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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

PAULO DUARTE SANTOS SILVA


YASMIN VITÓRIA VASQUES SANTIAGO

A RELEVÂNCIA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA A FORMAÇÃO DO


INDIVÍDUO E OS REFLEXOS DE SEU COMPARTAMENTO FINANCEIRO.

FORTALEZA
2022
PAULO DUARTE SANTOS SILVA
YASMIN VITÓRIA VASQUES SANTIAGO

A RELEVÂNCIA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA A FORMAÇÃO DO


INDIVÍDUO E OS REFLEXOS DE SEU COMPARTAMENTO FINANCEIRO.

Artigo TCC apresentado ao curso de


Bacharel em Ciências Contábeis do
Centro Universitário Fametro –
UNIFAMETRO – como requisito para a
obtenção do grau de bacharel, sob a
orientação da prof.º Mário José Maia
Leitão.

FORTALEZA
2022
1 INTRODUÇÃO

De acordo com a Estratégia Nacional de Educação Financeira – ENEF e a


Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE (2005), a
educação financeira é definida como o processo em que os indivíduos melhoram os
seus conhecimentos sobre o dinheiro e produtos com orientação, informação e
formação. Além de se tornarem mais conscientes das oportunidades e riscos para
realizarem escolhas bem informadas.
Teixeira (2015) diz que a educação financeira se aplicada desde a infância
pode proporcionar ao indivíduo o conhecimento e controle dos recursos visando uma
melhor qualidade de vida, podendo ajudar na formação de uma sociedade
consumidora consciente e preparada que conheça o valor do dinheiro e dos bens,
sabendo lidar com situações adversas.
Segundo uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e
Estatística – IBOPE (2020), apenas 21% dos brasileiros das classes A, B e C com
acesso à internet tiveram acesso à educação financeira durante a infância. O
levantamento mostra também que 38% dos entrevistados aprenderam noções de
educação financeira na adolescência (dos 12 aos 17 anos de idade), 27% tiveram
contato com o assunto na juventude (dos 18 aos 24 anos) e 14% só aprenderam
finanças pessoais na fase adulta (acima dos 25 anos).
Lucci et al. (2006) salientam-se que uma sociedade conhecedora de
assuntos financeiros, que identificam as variações e particularidades do mercado,
possuem um maior grau de assertividade na tomada de decisões financeiras.
Nessa perspectiva, diante da situação exposta do letramento tardio sobre
finanças, surge a necessidade de falar sobre a relevância da educação financeira
para a formação do indivíduo e os reflexos de seu comportamento financeiro.

Isto posto, o objetivo geral da presente pesquisa é analisar se indivíduos que


não tiveram acesso à educação financeira tendem a serem mais consumistas, mais
endividados e sem planejamento financeiro.
Para tanto, foram delineados os seguintes objetivos específicos: identificar
quais as diferenças comportamentais na tomada de decisão entre pessoas que
tiveram e as que não tiveram educação financeira na sua formação escolar; analisar
como a inclusão desse tema no cotidiano pode potencializar as noções sobre:
finanças pessoais; planejamento financeiro; e comportamento do consumidor.
Então, parte-se da hipótese de que os indivíduos que não obtiveram um
ensino sobre educação financeira são mais consumistas e tendem a não fazerem
um planejamento financeiro, além de terem uma maior dificuldade na realização de
aplicações monetárias. Então, mediante a esse cenário buscou-se compreender o
papel do ensino financeiro no cotidiano das pessoas e analisar quais são as atitudes
tomadas por elas para gerir suas finanças pessoais.
Assim, para viabilizar o teste da hipótese, realizou-se uma pesquisa
quantitativa, por meio de aplicação de questionário com alunos de graduação dos
cursos de Ciências Contábeis, Administração e estudantes de cursos que não
abordam disciplinas de finanças e economia em sua grade curricular da
Universidade Faculdade Metropolitana - UniFametro, com questões que abordam o
contato dos alunos com a educação financeira e seus reflexos na tomada de decisão
das finanças pessoais.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 EDUCAÇÃO FINANCEIRA


