Artigo 2
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Resumo
1 INTRODUÇÃO
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O aquecimento econômico brasileiro junto com a estabilidade inflacionária vivenciada
nas últimas décadas estimulam novos pensamentos acerca da maneira de lidar com o dinheiro.
Vieira, Bataglia e Sereia (2011) destacam que após a estabilização da moeda e a nítida redução
da inflação com a implantação do plano real em 1994, os brasileiros passaram a ter uma nova
visão sobre a gestão financeira, e com isso houve um aumento do poder aquisitivo, a extensão
dos prazos de financiamento e a facilidade na obtenção de crédito, além do aumento do
consumo dos brasileiros.
Diante desse cenário, é importante analisar como os indivíduos estão tomando suas
decisões, visto que problemas como a inadimplência, endividamento familiar e ausência de
planejamento de longo prazo estão intimamente ligados à falta de conhecimento sobre finanças,
e esses indivíduos endividados, sem dinheiro para honrar seus compromissos, começam a
manifestar dificuldades no relacionamento pessoal, familiar e profissional (Cerbasi, 2014).
A decisão de poupar, fazer um investimento, ou consumir um produto ou serviço,
implica em consequências as quais o indivíduo deveria estar preparado, visto que as decisões
financeiras tomadas impactam a economia, além de sua própria vida (Amadeu, 2009).
Perante inúmeras opções para pagamentos e investimentos, os consumidores se
deparam diante de decisões não tão simples. Mas será que os indivíduos que estão em processo
de formação acadêmica de nível superior enfrentam menos dificuldades diante de tais decisões?
E dentre esses, quem estuda em cursos mais diretamente relacionados ao tema, com estruturas
curriculares preenchidas com matérias de finanças, economia e cálculo, como Administração,
possui maior facilidade na tomada de decisões?
A partir desses questionamentos, o problema da pesquisa está relacionado à qualidade
da tomada de decisões dos universitários, comparativamente à dos indivíduos “não
universitários”, no que diz respeito aos aspectos financeiros, em razão da premissa que a
deficiência de conhecimentos seria um dos responsáveis pela tomada de decisões não
otimizadas.
A ideia é verificar se os conhecimentos apreendidos ao longo do curso tornam os
sujeitos mais conscientes sobre suas decisões e se isso é efetivamente comprovado por suas
atitudes. Ou seja, busca-se averiguar se os alunos usam os conhecimentos adquiridos durante o
curso de Administração de uma maneira concreta em seu campo pessoal.
O tema apresenta grande relevância, posto que as pessoas têm suas vidas afetadas pelas
decisões de natureza financeira que tomam (Lucci, Zerrenner, Verrone & Santos, 2006). Além
disso, esse é um tema que, em geral, não é ensinado nas instituições educacionais para orientar
os jovens durante o período escolar, apesar de algumas iniciativas e proposições em discussão
no ambiente educacional brasileiro.
É importante ressaltar que os estudantes universitários possuem um papel importante
na economia mundial, e educá-los de modo que eles tomem decisões financeiras de forma
acertada é fundamental para assegurar um crescimento econômico sustentável no futuro.
Dentro desse contexto, os resultados obtidos com a presente pesquisa pretendem
contribuir para que se elevem a discussão sobre o tema educação financeira. Pretende-se
também analisar o quanto os indivíduos estão ponderando as decisões de consumir, e se investir
é algo relevante.
Neste trabalho, a amostra de universitários foi extraída do universo de estudantes de
Administração da cidade de Eunápolis-BA, especificamente de uma instituição de ensino
pública e de duas IES particulares, consideradas as mais relevantes da cidade, por terem maior
concentração de estudantes. Além disso, compuseram a amostra do presente estudo indivíduos
que não cursam nível superior e um grupo de pessoas já graduadas em Administração.
A coleta de dados da pesquisa foi realizada por meio da aplicação de questionário, o
qual contava com questões que buscavam detectar o nível de conhecimento sobre conceitos
relacionados à educação financeira.
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O presente capítulo se dedica a apresentar a revisão da literatura, com o intuito de
situar o estado da arte em torno do tema central desta pesquisa, subdividido em três partes
complementares à investigação. Na primeira, é discutida a educação financeira; em seguida é
abordado um tópico sobre o consumo; e finalizando, é discutida a literatura sobre decisões de
consumo e investimentos.
