melhores taxas - as melhores condições - Serviço rápido e eficiente.-
retórios Acadêmicos.
O BISTURÍ " — 37 _
CASA D O ESTUDANTE Si
nossa Escola, com a mesma dedicação com
que nos tempos dc acadêmico defendeu
nossa Faculdade nas competições espor-
Franklin de Moura Campos tivas.
Professor Catedrático de Fisiologia da Faculdada Si de fazer.te cosciente, visse ensejo A' êle. nossas felicitações pbr mais es-
de Medicina de São Paulo D o que perdura há tempo e m m e u intento
se brilhante feito de sua carreira mê.
Si na alegria desse pensamento, dica.
A ti descortinasse m e u desejo...
Entre os problemas que Centro Aca- mios conquistados nos certames científi.
dêmico "Oswaldo Cruz" dev e estudar com cos e os troféos que marcavam as vitórias
Si desse amor crescente em que me vejo,
carinho sem demora merece destaque desportivas davam vida - graça ao am-
da Casa do Estudante. N o seu plano de
trabalho, q u e é grandioso merece :
biente. O edifício onde os estudantes re-
sidiam possuía ótimas instalações para
Falar ti, m e desse Deus momento...
Si vislumbrar pudesse m e u tormento, OS VELHOS!
A o teu olhar n u m tímido lampejo...
apoio de todos, já figuram três itens — banhos, piscinas por vezes, barbearias. bi- Fontana alma moça num rosto velho
residôncia, bolsa de estudo para os ne- blioteca, restaurante, salas para jogos Somos dois inseparáveis' companheiros
Si me prestasse ouvido Realidade,
cessitados assistência mêdico.social -- repouso, para reuniões cientificas, ou do Eu, ocabelos brancos, tú os tens verme-
caracter social e até para diversões. A o surdo éco que minh'alma invade,
que são assuntos vitais não podem ser [lho
A 8 contribuições eram modestas. M a s Quando diviso o teu corpinho airoso...
protelados. A sua resolução é u m impe- C o m o u m cardeal entre os colegas faceiros!
rativp da época que 'atravessamos. Já havia, sempre, uniu classe de alunos não
contribuintes. A estes Casa do Estu- Eu não sabia sie estavas em holocausto,
e m 1929, por ocasião da posse da 1. a di- Tens os olhos azuis, côr de azulejo
dante abria u m crédito, que lhes garantia O u si m e via gozando e m pleno infausto,
retoria da, Sociedade "Arnaldo Vieira de E m faces frescas qual botão q u e se não
a realização normal do curso. Mais tar- O u si m e via chorando e m pleno gozo...
Carvalho", ferimos nessa tecla. Anali- [colha:
de eles saldariam divida. Durante ANA CHORETA
zamos, então, a situação dos nossos estu- C o m o e m minha velhice enfraquecida.
curso, porém, tinham obrigações para [invejo
dantes menos favorecidos pela sorte e (o)-
dos que vivem longe da casa paterna. Re- com coletividade, pela execução das Tua potência, branca, novinha e m folha!
quais eram remunerados, a, assim, amorti
ssim, amorti. 'i 1
latamos que tivemos ensejo de verifi-
zavam os seus compromissos. j_ Agrupa Desta vida melancólica eu descrente,
car e m associações de estudantes de algu-
m a s escolas médicas dos Estados Unidos.
com
com todo
despesas
seu sistema de dormitórios amplos,
conforto, favorecendo e sele-
cionando o contacto social, reduzindo as
contribuindo, e m larga esca-
dos
questões básicas para
íelgnota
vivendo sob o m e s m o ! e duas
saúdeaos estu
dantes foram facilmente resolvidas: ali-
mentação e assistência médico-social.
