Manejo Florestal para Sustentabilidade e Excelência
Manejo Florestal para Sustentabilidade e Excelência
Manejo Florestal para Sustentabilidade e Excelência
MANEJO FLORESTAL:
para sustentabilidade e excelência
1ª edição
Edição do autor
2018
© Eduardo Pagel Floriano
Catalogação na fonte
Universidade Federal de Alagoas
Biblioteca Setorial do Centro de Ciências Agrárias
Bibliotecária Responsável: Myrtes Vieira do Nascimento
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
PREFÁCIO
2
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 9
1.1 Requisitos do manejo florestal sustentável 19
1.1.1 Requisitos gerais 21
1.1.2 Requisitos específicos 21
1.2 Elementos do manejo florestal 22
2 ABORDAGENS DO MANEJO FLORESTAL 23
2.1 Florestas com objetivo de conservação 23
2.1.1 Unidades de Proteção Integral 23
2.1.2 Unidades de Uso Sustentável. 23
2.2 Florestas com objetivo de proteção 24
2.3 Florestas com objetivo de produção 26
3 FASES DO MANEJO FLORESTAL 29
3.1 Ambiente socioeconômico 30
3.1.1 Identificação dos atores 30
3.1.2 Caracterização socioeconômica 31
3.1.3 Políticas de desenvolvimento 31
3.1.4 Infraestrutura 32
3.1.5 Avaliação comparativa (Benchmarking) 32
3.2 Ambiente biofísico 33
3.3 Caracterização da cadeia produtiva 33
3.3.1 Características das indústrias de base florestal 34
3.3.2 Produtividade Industrial 35
3.4 Escolha de espécies 41
3.4.1 Objetivos da produção 41
3.4.2 Adaptação 44
3.4.3 Produtividade 45
3.5 Estatísticas 47
3.6 Caracterização das árvores e povoamentos 48
3.6.1 Diâmetro 49
3.6.2 Altura 52
3.6.3 Área Basal 53
3.6.4 Volume 55
3.6.5 Formas das árvores 57
3
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
4
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
6
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
7
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
8
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
INTRODUÇÃO
O ser humano surgiu há cerca de 200 mil anos e desde então tem usado
intensamente todos os recursos das florestas de diferentes maneiras. As florestas não
são apenas uma comunidade de árvores. Também fazem parte delas o solo, os
mananciais e cursos de água, os animais e toda sua flora e fauna. No início, o homem
vivia em pequenos grupos de coletores que simplesmente extraíam do ambiente o
que ele oferecia naturalmente. Mas, com a evolução da civilização esses recursos
passaram a ser usados exaustivamente. Em vários locais, desde a antiguidade, os
recursos florestais passaram a ser escassos e até mesmo a serem extintos. Na
antiguidade, governos de povos como os chineses e os romanos chegaram a emitir
normas que disciplinavam e restringiam o uso das florestas com o objetivo de
salvaguardar e manter a produção florestal de forma mais sustentável.
9
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
10
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Assim, o conceito atual de manejo florestal pode ser expresso como a ciência
que trata da produção sustentável de bens e serviços florestais com o objetivo de
satisfazer as necessidades humanas, tendo como princípio a otimização dos recursos
naturais, sua conservação e sustentabilidade.
11
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
12
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
13
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Figura 2 – Plantações florestais por tipo de proprietário. Fonte: IBA e POYRY (2017).
14
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
15
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
16
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Outras espécies, além dos Eucalyptus e Pinus também tem sido cultivadas com
objetivos específicos em diferentes regiões do país, como acácia negra (Acacia
mearnsii), seringueira (Hevea spp.), teca (Tectona grandis), paricá (Schizolobium
parahyba), araucária (Araucaria angustifolia), álamo (Populus sp.), cedro australiano
(Toona ciliata) e mogno africano (Khaya ivorensis e Khaya anthotheca).
17
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Figura 4 – Produção por tipo de produto e de floresta no Brasil em 2015. Fonte: SFB
(2016).
18
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
19
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
(TARGET, 2013).
20
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
21
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
22
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
23
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
24
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para o corpo d’água com até 20
(vinte) hectares de superfície, cuja faixa marginal será de 50 (cinquenta)
metros;
30 (trinta) metros, em zonas urbanas;
III - as áreas no entorno dos reservatórios d’água artificiais, decorrentes de
barramento ou represamento de cursos d’água naturais, na faixa definida na
licença ambiental do empreendimento;
IV - as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes, qualquer
que seja sua situação topográfica, no raio mínimo de 50 (cinquenta) metros;
(Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012).
V - as encostas ou partes destas com declividade superior a 45°, equivalente
a 100% (cem por cento) na linha de maior declive;
VI - as restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;
VII - os manguezais, em toda a sua extensão;
VIII - as bordas dos tabuleiros ou chapadas, até a linha de ruptura do relevo,
em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais;
IX - no topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de
100 (cem) metros e inclinação média maior que 25°, as áreas delimitadas a
partir da curva de nível correspondente a 2/3 (dois terços) da altura mínima
da elevação sempre em relação à base, sendo esta definida pelo plano
horizontal determinado por planície ou espelho d’água adjacente ou, nos
relevos ondulados, pela cota do ponto de sela mais próximo da elevação;
X - as áreas em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer
que seja a vegetação;
XI - em veredas, a faixa marginal, em projeção horizontal, com largura mínima
de 50 (cinquenta) metros, a partir do espaço permanentemente brejoso e
encharcado.
§ 1o Não será exigida Área de Preservação Permanente no entorno de
reservatórios artificiais de água que não decorram de barramento ou
represamento de cursos d’água naturais.
§ 2o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012).
§ 3o (VETADO).
§ 4o Nas acumulações naturais ou artificiais de água com superfície inferior
a 1 (um) hectare, fica dispensada a reserva da faixa de proteção prevista nos
incisos II e III do caput, vedada nova supressão de áreas de vegetação nativa,
salvo autorização do órgão ambiental competente do Sistema Nacional do
Meio Ambiente - Sisnama. (Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012).
§ 5o É admitido, para a pequena propriedade ou posse rural familiar, de que
trata o inciso V do art. 3o desta Lei, o plantio de culturas temporárias e
sazonais de vazante de ciclo curto na faixa de terra que fica exposta no
período de vazante dos rios ou lagos, desde que não implique supressão de
novas áreas de vegetação nativa, seja conservada a qualidade da água e do
solo e seja protegida a fauna silvestre.
25
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
§ 6o Nos imóveis rurais com até 15 (quinze) módulos fiscais, é admitida, nas
áreas de que tratam os incisos I e II do caput deste artigo, a prática da
aquicultura e a infraestrutura física diretamente a ela associada, desde que:
I - sejam adotadas práticas sustentáveis de manejo de solo e água e de
recursos hídricos, garantindo sua qualidade e quantidade, de acordo com
norma dos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente;
II - esteja de acordo com os respectivos planos de bacia ou planos de gestão
de recursos hídricos;
III - seja realizado o licenciamento pelo órgão ambiental competente;
IV - o imóvel esteja inscrito no Cadastro Ambiental Rural - CAR.
26
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
27
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
28
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
O manejo florestal deve incluir algumas fases como as que se seguem e que
podem servir de orientação para quem pretende produzir madeira de forma
sustentável. A primeira fase é de levantamento de informações, depois vem a
definição dos objetivos, caracterização do empreendimento, definição de espécies e
dimensões da madeira, estudos de crescimento e planejamento da produção, estudos
econômicos e de viabilidade, definição da idade de rotação, prognose dos impactos
sociais, ambientais e econômicos, identificação dos riscos e dificuldades do
empreendimento e criação de um sistema de monitoramento sobre as florestas, do
ambiente natural, da infraestrutura e das operações para fornecer dados suficientes
com objetivo de verificação e correção.
29
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
30
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
31
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
3.1.4 Infraestrutura
Estudar a infraestrutura pública existente é essencial para o sucesso de
qualquer empreendimento.
32
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
33
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
34
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
35
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
e pouco produtivas que aos poucos tendem a desaparecer como pode ser observado
na Tabela 4.
36
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
37
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Número de empregos
Setor
Diretos Rank Indiretos Rank Efeito-Renda Rank Total Rank
Celulose, papel e
59 19 155 11 271 17 485 20
gráf.
Indústria da borracha 23 32 108 23 229 31 360 33
Elementos quimicos 14 37 188 9 289 11 491 19
Refino do petróleo 2 41 62 38 208 37 271 41
Químicos diversos 26 31 99 26 213 35 339 34
Farmac. E veterinária 38 24 117 19 222 33 377 30
Artigos plásticos 88 15 68 36 206 38 362 32
Ind. Têxtil 62 18 144 12 176 41 382 29
Artigos do vestuário 613 2 136 13 250 25 1000 2
Fabricação calçados 246 7 174 10 290 9 711 7
Indústria do café 41 23 356 2 323 3 719 6
Benef. Prod. Vegetais 58 20 327 4 259 23 643 11
Abate de animais 36 27 358 1 270 18 664 9
Indústria de laticínios 29 30 326 5 267 19 621 13
Fabricação de açúcar 32 29 307 6 337 1 677 8
Fab. Óleos vegetais 8 40 350 3 284 13 642 12
Outros prod. Aliment. 82 16 238 7 252 24 572 14
Indústrias diversas 124 11 126 16 250 26 501 18
S.i.u.p. 21 33 41 40 238 28 299 40
Construção civil 176 9 83 33 271 16 530 17
Comércio 449 3 84 31 278 15 810 4
Transportes 219 8 96 29 237 29 551 16
Comunicações 33 28 45 39 227 32 305 39
Instituições
47 21 80 35 310 5 437 24
financeiras
Serv. Prest. À família 665 1 104 25 311 4 1080 1
Serv. Prest. empresa 293 5 63 37 288 12 645 10
Aluguel de imóveis 15 36 10 41 307 6 331 36
Administração
165 10 98 27 290 10 553 15
pública
Fonte: Modelo de geração de Empregos – BNDES. Fontes de Dados: CN02, MIP96, PNAD01,
POF95/96. Última atualização: fevereiro 2004.
38
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
MADEIRA SERRADA
LAMINAÇÃO
Conforme a Revista Expressiva (2005), uma indústria que irá produzir 6 mil m³
mensais de laminados de madeira mensais em Santa Catarina, anunciou um
investimento total de R$ 10 milhões e a geração de 500 empregos diretos.
39
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
TERMOELÉTRICA
40
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
41
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
42
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
papel, tintas e vernizes, hot melt, adesivos, borrachas sintéticas; indústria cosmética
e alimentícia, entre outras (NEVES et al., 2001).
43
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
3.4.2 Adaptação
A adaptabilidade de uma espécie a uma região está relacionada com: o clima
(insolação, ocorrência de geadas e déficit hídrico); solo (profundidade, estrutura e
fertilidade); e, com a fitossanidade (ocorrência de pragas como as formigas
44
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
3.4.3 Produtividade
De nada adianta se ter árvores de espécies adequadas aos objetivos de
produção se não apresentarem produtividade adequada e proporcionarem uma boa
rentabilidade.
45
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
46
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
3.5 Estatísticas
As estatísticas florestais mais comuns para descrever a estrutura das florestas
são referentes à medidas de tendência central, medidas de dispersão e de relação
entre variáveis. Depois da descrição da estrutura, passa-se ao estudo do crescimento
e, então à modelagem das árvores e povoamentos, para finalmente prognosticar o
crescimento e a produção, geralmente por classes de sítio.
47
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
n −1
Desvio É a raiz quadrada
padrão (S) da variância. S = S2
Coeficiente É a expressão do
de desvio padrão em 100.S
CV =
variação percentagem da X
(CV) média.
48
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
3.6.1 Diâmetro
É uma das variáveis mais importantes para o manejo florestal. O diâmetro das
árvores é definido como o diâmetro tomado na altura do peito, que varia de país para
país, sendo tomado na altura de 1,3 m a partir da base da árvore no Brasil, nos
Estados Unidos a 1,37 m, na Inglaterra e outros países europeus, a 1,29 m e a 1,25
m no Japão.
