Curso 302365 Aula 05 4487 Completo
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Autor:
Stefan Fantini
14 de Junho de 2024
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Índice
1) Direção. Liderança
..............................................................................................................................................................................................3
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Sumário
Função Direção........................................................................................................................... 6
Liderança.................................................................................................................................... 9
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FUNÇÃO DIREÇÃO
A direção é uma das quatro funções administrativas que compõe o processo organizacional. Trata-
se da função responsável por conduzir as atividades das pessoas em direção aos objetivos
organizacionais.
•É conduzir os trabalhos para que seja colocado em prática tudo aquilo que foi
organizado e planejado.
•Usar a influência para orientar e motivar as pessoas.
Direção
•Está relacionada à liderança, coordenação, comunicação, motivação,
relacionamento e interação, para que as pessoas desempenhem as atividades
necessárias à concretização dos objetivos organizacionais propostos.
A função direção também está presente nos três níveis organizacionais (Institucional,
Intermediário e Operacional). Nesse sentido, Chiavenato2 explica que a função direção se desdobra
nos três níveis organizacionais:
1
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos: os novos horizontes em administração, 3ª edição. Barueri, Manole:
2014. p. 373.
2
CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática, 5ª edição. Barueri, Manole: 2014. pp. 373-374.
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No nível institucional, o presidente dirige uma equipe de diretores, e cada diretor dirige uma
equipe de gerentes. No nível intermediário, por sua vez, cada gerente dirige uma equipe de
supervisores. No nível operacional, por fim, cada supervisor dirige uma equipe de funcionários.
Destaque-se que em todos os níveis o processo é o mesmo, qual seja: dirigir os subordinados, por
meio da liderança, motivação e comunicação.
Assinale a opção que apresenta uma prática da função da administração conhecida por direção.
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Comentários:
Letra C: errada. A distribuição de recursos, tarefas e autoridades são tarefas realizadas na função
Organização.
Letra E: correta. BINGO! De fato, a condução dos trabalhos (da ação dos colaboradores) para que
seja colocado em prática tudo aquilo que foi organizado e planejado, no intuito de que os objetivos
organizacionais sejam atingidos, é ação realizada no âmbito da função Direção.
O gabarito é a letra E.
Qual é a função administrativa responsável pela coordenação da ação dos indivíduos no contexto
organizacional?
a) Organização.
b) Direção.
c) Controle.
d) Operacional.
e) Processo.
Comentários:
A função direção que é responsável pela coordenação da ação dos indivíduos de uma organização.
O gabarito é a letra B.
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LIDERANÇA
1 - Liderança x Chefia
Antes de tudo, é importante que você saiba que Líder e Chefe/Gerente não são a mesma coisa! Em
outras palavras, liderança e chefia são coisas diferentes!
O líder é aquela pessoa que possui a capacidade de influenciar outras pessoas a alcançarem os
objetivos. Ou seja, por meio de suas relações interpessoais, o líder, através de uma comunicação
efetiva, consegue liderar, motivar e orientar as pessoas a atingirem objetivos que estão além de
seus próprios interesses e objetivos pessoais. Ele inspira as pessoas a atingir as metas e superar os
obstáculos. Nem sempre o líder possui uma posição hierárquica superior (isto é, nem sempre o
líder é o chefe).
O chefe (gerente ou administrador), por sua vez, é aquela pessoa que utiliza a sua posição
hierárquica na empresa para, através da autoridade, obter o comprometimento das outras
pessoas.
Portanto, enquanto o líder utiliza as suas próprias qualidades pessoais; o chefe (gerente ou
administrador) utiliza de sua posição hierárquica.
É muito importante que você tenha em mente que o chefe (superior hierárquico) não é,
necessariamente, o líder de uma equipe. O inverso também é verdadeiro: ou seja, o líder não é,
necessariamente, o chefe (superior hierárquico) de uma equipe.
Na verdade, é muito comum que os chefes atinjam essa posição hierárquica superior sem ter as
condições e capacidades necessárias para liderar as pessoas. O ideal é que o chefe também seja
um bom líder, ou seja, que ele possua as características necessárias para influenciar as pessoas;
contudo, nem sempre isso acontece.
Muitas vezes o papel de líder acaba recaindo sobre alguma pessoa que não possui um cargo de
chefia. Isto é, a pessoa (mesmo não tendo qualquer autoridade formal), consegue influenciar as
pessoas que estão ao seu redor. Trata-se daquele “colega de trabalho” que, informalmente,
através de seu bom relacionamento interpessoal com os demais colegas, consegue “envolver” e
motivar as pessoas, orientando-as em direção aos objetivos propostos.
Baseado especialmente nas ideias de Chiavenato (2014), trago, na tabela a seguir, as principais
diferenças entre os chefes (gerentes) e os líderes.
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Mantém Desenvolve
Atua com base na estrutura hierárquica organizacional Atua de acordo com as situações apresentadas
Imita É original
Por sua vez, a liderança está ligada a um processo informal. Está relacionada à capacidade do líder
de influenciar outras pessoas (por meio da comunicação e motivação). Aqui, as pessoas não
realizam determinada ação por “obrigação”; pelo contrário, as pessoas sentem “vontade” de fazer
aquilo que o líder acha ser o correto.
De acordo com McGregor, a liderança não é apenas atributo da pessoa, mas um processo social
complexo que envolve as motivações dos liderados, a tarefa, o líder e o contexto dentro do qual
ocorre a relação entre essas variáveis. Destaque-se que a liderança pode ser aprendida e
desenvolvida.
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Líder
Tarefa
Nesse sentido, pode-se destacar algumas diferenças entre autoridade formal e liderança.
Vejamos:
Chiavenato3 explica que, para os humanistas, a liderança pode ser visualizada sob 04 ângulos
diferentes:
3
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração, 9ª edição. Barueri, Manole: 2014. pp. 124-125
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3 - Como uma relação funcional entre líder e subordinados (liderança funcional): Trata-se
da relação entre o líder e o grupo, que repousa em alguns aspectos, tais como: aliviar as
tensões e manter o equilíbrio; a maior parte das necessidades individuais é satisfeita por
meio de relações com outras pessoas e grupos sociais; e, relacionar-se com outras pessoas é
um processo ativo (e não passivo) de satisfazer necessidades.
Comentários:
Isso mesmo. Conforme vimos, o chefe (ou gerente) não é, necessariamente, o líder de uma equipe.
O inverso também é verdadeiro: ou seja, o líder não é, necessariamente, o chefe (gerente) de uma
equipe.
Gabarito: correta.
Aquele que é apenas chefe impõe suas ideias movido pela autoridade.
Comentários:
De fato, a chefia é baseada na autoridade formal. O poder está no “cargo” e o Chefe utiliza a força
do cargo (isto é, a autoridade) para impor obediência.
Gabarito: correta.
(CESPE – MS – Administrador)
Nem todo chefe pode ser considerado um líder, assim como nem todo líder pode ser visto como
um chefe.
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Comentários:
Isso mesmo. O chefe não é, necessariamente, o líder de uma equipe; por sua vez, e o líder não é,
necessariamente, o chefe de uma equipe.
Gabarito: correta.
2 - Tipos de Poder
Tanto o chefe/gerente quanto o líder exercem, de alguma forma, poder sobre as pessoas. Esse
exercício do poder pode ser classificado em diferentes tipos, de acordo com a ênfase na forma de
domínio que é utilizada sobre as pessoas. Vejamos, a seguir, os principais tipos de poder:
Poder Legítimo: É o poder que está relacionado à hierarquia (estrutura formal da empresa).
Ou seja, relaciona-se à posição hierárquica (ao cargo) que a pessoa ocupa dentro de uma
organização. Por exemplo: o poder que o diretor de uma empresa tem sobre seus gerentes
subordinados.
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Poder de Informação: Esse tipo de poder acontece quando a pessoa detém a posse de
informações estratégicas que orientem processos decisórios ou que auxiliem a empresa em
situações críticas. Tratam-se daquelas informações “privilegiadas”.
ESQUEMATIZANDO!
I – Poder de Competência
II – Poder Pessoal
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IV – Poder Legítimo
V – Poder Coercitivo
( ) Poder que deriva da capacidade de punir ou recomendar sanções pela não obediência.
( ) Poder associado à identificação com um indivíduo que possua recursos ou traços pessoais
favoráveis e desejáveis.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA de associação, de cima para baixo:
a) IV – V – II – I – III
b) V – IV – III – II – I
c) IV – V – I – II – III
d) V – IV – I – II – III
e) IV – V – I – III – II
Comentários:
Questão boa para sedimentarmos o conhecimento acerca dos tipos de poder. Vejamos cada uma
das assertivas:
(V) Poder que deriva da capacidade de punir ou recomendar sanções pela não obediência. = Poder
Coercitivo.
(I) Poder que se exerce como resultado da posse de habilidades, competências ou conhecimentos
distintivos. = Poder de Competência.
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(III) Poder associado à identificação com um indivíduo que possua recursos ou traços pessoais
favoráveis e desejáveis. = Poder de Referência.
O gabarito é a letra D.
3 - Teorias da Liderança
Existem diversas teorias da liderança que buscam explicar como funciona o processo de liderança.
Nesta aula, estudaremos as principais teorias que costumam ser objeto de prova.
A Teoria dos Traços é uma das mais antigas. Para essa Teoria, o líder já nasce líder, ou seja, o líder
já nasce “pronto”!
Para os autores dessa Teoria, os líderes possuem determinadas características inatas (ou seja, já
nascem com determinadas características/traços) que são fundamentais para o exercício da
liderança. É o que chamamos de líder nato!
Por acreditarem que a liderança já nascia com o indivíduo (que seria um talento de nascença), os
defensores dessa teoria entendiam que não havia como a liderança ser aprendida e desenvolvida.
Sabe aquela pessoa que é super “descolada”, carismática, extrovertida e comunicativa, que está
sempre “agregando” as pessoas e tomando a frente das situações? Então, aposto que, na escola ou
na faculdade, você deva ter conhecido alguém com esse perfil. Muitas vezes, as pessoas olham pra
esse tipo de indivíduo e dizem: “Esse aí é um líder nato!”.
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A Teoria dos Traços defende que seria possível identificar e “mapear” essas características
diferenciadas que o líder nato possui. Após isso, seria possível que a organização encontrasse
outras pessoas que possuíssem características iguais ou semelhantes para, então, incumbir essas
pessoas em papéis de liderança.
Cada autor elenca diversos traços característicos de personalidade que definem um líder.
