BB Seguridade
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Análise do
Desempenho
2T24
▪ APRESENTAÇÃO
O relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira da BB Seguridade Participações S.A. (BB Seguridade).
Destinado aos analistas de mercado, acionistas e investidores, este documento disponibiliza análises contendo indicadores econômicos e
financeiros, desempenho dos papéis da BB Seguridade, entre outros aspectos considerados relevantes para a avaliação do desempenho da
Companhia, com periodicidade trimestral.
As demonstrações financeiras consolidadas auditadas foram preparadas em conformidade com as normas e padrões internacionais de
contabilidade (International Financial Reporting Standards – IFRS).
Já as análises constantes deste relatório, exceto quando indicado ao contrário, se baseiam no padrão contábil determinado pela
Superintendência de Seguros Privados – SUSEP e pela ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar e em dados gerenciais.
▪ ACESSO ON-LINE
O relatório Análise do Desempenho está disponível no site de Relações com Investidores da BB Seguridade. No mesmo endereço também
são disponibilizadas maiores informações sobre a BB Seguridade, como estrutura societária, governança corporativa, séries históricas em
planilhas eletrônicas, entre outros pontos de interesse de acionistas e investidores. O site pode ser acessado por meio do endereço
www.bbseguridaderi.com.br.
Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultado
e estratégias futuras sobre a BB Seguridade. Tais declarações baseiam-se nas atuais expectativas, estimativas e projeções da
Administração sobre acontecimentos futuros e tendências financeiras que possam afetar os negócios do Conglomerado.
Essas referências e declarações não são garantia de desempenho futuro e envolvem riscos e incertezas que podem extrapolar o controle
da administração, podendo, desta forma, resultar em saldos e valores diferentes daqueles aqui antecipados e discutidos. As expectativas
e projeções da administração são vinculadas às condições do mercado (mudanças tecnológicas, pressões competitivas sobre produtos,
preços, entre outros), do desempenho econômico geral do país (taxa de juros e câmbio, mudanças políticas e econômicas, inflação,
mudanças na legislação tributária, entre outras) e dos mercados internacionais.
Expectativas futuras decorrentes da leitura deste relatório devem considerar os riscos e incertezas que envolvem os negócios da BB
Seguridade. A Companhia não se responsabiliza em atualizar qualquer estimativa contida neste relatório ou períodos anteriores.
As tabelas e gráficos deste relatório apresentam, além dos saldos e valores contábeis, números financeiros e gerenciais. As taxas de
variação relativa são apuradas antes do procedimento de arredondamento em R$ milhões. O arredondamento utilizado segue as regras
estabelecidas pela Resolução 886/66 da Fundação IBGE: caso o algarismo decimal seja igual ou superior a 0,5, aumenta-se em uma
unidade; caso o algarismo decimal seja inferior a 0,5, não há acréscimo de uma unidade.
2. Análise do Resultado 18
Horário: 14h00 (Horário de Brasília)
13h00 (Horário de Nova Iorque) 3. Análise Patrimonial 21
4.3 Brasilcap 61
Contatos 4.4 Brasildental 75
Relações com Investidores 5. Negócios de Distribuição 77
+55 (11) 4297-0730
5.1 BB Corretora 78
[email protected]
6. Informações em IFRS 17 86
Site de RI: www.bbseguridaderi.com.br
Rua Alexandre Dumas, 1671 – Térreo – Ala B 7. Glossário 92
Chácara Santo Antônio – São Paulo – SP
CEP: 04717-903
1. SUMÁRIO DO DESEMPENHO
A Resolução CVM 42/2021 tornou obrigatório para as companhias abertas brasileiras, a partir de 1º de janeiro de 2023, o Pronunciamento
Técnico CPC 50 (“CPC 50”), que estabelece os princípios para o reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação de contratos de
seguros, em linha com a norma IFRS 17 do International Accounting Standards Board – IASB que substituiu o IFRS 4. Assim, desde o 1T23,
as informações financeiras auditadas da BB Seguridade seguem as novas normas do CPC 50 [IFRS 17], particularmente quanto ao
reconhecimento dos saldos e resultados dos investimentos mantidos nas empresas Brasilseg, Brasilprev e Brasildental que operam
contratos de seguros no âmbito da nova norma.
Por outro lado, a Superintendência de Seguros Privados – Susep e a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS ainda não
recepcionaram as novas normas do CPC 50 [IFRS 17] para suas entidades reguladas e, portanto, tais empresas deverão se manter adequadas
também às normas contábeis do CPC 11 [IFRS 4], tanto para fins de reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação de
informações financeiras, como para gestão de provisões, liquidez e capital, inclusive regulatório, com reflexo nas políticas de remuneração
aos acionistas.
Por esse motivo, exceto se explicitamente mencionado ao contrário, todas as análises contidas nesse relatório se baseiam em informações
gerenciais em linha com as normas contábeis do CPC 11 [IFRS 4], que não passam por auditoria externa no nível da holding. A título de
informação, no Capítulo 6 deste documento são apresentadas as demonstrações financeiras auditadas em CPC 50 [IFRS 17] da holding, da
Brasilseg e da Brasilprev para que as partes interessadas se habituem aos novos modelos de reporte, o que não afasta a necessidade de
leitura das notas explicativas às demonstrações contábeis auditadas para entendimento das práticas contábeis e impactos no balanço de
transição e no reconhecimento em resultado dos contratos de seguros.
Por fim, cabe ressaltar que, em função de questões operacionais, a partir de janeiro/2023 o reconhecimento contábil do investimento na
Brasildental passou a ser efetuado com defasagem de um mês. Assim, o resultado de equivalência patrimonial do segundo trimestre de
2023 e de 2024 contém informações relativas aos meses de março, abril e maio.
Em 02.01.2024, a Circular Susep nº 678/2022 (Circular 678) passou a viger em sua completude, promovendo alterações na Circular Susep
nº 648/2021 (Circular 648), que dispõe sobre provisões técnicas, teste de adequação de passivos (TAP), capitais de risco, dentre outros
temas aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, e revogando dispositivo da Circular
Susep nº 439/2012.
Embora a nova norma não tenha trazido impacto relevante sob a ótica do fluxo de caixa para o acionista, no âmbito do conglomerado BB
Seguridade, a sua aplicação trouxe mudanças significativas na maneira como os contratos que apresentam déficits atuariais são evidenciados
nas Demonstrações Financeiras das empresas impactadas.
a) Fatos geradores para baixa da Provisão Matemática de Benefícios a Conceder (PMBAC) – adição do §2º ao Art. 10 da Circular 648,
prevendo os fatos geradores que as supervisionadas devem observar para baixa da PMBAC, dentre eles a sobrevivência do segurado ou
participante ao período de diferimento contratado, no caso de cobertura por sobrevivência estruturada na modalidade benefício definido.
b) Adoção do Pronunciamento Contábil nº 48 – Instrumentos Financeiros (CPC 48) – inclusão do Inciso ao Art. 136, adotando as normas
do CPC 48.
c) Impossibilidade de compensação da mais valia dos ativos mantidos ao vencimento com insuficiências apuradas no Teste de
Adequação de Passivos (TAP) – revogação do §2º do Art. 43 da Circular 648, o qual previa a possibilidade de as empresas supervisionadas
compensarem eventuais insuficiências apuradas quando da realização do TAP com a mais valia (diferença entre o valor justo e o valor do
registro contábil) dos ativos garantidores de provisões técnicas da categoria “mantido até o vencimento”. Entretanto, o saldo da mais valia
desses ativos continua sendo computado no cálculo do Patrimônio Líquido Ajustado para fins de apuração da suficiência de capital
regulatório.
d) Exclusão da obrigatoriedade de compensação de resultados superavitários com deficitários dos grupos de contratos para efeito
de TAP – alteração do §5º do Art. 43 da Circular 648, tornando facultativa a decisão de compensar ou não déficits com superávits apurados
por grupos de contratos, desde que devidamente prevista em política contábil da supervisionada.
e) Possibilidade de reconhecimento dos efeitos de variação da Estrutura a Termo de Taxa de Juros (ETTJ) no saldo de Provisão
Complementar de Cobertura (PCC) em Outros Resultados Abrangentes (ORA) – inclusão da subseção XIV-C, prevendo, no Art. 125-C,
que a contrapartida de alterações na PCC em decorrência de variações na ETTJ utilizada para descontar os fluxos de obrigações futuras
quando da realização do TAP poderá ser no resultado do exercício ou em outros resultados abrangentes, conforme política contábil da
supervisionada.
Dentre as empresas investidas da BB Seguridade, a Brasilseg e a Brasilprev sofrem impactos do início da vigência da Circular 678, conforme
será detalhado a seguir.
Na perspectiva de gerenciamento de riscos, para a Brasilprev, a aplicação das prerrogativas previstas na nova regra para tratamento dos
planos tradicionais resultou na redução do Capital Mínimo Requerido (CMR) para esse grupo de contratos.
Brasilseg
A principal mudança regulatória adveio da alteração do §5º do Art. 43, tornando facultativa a decisão de compensar ou não déficit com
superávit nos resultados parciais por grupos de contratos para efeito do TAP e consequente constituição de PCC, desde que devidamente
prevista em política contábil da seguradora.
No grupo Brasilseg, a decisão foi adotar modelos diferenciados entre as duas seguradoras que compõem o grupo, com o objetivo de
abarcar as particularidades dos portfolios. Abaixo o detalhamento por empresa:
A seguradora detém três carteiras de seguros de vida antigas, que não são mais comercializadas, consideradas onerosas do ponto de vista
atuarial, em função de previsões contratuais e/ou decisões judiciais acerca de aspectos como alterações de preço e não-renovação por
parte da seguradora, que agregam características de longo prazo às apólices.
Até o início da vigência da Circular 678, a seguradora compensava os déficits apurados no TAP para essas carteiras com os superávits
gerados por outros grupos de contratos.
Considerando a facultatividade instituída pela Circular 678, a empresa optou por aprovar política contábil prevendo que não haverá
compensação entre os grupos de contratos. Cabe ressaltar que, conforme esclarecimentos obtidos pela Confederação Nacional das
Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg) junto à SUSEP, os efeitos da Circular
678 devem ser evidenciados na data-base junho/2024 para as companhias que efetuam o cálculo semestral do TAP (dezembro e junho)
e que optaram por agrupar os contratos.
Assim, a Brasilseg, com base no TAP de junho/2024, constituiu PCC no valor de R$130,7 milhões. Por tratar-se de adoção inicial da nova
norma, conforme já previsto no art. 4º da Circular 678, a constituição de PCC foi contabilizada em Lucros e Prejuízos acumulados (LPA) no
Patrimônio Líquido. Já os déficits ou superávits atuariais apurados nos próximos TAPs semestrais impactarão os resultados do exercício,
sendo que eventuais efeitos de mudança de patamar da ETTJ sensibilizarão ORA, considerando a política contábil aprovada pela empresa
em consonância com a regulamentação.
Na ABS, todas as apólices são de curto prazo e não possuem restrições para ajustes de condições contratuais. Portanto, a política contábil
aprovada pela empresa permite a compensação dos resultados entre os grupos de contratos geridos.
No TAP de junho/2024 não foi necessário constituir PCC. Para os próximos TAPs, caso haja necessidade de constituição, o registro impactará
resultado e aqueles relacionados às mudanças na ETTJ transitarão pelo ORA.
Brasilprev
Os principais efeitos da mudança na norma decorreram das provisões técnicas relativas aos planos de previdência de benefício definido
(tradicional), os quais não são comercializados pela empresa há mais de 20 anos, mas para os quais a companhia ainda deve cumprir as
obrigações previstas nos respectivos regulamentos.
O TAP da Provisão Matemática de Benefícios Concedidos (PMBC), que é calculado em conjunto para as carteiras dos planos tradicionais e
dos planos PGBL e VGBL, apresentou insuficiência em dezembro/2023, gerada majoritariamente pela defasagem da tábua atuarial que a
Brasilprev deve utilizar para calcular o valor corrente dos benefícios dos clientes dos planos tradicionais em fase de concessão. Pela norma
anterior, tal insuficiência era compensada pela mais valia dos ativos garantidores da categoria mantidos até o vencimento.
Assim, quando da entrada em vigor da Circular 678, em janeiro/2024, foi constituída uma PCC no montante de R$650,9 milhões,
integralmente relativa à insuficiência da PMBC apurada em dezembro/2023. Por tratar-se de adoção inicial da nova norma, a constituição
de PCC foi contabilizada em Lucros e Prejuízos Acumulados, no Patrimônio Líquido.
Cabe ressaltar que a contabilização deste passivo não elevou a necessidade de capital da companhia, uma vez que a mais valia dos ativos
garantidores mantidos até o vencimento continuou a ser computada no Patrimônio Líquido Ajustado para fins de suficiência de capital
regulatório. Entretanto, conforme autorizado pela Circular 678, a Brasilprev previu em política contábil que futuras oscilações na ETTJ
SUSEP no TAP terão seus efeitos registrados em Outros Resultados Abrangentes no Patrimônio Líquido. A fim de equalizar o tratamento
contábil de ativos e passivos e de aumentar a liquidez (necessária pela aplicação da nova norma para baixa da PMBAC, conforme detalhado
mais adiante) a Brasilprev procedeu com a reclassificação dos ativos de mantidos até o vencimento para disponível para a venda em
janeiro/2024. Desta forma, a oscilação pela curva de juros, tanto do passivo como do ativo dos planos tradicionais, passou a impactar o
patrimônio líquido. Com a reclassificação, a mais valia dos ativos foi incorporada ao patrimônio líquido, resultando em impacto positivo de
R$2,1 bilhões antes de impostos (posição em dezembro/2023), mais do que compensando o registro da PCC de R$650,9 milhões.
