Aula 03

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Elementos de

Máquinas
CCE0158

Prof. Silvio Leonardo Valença, D.Sc.

AULA 03
ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO

▪ As máquinas, mesmo as mais complicadas, podem ser


decompostas em várias máquinas simples.

▪ Nela cada elemento transmite ou recebe o próprio


movimento por meio de mecanismos chamados
transmissões.

▪ A transmissão entre dois elementos tem por objetivo


transferir ou transformar os movimentos e força em
outras com direções e valores diferentes.
CLASSIFICAÇÃO DAS TRANSMISSÕES

Por contato direto:

• rodas de atrito;

• engrenagens;

• cames;

• etc.

Rodas de Atrito
CLASSIFICAÇÃO DAS TRANSMISSÕES

Por ligação flexível:

• correias;

• correntes ;

• cabos.

Corrente
CLASSIFICAÇÃO DAS TRANSMISSÕES

Por ligação rígida:

• bielas;

• manivelas ;

• excêntricos.

Bielas e Manivela
CLASSIFICAÇÃO DAS TRANSMISSÕES
▪ Existem também os elementos que fazem a ligação
entre dois eixos ou árvores(Eixos são elementos de
máquinas que têm função de suporte de outros
componentes mecânicos e não transmitem potência.
As árvores além de suporte, transmitem potência):

Acoplamentos:

• rígidos;

• flexíveis ;

• articulados.

Embreagens:
Bielas e Manivela
• de fricção;

• de engate.
CLASSIFICAÇÃO DAS TRANSMISSÕES

▪ Nas transmissões, os eixos podem ser


classificados quanto a sua disposição
no espaço:

Eixos paralelos:

Dois eixos são paralelos se eles não possuem


interseção e estão em um mesmo plano.

Eixos paralelos
CLASSIFICAÇÃO DAS TRANSMISSÕES

▪ Nas transmissões, os eixos podem ser


classificados quanto a sua disposição
no espaço:

Eixos concorrentes:

Dois eixos são concorrentes se eles têm um


ponto em comum. Os eixos perpendiculares
são eixos concorrentes que formam entre si
um ângulo reto.
Eixos concorrente
CLASSIFICAÇÃO DAS TRANSMISSÕES

▪ Nas transmissões, os eixos podem ser


classificados quanto a sua disposição
no espaço:

Eixos reversos:

Dois eixos são ditos reversos quando um não


tem interseção com o outro e eles não são
paralelos. Isto significa que eles estão em
planos diferentes.

Eixos reversos
PRINCÍPIOS BÁSICOS
Relação de transmissão: ( i )

▪ É a relação entre a velocidade angular do eixo motriz e a velocidade angular do eixo


movido ou a relação dos diâmetros da motriz e o diâmetro da movida.

▪ A unidade mais comum empregada em motores e máquinas para velocidade


angular é a rpm, ou seja, rotações por minuto.
PRINCÍPIOS BÁSICOS
Momento de Torção ou Torque(Mt):

▪ O Momento de Torção, também chamado de torque, é o momento de


uma força aplicado a elementos giratórios, onde o ponto base do
momento e o centro de rotação. Na figura, temos: Momento de Ft em
relação ao ponto P.
TRANSMISSÕES POR CORREIAS

▪ As transmissões por correias possuem como principais


características:

✓ Permitem a transmissão de potência entre eixos relativamente


distantes um do outro;

✓ Baixo custo;

✓ Absorvem vibrações devido à flexibilidade da correia;

✓ Funcionamento silencioso.
TRANSMISSÕES POR CORREIAS

▪ A polia que transmite o movimento é chamada de polia motriz ou


acionadora. A polia que recebe o movimento é chamada de polia
movida ou acionada.
TRANSMISSÕES POR CORREIAS

▪ Esquemas de montagem :
TRANSMISSÕES POR CORREIAS

Com exceção da montagem aberta as outras exigem que a correia


tenha maior flexibilidade. As transmissões por correias podem ser
classificadas quanto a relação de transmissão em:

▪ TRANSMISSAO REDUTORA: Quando a frequência da polia


movida é menor do que a frequência da polia motriz, ou seja: i > 1.