Exemplificarei, a seguir, alguns desses traços:
Aspectos físicos: relacionados à aparência e estrutura física do indivíduo, tais como: altura,
peso, tom de voz, idade, etc.
Vale destacar que, o fato do indivíduo nascer com determinadas características inatas
não garante que ele será bem-sucedido no exercício da liderança.
Pois é, meu amigo. Acho que você já percebeu que essa teoria tem diversas limitações, não é
mesmo? Algumas das limitações dessa Teoria são:
- Dificuldade em encontrar traços universais, que sirvam para todas situações: muitas vezes,
as características que são necessárias a um líder não são ao outro. Por exemplo: um bom
líder de uma unidade do exército precisa ser bastante rígido com sua unidade; de outro
lado, um diretor de uma agência de marketing precisa dar bastante liberdade para seus
subordinados desenvolverem a criatividade.
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- Ignora a reação e influência dos subordinados: Essa Teoria não leva em consideração que
cada tipo de grupo de indivíduos necessita de um tipo diferente de liderança.
- Acredita que o líder é líder em qualquer situação: A Teoria dos traços entende que o líder
é líder o tempo todo. Ou seja, é líder na empresa em que trabalha, líder na sua turma da
faculdade, líder em seu ambiente familiar, etc. Sabe-se que isso não é verdade! Afinal, o
indivíduo pode ser um excelente líder em seu ambiente de trabalho, mas, dentro de casa,
ser apenas um cumpridor de ordens.
Meu amigo, me responda uma coisa: o que Steve Jobs, Gandhi, Margaret Thatcher, Walt Disney,
Barack Obama, Jesus Cristo, Adolf Hitler, Napoleão Bonaparte, Hugo Chávez e Franklin Roosevelt
tem em comum?
Pois é! Todos eles são líderes da história mundial. Já é bastante difícil dizer o que todos eles têm
em comum. E seria mais difícil ainda (na verdade, impossível) dizer que essas pessoas
compartilham as mesmas características inatas.
Por conta de todas as suas limitações, a Teoria dos Traços já não é mais bem aceita nos dias de
hoje. Trata-se de uma Teoria que já foi superada. Hoje, sabemos que a liderança pode ser
aprendida e desenvolvida.
Concernente aos estudos desse tema, a teoria dos traços afirma que a liderança
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e) pode ser exercida apenas em situações em que existe um processo democrático na delegação
de tarefas.
Comentários:
Para a Teoria dos Traços os líderes possuem determinadas características inatas (ou seja, já
nascem com determinadas características/traços) que são fundamentais para o exercício da
liderança. Em outras palavras, a liderança depende das características intrínsecas da
personalidade do indivíduo.
O gabarito é a letra C.
Explico: para a Teoria dos Traços a liderança decorre dos traços inatos (das características que já
nascem com a pessoa), não podendo ser ensinada/aprendida; por sua vez, para as Teorias
Comportamentais a liderança decorre do comportamento dos líderes e, portanto, esses
comportamentos podem ser aprendidos.
Enquanto a Teoria dos Traços busca entender aquilo que o líder é (suas características), as Teorias
Comportamentais buscam entender aquilo que o líder faz (seu comportamento).
White e Lippitt, da Universidade de Iowa, baseados nas ideias de Kurt Lewin, realizaram um estudo
com o intuito de analisar o impacto provocado por três diferentes estilos de liderança:
autocrática, democrática e liberal.
Liderança Autocrática: O líder centraliza toda a tomada de decisões e não há qualquer tipo de
delegação aos liderados. O líder é dominador, impõe suas ordens e traça as diretrizes sem
qualquer participação do grupo. A divisão das tarefas e os companheiros de trabalho de cada
funcionário são determinados e escolhidos pelo líder. O líder é “pessoal” ao criticar e elogiar o
trabalho dos membros de sua equipe.
O trabalho somente tem um bom andamento quando o líder está presente fisicamente no local. É
um estilo de liderança que gera nos subordinados insatisfação, frustração, falta de iniciativa e
ausência de formação de grupos de amizade.
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Líder
Subordinados
É como se o líder fosse um “membro normal” do grupo. É um estilo de liderança que gera nos
subordinados satisfação, comprometimento, sensação de responsabilidade e bastante integração
e formação de grupos de amizade.
Líder
Subordinados
Parte da doutrina entende, ainda, que a liderança democrática pode ser de dois tipos: participativa
ou consultiva.
Democrática Participativa
As decisões são tomadas em
conjunto pelo líder e pelos Democrática Consultiva
liderados.
O líder ouve a opinião dos líderados
e, depois, toma a decisão sozinho.
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Liderança Liberal (ou Laissez-Faire): “Laissez-faire” é uma expressão em francês que, em sua
literalidade, significa “deixar fazer”. Nesse estilo de liderança o líder delega totalmente a tomada
de decisões aos liderados. O grupo que decide as diretrizes (o líder apenas esclarece as dúvidas
quando o grupo pede a sua ajuda). O grupo e os indivíduos ficam com liberdade total para
decidirem. É o próprio grupo, com total autonomia, que faz a divisão das tarefas e escolhe os
companheiros de trabalho. A participação do líder é limitada, e ele não exerce qualquer tipo de
controle sobre as atividades (o líder apenas dá algum tipo de orientação quando o grupo solicita).
A liderança tem um papel meramente “consultivo”.
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Subordinados
Alguns dos resultados desse estudo realizado por White e Lippitt foram os seguintes:
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O objetivo era encontrar o melhor estilo de liderança. Contudo, percebeu-se que não existia um
“melhor estilo”. Cada situação exige um estilo de liderança diferente. Chiavenato (2014) explica
que, “na prática”, o líder utiliza os três processos de liderança, de acordo com a situação, as
pessoas e a tarefa a ser executada”.
Os estilos clássicos de liderança desenvolvidos a partir dos estudos de Kurt Lewin nos anos de
1930, que passaram a ser conhecidos como os Três de White e Lippitt, são:
Comentários:
Os estilos que liderança que ficaram conhecidos como “Os Três de White e Lippitt”, são:
autocrático, democrático e liberal.
O gabarito é a letra C.
Esses estudos, desenvolvidos na década de 1940, identificaram duas categorias de liderança (as
quais seriam as responsáveis por grande parte dos comportamentos dos líderes): estrutura de
iniciação e consideração.
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Um líder que possui alto grau de Estrutura de Iniciação enfatiza o cumprimento dos prazos
e é capaz de delegar tarefas específicas.
Um líder que possui alto grau de Consideração consegue ser amigável, apoiar seus
funcionários, ajudá-los em problemas pessoais, e trata todos como “iguais”.
Por sua vez, o termo “consideração” pode ser associado à “consideração que o líder
tem pelos empregados”. Ou seja, à “importância” que o líder dá aos liderados. Desta
forma, você automaticamente se recordará do relacionamento interpessoal, confiança,
respeito, apoio pessoal, etc. (aspectos relacionados às “pessoas”).
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a) Consideração, que representa a forma como o líder planeja e executa as tarefas, conduzindo os
liderados para a realização das metas estabelecidas.
b) Estrutura de iniciação, que corresponde ao grau em que o líder consegue definir e estruturar o
próprio papel e o dos liderados para o atingimento dos objetivos organizacionais.
c) Recurso cognitivo, que se traduz no poder de persuasão do líder em relação aos liderados,
utilizado em prol do interesse da organização.
d) Valência, que é a medida de valor atribuída pelo líder a cada um dos liderados de acordo com o
retorno obtido.
e) Carisma, que é um atributo pessoal e intransferível de todo líder eficaz e que conduz aos
resultados almejados.
Comentários:
Na Consideração, por sua vez, a preocupação está voltada para o bom relacionamento
interpessoal no ambiente de trabalho. O grau de Consideração indica a capacidade de um líder de
manter relacionamentos de trabalho baseados na confiança e no respeito aos sentimentos e
ideias dos funcionários.
O gabarito é a letra B.
Da mesma forma que os estudos realizados pela Universidade de Ohio, os teóricos da Universidade
de Michigan identificaram duas dimensões comportamentais, que seriam responsáveis por
caracterizar o comportamento dos líderes.
Para os estudiosos de Michigan, os líderes poderiam ser de dois tipos: orientados para
tarefas/produção ou orientados para pessoas/relacionamentos. Por conta disso, essa teoria
também é conhecida como Teoria Bidimensional (duas dimensões: tarefas ou pessoas).
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a) a contraposição entre líder eficaz e líder eficiente, a qual resulta em dois estilos gerenciais
correspondentes.
b) dois tipos de líderes: os autocráticos, que atuam de forma coercitiva, e os democráticos, que
atuam de forma colaborativa.
c) duas formas possíveis de atuação do líder, que podem ser acionadas conforme a circunstância:
indução e coerção.
e) dois tipos de líderes: centralizador e coordenador, cada qual adequado aos diferentes graus de
maturidade dos liderados.
Comentários:
Para Teoria Bidimensional (Estudos de Michigan) os líderes poderiam ser de dois tipos: orientados
para tarefas/produção ou orientados para pessoas (funcionários).
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O gabarito é a letra D.
a) identifica duas facetas do comportamento do líder, uma centrada nas preocupações com a
tarefa, e outra nas relações pessoais com a equipe.
b) classifica o líder de acordo com suas características inatas, apontando duas categorias: líder
diretivo e líder catalisador.
c) busca conjugar as duas dimensões do fenômeno da liderança, inata e adquirida, para alcançar o
modelo ideal para cada líder no contexto da organização em que atua.
d) propõe que a adequada correlação entre ações apoiadoras e medidas coercitivas leva ao “ponto
ótimo” de atuação do líder eficaz.
e) predica que a liderança somente será eficaz se o líder souber conjugar as duas dimensões
básicas de atuação: grau de tensão do ambiente e grau de resiliência da equipe.
Comentários:
Questão bem tranquila, não é mesmo? Conforme vimos, para Teoria Bidimensional (Estudos de
Michigan) os líderes poderiam ser de dois tipos: orientados para tarefas/produção ou orientados
para pessoas/relacionamentos.
O gabarito é a letra A.
Likert propôs 04 (quatro) estilos de liderança, baseados nos estilos de autoridade do líder.
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Estilo de
Características
Liderança
-Líder autocrático, coercitivo e arbitrário: líder decide "quem", "o que", “quando” e "como" será feito.
-Controle rígido.
-Processo decisório fortemente centralizado.
-Comunicações precárias e fortemente verticais e descendentes: ordens são dadas de cima para baixo.