EXPRESSÕES DO DIÂMETRO
49
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
50
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
51
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
3.6.2 Altura
As principais expressões estatísticas da altura das árvores de um povoamento
florestal são as seguintes:
− Altura média aritmética ( h ) – é a média aritmética das alturas das árvores;
− Alturas das árvores de Hohenadl (h-, h+) - são as alturas das árvores de
Hohenadl com d- e d+, estimadas por relação hipsométrica [d=f(h)];
− Altura da árvore de área basal média (hg) – é a altura da árvore com o
diâmetro da árvore de área basal média, obtido por relação hipsométrica;
− Altura da árvore de Weise (hw) – é a altura correspondente à árvore com
diâmetro médio de Weiss, obtida por relação hipsométrica;
− Altura da árvore de área basal central (hz) – é a altura da árvore com
diâmetro correspondente à árvore de área basal central, obtida por relação
hipsométrica.
− Altura de Lorey (hL) – é a altura obtida pela ponderação das alturas com a
área basal; nos inventários pelo método de Bitterlich é a altura média
aritmética das árvores da unidade amostral, pois a altura já está
ponderada pela área basal neste tipo de amostragem; pode ser calculada
para as unidades amostrais de área fixa pela equação:
52
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
n n
hL = ( gi.hi ) / gi ;
i =1 i =1
− Altura dominante de Assmann (h100) – é altura média das 100 árvores mais
grossas por hectare;
− Altura dominante de Weise (h0) – é a altura média das 8% mais grossas
árvores do povoamento por hectare;
53
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
mínima e máxima por hectare, por idade e índice de sítio; os índices de sítio referem-
se à altura dominante na idade de referência de 22 anos (FLORIANO, 2006).
Figura 10 - Curvas de área basal mínima por hectare, para Pinus elliottii na Serra do
Sudeste – RS. Fonte: Floriano (2006).
54
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Figura 11 - Curvas de área basal máxima por hectare, para Pinus elliottii na Serra do
Sudeste – RS. Fonte: Floriano (2006).
3.6.4 Volume
O volume de madeira do tronco das árvores é o principal produto comercial das
florestas cultivadas e contém uma quantidade significativa da biomassa total.
55
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
VOLUME REAL
VOLUME DESEJADO
56
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Figura 12 - Diferentes formas das plantas de grande porte. Fonte: Gennia News (2018).
FORMA DA RAIZ
57
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Tipos de copas
58
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Figura 14 - Diferentes formas das copas das árvores. Fonte: Copel (2018).
MEDIÇÕES DA COPA
59
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
60
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
61
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Onde: CE = comprimento da copa exposto ao sol; CS = comprimento da copa sob sombra; DC = largura
da base da copa = diâmetro da copa; CC = comprimento da copa; hbc = altura da base da copa; h =
altura da árvore; d = diâmetro da árvore.
MORFOMETRIA
A morfometria das árvores pode ser definida como o estudo da forma das
árvores por meio das dimensões da copa, do diâmetro e altura das árvores e das
relações entre essas variáveis. As relações entre o diâmetro do tronco, altura da
árvore e dimensões da copa, relacionadas na Figura 17, são úteis para avaliação da
competição entre os indivíduos, prognose do crescimento e prever a necessidade de
tratos silviculturais.
62
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
63
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
altura se confunde com a altura do fuste (hf), mas os conceitos são diferentes, pois a
altura do fuste é a altura da parte comercial do tronco e nada tem a ver com a copa.
64
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
O Índice de Espaço Vital (IEV = DC² / d²), também é conhecido como cociente
da área de cobertura do solo e mostra o quanto de espaço vital está sendo ocupado
pela árvore em relação à área basal da mesma. O estudo de limites mínimos e
65
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
máximos de IEV por espécie e classe de sítio permite determinar o mínimo e máximo
de superfície a ser ocupada por uma árvore (ASSMANN, 1970).
66
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
parte comercial do tronco das árvores, sendo o principal objeto de estudo para
quantificação da madeira comercial (ORMOND et al., 2006).
S x = p.x r
h
v= S
x =0
x . dx
67
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Figura 19 - Relação das formas geométricas das quais os troncos das árvores se
aproximam e o valor do parâmetro (r) da função gx=p.xr.
v = f1,3 . h . π . d² / 4
68
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
f0,9 = v / (h . π . d0,9² / 4)
v = f0,9 . h . π . d0,9² / 4
COCIENTE DE FORMA
69
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
qH = DAP / d0.9h
3.6.7 Biomassa
A medição de biomassa é realizada separadamente para o tronco, galhos,
folhagem e raízes.
70
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
3.6.8 Mortalidade
A mortalidade (M) ocorre de maneira diferenciada entre florestas plantadas
equiâneas e florestas naturais inequiâneas. Nas florestas plantadas equiâneas a
mortalidade inicial é maior e vai diminuindo até praticamente estabilizar, tornando-se
geralmente rara, devido aos cuidados que se toma na silvicultura; portanto, ocorre por
de forma diferenciada por classe de idade dos povoamentos florestais, sendo maior
nas menores classes de idade. Nas florestas naturais inequiâneas, a mortalidade
ocorre de maneira diferenciada por classe de diâmetro, sendo maior nas classes de
diâmetro menores. Assim, a modelagem da mortalidade (M) nas florestas equiâneas
deve ter como variável independente principal a idade (t) das árvores [M=f(t)], mas
pode-se acrescentar outras como o índice de sítio (IS), representando-se as funções
por [M=f(t, IS)]. Nas florestas inequiâneas, a modelagem da mortalidade deve ter
71
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
como variável principal o diâmetro (d), sendo representada pela função [M=f(d)],
sendo que pode ser modelada de forma global para todas as espécies, ou
particularmente para espécies de interesse.
72
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
73
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
74
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
75
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
manejo podem ser sempre identificadas pelo seu código de centro de custo contábil
para se integrar- o manejo florestal com a contabilidade empresarial.
76
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
principal, que se inserem por sua vez à outras vias mais importantes da mesma
maneira. O ângulo de inserção deve ser suficiente para permitir a manobra e acesso
dos caminhões extrapesados utilizados na atualidade para o transporte de madeira.
Nos pontos extremos da rede de vias secundárias, é preciso prever a manobra para
retorno dos caminhões e parques para estacionamento, carga de madeira e descarga
de materiais, insumos e máquinas utilizados na silvicultura, manutenção e colheita de
madeira.
77
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
78
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
3.8 Tempo
O tempo florestal é regulado pela idade das árvores, sendo tratado de maneira
diferente para florestas naturais e florestas plantadas.
79
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
3.8.1 Idade
Nas florestas equiâneas é o tempo transcorrido do plantio até o momento
considerado. Nas florestas naturais, geralmente não há caracterização da idade, pois
é particular de cada indivíduo.
IDADE MÉDIA
I = ∑ ti / n
I = idade média aritmética; ti = idade da árvore i; n = número de árvores.
Ia = ∑ (tj . Aj) / ∑ Aj
Ia = idade média de áreas; Aj = área do povoamento j; tj = idade média das
árvores do povoamento j.
80
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Iv = ∑ (tj . Vj) / ∑ Vj
Iv = idade média de volume; Vj = volume de estoque do povoamento j; tj = idade
média do povoamento j.
81
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
3.9.1 Espécies
A composição florística de um ecossistema é representada pela lista de
espécies existente no mesmo, sendo quantificada principalmente pela diversidade e
agregação de espécies.
DIVERSIDADE DE ESPÉCIES
82
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
RIQUEZA DE ESPÉCIES
ÍNDICE DE BERGER-PARKER
83
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
N max
d=
N
onde: d = dominância da espécie considerada; Nmax = número de indivíduos da
espécie mais abundante; N = número total de indivíduos de todas as espécies.
1 S
Hα = log ϕ iα
1−α i =1
84
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
QM = S
N
85
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
H'
C=
Ln (S)
Onde: C = índice de uniformidade de Pielou; Ln (S) = Hmax = diversidade máxima;
S = número de espécies amostradas = riqueza.
ÍNDICE DE SIMPSON
D = Σpi2
Onde: D = diversidade de Simpson; pi = proporção de indivíduos da espécie i.
n (n − 1)
D = i i
N ( N − 1)
Onde: ni = número de indivíduos da espécie i; N = número total de indivíduos; 0≤
D ≤1.
86
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
87
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
ISj = 100 . c / (a + b + c)
Onde: a = número de espécies existentes na comunidade A e ausentes na
comunidade B; b = número de espécies existentes na comunidade B, e ausentes
na comunidade A; c = número de espécies comuns a ambas as comunidades.
88
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
ISj = 100 . c / (A + B - c)
Onde: A = número total de espécies existentes na comunidade A; B = número
total de espécies existentes na comunidade B; c = número de espécies comuns
a ambas as comunidades.
89
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
N
2 min (X i1 ,X i 2 )
i =1
Ps1,2 = N
(X
i =1
i1 + X i2 )
N N
Yi1 = X i1 / X i1 Yi 2 = X i 2 / X i 2
Onde: i =1 ; i =1 .
ÍNDICE DE MORISITA-HORN
2. X ij . X ik
CH =
X ij 2 X ik 2
+ .N .N
N j N 2 j k
2
k
Onde: CH = índice de Morisita-Horn; Xij = número de indivíduos da espécie i na
comunidade j; Xik = número de indivíduos da espécie i na comunidade k; Nj =
número total de indivíduos na comunidade j; Nk = número total de indivíduos na
comunidade k.
90
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
S
P = 100 − 0 ,5 (Pai − Pbi )
i =1
MEDIDA DE WHITTAKER
S
βw = −1
α
Onde: βW = medida de Whittaker; S = número total de espécies; α = número
médio de espécies por unidade amostral.
91
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
92
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
DATA A;
INPUT LOCAL $6. SP1 SP2 SP3 SP4 SP5 SP6 SP7 SP8
SP9 SP10 SP11 SP12;
CARDS;
LOCAL1 1 1 0 1 1 1 1 0 1 0 1 1
LOCAL2 1 0 1 0 0 0 1 1 0 1 1 0
LOCAL3 0 1 1 1 0 0 1 0 1 0 1 0
LOCAL4 1 0 1 1 1 1 0 1 0 1 0 0
LOCAL5 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 1 1
;
PROC DISTANCE DATA=A METHOD=DJACCARD ABSENT=0
OUT=DISTJACC;
VAR ANOMINAL(SP1--SP12);
ID LOCAL;
PROC PRINT DATA=DISTJACC;
TITLE1 "MATRIZ DE DISTANCIAS DE JACCARD";
ID LOCAL;
GOPTIONS VSIZE=6IN HTEXT=3PCT HTITLE=3PCT;
AXIS1 ORDER=(0 TO 1 BY 0.1);
PROC CLUSTER DATA=DISTJACC METHOD=WARD SIMPLE
TREE=TREE PRINT=14;
TITLE1 'AGRUPAMENTO DAS UNIDADES PELO METODO DE
WARD';
TITLE2 'EM FUNCAO DA DISTANCIA DE JACCARD';
ID LOCAL;
VAR LOCAL1-LOCAL5;
PROC TREE DATA=TREE NCLUSTERS=14 GRAPHICS
HAXIS=AXIS1;
RUN;
QUIT;
Figura 24 – Programa SAS (v. 9) para análise de agrupamento.
93
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Figura 25- Agrupamento, pelo método de Ward, dos locais (unidades amostrais) em
função da matriz de distâncias de Jaccard.
DE = √ (x²+y²)
Onde: DE = Distância Euclidiana; x = diferença entre a abundância da espécie A
e a espécie B na comunidade ou unidade amostral 1; y = diferença entre a
abundância da espécie A e a espécie B na comunidade ou unidade amostral 2.
94
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
IGAi = Di / d i
Onde: IGAi = índice de agregação da espécie i; Di = ni / ut = densidade observada
da espécie i; di = - ln (1-fi) = densidade esperada da espécie i; fi = ui / ut =
frequência observada da especie i; ni = número de indivíduos da espécie i; ui =
número de unidades amostrais em que a espécie i ocorre; ut = número total de
unidades amostrais.