Em março/2024, quando da realização do TAP trimestral, a Brasilprev realizou uma constituição de PCC no montante de R$26,0 milhões,
relativa à atualização da base de dados de participantes e respectivos fluxos em fase de concessão de usufruto do benefício (PMBC) na
data-base do TAP, para considerar movimentações como adição e exclusão (falecimento) de participantes, o decurso do tempo de
concessão, entre outras variáveis.
Com relação à PMBAC dos planos tradicionais, no TAP com data-base dezembro/2023, último realizado antes da entrada em vigor da
Circular 678, foi registrado superávit, beneficiado pelo patamar elevado da ETTJ SUSEP à época, que é a curva utilizada para trazer a valor
presente os fluxos projetados. Tal superávit foi potencializado pela premissa adotada até então de que uma parcela relevante dos
participantes não tomava decisão após o fim do período de diferimento do plano, levando a um alongamento dos fluxos projetados dos
recursos que permaneciam na acumulação. Este alongamento do fluxo superavitário contribuía para a compensação do déficit projetado
pela estimativa de concessão de benefício de renda da parcela em acumulação. Cabe ressaltar que, no TAP com data-base março/2024,
tal superávit foi consumido pelo fechamento da ETTJ SUSEP, tornando-se um déficit de R$61 milhões, com contrapartida de constituição
de PCC em ORA.
A partir de abril/2024, em atendimento à obrigatoriedade de baixa do saldo da PMBAC dos planos de benefício definido que chegam ao
término do período de diferimento (acumulação) contratado, prevista na alínea a), inciso I, §2º do Art. 10 da Circular 648 (conforme
alterada pela Circular 678), a Brasilprev iniciou a execução do seu planejamento para tratamento do estoque de planos vencidos: aqueles
em que os clientes tinham atingido a idade definida no contrato para concessão do benefício, mas não haviam tomado decisão quanto à
modalidade de usufruto do benefício.
Após esgotadas as tentativas de contato com os participantes oferecendo as possibilidades de recebimento do saldo em parcela única,
migração para um plano de previdência de contribuição definida (PGBL) ou conversão em renda, e tendo tais clientes permanecido silentes,
a Brasilprev passou a encerrar os planos e efetivar o pagamento dos valores aos titulares em parcela única. Tal movimento levou a uma
redução de R$994,9 milhões no saldo total de reservas do plano tradicional, gerando redução de R$233,9 milhões no requerimento de
capital regulatório ao longo do 2T24.
Também ao longo do segundo trimestre, a Brasilprev promoveu estudos sobre a necessidade de atualização das premissas atuariais do
TAP, considerando a experiência do comportamento dos clientes. Como consequência, houve necessidade de alteração em premissas na
data-base junho/2024, uma vez que:
(i) agora é possível assumir que 100% dos clientes do Plano Tradicional terão que tomar uma decisão ao término do prazo de
acumulação do plano. Esta alteração de premissa extinguiu o superávit da PMBAC, uma vez que a ausência de tomada de decisão
de uma parcela dos participantes, gerava um superávit que cobria o déficit projetado pela estimativa de concessão de benefício
de renda da parcela em acumulação. O fim do superávit levou a uma constituição de PCC de R$216,7 milhões; e
(ii) a companhia observou um incremento no percentual de clientes que convertem o recurso acumulado em recebimento de renda.
O ajuste desta premissa resultou em uma constituição de PCC de R$58,4 milhões.
No TAP da PMBAC dos planos PGBL e VGBL, atualmente comercializados pela companhia, a vigência da nova norma não trouxe impactos
e, assim como nos períodos anteriores, não houve necessidade de constituição de PCC.
Dentre os impactos ocorridos em resultado no 1S24, foi classificada como evento extraordinário a parcela de constituição de Provisão
Complementar de Cobertura na Brasilprev decorrente da assunção de premissa de que 100% dos clientes tomarão decisão quando
atingirem o término do período de acumulação nos planos tradicionais, no montante de R$216,7 milhões, uma vez que decorre de um
fator externo (mudança de regulação) que trouxe a exigência de tomada de decisão por parte dos clientes, afetando todo o estoque de
planos com prazo de diferimento vencido. Nesse sentido, os seguintes ajustes foram realizados para fins de apuração do lucro líquido em
bases recorrentes, tanto para a Brasilprev como para a BB Seguridade, a partir do ajuste do resultado de equivalência patrimonial do
período:
Lucro líquido 438.323 305.426 217.473 (50,4) (28,8) 876.669 522.899 (40,4)
Lucro líquido 1.841.034 1.843.624 1.773.762 (3,7) (3,8) 3.601.575 3.617.386 0,4
Resultado das participações 1.835.739 1.836.816 1.866.416 1,7 1,6 3.599.432 3.703.232 2,9
Negócios de risco e acumulação 1.108.531 1.038.669 1.060.563 (4,3) 2,1 2.161.105 2.099.232 (2,9)
Negócios de distribuição 706.795 793.262 794.475 12,4 0,2 1.414.506 1.587.737 12,2
Despesas gerais e administrativas (5.592) (7.427) (5.515) (1,4) (25,7) (14.535) (12.942) (11,0)
Resultado financeiro 11.119 16.602 12.207 9,8 (26,5) 16.911 28.809 70,4
Resultado antes dos impostos e
1.841.267 1.845.991 1.873.108 1,7 1,5 3.601.807 3.719.099 3,3
participações
Impostos (233) (2.367) (2.252) - (4,9) (233) (4.619) -
Lucro líquido ajustado 1.841.034 1.843.624 1.870.856 1,6 1,5 3.601.575 3.714.480 3,1
No 2T24, o lucro líquido ajustado, segregando evento Figura 2 – Resultado operacional não decorrente de juros¹
extraordinário relacionado à implantação da Circular Susep 678/2022 Var. s/2T23 Var. s/1S23
(vide página 4 para detalhes), foi de R$1,9 bilhão (+1,6% s/ 2T23). Os
Brasilseg 5,8% 8,9%
principais fatores que levaram ao incremento de R$29,8 milhões no
resultado em relação ao reportado no 2T23 foram: Brasilprev (6,5%) 0,3%
▪ Brasilcap (+R$4,6 milhões): atribuído à redução da alíquota Figura 3 – Lucro líquido normalizado (R$ milhões)
efetiva de impostos, decorrente de decisão favorável em ação
relativa à CSLL, além da expansão do resultado financeiro,
suportada por aumento do saldo médio de aplicações. 3.755 3.715
3.602 3.714
Por outro lado, o resultado da participação na Brasilprev retraiu 1.871
1.969 1.918 1.797
R$76,6 milhões, impactado pela queda do resultado financeiro,
1.841 1.844
provocada pelo aumento no custo dos passivos dos planos de
benefício definido e pela marcação a mercado negativa nos
(128) (74) 74 (154) (0,2)
investimentos, decorrente da abertura da estrutura a termo de taxa
de juros. Contribuiu também para a queda no resultado da Brasilprev 2T23 1T24 2T24 1S23 1S24
a constituição de PCC, conforme explicado na página 4. Lucro líquido Impacto da defasagem do IGP-M Lucro líquido normalizado¹
No 1S24, o lucro líquido ajustado alcançou R$3,7 bilhões (+3,1% s/ ¹Lucro líquido excluindo os impactos do descasamento temporal do IGP-M.
1S23), equivalente a um incremento de R$112,9 milhões, com
▪ Brasilcap (+R$10,0 milhões): impulsionado pela alta do
destaque para:
resultado financeiro, com expansão do saldo médio de ativos
▪ BB Corretora (+R$173,2 milhões): com crescimento das receitas rentáveis e melhora da margem financeira, além da redução da
de corretagem, melhora da margem operacional e evolução do taxa efetiva de impostos, conforme mencionado na análise do
resultado financeiro; trimestre.
▪ Brasilseg (+R$103,7 milhões): consequência principalmente da Já o resultado da participação na Brasilprev contraiu R$175,9
melhora da sinistralidade e da evolução dos prêmios ganhos milhões, com a constituição de PCC e queda do resultado
retidos; e financeiro, explicada tanto pelo aumento do custo do passivo
como pelo impacto negativo de marcação a mercado.
Figura 5 - Índices de inflação (%) Figura 6 - Taxa média Selic (%) Figura 7 - Curva de juros (%)
Figura 8 - Aplicações consolidadas por Figura 9 - Aplicações consolidadas por Figura 10 - Aplicações consolidadas para
classificação (%) indexador (%) negociação por indexador (%)
0,1 0,3
13,3
18,4 2,8
Jun/24 41,3 Jun/24 Jun/24
34,8 12,8
45,3 46,7 84,0
0,2 0,3
10,2 14,8 2,2
Mar/24 45,1 Mar/24 Mar/24
38,2 12,9
44,7 46,9 84,6
0,1 0,1
43,6 13,1 3,6
Jun/23 Jun/23
Jun/23 50,3 41,6 13,8
6,0 45,3 82,5
Outros Outros
Mantidos até o vencimento Pré-fixados
Pré-fixados
Para negociação Pós-fixados Inflação
Disponível para venda Inflação Pós-fixados
No 1S24, o resultado operacional não decorrente de juros cresceu 8,8%, dentro do intervalo
de projeção do indicador. Já no indicador prêmios emitidos pela Brasilseg, a evolução de
5,0% em relação ao primeiro semestre de 2023 ficou abaixo do intervalo estimado no
guidance. Por outro lado, o indicador reservas de previdência PGBL e VGBL da Brasilprev,
registrou crescimento de 13,0% e superou o intervalo projetado. Os desvios observados são
explicados conforme abaixo:
Prêmios emitidos pela Brasilseg – o crescimento abaixo do intervalo de 8,0% a 13,0% é
explicado principalmente por um desempenho comercial aquém do esperado no seguro
agrícola, além do encerramento de um contrato de seguro quebra de garantia no âmbito do
processo de gestão de portfólio, uma vez que o produto vinha apresentando baixa
rentabilidade.
Reserva de previdência PGBL e VGBL da Brasilprev – as projeções já apontavam uma
superação do intervalo do guidance, com convergência gradual para o intervalo vigente no
decorrer do exercício.
Intervalo da estimativa
Resultado operacional não-
decorrente de juros 8,8%
(ex-holding)
5% 10%
Realizado 1S24
Variação percentual do somatório dos resultados operacionais não decorrentes de juros nos padrões contábeis da Susep e da ANS para as investidas Brasilseg, Brasilprev, Brasilcap,
Brasildental e BB Corretora, ponderado pelas participações acionárias detidas em cada empresa, descontados os efeitos de eventos extraordinários, na forma divulgada
trimestralmente pela Companhia em seu relatório de análise de desempenho.
Intervalo da estimativa
Intervalo da estimativa
Reservas de previdência
13,0%
PGBL e VGBL da Brasilprev
8% 12%
Realizado 1S24
Variação percentual das reservas de planos de previdência PGBL e VGBL da Brasilprev, descontados os efeitos de eventos extraordinários, na forma divulgada trimestralmente pela
Companhia em seu relatório de análise de desempenho.