Autoritário-
coercitivo
-A organização informal é vedada, pois o relacionamento interpessoal é considerado prejudicial aos trabalhos.
-Ênfase em ameaças e punições, gerando um ambiente de medo e desconfiança.
-Recompensas são raras e, quando ocorrem, são materiais e salariais.
-Encontrado normalmente em empresas que utilizam mão de obra intensiva e tecnologia rudimentar. Por
exemplo: empresas de construção civil.
-Trata-se de um sistema "autoritário-coercitivo" um pouco mais "suave"
-Líder autoritário: líder decide os objetivos e toma as decisões relacionadas ao trabalho, mas os subordinados
têm certa liberdade e flexibilidade para executar as tarefas.
-Controle um pouco menos rígido do que o sistema "autoritário-coercitivo".
-Processo decisório centralizado, mas permite uma pequena delegação de decisões relacionadas às atividades e
tarefas rotineiras.
Autoritário- -Comunicações ainda são precárias, verticais e descendentes: mas a alta cúpula, às vezes, leva em consideração
benevolente os feedbacks que vêm dos escalões mais baixos.
-Organização informal continua sendo uma ameaça aos trabalhos, contudo, a organização "tolera" os
relacionamentos interpessoais.
-Utiliza ameaças e punições (porém, é um sistema um pouco menos arbitrário).
-São utilizadas algumas recompensas materiais/salariais e raras recompensas simbólicas/sociais.
-Encontrado normalmente em empresas que utilizam mão de obra um pouco mais especializada e tecnologia
mais apurada. Por exemplo: indústrias.
-Líder tende a ser mais participativo e bem menos arbitrário, autoritário e impositivo.
-Processo decisório é um pouco mais descentralizado, tendo em vista que decisões específicas são delegadas
aos diversos níveis hierárquicos.
-Processo decisório é consultivo, pois leva em consideração a opinião dos níveis inferiores quando do
estabelecimento das diretrizes gerais da empresa.
Consultivo
-Comunicações descendentes, ascendentes, e laterais (entre os pares).
-A organização informal é vista com melhores olhos. A organização deposita uma maior confiança nas pessoas.
-Ainda são utilizadas algumas raras ameaças e punições.
-Foco nas recompensas materiais/salariais e também nas recompensas simbólicas/sociais.
-Encontrado normalmente em empresas de serviços. Por exemplo: bancos.
-Líder democrático.
-Processo decisório totalmente descentralizado. Apenas as diretrizes e políticas gerais da empresa são
centralizadas nos níveis estratégicos.
-A liderança foca no controle por resultados.
-Comunicações fluem por todos os sentidos.
Participativo -Ênfase nos relacionamentos interpessoais, e nos trabalhos em equipe. A confiança mútua é a base dos
relacionamentos.
-Ameaças e punições são extremamente raras. Quando ocorrem, são definidas pelo grupo.
-Ênfase nas recompensas simbólicas/sociais.
-Encontrado normalmente em empresas que utilizam mão de obra altamente especializada e tecnologia
sofisticada. Por exemplo: empresas de serviços de marketing e propaganda e consultorias de engenharia.
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Aula 05
Um gestor dirige uma organização que utiliza mão de obra intensiva e base tecnológica
rudimentar. A tomada de decisão é totalmente centralizada, a comunicação é sempre de cima para
baixo, as regras são rígidas e devem ser cumpridas à risca. A ênfase em punições e medidas
disciplinares gera temor e desconfiança entre os funcionários. Levando-se em conta os quatro
sistemas administrativos, nesse caso, observa-se que o sistema é
a) proativo
b) consultivo
c) participativo
d) autoritário-coercitivo
e) autoritário-benevolente
Comentários:
Vejamos as palavras-chave que a assertiva nos traz, e que nos ajudam a responder à questão:
“tomada de decisão totalmente centralizada”, “comunicação de cima para baixo”, “regras
rígidas”, “ênfase em punições”, e “organização que utiliza mão de obra intensiva e base
tecnológica rudimentar”. Estamos diante, portanto, de um sistema gerencial autoritário-
coercitivo.
O gabarito é a letra D.
Dentre os sistemas administrativos, aquele que se caracteriza por total descentralização das
decisões, predominando o consenso e o debate, com poucas regras e restrições denomina-se
a) autoritário coercitivo.
b) consultivo.
c) autoritário benevolente.
d) impositivo autônomo.
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Aula 05
e) participativo.
Comentários:
O sistema gerencial que tem por característica a total descentralização das decisões,
predominando o consenso e o debate (ou seja, a democracia), é o sistema participativo.
O gabarito é a letra E.
A partir de todos esses estudos comportamentais que acabamos de estudar, Blake e Mouton
desenvolveram o modelo de Grade Gerencial.
A Teoria do Grid Gerencial parte do princípio que o líder está sempre voltado para dois assuntos:
pessoas e produção. Para os autores, tanto a preocupação com a produção quanto a preocupação
com as pessoas são essenciais para se alcançar bons resultados.
Nesse sentido, Blake e Mouton desenvolveram um gráfico (um grid gerencial) baseado em duas
variáveis (duas dimensões comportamentais): preocupação com a produção e preocupação com
as pessoas. Trata-se, portanto, de uma visão bidimensional dos estilos de liderança.
1.9 9.9
9
8
Preocupação com as Pessoas
7
6
Liderança “Meio-Termo”
(ou de Organização Humana)
5.5
5
4
3
2
Liderança de Tarefas
Liderança “Empobrecida”
(ou Autoridade-Obediência)
1.1 9.1
1
1 2 3 4 5 6 7 8 9
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Liderança “Clube de Campo” / Playground / Líder-Pessoa (1.9): O foco está todo nas pessoas. O
líder se preocupa com as necessidades das pessoas, e em manter um clima agradável de
satisfação no ambiente de trabalho. Não há muita preocupação com os níveis de produtividade.
Liderança de Equipes / Líder-Equipe (9.9): Segundo Blake e Mouton, este é o estilo ideal de
liderança, isto é, o estilo mais eficaz para a organização. Aqui, existe o máximo de preocupação
com as pessoas e também o máximo a preocupação com a produção. O líder busca atingir o
máximo nível de produtividade, ao mesmo tempo em que mantém os liderados motivados e com a
moral elevada. É baseado no comprometimento, na confiança e no respeito.
A banca tentará te confundir dizendo que, para Blake e Mouton, o estilo de liderança
ideal é o (5.5) – “Meio-Termo”. Não caia nessa!
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Aula 05
A figura abaixo representa um instrumento conhecido como grade gerencial, proposto por Blake e
Mouton.
e) A é o líder orientado para pessoas, considerado o estilo de liderança mais eficaz pelo modelo.
Comentários:
Letra A: errada. De fato, no quadrante “C” está o líder negligente (1.1). Contudo, o líder negligente
não se preocupa com nada (nem com as tarefas, e nem com as pessoas). Desta forma, a assertiva
está errada ao afirmar que esse tipo de líder está “orientado para as necessidades dos funcionários
e para a promoção de um ambiente amigável”.
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Aula 05
Letra B: errada. Nada disso. No quadrante “D” está o líder tarefa (9.1). Com efeito, o líder tarefa se
preocupa com a eficiência, com os níveis de produtividade e com os resultados.
Letra C: errada. De fato, no quadrante “E” está o líder meio-termo (5.5). Contudo, a segunda parte
da assertiva está errada. O líder meio-termo não é considerado, pelo modelo, o estilo de liderança
mais eficaz. De acordo com Blake e Mouton, o estilo de liderança mais eficaz para as organizações
é a Liderança de Equipes / Líder-equipe (9.9).
Letra D: correta. Isso mesmo! No quadrante “B” está o líder equipe (9.9), que é, segundo o modelo,
o estilo de liderança mais eficaz.
Letra E: errada. De fato, no quadrante “A” está o líder-pessoa (1.9). Contudo, conforme vimos,
para Blake e Mouton o estilo de liderança mais eficaz para as organizações é a Liderança de
Equipes / Líder-equipe (9.9).
O gabarito é a letra D.
Comentários:
Letra C: correta. Isso mesmo. O líder tarefa tem forte orientação para a produção e fraca
orientação para pessoas.
Letra D: errada. É o Líder-Equipe que tem forte orientação para a produção e forte orientação para
pessoas.
O gabarito é a letra C.
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Aula 05
As Teorias Comportamentais defendiam a ideia de que existia um “tipo de líder” ideal para todas
as situações. Ou seja, essas teorias se pautavam na ideia de que havia um “tipo perfeito” de líder,
independente da situação apresentada. Acabamos de estudar exatamente isso: Blake e Mouton
achavam que o Líder-Equipe (9.9) era o tipo de líder ideal para toda e qualquer situação.
Por outro lado, as Teorias Situacionais se contrapõem a esse entendimento. Essas teorias se
baseiam na ideia de não existe um estilo “universal” e “perfeito” de liderança. Para esses teóricos,
existirá um estilo de liderança adequado para cada situação diferente que surgir. Em outras
palavras, cada situação exige um estilo de liderança diferente.
O tipo de abordagem situacional de liderança é o tipo mais aceito atualmente. Isso porque, nesse
ambiente instável, dinâmico e mutável em que vivemos, não há como encontrar e aceitar que
existe um estilo “único” e “universal” de liderança, que se amolde a todas as situações possíveis.
Essa Teoria sugere que o desempenho do grupo depende de dois fatores: estilo do líder e grau de
controle que a situação proporciona ao líder.
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Aula 05
Em relação ao estilo do líder, Fiedler ressalta que existem dois tipos de líder:
- Líder orientado para tarefa: A preocupação do líder está voltada para a produtividade e
para os resultados. O foco são as tarefas e os objetivos organizacionais.
Por sua vez, no que se refere ao grau de controle proporcionado pela situação, Fiedler destaca
três variáveis:
- Poder de posição: Se refere ao grau de poder que o líder possui para demitir, promover,
contratar, conceder aumentos salariais, etc. Ou seja, trata-se do quanto o líder pode
influenciar e interferir em situações relacionadas a seus liderados. Se refere ao grau de
“poder formal” que o líder possui. É classificada em Forte ou Fraco.
A combinação dessas 03 variáveis geram oito situações possíveis, as quais podem ser classificadas
como favoráveis, moderadas ou desfavoráveis (não é necessário que você saiba quais das
situações seguintes são favoráveis, moderadas ou desfavoráveis; quero apenas que você visualize a
tabela para entender de que forma são feitas as combinações entre as três variáveis):
Relação Líder-Liderados Boa Boa Boa Boa Ruim Ruim Ruim Ruim
Estrutura da Tarefa Alta Alta Baixa Baixa Alta Alta Baixa Baixa
Poder de Posição Forte Fraco Forte Fraco Forte Fraco Forte Fraco
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Bom
- Pode-se dizer, ainda, que a liderança orientada para tarefa apresentou melhor
desempenho na maior parte das situações.