Alimentação equilibrada, sadia farta,
E m minha frente ela passou u m dia,
E u que Veloso já fui, hoje no poente
Vejo ir.se minha vida como linda rapariga
e os alunos
Universidade de São Paulo! Homens de
bom senso! Somente em seus corações é
que pode encontrar éco voz de alguém
pacidade é desculpável. Porém, também,
nos parece que ninguém é obrigado
car entravando u m curso
fi-
prejudicando
não poderíamos concordar com fato de
tsta organização ser entregue «. pessoas
incompetentes ou iiresponsávei*. que in-
que se viu despojado dos seus direitos. centenas e centenas de jovens, s ó porque felizmente abundam por aí, ocupando
E, por isso mesmo é a vocês que nós nos Tocados fomos na nossa vaidade de o título de ''professor" é bonito ,. serve cargos da mais alta importância na vida
dirigimos. paulista, ao sermos indicados para rela- para aumentar o "cartaz" e a clinica par- universitária do país.
Nas nossas críticas e nas nossas acusa- tar tese d e u m colega mineiro, no V I U ticular. O érrei maior estA no classicismo estú-
ções, despojamo.nos das vestimentas co- Congresso Nacional do* Estudantes, tese Quanto de útil teríamos conguido se ao pido da mentalidade do- nossos dirigen-
vardes do medo e incômodas da hipocri- esta que versava sôbre: "Melhoria das em vez de termos responsáveis comodistas tes. Os programas são os mais extensos
sia; desprendemo-nos dos nossos interes- Instalações Escolares; caso particular da que foram ou não. submetidos a concurso, possíveis; quer.se impingir ao aluno, em
ses pessoais •; vemos acima dc tudo al- Faculdade de Medicina de Belo Horizon- tivéssemos catedráticos de fato que puzes. *eis anos, toda Medicina, inclusive o*
guém que, enfermo entregou ao médico 11 te" O colégu das Alterosas na sua argu. sem acima de tudo a cátedra e os alunos? seus casos raros e excepcionais. O nosso
sua pessoa, futuro do seu lar e da pró. mentação estabelece u m paralelismo en- De há muito tempo que nós ouvimos curso comporta todos os ramo s da medi-
pria Pátria. tre sua Escola > a Faculdade de Medi- como resposta menor agitação tenden- cina com programas os mais vastos. Por
A formação do médico em toclos os seus cina de São Paulo. Esta é colocada nas te endireitar alguma coisa, o seguinte: fim ninguém cumpre o programa ou
detalhes sempre foi ainda é da maior nuvens, com êste contraste conseguiu "Vamo* esperar a reforma do Ensino que quando êste é dado int*iio foi insuficien-
importância para concretização de qual- autor i aprovação da sua recomendação o sr. Ministro já tem prontinha prA sol- te na qualidade ou na ministração e nada
quer campanha tendente a melhorar as ao Ministro para 1 melhoria das condi- tar... E' assim que vimos agora a de útil ficou no cérebro dos discípulos.
condições de saúde do povo. Entretanto ções de instalação da Faculdade Mineira. trans-feiéncia 'Ia cadeira de Oto-rino-lorin. Se nós disséssemos aqui que no Instituto
fazem-se planos os mais brilhantes con- E dizia, a certa altura: "E assim, com gologia para 6.0 arto, sobrecarregando de Radiologia de Vkna no In-titulo
catenados. porém no momento da sua <*sse auxílio d) Governo, maior número dc ainda mais esta séiie, que agora conta Sklivasovich de Moscou se fazem técni-
transformação em realidade falta quem moços mineiros poderá estudar e mai* fa. também como mais Clínica Cirúrgica. cos radiologistas e ortopedistas u irauma-
os execute. Já tivemos oportunidade de cilmente assim serem mais capazes na Perguntamos: Pensaram êstes homens tologistas em dois anos apenas com cur.
comentar sobre os ótimos planos de assis- prestação de assistência médica quem no modo de encaixar tudo isto nos hora. 50* intensivos teórico-práticos, sem exigir
tência médica apresentados no I Congrer- precisar, etc. . .' rios já extensos do 6.0 ano? A h ! respon- formação universitária integral anterior,
so Médico-Social Brasileiro com relação Justamente São Paulo serviu de termo dem eles: " A reforma está aí, certas seríamos taxados de visionário*. Na ver-
ao Estado de S. Paulo, e agora na Baia de comparação. Também, pudera! Era matérias de especialidade serão faculta. dade isto lá acontece eficiência des-
tai* planos foram adptados para resolvei que mais podia impressionar, pois facha- tiva* se :;ssim tudo isso será possível..." se pessoal foi comprovada tanto nas fren-
o problema da saúde do povo nesse Esta- das entradas magistral* não faltam. Po- Tão velhos tão ingênuos!!! t( s de batalha como na retaguarda ante
do e noutros setores do Brasil. rém se c colega mineiro soubesse que Porque não pediram eles ao sr. Minis- as seqüelas que *e apresentaram".