95
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
K i = (Di − d i )/d i2
Onde: Ki = índice de de agregação de Fracker e Brischle para a espécie i; Di =
densidade observada da espécie i; di = densidade esperada para a espécie i.
ÍNDICE DE PAYANDEH
S i2
Pi =
ni
2
n
n
ni n
ni −
n
2 i =1
i
n
= i =1 e ni = i =1
2
Si
n −1 n
Onde: Pi = Índice de Payandeh para a espécie i; Si² = variância do número de
n
árvores da espécie i; ni = número de árvores da espécie i na parcela j; i = média
do número de árvores da espécie i; n = número total de árvores da espécie i.
96
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
ÍNDICE DE FIDELIDADE
97
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
ÍNDICE DE EQUITABILIDADE
99
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
DENSIDADE
DT = 10000 . N / A
Onde: DT = densidade total da comunidade; N = número total de indivíduos da
comunidade; A = área total da comunidade em m².
DAs = 10000 . ns / A
Onde: DAs = densidade absoluta da espécie s; ns = número de indivíduos da
espécie s; A = área considerada em m².
100
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
FREQUÊNCIA
FAs = Us
Onde: FAs = frequência absoluta da espécie s; Us = número de unidades
amostrais com presença da espécie s.
Não existe muito sentido nesse índice, pois quanto menores as unidades
amostrais e maior a intensidade de amostragem, tanto maior o valor encontrado.
Portanto, deve ser expresso sempre em percentagem de unidades amostrais em que
a espécie ocorre em relação ao número total de unidades que compõem a amostra,
podendo ser calculado pela seguinte equação:
FRs = FAs / U
Onde: FRi = frequência relativa da espécie s; FAs = frequência absoluta da
espécie s (ou nº de unidades amostrais em que a espécie s ocorre); U = número
total de unidades amostrais.
101
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
DOMINÂNCIA
102
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
S nj
g i,s
DoA = s =1 i =1
P
=G
Area
p =1
p
g i
DoAs = i =1
Área p
Onde: DoAs = dominância absoluta da espécie s em m²/ha na unidade amostral
p; gi = área basal da árvore i em m²/ha; Área = superfície da unidade amostral p
em hectares (ha).
100 . DoAs
DoRs =
DoA
Onde: DoRs = dominância relativa da espécie s; DoAs = dominância absoluta da
espécie s em m²/ha; DoA = dominância absoluta de todas as espécies em m²/ha.
VALOR DE COBERTURA
103
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
considerado por alguns fitossociologistas como o mais importante de uma espécie por
expressar a sua ocorrência e dominância em relação às demais (UBIALLI, 2007). O
valor de cobertura varia, portanto entre 0 e 200%, sendo calculado por:
104
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
ÍNDICE DE ABUNDÂNCIA
VALOR DE IMPORTÂNCIA
105
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
106
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
•
Figura 28- Estrutura vertical de uma comunidade florestal hipotética. Fonte: IB-USP
(2009).
POSIÇÃO SOCIOLÓGICA
107
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
108
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
REGENERAÇÃO NATURAL
109
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
n s ,c / n s ,( c −1)
q= c =1 s =1
C
Onde: q = taxa de transferência das classes de menor para as de maior dimensão
(razão média entre a frequência de árvores nas classes de altura de maior e de
menor tamanho); C = número de classes de altura; c = número de ordem da
classe de altura; S = número de espécies; s = número de ordem da espécie; n =
número de arvores; ns,c = número de árvores da espécie s na classe c; ns,(c-1)
= número de árvores da espécie s na classe c-1.
O índice "q" é tanto maior quanto maior o ingresso das classes de menor nas
de maior dimensão e pode ser expresso em percentagem. O intervalo de classe de
altura deve ser constante, como no exemplo da Tabela 12, para que se possa
comparar uma comunidade com a outra.
110
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
111
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
3.10 Crescimento
Estudar o crescimento das árvores tem como objetivo conhecer os diferentes
fatores do meio (exógenos) e das próprias árvores (endógenos) que o influenciam,
bem como o efeito dos diferentes tratamentos a que as mesmas são submetidas
durante sua vida.
112
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
113
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Tabela 13- Fatores do meio importantes por fase da vida das árvores
Fatores do meio mais
Fase de vida das árvores Processos e condições
importantes
Absorção de água
Temperatura
Digestão
Germinação da semente Água
Respiração
Oxigênio
Assimilação
Fotossíntese Luz
Estabelecimento de Assimilação Água
plântulas Transporte Temperatura
Equilíbrio hídrico interno Substâncias nutritivas
Fotossíntese
Luz
Respiração
Água
Crescimento vegetativo Assimilação
Temperatura
Transporte
Substâncias nutritivas
Equilíbrio hídrico interno
Fotossíntese
Equilíbrio C/N
Luz
Predisposição floral
Reprodução Substâncias nutritivas
Iniciação dos primórdios
Temperatura
florais
Acumulação de alimento
Desconhecidos
(provavelmente água e
Agua
relações hormonais,
Decrepitude Substâncias nutritivas
transporte e equilíbrio
Pragas e doenças
entre fotossíntese e
respiração
Fonte: Kramer e Kozlowski (1972).
114
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
115
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
3.10.3 Incrementos
O incremento é o crescimento ocorrido no valor da variável num determinado
intervalo de tempo (Imanã et al., 2005) e pode ser calculado matematicamente como
a derivada primeira da função de crescimento.
TIPOS DE INCREMENTOS
116
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
IP = Y(t+n) – Y(t)
Onde: n = período de tempo; quando n = 1 ano, IP = ICA.
IMA = Y(t) / t
Onde: Y(t) = Valor da variável na idade considerada; t = idade.
117
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
118
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
119
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
120
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
A medição dos anéis de crescimento pode ser realizada com lupa de mesa com
diâmetro de 9 cm ou mais e aumento de 10x ou mais e paquímetro (Figura 35).
121
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
122
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
O modelo mental pode ser traduzido num modelo verbal, como exemplo pode-
se citar a descrição de uma árvore: vegetal de grande porte, composto por raízes,
tronco e copa. O mesmo modelo pode ser mais detalhado, como: uma árvore é um
vegetal da classe das gimnospermas, ou angiospermas, composto de raízes, tronco
e copa, cuja altura total quando adulto é superior a 7 metros e o diâmetro do tronco é
maior do que 5 cm a 1,3 m de altura do solo. Ou seja, um modelo pode ser simples
ou detalhado.
Modelos podem gerar resultados que são sempre os mesmos, como partituras
musicais, são ditos determinísticos; ou podem gerar resultados com certa
123
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Modelos podem ser de dois tipos: físicos ou abstratos. Modelos físicos são
quaisquer representações físicas de objetos ou sistemas, geralmente em escala.
Exemplos são as maquetes de terreno, de construções, ou de veículos e aeroplanos.
Modelos abstratos são representações descritivas, gráficas ou matemáticas de
objetos ou sistemas.
124
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
125
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
126
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
127
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
128
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
DATALINES;
6 7
8 9
9 10.5
10 12.5
12 13
14 14
16 15
18 16
20 17.5
22 18.5
24 19
26 20
20 20.5
30 20.5
;
PROC MODEL DATA=ARQUIVO;
MODEL Y = X2 X3 X4 X5 IX IX2 IX3 IX4 IX5 LNX
LNX2 LNX3 LNX4=LOG(X4); LNX5 LNIX LNIX2 LNIX3
LNIX4 LNIX5 RX2 RX3 RX4 RX5 /
SELECTION=STEPWISE VIF;
RUN;
Este tipo de método facilita muito encontrar funções para estimar diferentes
variáveis no meio florestal. Infelizmente, não existe procedimento análogo para
modelar funções não lineares, estas últimas têm de ter seus modelos
predeterminados, sendo ajustados individualmente.
129
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
ln (h − 1.3) = b0 + b1 .
1
13
d
14 h − 1.3 = b0 + b1 .d
1
15 ln h = b0 + b1 .
d
130
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
16 h = b0 + b1 .d
17 ln (h − 1.3) = b0 + b1 . ln d
18 ln (h − 1.3) = b0 + b1 . ln d + b2 . ln 2 d
d
19 ln(h − 1.3) = b0 + b1 . ln
1+ d
Onde: d = Diâmetro a 1,30 m de altura, em centímetros; h = Altura da árvore, em metros; b0, b1, b2,
b3 e b4 = Coeficientes das equações; ln = Logaritmo natural.
131
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
132
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
forma das árvores por meio desta variável. Loetsch et al (1973) relacionam 11
modelos para estimar o fator de forma a partir de diâmetro e da altura das árvores
(Tabela 16).
133
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
134
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
yt = f (t)
y ’ ≈ ICAt = yt – yt-1
E, o incremento médio anual (IMA) é dado pela integral dividida pelo tempo:
IMAt = y ≈ yt / t
135
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Y = A . (1 – e-k.t)r
Onde: A, k, r = são os parâmetros da equação; A = é associado à assíntota
superior; k = é associado à velocidade de crescimento (0 até 1); r = é associado
ao ponto de inflexão da curva; Y = é a variável dependente (variáveis
dendrométricas); t = variável independente (tempo).
Crescimento em altura
h = f(idade), ou h = f(t)
Onde: h= altura em metros; t = idade em anos.
•O incremento que a árvore sofre a cada ano em sua altura é dito Incremento
Corrente Anual em altura (ICAh), que são as diferenças da altura de um ano para o
outro:
IMAh(t) = h(t) / t
136
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Onde: IMAh(t) = incremento médio anual da altura na idade t; h(t) = altura na idade
t; t = idade.
Supondo-se uma muda de árvore plantada com 0,30 m de altura e que ela
tenha crescido durante 7 anos, até atingir 21 metros de altura. Considere-se que tenha
tido incrementos anuais de:
− 2,2 m no 1º ano, atingindo 2,5 m de altura;
− 3,5 m no 2º ano, atingindo 6 m de altura;
− 4,0 m no 3º ano, atingindo 10 m de altura;
− 3,5 m no 4º ano, atingindo 13,5 m de altura;
− 3,0 m no 5º ano, atingindo 16,5 m de altura;
− 2,5 m no 6º ano, atingindo 19 m de altura;
− e, 2,0 m no 7º ano, atingindo 21 m de altura.
137
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
f(t) = b0+ b1 t + b2 t² + b3 t³ + b4 t4 + b5 t5
Tendo-se como sua derivada primeira a equação:
f ‘(t) = b1 + 2 b2 t + 3 b3 t² + 4 b4 t³ + 5 b5 t4
Sendo o IMA dado por:
b 0 + b1 t + b 2 t 2 + b 3 t 3 + b 4 t 4 + b 5 t 5
Idade de IMA máximo = t =
b1 + 2b 2 t + 3b 3 t 2 + 4b 4 t 3 + 5b 5 t 4
138
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
139
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
DISTRIBUIÇÃO NORMAL
140
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
DISTRIBUIÇÃO LOGNORMAL
y=Ln(x) tem a distribuição normal com média eµ+σ²/2, variância (eµ²-1) e2µ+σ² e
função de densidade dada por:
141
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
DISTRIBUIÇÃO DE WEIBULL
, ou
DISTRIBUIÇÃO GAMA
Uma variável x com distribuição Gama tem média kθ, variância kθ² e função de
densidade de probabilidade definida por:
142
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
DISTRIBUIÇÃO BETA
.x α −1 .(1 − x )β −1
1
f x ( x) =
β (a, b )
143
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
N1 N 2 N
= = ... = s −1 = q
N2 N3 Ns
Onde: q = quociente de Liocurt; Ni = Frequência da classe de diâmetro de ordem
i ou do estrato de ordem i; i = 1, 2, 3, ... , s = nº de ordem do estrato vertical ou
da classe de diâmetro; s = nº de ordem do último estrato ou da classe de diâmetro
de ordem mais alta.