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Aula 05
Comentários:
Para responder essa questão, bastava que o aluno conhecesse as três variáveis destacadas por
Fiedler: relação líder-liderados, estrutura da tarefa e poder de posição. O poder de posição se
refere ao grau de poder que o líder possui para demitir, promover, contratar, conceder aumentos
salariais, etc. Ou seja, se refere ao grau de “poder formal” que o líder possui.
O gabarito é a letra A.
Em 1986, Fiedler e Garcia desenvolveram a Teoria do Recurso Cognitivo. Essa Teoria leva em
consideração, basicamente, 04 variáveis:
- Em situações que envolvem tarefas muito complexas, o líder com maior nível de
inteligência tem um melhor desempenho. Ou seja, a inteligência é um fator importante
para a resolução de problemas complexos.
- Em situações de elevado estresse, por sua vez, o líder mais experiente tem um melhor
desempenho e alcança melhores resultados. Isso acontece, pois, os líderes experientes
podem se sentir “entediados” em situações de baixo estresse.
Concluiu-se ainda que, nesse tipo de situação (alto estresse), a inteligência é um fator que
não interfere na qualidade da tomada de decisões, ou seja, não faz diferença no
desempenho.
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Aula 05
ESQUEMATIZANDO!
Situações Inteligência
Complexas do líder
Situações de Experiência
Elevado Estresse do líder
O modelo situacional proposto por Fiedler para explicar a liderança e sua relação com a eficácia
dos liderados foi reconceituado, no final da década de 1980, em conjunto com Joe Garcia, gerando
a Teoria do Recurso Cognitivo, apresentando, como uma de suas conclusões:
b) Nas situações de alta tensão, existe uma relação positiva entre experiência no trabalho e
desempenho.
d) O líder cognitivo é tido como o mais eficaz, pois identifica e utiliza as melhores habilidades de
cada liderado.
e) A liderança diretiva somente é útil em grupos heterogêneos e deve ser substituída pela cognitiva
sempre que viável.
Comentários:
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Aula 05
A Teoria do Recurso Cognitivo, desenvolvida em 1986 por Fiedler e Garcia, chegou às seguintes
conclusões:
- Em situações que envolvem tarefas muito complexas, o líder com maior nível de
inteligência tem um melhor desempenho.
- Em situações de elevado estresse, por sua vez, o líder mais experiente tem um melhor
desempenho e alcança melhores resultados.
Portanto, pode-se dizer que nas situações de alta tensão (alto estresse), existe uma relação
positiva entre experiência no trabalho e desempenho (letra B). Em outras palavras, em situações
de estresse (alta tensão) o líder experiente obtém melhor desempenho.
O gabarito é a letra B.
Também conhecida como Teoria do Caminho-Objetivo ou Teoria dos Passos Gradativos, essa
teoria se baseia na ideia de que o líder deve ajudar os seus liderados/subordinados a alçarem as
suas metas.
Líder diretivo: O líder se preocupa em explicar detalhadamente “o que” e “como” deve ser
feito. Ele define metas, os padrões, e indica a direção a ser seguida. Para isso, utiliza uma
comunicação clara e objetiva. É o tipo de liderança indicado para tarefas estressantes ou
ambíguas. Destaque-se, contudo, que esse tipo de liderança pode ser percebida como
redundante para os liderados mais experientes.
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Aula 05
Entre as teorias comumente mencionadas nas literaturas relativas à liderança nas organizações,
existe a Teoria Caminho − Meta ou Caminho − Objetivo, que elenca entre os possíveis
comportamentos do líder, o
a) autoritário-coercitivo, que decide todo o processo, o que será feito, quando será feito e como
será feito.
b) diretivo, que deixa claro o que espera dos liderados, organizando e proporcionando diretrizes
claras sobre como as tarefas deverão ser realizadas.
e) benevolente, que toma as decisões com base na satisfação das necessidades dos subordinados.
Comentários:
A questão é extremamente simples. Para acertar a questão, bastaria que o aluno conhecesse os 04
tipos de liderança destacados pela Teoria Caminho-Meta: Líder apoiador, Líder diretivo, Líder
participativo e Líder realizador.
Apenas com esse conhecimento, já seria possível marcar a alternativa correta (Letra B). De fato, o
líder diretivo se preocupa em explicar detalhadamente “o que” e “como” deve ser feito. Ele define
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Aula 05
metas, os padrões, e indica a direção a ser seguida. Para isso, utiliza uma comunicação clara e
objetiva.
Perceba, ainda, que as alternativas A, C, e E elencam os estilos de liderança propostos por Likert:
autoritário-coercitivo, autoritário-benevolente, consultivo e participativo.
O gabarito é a letra B.
Também conhecida apenas como Teoria Situacional, trata-se de uma Teoria cujo foco principal
está nos liderados (e não nos líderes).
Para Hersey e Blanchard, a escolha do melhor estilo de liderança depende do nível de maturidade
(ou nível de prontidão) de cada um dos liderados (subordinados). Ou seja, o líder deve ser flexível
e conseguir adaptar o seu estilo de liderança de acordo com a situação específica de cada
subordinado.
Para os autores, essa adaptabilidade se faz necessária pois os subordinados não são todos iguais;
cada um apresenta um nível de maturidade diferente.
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ESQUEMATIZANDO!
Motivação Motivação
Maturidade
ALTA BAIXA
Capacidade
M4 M3
ALTA
Capacidade
M2 M1
BAIXA
Dica para fixação: o subordinado está desmotivado e não tem capacidade de realizar a
tarefa. Portanto, o líder precisa orientar claramente “o que” deve ser feito, e “como” deve
ser feito. Pense no funcionário “chão de fábrica”. O chefe não está nem um pouco
preocupado em “agradá-lo” ou motivá-lo; a preocupação do chefe está apenas em
descrever e detalhar as tarefas, para que sejam atingidos os resultados esperados.
-Persuadir / Vender (E2): (alta preocupação com relacionamento e alta orientação para a
tarefa)
O líder, ao mesmo tempo que foca na obtenção de resultados (foca na tarefa), dá o apoio, o
suporte e a orientação necessária ao funcionário (pois ele possui baixa competência para
desempenhar as tarefas). É o estilo indicado para subordinados com o nível de maturidade
M2.
Dica para fixação: o subordinado está motivado; contudo, não tem capacidade de realizar a
tarefa. Portanto, o líder precisa dar o suporte necessário à realização da tarefa e, ao mesmo
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Aula 05
tempo, deve dar apoio ao funcionário (para que a sua “falta de capacidade” não o deixe
desanimado e abaixe a sua motivação).
-Delegar (E4): (baixa preocupação com relacionamento e baixa orientação para a tarefa)
O líder delega a tomada de decisão aos subordinados, ou seja, permite que os subordinados
tomem suas próprias decisões. A alta maturidade (alta competência + alta motivação) dos
funcionários permitem que eles tenham essa liberdade para decidir. É o estilo indicado para
subordinados com o nível de maturidade M4.
ESQUEMATIZANDO!
Relacionamento Relacionamento
Estilo de Liderança
ALTO BAIXO
Tarefa
Persuadir (E2) Determinar (E1)
ALTO
Tarefa
Compartilhar (E3) Delegar (E4)
BAIXO
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Aula 05
O gráfico/figura a seguir, desenvolvido por Hersey e Blanchard, representa tudo isso que acabamos
de estudar:
“Eita, Stefan! Que gráfico sinistro! Você poderia me ajudar a entendê-lo melhor?”
Imaginemos que o líder de uma empresa tenha um funcionário chamado João. João é
extremamente competente, trabalha na empresa há 18 anos, e possui bastante experiência.
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Contudo, o líder percebe que, embora seja um funcionário que tem bastante capacidade para a
realização da tarefa, João está bastante desmotivado.
Logo de cara, percebemos que se trata de um subordinado com o nível de maturidade M3 (baixa
motivação e alta capacidade).
(...)
Agora, a pergunta que fazemos é a seguinte: Qual estilo de liderança esse líder deve adotar com
João?
Nesse estilo, há uma baixa preocupação com a tarefa (o líder não precisa se preocupar com a
tarefa; afinal, João é extremamente capacitado para desenvolver as tarefas que lhe são
designadas). Por outro lado, há uma alta preocupação com o relacionamento (o líder precisa
motivar João). Então, o líder começa a incentivar que João compartilhe suas ideias, fazendo com
que ele participe da tomada de decisões. Com essa atitude, o líder espera que João se sinta mais
“valorizado” e mais “importante” e, consequentemente, a sua motivação aumente.
Agora, meu amigo, ponha o seu dedo no nível de maturidade M3 (na figura) e vá subindo bem
devagar, em linha reta.
Portanto, a ideia central da Teoria Situacional é exatamente essa que acabamos de ver: primeiro,
avaliar o nível de maturidade do liderado para, posteriormente, definir qual o melhor estilo de
liderança a ser adotado com este subordinado.
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ESQUEMATIZANDO!
a) existem dois tipos de líderes: aqueles voltados para o grupo; e os voltados para a tarefa, sendo
os segundos comprovadamente mais efetivos.
b) o líder deve ser sempre diretivo, indicando o caminho a ser seguido pelos subordinados e
efetuando correções de rota.
c) a liderança pressupõe o consensualismo, de forma que o líder somente será eficaz se obtiver o
apoio integral do grupo.
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Comentários:
Para a Teoria Situacional de Hersey e Blanchard, a escolha do melhor estilo de liderança depende
do nível de maturidade (ou nível de prontidão) de cada um dos liderados (subordinados). Em
outras a palavras, a eficácia da liderança depende da adequação do estilo de liderança ao grau de
maturidade dos subordinados.
O gabarito é a letra E.
Teoria 3D de Reddin
Integrado: Trata-se do estilo de liderança que está fortemente orientado para as pessoas, e
também está fortemente orientado para a tarefa. É um estilo de liderança que consegue
“integrar” as duas coisas.
Dedicado: Líder fortemente orientado para a tarefa. Para ajudar a memorizar, pense
naquele seu colega de trabalho “dedicado”, que se esforça ao máximo para entregar
resultados.
Separado: Aqui, o líder não está orientado nem para as tarefas, nem para as pessoas. Ele
não dá muita atenção nem para uma coisa, nem para outra.