▪ TRANSMISSÃO MULTIPLICADORA: Quando a frequência da roda


movida ´e maior do que a frequência da roda motriz, ou seja: i < 1.
TRANSMISSÕES POR CORREIAS
Correias Trapezoidais ou "V":

▪ As correias trapezoidais são muito utilizadas, pois além do seu


baixo custo, baixo ruído e de não necessitarem de rolos tensores,
têm a vantagem de no caso de transmissão por correias múltiplas,
se ocorrer o rompimento de uma das correias a substituição não
precisa ser imediata.

▪ Como existem mais correias, pode-se aguardar o melhor momento


para a substituição sem atrapalhar a produção. Neste caso, a
substituição deverá ser feita não só da correia rompida, mas de
todas porque as outras se encontram deformadas e a nova poderá
receber carga quociente para parti-la.
TRANSMISSÕES POR CORREIAS

Correias Trapezoidais ou "V":

Fatores que afetam a vida e a capacidade de transmitir potência das


correias trapezoidais:

▪ Encurvamento da correia em torno da polia: É um fator de


grande importância na vida útil das correias, quanto menor o raio da
polia, maior a flexão da correia, provocando um maior esforço de
tração nas fibras externas da correia.

▪ Tração inicial: Atração inicial não deve ser muito grande, nem
muito pequena, pois no primeiro caso haverá esforço excessivo na
correia, bem como cargas elevadas nos mancais. No segundo caso
poder haver escorregamento.
TRANSMISSÕES POR CORREIAS

Correias Trapezoidais ou "V":

Fatores que afetam a vida e a capacidade de transmitir potência das


correias trapezoidais:

▪ Força centrífuga: Importante nas altas velocidades, provocando a


tendência de separar a correia da polia.

▪ Velocidade: Quanto maior a velocidade mais frequentemente um


determinado trecho da correia é flexionado em torno da polia. Assim
para as mesmas condições de carga uma correia durará menos
quanto maior for a sua velocidade de trabalho.
TRANSMISSÕES POR CORREIAS

Correias Trapezoidais ou "V":

Fatores que afetam a vida e a capacidade de transmitir potência das


correias trapezoidais:

▪ Comprimento: Quanto maior a correia com menor frequência, um


determinado trecho da correia, será flexionada em torno da polia.
Assim, para uma mesma condição de velocidade e carga, uma
correia durará mais quanto maior seu comprimento.

▪ Arco de contato: Quanto menor o arco de contato, menor a


capacidade de transmissão de potência da correia. O arco de
contato varia relativamente com os diâmetros das polias e a
distância entre centros.
TRANSMISSÕES POR CORREIAS
Correias Trapezoidais ou "V":

Considerações estruturais:

▪ As correias são construídas com seção trapezoidal e contínua. Na


figura vemos um corte mostrando os elementos que compõem a
correia.

▪ Como o próprio nome diz, as correias possuem uma seção (perfil)


em forma de trapézio isósceles.
TRANSMISSÕES POR CORREIAS
Correias Trapezoidais ou "V":

Os perfis padronizados para aplicações industriais são:


TRANSMISSÕES POR CORREIAS
Polias:

As polias possuem canais para encaixar as correias de acordo com


seu perfil. O número de canais é variado podendo existir polias para
apenas uma correia ou polias com 2, 3, 4 ou mais canais dependendo
da necessidade. Na figura abaixo, vemos Geometria dos canais e
Dimensões para polias.
TRANSMISSÕES POR CORREIAS
Correias Sincronizadoras(correias dentadas):

▪ As correias sincronizadoras (correias dentadas) veem substituindo


as correias tradicionais por não possuir algumas das desvantagens
comuns a estas transmissões. Variações de velocidade devido ao
escorregamento nas correias planas e trapezoidais, ou vibração
devido à variação de passo nas transmissões por correntes.
TRANSMISSÕES POR CORREIAS
Correias Sincronizadoras(correias dentadas):

Dentre as vantagens podemos citar:

▪ Não necessitam de tensionamento, pois não dependem do atrito


(melhor aproveitamento da carga transmitida e redução da carga
nos mancais);

▪ Baixo ruído;

▪ Possibilitam o sincronismo entre as polias.