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Ante o exposto, podemos deduzir que a educação financeira se torna necessária ao
consumidor brasileiro, para que o mesmo tome decisões acertadas de consumo e investimento
de modo que minimizem os impactos causados por situações instáveis.
3. METODOLOGIA
Realizou-se uma pesquisa exploratória qualitativa, com aplicação de survey adaptado
de Lucci et al. (2006), junto aos estudantes dos cursos de Administração das instituições de
ensino superior instaladas no município de Eunápolis-BA, pois os mesmos possuem em sua
matriz curricular disciplinas relacionadas com área de finanças, além de um grupo amostral
com não estudantes de ensino superior e outro com graduação em Administração.
Buscou-se detectar as habilidades em reconhecer e manipular conceitos-chave em
finanças, bem como as atitudes dos estudantes entre os diferentes estágios dos cursos de
graduação pesquisados, de acordo com as variáveis: nível de conhecimento e atitude dos
indivíduos em relação às suas decisões financeiras, bem como perfil socioeconômico.
A amostra é composta por 102 indivíduos, dos quais 28 alunos que estão cursando a
primeira metade do curso, ou seja, os dois primeiros anos; 39 alunos, que estão na segunda
metade do curso, os dois ultimos anos; 10 pessoas que não cursaram nível superior e 25 pessoas
que já possuem graduação em nível superior em administração. Trata-se de uma amostra não
probabilística, selecionada por conveniência, devido ao fato de o autor ser residente na cidade
de Eunápolis e estudante de graduação do curso de Administração de uma das instituições
pesquisadas.
A coleta de dados é estruturada, não disfarçada, aplicada pessoalmente e online, por
meio de de ferramenta disponibilizado pelo Survey Monkey. O questionário (Anexo 1)
apresenta 20 questões, versando sobre conceitos de finanças, nível de conhecimento, perfil
socioeconômico e decisões de consumo e investimento dos respondentes.
Os métodos de análises dos dados são baseados em Lucci et al. (2006) que foram
adaptados para esta pesquisa e são descritos a seguir, indicando os objetivos e hipóteses a serem
testadas pela presente pesquisa.
Segundo Lucci et al. (2006) as decisões de consumo e investimento são influenciadas
por diversos fatores, sendo foco deste trabalho as seguintes variáveis:
A seguir, define-se o que é medido nas questões sobre conceitos e comportamento dos
respondentes ao aplicarem estes conceitos em suas vidas práticas:
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A questão número 1 aborda a auto-percepção dos entrevistados quanto ao seu nível de
conhecimentos sobre educação financeira, bem como seu grau de segurança para a tomada de
decisões sobre o assunto.
A questão número 2 busca apurar de que forma foram adquiridos os conhecimentos
dos pesquisados sobre o assunto, reconhecendo que tal aprendizado não se dá a partir de uma
única fonte, mas de diversas experiências ao longo da vida.
As questões que buscam testar os conceitos aprendidos pelos respondentes são as de
número 3, 5, 7, 9 e 11.
No caso da questão 3, busca-se apurar se as pessoas têm consciência de que
investimentos têm níveis diferenciados de liquidez. A resposta esperada é a alternativa que
indica bens móveis e imóveis como os menos líquidos, já que as demais alternativas indicam
ativos de natureza financeira que, em condições normais, são mais líquidos que bens materiais.
A questão 5 verifica a aplicação prática de um conceito fundamental em finanças, que
é o valor do dinheiro no tempo. A resposta correta é a alternativa “c”, na qual o respondente
reconhece que somas monetariamente iguais de recursos, mas aplicadas em momentos distintos,
geram resultados distintos.
A questão de número 7 busca compreender se os pesquisados têm a percepção de que
dívidas têm custos financeiros (sendo a resposta correta a alternativa “d”), na qual o respondente
reconhece que dívidas “roladas” representam custos financeiros mais elevados.
Já a questão 9 avalia se o pesquisado tem a noção de que a antecipação de consumo
está associada a um ônus (juros), na qual a resposta correta é dada pela alternativa “a”.
Por último, a questão 11 busca determinar se o pesquisado tem a noção de
planejamento financeiro e poupança, cuja resposta correta é dada pelo item “b”.
As questões de número 4, 6, 8, 10, 12 e 20 compõem o grupo de testes sobre a atitude
dos pesquisados.