+
Relacionado Integrado
Ênfase nas Pessoas
Separado Dedicado
- +
Ênfase na Tarefa / Resultados
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Aula 05
O Continuum da Liderança
Essa Teoria foi proposta por Tannenbaum e Schimidt. Para esses autores, o comportamento do
líder poder variar entre 02 extremos: liderança centralizada no chefe ou liderança centralizada nos
subordinados.
Continuum da Liderança
O Chefe
O Chefe
O Chefe apresenta o O Chefe
O Chefe permite que
O Chefe toma apresenta problema, e define os
O Chefe apresenta as os
a decisão uma decisão pede limites, e
“vende” a sua suas ideias, e subordinados
sozinho e provisória, sugestões aos delega a
decisão aos pede algumas atuem dentro
comunica aos que está subordinados decisão aos
subordinados sugestões aos de limites
subordinados sujeita a para, depois, subordinados
subordinados pré-
alterações tomar a sua
estabelecidos
decisão
Perceba que o estilo de comportamento adotado pelo chefe está relacionado com o grau de
autoridade que ele utiliza e com o grau de liberdade que os subordinados possuem.
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Aula 05
Chiavenato4 explica que, para escolher o padrão de liderança a ser adotado, o administrador
(chefe) deve levar em consideração três forças que interagem simultaneamente:
Forças que atuam no próprio líder (administrador): relacionadas aos valores pessoais do
gestor, suas convicções, e à confiança que os subordinados depositam no chefe.
==1ed31e==
Eugênia, para adotar um estilo de liderança mais adequado em uma organização não
governamental (ONG) de proteção dos direitos humanos, decidiu fazer uma pesquisa sobre o
assunto na Biblioteca Municipal.
Após alguns dias, Eugênia se depara com o modelo denominado continuum de liderança e verifica
que precisa analisar três conjuntos de forças para encontrar o estilo de liderança mais adequado
para seu contexto.
Comentários:
4
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração, 9ª edição. Barueri, Manole: 2014. pp. 128-129
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Aula 05
De acordo com o Continuum de Liderança, para escolher o estilo de liderança a ser adotado o
administrador deve levar em consideração três forças que interagem simultaneamente: forças que
atuam nos subordinados, forças que atuam na situação (situacionais) e forças que atuam no
próprio líder (administrador).
O gabarito é a letra A.
Liderança Transacional
Nesse tipo de liderança, o líder orienta os subordinados e os mantém motivados através da troca
(transações mútuas). O líder conduz os subordinados através do esclarecimento das funções e
das exigências das tarefas. O foco do líder está nos objetivos.
Ou seja, o líder oferece recompensas com o intuito de fazer com que os subordinados atinjam as
metas e os objetivos organizacionais. Trata-se de um líder tradicional que orienta e motiva os seus
liderados através de incentivos materiais.
De acordo com Bass (1990)5, nesse estilo de liderança, os seguintes tipos de abordagem podem ser
adotados pelo líder:
Administração por exceção ativa: o líder procura, observa e monitora as ações dos
subordinados para tomar as atitudes corretivas necessárias assim que os desvios das regras
e padrões forem identificados (perceba que, nesse caso, o líder está atuando ativamente).
Administração por exceção passiva: o líder intervém para corrigir as ações dos
subordinados apenas quando os padrões ou as metas não são alcançados (perceba que,
nesse caso, o líder está atuando passivamente; ou seja, apenas depois que os resultados
não foram alcançados).
5
(apud) ROBBINS, Stephen P.; JUDGE, Timothy A.; SOBRAL, Filipe. Comportamento Organizacional / Tradução: Rita de Cássia
Gomes, 14ª edição. São Paulo, Pearson Prentice Hall: 2010. p. 374.
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Liderança Transformacional
Nesse tipo de liderança o líder se preocupa com as necessidades de seus liderados. Ele inspira os
seus liderados a transcenderem os seus próprios objetivos e interesses.
Por conta de suas características, o líder transformacional, muitas vezes, é confundindo com o líder
carismático. Contudo, conforme veremos a seguir, ele vai muito além do líder carismático.
Motivação inspiracional: o líder comunica as suas altas expectativas. Ele utiliza símbolos
para focalizar os esforços e manifesta propósitos importantes de maneira simples.
6
SOBRAL, F., & PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro, 4ª edição. São Paulo, Pearson Prentice Hall:
2008. p.252
7
(apud) ROBBINS, Stephen P.; JUDGE, Timothy A.; SOBRAL, Filipe. Comportamento Organizacional / Tradução: Rita de Cássia
Gomes, 14ª edição. São Paulo, Pearson Prentice Hall: 2010. p. 374.
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Contudo, isso não quer dizer que elas têm a mesma importância. Isso porque os
resultados obtidos com a liderança Transformacional costumam ser superiores àqueles
obtidos apenas com a liderança Transacional. Normalmente, um líder que possui apenas
qualidades Transacionais é menos eficaz.
ESQUEMATIZANDO!
Entre as abordagens mais contemporâneas sobre a liderança no âmbito das organizações, emerge
o conceito de liderança transacional, a qual
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Comentários:
Letra D: errada. A assertiva trouxe características das Teorias Situacionais (ou Contingenciais).
Letra E: errada. É a Teoria Situacional de Hersey e Blanchard que leva em consideração o nível de
maturidade do grupo (ou dos subordinados). Para esta Teoria, o foco principal está nos liderados (e
não nos líderes).
O gabarito é a letra C.
a) inspiração.
b) recompensa contingente.
d) Laissez-faire.
Comentários:
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O gabarito é a letra A.
Comentários:
Gabarito: correta.
Liderança Carismática
Como o próprio nome já diz, a liderança carismática é baseada no carisma do líder. Os liderados
observam os comportamentos do líder e o atribuem certas características extraordinárias e
“heroicas”. O líder é autoconfiante e inspira confiança nos liderados.
O líder carismático possui habilidade de articulação e é visto como um agente de mudanças, que
possui visão e metas claras, e é capaz de convergir os esforços em busca dessa visão.
Visão: O líder carismático tem uma visão (apresentada como uma “meta idealizada”) que
propõe um futuro melhor do que o status quo (“estado atual”).
Risco pessoal: O líder carismático sacrifica-se e está disposto a correr riscos pessoais para
atingir a sua visão.
8
(J. A. Conger e R. N. Kanungo - 1998) apud ROBBINS, Stephen P.; JUDGE, Timothy A.; SOBRAL, Filipe. Comportamento
Organizacional / Tradução: Rita de Cássia Gomes, 14ª edição. São Paulo, Pearson Prentice Hall: 2010. p. 371.
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Embora um pequeno grupo de autores ainda defenda que a liderança carismática é inata, ou seja,
que advém de traços que já nascem com o indivíduo, não podendo ser adquirida ou aprendida; a
maior parte dos autores acredita que a liderança carismática pode sim ser ensinada e aprendia.
Nesse sentido, de acordo com Robbins et al9, esse processo de aprendizagem consiste em três
etapas:
Liderança Autêntica
O líder autêntico tem a consciência de quem ele é, e atua de acordo com seus próprios valores e
crenças; ele é fiel a seus próprios ideais. Ele compartilha informações e age de maneira honesta e
aberta com seus seguidores, estimulando e encorajando as pessoas do grupo a emitirem suas
opiniões.
Os liderados passar a ter fé no líder, e o veem como uma pessoa ética, verdadeira e honesta.
9
ROBBINS, Stephen P.; JUDGE, Timothy A.; SOBRAL, Filipe. Comportamento Organizacional / Tradução: Rita de Cássia Gomes,
14ª edição. São Paulo, Pearson Prentice Hall: 2010. p. 371.
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Liderança Servidora
Nesse tipo de liderança, o líder atua como se fosse “servo” de seus liderados.
O líder-servo faz tudo que está ao seu alcance para ajudar e apoiar seus liderados. Ele remove
barreiras e fornece os recursos necessários à realização do trabalho e ao alcance das metas e
objetivos organizacionais.
O líder-servidor é bastante humilde e trata as pessoas da forma que gostaria de ser tratado (ele
consegue se colocar no lugar dos outros). Ele está sempre à disposição de seus seguidores para
ajudá-los a alcançarem o sucesso.
Liderança Visionária
Um líder visionário consegue criar e “vender” uma visão aos seus liderados. Ele é capaz de fazer
com que os membros da organização “comprem” essa visão, e se esforcem para fazer com que
essa visão (objetivo global “final”) seja alcançada.
Nesse sentido, a visão atua como um fator motivador, capaz de convergir os esforços do grupo
para o alcance desse objetivo “global”.
Essa Teoria parte do princípio de que o líder, por conta das “pressões do tempo”, estabelece um
relacionamento “especial” com um pequeno grupo de liderados, chamado de “grupo de dentro”.
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Além disso, os subordinados do “grupo de dentro” têm a confiança do líder, recebem tratamento
desproporcional, e costumam receber privilégios especiais.
Por sua vez, as pessoas que não participam desse “grupo de dentro” fazem parte do chamado
“grupo de fora”. Os integrantes do “grupo de fora” recebem menos atenção do líder, menos
recompensas, menos privilégios, e costumam ter suas relações baseadas na autoridade e
formalidade.
Não há como saber exatamente como o líder “escolhe” quem faz parte do grupo de dentro.
Contudo, de acordo com Robbins et al10, as evidências sugerem que os membros do grupo de
dentro são escolhidos porque têm atitudes e características de personalidade semelhantes às do
líder ou porque possuem um nível de competência superior ao dos demais membros da equipe.
A Teoria de Troca entre Líderes e Liderados (Leader-Member Exchange - LMX) sugere, ainda, que
os liderados do “grupo de dentro” recebem melhores avaliações de desempenho, apresentam
menor rotatividade e têm maior satisfação com o trabalho.
1. Líder Transacional
2. Líder Autêntico
3. Líder Carismático
4. Líder Transformacional
10
ROBBINS, Stephen P.; JUDGE, Timothy A.; SOBRAL, Filipe. Comportamento Organizacional / Tradução: Rita de Cássia Gomes,
14ª edição. São Paulo, Pearson Prentice Hall: 2010. p. 369.
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( ) Inspira os seguidores para transcender seus interesses pessoais para o bem da organização e
pode ter um efeito extraordinário sobre estes.
a) 3, 1, 4, 2
b) 3, 4, 2, 1
c) 2, 1, 4, 3
d) 4, 2, 1, 3
Comentários:
Vejamos cada uma das assertivas, destacando as palavras-chave que nos ajudam a responder a
questão:
(1) Guia seus seguidores em direção a metas estabelecidas, esclarecendo a função e os requisitos
da tarefa. = Líder transacional.