TRANSMISSÕES POR CORREIAS
Correias Sincronizadoras(correias dentadas):

O quadro abaixo faz uma comparação dos diversos passos e o tipo de


serviço relacionado.
TRANSMISSÕES POR CORREIAS
Correias Planas:

▪ As correias planas dependem do atrito para transmitir a força


tangencial entre as polias do mesmo modo que as correias
trapezoidais.

▪ As planas levam desvantagem com relação às trapezoidais pois


escorregam bem mais.

▪ São também mais sujeitas a perdas de atrito pela poeira, óleo e


umidade.
TRANSMISSÕES POR CORREIAS
Correias Planas:

▪ As transmissões com correias planas em geral exigem rolos


tensores:
TRANSMISSÕES POR CORRENTES

▪ A transmissão por correntes consiste basicamente de um par


de rodas dentadas e uma corrente. Podemos citar algumas das
vantagens deste tipo de transmissão:

✓ não patinam, portanto mantêm a relação de transmissão;

✓ garantem rendimento de 96% a 98%;

✓ podem transmitir potência em locais de difícil acesso;

✓ permitem montagens com grandes distâncias entre centros;

✓ permitem o acionamento simultâneo de vários eixos;

✓ em geral, não necessitam de tensionadores; podem ser usados em


locais poeirentos, com temperaturas elevadas e locais úmidos.
TRANSMISSÕES POR CORRENTES

▪ As correntes podem ser simples com uma fileiras de rolos ou


múltiplas com duas ou mais fileiras de rolos.
TRANSMISSÕES POR CORRENTES

▪ A distância de um rolete para o rolete mais próximo é o passo


da corrente.
TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS

▪ Dentre os elementos disponíveis para transmissão de


movimento entre eixos, sejam eles paralelos, reversos ou
concorrentes, as engrenagens são sem dúvida as mais usadas.

▪ Isto se deve ao fato de, se comparadas a correntes e correias,


possuírem grande resistência e, permitirem grande vida útil,
pequenas dimensão transmissão com velocidade constante e
pelo alto rendimento(∼ 98%).Além disso podem ser fabricadas
com diversos materiais.
TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS

▪ Alguns tipos de transmissão usando engrenagens:

Engrenagens cilíndricas de dentes retos


TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS

▪ Alguns tipos de transmissão usando engrenagens:

Engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais


TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS

▪ Alguns tipos de transmissão usando engrenagens:

Engrenagens espinha de peixe


TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS

▪ Alguns tipos de transmissão usando engrenagens:

Engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais com eixos reversos


TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS

▪ Alguns tipos de transmissão usando engrenagens:

Engrenagens cônicas
TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS

▪ Alguns tipos de transmissão usando engrenagens:

Par coroa e sem-fim


TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS

▪ Alguns tipos de transmissão usando engrenagens:

Engrenagem cilíndrica com cremalheira


TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS

Engrenagens Cilíndricas de Dentes Retos:

▪ Engrenagens de dentes retos, como mostrada a figura abaixo, tem


dentes paralelos ao eixo de rotação e é usada para transmitir
movimento de um eixo a outro. É a engrenagem mais simples.
TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS

Engrenagens Cilíndricas de Dentes Retos:

▪ Nomenclaturas nos dentes da engrenagem.


TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS
Engrenagens Cilíndricas de Dentes Retos:

▪ Características Geométricas das Engrenagens Cilíndricas de


Dentes Retos.
TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS
Engrenagens Cilíndricas de Dentes Retos:

▪ Características Geométricas das Engrenagens Cilíndricas de


Dentes Retos.
TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS
Engrenagens Cilíndricas de Dentes Retos:

▪ O ângulo de pressão (α), num engrenamento é definido como o


ângulo entre a linha de ação e a direção da velocidade angular, de
modo que a linha de ação está rotacionada a α graus da direção de
rotação da engrenagem movida. As engrenagens são fabricadas
atualmente com ângulos de pressão padronizados para diminuir o
custo no processo de fabricação. Os ângulos de pressão são 14.5o,
20o e 25o, sendo o mais usado 20o.
TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS
Engrenagens Cilíndricas de Dentes Retos:

▪ Os diâmetros principais são:

✓ Diâmetro primitivo = do = m.Z

✓ Diâmetro de base = dG = do.cosα

✓ Diâmetro interno ou diâmetro de pé do dente = df = do-2.hf

✓ Diâmetro externo ou diâmetro da cabeça do dente = dk = do+2.hk


TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS
Engrenagens Cilíndricas de Dentes Retos:

Características Geométricas:
TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS

Engrenagens Cilíndricas de Dentes Retos:

▪ Observação:

Módulo - em toda engrenagem existe uma relação constante


relacionando o número de dentes (Z) e o diâmetro primitivo (do). No
sistema métrico esta relação é chamada de módulo m (em milímetro) e
no sistema inglês de passo diametral (número de dentes por
polegada).
TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS
Engrenagens Cilíndricas de Dentes Helicoidais:

▪ Possuem dentes inclinados em relação ao eixo de rotação da


engrenagem.

▪ Podem transmitir rotação entre eixos paralelos e eixos concorrentes


(dentes hipoidais).

▪ Podem ser utilizadas nas mesmas aplicações das de dentes retos.


Neste caso são mais silenciosas.

▪ A inclinação dos dentes induz o aparecimento de forças axiais.


TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS
Engrenagens Cilíndricas de Dentes Helicoidais:

▪ Características geométricas:
TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS
Engrenagens Cilíndricas de Dentes Helicoidais:

▪ Formulário para Dimensionamento:


TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS
Engrenagens Cilíndricas de Dentes Helicoidais:

▪ Formulário para Dimensionamento:


TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS
Engrenagens Cilíndricas de Dentes Helicoidais:

▪ Formulário para Dimensionamento:


TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS
Engrenagens Cônicas:

▪ Possuem a forma de tronco de cones.

▪ São utilizadas principalmente em aplicações que exigem eixos que


se cruzam (concorrentes).

▪ Os dentes podem ser retos ou inclinados em relação ao eixo de


rotação da engrenagem.
TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS
Engrenagens Cônicas:

▪ São utilizadas em eixos reversos.

▪ A relação de transmissão máxima que deve ser utilizada é 1:6.

▪ Par as relações de transmissão acima de 1:1.2 são mais caras que


as engrenagens cilíndricas.
TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS
Engrenagens Cônicas:

▪ Características Geométricas.
TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS
Engrenagens Cônicas:

▪ Formulário para dimensionamento das engrenagens Cônicas com


dentes Retos.
TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS
Engrenagens Cônicas:

▪ Formulário para dimensionamento das engrenagens Cônicas com


dentes Retos.
TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS
Engrenagens Cônicas:

▪ Formulário para dimensionamento das engrenagens Cônicas com


dentes Retos.
TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS
Engrenagens Cônicas:

▪ Formulário para dimensionamento das engrenagens Cônicas com


Dentes Retos(continuação).
TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS
Engrenagens Cônicas:

▪ Formulário para dimensionamento das engrenagens Cônicas com


Dentes Retos(continuação).
TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS
Engrenagens Cônicas:

▪ Formulário para dimensionamento das engrenagens Cônicas com


Dentes Retos(continuação).
TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS
Parafuso sem-fim– Engrenagem coroa:

▪ Os parafusos sem-fim são usados para transmitir potência entre


eixos reversos. O ângulo formado entre os eixos é na grande
maioria dos casos 90o.

▪ Relações de transmissão relativamente altas podem ser obtidas


satisfatoriamente num espaço mínimo, porém com sacrifício do
rendimento, comparativamente com outros tipos de engrenagens.

▪ Nos parafusos sem-fim a rosca desliza em contato com os dentes


da engrenagem helicoidal, evitando assim o efeito do impacto entre
os dentes como nos casos dos outros tipos de engrenagem.