Nós perguntaríamos aos estrategistas apesar de todas essas magníficas instala- tro u m ante-projeto des^a tão propalada Confiamos no alto grau de inteligência
desses planos: Quem executará com efi- ções, nem vinte alunos n u m futuro bem reforma? Nós. alunos fizemos. E o sr. do brasileiro e talvez pudesse êle apren-
ciência essas campanhas? E; para isso próxim sairão capazes para % ida prá- Ministro, se confiamos na sua palavra, der todos é.*ies ramos da medicina de u m
baseamo-nos no fato de qu e o principal tica, isto mesmo após "Arranjos" ou respondeu o que já esperávamos: "Eu não modo geral ^ depois *e dedicar «• u m ou
elemento apontado para realização des- "grandes escravaturas" conforme as opor. tenho propriamente u m projeto de refor- mai* setores em particular. Porém, isto
sas campanha* é n médico reeem-formado. tunidades, êle não diria isso. O nosso ma; dado contato que tive com direto- seria possível se esta* cadeiras todas
Entretanto, em vez de s e cuidar' da parecer sôbre tese deu-lhe a cotação -de re.-í professores das diversas escolas eu i<"'Sstm ministradas por gente sensata que
formação médica da mocidade, os respon. "útil" e recomendámos sugestão para tive de solver muitos problemas com eles, não pensasse que única cadeira impor-
sáveis por essa formação na nossa Esco- aprovação do plenário. Porém, no cora- tudo isto recolhido J, concatenado cons. tante fosse sua. e que as aulas i"=sem
la, não mais contentes com "Hospitais ção tínhamos mais a seguinte recomenda- tituiria a reforma porque tem que pas- tornadas mais interessantes e de um
Modelos" passaram querer fazer "Hos- ção: "Que a Faculdade de Medicina4 de sar o ensino" cunho mais prático.
pitais Padronizados" Belo Horizonte seja de fato igual em ta- Pobre Ministro! E, por fim, que vemos no H C._?
E m absoluto, não somos contra o pro- manho á Faculdade de São Paulo, mas Vive íin ilusão que essas suas soluções LA está uma ultra-e*pecialização. com
gresso médico da assistência hospita- que Se.ia muito melhor em qualidade de foram sempre magníficas decisivas. restrição ação dos alunos, as mais ab-
lar.- principalmente nas cidades onde ou- Ensino" Será que êle não sabe que tais soluções surdas e com u m a pompa impar. O Hos.
tros problemas relativos a e*sa mesma as- Colegas! foram sempre cheias de emendas, por não pitai pelo seu atual reglamento, *o dA
sistência já tenham sido resolvidos. Po- A quem cabe culpa de muitas e mui. terem alicerces firmes, e como soluções oportunidade d e aprendizado aos já for-
rem não podemos apoiar o fato de que. ias gerações terem saído desta Escola paliativas somente foram aceita* porque mados que lá estarão como "médicos in-
num país. ou melhor numa cidade como sem mínima noção de setores importan- resolviam situações angustiosas em que ternos" ou "médico* adjuntos" assim
própria Paulicéia onde a assistência tes da Medicina ou com noções insuficien- por muitas vezes se encontrou <. ensino. mesmo com certa dificuldade.