Prêmios emitidos 3.942.284 4.289.882 3.751.581 (4,8) (12,5) 7.662.140 8.041.463 5,0
Variações das provisões técnicas e
(815.812) (952.094) (396.759) (51,4) (58,3) (1.490.112) (1.348.854) (9,5)
cessão de prêmios
Prêmios ganhos retidos 3.126.472 3.337.788 3.354.821 7,3 0,5 6.172.028 6.692.609 8,4
Sinistros retidos (880.113) (881.842) (913.174) 3,8 3,6 (1.770.931) (1.795.016) 1,4
Custos de aquisição retidos (867.619) (962.958) (962.684) 11,0 (0,0) (1.697.483) (1.925.642) 13,4
Despesas gerais e administrativas (334.063) (351.358) (366.774) 9,8 4,4 (640.442) (718.132) 12,1
No 2T24, o lucro líquido da operação de seguros cresceu 3,3% ante Figura 12 – Principais indicadores de desempenho
o 2T23, impulsionada pela expansão dos prêmios ganhos retidos Var. s/2T23 Var. s/1S23
(+7,3%) e redução da sinistralidade (-0,9 p.p.). Tal desempenho foi Composição dos prêmios emitidos
parcialmente compensado pela alta de 1,1 p.p. na alíquota de
Rural (3,2%) 4,2%
imposto efetiva, explicada pela utilização de incentivos fiscais
relacionados à Lei do Bem no 2T23, o que não se repetiu no 2T24. Vida (4,0%) (0,8%)
Receita total de previdência e seguros 12.278.542 16.778.322 12.466.242 1,5 (25,7) 27.067.689 29.244.564 8,0
Constituição da provisão dos benefícios a
(12.273.659) (16.774.089) (12.461.979) 1,5 (25,7) (27.057.746) (29.236.067) 8,1
conceder
Receita líquida de previdência e seguros 4.883 4.234 4.263 (12,7) 0,7 9.944 8.497 (14,6)
Receitas com taxas de gestão 830.012 890.449 938.533 13,1 5,4 1.668.553 1.828.983 9,6
Custos de aquisição (184.971) (189.086) (196.034) 6,0 3,7 (368.071) (385.120) 4,6
Prêmios ganhos retidos 54.240 57.355 57.786 6,5 0,8 74.039 115.142 55,5
Despesas gerais e administrativas (177.913) (207.418) (219.034) 23,1 5,6 (336.245) (426.452) 26,8
Lucro líquido ajustado 438.323 305.426 346.941 (20,8) 13,6 876.669 652.367 (25,6)
No 2T24, o lucro líquido ajustado da operação de previdência, Figura 13 - Principais indicadores de desempenho
segregado o evento extraordinário relacionado à entrada em 2T24 Var. s/2T23 1S24 Var. s/1S23
vigência da Circular Susep 678 (vide página 4), foi 20,8% inferior ao
reportado no mesmo período de 2023, alcançando R$346,9 milhões. Captação líquida (R$
(255) - 5.319 141,9%
A redução do resultado financeiro foi a principal detratora do lucro, milhões)
motivada pelo aumento do custo do passivo, influenciado Reservas (R$ bilhões) 410 12,2% - -
principalmente pela inflação do IGP-M no 2T24 vs. deflação no 2T23,
Taxa de gestão (%) 0,92 (0,03 p.p.) 0,92 (0,04 p.p.)
e pela marcação a mercado negativa nos investimentos, decorrente
da abertura da estrutura a termo de taxa de juros, enquanto no 2T23 Índice de resgate (%) 10,1 (0,7 p.p.) 9,4 (1,9 p.p.)
a marcação a mercado havia sido positiva.
Índice de portabilidade (%) 1,4 0,3 p.p. 1,2 (0,1 p.p.)
O resultado operacional não-decorrente de juros caiu 6,5% no
comparativo, desempenho atribuído principalmente à constituição Índice de eficiência (%) 52,7 9,7 p.p. 48,9 5,7 p.p.
de PCC (R$107,9 milhões), conforme explicado na página 4. Já as
receitas com taxa de gestão aumentaram 13,1%, impulsionadas No acumulado do ano, o lucro líquido ajustado registrou queda
pela expansão das reservas de previdência nos últimos 12 meses. A de 25,6%, influenciada pela retração de 77,9% do resultado
taxa média de gestão anualizada retraiu 0,03 p.p., reflexo do maior financeiro. Dentre os principais fatores que levaram à queda do
fluxo de investimentos direcionados para produtos mais financeiro estão: (i) aumento do custo do passivo, impactado pela
conservadores, que levou à uma redução da participação de fundos inflação do IGP-M entre os meses de dez/23 a mai/24 (+1,0%) vs.
multimercados nas reservas totais, com 19,9% do saldo em jun/24 (- deflação acumulada entre dez/22 e mai/23 (-2,1%); e (ii) a
4,6 p.p. vs. jun/23 | -1,5 p.p. vs. mar/24). No entanto, cabe destacar marcação a mercado negativa nos ativos financeiros registrada no
um maior equilíbrio da taxa média ao longo dos últimos trimestres, 2T24.
mostrando estabilidade em relação ao 1T24, em 0,92%. A captação líquida foi positiva em R$5,3 bilhões no 1S24, volume
As contribuições de previdência cresceram 1,5% no comparativo, mais de duas vezes superior ao registrado no mesmo período de
totalizando R$12,5 bilhões, já os resgates cresceram 7,1% embora o 2023, impulsionado pelo aumento das contribuições (+8,0%) e
índice de resgates tenha retraído 0,7 p.p. Dessa forma, a captação pela melhora dos índices de resgate (-1,9 p.p.) e de portabilidade
líquida foi negativa em R$255 milhões, ante saldo positivo de R$274 (-0,1 p.p.).
milhões alcançado no 2T23. As receitas com taxa de gestão cresceram 9,6%, embora a taxa
média tenha contraído 0,04 p.p., em razão da menor
representatividade dos fundos multimercados nas reservas totais.
Resultado com sorteios 11.128 17.002 14.114 26,8 (17,0) 17.536 31.116 77,4
Custos de aquisição (146.749) (159.367) (133.655) (8,9) (16,1) (270.764) (293.022) 8,2
Despesas gerais e administrativas (24.617) (26.024) (25.038) 1,7 (3,8) (48.498) (51.062) 5,3
Lucro líquido 63.442 70.731 70.379 10,9 (0,5) 126.129 141.110 11,9
Receitas de corretagem 1.193.255 1.346.183 1.334.557 11,8 (0,9) 2.400.431 2.680.741 11,7
Despesas gerais e administrativas (230.794) (237.263) (245.957) 6,6 3,7 (449.082) (483.220) 7,6
Resultado de Investimento em participação
1.050 891 3.771 259,3 323,1 1.088 4.663 328,5
societária
Resultado operacional 963.511 1.109.812 1.092.372 13,4 (1,6) 1.952.438 2.202.183 12,8
Resultado financeiro 106.366 91.569 109.503 2,9 19,6 189.703 201.072 6,0
Resultado antes dos impostos 1.069.877 1.201.381 1.201.875 12,3 0,0 2.142.141 2.403.256 12,2
Lucro líquido 706.794 793.262 794.475 12,4 0,2 1.414.506 1.587.737 12,2
No 2T24, o lucro líquido da BB Corretora cresceu 12,4% ante o Figura 15 – Principais indicadores de desempenho
2T23, expansão conduzida pela alta de 11,8% das receitas de Var. s/2T23 Var. s/1S23
corretagem, melhora de 1,1 p.p. da margem operacional e
incremento de 2,9% do resultado financeiro. Composição das receitas de corretagem
O aumento das receitas de corretagem teve como principais Seguros 13,5% 10,6%
destaques: (i) o crescimento em seguros (+13,5%), principalmente
pelo reconhecimento de receitas diferidas; e (ii) maiores receitas de Previdência 17,7% 20,1%
comissão decorrentes do segmento de previdência (+17,7%), em
Capitalização (7,6%) 9,9%
função principalmente da maior participação das contribuições de
planos periódicos no mix vendido, planos esses que possuem um Outras¹ 26,4% 34,2%
maior percentual de comissionamento nas primeiras parcelas
quando comparados aos produtos esporádicos. Já as receitas de Índices de desempenho
corretagem originadas pela comercialização de títulos de
Margem operacional 1,1 p.p. 0,8 p.p.
capitalização recuaram 7,6%, em linha com a queda observada na
arrecadação desses produtos no canal bancário. Margem líquida 0,3 p.p. 0,3 p.p.
A margem operacional melhorou em grande parte pela redução 1. Inclui planos odontológicos e demais receitas.
dos custos administrativos de produtos e por menores despesas com
suporte operacional, efeitos parcialmente compensados por
maiores gastos com incentivo às vendas e despesas de TI.
Vida
Posição 1º 2º 2º 1º 2º
Prestamista
Posição 1º 1º 1º 1º 1º
Habitacional
Posição 6º 6º 6º 6º 6º
Rural
Posição 1º 1º 1º 1º 1º
Residencial
Posição 6º 5º 8º 6º 6º
Empresarial/Massificados³
Posição 6º 5º - 5º 8º
Previdência
Posição 1º 1º 1º - -
Posição 1º 1º 1º 1º 1º
Capitalização
Posição 1º 1º 1º - -
Posição 1º 1º 2º 1º 2º
1. Fonte: Susep – data base de maio/2024.
2. Participação de mercado considera apenas prêmios emitidos dos ramos em que a Brasilseg opera.
3. Participação de mercado do empresarial/massificados prejudicada pela descontinuidade de contrato referente ao produto seguro quebra de garantia no 2T24.
Desempenho da ação
Múltiplos
Dados de negociação
▪ COMPOSIÇÃO DO RESULTADO
0,8
2T24 42,5 40,0 13,9 2,5
0,3
0,7
4T23 38,1 40,3 18,4 2,3
0,2
1,5
3T23 38,4 38,2 19,3 2,4
0,2
1,4
2T23 38,4 39,3 18,3 2,3
0,3
0,01
1T23 40,2 38,5 18,7 2,4
0,2
1,1
3T22 45,4 38,5 13,1 1,5
0,3
1. Não inclui os resultados individuais das holdings BB Seguridade e BB Seguros e, quando negativos, das operações.
32
17
12
11 11
10
6
4
6
6 6 6 6
5
ANÁLISE DO TRIMESTRE
▪ aumento das despesas administrativas, em grande parte devido a maiores despesas com
vendas e processamento de dados; e
▪ maiores despesas com pessoal, com impacto do dissídio coletivo e expansão do quadro
de funcionários.
Despesas administrativas (1.652) (1.390) (1.585) (4,1) 14,0 (2.835) (2.974) 4,9
Serviços técnicos especializados (428) (99) (159) (62,8) 60,8 (487) (258) (46,9)
Localização e funcionamento (275) (257) (235) (14,7) (8,7) (595) (492) (17,3)
Gastos com comunicação (18) (14) (12) (31,6) (14,1) (31) (27) (12,7)
Outras despesas administrativas (931) (1.019) (1.178) 26,6 15,6 (1.723) (2.197) 27,5
Despesa com pessoal (3.207) (2.897) (3.060) (4,6) 5,6 (6.847) (5.957) (13,0)
Encargos sociais (957) (867) (809) (15,4) (6,7) (2.094) (1.676) (20,0)
Despesas com tributos (625) (2.682) (650) 3,9 (75,8) (4.705) (3.332) (29,2)
Outras receitas e despesas operacionais (107) (458) (220) 106,2 (51,8) (148) (678) 359,2
Despesas gerais e administrativas (5.592) (7.427) (5.515) (1,4) (25,7) (14.535) (12.942) (11,0)
Ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado 17.732 25.601 25.429 43,4 (0,7)
Corretagem
BB Corretora de Seguros e Adm. de Bens Corretora (1) 100,0 6.090 799.380 6.118
Nota: (1) Controladas, consolidadas integralmente.
Participação total
Saldo de investimento
(%)
Seguros
Previdência
Seguros/
Brasilprev (1) 74,99 4.816.047 5.383.869 5.367.487
Previdência
Saúde
Capitalização
Participação total
Saldo de investimento
(%)
Corretagem
Dividendos prescritos - - - - 50 - 50
Destinações
Dividendos prescritos - - - - 12 - 12
Adoção inicial da Circular 678/2022 - PCC
- - - - (56.059) - (56.059)
Brasilseg
Lucro líquido do período - - - - 3.326.020 - 3.326.020
Destinações
▪ BRASILSEG
Os parágrafos a seguir trazem uma descrição resumida dos principais produtos oferecidos
pela Brasilseg:
d) Seguros rurais: podem ser subdivididos em três produtos principais: (i) seguro agrícola,
o qual protege os produtores rurais de intempéries em suas lavouras e de perda de
renda em caso de queda do preço de mercado da colheita; (ii) penhor rural, o qual
protege o ativo dado em garantia da operação de crédito rural; e (iii) vida produtor
rural, que funciona como um seguro prestamista com o objetivo de quitar o
empréstimo rural em caso de morte do produtor.
A BB Seguridade opera no segmento de previdência privada aberta por meio de sua coligada
Brasilprev, em parceria com a empresa norte-americana Principal Financial Group (PFG). A
Brasilprev foi criada em 1993 em uma parceria entre o Banco do Brasil e um grupo de
companhias de seguros. Após a Brasilprev passar por uma série de reestruturações
societárias, entre 1999-2000, a PFG, por meio da sua subsidiária Principal Financial Group do
Brasil, adquiriu participação na empresa e estabeleceu parceria com o Banco do Brasil. Em
2010, o Banco do Brasil, por meio da BB Seguros, e a PFG renovaram a sua parceria,
estendendo-a por 23 anos. Como resultado deste novo acordo, a BB Seguros aumentou sua
participação acionária no capital total da Brasilprev de 49,99% para 74,99%. Os produtos de
previdência estão crescendo em popularidade no Brasil, devido ao bônus demográfico, ao
aumento da expectativa de vida e do nível de educação financeira da população, aos
incentivos fiscais e à reforma do sistema previdenciário brasileiro, ocorrida em 2019.
A Brasilprev possui duas principais fontes de receita operacional: a taxa de administração dos
fundos e os prêmios pagos para a cobertura de risco.