Ni = K . e– a . di
Onde: Ni = Frequência da classe de diâmetro de ordem i ou do estrato de ordem
i; “K” e “a” = coeficientes da equação a estimar para cada povoamento; di = valor
do centro de classe de diâmetro em cm.
144
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
a = ln q / h
q = e –b1.h
ln Ni = b0 + b1 . di
K = densidade / (Σ (C1 + C2.di + C3.di²) . e –di.(ln q)/h )
densidade = C1 . Σ Ni + C2 . Σ Ni.di + C3 . Σ Ni.di²
Gi = Y = C1 + C2.di + C3.di²
yi = b0 + b1. xi
Onde: di= centro de classe de DAP; q = quociente de Liocurt; h=intervalo de
classe de diâmetros; Ni= Frequência da classe i; Y = Gi = área basal da classe i
em m²/ha; b0, b1, C1, C2, C3 = coeficientes das equações; yi = ln Ni; b0 = ln K; b1
= ln (ea); xi = ln (edi).
145
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
(2004) com Pinus oocarpa e Scolforo et al. (1998) num estudo sobre Pinus elliottii. A
equação de 5º grau de Prodan é expressa como:
di/d = b0+b1.(hi/h)+b2.(hi/h)2+b3.(hi/h)3+b4.(hi/h)4+b5.(hi/h)5
Onde: d = diâmetro à 1,3 m de altura (cm); h = altura total (m); i = posição no
fuste em relação à base da árvore; di e hi = diâmetro e altura na posição i,
respectivamente.
d 1 Ormerad
05 ln i = b0 + b1 . ln
(1973)
d hi + 1,30
di 1 h 1 Bennett &
06 = b0 + b1. + b2 . + b3 . .(h + hi +1,30) Swindel (1972)
d hi +1,30 hi +1,30 hi +1,30 Modificada
1/ 2
di 1 Gray (1956)
07 = b0 + b1 .
Modificada
d hi + 1,30
d h − hi
08 ln i = b0 + b1 . ln Anonym
d h
146
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
d h
10 ln i = b0 + b1 . ln
d h + hi
2 3
di h h h
11 = b0 + b1 . + b2 . + b3 .
d h + hi h + hi h + hi
2 3 4
di h h h h
12 = b0 + b1 . + b2 . + b3 . + b4 .
d h + hi h + hi h + hi h + hi
2 3 4 5
di h h h h h
13 =b0 +b1. +b2. +b3. +b4. +b5.
d h+h h+h
i i i i i h+h h+h h+h
2
d i2 h
14 = b0 + b1 . i Munro (1968)
d h
2
2
d i2 h h
15 = b0 + b1 . i + b2 . i Munro (1968)
d h h
2
2 3
di h h h
16 = b0 + b1 . i + b2 . i + b3 . i
d h h h
2 3 4
di h h h h
17 = b0 + b1 . i + b2 . i + b3 . i + b4 . i
d h h h h
2 3 4 5
di h h h h h
18 = b0 + b1. i + b2 . i + b3 . i + b4 . i + b5 . i
d h h h h h
19 f K (X) = AK (X − X K )3 + BK (X − X K )2 + CK (X − X K ) + DK
Onde: di = Diâmetro a uma altura relativa hi, em centímetros; d = Diâmetro à altura do peito (1,30 m),
em centímetros; hi = Altura na posição i, em metros; h = Altura total da árvore, em metros; b0, b1, b2,
b3, b4, b5, Ak, Bk, Ck e Dk = Coeficientes; ln = Logaritmo natural.
147
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
149
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
150
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
151
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
152
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
(Pr>F), não sendo necessário recorrer a tabelas de F. Quando Pr>F é menor ou igual
a 0,01, F é “altamente significativo”, ou significativo ao nível de 1% de probabilidade;
quando Pr>F é maior do que 0,01 e menor ou igual a 0,05, F é dito “significativo”,
sendo significativo ao nível de 5% de probabilidade; e, quando Pr>F é maior do que
0,05, o modelo de regressão é “não significativo”. O nível de significância pode ser
representado colocando-se os símbolos a seguir, como sobrescrito, ao lado do valor
de F:
a) ** – para F altamente significativo;
b) * – para F significativo;
c) ns – para F não-significativo.
154
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Equações lineares
R² = SQreg / SQtotal
Sendo: R²=coeficiente de determinação; SQreg=soma de quadrados da
regressão; SQtotal=soma de quadrados totais.
R² = 1 – (SQres / SQtotal)
Sendo: R²=coeficiente de determinação; SQres=soma de quadrados do resíduo;
SQtotal=soma de quadrados totais.
155
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
k −1
R 2 aj. = R 2 − . (1 − R )
2
N − k
Sendo: R²aj. = coeficiente de determinação ajustado; k=número de parâmetros
da equação; N=número de observações.
1. Homocedasticidade da variância
156
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
regressores.
Teste de Durbin-Watson
157
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
(E − Ei −1 )
2
i
d= i=2
n
E
2
i
i =1
^
Y i − Yi
Sendo: d = estatística “d” de Durbin-Watson; Ei = erro estocástico = ;
^
Teste de Breusch-Godfrey
158
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Fn(x) é uma função sequencial que avança em [1/n] a cada observação. Esta
função calcula a função de distribuição F(x). A qualquer valor x, Fn(x) é a proporção
de observações menor que ou igual a x, enquanto F(x) é a probabilidade de uma
observação ser menor que ou igual a x. Estatísticas de EDF medem a discrepância
entre Fn(x) e F(x). As fórmulas computacionais para as estatísticas de EDF fazem uso
da transformação da integral de probabilidade U=F(X). Se F(X) é a função de
distribuição de X, a variável aleatória U é distribuída uniformemente entre 0 e 1.
159
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
160
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
161
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
5 CLASSIFICAÇÃO DE SÍTIOS
A qualidade dos sítios pode ser verificada por meio de fatores intrínsecos dos
povoamentos ou extrínsecos.
162
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
O método mais amplamente utilizado tem sido ou que usa a altura como índice de
sítio. As árvores dominantes são utilizadas porque são as menos afetadas pelo
manejo da população e se mantém não estande até ou final da rotação. É necessário
descrever matematicamente ou crescimento da altura dominante por meio de
funções, para estabelecer a classificação dos sítios.
Os dados para desenvolver curvas de índice de sítio podem ser derivados de:
− Parcelas temporárias – só é possível para calcular curvas isomórficas;
− Parcelas permanentes - curvas isomórficas ou polimórficas;
− Análise de tronco - curvas isomórficas ou polimórficas.
163
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
164
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Exemplo:
h100 = 40 (1-e(-0,07.t))1,7
165
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
166
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
167
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
6 COMPETIÇÃO
168
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
169
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Onde: N = árvores por ha na parcela; dg = diâmetro médio quadrático (cm); n = número de vizinhos
dentro da área de competição de 11 m de raio; cwi = largura da copa da i-árvore vizinha (m); S =
Àrea da parcela (m2); BAL = área basal das árvores vizinhas maiores que a árvore central (m²/ha);
G = área basal total das árvores no raio de 11 m (m²/ha); RS = Índice de espaçamento relativo da
parcela; Oi Área da zona de influência sobreposta entre a i-árvore vizinha e a árvore-central (m²); Z
= área da zona de influência da árvore central (m²); di = DAP da i próxima árvore (cm); d = DAP da
árvore central (cm); disti = distância horizontal da i-árvore vizinha à árvore central (m); hi = altura da
i-árvore vizinha (m); h = altura da árvore central (m); Bi = Variável binária que é 1 se o raio de luz i é
bloqueado, ou 0 caso contrário; BNi = Variável binária associada a raios de luz orientados ao norte
(azimutes de 270 a 90), sendo 1 se bloqueada e 0 caso contrário; BSi = Variável binária associada
a raios de luz orientados para o sul (azimute de 90 a 270), 1 se bloqueado e 0 caso contrário.
Onde: Nc = número de árvores concorrentes; di = d da árvore central (cm); dj = d da árvore concorrente (cm); dg = diâmetro
da parcela ponderado pela área basal (cm); lij = distância entre o competidor j e a árvore central i (m); G = área basal das
árvores dentro da parcela (m²/ha); gi = área basal da árvore central i (m²/ha); gj = área basal da árvore concorrente j (m²/ha);
CZR = raio da zona de influência (m); RS = índice de espaçamento relativo da parcela; Oij = sobreposição de copas entre a
árvore vizinha j e a árvore central i (m2); CZ = a área da zona de influência (m²); S = área da parcela (ha).
171
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Onde: n: número de árvores competidoras; Gj: área basal das árvores competidoras (m²/ha); di: DAP
da árvore central (cm); dj: dap das árvores competidoras (cm); ̅ : DAP médio das árvores
competidoras (cm); lij: distância entre árvore central i e árvore competidora j (m); DC: diâmetro da
copa; k: fator de área basal; hj: altura das árvores competidoras; i: número de ordem da árvore central
considerada; j: número de ordem da árvore competidora.
172
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
melhor com menor competição e maior copa. Os autores sugerem que o ajuste da
densidade por meio de intervenções silviculturais poderia resultar em maior
crescimento, sendo o IS uma informação relevante para o manejo florestal.
O FCC foi desenvolvido por Krajicek et al. (1961) e reflete a área disponível
para a árvore média em um povoamento florestal em relação à área máxima que
poderia usar se fosse em cultivo aberto. Para determinar os valores de FCC, deve ser
estabelecida a razão entre o diâmetro da copa e o diâmetro do tronco para árvores de
crescimento livre da espécie em estudo. Ajustando-se uma função para estimar o
diâmetro da copa (DC) em função do diâmetro do tronco (d), representada por [
DC=f(d) ], que ser uma regressão linear simples do tipo:
DC = b0 + b1 . d (a)
Considerando que as copas das árvores cultivadas em áreas abertas têm
forma circular, a máxima superfície de projeção da copa (MSPC), expressa em
173
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
percentagem por hectare (10000m²), ocupada pela copa de uma árvore com um
diâmetro (d), é computada como:
MSPC = 0,007854.( b0 + b1 . d )²
⸫ MSPC = 0,007854.(b0²+2b0.b1.d+b1².d²) (c)
174
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Substituindo-se b0 e b1 na equação:
MSPC=0,007854.(b0²+2b0.b1.d+b1².d²)
Com a equação (e), o MSPC total é determinado para dados tabulados por
classe de diâmetro de acordo com a Tabela 26.
175
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
176
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
IOE = i=1
A
Onde: IOE = índice de ocupação do espaço pelas árvores de uma unidade
amostral; DC = diâmetro da copa da árvore i, calculado pela função DCi = f (di);
n = número de árvores da unidade amostral; i = número de ordem da árvore na
unidade amostral; A = área da unidade amostral.
177
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
178
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
A extrema concorrência entre plantas causada pela densidade pode levar à sua
miniaturização. Uma leve concorrência pode levar a um maior crescimento em altura.
Com a densidade, formam-se menos e menores ramos.
180
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
É muito utilizada para compor índices junto com outras variáveis, mas não deve
ser utilizada sozinha, pois não dá ideia da ocupação do espaço pelas árvores –
poucas árvores grandes podem ocupar maior percentagem do espaço do que muitas
árvores pequenas.
N = 10000 . n / S
Onde: N = número de árvores por hectare (n/ha); n = número total de árvores
amostradas; S = área total de terreno amostrada.
G = 10000 ∑ g / S
Onde: G = área basal por hectare (m²/ha); ∑ g = soma das áreas basais das
árvores amostradas; S = área total de terreno amostrada.
181
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
É calculada por:
É calculado por:
V = 10000 ∑ v / S
Onde: V = volume por hectare (m³/ha); ∑ v = soma dos volumes das árvores
amostradas; S = área total de terreno amostrada.
182
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
E =hdom . fw
E, sendo:
E= √(10000/N)
Substituindo-se a primeira equação na segunda, têm-se:
fw = 100 / (hdom.√N)
Onde: hdom = altura dominante (m); N = número de árvores por hectare.