médica mínima necessária ainda é insufi- tes das partes mais básicas da Art c de carcomido que sempre esteve desde as "O Hospital vai ser padronisado. dizem
ciente para a população, se vá cuidar de Curar? A quem cabe, por exemplo, * cul- sua* bases ? eles. tem seu regimento <le ensino
"padronizar" u m Hospital o que natural- pa nas falhas de conhecimentos com rela- O Ministro ficou com íamanho medo de apropriado para uma reforma que está
mente exige atenção para u m grande nú. ção á Filologia. Terapêutica, A Patolo. fornecer "tal anto-proieto da Lei Orgâ- por vir hA anos, reforma esta que esta-
meio de minúcia* de requisitos disper- gia Médica, a Propedêutica Médica. - Pe- nica do Ensino Superior" aos aluno* que belece posto-graduado, etc..."
sanilo-se por isso energia dinheiro, que diatria, etc.44 etc. ..? foram ter com êle, a seu convite, para Nós perguntaríamos a esse" utópicos e
poderiam ser utilizados útilmente noutro Cabe única e exclusivamente estas discutir certos itens dessa reforma, qu* insensatos: A Faculdade está formando
sentido. E m vez de se ter em mente, an- mesmas gerações. Sim; porque é qu e es- chegou a dizer: "Se fôr para provocar ce- por ano, uma dezena de médicos ou oiten.
tes de tudo que H . C. foi construído tes jovens, do mesmo modo como fizemos leuma eu prefiro não mexer nisso agora; ta? Que não sejam infantis nas suas ar-
paia o Ensino, pensa-se em mandar vir com relação A amputação impensada que deixarei para qeu tudo seja discutido li gumentações, dizendo que Reforma vai
uma Comissão não sabemos de onde, pa se queria dar á útil cadeira de Clinica Mé- no Parlamento, m<U pretendo e*tar tam. vir, pois o *r. Ministro pretendi.' ser elei-
ia estudar e verificar a possibilidade da dica do 6.0 ano, não se revoltaram? Por- bém..." to para o Parlamento e discuti-la lá. E
"padionização do Hospital" que é que não s e recusaram a assistir n O sr. Ministro poderá estar lá no Par- se por acaso esta reforma vier, posto-
A culpa não cabe u m só. Cabe a to- preleções inúteis de muitos "medalhões". lamento, mas não serA com voto dos graduado qu c ela estabeleceria teria que
dos, inclusive aos próprios alunos. São Porque é que não se recusaram seguir estudantes. ser para oitenta não para dez. apenas.
êstes que fazem ) "cartaz" dos professo- a orientações erradas dadas 1 muitas Disse-nos ainda ile, da existência de Vamos sair desses sonhos dourado* de
res c êstes na ânsia d e brilhar ainda mais dessas cadeiras por seus responsáveis co. uma proposta dc alguns professores da "padronização" e adaptar as nossas ins.
vivem «onhar com "grandes castelos" modístas ou incapazes? Universidade d e São Paulo, de que o en- talações ás nossas condições e necessida-
aquecendo st. d e que só temos necessidade Só há uma explicação para isso. Êsses sino universitário deveria ser regido por des. Isto seria mais útil ao Ensino e ao
de coisas úteis e de que ainda não temos jovens apesar de conhecerem gravida- regulamentos de três ou quatro itens ape- Povo em geral.
alicerces para esses castelos. de de situações assim, deixaram-se levar nas ditados pelo Ministério, de modo
Os professores da Faculdade de Medi- pela Lei do Mínimo Esforço, tão aplicada* dar ampla liberdade de organização As C. C- CARICCHIO
cina da Universidade de São Paulo, sal. entre nós. E sempre diziam ainda di-
vo poucas mas honrosas exceções, esque- zem: "Deixa tudo como estfi para ver co-
cem-se de que têm este titulo d e "profes- m o é que fica". ^
sor"' porque devem "ensinar"
cem.se de qu e têm sôbre si
Esque-
responsabi-
Será que podemos confiar nesta m o .
cidade que-vem nos substituir, forjada que
SUCURSAL DO C. C. D. Presidente. Uszer Z.
unanimidade).