Os parágrafos a seguir trazem uma descrição resumida dos principais produtos oferecidos
pela Brasilprev:
a) Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL): é indicado para quem declara imposto
de renda no formulário completo, pois os aportes são dedutíveis da base de cálculo
do Imposto de Renda até o limite de 12% da renda bruta anual tributável. Nesta
modalidade, em caso de resgate ou recebimento de renda, o imposto de renda (IR)
incide sobre o valor total resgatado ou sobre o benefício recebido.
b) Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL): é uma modalidade indicada para quem
declara imposto de renda no formulário simplificado ou é isento, pois os aportes não
são dedutíveis da base de cálculo do imposto. Assim como no PGBL, no ato da
contratação o cliente pode optar pela tabela progressiva ou regressiva do IR. No VGBL,
a incidência de IR ocorre apenas sobre o valor dos rendimentos em caso de resgate ou
renda recebida. A principal vantagem do VGBL é a simplicidade do procedimento de
transmissão dos recursos para clientes que pretendam fazer um planejamento
sucessório. Neste produto, o cliente pode determinar quem serão os beneficiários após
sua morte e, ao contrário dos demais bens, os recursos aplicados em VGBL não entram
no espólio, nem no inventário, que pode ser um procedimento demorado e com
custos judiciais e honorários advocatícios, que podem consumir entre 6% a 20% do
patrimônio recebido pelos herdeiros.
c) Plano Tradicional: garante taxas de juros fixas em relação ao indexador do plano (IGP-
M ou TR), acrescidos de uma taxa de 6% ao ano. Estes planos não são mais
comercializados.
Em caso de resgate antecipado, o cliente deverá obedecer a uma carência mínima (12 meses
na maioria dos produtos). Além da carência, o valor a ser resgatado antecipadamente pelo
cliente representa um percentual do valor total pago, que aumenta progressivamente à
medida que o título se aproxima do final da vigência.
▪ BRASILDENTAL
As seções a seguir abordam uma análise econômico-financeira mais detalhada das investidas e controladas da BB Seguridade, incluindo
demonstração de resultados, balanço patrimonial e indicadores de desempenho.
Cabe destacar que estas informações estão influenciadas por contabilizações das sociedades investidoras atribuídas a cada um dos
segmentos como, por exemplo, movimentação de ágio. Por essa razão, as demonstrações contidas neste documento não são
necessariamente conciliáveis com aquelas publicadas pelas companhias.
▪ ANÁLISE DO RESULTADO
Para efeito de análise, a tabela a seguir apresenta uma visão gerencial elaborada a partir da realocação do resultado com resseguro entre
as linhas que compõem a demonstração de resultados. Esta realocação entre contas permite analisar o comportamento dos indicadores
de desempenho já considerando os efeitos de resseguro.
Prêmios emitidos 3.942.284 4.289.882 3.751.581 (4,8) (12,5) 7.662.140 8.041.463 5,0
Prêmios de resseguro - cessão (664.064) (607.747) (459.922) (30,7) (24,3) (1.352.246) (1.067.669) (21,0)
Prêmios retidos 3.278.220 3.682.135 3.291.659 0,4 (10,6) 6.309.893 6.973.794 10,5
Variações das provisões técnicas de
(151.748) (344.348) 63.163 - - (137.865) (281.185) 104,0
prêmios
Prêmios ganhos retidos 3.126.472 3.337.788 3.354.821 7,3 0,5 6.172.028 6.692.609 8,4
Sinistros retidos (880.113) (881.842) (913.174) 3,8 3,6 (1.770.931) (1.795.016) 1,4
Custos de aquisição retidos (867.619) (962.958) (962.684) 11,0 (0,0) (1.697.483) (1.925.642) 13,4
Resultado de subscrição 1.378.740 1.492.987 1.478.963 7,3 (0,9) 2.703.614 2.971.950 9,9
Despesas administrativas (169.428) (176.427) (202.313) 19,4 14,7 (331.918) (378.739) 14,1
Despesas com tributos (119.733) (131.790) (131.075) 9,5 (0,5) (235.572) (262.865) 11,6
Outras receitas e despesas operacionais (44.902) (43.142) (33.386) (25,6) (22,6) (72.951) (76.528) 4,9
Resultado patrimonial (1.483) (1.803) (8.270) 457,7 358,7 (3.395) (10.074) 196,7
Ganhos ou perdas com ativos não
(13) (1.315) (13) 0,8 (99,0) 59 (1.328) -
correntes
Resultado operacional não decorrente de
1.043.181 1.138.510 1.103.906 5,8 (3,0) 2.059.837 2.242.416 8,9
juros
Resultado financeiro 218.746 202.195 214.501 (1,9) 6,1 441.751 416.695 (5,7)
Receitas financeiras 284.394 271.180 260.179 (8,5) (4,1) 593.921 531.359 (10,5)
Despesas Financeiras (65.648) (68.985) (45.678) (30,4) (33,8) (152.171) (114.664) (24,6)
Resultado antes dos impostos e
1.261.927 1.340.705 1.318.407 4,5 (1,7) 2.501.588 2.659.112 6,3
participações
Impostos (278.565) (317.084) (305.943) 9,8 (3,5) (604.446) (623.027) 3,1
Participações sobre o resultado (12.446) (6.637) (9.618) (22,7) 44,9 (16.147) (16.255) 0,7
Lucro líquido 970.915 1.016.983 1.002.846 3,3 (1,4) 1.880.994 2.019.829 7,4
Prêmios retidos = Prêmios emitidos + prêmios cedidos em resseguro
Variação das provisões técnicas de prêmios = Variação das provisões técnicas + variação das despesas de provisões de resseguro
Sinistros retidos = sinistros ocorridos - indenização de sinistros recuperação - despesas com sinistros recuperação - variação da provisão de sinistros IBNR - salvados e ressarcidos -
variação da provisão de sinistro IBNER PSL - variação de despesas relacionadas do IBNR - variação da estimativa de salvados e ressarcidos PSL-provisão de sinistros a recuperar de resseguro
Custos de aquisição retidos = custos de aquisição – devoluções de comissões + receita com comissões de resseguro
Figura 19 – Brasilseg | Lucro líquido (R$ milhões) Figura 20 – Brasilseg | Composição do resultado (%)
1.109
1.054 1.017
971 1.003 18,7 21,5 18,1 17,6 18,7 19,0 15,2 16,4
910
853 853
3T22 4T22 1T23 2T23 3T23 4T23 1T24 2T24 3T22 4T22 1T23 2T23 3T23 4T23 1T24 2T24
Resultado operacional não decorrente de juros¹ Resultado financeiro¹
1. Valores líquidos de impostos considerando a alíquota efetiva da companhia.
Índice de sinistralidade 28,2 26,4 27,2 (0,9) 0,8 28,7 26,8 (1,9)
Índice de comissionamento 27,8 28,9 28,7 0,9 (0,2) 27,5 28,8 1,3
Índice de despesas gerais e
10,7 10,5 10,9 0,2 0,4 10,4 10,7 0,4
administrativas
Índice combinado 66,6 65,8 66,8 0,3 1,1 66,6 66,3 (0,2)
Demais índices
Índice combinado ampliado 62,2 62,0 62,8 0,6 0,8 62,1 62,4 0,3
Alíquota de imposto efetiva 22,1 23,7 23,2 1,1 (0,4) 24,2 23,4 (0,7)
1. Indicadores calculados com base na demonstração de resultado gerencial, considerando a realocação do resultado com resseguro entre as linhas da DRE.
PRÊMIOS EMITIDOS
5.433
5.022
1.183
4.290
1.258 4.123 4.072
3.942
3.720 608 3.752
521 403
664 460
688
4.250
3.764 3.602 3.669 3.682
3.032 3.278 3.292
Prêmios retidos (R$ milhões) Prêmios cedidos (R$ milhões) Índice de retenção (%)
ANÁLISE DO TRIMESTRE
Por outro lado, o prêmio emitido do prestamista cresceu 6,7%, impulsionado pelo aumento
na originação do crédito, mais do que compensando a baixa contábil de contratos de
cosseguro no montante de R$48,5 milhões, conforme ocorrido também no seguro de vida.
A emissão de prêmios dos seguros residencial (+13,1%) e habitacional (+3,5%) também
cresceram no 2T24 ante os volumes reportados no 2T23.
Penhor rural 506.063 618.356 540.266 6,8 (12,6) 907.381 1.158.622 27,7
Vida produtor rural 578.517 631.798 681.313 17,8 7,8 1.072.214 1.313.110 22,5
Grandes Riscos 6.219 3.569 7.583 21,9 112,5 8.198 11.152 36,0
Penhor rural 506.019 607.060 524.358 3,6 (13,6) 905.073 1.131.418 25,0
Vida produtor rural 576.914 627.735 680.566 18,0 8,4 1.069.955 1.308.300 22,3
Grandes Riscos 3.236 3.625 6.038 86,6 66,6 5.179 9.663 86,6
Figura 22 – Brasilseg | Composição dos prêmios emitidos (%) Figura 23 – Brasilseg | Composição dos prêmios retidos (%)
2,1 3,3 2,3 4,3 2,5 4,6 2,4 4,7 2,0 3,5 2,3 4,3 2,8 0,5 2,7 4,2 2,6 5,0 3,1 5,6 2,9 5,6 2,6 4,4 2,6 4,7 3,0 5,8 3,2 0,6
2,6 5,1
3T22 4T22 1T23 2T23 3T23 4T23 1T24 2T24 3T22 4T22 1T23 2T23 3T23 4T23 1T24 2T24
Vida Prestamista Habitacional Rural Residencial Empresarial/Massificados Vida Prestamista Habitacional Rural Residencial Empresarial/Massificados
Provisão de prêmios não ganhos (14.546) (160.666) 243.672 - - 117.495 83.006 (29,4)
Penhor rural 484.241 508.725 524.128 8,2 3,0 925.853 1.032.853 11,6
Vida produtor rural 642.904 783.288 822.567 27,9 5,0 1.264.009 1.605.855 27,0
Grandes Riscos 1.660 2.967 3.459 108,3 16,6 3.089 6.426 108,0
ANÁLISE DO TRIMESTRE
▪ melhora de 4,8 p.p. no seguro penhor rural, em razão da menor severidade de avisos,
considerando que no 2T23 a sinistralidade havia sido impactada por maiores perdas de
qualidade de grãos estocados nos estados de Goiás e Rio Grande do Sul. A melhora
ocorreu apesar das despesas de sinistros relacionados à catástrofe ocorrida no Rio Grande
do Sul no montante de R$85,5 milhões, parcialmente compensadas em R$51,2 milhões
pelo acionamento da proteção de resseguro para cobertura de catástrofe e excesso de
danos;
▪ redução de 4,2 p.p. na sinistralidade do seguro vida produtor rural, considerando redução
na severidade dos avisos;
▪ queda de 2,8 p.p. no seguro de vida, justificada pela retração da frequência e severidade
de avisos, apesar da baixa contábil de alguns contratos de cosseguro, que reduziram a
base de prêmios ganhos; e
▪ retração de 10,6 p.p. no seguro residencial, majoritariamente explicada por um menor
volume de acionamentos de assistências em comparação ao registrado no 2T23.
Em contrapartida, os efeitos acima mencionados foram parcialmente compensados pelo
aumento da sinistralidade dos seguros:
▪ agrícola (+59,3 p.p.), pelos sinistros decorrentes das fortes chuvas no Rio Grande do Sul,
no montante de R$104,6 milhões, bruto de resseguro, somados à seca nas culturas de
inverno, com destaque para as lavouras de milho dos estados do Paraná, Mato Grosso do
Sul, São Paulo e Goiás;
▪ prestamista (+4,9 p.p.), com impacto negativo de R$96,0 milhões nas despesas de
sinistros parcialmente compensado pela reversão de R$77,7 milhões na provisão de
excedente técnico, impactando positivamente a base de prêmios ganhos, decorrente da
concentração de avisos no mês de abril em apólice que conta com abertura automática
de sinistros pelo estipulante, em função do reprocessamento de bases públicas de óbitos.
Excluindo ambos os efeitos que impactaram esta apólice, a sinistralidade do prestamista
teria sido de 31,4%, mais alinhada com a média histórica do produto; e
▪ habitacional (+24,2 p.p.), em razão do maior volume de avisos de sinistros, decorrente
das fortes chuvas no estado do Rio Grande do Sul.
No 1S24, a sinistralidade reduziu 1,9 p.p., com destaque para seguros de vida (-2,5 p.p.),
penhor rural (-4,4 p.p.), vida produtor rural (-1,3 p.p.) e residencial (-11,3 p.p.). Por outro
lado, observou-se elevação na sinistralidade dos segmentos agrícola (+14,8 p.p.),
prestamista (+4,1 p.p.) e habitacional (+6,6 p.p.), considerando as mesmas justificativas
detalhadas na análise do trimestre.