No caso da questão 4, busca-se medir sua propensão ao risco.
A sexta questão verifica a atitude dos respondentes no que se refere à propensão à
poupança. As respostas se apresentam em ordem decrescente de tendência a guardar recursos,
sendo a alternativa “a” a resposta esperada dos mais propensos à prevenção, enquanto a
alternativa “d” seria a opção esperada para os mais consumistas.
A questão 8 avalia a atitude do pesquisado em face do problema prático apresentado
na questão 7, isto é, da percepção de que dívidas têm custos financeiros.
A questão 10 busca verificar a posição que o pesquisado adotaria em face de uma
situação como a apresentada na questão 9, ou seja, se o pesquisado tem a noção de que a
antecipação de consumo está associada a um ônus (juros).
A questão 12 avalia qual a noção que pesquisado tem de ativo que oferece maior
segurança.
Das questões relacionadas à atitude dos pesquisados, a questão 20 busca avaliar a
atitude frente ao endividamento, indo da aversão às dividas ao endividamento irresponsável,
passando pelo endividamento responsável.
Por fim, as questões 13 a 19 visam determinar o perfil sócio-econômico do pesquisado,
O mapeamento do perfil pode ajudar a complementar a explicação sobre as atitudes e também
sobre o próprio nível de educação financeira dos indivíduos.
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63,16%. No grupo dos estudantes de terceiro e quarto anos, junto com o grupo de pessoas que
possuem graduação em nível superior, o percentual de acerto da questão sobe para 81,25%.
Para analisar a segunda variável pesquisada a fim de verificar se o nível de
conhecimento influencia na qualidade das decisões tomadas, neste caso, se existe uma aplicação
da teoria em casos concretos. Inicialmente, verificou-se o nível de segurança dos alunos em
relação às questões financeiras, bem como sua propensão para assumir riscos.
No primeiro quesito, conforme anteriormente apresentado, 15,59% indicaram não
estarem “nada seguros”, 28,43 % “não muito seguro", 19,61% “neutro” (nem seguro, nem
inseguro), 30,39% “razoavelmente seguro" e apenas 5,88% disseram estar “muito seguros”. Em
relação à propensão a risco, 43,14% apresentaram tendencias de assumirem riscos, já 56,86%
preferem corer menos riscos, possuem um perfil mais conservador.
Ao fazer o cruzamento do perfil de risco, com o de auto avaliação dos entrevistados,
constatou-se que os entrevistados que responderam “nada seguro”, “não muito seguro”, e
“neutro”, tendem a fazer aplicações mais conservadoras. Observou-se no grupo “razoavelmente
seguros” (48,39%) e “muito seguros (50,00%), embora metade ou pouco menos da metade
preferissem aplicações financeiras com menos risco, há percentuais que devem ser destacados
(51,61% e 50,00%), que estariam dispostos a assumir riscos. Dado isso, detecta-se que os perfis
que se consideram mais seguros estão mais propensos a assumir riscos.
Na quinta questão, o conceito avaliado está relacionado à vantagem financeira da
antecipação na formação da poupança para fins de aposentadoria. Conforme apresentado
anteriormente, 81,00% responderam corretamente a questão, destes que acertaram a questão:
18,07% fazem plano de previdência/poupança própria; 28,92% não se preocupam ainda com a
questão; 1,20% não veem necessidade de poupar para aposentadoria; 6,02% pretendem ter
apenas aposentadoria do governo; 45,78% têm planos para começar a poupar.
Os dados apresentados mostram que entender o conceito faz diferença na intenção de
já iniciar poupança para aposentadoria, uma vez que 63,85% dos entrevistados têm um plano,
ou pretendem começar a poupar. Porém, concretamente, apenas 18,07% fazem um plano de
previdência. Na prática, outras variáveis podem influenciar essa questão, tais como faixa etária,
renda familiar, renda individual, dentre outros.
A questão 7, que trata dos efeitos financeiros da rolagem da dívida, 65% dos
entrevistados acertaram a questão. Na oitava questão que avalia qual a atitude tomada na prática
pelo indivíduo sobre o assunto, 89,22% dos entrevistados aderem a opção de tentar pagar
sempre o saldo devedor, evitando assim entrar no crédito rotativo do cartão de crédito. Isto
posto, pode-se inferior que mesmo que o conceito seja percentualmente menor que na prática,
o domínio do conceito influencia no caso prático.