Dikstein
lidade' nada pequena da formação dc está sendo no espírito da luta pelo qu.-« é (o)-
unanimidade).
muitas e muitas gerações de médicos. E útil e pela destruição do que é inút 1 e C o m mais de 1 ano de existência, gran- l.o secretário, Lisias do Amaral.
que fazem? Se utilizam do título para supérfluo? de tem sido as manifestações de entusias- 2.o secretário, Marcos P. Rezende.
aumentar clínica, angariar postos ou Porque é que estas gerações do pas?a- m o recebidas por parte de Iodos os co. l.o tesoureiro, Aballa Abduch.
fazer "farol" Se 1 remuneração é pe- do não estabeleceram por si mesmas a legas. O Russo administra otimamente 2.o tesoureiro, Fuad Chaim.
quena, isto são no* interessa, porque eles "freqüência facultativa" a essas "boas esse grande clube. Bibliotecária. Rosa Stella Briquet.
nunca nos* reclamaram este fato. E se pulas" assim teriam mostrado aos assim
De todas as turmas, sobressaiu-se gran- A principio, o Cruz ficou em dúvida
não compensa remuneração, não devem chamados Órgãos Competentes e aos pró-
demente l.o ano. se votava ou não na chapa l-zcr, por-
eles faltar As responsabilidades que prios professores que nem mo*mo moscas
Justiça seja feita, o primeiro ano é que jA se tinha comprometido com Ja-
cargo lhes impõe, mas sim, abandonar gostariam de s e sacrificar para assis-
realmente "chato" De fato, entre 10 ca- bra.
ê*te cargo para não ter mais estas res- ti-las?
louros, 11 são "chatos" A sucursal conta com numerosos asso-
ponsabilidades. Todos, menos os alunos, têm medo da
ciados, como o Abrão, Osvaldo, Amaral,
A qu e vem todos êstes brados? Assim freqüência facultativa ás aulas teóricas. Mas o l.u ano não se faz notar so-
Wladimir, Cardoso, Soeiro muitos ou-
pode perguntar alguém. . . Porque? K' fácil deresponder: é porque mente pelo grande número, mas » princi-
tros.
Eles vêm como protesto solene ,ante eles estão certos que deveriam procurar a palmente pela excelente qualidade: cada
O Belda ficou louco da vida por perder
uma situação que em absoluto não se ada- aprender dar aulas, ou teriam de passar "chato" do l.u ano, vale por 2 do 2.o
para o Uszer e Odon, e o Wladimir Alfer,
pta As esperanças de uma melhoria de palavra para os mais capazes que fa. (evidentemente, com exceção do Gabriel,
que é chato p'ra burro, estava certo de
vida daqueles qu e já sofriam que zem parte destas gerações novas que es- Antranik, Samuel Vira e Mexe e outros)T,
merecer mai s que o Chaim ou Abdalla,
passaram sofrer mais com as conse- tão surgindo. E que desprestigio não cai- por 3 do 3.0, (idem, idem do René, etc.),
u m cargo na diretoria. Que se há de fa-
qüências da guerra, isto é do Povo. Não ria sôbre certos professores ao se vêr as 4 do 4.u e a progressão se segue.
zer .. .
podemos descuidar dos problemas da as. suas aulas completamente vazias?!? Por tudo isto e por motivos outros, a
Assim, instalou-se a 1.» sucursal do
sistência médica ao povo. agora muito A nosa razão não compreende certas diretoria do C. C. D. resolveu abrir en-
C. C. D.
mais sub-alimentados e predispostos por- atitudes tomadas pelos mestres e respon- tre o s calouros sua primeira sucursal.
Aos primeiros anistas, nossos sinceros
tanto inúmeros males. por isso não sáveis quando se apegam dP unhas d*n- Para esta, houve renhida eleição final-
parabéns por tão esmerada escolha.
deixaremos de incriminar os responsáveis tes aos seus cargos. Naturalmente nin. mente foram eleitos os seguintes para
pela formação de médicos incapazes. guém >"' obrigado a nasce sabendo dar au- dirigirem as chateações sucursal: O Amigo da Onça-
— 40 — •• O BISTURÍ "
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O "Bisturi' n o s E s p o r t e s
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