Olivieri (2013) conceitua educação financeira como o processo de constante
evolução de aprendizagem referente às questões oriundas ao ganho de capital,
objetivando o seu melhor uso, refletindo diretamente na tomada de decisão dos
indivíduos.
Segundo De Souza (2012) a educação financeira é um tema longínquo da
realidade dos brasileiros, distante essencialmente do alcance dos jovens e crianças
que não tem a devida informação e preparação das questões financeiras.
Ao falar sobre o tema o Banco Central do Brasil (2013, p.12), diz que:
Infelizmente, não faz parte do cotidiano da maioria das pessoas buscar
informações que as auxiliem na gestão de suas finanças. Para agravar
essa situação, não há uma cultura coletiva, ou seja, uma preocupação
da sociedade organizada em torno do tema. Nas escolas, pouco ou
nada é falado sobre o assunto. As empresas, não compreendendo a
importância de ter seus funcionários alfabetizados financeiramente,
também não investem nessa área. Similar problema é encontrado nas
famílias, onde não há o hábito de reunir os membros para discutir e
elaborar um orçamento familiar. Igualmente entre os amigos, assuntos
ligados à gestão financeira pessoal muitas vezes são considerados
invasão de privacidade e pouco se conversa em torno do tema. Enfim,
embora todos lidem diariamente com dinheiro, poucos se dedicam a
gerir melhor seus recursos.
Estudos realizados pela Organização para a Cooperação e o
Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre a real utilização ou conhecimento sobre
a educação financeira e seus benefícios, mostraram resultados insatisfatórios sobre
o grau de instrução e utilização de instrumentos financeiros por parte dos brasileiros,
o que acaba tendo reflexo no resultado final da engenharia monetária das famílias e
das pessoas em geral.
Borges (2013) em seu estudo analisou a influência da educação financeira
pessoal nas decisões econômicas dos indivíduos, e concluiu que apesar de ter
avançado nos últimos anos, ainda existe a necessidade de um maior engajamento
por parte do governo, universidade e sociedade em geral. Observou ainda que a
principal causa do alto nível de endividamento dos indivíduos é a falta de informação
e formação econômico-financeira adequada, tendo reflexo no planejamento
financeiro pessoal e familiar.

2.2 FINANÇAS PESSOAIS


Ferreira (2006, p. 17) define finanças pessoais como “a arte e a ciência de
gerenciamento do dinheiro das pessoas”. Foulks e Graci (1989) ressaltam que é
uma área de conhecimento que estuda os conceitos financeiros transmitidos aos
indivíduos e as implicações desses conhecimentos na tomada de decisão.
Ross descreve (1998, p. 38) que a razão mais importante para se saber sobre
finanças é a de tomar decisões financeiras pois elas serão muito importantes em
termos pessoais, assim como Martins expõe sobre esse assunto em seu livro
Educação Financeira ao Alcance de Todos (p. 57), que defende a importância de
tomar consciência da necessidade da alfabetização financeira, e afirma que grande
parte da população não estão interessadas em conhecer finanças, achando que ela
somente é importante para os profissionais que lidam com dinheiro.
KIYOSAKI (2000), diz que o dinheiro vai e vem, e a maioria das pessoas
foram a escola, mas nunca aprenderam o funcionamento do dinheiro e passam a
vida toda trabalhando em prol dele, mas sem ter controle e sem construir riquezas.
MARTINS (2004, p.57), afirma que:
“Uma criança passa oito anos no ensino fundamental, três anos no ensino
médio e, durante esses onze anos de educação básica, é obrigado a memorizar
nomes e datas de poucas utilidades na vida real. Em pouco tempo tudo, ou quase
tudo, é esquecido. Nesses onze anos, o aluno não estuda noções de comércio,
economia, finanças ou impostos… Se fizer um curso universitário fora da área
econômica, o estudante completará a sua formação superior sem noções de
finanças. Não tenho dúvida de que essa falha é responsável por muitos fracassos
pessoais e familiares.”
Além disso, Potrich, Vieira, Kirch (2015) ratificam a necessidade de os
indivíduos adquirirem a alfabetização financeira, e sugerem o desenvolvimento de
ações para sanar essa problemática, como a introdução de disciplinas de finanças
em todos os cursos de graduação, independente da área de ensino. Outra possível
ação sugerida pelos autores é a adoção de programas educativos, com conteúdos
específicos e diferenciados para cada perfil e, assim, alcançar a alfabetização
financeira em todos os grupos.
Diante do exposto, podemos considerar que ao se ter um conhecimento sobre
finanças pessoais o indivíduo fará um melhor gerenciamento do seu dinheiro,
aplicando seus conhecimentos adquiridos para idealizar e aplicar um planejamento
financeiro de acordo com a sua realidade, evitando um posterior endividamento por
falta de informação financeiras.