183
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
S% = 100 DM / hdom
Onde: S% = índice de espaçamento relativo (%); DM = distância média entre
árvores (m) = √(10000/N); hdom = altura dominante (m).
Reineke obteve uma relação linear entre o logaritmo de N e do dg, pela função:
log N = a . log dg + K
184
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
185
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
7.6.2 Desbastes
São cortes culturais intermediários executados nos povoamentos imaturos para
favorecer o crescimento das árvores que permanecerão no povoamento por mais
tempo com a finalidade de obter madeira de maiores dimensões e de maior valor
agregado.
TIPOS DE DESBASTES
186
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
O efeito sobre o crescimento das árvores varia de espécie para espécie e com
a idade das árvores. Árvores mais velhas (após o culmínio do ICA) respondem menos
aos desbastes, particularmente as espécies heliófilas. Espécies tolerantes à sombra
podem crescer na sombra e respondem mais aos desbastes em idades mais
avançadas. Em alguns casos, o desbaste provoca desaceleração do crescimento e
até a morte de árvores. Esta reação indesejável ao desbaste é chamada “choque de
desbaste”. Ocorre em árvores com copas pequenas com comprimento menor que 1/3
da altura total da árvore.
188
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
189
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
A produção total será tanto maior, quanto menor a intensidade dos desbastes.
Quanto mais forte for o desbaste e mais longo seu ciclo maior será a proporção
do estoque removido.
191
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
TC = 70 * IMAmáx / 100
192
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
193
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
De acordo com este índice o número de árvores por unidade de superfície (N)
pode ser obtido em função da altura dominante (h0) do povoamento e de um fator f,
espaçamento médio, expresso como percentagem dessa mesma altura do
povoamento.
N = 10.000 / e²
Desta expressão deduz-se o Fator de Wilson (FW):
FW = 100 / (h0.√N)
Este índice de densidade do povoamento é independente da idade e da classe
de qualidade do sítio. Segundo o autor, o fw varia com espécie e com o tratamento do
povoamento. Este índice diminui com a tolerância da espécie e aumenta com a
intensidade de desbaste.
Num estudo feito na Inglaterra, foi considerado, a partir das experiências feitas
sobre desbastes, que fw = 0,2 seria o valor apropriado para o grau de desbaste C/D,
194
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
EXPRESSÕES MATEMÁTICAS:
PC = VC / cc
b) Existências reais antes dos cortes (ER):
ER = VP. 1,0pcc
c) Ciclo de corte em anos (cc):
195
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
IC = [1 - (1 / 1,0pcc)]. 100
TC = V – VN
VN = V / 1,0pcc
TC = V. {1 - (1 / 1,0pcc)}
Onde: TC=Taxa de corte; V = volume normal, antes do corte seletivo; VN =
volume normal, após o corte seletivo; p = percentagem do incremento; cc = ciclo
de corte; TC = taxa de corte.
196
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
197
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Desrama artificial é o corte dos galhos inferiores das copas das árvores
cultivadas para produção de madeira, com o objetivo de obter madeira livre de nós,
de melhor qualidade tecnológica, mais homogênea e de melhor aspecto.
198
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
sem desrama) e de 40%, 60% e 80% de desrama em relação a altura total das
árvores. Os tratamentos iniciaram quando as árvores tinham 6 anos de idade e
repetidos anualmente até alcançar a altura de 6 metros em todos os tratamentos. Os
resultados, quando a plantação tinha 15 anos, demonstraram que não houve
influência significativa da desrama sobre a altura média, altura dominante e
mortalidade; o diâmetro e o volume sem casca foram influenciados significativamente
pela desrama, apresentando as seguintes reduções em relação ao tratamento de
controle sem desrama: 2,0% do diâmetro e 3,5% do volume no tratamento de 40% de
desrama; 7,5% do diâmetro e 15,0% do volume no tratamento de 60% de desrama;
13,5% do diâmetro e 26,9% do volume no tratamento de 80% de intensidade de
desrama. A desrama influenciou a forma das árvores significativamente, tendo-se
constatado que os tratamentos desramados apresentaram forma cônica com
pequena tendência à paraboloide e o tratamento de controle sem desrama apresentou
forma cônica com pequena tendência à neilóide. A porcentagem de madeira limpa,
sem nó, obtida nos três tratamentos desramados, foi semelhante, alcançando média
geral de 46% do volume total individual sem casca produzido até os 15 anos de idade.
A madeira pode apresentar três tipos de nós: vivos, secos e presos ao lenho e
secos soltos. Os mais prejudiciais são os últimos, conferindo buracos na madeira
serrada ou laminada.
199
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
200
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
201
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
202
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
203
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Onde: Rr = valor do corte final na idade de rotação (r) por hectare; Dj = receitas
de desbaste na idade j por hectare; Nq = receitas com produtos não madeireiros,
já descontados os custos de produção, na idade “q” por hectare; r = rotação, em
anos; j = idade de desbaste.
C * 1,0i r + A * (1,0i r − 1)
Onde: C = custos de produção; i = taxa de desconto; A = custo de administração.
a+t
Rr + Dj.1,0i − C.1,0i − 0,0i .(1,0i − 1)
r− j r r
VPL =
1,0i r
205
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
De acordo com Johnston et al. (1977), o VPL é mais preciso quando calculado
para uma só rotação da cultura considerada, tendo-se considerado nos cálculos as
reduções de receitas por fenômenos naturais que atuam sobre os povoamentos. Se
o valor presente for positivo, a proposta de investimento é atrativa, e quanto maior o
valor positivo, mais atrativo é a proposta (PAMPLONA e MONTEVECHI, 1999).
[ ][
B / C = Rr + Dj.1,0i r − j / C.1,0i r + (a + t ) / 0,0i.(1,0i r − 1) ]
Em que: B/C = razão benefício/custo; Rr = receita do corte final na idade r; Dj =
receita do desbaste realizado no ano j; C = custo de implantação; a = custo de
administração anual; r = rotação, em ano; t = custo do arrendamento anual; i =
taxa de juros ao ano.
206
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Assim, a TIR permite verificar se o custo do capital é maior, igual ou menor que
a rentabilidade de um determinado projeto, possibilitando avaliar a sua viabilidade
econômica.
207
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
208
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
209
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
9 ROTAÇÃO FLORESTAL
210
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
únicas não são práticas correntes devido aos custos de transformação de cultivos
florestais em outras formas de uso da terra. Além disso, para que se possa comparar
tipos diferentes de empreendimentos, com diferentes horizontes de planejamento, é
preciso usar séries infinitas. Assim, o que vigora são os critérios para as séries
infinitas, o que implica em somente dois critérios para se determinar a rotação ótima
em termos financeiros: considerando-se o custo da terra, ou não se considerando o
custo da terra. Assim, o empreendedor deve decidir qual dos dois critérios utilizar, ou
calcular por meio ambos para depois decidir. Portanto, resta utilizar o critério da idade
de máximo Valor Esperado da Terra (VET), ou a de máximo Valor Anual Equivalente
(VAE) para determinar-se a idade ótima de rotação em termos financeiros.
211
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
212
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
A produção não regulada inicial deve ser calculada pela soma das produções
de cada talhão cortado em cada ano do horizonte de planejamento, ao final dos seus
respectivos períodos de rotação.
213
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
A produção em cada ano é a soma das produções dos talhões que atingiram a
idade de rotação no ano considerado, incluindo-se as antecipações de corte.
A venda de madeira somente deve ser realizada se não houver falta de madeira
nos anos subsequentes. No último período as vendas devem considerar a carência
214
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
215
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
1º) A produção em cada ano é a soma das produções dos talhões que atingiram
a idade de rotação no ano considerado, incluindo-se as antecipações de corte:
216
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
5º) Saldo interno atual (SI(ano)): é a soma da produção do ano (P(ano)) com o
saldo anterior (SA(ano)) menos o consumo do ano (C(ano)). Obs.: as antecipações já
devem ter sido consideradas na produção não regulada do ano considerado.
8º) Saldo atual (S(ano)): é o resultado da soma do saldo interno (SI(ano)) mais
as aquisições (AQ(ano)) menos as vendas (VD(ano)).
218
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
219
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
220
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Produção Estoque
Talhão Área Idade h100
(m³/ha) (m³)
12 25 3 20 47.5 1187.5
13 49 3 26 82.1 4022.9
14 22 3 24 69.5 1529.0
15 37 3 26 82.1 3037.7
16 38 3 26 82.1 3119.8
17 42 3 24 69.5 2919.0
18 24 4 26 132.4 3177.6
19 26 4 20 77.5 2015.0
20 45 4 24 112.6 5067.0
21 29 4 24 112.6 3265.4
22 36 4 24 112.6 4053.6
23 38 4 26 132.4 5031.2
24 48 5 22 130.3 6254.4
25 25 5 24 155.1 3877.5
26 30 5 20 107.4 3222.0
27 35 5 22 130.3 4560.5
28 26 5 24 155.1 4032.6
29 44 5 24 155.1 6824.4
30 29 6 22 163.9 4753.1
31 20 6 22 163.9 3278.0
32 40 6 24 194.6 7784.0
33 45 6 24 194.6 8757.0
34 20 6 24 194.6 3892.0
35 29 6 24 194.6 5643.4
36 47 7 20 161.0 7567.0
37 42 7 22 194.4 8164.8
38 30 7 24 230.4 6912.0
39 50 7 22 194.4 9720.0
40 41 7 24 230.4 9446.4
41 45 7 20 161.0 7245.0
Totais 1428 - - - 156085.6
221
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
222
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Um gráfico de resumo dos resultados pode ser elaborado como na Figura 45,
não sendo debitadas as vendas do último ano. Observa-se que o resultado do mínimo
de madeira disponibilizado é de 45 mil m² que é o consumo anual previsto pela
indústria.
223
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Pesquisa operacional é a ciência aplicada que tem por objetivo otimizar o uso
de recursos de produção através de métodos quantitativos. É uma ferramenta de
planejamento da produção através de métodos matemáticos.
11.1 Introdução
A expressão Pesquisa de Operações (PO) foi concebida durante a 2ª Grande
Guerra, quando a administração militar britânica chamou um grupo de cientistas para
aplicar métodos científicos no estudo de operações militares com o objetivo de vencer
batalhas.
O principal objetivo era utilizar os recursos militares de forma efetiva para várias
operações e para as diversas atividades dentro de cada operação.
Muitas das técnicas de PO foram desenvolvidas antes do fim dos anos 50, tais
como:
− Programação linear;
224
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
− Programação dinâmica;
− Teoria das filas;
− Teoria de inventário.
225
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
A seleção de dados de entrada é crítica para todo o processo, nesta fase deve-
se ter mente que:
− Nenhum modelo funciona sem dados apropriados.
− O objetivo desta fase é garantir que a qualidade e quantidade de dados
seja suficiente para testar e operar o modelo matemático, quanto ao
objetivo, alternativas e restrições.
226
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
227
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
228
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
11.3 Benefícios da PO
As principais vantagens que a PO proporciona são os seguintes:
− Controle – Provê ferramentas analíticas e quantitativas para identificar
problemas e encontrar a melhor solução, com larga aplicação em
planejamento da produção e abastecimento.
− Sistema – Auxilia na tomada de decisões para a melhor alocação de
recursos, reduzindo o uso dos mesmo devido à otimização, facilitando o
planejamento de operações e identificação de recursos obsoletos, o que
resulta em sistemas mais eficientes.
− Decisão – Modelos matemáticos auxiliam na redução de erros na tomada
de decisão, indicando o melhor caminho.
− Coordenação – A pesquisa operacional orientada para modelos de
planejamento pode auxiliar na coordenação de diferentes áreas de uma
organização.
11.4 Limitações da PO
Entre os fatores limitantes em PO, pode-se citar:
− Recursos eletrônicos – Depende de recursos computacionais como
computadores e principalmente softwares específicos.
− Fatores não-quantificáveis – Algumas variáveis são difíceis de quantificar
e muitas vezes são quantificadas de forma subjetiva, o que pode levar a
erros na solução.