Já na resposta da vigésima questão, 54% responderam que não possuem dívidas e
fazem planejamento necessário para comprar sempre à vista e com desconto. O objetivo da
questão era saber se os entrevistados têm algum tipo de dívida (empréstimos, financiamentos,
rotativo do cartão), o intuito era avaliar a atitude frente ao endividamento, indo da aversão ás
dívidas ao endividamento irresponsável, passando pelo endividamento responsável.
Ao cruzar os dados dessas questões, verifica-se que 57,58% dos entrevistados que
responderam que poupar é a melhor alternativa, não possuem de fato dívidas pessoais e fazem
planejamento necessário para comprar à vista e com desconto. 33,33% possuem algum tipo de
dívida, mas que estão sendo pagas ou programadas para serem pagas, o que confirma que o
custo de comprar financiado nem sempre leva o indivíduo a ter uma atitude aversa ao
endividamento. Também demonstra que comprar financiado ou fazer empréstimo nem sempre
está ligado à irresponsabilidade, visto que apenas 9,09% dos entrevistados não sabem como
irão pagar suas dívidas.
Os resultados obtidos na presente pesquisa, corroboram em muito os resultados de
Lucci et al. (2006), discutidas as suas limitações, quais sejam a de controlar por variáveis
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socioeconômicas, assim como expandir a amostra para além do curso estudado, sinalizam para
o fato de que há alguma contribuição do processo formativo. Contudo, a formação do nível de
conhecimento financeiro que estudantes de períodos mais avançados no curso de graduação não
é necessariamente obtido na formação superior. Os indivíduos obtém conhecimentos
financeiros em fontes externas, sinalizando que nem sempre a formação superior promove um
maior nível de conhecimento para tomada de decisões financeiras pessoais.
Para os participantes, o conhecimento conceitual sobre finanças, potencialmente
aprendido em disciplinas específicas ou relacionadas, influencia positivamente na tomada de
decisões financeiras, independentemente da qualidade de ensino, a qual não foi avaliada neste
estudo. Entretanto, existem outras fontes de conhecimento que são relevantes, como a
experiência prática e o convívio com a família, que precisam ser melhor investigadas em
pesquisas futuras.
Uma limitação do trabalho é a dificuldade em se mensurar, com base nos resultados
obtidos, a fração da educação financeira não decorrente da graduação em nível superior. Ou
seja, o quanto do nível de conhecimento decorre da educação financeira obtida em outras fontes
além da universidade.
É preciso considerar a necessidade de eleger variáveis de controle e utilizar de métodos
estatísticos mais sofisticados para além daqueles que foram utilizados aqui, de modo a que se
tenha resultados mais robustos e talvez mais claros em termos de causa-efeito. De qualquer
forma, a presente pesquisa aponta para questões consideradas relevantes no campo das finanças
pessoais e de decisões financeiras as que pode, para além de seus achados, inspirar novos
estudos.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Os resultados apresentados neste trabalho não são extrapoláveis, sendo válidos apenas
para explicar o comportamento da amostra selecionada. Para futuras pesquisas seria
interessante uma comparação entre alunos de cursos que contém matérias de finanças, como
por exemplo: Administração, Economia e Contabilidade; e outros cursos que não possuem esse
tipo de conhecimento específico, como, por exemplo, cursos das áreas sociais, biológicas e
outras, o que elevaria a consistência dos achados apresentados neste estudo. Ou ainda, fazer um
estudo de progressão, no qual seria avaliada a evolução do indivíduo do início do curso, ao
término do mesmo, avaliando o nível de educação financeira no decorrer do tempo.
Ressalta-se, ainda, que futuros estudos podem contemplar os instrumentos e métodos
de produção de material didático para formação e capacitação de docentes em Educação
Financeira, visto que ainda é incipiente o número de instituições de ensino que têm matérias
que tratam desse assunto na educação básica brasileira.
Enfim, existem diversas oportunidades para implementar novas pesquisas e mesmo
um programa de educação financeira no Brasil. Tais ações podem advir de uma combinação de
ações de órgãos governamentais, instituições privadas e sociedade civil organizada, que
poderiam contribuir para a melhoria da economia e desenvolvimento social. Este estudo trouxe
um pouco mais de luz sobre esse que é um tema oportuno e importante neste contexto.