(4) Inspira os seguidores para transcender seus interesses pessoais para o bem da organização e
pode ter um efeito extraordinário sobre estes. = Líder transformacional.
(2) Compartilha informações, incentiva a comunicação aberta e é fiel a seus ideais. = Líder
autêntico.
O gabarito é a letra A.
Uma jovem, recém-contratada para o cargo de supervisão, demonstrou ser uma líder que trabalha
principalmente voltada para satisfazer as necessidades e metas dos subordinados, assim como
para cumprir a missão maior da organização. No caso descrito, a jovem é uma líder
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a) moral
b) cultural
c) servidora
d) carismática
e) transformacional
Comentários:
O líder que trabalha principalmente para satisfazer as necessidades dos subordinados é o líder
servidor.
O gabarito é a letra C.
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RESUMO ESTRATÉGICO
Função Direção
•É conduzir os trabalhos para que seja colocado em prática tudo aquilo que foi
organizado e planejado.
•Usar a influência para orientar e motivar as pessoas.
Direção
•Está relacionada à liderança, coordenação, comunicação, motivação,
relacionamento e interação, para que as pessoas desempenhem as atividades
necessárias à concretização dos objetivos organizacionais propostos.
Chefia x Liderança
Mantém Desenvolve
Atua com base na estrutura hierárquica organizacional Atua de acordo com as situações apresentadas
Imita É original
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Tipos de Poder
Teorias da Liderança
Teorias emergentes
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Aspectos físicos
Habilidades
Líder já nasce "pronto". Possui
caracteíristicas inatas.
Aspectos da personalidade
(liderança não pode ser
aprendida)
Fatores sociais
Teoria de Traços
Simplista e limitada
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A liderança decorre do comportamento dos líderes e, portanto, esses comportamentos podem ser
aprendidos.
Liderança Autocrática
Estilos de Liderança
(“Os Três de White e Liderança Democrática
Lippitt”)
Participativo
Teoria do
Liderança “Meio-Termo” / Organização Humana / Líder-
Grid Gerencial
Organizacional (5.5):
de Blake e Mouton
Liderança de Tarefas / Autoridade-Obediência/Submissão /
Líder-Tarefa (9.1)
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Consideram que para cada tipo de situação, existirá um estilo de liderança adequado.
Teoria da Contingência
de Fiedler
Relação líder-liderados
Poder de posição
Bom
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Aula 05
Situações Inteligência
Complexas do líder
Situações de Experiência
Elevado Estresse do líder
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Aula 05
O foco principal está nos liderados (e não nos líderes). A escolha do melhor estilo de liderança
depende do nível de maturidade (ou nível de prontidão) dos liderados.
Motivação Motivação
Maturidade
ALTA BAIXA
Capacidade
M4 M3
ALTA
Capacidade
M2 M1
BAIXA
Relacionamento Relacionamento
Estilo de Liderança
ALTO BAIXO
Tarefa
Persuadir (E2) Determinar (E1)
ALTO
Tarefa
Compartilhar (E3) Delegar (E4)
BAIXO
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Aula 05
Teoria 3D de Reddin
+
Relacionado Integrado
Ênfase nas Pessoas
Separado Dedicado
- +
Ênfase na Tarefa / Resultados
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O Continuum da Liderança
Continuum da Liderança
O Chefe
O Chefe
O Chefe apresenta o O Chefe
O Chefe permite que
O Chefe toma apresenta problema, e define os
O Chefe apresenta as os
a decisão uma decisão pede limites, e
“vende” a sua suas ideias, e subordinados
sozinho e provisória, sugestões aos delega a
decisão aos pede algumas atuem dentro
comunica aos que está subordinados decisão aos
subordinados sugestões aos de limites
subordinados sujeita a para, depois, subordinados
subordinados pré-
alterações tomar a sua
estabelecidos
decisão
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Liderança Transacional
Liderança Transformacional
O líder se preocupa com as necessidades de seus liderados. Ele inspira os seus liderados a
transcenderem os seus próprios objetivos e interesses.
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QUESTÕES COMENTADAS
1. (CEBRASPE – TRT-PA-AP – Técnico Judiciário – 2023)
Manter-se atento às novidades, ser curioso, manter-se próximo ao que o mercado oferece,
estar aberto às novas soluções e fazer uso de tecnologias modernas em suas rotinas são
características de um líder
b) equilibrado emocionalmente.
c) sem vaidade.
d) encorajador.
e) adepto à inovação.
Comentários:
Vejamos as palavras-chave que o enunciado nos destaca: manter-se atento às novidades, ser
curioso, manter-se próximo ao que o mercado oferece, estar aberto às novas soluções e fazer uso
de tecnologias modernas em suas rotinas.
O gabarito é a letra E.
Comentários:
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Para Hersey e Blanchard, a escolha do melhor estilo de liderança depende do nível de maturidade
(ou nível de prontidão) de cada um dos liderados (subordinados). Ou seja, o líder deve ser flexível e
conseguir adaptar o seu estilo de liderança de acordo com a situação específica de cada
subordinado.
Gabarito: errada.
Ao exercer a liderança transacional, o gestor busca influenciar seus subordinados para atingirem
os objetivos organizacionais em detrimento dos próprios objetivos.
Comentários:
Gabarito: errada.
O estilo de liderança em que o líder fixa as diretrizes sem que haja participação do grupo é o
a) democrático.
c) laissez-faire.
d) autocrático.
e) liberal.
Comentários:
É na liderança autocrática que o líder fixa as diretrizes sem que haja participação do grupo. O líder
é dominador, impõe suas ordens e traça as diretrizes sem qualquer participação do grupo.
O gabarito é a letra D.
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5. (CEBRASPE – TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Serviço Social – 2022)
a) autoritário-coercitivo, em que o líder decide todo o processo, o que será feito, quando será
feito e como será feito.
b) diretivo, em que o líder deixa claro o que se espera dos liderados, organizando e
proporcionando diretrizes claras sobre como as tarefas deverão ser realizadas.
c) benevolente, em que o líder toma as decisões com base na satisfação das necessidades dos
subordinados.
Comentários:
Líder diretivo: O líder se preocupa em explicar detalhadamente “o que” e “como” deve ser
feito. Ele define metas, os padrões, e indica a direção a ser seguida. Para isso, utiliza uma
comunicação clara e objetiva.
O gabarito é a letra B.
6. (CEBRASPE – TRT - 8ª Região (PA e AP) - Técnico Judiciário - Área Administrativa – 2022)
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a) liberal.
b) autoritário.
c) contingencial.
d) autocrático.
e) democrático.
Comentários:
É na Liderança Liberal (ou Laissez-Faire) que o líder delega totalmente a tomada de decisões aos
liderados. O grupo que decide as diretrizes (o líder apenas esclarece as dúvidas quando o grupo
pede a sua ajuda). O grupo e os indivíduos ficam com liberdade total para decidirem. É o próprio
grupo, com total autonomia, que faz a divisão das tarefas e escolhe os companheiros de
trabalho. A participação do líder é limitada, e ele não exerce qualquer tipo de controle sobre as
atividades (o líder apenas dá algum tipo de orientação quando o grupo solicita). A liderança tem
um papel meramente “consultivo”.
O gabarito é a letra A.
Comentários:
Gabarito: errada.
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a) situacional.
b) posicional.
c) democrática.
d) liberal.
e) autoritária.
Comentários:
É no tipo de Liderança Liberal (ou Laissez-Faire) que o líder delega totalmente a tomada de
decisões aos liderados. O grupo que decide as diretrizes (o líder apenas esclarece as dúvidas
quando o grupo pede a sua ajuda). O grupo e os indivíduos ficam com liberdade total para
decidirem. É o próprio grupo, com total autonomia, que faz a divisão das tarefas e escolhe os
companheiros de trabalho. A participação do líder é limitada, e ele não exerce qualquer tipo de
controle sobre as atividades (o líder apenas dá algum tipo de orientação quando o grupo solicita).
A liderança tem um papel meramente “consultivo”.
O gabarito é a letra D.
Lideranças diretivas têm por base a prestação de orientação estruturada das atividades de seus
liderados, enquanto as lideranças apoiadoras são mais direcionadas a oferecer apoio
socioemocional.
Comentários:
Líder diretivo: O líder se preocupa em explicar detalhadamente “o que” e “como” deve ser
feito. Ele define metas, os padrões, e indica a direção a ser seguida. Para isso, utiliza uma
comunicação clara e objetiva. É o tipo de liderança indicado para tarefas estressantes ou
ambíguas. Destaque-se, contudo, que esse tipo de liderança pode ser percebida como
redundante para os liderados mais experientes.
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opinião dos liderados. É o tipo de liderança indicado quando os subordinados são mais
capazes e possuem uma maior experiência.
Gabarito: correta.
Comentários:
Portanto, a assertiva “copiou e colou” o trecho desse livro. Contudo, cometeu uma impropriedade:
ao invés de se referir à Teoria Caminho-Meta, utilizou o termo “abordagem situacional”.
Sabemos que a abordagem situacional (contingencial) engloba diversas Teorias, dentre elas a
Teoria Caminho-Meta.
Sendo assim, na minha opinião, essa assertiva deveria ter sido considerada errada. Afinal, não são
todas as Teorias Situacionais que consideram que “o comportamento do líder é aceito e valorizado
quando é visto como um meio de satisfação de necessidades pessoais e(ou) coletivas”. Trata-se de
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Gabarito: correta.
Comentários:
Isso mesmo. As Teorias Situacionais consideram que para cada tipo de situação, existirá um estilo
de liderança adequado. Nesse passo, o líder deve levar em consideração as condições do
ambiente, as características dos liderados, o contexto organizacional, e até mesmo as suas
“próprias” características (características do líder) para, então, decidir qual a melhor maneira de
agir em cada situação que for apresentada.
Gabarito: correta.
A liderança orientada para a tarefa ou produção, uma das teorias comportamentais, caracteriza-
se pelas ações do líder com a atenção voltada para a equipe, orientação ao seu subordinado,
criação de um clima agradável e participação da equipe em tomadas de decisões.
Comentários:
Nada disso.
Baseado nos estudos de Michigan, os líderes poderiam ser de dois tipos: orientados para
tarefas/produção ou orientados para pessoas/relacionamentos.