− Distância entre Gerência e Administração Científica – A execução de
modelos de PO pode não ser fácil para o administrador, bem como, pode
ser difícil para o cientista de PO entender determinado sistema real se não
for o seu campo de trabalho.
− Custo e Tempo necessários – Quando uma base de dados sofre mudanças
constantes, incorporando-se ao modelo de PO, pode haver um custo
substancial envolvido. Às vezes, uma solução moderada no presente pode
ser mais desejável do que uma solução perfeita de PO.
− Implementação – A implementação de decisões é uma tarefa delicada,
envolvendo relações de trabalho e humanas nem sempre muito simples.
229
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
11.5 Aplicações da PO
Entre os problemas que podem ser resolvidos pela administração científica,
pode-se citar:
1. Econômico financeiros:
− Análise de crédito.
− Análise de fluxo de caixa.
− Política de dividendos.
− Investimentos.
2. Mercadológicos
− Seleção de produtos.
− Locação de recursos de publicidade.
− Número de vendedores
− Seleção de mix de produtos.
3. Vendas, aquisição e explotação
− Otimização de ordens de compras.
− Política de reposição.
4. Administração da produção
− Locação e dimensionamento de recursos.
− Política de distribuição.
− Recursos de carga e descarga.
− Planejamento da produção.
− Administração de projetos.
5. Administração de pessoal
− Seleção de pessoal.
− Recrutamento.
− Transferências.
− Alocação e desenvolvimento.
6. Pesquisa e desenvolvimento
− Seleção de projetos.
− Controle de projetos.
− Consistência e escolha de alternativas.
230
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Função linear – uma função linear é composta de termos aditivos em que cada
variável está relacionada unicamente a um coeficiente e cada coeficiente está
relacionado com uma só variável, do tipo z=f(x), onde z é desconhecido e dependente
de x; x = ∑ cj . xj, sendo xj conhecidos, independentes e xj≥0, chamados de variáveis
de decisão; cj são coeficientes a determinar, chamados de parâmetros da decisão; j
= número de ordem da variável (=1 até n).
Função objetivo – é uma função linear de variáveis de decisão (xj) que expressa
o objetivo da decisão da seguinte forma: z=f(x); as funções objetivo procuram
maximizar f(x) ou minimizar f(x), o objetivo z.
231
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Sujeito a:
x1, x2,..., xn ≥ 0
232
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
uma verão acadêmica livre e outra paga, enquanto que o EXCEL-SOLVER e o SAS
são softwares proprietários.
Timber Resource Allocation Method (Timber RAM), deu origem aos sistemas
FORPLAN (Iverson e Alston, 1986) e recentemente ao SPECTRUM (USA, 1999),
ambos do FS-USA;
233
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Atualmente, ainda são muito úteis os Modelos I e II, mas novas técnicas se
somaram à programação linear e, em muitos casos, são mais adequadas ou
complementares.
MODELO I
Objetivo:
N
M
Maximizar Z = Dik X ik
i = −1 k =1
Sujeito a:
− Restrições de área;
− Restrições de produtividade;
− Restrições de capacidade operacional;
− Restrições de fluxo de caixa;
− Restrições de não negatividade.
234
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
235
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
236
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
MODELO II
Objetivo:
Sujeito a:
− Restrições de área;
− Restrições de fluxo constante;
− Restrição de estoque final;
− Restrições de não negatividade.
Onde: Z=Produção total = função objetivo; Cij = Custo anual por hectare, do
estrato florestal i, caso o regime de manejo j seja empregado; Xij= Regeneração
das áreas (hectares) no início do período i e cortadas no início do período j
(seguido por plantio imediato); WiH= Áreas (hectares) regeneradas no início do
período i e deixadas para o inventário final no período h, no final do horizonte de
planejamento; H = horizonte de planejamento.
237
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
H −1
j=0
x ij + w iH = A i i = -M, -M + 1 ,..., - 1
H −1 j−N
k= j+N
x jk + w jH = x
i =− M
ij j = 0 , 1, 2 , ....., H-1
(1 − α ) F k − F k + 1 ≤ 0 k = 0 , 1 , 2 , ....., H -2
Onde:
k − N ( k + 1 )− N
Fk =
i= − M
V ik x ik F k + 1 = V
i=− M
i ( k +1) x i ( k +1)
238
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
H −N
V
i=− M
m
iH WiH ≥ E m
239
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
DEFINIÇÃO DO OBJETIVO:
Maximizar o lucro.
Função objetivo:
240
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
ENUNCIADO:
241
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
empresa conta com dois depósitos intermediários com capacidades de 600 mil m³ de
madeira cada um (Figura 46). As distâncias entre os Povoamentos, depósitos e
fábricas são discriminados em Km na Tabela 32.
PROBLEMA:
Considerando-se:
− Capacidade do Depósito 1 = 2400mil m³ por ano;
− Capacidade do Depósito 2 = 2400mil m³ por ano;
− Produtividade florestal média anual de 30 m³/ha;
− Capacidade média de carga por caminhão de 40 m³/viagem.
Responda:
− Qual o programa de abastecimento que minimiza a distância de transporte?
242
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
P2.D1.F1
P2.D2.F1
P2.D2.F2
P3.D2.F1
P3.D2.F2
F=fábrica.
80 40 Relaçã
Atividade 600 0 0 0 0 2000 LHS o RHS
Mínim 4640 Folg Excess
Objetivo 14 13 17 14 14 11 o 0 a o
140
Depósito 1 1 1 0 0 0 0 0 <= 2400 1000
240
Depósito 2 0 0 1 1 1 1 0 <= 2400 0
Povoamento 1 1 0 0 0 0 0 600 <= 600 0
Povoamento 2 0 1 1 1 0 0 800 <= 800 0
Restrições
240
Povoamento 3 0 0 0 0 1 1 0 <= 3000 600
180
Fabrica 1 máx 1 1 1 0 1 0 0 <= 2000 200
180
Fabrica 1 mín 1 1 1 0 1 0 0 >= 1800 0
200
Fabrica 2 máx 0 0 0 1 0 1 0 <= 2400 400
200
Fabrica 2 mín 0 0 0 1 0 1 0 >= 2200 -200
243
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
RESULTADOS DA ANÁLISE:
244
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
245
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
246
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Tabela 38 - Talhões e estoque anual por idade e variáveis de regressão (Y, X1,
x2, x3) para ajuste da equação V=b0+b1.t+b2.t²+b3.t³.
t=Idade Produção Produtividade
Talhão Y X1=t X2=t² X3=t³
(anos) (m³/ha) (m³.ha-1.ano-1)
1 5 75 15.0 75 5 25 125
1 10 150 15.0 150 10 100 1000
1 15 350 23.3 350 15 225 3375
1 18 500 27.8 500 18 324 5832
1 20 600 30.0 600 20 400 8000
1 22 650 29.5 650 22 484 10648
2 5 78 15.6 78 5 25 125
2 10 154 15.4 154 10 100 1000
2 15 353 23.5 353 15 225 3375
2 18 494 27.4 494 18 324 5832
2 20 596 29.8 596 20 400 8000
2 22 653 29.7 653 22 484 10648
3 5 78 15.6 78 5 25 125
3 10 144 14.4 144 10 100 1000
3 15 343 22.9 343 15 225 3375
3 18 510 28.3 510 18 324 5832
3 20 620 31.0 620 20 400 8000
3 22 657 29.9 657 22 484 10648
4 5 71 14.2 71 5 25 125
4 10 150 15.0 150 10 100 1000
4 15 345 23.0 345 15 225 3375
4 18 517 28.7 517 18 324 5832
4 20 619 31.0 619 20 400 8000
4 22 659 30.0 659 22 484 10648
Resultados da análise de regressão; B0=296.8017271; B1=-81.3537999; B2=8.375974905; B3=-
0.178303564; R²=0.9975; CV=3.07%.
247
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
248
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
249
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
250
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
251
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Tabela 42- Custos por m³ produzido por ano de produção para cada talhão.
252
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
A programação pode ser realizada para frente, a partir de uma data inicial, ou
para trás, a partir de uma data final.
253
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
254
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
255
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
256
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
257
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
258
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
12 AVALIAÇÃO DE IMPACTOS
259
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
260
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
261
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
262
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
263
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Neste caso, a iminência de que possa acontecer algo grave, que pode já ter
ocorrido, pode estar acontecendo, ou que poderá ocorrer, determina o grau de
urgência baseado no Princípio da Precaução, em que se tome uma providência em
curtíssimo prazo (imediata, agora), em curto prazo (logo, nos próximos dias), em
médio prazo (em breve, nas próximas semanas), em longo prazo (nos próximos
meses), ou longuíssimo prazo (nos próximos doze meses); de forma que, em
acontecendo, as consequências sejam anuladas ou minimizadas.
264
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
"tendência" tenha a ver também com a inclinação para melhorar ou piorar, sendo um
critério mais completo que a simples probabilidade.
265
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
266
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
267
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
268
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
269
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
270
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
271
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
272
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
273
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
274
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
13 GESTÃO DE RISCOS
13.1 Introdução
As organizações enfrentam fatores internos e externos e influências que
tornam incerto se e quando atingirão seus objetivos; o efeito dessa incerteza nos
objetivos de uma organização é denominado de "risco" (ISO, 2009).
275
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
276
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
277
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
278
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Impacto
Riscos relacionados às
Fase/Atividade no valor Fatores críticos
operações
(1-5)
Competição interespecífica 1 a 4
Sanidade
Fertilização errada 1 a4
Manutenção Agentes bióticos 2 a4 Gestão da competição
Momento do corte 1 a2 interespecífica e
Número de varas 2 a 4 intraespecífica
Qualidade do material a
1 a 3
explorar
Gestão da informação
Qualidade do corte e
Exploração 1
rechega
Terreno e densidade viária 1 Conformidades legais e
Não conformidades 2a4 boas práticas
Destruição de infraestruturas 4
Gestão da rede viária e
Erosão Perda de solo após um
2a5 exploração pós incêndio
incêndio
Antecipação de tensões
Extravio de madeira 1 a 2
locais
Gado, furto ou
Destruição de plantação, 4
Vandalismo
Furto dos factores de Seleção de PS e F
3
produção
Incêndio no povoamento 1a5 Gestão do momento do
Eventos Seca 1 a4 corte/exploração
abióticos Gestão do sub-bosque e
Geada Outros 2 a4
táctica de combate
Fonte: Oliveira (2009).
279
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
• Doenças.
• Solos - compactação, esgotamento, contaminação, erosão.
• Contaminação biológica.
− Sociais
• Políticos - instabilidade política social.
• Legais - mudanças na legislação (perda de área produtiva).
• Instabilidade social - pressões ambientais, greves;
− Econômicos
• Taxa de juros - aumento.
• Instabilidade econômica - interna e externa.
• Impostos - aumento.
• Estoque industrial excedente.
• Preço dos produtos.
• Custos dos insumos.
• Custos de produção.
• Inflação descontrolada.
• Taxa cambial flutuante.
• Endividamento.
• Redução de consumo.
• Substituição de produtos por similares.
280
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
GUT. Os valores dos índices de cada fator selecionado devem ser somados; esta
soma é dividida pelo número de fatores utilizados. Os valores dos índices de cada
fator vão de 1 a 10 e a média também será portanto um valor de 1 a 10, aumentando
o risco quanto mais próximo de 10 for o resultado da parametrização. Os fatores do
método 5i são descritos a seguir:
1) Importância ou gravidade – É o valor relativo de um fato, no caso de acontecer,
em relação ao valor global do todo considerado. Deve ser estimado com base
em fatos ocorridos.
2) Iminência ou urgência - É o tempo restante para que se tome uma providência
a respeito de um fato que poderá ocorrer. Representa a premência de tempo
em se tomar uma providência em relação à algo que poderá acontecer.
3) Intensidade - É o potencial de dano que uma quantidade média normal pode
causar aos seres vivos, ou a força com que determinado fato ocorre em relação
ao seu padrão médio.