▪ Este efeito resulta num funcionamento silencioso se o projeto e


confecção forem adequados.
TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS
Parafuso sem-fim– Engrenagem coroa:

▪ Este deslizamento provoca um maior atrito, que pode levar algumas


vezes a problemas de aquecimento e perda de rendimento.

▪ O parafuso sem-fim pode ter uma, duas, três ou mais entradas.

▪ O passo axial da rosca sem-fim é igual ao passo frontal da


engrenagem helicoidal.

▪ O avanço é a distância axial que o parafuso se desloca em cada


volta completa.

▪ Parafuso sem fim (Sem fim-coroa): O sem fim é um parafuso


acoplado com uma engrenagem coroa, geralmente do tipo
helicoidal.
TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS
Parafuso sem-fim– Engrenagem coroa:

▪ Este tipo de engrenagem é bastante usado quando a relação de


transmissão de velocidades é bastante elevada.

Parafuso sem-fim e engrenagem helicoidal


TRANSMISSÕES POR ENGRENAGENS
Pinhão-Cremalheira:

▪ Neste sistema, a coroa tem um diâmetro infinito, tornando-se reta.


▪ Os dentes podem ser retos ou inclinados.
▪ O dimensionamento é semelhante às engrenagens cilíndricas retas
ou helicoidais.
▪ Consegue-se através deste sistema transformar movimento de
rotação em translação.

Pinhão-Cremalheira
TRANSMISSÕES POR CAMES
Cames:

▪ Elemento mecânico usado para acionar um seguidor por meio de


contato direto.

▪ Os seguidores dos cames são classificados de acordo com:


TRANSMISSÕES POR CAMES
Cames:

▪ Os cames são classificados de acordo com:


TRANSMISSÕES POR CAMES
Cames:

▪ O seguidor deve ser vinculado ao cames por: mola; gravidade ou vínculo


mecânico.
(a) came radial e seguidor de translação de face plana deslocado;
(b) came radial e seguidor oscilante de face esférica;
(c) came radial e seguidor de aresta de faca e translação;
(d) came de dois lóbulos radiais e seguidor de rolete de translação deslocado;

Tipos de cames
TRANSMISSÕES POR CAMES
Cames:

(e) came de cunha e seguidor de rolete de translação;


(f) came cilíndrico e seguidor de rolete oscilante;
(g) came de face ou extremidade e seguidor de rolete de translação;
(h) came de forqueta e seguidor de rolete de translação.

Tipos de cames
TRANSMISSÕES POR CAMES
Cames:

(e) came de cunha e seguidor de rolete de translação;


(f) came cilíndrico e seguidor de rolete oscilante;
(g) came de face ou extremidade e seguidor de rolete de translação;
(h) came de forqueta e seguidor de rolete de translação.

Tipos de cames
TRANSMISSÕES POR ACOPLAMENTO
Acoplamentos:

▪ Acoplamento é um conjunto mecânico, constituído de elementos de


máquina, empregado na transmissão de movimento de rotação
entre duas árvores ou eixo-árvores.
TRANSMISSÕES POR ACOPLAMENTO
Classificação:

▪ Acoplamentos fixos: Os acoplamentos fixos servem para unir


árvores de tal maneira que funcionem como se fossem uma única
peça, alinhando as árvores de forma precisa. Por motivo de
segurança, os acoplamentos devem ser construídos de modo que
não apresentem nenhuma saliência.
TRANSMISSÕES POR ACOPLAMENTO
Classificação:

▪ Acoplamento rígido com flanges parafusadas: Esse tipo de


acoplamento é utilizado quando se pretende conectar árvores, e é
próprio para a transmissão de grande potência em baixa
velocidade.
TRANSMISSÕES POR ACOPLAMENTO
Classificação:

▪ Acoplamento com luva de compressão ou de aperto: Esse tipo


de luva facilita a manutenção de máquinas e equipamentos, com a
vantagem de não interferir no posicionamento das árvores, podendo
ser montado e removido sem problemas de alinhamento.
TRANSMISSÕES POR ACOPLAMENTO
Classificação:

▪ Acoplamento de discos ou pratos: Empregado na transmissão de


grandes potências em casos especiais, como, por exemplo, nas
árvores de turbinas. As superfícies de contato nesse tipo de
acoplamento podem ser lisas ou dentadas.
TRANSMISSÕES POR ACOPLAMENTO
Classificação:

▪ Acoplamentos elásticos: Esses elementos tornam mais suave a


transmissão do movimento em árvores que tenham movimentos
bruscos, e permitem o funcionamento do conjunto com
desalinhamento paralelo, angular e axial entre as árvores. Os
acoplamentos elásticos são construídos em forma articulada,
elástica ou articulada e elástica. Permitem a compensação de até 6
graus de ângulo de torção e deslocamento angular axial.
▪ Acoplamento elástico de pinos: Os elementos transmissores são
pinos de aço com mangas de borracha.
TRANSMISSÕES POR ACOPLAMENTO
Classificação:

▪ Acoplamento perflex: Os discos de acoplamento são unidos


perifericamente por uma ligação de borracha apertada por anéis de
pressão. Esse acoplamento permite o jogo longitudinal do eixo.
TRANSMISSÕES POR ACOPLAMENTO
Classificação:

▪ Acoplamento elástico de fita de aço: Consiste de dois cubos


providos de flanges ranhuradas, nos quais está montada uma grade
elástica que liga os cubos. O conjunto está alojado em duas tampas
providas de junta de encosto e de retentor elástico junto ao cubo.
Todo o espaço entre os cabos e as tampas é preenchido com graxa.
TRANSMISSÕES POR ACOPLAMENTO
Classificação:

▪ Acoplamento de dentes arqueados: Os dentes possuem a forma


ligeiramente curvada no sentido axial, o que permite até 3 graus de
desalinhamento angular. O anel dentado (peça transmissora do
movimento) possui duas carreiras de dentes que são separadas por
uma saliência central.
EXERCÍCIOS DE TRANSMISSÕES
Velocidade tangencial:
EXERCÍCIOS DE TRANSMISSÕES
Velocidade tangencial:
EXERCÍCIOS DE TRANSMISSÕES
Transmissão por correias:
EXERCÍCIOS DE TRANSMISSÕES
Transmissão por correias:
EXERCÍCIOS DE TRANSMISSÕES
Transmissão automotivas:
EXERCÍCIOS DE TRANSMISSÕES
Transmissão automotivas:
EXERCÍCIOS DE TRANSMISSÕES
Transmissão automotivas:
EXERCÍCIOS DE TRANSMISSÕES
Transmissão automotivas:
EXERCÍCIOS DE TRANSMISSÕES
Transmissão automotivas:
EXERCÍCIOS DE TRANSMISSÕES
Torque:
EXERCÍCIOS DE TRANSMISSÕES
Torque:
EXERCÍCIOS DE TRANSMISSÕES
Torque e potência:
EXERCÍCIOS DE TRANSMISSÕES
Torque e potência:
EXERCÍCIOS DE TRANSMISSÕES
Torque e potência:
EXERCÍCIOS DE TRANSMISSÕES
Torque e potência:
EXERCÍCIOS DE TRANSMISSÕES
Torque e potência:
EXERCÍCIOS DE TRANSMISSÕES
Torque e potência:
EXERCÍCIOS DE TRANSMISSÕES
Engrenagens:
EXERCÍCIOS DE TRANSMISSÕES
Engrenagens:
EXERCÍCIOS DE TRANSMISSÕES
Engrenagens:
EXERCÍCIOS DE TRANSMISSÕES
Engrenagens:
EXERCÍCIOS DE TRANSMISSÕES
Engrenagens:
EXERCÍCIOS DE TRANSMISSÕES
Engrenagens:
EXERCÍCIOS DE TRANSMISSÕES
Engrenagens:
EXERCÍCIOS DE TRANSMISSÕES
Engrenagens:
EXERCÍCIOS DE TRANSMISSÕES
Engrenagens:
ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO

FIM

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