Sinistros ocorridos (946.053) (1.232.511) (1.344.677) 42,1 9,1 (2.482.992) (2.577.188) 3,8
Despesas com sinistros (837.612) (1.222.914) (1.344.643) 60,5 10,0 (2.275.030) (2.567.557) 12,9
Variação de sinistros IBNR e IBNER (79.595) 13.287 31.608 - 137,9 (146.685) 44.895 -
Recuperação de sinistros - Co-seguro e
67.117 351.632 432.926 - 23,1 715.237 784.558 9,7
resseguro
Salvados e Ressarcimentos 15.784 19.977 10.651 (32,5) (46,7) 27.096 30.628 13,0
Serviços de assistência (45.833) (44.095) (44.290) (3,4) 0,4 (91.990) (88.385) (3,9)
Sinistros retidos (880.113) (881.842) (913.174) 3,8 3,6 (1.770.931) (1.795.016) 1,4
41,0
36,7 36,2 36,3
26,4 29,7 30,4 32,3
26,0 23,7 24,9 28,4
22,1 21,8 23,3 22,1 21,2 22,4 25,4 23,8
3T22 4T22 1T23 2T23 3T23 4T23 1T24 2T24 1S23 1S24 3T22 4T22 1T23 2T23 3T23 4T23 1T24 2T24 1S23 1S24
Figura 27 – Habitacional | Índice de sinistralidade (%) Figura 28 – Residencial | Índice de sinistralidade (%)
73,4
67,3 67,4
60,9 61,6
55,7 55,6
36,3 52,2 50,3
45,1
29,4 27,4
22,0 20,7
19,2 17,8 17,7 18,4
12,1
3T22 4T22 1T23 2T23 3T23 4T23 1T24 2T24 1S23 1S24 3T22 4T22 1T23 2T23 3T23 4T23 1T24 2T24 1S23 1S24
Figura 29 – Empresarial/Massificados | Índice de sinistralidade Figura 30 – Rural | Índice de sinistralidade total (%)
(%)
35,2
63,4 66,2 61,9 66,0 68,0 70,4 72,0 64,0 32,6
51,8
27,2
22,2 23,2 23,7
21,2 20,4 20,8 22,0
-247,0
3T22 4T22 1T23 2T23 3T23 4T23 1T24 2T24 1S23 1S24 3T22 4T22 1T23 2T23 3T23 4T23 1T24 2T24 1S23 1S24
Rural | Total Rural | Total 12M
26,4 27,0
24,9
125,9 23,2
21,7 21,6
109,1 19,6
90,5 18,2 18,2 18,7
17,7 16,8
66,7 64,0 15,8 15,3
61,3 55,2 14,4
12,9 13,5 14,1
37,4 38,8 34,1
29,1
17,3 14,7
55,2 49,2 7,1
38,2 39,9 34,1
24,6
7,4 4,0
3T22 4T22 1T23 2T23 3T23 4T23 1T24 2T24 1S23 1S24
3T22 4T22 1T23 2T23 3T23 4T23 1T24 2T24 1S23 1S24
Agrícola Agrícola 12M
Vida Produtor Rural Penhor rural
32,0
29,2 27,2 27,8 27,6 27,9 28,9 28,7
Custos de aquisição (1.011.476) (1.099.395) (1.099.580) 8,7 0,0 (1.993.091) (2.198.975) 10,3
Comissão sobre prêmios emitidos (1.122.474) (1.431.881) (1.277.076) 13,8 (10,8) (2.126.432) (2.708.957) 27,4
Receita com comissões de resseguro 143.857 136.438 136.895 (4,8) 0,3 295.608 273.333 (7,5)
Recuperação de comissões - Co-seguros 3.942 7.397 26.854 581,2 263,1 10.080 34.251 239,8
Variação do custo de aquisição diferido 286.078 406.254 219.328 (23,3) (46,0) 504.470 625.581 24,0
Outros custos de aquisição (179.021) (81.165) (68.685) (61,6) (15,4) (381.210) (149.850) (60,7)
Custos de aquisição retidos (867.619) (962.958) (962.684) 11,0 (0,0) (1.697.483) (1.925.642) 13,4
59,6 59,6
Rural Rural
57,4 54,2
24,1 24,7
Vida Vida
24,4 26,0
11,0 10,5
Prestamista Prestamista
12,2 14,4
2,2 2,7
Habitacional Habitacional
3,7 3,3
1,6 1,3
Residencial Residencial
0,9 0,5
1,4 1,2
Empr./Massif. Empr./Massif.
1,3 1,5
0,1 0,2
Demais Demais
0,1 0,1
12,2 13,7
9,7 10,1 10,7 10,1 10,5 10,9
455
361 351 367
334 327 141
306
272
122 58 132 131
120 129
116
112 50 43 33
28 45 32
14 256
189 162 169 166 176 202
146
ANÁLISE DO TRIMESTRE
As despesas administrativas cresceram 14,1% em razão dos maiores gastos com: (i) serviços
de terceiros (+21,9%), conforme detalhado na análise do trimestre; (ii) pessoal próprio
(+8,3%), em grande parte pelo aumento de despesas com indenizações trabalhistas no 1T24
e dissídio coletivo no 2T24; e (iii) localização e funcionamento (+20,9%), decorrente de
maiores despesas com amortização de software.
O saldo negativo da linha de outras receitas e despesas registrou alta de 4,9%, em razão
de:
No semestre, as despesas com tributos cresceram 11,6%, com aumento da base tributável.
Despesas administrativas (169.428) (176.427) (202.313) 19,4 14,7 (331.918) (378.739) 14,1
Pessoal próprio (76.253) (90.978) (81.934) 7,4 (9,9) (159.647) (172.912) 8,3
Serviços de terceiros (63.812) (58.734) (81.947) 28,4 39,5 (115.374) (140.681) 21,9
Localização e funcionamento (25.571) (24.346) (35.049) 37,1 44,0 (49.117) (59.394) 20,9
Publicidade e propaganda institucional (2.902) (1.499) (1.520) (47,6) 1,4 (5.669) (3.018) (46,8)
Outras despesas administrativas (871) (490) (1.844) 111,8 276,6 (1.655) (2.333) 41,0
Outras receitas e despesas operacionais (44.902) (43.142) (33.386) (25,6) (22,6) (72.951) (76.528) 4,9
Despesas com cobrança (1.260) (1.341) (1.320) 4,7 (1,5) (2.461) (2.660) 8,1
Contingências cíveis (4.297) (3.114) (3.959) (7,9) 27,2 (8.570) (7.073) (17,5)
Despesas com eventos (380) (109) (120) (68,3) 10,4 (762) (229) (69,9)
Redução ao valor recuperável (3.909) (18.357) (936) (76,1) (94,9) (7.278) (19.293) 165,1
Outras receitas e despesas operacionais (5.648) 124 (7.363) 30,4 - (10.747) (7.239) (32,6)
Despesas com tributos (119.733) (131.790) (131.075) 9,5 (0,5) (235.572) (262.865) 11,6
Outras despesas com tributos (866) (923) (1.888) 118,0 104,7 (2.036) (2.811) 38,1
Despesas gerais e administrativas (334.063) (351.358) (366.774) 9,8 4,4 (640.442) (718.132) 12,1
272
263
239
219 223 219 215
202
Receitas de juros ajustadas 273.767 277.571 260.706 (4,8) (6,1) 566.114 538.278 (4,9)
Receitas com instrumentos financeiros
251.471 260.728 248.729 (1,1) (4,6) 528.759 509.457 (3,7)
marcados a mercado
Receitas com instrumentos financeiros
- - - - - 64 - -
mantidos até o vencimento
Depósitos judiciais 7.833 7.287 7.278 (7,1) (0,1) 16.222 14.565 (10,2)
Crédito das operações com seguros e
14.463 9.557 4.699 (67,5) (50,8) 21.070 14.255 (32,3)
resseguros
Despesas de juros ajustadas (42.748) (62.449) (33.656) (21,3) (46,1) (96.286) (96.105) (0,2)
Sinistros a liquidar judicial (24.845) (47.713) (23.066) (7,2) (51,7) (66.808) (70.779) 5,9
Provisões judiciais (16.208) (12.235) (9.666) (40,4) (21,0) (26.541) (21.901) (17,5)
Débitos com operações de seguros e
(1.323) (2.267) (1.137) (14,1) (49,8) (2.660) (3.403) 27,9
resseguros
Resultado financeiro de juros 231.019 215.122 227.050 (1,7) 5,5 469.828 442.172 (5,9)
1. Visão gerencial.
ANÁLISE DO TRIMESTRE
No 2T24, o resultado financeiro de juros retraiu R$4,0 milhões ante o mesmo período de
2023.
As receitas de juros ajustadas contraíram R$13,1 milhões. A redução de 1,8 p.p. na taxa
média que remunera os ativos rentáveis impactou negativamente as receitas de juros em
R$34,2 milhões, em função: (i) do recuo da taxa média Selic; e (ii) da queda do INPC (+1,53%
2T23 versus +1,02% 2T24), afetando negativamente a receita de atualização monetária
sobre PSLJ de resseguro. O impacto da redução da taxa média foi parcialmente compensado
pelo maior saldo médio dos investimentos financeiros, que adicionou R$21,1 milhões às
receitas de juros.
O resultado financeiro de juros retraiu R$27,7 milhões no 1S24, afetado pela queda das
receitas financeiras (-R$27,8 milhões), em razão principalmente do recuo da taxa média
Selic, efeito parcialmente compensado pelo maior saldo médio de investimentos. Já as
despesas de juros ajustadas aumentaram R$180,4 mil.
Ativos Rentáveis
Passivos Onerosos
Tabela 30 – Brasilseg | Ativos rentáveis – Visão trimestral dos saldos e taxas médias
2T23 2T24
Receitas de Taxa anual Receitas de Taxa anual
R$ milhões Saldo médio Saldo médio
juros (%) juros (%)
Ativos Rentáveis
Investimentos financeiros marcados a mercado 8.938 251 12,1 9.859 249 10,5
Crédito das operações com seguros e resseguros 853 14 7,2 843 5 2,2
Tabela 31 – Brasilseg | Passivos onerosos – Visão trimestral dos saldos e taxas médias
2T23 2T24
Despesas de Despesas de
R$ milhões Saldo médio Taxa anual (%) Saldo médio Taxa anual (%)
juros juros
Passivos Onerosos
Débitos com operações de seguros e resseguros 360 (1) 1,5 403 (1) 1,1
Ativos Rentáveis
Passivos Onerosos
Tabela 33 – Brasilseg | Ativos rentáveis – Visão do acumulado do ano dos saldos e taxas médias
1S23 1S24
Receitas de Receitas de
R$ milhões Saldo médio Taxa anual (%) Saldo médio Taxa anual (%)
juros juros
Ativos Rentáveis
Investimentos financeiros marcados a mercado 8.905 529 12,4 10.125 509 10,5
Crédito das operações com seguros e resseguros 629 21 6,9 724 14 4,0
Tabela 34 – Brasilseg | Passivos onerosos – Visão do acumulado do ano dos saldos e taxas médias
1S23 1S24
Despesas de Despesas de
R$ milhões Saldo médio Taxa anual (%) Saldo médio Taxa anual (%)
juros juros
Passivos Onerosos
Débitos com operações de seguros e resseguros 386 (3) 1,4 399 (3) 1,7
Pós-fixados 11.426 - - - -
Figura 37 – Brasilseg | Composição das aplicações totais por Figura 38 – Brasilseg | Composição das aplicações marcadas a
indexador (%) mercado por indexador (%)
0,3 0,1 0,1 0,01 0,3 0,3 0,3 0,4 0,3 4,6 0,1 4,5 0,1 5,1 0,01 4,8 0,3 4,1 0,3 5,4 0,3 5,9 0,4
4,5 4,4 5,1 4,8 4,1 5,4 5,9 12,1 12,1
17,2 15,9 13,5 19,0 15,6 13,1 16,2 15,8 14,5 13,5 19,0 15,6 13,1 16,2
11,8 11,8
Set/22 Dez/22 Mar/23 Jun/23 Set/23 Dez/23 Mar/24 Jun/24 Set/22 Dez/22 Mar/23 Jun/23 Set/23 Dez/23 Mar/24 Jun/24
Crédito das operações com seguros e resseguros 5.272.260 5.397.602 5.542.027 5,1 2,7
Ativos de resseguro e retrocessão – provisões técnicas 2.066.236 2.097.244 2.059.127 (0,3) (1,8)
Débitos com operações de seguros e resseguros 2.641.434 2.887.067 2.991.106 13,2 3,6
Crédito das operações com seguros e resseguros 5.272.260 5.397.602 5.542.027 5,1 2,7
Ativos de ress. e retrocessão - provisões técnicas 2.066.236 2.097.244 2.059.127 (0,3) (1,8)
Créditos tributários e previdenciários - ajustes temporais 281.463 296.177 244.945 (13,0) (17,3)
Débitos com operações de seguros e resseguros 2.641.434 2.887.067 2.991.106 13,2 3,6
Índice de solvência (a) / (b) - % 131,4 140,5 143,2 11,9 p.p. 2,7 p.p.
Índice de solvência (a) / (b) - % 158,7 161,8 192,0 33,3 p.p. 30,2 p.p.
Total Brasilseg
Índice de solvência (a) / (b) - % 134,2 142,8 147,8 13,6 p.p. 5,0 p.p.