2.3 PLANEJAMENTO FINANCEIRO


Martins (2004, p. 51) fala que vaidade, ostentação e impulso são três
emoções economicamente destrutivas, pois devemos agir pelo planejamento, e
não pela emoção, pois provavelmente as consequências delas irão nos levar ao
endividamento.
Em concordância LEAL e MELO (2008), discorrem que o planejamento
financeiro pessoal desenvolve responsabilidades para o indivíduo, a fim de gerenciar
suas despesas e investimentos de forma que resulte uma melhora na situação em
que esteja financeiramente, assim, evitando problemas futuros.
No entanto planejamento financeiro vai muito além do controle das despesas
e gastos, diz respeito a definição e revisão periódica de metas, investimentos e
avaliação dos progressos que estão sendo feitos, e que devem ser executados a
curto, médio e longo prazo, sendo flexível e alterado de acordo com os objetivos e
expectativas e especificidade de cada indivíduo (CALIXTO, 2007).
Planejar as finanças é compreender que é possível gastar hoje sem
comprometer o padrão de vida no futuro (CERBASI, 2005), além de ordenar a vida
financeira de tal modo que sempre se possa ter reservas para as eventualidades da
vida e sistematicamente, vagarosamente, construir um patrimônio (financeiro e
imobiliário), que se tenha a garantia de fontes de renda suficientes para uma
aposentaria tranquila e confortável (SERASA, 2008).
Ross (1998), diz que planejamento financeiro é a maneira pelo qual os
objetivos financeiros podem ser alcançados. Logo planejar é idealizar, mirar um alvo
e acertar, realizando a meta estabelecida.
Contudo, se o indivíduo tiver metas a serem alcançadas, mas não traçar um
planejamento financeiro para gerir suas finanças, pode acarretar uma série de
problemas consequentes da sua tomada de decisão improvisada.

