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CINESIOLOGIA II Profa. Dra.

Alessandra da Cunha

AULA COLUNA TORACOLOMBAR Prof Dr. Gustavo Silva Abrahão


GONIOMETRIA
FLEXÃO DORSO-LOMBAR

Amplitude articular: 0°-95° (Marques, 2003).

Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado


perpendicularmente ao solo no nível da crista ilíaca.
Braço móvel do goniômetro: Ao completar o movimento, deve
ser colocado ao longo da linha axilar média do tronco.
Eixo: Sobre a espinha ilíaca ântero-superior.
Precauções: Evitar a flexão dos joelhos
EXTENSÃO DORSO-LOMBAR

Amplitude articular: 0°-35° (Marques, 2003).

Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado em direção ao


côndilo lateral do fêmur
Braço móvel do goniômetro: Ao completar o movimento, deve
ser colocado ao longo da linha axilar média do tronco.
Eixo: Sobre a espinha ilíaca ântero-superior.
Precauções: Evitar a hiperextensão dos joelhos
FLEXÃO LATERAL DA COLUNA LOMBAR

Amplitude articular: 0°-40° (Marques, 2003).

Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado na linha das espinhas


ilíacas póstero-superiores.
Braço móvel do goniômetro: Após o movimento, deve ser dirigido para o
processo espinhoso da sétima vértebra cervical.
Eixo: Entre as espinhas ilíacas póstero-superiores sobre a crista sacral
mediana
Precauções: Evitar a flexão, extensão e rotação de tronco. Evitar a
inclinação lateral da pelve.
ROTAÇÃO DA COLUNA LOMBAR

Amplitude articular: 0°-35° (Marques, 2003).

Braço fixo do goniômetro: No centro da cabeça, na sutura sagital


Braço móvel do goniômetro: Acompanha o movimento, permanecendo paralelo ao solo e sobre a sutura sagital.
Eixo: no centro da cabeça
Precauções: Evitar a flexão, extensão e rotação de tronco. Evitar a inclinação lateral da pelve.
ROTAÇÃO DA COLUNA LOMBAR – MODO
ALTERNATIVO
Amplitude articular: 0°-35° (Marques, 2003).

Braço fixo do goniômetro: No centro da cabeça, com a ponta voltada


para o acrômio
Braço móvel do goniômetro: Acompanha o movimento, sempre na
direção do acrômio
Eixo: no centro da cabeça
Precauções: Evitar a flexão, extensão e rotação de tronco. Evitar a
inclinação lateral da pelve.
TESTES ESPECIAIS
TEPE – TESTE DA ELEVAÇÃO DA PERNA
ESTENDIDA O teste de elevação da perna retificada é o mais significante teste para diagnóstico de
hérnia discal lombar e avaliação da progressão desta condição.

É positivo quando o paciente queixa dor lombar e no membro


inferior a partir dos 30º de elevação. A perna reta elevada
geralmente tensiona as raízes de L5 e S1.

1.Dor que ocorre apenas na região lombar.


2.Dor que ocorre apenas na parte posterior da coxa.
3.Dor ocorrendo em um ângulo menor que 30 graus - Pode
indicar não organicidade ou patologia da articulação do
quadril.
4.Dor que ocorre em um ângulo de mais de 70 graus da
horizontal - A causa mais provável é a rigidez dos músculos
isquiotibiais ou glúteos.
5.A dor ocorre em uma pessoa normal em um ângulo de 80 a
90 graus.
TESTE DE LASÈGUE
O Teste de Lasègue (TL), publicado em 1881 por Forst, discípulo de Charles Lasègue, é composto de duas etapas:
primeiramente, realiza-se o TEPE, como apresentada por Lazarevic, seguida, então, pela flexão do quadril com o
joelho fletido, diferenciando a dor ciática da dor da articulação coxo-femoral.
Segue o mesmo raciocínio do TEPE, pois provoca um alongamento neural provocativo sobre os ramos nervosos que
formam o nervo ciático (L5, S1, S2) os quais se encontram totalmente estiradas em uma flexão aproximada de 70º.
TESTE ELEVAÇÃO ESTENDIDA DA PERNA
CONTRALATERAL (CROSS-LEG OU WELL-LEG SIGN)
Publicada por Fajerszajn

A manobra contra-lateral (Sinal de Fajersztajn) com presença de dor no membro afetado ajuda
confirmar a suspeita de compressão radicular.