No estilo de liderança orientada para a tarefa/produção, o líder preocupa-se com as tarefas, com
a execução do trabalho, com o cumprimento das metas e com o alcance dos resultados.
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Gabarito: errada.
Comentários:
Isso mesmo!
Para a Teoria dos Traços, os líderes possuem determinadas características inatas, ou seja, o líder já
“nasce líder”. Portanto, os defensores dessa teoria entendiam que não havia como a liderança ser
aprendida e desenvolvida.
Contudo, o fato do indivíduo possuir as características inatas de um líder, não é garantia de que ele
será bem-sucedido no exercício da liderança.
Gabarito: correta.
Comentários:
Assertiva correta. Trata-se de algo bastante “lógico” e intuitivo, não é mesmo? Afinal, como o
administrador irá liderar sem se comunicar?
A comunicação é uma das bases da liderança. O líder precisa saber se comunicar de forma clara e
objetiva, para tornar claro os objetivos organizacionais.
Gabarito: correta.
Liderança não é uma capacidade inata, mas sim uma competência que pode ser formada por
meio de condutas adequadas.
Comentários:
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Isso mesmo. A intenção da assertiva é deixar claro que Teoria dos Traços já foi superada. Hoje,
sabe-se que a liderança pode ser ensinada e aprendida.
Gabarito: correta.
O gestor que define as tarefas, os empregados e os auxiliares que as executarão exerce o estilo
de liderança denominado liberal.
Comentários:
O gestor que define as tarefas, os empregados e os auxiliares que as executarão exerce o estilo de
liderança denominado autocrático.
Gabarito: errada.
Abordagens teóricas de liderança que se baseiam em traços de personalidade têm a ver com as
características de personalidade dos liderados que podem ser usadas para melhorar o clima
organizacional.
Comentários:
Muito cuidado!
A Teoria dos Traços de Personalidade se baseia nas características de personalidade do líder (e não
dos liderados).
Gabarito: errada.
Líderes liberais são aqueles que adotam postura consultiva, compartilhando com suas equipes a
tomada de decisão.
Comentários:
De fato, os líderes liberais tem um papel meramente “consultivo”. Contudo, a segunda parte da
assertiva está errada. Isso porque os líderes liberais delegam totalmente a tomada de decisões aos
liderados (o líder apenas dá algum tipo de orientação quando o grupo solicita).
São os líderes democráticos que compartilham com suas equipes a tomada de decisão. Na
liderança democrática os liderados participam do processo de tomada de decisões.
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Gabarito: errada.
Em uma delegacia de polícia, Aldo, delegado titular, sempre estimula sua equipe para o
exercício do melhor trabalho, e ela, em contrapartida, o respeita e o considera uma pessoa
justa, de caráter admirável e com grandes qualidades éticas. Paulo, agente de polícia na mesma
delegacia, procura sempre cumprir com suas obrigações, e isso requer que, muitas vezes,
assuma o comando de equipes compostas por outros agentes de polícia, os quais, apesar de
seguirem suas orientações por vê-lo como um servidor com grande conhecimento acerca do
serviço, não possuem uma grande admiração por ele.
Comentários:
Letra A: errada. De fato, Paulo possui poder de competência (devido ao seu grande conhecimento).
Contudo, segundo as informações do enunciado, Paulo não apresenta poder de coerção (ou seja,
não pode “punir” as outras pessoas).
Letra B: errada. De acordo com o enunciado, não podemos afirmar que Aldo possui poder de
recompensa (poder de oferecer recompensas aos seus liderados) ou poder de competência
(grande conhecimento ou expertise).
Letra C: correta. Isso mesmo. De acordo com as informações do enunciado, Aldo possui poder
legítimo, ou seja, poder derivado da hierarquia (uma vez que é o Delegado Titular) e também
possui poder de referência, tendo em vista que sua equipe o respeita e o considera uma pessoa
justa, de caráter admirável e com grandes qualidades éticas (possui “qualidades desejáveis”).
Letra D: errada. Não é possível afirmar que Aldo possui poder de competência.
Letra E: errada. Nada disso. Paulo não apresenta poder de coerção (poder de punir as pessoas) e
nem poder de referência (pelo contrário, o enunciado deixa claro que a equipe não tem admiração
por ele).
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O gabarito é a letra C.
O estilo de liderança de abordagem conhecida por grade gerencial ou rede administrativa leva
em consideração a produção e o interesse por pessoas.
Comentários:
De fato, de acordo com o modelo da Grade Gerencial de Blake e Mouton (chamado pelo CESPE de
“Rede Administrativa”), o líder está sempre voltado para dois assuntos: pessoas e produção.
Gabarito: correta.
Comentários:
Nada disso! A liderança pode sim ser aprendida e desenvolvida através de treinamentos.
Gabarito: errada.
Entre os estilos de liderança, o democrático é, em regra, o mais eficaz para instituições públicas
alcançarem melhores resultados operacionais e maior qualidade de atendimento.
Comentários:
A questão se baseia nos estilos que liderança, propostos a partir das ideias de Kurt Lewin, que
ficaram conhecidos como “Os Três de White e Lippitt”, quais sejam: autocrático, democrático e
liberal.
Conforme vimos, o objetivo era encontrar o “melhor” estilo de liderança dentre os três estilos
mencionados. Contudo, percebeu-se que não existia um “melhor estilo”. Isso, pois, cada situação
exige um estilo de liderança diferente. Chiavenato (2014) explica que, “na prática, o líder utiliza os
três processos de liderança, de acordo com a situação, as pessoas e a tarefa a ser executada”.
Gabarito: errada.
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a) recompensa contingente.
b) motivação inspiracional.
c) estimulação intelectual.
d) consideração individualizada.
e) influência idealizada.
Comentários:
A única alternativa que traz uma dimensão relacionada à liderança transacional é a letra A
(recompensa contingente).
O gabarito é a letra A.
Comentários:
Gabarito: errada.
Os comportamentos típicos do líder que exerce sua função na equipe a partir de uma
perspectiva transformacional de liderança incluem atender, orientar e aconselhar cada
colaborador de maneira personalizada.
Comentários:
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Gabarito: correta.
Comentários:
Gabarito: errada.
Comentários:
Gabarito: correta.
Comentários:
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Perfeito! A direção é a função administrativa responsável por conduzir as atividades das pessoas
(mediante motivação, liderança, comunicação, etc.) em direção aos objetivos organizacionais.
Gabarito: correta.
Comentários:
Nada disso! Conforme vimos, a Teoria dos Traços (que se ampara nas características/traços
pessoais do líder) já foi superada (está ultrapassada) e já não é mais aceita nos dias de hoje.
Atualmente, existem diversas teorias as quais apontam que o estilo de liderança mais adequado
dependerá, por exemplo, do contexto ambiental, da posição do líder, do nível de maturidade dos
liderados, etc.
Gabarito: errada.
São características que evidenciam a liderança transformacional; trocas entre líderes e liderados
com vistas ao alcance das metas organizacionais; monitoramento frequente para correção de
desvios; e programas de recompensas que permitam, por exemplo, que liderados exerçam
outras atividades no horário de trabalho.
Comentários:
Nada disso! É a liderança transacional que está relacionada às trocas (transações mútuas). Além
disso, a administração por exceção ativa (ou seja, quando o líder procura, observa e monitora as
ações dos subordinados para tomar as atitudes corretivas necessárias assim que os desvios das
regras e padrões forem identificados), também é uma característica da liderança transacional.
Gabarito: errada.
O líder que apresenta o poder de referência é aquele que influencia uma equipe pelo respeito
por seus conhecimentos, além de apresentar habilidades relacionadas às atividades
desempenhadas pela sua equipe.
Comentários:
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O líder que influencia as pessoas por seus conhecimentos, habilidades, expertise ou know-how é o
líder que apresenta o Poder de Competência.
O Poder de Referência, por sua vez, trata-se do poder baseado no carisma e na empatia que o líder
possui. As pessoas se identificam com as características do líder e o veem como um tipo de
“herói”.
Gabarito: errada.
Comentários:
Isso mesmo! De acordo com a Teoria dos Traços, Teoria, o líder já nasce líder, ou seja, o líder já
nasce “pronto”!
Para os autores dessa Teoria, os líderes possuem determinadas características inatas (ou seja, já
nascem com determinadas características/traços) que são fundamentais para o exercício da
liderança.
Gabarito: correta.
Os três estilos básicos de liderança — autocrática, democrática e laissez faire — são definidos
com base no comportamento do líder nos grupos de trabalho.
Comentários:
De fato, os estilos que liderança, propostos a partir das ideias de Kurt Lewin, que ficaram
conhecidos como “Os Três de White e Lippitt” (autocrático, democrático e liberal/laissez faire)
levam em consideração comportamento do líder nos grupos de trabalho.
Gabarito: correta.
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Comentários:
De acordo com a Teoria Bidimensional (Estudos da Universidade de Michigan), o líder pode ser de
dois tipos: Orientado para tarefas/produção e Orientado para relacionamentos/pesssoas.
Gabarito: errada.
Comentários:
Pelo contrário!
Na liderança “Laissez-faire” o líder delega totalmente a tomada de decisões aos liderados. O grupo
que decide as diretrizes (o líder apenas esclarece as dúvidas quando o grupo pede a sua ajuda).
Portanto, esse tipo de liderança só funciona se os lideres forem dotados de capacidade de auto-
organização.
Vale destacar que o Laissez-faire é um estilo de liderança que tende a gerar um péssimo nível de
produtividade. Os liderados alimentam um forte sentimento de individualismo e tem pouco
respeito com o líder.
Gabarito: errada.
Qualquer indivíduo tem potencial para exercer a liderança e para utilizar todos os seus estilos
quando for conveniente, pois não existe um único estilo de liderança a ser adotado
permanentemente nas organizações.
Comentários:
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Isso mesmo!
Atualmente, sabe-se que a liderança pode ser ensinada e aprendida. Portanto, qualquer indivíduo
tem potencial para exercer a liderança.
Além disso, as diversas teorias existentes apontam que o estilo de liderança mais adequado
dependerá, por exemplo, do contexto ambiental, da posição do líder, do nível de maturidade dos
liderados, etc. Ou seja, não existe um estilo de liderança “permanente” a ser adotado nas
organizações.
Gabarito: correta.
Comentários:
É exatamente o contrário!
Foi a Teoria dos Traços (abordagem que descreve traços e características pessoais necessários aos
líderes eficazes), que evoluiu para as teorias de liderança que defendem uma abordagem
situacional, flexível e rapidamente adaptável às constantes mudanças das organizações.