2.4 COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR – ENDIVIDAMENTO


MEDEIROS et al., (2015) salientam-se que a cultura do endividamento no
Brasil está associado ao consumismo e a facilidade para o crédito, sustentando
assim, os anseios dos consumidores de adquirirem compulsivamente bens.
Entretanto, essa facilidade que por um lado proporciona um melhor bem-estar para o
indivíduo, beneficia para que os mesmos não consigam arcar com suas despesas, o
tornando uma pessoa endividada, por período indeterminado.
Grando et al. (2011, p. 07) elencam que:
No Brasil, as principais causas do endividamento diz em respeito à falta de
educação financeira, ao consumo excessivo, ao nível de renda baixa e,
principalmente, na inversão de valores em que a maioria das pessoas
acredita que o ter está acima do ser. Em virtude disso, muitas pessoas
assumem uma posição que não podem sustentar, interpretam papéis para
serem aceitas socialmente e, como estão parecendo ter, mas na realidade
não têm, acabam entrando no circuito do endividamento.
O endividamento familiar pode ser originado por diversas causas. A literatura
mostra que há uma série de fatores psicológicos que ocasionam o endividamento e
superendividamento dos indivíduos. Entretanto, estudos em finanças
comportamentais mostram que as pessoas têm pouca consciência desses
mecanismos psicológicos. Na realidade, os endividados colocam a culpa em fatores
exógenos como dificuldades na família e no trabalho que reduzem o nível de renda,
com a finalidade de justificar a situação pela qual estão passando. Dificilmente,
esses indivíduos reconhecem a sua incapacidade de gerir o dinheiro e de tomar
decisões em relação aos gastos (ANDERLONI; VANDONE, 2010)
Sem a base teórica de como administrar as finanças em função do tempo, o
povo brasileiro colocado de frente com a nova possibilidade de crédito imediato e as
previsões pessimistas quanto à previdência oficial do país, faz-se necessário que a
população tenha uma boa educação financeira, para que sua aposentadoria seja
garantida e economicamente viável. Outra questão é o envolvimento desses
conhecimentos com as principais decisões durante a vida adulta de uma pessoa,
são elas a compra de seu imóvel, veículo, estudos e viagens. Todas as decisões,
em sua maioria, envolvem opções de crédito, por exemplo, financiamentos,
consórcio, investimentos, poupança etc. O desconhecimento desses produtos e
suas diferenças podem levar gerações ao alto nível de endividamento (SAVÓIA;
SAITO; SANTANA, 2007).
A fim de não estar em uma situação de endividamento e superendividamento,
há aqueles que apontam que uma das melhores soluções é a educação financeira.
Esse processo consiste no planejamento financeiro, que é fundamental ao processo
que ocorre anteriormente ao endividamento (RIBEIRO et al., 2009).
O sistema financeiro é formado pelo dinheiro, coisa tão difícil de conseguir e
tão fácil gastar por nada. Algumas pessoas aprendem cedo a receber e a gastar
responsavelmente, já outras pessoas gastam em vão. Então se quiser se dar bem
com o dinheiro e o sistema financeiro, aprenda a lidar com ele não deva nada e se
dê bem. (PENIDO, apud SOUZA, 2012, p. 5)
Neste sentido, supõe-se que pessoas que tiveram acesso a orientações
financeiras desde a tenra idade possuem melhores condições de tomada de decisão
nessa área. Observa-se que muitos indivíduos, de diferentes faixas-etárias, acabam
contraindo dívidas, sem considerar o impacto financeiro em suas rendas futuras.
Uma das consequências diretas é a inadimplência. A falta de planejamento
financeiro afeta o poder aquisitivo das famílias e gera reflexos negativos na
qualidade de vida dos endividados.

3. METODOLOGIA
A pesquisa busca identificar o grau de educação financeira dos alunos
graduandos pertencentes aos últimos semestres dos cursos cuja matriz curricular
contenham disciplinas ligadas às questões financeiras, como por exemplo Ciências
Contábeis, Administração e afins; e de alunos que não tem em sua grade curricular
matérias que abordem temas a respeito, como cursos da área da saúde e bem-
estar, além de Direito e Engenharia Civil, buscando compreender quais as
contribuições que esses conhecimentos adquiridos têm no dia a dia dos indivíduos,
tendo como exemplo o planejamento financeiro, além do auxílio à tomada de
decisão em relação as condutas diante o mercado.
O estudo tem cunho descritivo, pois de acordo com Gil (2002) a pesquisa
descritiva busca descrever e evidenciar as características de determinada amostra.
No trabalho em questão, busca-se identificar se os alunos que não tiveram matérias
que abordem sobre finanças tendem a serem mais consumistas, mais endividados e
sem planejamento financeiro.
A pesquisa foi realizada entre os dias 03 à 15 de abril do ano corrente,
durante o período de aula dos alunos. Os dados desta pesquisa podem ser
classificados como levantamento ou survey, onde foram obtidos em uma
universidade privada por nome de UniFametro, com questionário criado pelo Google
Forms1 aplicado in loco e também de forma física nos campus da universidade em
Fortaleza - CE.
Quanto a abordagem a sua natureza pode ser classificada como quantitativa,
uma vez que a pesquisa visa gerar dados que posteriormente se transformaram em
números por métodos estatísticos. Enfatizando essa análise, Rodrigues (2007) cita
que a pesquisa quantitativa transforma os dados e opiniões encontradas em
números e estatísticas.
Na aplicação do questionário foram obtidos uma amostra total de 113 alunos;
sendo 38 destes do curso de graduação em Ciências Contábeis e 14 alunos do
curso de Administração, esses estudantes são de cursos que exploram temas sobre
finanças em sua grade curricular, totalizando 52 alunos. Dos cursos que não
abordam temas sobre finanças em sua grade temos os alunos dos cursos de
Odontologia totalizando 21 alunos, 13 alunos de Direito, 8 de Fisioterapia, 3 alunos
Nutrição, 3 de Estética e Cosméticos, 3 alunos de Engenharia Civil, 2 Enfermagem,
2 de Medicina Veterinária, 2 alunos de Psicologia, 2 Serviço Social, 1 de Farmácia e
1 de ADS. O instrumento de coleta comtempla quatro blocos, com 24 questões.
Primeiramente, foi solicitado aos respondentes algumas informações
socioeconômicas, como estado civil e renda individual. No segundo bloco, foi
aplicado referente ao endividamento do indivíduo. Posteriormente, aplicadas
questões sobre planejamento financeiro e por último auto avaliação do respondente
sobre educação financeira.
O tratamento dos dados se deu por meio da análise pela