4) Incidência - É a frequência com que algo ocorre numa escala que deve ser
transformada para 1 a 10.
5) Inclinação ou tendência - É a prognose de algo se manter no mesmo, melhorar
ou piorar com o passar do tempo, considerando as condições e estado atuais.
281
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
282
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
283
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
284
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
285
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
286
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
287
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
14 MONITORAMENTO
14.1 Introdução
Controlar atividades, custos, qualidade, etc., tem sido uma preocupação desde
que surgiu a primeira organização. Todos os dias surgem novas ferramentas de
controle e as organizações estão sempre mudando seus sistemas.
288
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Monitorar pode ser mais do que simplesmente medir e avaliar, como pode
parecer à primeira vista. A abrangência do verbo monitorar, que não está na maioria
dos dicionários de antes da década de 90, atinge todo o PDCA, dependendo da sua
abrangência.
289
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
290
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
291
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
14.2.2 Critérios
Os critérios que temos para tomar uma decisão são os nossos desejos, as
restrições que fazemos, os objetivos que temos em relação ao propósito da decisão,
ou seja, são os pré-requisitos que temos para tomar a decisão em relação ao nosso
propósito.
Os critérios que temos para decidir podem ser obrigatórios. Estes nós não
negociamos e são eliminatórios. Outros podem não o ser e são passíveis de
negociação, são os critérios desejáveis. Precisamos separá-los como naTabela 64.
292
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
14.2.3 Alternativas
As alternativas para decidirmos podem ser evidentes e estar presentes no
mercado ou no ambiente em que nos encontramos. Mas, muitas vezes, nem mesmo
uma experiência passada existe e temos de produzi-las. Podemos utilizar novamente
o brainstorming para gerar alternativas em grupo.
293
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Neste caso, faremos a eliminação pura e simples das alternativas que não
atendam um dos critérios obrigatórios. As alternativas que passarem no teste, deverão
ser classificadas na 5a etapa a seguir.
294
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Deverão ser escolhidas duas a três alternativas entre as que alcançarem maior
número de pontos. A escolha do número de alternativas dependerá de nossa
experiência e bom senso.
PROBABILIDADE:
GRAVIDADE:
296
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
297
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Nós podemos decidir conviver com os riscos se eles forem muito remotos e de
baixa gravidade, mas em outros casos poderemos decidir por minimizá-los, ou mesmo
eliminá-los.
AÇÕES DE PROTEÇÃO
São as ações que tomamos sobre o efeito do risco com a finalidade de reduzir
a gravidade em caso de acontecer.
AÇÕES DE PREVENÇÃO
298
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Para que um sistema deste tipo seja desenvolvido temos de contar sempre
com muitos dados, com pessoas que tenham larga experiência no assunto e
satisfazer as condições a seguir:
1) a situação é um problema e merece atenção;
2) a causa do problema já deve ter sido identificada por qualquer método de
análise de problemas;
3) As soluções para o problema já tenham sido identificadas em suas mais
diversas variações;
4) O problema é cíclico, ou seja, não é possível eliminar definitivamente as causas,
somente podemos controlar as causas e efeitos.
Se as causas do problema não são conhecidas ou se as soluções ainda não
foram determinadas, passe a tratar disso antes de iniciar o desenvolvimento do
monitoramento decisório. Se o problema não é cíclico, então não há necessidade de
monitoramento decisório e devemos rever o caso, pois há grande probabilidade de
que seja possível eliminar as causas e, então, eliminar o problema definitivamente.
Vamos analisar três casos baseados em situações que são problemas para
muitas empresas:
299
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
300
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Neste exemplo, pode-se verificar que o fator humano é responsável por 50%
das causas, que somados às condições dos veículos, chegam a 75%. É
recomendável trabalhar, em primeiro lugar, com o fator humano, para reduzir os
acidentes. Mas, se desejarmos obter melhor resultado, é necessário incluir em nossas
ações o controle da condição dos veículos. A causa fator humano pode ser reduzida
com treinamento, mas há necessidade de reciclagem, pois o que é absorvido nos
treinamentos aos poucos é esquecido e deixado em desuso, tornando o problema
cíclico. Também, a manutenção dos veículos, que é a solução para a segunda causa,
tem de ser periódica, pois o desgaste de peças é contínuo.
Como vimos, todos os três casos satisfazem as condições para que sejam
objetos de monitoramento decisório e pode-se seguir em frente com as situações.
301
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
302
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
1A ETAPA – PLANEJAMENTO
2A ETAPA - EXECUÇÃO
3A ETAPA - AVALIAÇÃO
303
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
− Não foi escolhida a ação correta, o que pode ocorrer por três motivos: 1) a
metodologia da decisão está errada; 2) houve falha na execução do
levantamento; 3) houve falha no planejamento do levantamento.
Encontrada a causa da ineficácia da ação executada, passa-se à fase seguinte.
4A ETAPA - CORREÇÕES
Em caso de a ineficácia da ação ter sido devida à sua execução incorreta, deve-
se determinar as ações corretivas quanto à execução da ação e providenciar para que
as pessoas responsáveis sejam treinadas quanto à nova forma de execução.
304
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES
305
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
1A ETAPA - PLANEJAMENTO
306
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
3 Risco máximo = situação que envolve grandes perdas e que exige combate imediato às formigas.
307
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
308
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
309
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
2A ETAPA - EXECUÇÃO
310
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
CÁLCULO DO RISCO:
Índice de risco = 8 + 2 + 18 + 8 + 1 + 10 = 47
311
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Nesta fase, realizou-se novo levantamento das mesmas áreas onde foi
realizado o levantamento piloto e executou-se as ações determinadas pelo risco
calculado.
3A ETAPA - AVALIAÇÃO
Após um mês, foi realizado novo levantamento, nas áreas onde foi determinado
combate pelo monitoramento, para avaliação dos resultados desta ação. Verificou-se
que as ações de combate, na grande maioria dos casos, foram eficazes. Nos casos
em que isso não se verificou, a ação havia sido determinada com eficiência, mas a
sua execução fora deficiente. As correções efetuadas nestes casos resumiram-se em
treinar melhor o pessoal envolvido na sua execução.
4A ETAPA - CORREÇÕES
312
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
14.5.1 A situação
As empresas florestais têm despesas constantes e de considerável monta com
as capinas de seus reflorestamentos de Eucalyptus. Além disso, os herbicidas
utilizados agridem o meio-ambiente e as capinas do tipo convencional (mecânica e/ou
manual) destroem a estrutura da camada superficial do solo e prejudicam os
microorganismos desta camada pelo revolvimento e exposição do solo.
313
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
314
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
folhas largas e o herbicida próprio para folhas largas, além de ser prejudicial ao
Eucalyptus, é muito caro.
• 1ª Etapa – Planejamento
Nesta etapa devemos definir o objetivo do monitoramento, qual seja: evitar que
as ervas daninhas entrem em competição com o Eucalyptus. Isso significa que a
simples presença de ervas daninhas não quer dizer que estejam em competição com
a cultura. Então, a questão é determinar quando é que as ervas entram em
competição, ou apresentam risco de que isso aconteça em um determinado período
de tempo, quando deverá ser desencadeado novo levantamento, ou a própria capina
como medida de controle. Na Tabela 70 e na Tabela 71 são apresentados os critérios
de decisão, para eucaliptais com até 5 m de altura, elaborados com o conhecimento
empírico da equipe de supervisores florestais. Os códigos das ações na Tabela 70 e
Tabela 71 são os seguintes:
− M 60 -Monitorar após 60 dias;
− M 50 - Monitorar após 50 dias;
− M 40 - Monitorar após 40 dias;
− M 30 - Monitorar após 30 dias;
− C 15 Executar capina após 15 dias;
− C 7 -Executar capina após 1 semana;
− C - Capinar imediatamente;
− CP - Capina parcial (local infestado).
315
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Se a decisão a partir das tabelas anteriores for pela capina, o tipo de capina
será decidido através do fluxograma da Figura 57.
316
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
A capina química deve ser realizada com herbicida próprio para gramíneas,
que pode ser aplicado com o uso do equipamento mais eficaz para a situação, ou o
que estiver disponível. A capina convencional poderá ser realizada com a execução
de capina mecânica entre as linhas de plantio complementada por capina manual na
linha.
317
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
• 2a Etapa - Execução
• 3ª Etapa - Avaliação
• 4ª Etapa - Correções
Nota: Em qualquer situação, esta metodologia deverá ser ajustada, pois foi
concebida com valores baseados no conhecimento empírico de uma equipe de
técnicos e engenheiros florestais, mas o modelo não foi ajustado com testes de
campo.
318
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Notas: Frequência proporcional de ervas é a percentagem com que uma erva ocorre em relação às
outras, considerando-se a infestação total como 100%. Percentagem de cobertura com ervas é a
percentagem da superfície total do solo da área avaliada que está infestada com ervas daninhas
(deve ser igual à soma da cobertura de folhas largas, gramas pequenas e gramas grandes).
Figura 58 – Planilha para monitoramento de matocompetição.
319
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
320
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
321
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
1A ETAPA – PLANEJAMENTO
322
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
323
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Figura 60- Comparação das alternativas frente aos critérios obrigatórios e desejáveis.
324
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
325
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
2A ETAPA - EXECUÇÃO
326
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
3A ETAPA - AVALIAÇÃO
4A ETAPA - CORREÇÕES
327
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
328
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
329
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
330
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Profundidade
Buracos <5 5 - 10 10-25 >25
Máxima (cm)
331
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
DESCRIÇÃO
NÍVEIS DE SEVERIDADE
MEDIÇÃO
A seção transversal incorreta é medida em pés lineares por 100 pés de seção,
desde a parte externa do ombro até a parte externa do ombro. Diferentes níveis de
severidade podem existir dentro da unidade de amostra de 100 pés. Um máximo de
100 pés lineares pode ser medido.
332
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
DESCRIÇÃO
A drenagem deficiente faz com que a água entre nas sargetas. Os problemas
de drenagem ocorrem quando as valas e bueiros não estão em condições adequadas
para direcionar adequadamente e transportar água de escoamento. Essa condição é
evidenciada por valas cheias de detritos ou cheias de detritos, valas que não foram
adequadamente moldadas ou mantidas, água correndo em toda a estrada ou por
baixo, e áreas nas quais as valas começaram a corroer na estrada.
NÍVEIS DE SEVERIDADE
MEDIÇÃO
333
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
14.9.3 Corrugações
DESCRIÇÃO
NÍVEIS DE SEVERIDADE
MEDIÇÃO
14.9.4 Poeira
DESCRIÇÃO
334
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
NÍVEIS DE SEVERIDADE
MEDIÇÃO
14.9.5 Buracos
DESCRIÇÃO
335
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
NÍVEIS DE SEVERIDADE
MEDIÇÃO
336
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
14.9.6 Sulcos
DESCRIÇÃO
NÍVEIS DE SEVERIDADE
MEDIÇÃO
DESCRIÇÃO
337
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
NÍVEIS DE SEVERIDADE
MEDIÇÃO
338
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
339
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
Pontes podem ter problemas na sua estrutura, erosão das alas e da borda de
acesso da pista de rolamento, principalmente nas estradas de terra.
340
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
342
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
343
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
344
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
− Levantamento de solos;
− Custos, simulação e programação linear; e
− GPS (Global Positioning System).
• Monitoramento
• Desmatamento
• Danos causados pela poluição e pragas
• Avaliação de adequabilidade e produtividade
− Gestão de recursos
• Colheita de madeira
• Suprimentos de madeira para combustível
• Gerenciamento de incêndios
• Gerenciamento de vários recursos
346
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
347
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
16 REFERÊNCIAS
ABNT. Interpretação NBR ISO 14001 (1996). Rio de Janeiro: ABNT-Cb-38/Sc- 01/Grupo de
Interpretação, Jul./2001.
ABNT. NBR 14789: Manejo Florestal – Princípios, critérios e indicadores para plantações
florestais. Rio de Janeiro, 2001.