Gabarito: errada.
Lideranças focadas no controle das tarefas, das atividades e dos processos de trabalho tendem a
ser mais prejudiciais à eficiência dos trabalhos desenvolvidos pelos seus liderados se
comparadas àquelas lideranças orientadas para as relações interpessoais e grupais.
Comentários:
Em relação ao estilo do líder, Fiedler ressalta que existem dois tipos de líder: Líder orientado para
tarefa e Líder orientado para relacionamentos/pessoas.
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- Pode-se dizer, ainda, que a liderança orientada para tarefa apresentou melhor
desempenho na maior parte das situações.
Gabarito: errada.
A teoria dos traços, que se baseia nas características pessoais do líder, possui elevado impacto
nos estudos recentes acerca de liderança e está incluída nas teorias contingenciais.
Comentários:
A Teoria dos Traços (que se baseia nas características pessoais do líder) já está ultrapassada e não
é mais bem aceita nos dias de hoje. Portanto, ela não possui elevado impacto nos estudos
recentes.
Além disso, a Teoria dos Traços não está incluída nas teorias contingenciais.
Gabarito: errada.
Entre os principais estilos de liderança observados nas organizações, incluem-se o estilo voltado
para as tarefas, em que o líder se preocupa em estruturar o seu papel e o de seus subordinados,
designando os empregados para a realização de tarefas, objetivos e metas organizacionais; o
estilo voltado para relacionamentos, em que predominam relações com base na confiança
mútua e na amizade com os subordinados; e o estilo voltado para a situação, o qual se baseia
nas características do líder e do contexto à sua volta.
Comentários:
Assertiva perfeita!
Gabarito: correta.
Comentários:
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Gabarito: correta.
Comentários:
Para a Teoria Situacional de Hersey e Blanchard a escolha do melhor estilo de liderança depende
do nível de maturidade dos liderados.
Gabarito: errada.
Um líder que exerce influência sobre seus subordinados, motivando-os a realizar o trabalho em
função de sua autoridade em puni-los ou recomendar-lhes punição, utiliza como base de poder
a
a) competência.
b) referência.
c) coerção.
d) legitimidade.
e) recompensa.
Comentários:
É o Poder de Coerção que está amparado em ameaças, castigos e punições. Ou seja, o detentor
deste tipo de poder pode punir as outras pessoas. Portanto, as pessoas obedecem pois tem medo
da punição.
O gabarito é a letra C.
Mostrar respeito e consideração pelo bem-estar e necessidades dos liderados, atuar com
cordialidade para construir um clima amistoso são características de um líder que demonstra
comportamento de apoio, conforme a teoria caminho-objetivo
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Comentários:
Isso mesmo! House destaca 04 tipos de líder. Dentre eles, o Líder apoiador, que consiste naquele
líder que se preocupa com as necessidades e com o bem-estar de seus subordinados. Ele apoia os
seus subordinados e constrói um clima e um ambiente organizacional agradável. Ele trata os seus
subordinados como “iguais”.
Gabarito: correta.
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LISTA DE QUESTÕES
1. (CEBRASPE – TRT-PA-AP – Técnico Judiciário – 2023)
Manter-se atento às novidades, ser curioso, manter-se próximo ao que o mercado oferece,
estar aberto às novas soluções e fazer uso de tecnologias modernas em suas rotinas são
características de um líder
b) equilibrado emocionalmente.
c) sem vaidade.
d) encorajador.
e) adepto à inovação.
Ao exercer a liderança transacional, o gestor busca influenciar seus subordinados para atingirem
os objetivos organizacionais em detrimento dos próprios objetivos.
O estilo de liderança em que o líder fixa as diretrizes sem que haja participação do grupo é o
a) democrático.
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c) laissez-faire.
d) autocrático.
e) liberal.
5. (CEBRASPE – TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Serviço Social – 2022)
a) autoritário-coercitivo, em que o líder decide todo o processo, o que será feito, quando será
==1ed31e==
b) diretivo, em que o líder deixa claro o que se espera dos liderados, organizando e
proporcionando diretrizes claras sobre como as tarefas deverão ser realizadas.
c) benevolente, em que o líder toma as decisões com base na satisfação das necessidades dos
subordinados.
6. (CEBRASPE – TRT - 8ª Região (PA e AP) - Técnico Judiciário - Área Administrativa – 2022)
a) liberal.
b) autoritário.
c) contingencial.
d) autocrático.
e) democrático.
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a) situacional.
b) posicional.
c) democrática.
d) liberal.
e) autoritária.
Lideranças diretivas têm por base a prestação de orientação estruturada das atividades de seus
liderados, enquanto as lideranças apoiadoras são mais direcionadas a oferecer apoio
socioemocional.
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A liderança orientada para a tarefa ou produção, uma das teorias comportamentais, caracteriza-
se pelas ações do líder com a atenção voltada para a equipe, orientação ao seu subordinado,
criação de um clima agradável e participação da equipe em tomadas de decisões.
Liderança não é uma capacidade inata, mas sim uma competência que pode ser formada por
meio de condutas adequadas.
O gestor que define as tarefas, os empregados e os auxiliares que as executarão exerce o estilo
de liderança denominado liberal.
Abordagens teóricas de liderança que se baseiam em traços de personalidade têm a ver com as
características de personalidade dos liderados que podem ser usadas para melhorar o clima
organizacional.
Líderes liberais são aqueles que adotam postura consultiva, compartilhando com suas equipes a
tomada de decisão.
Em uma delegacia de polícia, Aldo, delegado titular, sempre estimula sua equipe para o
exercício do melhor trabalho, e ela, em contrapartida, o respeita e o considera uma pessoa
justa, de caráter admirável e com grandes qualidades éticas. Paulo, agente de polícia na mesma
delegacia, procura sempre cumprir com suas obrigações, e isso requer que, muitas vezes,
assuma o comando de equipes compostas por outros agentes de polícia, os quais, apesar de
seguirem suas orientações por vê-lo como um servidor com grande conhecimento acerca do
serviço, não possuem uma grande admiração por ele.
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O estilo de liderança de abordagem conhecida por grade gerencial ou rede administrativa leva
em consideração a produção e o interesse por pessoas.
Entre os estilos de liderança, o democrático é, em regra, o mais eficaz para instituições públicas
alcançarem melhores resultados operacionais e maior qualidade de atendimento.
a) recompensa contingente.
b) motivação inspiracional.
c) estimulação intelectual.
d) consideração individualizada.
e) influência idealizada.
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Os comportamentos típicos do líder que exerce sua função na equipe a partir de uma
perspectiva transformacional de liderança incluem atender, orientar e aconselhar cada
colaborador de maneira personalizada.
São características que evidenciam a liderança transformacional; trocas entre líderes e liderados
com vistas ao alcance das metas organizacionais; monitoramento frequente para correção de
desvios; e programas de recompensas que permitam, por exemplo, que liderados exerçam
outras atividades no horário de trabalho.
O líder que apresenta o poder de referência é aquele que influencia uma equipe pelo respeito
por seus conhecimentos, além de apresentar habilidades relacionadas às atividades
desempenhadas pela sua equipe.
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Os três estilos básicos de liderança — autocrática, democrática e laissez faire — são definidos
com base no comportamento do líder nos grupos de trabalho.
Qualquer indivíduo tem potencial para exercer a liderança e para utilizar todos os seus estilos
quando for conveniente, pois não existe um único estilo de liderança a ser adotado
permanentemente nas organizações.
Lideranças focadas no controle das tarefas, das atividades e dos processos de trabalho tendem a
ser mais prejudiciais à eficiência dos trabalhos desenvolvidos pelos seus liderados se
comparadas àquelas lideranças orientadas para as relações interpessoais e grupais.
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A teoria dos traços, que se baseia nas características pessoais do líder, possui elevado impacto
nos estudos recentes acerca de liderança e está incluída nas teorias contingenciais.
Entre os principais estilos de liderança observados nas organizações, incluem-se o estilo voltado
para as tarefas, em que o líder se preocupa em estruturar o seu papel e o de seus subordinados,
designando os empregados para a realização de tarefas, objetivos e metas organizacionais; o
estilo voltado para relacionamentos, em que predominam relações com base na confiança
mútua e na amizade com os subordinados; e o estilo voltado para a situação, o qual se baseia
nas características do líder e do contexto à sua volta.
Comentários:
Gabarito: correta.
Um líder que exerce influência sobre seus subordinados, motivando-os a realizar o trabalho em
função de sua autoridade em puni-los ou recomendar-lhes punição, utiliza como base de poder
a
a) competência.
b) referência.
c) coerção.
d) legitimidade.
e) recompensa.
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Mostrar respeito e consideração pelo bem-estar e necessidades dos liderados, atuar com
cordialidade para construir um clima amistoso são características de um líder que demonstra
comportamento de apoio, conforme a teoria caminho-objetivo
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GABARITO
1. Letra E 16. ERRADA 31. ERRADA
2. ERRADA 17. ERRADA 32. CORRETA
3. ERRADA 18. ERRADA 33. CORRETA
4. Letra D 19. Letra C 34. ERRADA
5. Letra B 20. CORRETA 35. ERRADA
6. Letra A 21. ERRADA 36. CORRETA
7. ERRADA 22. ERRADA 37. ERRADA
8. Letra D 23. Letra A 38. ERRADA
9. CORRETA 24. ERRADA 39. ERRADA
10. CORRETA 25. CORRETA 40. CORRETA
11. CORRETA 26. ERRADA 41. CORRETA
12. ERRADA 27. CORRETA 42. ERRADA
13. CORRETA 28. CORRETA 43. Letra C
14. CORRETA 29. ERRADA 44. CORRETA
15. CORRETA 30. ERRADA
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Referências Bibliográficas
CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e pratica, 5ª edição. Barueri, Manole: 2014.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações, 4ª
edição. Barueri, Manole: 2014.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração, 9ª edição. Barueri, Manole: 2014.
FRANÇA, Ana Cristina Limongi. Comportamento Organizacional: conceitos e práticas, 1ª edição. São Paulo,
Saraiva: 2006.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração, 8ª edição. São Paulo, Atlas: 2011.
ROBBINS, Stephen P.; JUDGE, Timothy A.; SOBRAL, Filipe. Comportamento Organizacional: teoria e prática
no contexto brasileiro. / Tradução: Rita de Cássia Gomes, 14ª edição. São Paulo, Pearson Prentice Hall:
2010.
SOBRAL, F., & PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro, 4ª edição. São Paulo,
Pearson Prentice Hall: 2008.
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