▪ ANÁLISE DO RESULTADO
Receita total de previdência e seguros 12.278.542 16.778.322 12.466.242 1,5 (25,7) 27.067.689 29.244.564 8,0
Variação de outras provisões técnicas (5.241) (24.692) (106.462) - 331,2 (6.516) (131.154) -
Prêmios ganhos retidos 54.240 57.355 57.786 6,5 0,8 74.039 115.142 55,5
Despesas administrativas (107.077) (101.908) (106.318) (0,7) 4,3 (204.156) (208.227) 2,0
Despesas com tributos (70.181) (71.379) (74.406) 6,0 4,2 (135.419) (145.785) 7,7
Outras receitas e despesas operacionais (655) (34.130) (38.310) - 12,2 3.330 (72.441) -
Receitas financeiras 11.629.848 7.953.889 6.085.616 (47,7) (23,5) 20.924.501 14.039.505 (32,9)
Despesas financeiras (11.406.449) (7.958.937) (5.976.731) (47,6) (24,9) (20.454.511) (13.935.669) (31,9)
Resultado antes dos impostos e
729.741 519.560 582.090 (20,2) 12,0 1.464.743 1.101.649 (24,8)
participações
Impostos (286.897) (208.867) (230.277) (19,7) 10,3 (582.544) (439.143) (24,6)
Participações sobre o resultado (4.521) (5.267) (4.872) 7,8 (7,5) (5.530) (10.139) 83,3
Lucro líquido ajustado 438.323 305.426 346.941 (20,8) 13,6 876.669 652.367 (25,6)
Figura 39 – Brasilprev | Lucro líquido (R$ milhões) Figura 40 – Brasilprev | Composição do resultado
567
528 147 136 66
503 209 185 185
438 438
347
305 310 308
290 281
358 291 303 342 318
-21 -3
3T22 4T22 1T23 2T23 3T23 4T23 1T24 2T24 3T22 4T22 1T23 2T23 3T23 4T23 1T24 2T24
Resultado financeiro¹ (R$ milhões)
Resultado operacional não decorrente de juros¹ (R$ milhões)
Índice de comissionamento 1,5 1,1 1,6 0,1 0,4 1,4 1,3 (0,0)
Taxa de gestão 0,96 0,92 0,92 (0,03) (0,00) 0,96 0,92 (0,04)
Índice de resgate 10,8 8,6 10,1 (0,7) 1,5 11,3 9,4 (1,9)
Índice de portabilidade 1,1 0,9 1,4 0,3 0,5 1,3 1,2 (0,1)
Índice de eficiência 43,1 44,9 52,7 9,7 7,8 43,2 48,9 5,7
Taxa de imposto 39,3 40,2 39,6 0,2 (0,6) 39,8 39,9 0,1
CONTRIBUIÇÕES
Figura 41 – Brasilprev | Contribuições (R$ milhões) Figura 42 – Brasilprev | Captação líquida e índice de resgate
1.774 1.925
1.605
676 274
(255)
3T22 4T22 1T23 2T23 3T23 4T23 1T24 2T24 Captação líquida¹ (R$ milhões) Índice de resgate anualizado (%)
Figura 43 – Brasilprev | Composição das contribuições (%) Figura 44 – Brasilprev | Composição da quantidade de planos
em estoque (%)
3T22 4T22 1T23 2T23 3T23 4T23 1T24 2T24 Set/22 Dez/22 Mar/23 Jun/23 Set/23 Dez/23 Mar/24 Jun/24
VGBL PGBL Tradicional Contribuição periódica Contribuição esporádica
Figura 45 – Brasilprev | Provisões técnicas (R$ bilhões) Figura 46 – Brasilprev | Provisões técnicas (%)
28,2 27,3 25,7 24,5 23,2 22,0 21,4 19,9 5,1 4,8 4,7 4,5 4,2 4,1 4,1 3,8
11,5 11,5 11,2 11,2 11,0 11,0 10,8 10,8
406 410
379 392
355 366 17 16
336 344 16 16
17 16 44 44
17 17 42 43
40 41
39 39
83,5 83,7 84,0 84,3 84,8 84,9 85,1 85,4
Set/22 Dez/22 Mar/23 Jun/23 Set/23 Dez/23 Mar/24 Jun/24 Set/22 Dez/22 Mar/23 Jun/23 Set/23 Dez/23 Mar/24 Jun/24
Tradicional
PGBL VGBL PGBL Tradicional
VGBL
% multimercado (s/ AuM de P/VGBL)
Figura 47 – Brasilprev | Quantidade de planos (mil) Figura 48 – Brasilprev | Quantidade de CPFs (mil)
Set/22 Dez/22 Mar/23 Jun/23 Set/23 Dez/23 Mar/24 Jun/24 Set/22 Dez/22 Mar/23 Jun/23 Set/23 Dez/23 Mar/24 Jun/24
Saldos Var. %
Benefícios a conceder
Benefícios concedidos
Outras provisões
Tabela 46 – Brasilprev | Movimentação das provisões técnicas de seguros e de previdência complementar por produto
Saldos Var. %
Reservas P|VGBL
Reservas Tradicional
939
893 865 890
836 808 839 830
Receitas com taxas de gestão 830.012 890.449 938.533 13,1 5,4 1.668.553 1.828.983 9,6
Volume médio das reservas 359.913.413 399.290.965 408.085.613 13,4 2,2 354.536.093 403.371.645 13,8
Taxa média de gestão anualizada (%) 0,96 0,92 0,92 (0,03) p.p. (0,00) p.p. 0,96 0,92 (0,04) p.p.
1. Taxa de gestão anualizada considerando o total de 252 dias úteis.
2. Dias úteis calculados com base na tabela de feriados divulgada pela ANBIMA.
233
219
207
187 191 34
172 178 38
5 158 16 34
1
14 76
63 74
70 72 71
67 65
-4
3T22 4T22 1T23 2T23 3T23 4T23 1T24 2T24
Outras receitas e despesas operacionais (R$ milhões)
Despesas com tributos (R$ milhões)
Despesas administrativas (R$ milhões)
Índice de eficiência (%)
ANÁLISE DO TRIMESTRE
As despesas com tributos subiram 7,7%, em função da alta das receitas tributáveis.
Despesas administrativas (107.077) (101.908) (106.319) (0,7) 4,3 (204.156) (208.227) 2,0
Pessoal próprio (47.319) (48.291) (48.602) 2,7 0,6 (92.849) (96.893) 4,4
Serviços de terceiros (31.133) (26.891) (29.766) (4,4) 10,7 (54.722) (56.657) 3,5
Localização e funcionamento (19.739) (19.078) (19.899) 0,8 4,3 (38.586) (38.977) 1,0
Publicidade e propaganda (8.118) (7.166) (7.161) (11,8) (0,1) (15.114) (14.327) (5,2)
Outras receitas e despesas operacionais (655) (34.130) (38.310) - 12,2 3.330 (72.441) -
Despesas com incentivo de vendas (9.416) (4.006) (5.008) (46,8) 25,0 (18.603) (9.014) (51,5)
Despesas com cobrança (5.536) (7.945) (9.355) 69,0 17,8 (11.095) (17.301) 55,9
Outras receitas e despesas operacionais 15.738 (23.810) (21.990) - (7,6) 14.183 (45.800) -
Despesas com tributos (70.181) (71.379) (74.407) 6,0 4,2 (135.419) (145.786) 7,7
Impostos federais e municipais (17.337) (18.144) (19.477) 12,3 7,3 (34.487) (37.621) 9,1
Outras despesas com tributos (308) (48) (27) (91,1) (42,7) (691) (75) (89,1)
Despesas gerais e administrativas (177.913) (207.417) (219.036) 23,1 5,6 (336.245) (426.453) 26,8
Receita líquida de previdência e seguros 4.883 4.234 4.263 (12,7) 0,7 9.944 8.497 (14,6)
Receitas com taxa de gestão 830.012 890.449 938.533 13,1 5,4 1.668.553 1.828.983 9,6
Prêmios ganhos 54.240 57.355 57.786 6,5 0,8 74.039 115.142 55,5
Variação de outras provisões técnicas 5.241 24.692 106.462 - 331,2 6.516 131.154 -
Despesas com benefícios, resgates e sinistros 14.657 6.158 5.849 (60,1) (5,0) 46.968 12.007 (74,4)
Custo de aquisição 184.971 189.086 196.034 6,0 3,7 368.071 385.120 4,6
Despesas administrativas 107.077 101.908 106.318 (0,7) 4,3 204.156 208.227 2,0
Despesas com tributos 70.181 71.379 74.406 6,0 4,2 135.419 145.785 7,7
Índice de Eficiência (%) - [ b / a ] 43,1 44,9 52,7 9,7 p.p. 7,8 p.p. 43,2 48,9 5,7 p.p.
Figura 51 – Brasilprev | Resultado financeiro (R$ milhões) Figura 52 – Brasilprev | Índices de inflação (%)
297 302
260
247
223
Receitas de juros ajustadas 222.638 386.246 512.668 130,3 32,7 878.310 898.915 2,3
Receitas com instrumentos financeiros para
199.808 (89.653) (58.071) - (35,2) 273.367 (147.724) -
negociação
Receitas com instrumentos financeiros
(66) 272.044 570.740 - 109,8 (160) 842.784 -
disponíveis para venda
Receitas com instrumentos financeiros
22.896 203.855 - - - 605.104 203.855 (66,3)
mantidos até o vencimento
Despesas de juros ajustadas 761 (391.295) (403.783) - 3,2 (408.319) (795.078) 94,7
Atualização monetária e juros das provisões
21.478 (373.891) (386.537) - 3,4 (366.577) (760.428) 107,4
técnicas
Atualização monetária e juros das debêntures (20.717) (17.405) (17.246) (16,8) (0,9) (41.742) (34.650) (17,0)
ANÁLISE DO TRIMESTRE
Ativos rentáveis
Passivos onerosos
Tabela 52 – Brasilprev | Ativos rentáveis – Visão trimestral dos saldos e taxas médias¹
2T23 2T24
Receitas de Receitas de
R$ milhões Saldo médio Taxa anual (%) Saldo médio Taxa anual (%)
juros juros
Ativos rentáveis
Investimentos financeiros para negociação 5.214 200 16,8 4.697 (58) (4,9)
Investimentos financeiros disponíveis para venda 255 (0) (0,1) 21.207 571 11,2
Tabela 53 – Brasilprev | Passivos onerosos – Visão trimestral dos saldos e taxas médias¹
2T23 2T24
Despesas de Despesas de
R$ milhões Saldo médio Taxa anual (%) Saldo médio Taxa anual (%)
juros juros
Passivos onerosos
Ativos rentáveis
Passivos onerosos
Tabela 55 – Brasilprev | Ativos rentáveis – Visão do acumulado do ano dos saldos e taxas médias¹
1S23 1S24
Receitas de Receitas de
R$ milhões Saldo médio Taxa anual (%) Saldo médio Taxa anual (%)
juros juros
Ativos rentáveis
Investimentos financeiros para negociação 5.323 273 10,7 4.194 (148) (7,0)
Investimentos financeiros disponíveis para venda 151 (0) (0,2) 11.162 843 15,9
Investimentos financeiros mantidos até o vencimento 18.988 605 6,6 10.007 204 4,2
Tabela 56 – Brasilprev | Passivos onerosos – Visão do acumulado do ano dos saldos e taxas médias¹
1S23 1S24
Despesas de Despesas de
R$ milhões Saldo médio Taxa anual (%) Saldo médio Taxa anual (%)
juros juros
Passivos onerosos
Saldos Var. %
Pré-fixados 50.966 - - - -
Inflação 18.904.503 - - - -
Figura 53 – Brasilprev | Composição das aplicações financeiras por Figura 54 – Brasilprev | Composição das aplicações financeiras por
indexador - exceto PGBL e VGBL (%) ativo (%)
1,3 1,5 1,5 1,5 0,8 0,9 0,4 0,4 10,5 10,7 10,9 10,2 10,0 9,2 9,3 9,4
7,3 6,7 6,3 7,5 7,5 7,3 7,5 7,3 3,7 3,7 3,6 3,6 3,8
3,6 4,1 3,9
4,9 4,8 4,0 4,3 4,7 4,7 4,6
4,4
91,4 91,8 92,2 91,1 91,7 91,8 92,1 92,3 81,5 80,3 80,4 82,0 81,9 82,5 82,4 82,2
Set/22 Dez/22 Mar/23 Jun/23 Set/23 Dez/23 Mar/24 Jun/24 Set/22 Dez/22 Mar/23 Jun/23 Set/23 Dez/23 Mar/24 Jun/24
Saldos Var. %
Crédito das operações com seguros e resseguros 9.307 13.145 13.101 40,8 (0,3)
Créditos das operações com previdência complementar 4.245 2.980 3.855 (9,2) 29,4
Investimentos 75 - - - -
Débitos com operações de seguros e resseguros 9.980 10.040 5.872 (41,2) (41,5)
Débitos com operações de previdência complementar 1.723 1.571 1.556 (9,7) (0,9)
▪ SOLVÊNCIA
Índice de solvência (a) / (b) - % 209,1 190,4 213,7 4,6 p.p. 23,3 p.p.
1. Informações com base no padrão contábil adotado pela SUSEP.
▪ ANÁLISE DO RESULTADO
Para efeito de análise, a tabela a seguir apresenta uma visão gerencial elaborada a partir da realocação de despesas com a constituição de
provisões de sorteios e bônus. Esta realocação entre contas permite isolar e evidenciar a receita com cota de carregamento, que é o recurso
da companhia destinado a cobrir as despesas gerais e administrativas e os custos de comercialização dos títulos de capitalização.