ABNT. NBR ISO 14001: Sistemas de Gestão Ambiental - Especificação e Diretrizes para Uso:. Rio
de Janeiro, 1996.
ABNT. NBR ISO 14004: Sistemas de gestão ambiental – Diretrizes gerais sobre princípios,
sistemas e técnicas de apoio. Rio de Janeiro, 1996a.
ABNT. NBR ISO 14010: Diretrizes para auditoria ambiental – Princípios gerais. Rio de Janeiro,
1996b.
ASSMANN, E. The principle of forest yield study. [Oxford]: Pergamon press, 1970. 506 p.
BERTOLOTI, G.; SIMÕES, J. W.; NICOLIELO, N.; GARNICA, J. B. Efeitos de diferentes métodos
e intensidades de Desbaste na produtividade de Pinus caribaea var. hondurensis Barr. et Golf.
IPEF, n.24, p.47-54, ago-1983.
BHAMIDIPATI, N. L. Rényi Entropy. [s.l.]: MathWorld--A Wolfram Web Resource. Disponível em:
<http://mathworld.wolfram.com/RenyiEntropy. html>. Acesso em 2009.
BRASIL. Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa;
altera as Leis nos 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428,
de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nos 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de
14 de abril de 1989, e a Medida Provisória no 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras
providências.
348
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
BRASIL. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII
da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e
dá outras providências.
BUSSAB, W.O. Análise de variância e de regressão. São Paulo: Atual, 1986. 147 p.
CARVALHO, L.A. O planejamento das estradas. Revista Opiniões - Divisão F, Ribeirão Preto,
a.13, n.43, P.11-12, mar-mai/2016.
CHIARADIA, T. ISO 14001- Sistema de Gestão Ambiental. IN: SEMINÁRIO ALSTON, Itajubá,
Alston Brasil, 2001.
CONTRERAS, M.A.; AFFLECK, D.; CHUNG, W. Evaluating tree competition indices as predictors
of basal area increment in western Montana forests. Forest Ecology and Management, v.262,
n.11, p.1939-1949, 2011.
COPEL. Características importantes para uma boa integração das árvores com o meio ambiente
urbano. Curitiba, 23/04/2009. Disponível em: <http://www.copel.com/hpcopel/root/pagcopel2.nsf/
349
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
CRAIN, I.K.; MACDONALD, C.L.. From land inventory to land management: the evolution of an
operational GIS. IN: AUTOMATED CARTOGRAPHY: INTERNATIONAL PERSPECTIVES ON
ACHIEVEMENTS AND CHALLENGES, Vol. 1, B.S. Weller, ed. Ottawa: Steering Committee for the
Sixth International Symposium on Automated Cartography, p.41-50, 1983.
EATON, R.A.; GERARD, S.; DATTILO, R.S. A Method for Rating unsurfaced Roads.
Transportation Research Record, n.1106, p.34-43, agosto-1987.
FAO. Global forest resources assessment 2010: terms and definitions. Roma: Food and
Agriculture Organization of the United Nations - Forestry Department, Forest Resources
Assessment Programme, Working paper 144/E, 2010.
FARO, C. Elementos de Engenharia Econômica. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1979. 328 p.
FERREIRA, M. Escolha de Espécies de Eucalipto. Circular Técnica IPEF, v.47, p.1-30, 1979.
GARCÍA, O. Notes on forest mensuration. Prince George, BC, Canadá: UNBC/IFM, 2004.
350
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
GIBSON, M. D.; CLASON, T. R.; HILL, G. L.; GROZDITS, G. A. Influence of thinning and pruning
on southern pine veneer quality. In: ELEVENTH BIENNIAL SOUTHERN SIVICULTURAL
RESEARCH CONFERENCE, Department of Agriculture, Forest Service, Southern Research
Station, Athens-GA, nov. 14, 2001. p. 163-167.
GRIMALDI, R.; MANCUSO, J.H. Qualidade Total. Fascículo 6. São Paulo: SEBRAE-FOLHA,
17/04/1994.
GROBER, U. Von Kursachsen Nach Rio - Ein Lebensbild über den Erfinder der Nachhaltigkeit
Hannß Carl Edler von Carlowitz und die Wegbeschreibung eines Konzeptes - aus der Silberstadt
Freiberg. Disponível em: <http://www.forschungsheim.de/fachstelle/arb_carl.htm>. Acesso em:
05/11/2002.
HORTA, J.C.O.S. Rehabilitation and Upgrading Design of Earth and Gravel Roads in Tropical
Developing Countries. Transportation Research Record, Washington , n.1291, p.215-223, 1991.
HUSCH, B.; MILLER, C. I.; BEERS, T. W. Forest mensuration. 3th ed. New York: John Wiley e
Sons, 1982. 401 p.
IBÁ. Relatório 2017. Brasília: Indústria Brasileira de Árvores, 2017. Disponível em:
<https://iba.org/images/shared/Biblioteca/IBA_RelatorioAnual2017.pdf>.
IBGE. Projeto levantamento e classificação da cobertura e uso da terra: Estudo retrospectivo das
características fitossociológicas e do potencial florestal do Estado do Pará. Rio de Janeiro, 2007.
117 p.
IB-USP. Sucessão ecológica. [São Paulo]: Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo.
Disponível em: <http://www.ib.usp.br/ecologia/sucessao_ecologica_print.htm>. Acesso em: 2009.
IMANÃ, J. E.; SILVA, G. F. da; PINTO, J. R. R. Idade e crescimento das árvores. Comunicações
técnicas florestais, Brasília, UFB, Departamento de Engenharia Florestal, v.7, n.1, 2005. ISSN
1517-1922. 43p.
351
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
ISO. ISO 31.000 - Risk management: principles and guidelines. Gênova, 2009.
IU. Testing normality using SAS, STATA, and SPSS. Indiana: Indiana University – IU, UITS -
Center for Statistical and Mathematical Computing. Disponível em:
<http://www.indiana.edu/~statmath>. Acesso em: 15/maio/2004.
KRAJICEK, J.E.; BRINKMAN, K.A.; GINGRICH, S.F. Crown competition factor, a measure of
density. Forest Science, v.7, n.1, p.35-42, 1961.
LAAR, A.; AKÇA, A. Forest Mensuration. Dordrecht, The Netherlands: Springer, 2007.
LOETSCH, F.; ZÖHRER, F.; HALLER, K. E. Forest inventory, Vol. II. Reinbek: Forest Inventory
Section, Federal Research Organization for Forestry and Forest Products, 1973. 469 p.
MACHADO, S. A.; MELLO, J. M. de; BARROS D.A. de. Comparação entre métodos para
avaliação de volume total de madeira por unidade de área, para o pinheiro do Paraná, na região
sul do Brasil. Cerne, v.6, n.2, . p. 055-066, 2004.
MALEKI, K.; KIVISTE, A.; KORJUS, H. Analysis of Individual Tree Competition Effect on Diameter
Growth of Silver Birch in Estonia. Forest Systems, v.24, 2ed.; e023, 13p., agosto de 2015.
McKENDRY J.E., EASTMAN J.R., ST. MARTIN K. AND FULK M.A. Explorations in
Geographical Information Systems Technology, UNEP/UNITAR, Clark University, Worchester,
1995.
352
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
MOHR, R. R. Failure Modes and Effects Analysis. 8ª ed. St. Louis (USA): Jacobs Sverdrup, fev.
2002.
NEMEC, A. F. L. Analysis of repeated measures and time series: an introduction with forestry
examples. Biom. Inf. Handb. 6. Res. Br., B.C. Min. For., Victoria, B.C. Work. Pap. 15/1996. 90 p.
NEWMAN, D.H. The optimal forest rotation: a discussion and annotated bibliography.
Asheville, NC: U.S.D.A.-FS, Southeastern Forest Experiment Station, Gen. Tech. Rep. SE-
48,1988.
OLIVEIRA, T. Risco e gestão florestal: uma oportunidade para eficiência. IN: V ENCONTRO
NACIONAL, I CONGRESSO INTERNACIONAL DE RISCOS, Coimbra - 29/5/2009.
PAYANDEH, B. Comparison of method for assessing spatial distribution of trees. Forest Science,
v. 16, n. 3, p. 312-317, 1970.
PERSSON, R.; JANZ, K.. Assessment and monitoring of forest and tree resources. Forest
resources assessment, [Roma], FAO, p. 16-29, 2000.
353
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
PIELOU, E.C. Mathematical ecology. New York: Wiley, 1977. 385 p.MUELLER-DOMBOIS, D.;
ELLEMBERG, H. Aims and methods of vegetation Ecology. New York: Wiley, 1975. 547p.
ROSA, S.L. Passos metodológicos para o uso corrente de matriz de impactos na avaliação
de projetos complexos. São Paulo: Octa Consultoria e Planejamento, Série Fascículos OCTA, n°
13, 1993.
SALOMON, M. J.; EDIN, O. Análises de projetos, 3. ed. Rio de Janeiro, 1967. 324 p.
SAS. A simple regression model with correction of heterocedasticity. Cary: SAS Institute, 2004.
SAS. The SAS System for Window - release 8.02. Cary: SAS Institute, 2001.
354
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
SCHNEIDER, P.R. Manejo Florestal: planejamento da produção florestal. Santa Maria: UFSM,
CCR, DCF, CEPEF, 2002.
SCHULTE, B. et al. SouthPro - a computer program for managing uneven-aged loblolly pine
stands. Madison, WI: U.S. Department of Agriculture, Forest Service, Forest Products Laboratory,
Gen. Tech. Rep. FPL-GTR-112, 1998. 47p.
SFB. Produção Florestal. Boletim SNIF, Serviço Florestal Brasileiro, Brasília, 2ed., v.2, 2016.
SILVEIRA, B.D.; FLORIANO, E.P.; NAKAJIMA, N.Y.; HOSOKAWA, R.T.; ROSSOT, N.C.;
GRACIOLI, C.R. Relação da morfometria e competição com o crescimento de Trichilia claussenii
em um fragmento de floresta semidecidual, RS. FLORESTA, Curitiba, PR, v. 45, n. 2, p.373-382,
abr./jun, 2015.
SILVESTRE, R.; BONAZZA, M.; STANG, M.; LIMA, G.C.P.; KOEPSEL, D.A.; MARCO, F.T.;
CIARNOSCHI, L.D.; SCARIOT, R.; MORÊS, D.F. Equações volumétricas em povoamentos de
Pinus taeda L. no Município de Lages-SC. Nativa, Sinop, v. 02, n. 01, p. 01-05, jan./mar. 2014.
SIT, V. Catalog of curves for curve fitting. Victoria, Canada, B.C.: Ministry of Forests, Forest
Science Research Branch, Biometrics information handbook series, ISSN 1183-9759-no.4, 1994.
110 p.
355
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
STORCK, L.; LOPES, S. J. Experimentação II. Santa Maria: UFSM, CCR/Dep. Fitotecnia, 1998.
205 p.
TOMÉ, M. Inventariação dos recursos florestais. Lisboa: Universidade Técnica de Lisboa / ISA /
GIMREF, Textos pedagógicos, n. 1, 2002.
UFSM/SEMA-RS. Inventário florestal contínuo - RS. [Santa Maria]: UFSM, SEMA-RS, 2003.
Disponível em: <http://coralx.ufsm.br/ifcrs/>. Acesso em: 07/11/2003.
VANCLAY, J. Review of Competition Indices: What have we learned, where should we use then
and what additional research is required? - IN:IUFRO CENTENNIAL MEETING, Eberswalde -
Berlin, 31 August - 6 September 1992.
WARNER, A. Pruning. Private Forests Tasmania, [Hobart], Technical Information Sheet Nº 20,
March 1997.
WEST, P.W. Tree and Forest Measurement, 2 ed. Berlin/Heidelberg: Sringer-Verlag, 2009.
WYCOFF, W. R. et al. User's guide to the stand prognosis model.. Ogden, UT: Intermountain
Forest and Range Experiment Station, FS-USDA, GTR. INT-133, 1982. 112 p.
356
Manejo Florestal – para sustentabilidade e excelência
357