Torna-se positivo, geralmente em compressão severa e prolapso localizado centralmente. Fajersztajn


acreditava que este sinal é devido ao prolapso de disco na axila da raiz.
SINAL DE GOWER
Avaliar a contribuição da fraqueza muscular nos músculos de estabilização lombar nos sintomas do paciente.

O paciente começa o teste de cócoras. O


objetivo é o paciente tentar levantar-se
com integridade biomecânica.
Considera-se um teste positivo quando o
paciente tem que ajudar com as mãos nas
coxas para alcançar a posição ereta.

http://fisioterapiajoaomaia.blogspot.com/2013/05/sinal-de-gower.html
Manobra – De pé, inclinar-se para frente
Condição detectada – Assimetria do dorso (escápulas/costelas) é
TESTE DE ADANS indicativa de escoliose ou demais alterações de coluna vertebral
como dorso curvo.
TESTE DE HOOVER
Caracteriza-se pela extensão involuntária do membro que se quer testar quando o doente eleva a perna contra-lateral
contra resistência.
É um teste clínico útil na diferenciação de paresia funcional e orgânica com sensibilidade moderada (63%) e alta
especificidade (100%),

Um sujeito com hemiparesia de causa orgânica, quando solicitado a


flexionar o quadril da perna normal contra a resistência, não
exercerá pressão sobre a mão do examinador colocado sob o
calcanhar no lado afetado, enquanto na fraqueza histérica
aumentará a pressão na mão do examinador. A aparente gênese
desse signo poderia ser o reflexo extensor cruzado ou o princípio da
contração sinérgica.
TESTE DE SCHOBER
TESTE DE STIBOR

Avalia a flexibilidade da coluna vertebral como um todo.

• Marca-se o ponto médio entre as duas espinhas ilíacas


póstero superiores e o processo espinhoso da sétima vértebra
cervical,
• Mede-se a distância entre esses dois pontos,
• Solicita a flexão anterior do tronco,
• Mede-se a distância entre os dois pontos.
• A diferença entre esses dois valores é conhecida como o
Índice de Stibor.
É considerada flexibilidade normal da coluna vertebral quando
a distância aumenta em 10 cm
TESTE DE MILGRAN

Paciente deitado na maca deve elevar ambas as pernas cerca de 5 cm da maca


e mantê-las erguidas por mais de 30 segundos.
Se não referir dor, patologia intra-dural (duramater) é descartada.

A dor se dá por excesso de pressão sobre o envoltório medular (teca).


SINAL DE NERI

O sinal de Neri é utilizado na semiologia neurológica para avaliar acometimentos do nervo ciático – Radiculalgia.
O paciente na posição sentada faz-se uma flexão passiva da nuca, e se observa a queixa pelo paciente de uma dor
na região do nervo isquiático.
Esta manobra visa o estiramento da raiz nervosa (nervo ciático).
SLUMP TEST
Teste neurodinâmico para avaliar a integridade neural.

Figuras ilustrativas da sequência do teste de Slump.


(1A) – posição inicial do teste.
(1B) – voluntário com flexão cervical, torácica e tornozelo em
dorsiflexão.
(1C) – posição final do teste quando o voluntário relata
sensação de desconforto na região posterior da coxa e
restrição do movimento de joelho.
(1D) – simulação de um voluntário considerado negativo ao
teste. Note que quando a cabeça está em extensão, não há
melhora da ADM de joelho em relação a Figura 1C.
(1E) – simulação de um voluntário considerado positivo ao teste.
Note que quando a cabeça está em extensão, há melhora da
ADM de joelho em relação à Figura 1C.
TESTE DA DISTENSÃO (ESTIRAMENTO) FEMORAL

Condição avaliada: compressão de raízes lombares altas – L2, L3 e L4)


A reprodução da dor radicular na região anterior da coxa é teste positivo para conflito disco-radicular.
SINAL DE BEEVOR
Caracteriza-se pela elevação da
cicatriz umbilical ao sentar-se a
partir da posição supina. É sinal
bastante constante nos casos de
lesão medular ou de suas raízes ao
nível de T10.
Fisiologicamente, explica-se tal
movimento, pelo fato que, estando
o paciente na posição supina, e
havendo paresia da porção baixa
do músculo reto abdominal (abaixo
de T10), a cicatriz umbilical vai ser
tracionada para cima, pela força
exercida pela porção mais alta do
Diagnosis of a spinal cord vascular lesion via Beevor’s sign. (A) Position of the umbilicus at rest. (B) Upward movement of the
umbilicus (~1 cm) when the patient contracts the abdominal muscles while trying to sit up. músculo abdominal.

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