REFERÊNCIAS
Braunstein, S., & Welch, C. (2002). Financial literacy: An overview of practice, research, and
policy. Federal Reserve Bull., 88, 445.
Cerbasi, G. (2014). Casais inteligentes enriquecem juntos: finanças para casais. Sextante.
Jacob, K., Hudson, S., & Bush, M. (2000). Tools for survival: An analysis of financial literacy
programs for lower-income families. Woodstock Institute.
Lucci, c. R., Zerrenner, s. A., Verrone, m. A. G., & Santos, S. D. (2006). A influência da
educação financeira nas decisões de consumo e investimento dos indivíduos. Seminário em
Administração, 9.
OECD. (2005). Improving Financial Literacy: Analysis of issues and policies. Paris. 2005.
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Pandelo Jr, D. R. (2010). Análise do perfil do investidor com base em análise de suas percepções
subjetivas de risco e retorno. Revista Cesumar – Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, 15(1).
Remund, D. L. (2010). Financial literacy explicated: The case for a clearer definition in an
increasingly complex economy. Journal of Consumer Affairs, 44(2), 276-295..
Savoia, J. R. F., Saito, A. T., & Santana, F.A. (2007). Paradigmas da educação financeira no
Brasil. Revista de Administração Pública, 41(6), 1121-1141.
Valente, G. (2013). Endividamento das famílias bate recorde: 43,99% da renda. O Globo.
<https://oglobo.globo.com/economia/endividamento-das-familias-bate-recorde-4399-da-renda-
8516655>. Acesso em: 17 fev. de 2019.
Vieira, S. F. A., Bataglia, R. T. M., & Sereia, V. J. (2011). Educação financeira e decisões de
consumo, investimento e poupança: uma análise dos alunos de uma universidade pública do norte
do Paraná. Revista de Administração, 9(3), 61-86.
ANEXO I
QUESTIONÁRIO DE PESQUISA
7. Qual das pessoas pagaria mais em despesas financeiras por ano se elas
gastassem a mesma quantia por ano em seus cartões de créditos?
a. Ellen, que sempre paga todo o saldo do cartão de crédito no vencimento.
b. Pedro, que geralmente paga todo o saldo do cartão de crédito no
vencimento, mas ocasionalmente paga só o mínimo, quando está sem
dinheiro.
c. Luís, que paga pelo menos o mínimo todo mês e um pouco mais quando tem alguma
folga.
d. Nanci, que sempre paga o mínimo
9. Dirceu e Roberto são jovens que têm o mesmo salário. Ambos desejam
comprar um carro no valor de R$ 10.000,00. Quem pagou mais pelo
bem?
a. Dirceu, que comprou hoje, financiando o saldo devedor por 24 meses
b. Roberto, que preferiu poupar por 15 meses, mas comprou o carro à vista
10. Se tivesse que tomar a mesma decisão, qual a melhor alternativa na sua visão?
a. Ter o carro imediatamente e pagar por ele durante 24 meses, como fez Dirceu
b. Poupar por 15 meses para comprá-lo à vista, sem dívida, como fez Roberto
c. Ficar no meio termo, guardando dinheiro por uns 8 meses e financiando
o resto em 8 prestações.
11. José ganha R$ 1.000,00 por mês. Paga R$ 300,00 de aluguel e mais R$
200,00 de alimentação todo mês. Gasta ainda R$ 100,00 em transportes,
R$ 50,00 em roupas, R$ 50,00 em remédios e mais R$ 100,00 em
pequenas despesas extras. Pretende comprar uma TV que custa R$
800,00. Quanto tempo ele levará guardando recursos para comprar a
TV?
a. 2 meses b. 4 meses c. 6 meses d. 8 meses
12. Qual dos investimentos abaixo você julga que melhor protegeriam
uma família em caso de desemprego?
a. Depósito em conta-corrente
b. Uma aplicação financeira, como por exemplo um fundo de investimentos
c. Aplicações em bens como carro ou imóvel
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13. Qual ano da faculdade você está cursando?
a. Não cursam nível superior b. Primeiro ano c. Segundo d.
Terceiro e. Quarto f. Já possui nível superior em administração
f. Acima de R$ 4.000,00
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