Arrecadação com títulos de capitalização 1.638.676 1.663.808 1.490.198 (9,1) (10,4) 3.067.785 3.154.007 2,8
Variação da provisão para resgate (1.454.752) (1.473.356) (1.339.853) (7,9) (9,1) (2.706.478) (2.813.209) 3,9
Variação das provisões para sorteio e bônus (28.075) (27.583) (19.162) (31,7) (30,5) (54.065) (46.745) (13,5)
Receita com cota de carregamento 155.849 162.869 131.183 (15,8) (19,5) 307.241 294.053 (4,3)
Resultado com sorteios 11.128 17.002 14.114 26,8 (17,0) 17.536 31.116 77,4
Custos de aquisição (146.749) (159.367) (133.655) (8,9) (16,1) (270.764) (293.022) 8,2
Despesas administrativas (32.210) (30.751) (34.828) 8,1 13,3 (59.965) (65.580) 9,4
Despesas com tributos (10.013) (10.485) (9.537) (4,8) (9,0) (19.426) (20.022) 3,1
Outras receitas/despesas 17.607 15.213 19.327 9,8 27,0 30.892 34.540 11,8
Receitas financeiras 300.688 294.518 305.556 1,6 3,7 597.763 600.074 0,4
Despesas financeiras (189.932) (168.206) (189.195) (0,4) 12,5 (391.964) (357.401) (8,8)
Resultado antes dos impostos e
105.811 120.781 102.087 (3,5) (15,5) 211.126 222.868 5,6
participações
Impostos (39.647) (47.649) (28.627) (27,8) (39,9) (81.806) (76.276) (6,8)
Participações sobre o resultado (2.722) (2.401) (3.081) 13,2 28,3 (3.191) (5.482) 71,8
Lucro líquido 63.442 70.731 70.379 10,9 (0,5) 126.129 141.110 11,9
Figura 55 – Brasilcap | Lucro líquido (R$ milhões) Figura 56 – Brasilcap | Composição do resultado (R$ milhões)
Cv
73 71 70
69
63 63 63
57
38 70 69 75 75 76
38 84
6 -2
-0,4 -7 -6 -6 -6 -13
3T22 4T22 1T23 2T23 3T23 4T23 1T24 2T24 3T22 4T22 1T23 2T23 3T23 4T23 1T24 2T24
Cotas médias
Financeiro
Margem financeira (p.p.) 4,2 4,3 4,0 (0,3) (0,4) 3,7 3,9 0,2
Demais
Margem de capitalização (2,7) (2,9) (9,5) (6,8) (6,6) 1,5 (5,81) (7,3)
Alíquota de imposto efetiva 37,5 39,5 28,0 (9,4) (11,4) 38,7 34,2 (4,5)
ARRECADAÇÃO
1.743 1.732
1.615 1.639 1.648 1.664
1.490
1.429
Figura 58 – Brasilcap | Arrecadação por produto (%) Figura 59 – Brasilcap | Títulos ativos por produto (%)
C
3T22 4T22 1T23 2T23 3T23 4T23 1T24 2T24 Set/22 Dez/22 Mar/23 Jun/23 Set/23 Dez/23 Mar/24 Jun/24
Pagamento mensal Pagamento único Pagamento mensal Pagamento único
181
168 169 163
151 156 151
131
Receita com cota de carregamento (R$ milhões) Cota de carregamento média (%)
Figura 61 – Brasilcap | Variação da provisão para resgate e cota Figura 62 – Brasilcap | Variação das provisões para sorteio e bônus,
de capitalização média e cota média de sorteio
3T22 4T22 1T23 2T23 3T23 4T23 1T24 2T24 3T22 4T22 1T23 2T23 3T23 4T23 1T24 2T24
Variação da provisão para resgate (R$ milhões) Variação das provisões para sorteio e bônus (R$ milhões)
Cota de capitalização média (%) Cota de sorteio (%)
22
19
17
14
13
11
Resultado com sorteios 11.128 17.002 14.114 26,8 (17,0) 17.536 31.116 77,4
Reversão de provisão para sorteio 29.438 28.445 27.842 (5,4) (2,1) 54.136 56.287 4,0
Despesas com títulos sorteados (18.311) (11.444) (13.727) (25,0) 20,0 (36.600) (25.171) (31,2)
Custos de aquisição (R$ milhões) Consumo de carregamento por custo de aquisição (%)
ANÁLISE DO TRIMESTRE
No 2T24, o custo de aquisição foi 8,9% inferior ao reportado no mesmo período de 2023,
desempenho que reflete a retração de 9,1% da arrecadação. As despesas de corretagem
registraram queda em ritmo superior ao da arrecadação (-10,4%), com redução do
comissionamento médio dos títulos de pagamento único, explicada pela maior participação
de títulos de curto prazo (12 meses) no mix de vendas, cujo comissionamento é menor em
relação aos títulos mais longos. No entanto, parte desse efeito foi compensado pelo
aumento da participação de primeiras parcelas de títulos mensais na composição da
arrecadação, cuja comissão é superior à das parcelas recorrentes dessa modalidade.
Com a alta das despesas comerciais totais, o consumo da receita com cota de carregamento
no semestre foi 11,5 p.p. superior ao índice observado no 1S23.
Custo de aquisição 146.749 159.367 133.655 (8,9) (16,1) 270.764 293.022 8,2
Custeamento de vendas 21.172 21.807 21.149 (0,1) (3,0) 37.160 42.956 15,6
20,2 19,1
18,5
15,5 16,9 15,8 15,8 16,0
34
31
25 28 11 25
26 26
11 24
10 10 10
11 10
9
44
36 32 34 35
30 28 31
ANÁLISE DO TRIMESTRE
O saldo positivo das outras receitas e despesas operacionais foi 9,8% superior ao
reportado no 2T23, beneficiado por maiores receitas com resgate antecipado.
As despesas com tributos cresceram 3,1%, em razão tanto do aumento da base tributável
como do reajuste da taxa de fiscalização da Susep.
Despesas administrativas (32.210) (30.751) (34.828) 8,1 13,3 (59.965) (65.580) 9,4
Pessoal próprio (19.347) (17.673) (20.776) 7,4 17,6 (36.060) (38.449) 6,6
Localização e funcionamento (1.761) (1.735) (2.103) 19,4 21,2 (3.562) (3.838) 7,7
Prestadores de serviços (10.699) (10.034) (9.271) (13,3) (7,6) (19.614) (19.305) (1,6)
Arrendamento mercantil (6) (10) (10) 60,3 1,9 (9) (20) 116,1
Outras receitas e despesas operacionais 17.607 15.213 19.327 9,8 27,0 30.892 34.540 11,8
Provisões para ações judiciais (94) (5) (15) (83,8) 193,7 (144) (20) (85,8)
Outras receitas e despesas operacionais 8.178 10.574 9.868 20,7 (6,7) 15.647 20.442 30,6
Receita com prescrição de títulos de
9.523 4.644 9.474 (0,5) 104,0 15.389 14.118 (8,3)
capitalização
Despesas com tributos (10.013) (10.485) (9.537) (4,8) (9,0) (19.426) (20.022) 3,1
Taxa de fiscalização (562) (650) (748) 33,1 15,2 (1.125) (1.398) 24,3
Outras despesas com tributos (74) (81) (74) 0,4 (8,1) (169) (155) (8,5)
Despesas gerais e administrativas (24.617) (26.024) (25.038) 1,7 (3,8) (48.499) (51.062) 5,3
Figura 66 – Brasilcap | Resultado financeiro (R$ milhões) Figura 67 – Brasilcap | Taxas médias anualizadas e margem
financeira de juros
3T22 4T22 1T23 2T23 3T23 4T23 1T24 2T24 3T22 4T22 1T23 2T23 3T23 4T23 1T24 2T24
Taxa dos passivos onerosos (%) Margem financeira de juros (p.p.)
Taxa dos ativos rentáveis (%)
Receitas de juros 293.128 292.199 297.892 1,6 1,9 564.253 590.091 4,6
Receitas com instrumentos financeiros
205.170 188.587 98.998 (51,7) (47,5) 405.524 287.585 (29,1)
marcados a mercado
Despesas com instrumentos financeiros
(7.560) (2.319) (7.664) 1,4 230,4 (33.509) (9.983) (70,2)
marcados a mercado
Receitas com instrumentos financeiros
94.820 105.725 198.460 109,3 87,7 191.084 304.185 59,2
mantidos até o vencimento
Atualização monetária e juros dos depósitos
698 206 8.097 - - 1.155 8.304 -
judiciais
Despesas de juros (179.825) (163.308) (177.124) (1,5) 8,5 (353.324) (340.432) (3,6)
Atualização monetária e juros das provisões
(178.932) (162.436) (176.054) (1,6) 8,4 (351.587) (338.490) (3,7)
técnicas
Outros (893) (872) (1.070) 19,9 22,8 (1.737) (1.942) 11,8
Resultado financeiro de juros 113.304 128.892 120.768 6,6 (6,3) 210.929 249.659 18,4
ANÁLISE DO TRIMESTRE
Ativos rentáveis
Passivos onerosos
Tabela 71 – Brasilcap | Ativos rentáveis – Visão trimestral dos saldos e taxas médias
2T23 2T24
Receitas de Receitas de
R$ mil Saldo médio Taxa anual (%) Saldo médio Taxa anual (%)
juros juros
Ativos rentáveis
Investimentos financeiros marcados a mercado 7.013.802 197.610 12,2 4.590.090 91.334 8,2
Investimentos financeiros mantidos até o vencimento 3.761.574 94.820 10,8 7.070.619 198.460 11,7
Tabela 72 – Brasilcap | Passivos onerosos – Visão trimestral dos saldos e taxas médias
2T23 2T24
Despesas de Taxa anual Despesas de Taxa anual
R$ mil Saldo médio Saldo médio
juros (%) juros (%)
Passivos onerosos
Ativos rentáveis
Passivos onerosos
Tabela 74 – Brasilcap | Ativos rentáveis – Visão do acumulado do ano dos saldos e taxas médias¹
1S23 1S24
Receitas de Receitas de
R$ mil Saldo médio Taxa anual (%) Saldo médio Taxa anual (%)
juros juros
Ativos rentáveis
Investimentos financeiros marcados a mercado 6.919.311 372.015 11,2 5.293.366 277.602 10,9
Investimentos financeiros mantidos até o vencimento 3.685.618 191.084 10,8 6.553.928 304.185 9,7
Tabela 75 – Brasilcap | Passivos onerosos – Visão do acumulado do ano dos saldos e taxas médias¹
1S23 1S24
Despesas de Taxa anual Despesas de Taxa anual
R$ mil Saldo médio Saldo médio
juros (%) juros (%)
Passivos onerosos
Figura 68 – Brasilcap | Composição das aplicações financeiras por Figura 69 – Brasilcap | Composição das aplicações financeiras
ativo (%) marcadas a mercado por indexador (%)
86,3
92,0 95,9 93,3 96,8 92,3 92,5 96,5 96,7
89,0 84,6 83,9 87,0 98,4 95,1 91,8
▪ SOLVÊNCIA
Índice de solvência (a) / (b) - % 236,9 188,0 156,8 (80,0) p.p. (31,1) p.p.
1. Informações com base no padrão contábil adotado pela SUSEP.
▪ APRESENTAÇÃO DO RESULTADO
Em função de questões operacionais, a partir de janeiro/2023 o reconhecimento contábil na Brasildental está sendo efetuado com
defasagem de um mês. Assim, o 1T24 contém informações relativas aos meses de janeiro e fevereiro, enquanto o 2T23 e o 2T24 são
compostos pelos meses de março, abril e maio.