4. RESULTADOS
Os perfis analisados, conforme Tabela 1, são de universitários compondo
um total de 113 alunos. Sendo 38 destes do curso de graduação em Ciências
Contábeis e 14 alunos do curso de Administração, ambos os cursos abordam temas
sobre finanças em sua grade curricular, totalizando 52 alunos (46%). Dos cursos que
não abordam temas sobre finanças em sua grade, temos o total de 60 alunos (54%).
Os estudantes entrevistados, conforme Tabela 2, estão divididos da seguinte
maneira: 2 alunos (2,7%) estão no 5° semestre, 11 alunos (9,7%) estão no 6°
semestre, 38 alunos (33,6%) estão no 7° semestre, 39 alunos (34,5%) estão 8°
semestre, 13 alunos (11,5%) estão no 9° semestre, e 9 alunos (8%) estão no 10°
semestre. Condizente com a Tabela 3, a faixa etária com maior número foi de 21 a
30 anos (77%), em seguida a faixa dos 31 a 40 anos (14,2%), logo após a faixa
acima de 40 anos (6,2%) e por último a faixa até 20 anos (2,7%). A composição de
alunos respondentes (Tabela 4) foi em sua maioria do gênero masculino tendo sua
porcentagem de 51,3%, e do gênero feminino foi constituído de 48,7%.
Tabela 1

Tabela 2

Tabela 3
Tabela 4

Na tabela 5 foi questionado sobre o estado civil dos estudantes, os


resultados obtidos mostram que os solteiros são a grande maioria (81,4%), logo
após os casados (13,3%), seguido pelos separados/divorciados (3,5%), e por último
viúvo (0,9%) nesse questionamento 1 (Uma) pessoa se absteve (0,9%).
Posteriormente, conforme Tabela 6 indagamos sobre qual a fonte de renda dos
respondentes, e o maior número de respostas adquiridas foram emprego formal
(47,8%), seguida por estudantes que não trabalham (24,8%), logo após emprego
informal (13,3%), e subsequentemente os estudantes que responderam a opção
outro (13,3%) que correspondem as rendas provenientes de estágios remunerados
e pensionistas. Nesse questionamento 1 (Uma) pessoa se absteve (0,9%).
Seguindo a Tabela 7, também foi perguntado a renda mensal dos alunos
entrevistados, em sua predominância a renda atual gira em torno entre 1 e 2
salários mínimos (31,9%), em seguida se deu os alunos de renda menor que um
salário mínimo (31%), após foram os alunos que não possuem remuneração
(15,9%), em seguida, os alunos com renda entre 2 e 3 salários mínimos (11,5%),
posteriormente os alunos com renda entre 3 e 4 salários mínimos (5,3%) e por
último, os de renda acima de 5 salários mínimos (4,4%).
Tabela 5

Tabela 6
Tabela 7

4. REFERENCIAS

ANDERLONI, L. VANDONE, D. Risk of Overindebtedness and Behavioural


Factors. Social Science Research Network. Milano, Working Paper n.2010-25, p.1-
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APÊNDICE – QUESTIONÁRIO APLICADO

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