Receitas operacionais brutas 30.211 19.622 30.186 (0,1) 53,8 50.324 49.808 (1,0)
Tributos sobre o faturamento (1.149) (730) (1.173) 2,0 60,6 (1.929) (1.903) (1,3)
Receitas operacionais líquidas 29.062 18.892 29.013 (0,2) 53,6 48.395 47.905 (1,0)
Custo dos serviços prestados (14.284) (9.100) (14.440) 1,1 58,7 (23.599) (23.541) (0,2)
Lucro bruto 14.778 9.792 14.573 (1,4) 48,8 24.796 24.365 (1,7)
Despesas comerciais (2.220) (816) (1.432) (35,5) 75,4 (3.514) (2.248) (36,0)
Despesas administrativas (4.413) (4.211) (5.190) 17,6 23,3 (7.932) (9.401) 18,5
Despesas com taxas e tributos (17) (16) (8) (54,4) (52,5) (36) (24) (32,4)
Outras receitas e despesas 228 872 971 325,6 11,4 248 1.843 -
Resultado operacional 8.356 5.620 8.915 6,7 58,6 13.562 14.535 7,2
Resultado financeiro 1.263 431 603 (52,3) 39,9 2.119 1.034 (51,2)
Receitas financeiras 1.323 550 810 (38,8) 47,3 2.222 1.359 (38,8)
Despesas financeiras (60) (119) (207) 246,3 74,3 (103) (325) 214,8
Resultado antes dos impostos e
9.619 6.052 9.518 (1,1) 57,3 15.680 15.569 (0,7)
participações
Impostos (3.367) (2.037) (3.291) (2,3) 61,6 (4.836) (5.328) 10,2
Lucro líquido 6.286 3.913 6.698 6,6 71,2 10.769 10.611 (1,5)
Índices de desempenho
Índice de sinistralidade 49,1 48,2 49,8 0,6 1,6 48,8 49,1 0,4
Índice de comissionamento 7,6 4,3 4,9 (2,7) 0,6 7,3 4,7 (2,6)
Índice de despesas gerais e administrativas 14,5 17,8 14,6 0,1 (3,2) 16,0 15,8 (0,1)
Margem EBITDA 28,8 29,8 30,7 2,0 1,0 28,0 30,3 2,3
493 485 479 469 467 463 463 464 13,6 13,2 12,9 12,5 12,4 12,2 12,5
14,2
70 66 63 61 58 57 57 58
Set/22 Dez/22 Mar/23 Mai/23 Ago/23 Nov/23 Fev/24 Mai/24 Set/22 Dez/22 Mar/23 Mai/23 Ago/23 Nov/23 Fev/24 Mai/24
Segmentos de clientes
▪ ANÁLISE PATRIMONIAL
Saldos Var. %
Crédito das operações com seguros e resseguros 6.342 3.800 3.839 (39,5) 1,0
▪ ANÁLISE DO RESULTADO
Receitas de corretagem 1.193.255 1.346.183 1.334.557 11,8 (0,9) 2.400.431 2.680.741 11,7
Despesas administrativas (61.315) (57.748) (61.080) (0,4) 5,8 (119.844) (118.828) (0,8)
Despesas com pessoal (16.451) (16.047) (17.743) 7,9 10,6 (30.120) (33.790) 12,2
Outras receitas e despesas operacionais (10.287) (2.589) (8.530) (17,1) 229,5 (12.099) (11.119) (8,1)
Despesas com tributos (142.742) (160.880) (158.605) 11,1 (1,4) (287.019) (319.485) 11,3
Resultado de Investimento em participação
1.050 891 3.771 259,3 323,1 1.088 4.663 328,5
societária
Resultado operacional 963.511 1.109.812 1.092.372 13,4 (1,6) 1.952.438 2.202.183 12,8
Resultado financeiro 106.366 91.569 109.503 2,9 19,6 189.703 201.072 6,0
Receitas financeiras 106.453 116.422 110.541 3,8 (5,1) 221.878 226.963 2,3
Resultado antes dos impostos 1.069.877 1.201.381 1.201.875 12,3 0,0 2.142.141 2.403.256 12,2
Lucro líquido 706.794 793.262 794.475 12,4 0,2 1.414.506 1.587.737 12,2
Despesas gerais e administrativas 19,3 17,6 18,4 (0,9) 0,8 18,7 18,0 (0,7)
Despesas com tributos 12,0 12,0 11,9 (0,1) (0,1) 12,0 11,9 (0,0)
Margem operacional 80,7 82,4 81,9 1,1 (0,6) 81,3 82,1 0,8
Alíquota de imposto efetiva 33,9 34,0 33,9 (0,0) (0,1) 34,0 33,9 (0,0)
Margem líquida 59,2 58,9 59,5 0,3 0,6 58,9 59,2 0,3
ANÁLISE DO TRIMESTRE
Planos Odontológicos 1.216 1.171 1.195 (1,7) 2,0 2.441 2.366 (3,1)
Outras receitas 2.977 4.259 4.105 37,9 (3,6) 5.557 8.363 50,5
Figura 74 – BB Corretora | Composição das receitas de Figura 75 – BB Corretora | Abertura das comissões a apropriar
corretagem (%) (%)
4,9 4,1 3,6 3,3 4,0 3,2 2,6 2,0
0,2 0,1 0,1 0,1 0,2 0,1 0,3 0,1 0,3 0,1 0,3 0,1 0,3 0,1 3,6 3,6 3,8 3,6 3,1 2,9 2,5 2,3
0,2 0,1 7,9 7,7 7,3
11,5 12,1 10,2 9,2 8,4
9,8 10,7 8,5 10,1 9,3 10,5 10,0 8,4
13,5 8,5 12,7 10,4 13,8 10,9 13,9 11,0
265
240 231 238 237 246
226 218
ANÁLISE DO TRIMESTRE
No 2T24, o índice de despesas gerais e administrativas recuou 0,9 p.p, quando comparado
ao 2T23. A melhora é atribuída a:
Despesas com pessoal (16.451) (16.047) (17.743) 7,9 10,6 (30.120) (33.790) 12,2
Despesas administrativas (61.315) (57.748) (61.080) (0,4) 5,8 (119.844) (118.828) (0,8)
Custo administrativo de produtos (32.843) (29.571) (23.976) (27,0) (18,9) (65.445) (53.547) (18,2)
Suporte operacional (12.915) (10.300) (11.458) (11,3) 11,2 (24.910) (21.759) (12,7)
Tecnologia da informação (4.380) (6.145) (8.392) 91,6 36,6 (10.506) (14.537) 38,4
Outras receitas e despesas operacionais (10.287) (2.589) (8.530) (17,1) 229,5 (12.099) (11.119) (8,1)
Despesas com tributos (142.742) (160.880) (158.605) 11,1 (1,4) (287.019) (319.485) 11,3
Despesas gerais e administrativas (230.794) (237.263) (245.957) 6,6 3,7 (449.082) (483.220) 7,6
130
124
111 116
106 110
92
83
Tabela 87 – BB Corretora | Ativos rentáveis – Visão trimestral dos saldos e taxas médias
2T23 2T24
Receita de Receita de
R$ mil Saldo médio Taxa anual (%) Saldo médio Taxa anual (%)
juros juros
Ativos rentáveis
Tabela 88 – BB Corretora | Passivos onerosos – Visão trimestral dos saldos e taxas médias
2T23 2T24
Despesa de Taxa anual Despesa de Taxa anual
R$ mil Saldo médio Saldo médio
juros (%) juros (%)
Passivos onerosos
Tabela 89 – BB Corretora | Ativos rentáveis – Visão do acumulado do ano dos saldos e taxas médias
1S23 1S24
Receita de Receita de
R$ mil Saldo médio Taxa anual (%) Saldo médio Taxa anual (%)
juros juros
Ativos rentáveis
Tabela 90 – BB Corretora | Passivos onerosos – Visão do acumulado do ano dos saldos e taxas médias
1S23 1S24
Despesa de Taxa anual Despesa de Taxa anual
R$ mil Saldo médio Saldo médio
juros (%) juros (%)
Passivos onerosos
Saldos Var. %
As informações a seguir apresentam um breve resumo dos principais impactos no lucro líquido da BB Seguridade e investidas, referentes
à adoção do CPC 50 [IFRS 17] a partir de 1º de janeiro de 2023, não afastando a necessidade de leitura das notas explicativas às
demonstrações contábeis auditadas para mais informações.
Figura 92 – BB Seguridade | Impactos no lucro líquido pela diferença de padrão contábil (R$ milhões)
2,8% 3,4%
14,6% 12,2%
Resultado das participações 1.886.878 2.016.237 2.138.905 13,4 6,1 3.722.987 4.155.142 11,6
Negócios de risco e acumulação 1.159.670 1.218.089 1.333.052 15,0 9,4 2.284.663 2.551.141 11,7
Negócios de distribuição 706.795 793.262 794.475 12,4 0,2 1.414.506 1.587.737 12,2
Despesas gerais e administrativas (5.592) (7.427) (5.515) (1,4) (25,7) (14.535) (12.942) (11,0)
Resultado financeiro 11.119 16.602 12.207 9,8 (26,5) 16.911 28.809 70,4
Resultado antes dos impostos e
1.892.406 2.025.412 2.145.597 13,4 5,9 3.725.365 4.171.008 12,0
participações
Impostos (233) (2.367) (2.252) - (4,9) (233) (4.618) -
Lucro líquido 1.892.173 2.023.045 2.143.345 13,3 5,9 3.725.132 4.166.390 11,8
Saldos Var. %
Ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado 17.732 25.601 25.429 43,4 (0,7)
Resultado de contratos de seguros 3.955.430 4.079.531 4.134.576 4,5 1,3 7.771.614 8.214.107 5,7
Resultado de contratos BBA 685.139 772.819 816.543 19,2 5,7 1.293.731 1.589.361 22,9
Despesas esperadas 410.717 477.349 511.301 24,5 7,1 783.644 988.650 26,2
Resultado de contratos PAA 3.270.291 3.306.713 3.318.033 1,5 0,3 6.477.882 6.624.746 2,3
Despesas de seguros (2.611.754) (2.611.725) (2.704.427) 3,5 3,5 (5.248.667) (5.316.152) 1,3
Despesas realizadas (2.615.020) (2.611.854) (2.700.642) 3,3 3,4 (5.249.913) (5.312.496) 1,2
Margem de seguros 1.343.676 1.467.806 1.430.149 6,4 (2,6) 2.522.946 2.897.955 14,9
Resultado financeiro 130.767 121.757 139.300 6,5 14,4 299.147 261.057 (12,7)
Receiras financeiras 244.453 250.046 234.955 (3,9) (6,0) 509.099 485.001 (4,7)
Despesas financeiras (113.686) (128.289) (95.655) (15,9) (25,4) (209.952) (223.944) 6,7
Despesas não atribuíveis (231.917) (241.603) (267.688) 15,4 10,8 (478.563) (509.291) 6,4
Outras receitas e despesas (1.779) (3.497) (8.541) 380,1 144,2 (3.963) (12.038) 203,7
Participações sobre o resultado (12.446) (6.637) (9.618) (22,7) 44,9 (16.147) (16.255) 0,7
Lucro líquido 958.725 1.023.049 985.882 2,8 (3,6) 1.782.929 2.008.931 12,7
Resultado de contratos de seguros 931.051 1.044.789 1.087.737 16,8 4,1 1.849.595 2.132.526 15,3
Resultado dos contratos BBA 147.688 187.041 197.921 34,0 5,8 296.112 384.962 30,0
Liberação da margem de serviço
32.632 45.724 45.339 38,9 (0,8) 64.586 91.063 41,0
contratual (CSM)
Liberação de ajuste ao risco 167 182 187 11,7 2,6 338 369 9,1
Despesas esperadas 114.889 141.135 152.395 32,6 8,0 231.188 293.530 27,0
Resultado dos contratos VFA 783.363 857.748 889.815 13,6 3,7 1.553.483 1.747.564 12,5
Liberação da margem de serviço
578.902 621.042 647.263 11,8 4,2 1.148.488 1.268.305 10,4
contratual (CSM)
Despesas esperadas 204.460 236.706 242.553 18,6 2,5 404.995 479.259 18,3
Despesas de seguros (134.329) (113.212) (9.556) (92,9) (91,6) (258.444) (122.768) (52,5)
Componente de perda 139.938 233.739 359.889 157,2 54,0 313.272 593.628 89,5
Despesas realizadas (274.267) (346.951) (369.445) 34,7 6,5 (571.716) (716.396) 25,3
Margem de seguros 796.723 931.577 1.078.181 35,3 15,7 1.591.151 2.009.758 26,3
Resultado de serviços de seguros 797.068 931.413 1.078.280 35,3 15,8 1.591.683 2.009.694 26,3
Receiras financeiras 12.570.501 8.979.056 7.169.292 (43,0) (20,2) 22.805.521 16.148.348 (29,2)
Despesas financeiras (12.491.085) (8.981.900) (7.015.369) (43,8) (21,9) (22.455.931) (15.997.268) (28,8)
Despesas não atribuíveis (18.216) (20.258) (19.587) 7,5 (3,3) (35.267) (39.846) 13,0
Resultado antes dos impostos 858.266 908.235 1.212.611 41,3 33,5 1.906.022 2.120.845 11,3
Participações sobre o resultado (4.521) (5.267) (4.872) 7,8 (7,5) (5.530) (10.139) 83,3
Lucro líquido 518.301 538.631 725.254 39,9 34,6 1.139.255 1.263.884 10,9
Débito de operações com seguros e resseguros 9.980 10.040 5.872 (41,2) (41,5)
Débito de operações com previdência complementar 1.723 1.571 1.556 (9,7) (0,9)
ROAA trimestral ajustado anualizado = (lucro líquido ajustado / ativo total médio) x 4;
Taxa média = (juros período atual / saldo médio período atual) x (saldo médio período
anterior) – (juros período anterior);
Taxa média anual do ativo = receita de juros / saldo médio dos ativos rentáveis;
Taxa média anual do passivo = despesas de juros / saldo médio dos passivos onerosos.
SEGUROS
Margem técnica = (prêmios ganhos + receita com emissão de apólices + sinistros ocorridos
+ custos de aquisição + resultado com resseguro) / prêmios ganhos;
SEGUROS GERENCIAL
Margem técnica = (prêmios ganhos retidos + sinistros retidos + custos de aquisição retidos)
/ prêmios ganhos retidos;
ROAA trimestral ajustado anualizado = (lucro líquido ajustado / ativo total médio ex-
P/VGBL) x 4;
CAPITALIZAÇÃO
Cota de sorteio = despesa de constituição de provisão para sorteio / arrecadação com títulos
de capitalização;
Cota de bônus = despesa de constituição de provisão para bônus / arrecadação com títulos
de capitalização;
Margem financeira de juros = taxa média dos ativos rentáveis – taxa média dos passivos
onerosos.
CORRETAGEM