Estagio 2 Renilda

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PROJETO DE ESTÁGIO

Moju
2024
2

SUMÁRIO

1 PARTE I: PESQUISA
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA
1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DE ESTÁGIO
1.3 OBJETIVOS
1.4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PESQUISA
2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO
2.1 METODOLOGIA
2.2 CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS
ANEXOS
ANEXO A: ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO
ANEXO B: PLANO DE INTERVENÇÃO
3

1 PARTE I: PESQUISA

1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E


JUSTIFICATIVA

Área de concentração: Metodologias de Ensino


Tema: A família na escola: Importância e necessidade

Neste contexto, busca-se compreender e analisar a importância da


alfabetização e letramento com a necessidade da presença familiar na escola
para que o professor como mediador tenha êxito na jornada escolar. No
cenário educacional contemporâneo, a interação entre a família e a escola
emerge como um tema de relevância inquestionável e de significado profundo.
A colaboração efetiva entre essas duas instituições é considerada um alicerce
essencial para o desenvolvimento integral dos estudantes e a construção de
uma gestão educacional eficaz. No entanto, ao longo do tempo, essa relação
vital tem sido marcada por desafios e conflitos, desvendando dinâmicas
complexas e multifacetadas que merecem uma análise aprofundada e uma
compreensão refinada.
A escola e a família, enquanto instituições sociais, desempenham papéis
cruciais no processo educacional. A escola, como ambiente formal de
aprendizagem, é responsável por transmitir conhecimento, promover
habilidades, e instigar o pensamento crítico nos estudantes. Por outro lado, a
família, como primeira esfera de socialização, oferece apoio emocional, valores
e experiências de vida que complementam e enriquecem o aprendizado formal.
Nesse contexto interconectado, a colaboração entre família e escola não é
apenas desejável, mas essencial para o florescimento integral dos alunos.
A necessidade de uma parceria sólida entre a família e a escola é
descrita em um consenso entre diversos estudiosos da área educacional, como
Aparecida (2006) e Paro (2017) que enfatizam a importância dessa
colaboração para o sucesso dos estudantes. No entanto, a realidade muitas
vezes difere desse ideal, e a relação entre essas duas partes pode ser
marcada por situações conflituosas, trazendo desentendimentos e falta de
comunicação eficaz. Estudiosos como Chagas e Pedrosa (2013) observam que
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as discrepâncias de expectativas e a desigualdade de poder podem criar


tensões na relação entre família e escola. A resistência dos pais em participar
ativamente na vida escolar de seus filhos, como apontado por Gomes (2015) e
Lima (2014), é outro ponto de atrito que merece uma investigação
aprofundada.
Esses conflitos podem se manifestar de diversas maneiras, desde
desentendimentos nas reuniões escolares até a resistência da família em
participar das atividades escolares. Além disso, questões relacionadas à
disciplina, avaliação e escolha do currículo podem se tornar fontes de
discordância entre família e escola. Em meio a esses desafios, é fundamental
traçar um quadro do cenário ideal dessa relação entre família e escola, no qual
os interesses e objetivos de ambas as partes convergem em prol do
desenvolvimento pleno do estudante.
No ambiente ideal, as reuniões escolares são oportunidades de diálogo
construtivo, nos quais pais e professores compartilham informações sobre o
desempenho dos alunos. Esses encontros não são marcados por
desentendimentos, mas sim pela troca de ideias e sugestões para promover o
desenvolvimento integral do aluno. A resistência da família em participar das
atividades escolares é substituída por um engajamento ativo e consciente. Os
pais se envolvem de forma proativa nas atividades extracurriculares, na
construção de projetos pedagógicos e no acompanhamento da lição de casa.
Eles reconhecem sua importância como primeiros educadores de seus filhos e
colaboram com os professores na promoção de um ambiente de aprendizado
enriquecedor.
As questões relacionadas à disciplina são abordadas de forma
colaborativa. A escola e a família trabalham juntas para estabelecer regras
claras e limites, visando ao desenvolvimento da responsabilidade e do
autocontrole dos estudantes. O diálogo aberto e o apoio mútuo são as bases
para lidar com eventuais desafios comportamentais. A avaliação do
desempenho dos alunos é transparente e orientada para o desenvolvimento
individual. A família e a escola compartilham informações sobre o progresso do
aluno identificando áreas de melhoria e promovendo estratégias de apoio
personalizado. A escolha do currículo é feita de maneira colaborativa, levando
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em consideração as necessidades e interesses dos estudantes, bem como as


diretrizes educacionais estabelecidas.
No entanto, a realidade frequentemente se afasta desse ideal, dando
lugar a conflitos e desafios que prejudicam a gestão compartilhada e
transformadora da educação. Nesse contexto, quatro questões fundamentais
emergem como pontos críticos de análise. Primeiramente, surge a
problemática das expectativas divergentes entre família e escola. As diferentes
percepções sobre os papéis e responsabilidades de cada uma dessas
instâncias podem criar mal-entendidos e conflitos, prejudicando a colaboração
efetiva. Em segundo lugar, a desigualdade de poder na relação entre família e
escola é um fator que pode influenciar significativamente a dinâmica dessa
parceria, levantando questões sobre a igualdade de voz e influência de ambas
as partes.
Outro ponto crítico é o envolvimento ativo da família nas atividades
escolares e no acompanhamento do aprendizado de seus filhos. As barreiras
que impedem essa participação ativa merecem uma análise aprofundada. Por
fim, a abordagem da disciplina, avaliação e escolha do currículo são questões
que podem gerar atrito na relação entre família e escola, afetando a qualidade
da educação oferecida aos estudantes.

1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DE ESTÁGIO

Este estágio foi realizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental


(EMEF) Gumercindo Rodrigues Pereira, situada na travessa Dom Frei Miguel
de Bulhões s/n ,no bairro da pedreira na cidade de Moju. Trata-se se de uma
instituição educacional que atende alunos dos anos iniciais do ensino
fundamental. Localizada no município do estado do Pará, a escola
desempenha um papel importante no desenvolvimento educacional na região
pela qualidade de ensino oferecido pela instituição com projetos que visa
enriquecer o desenvolvimento de aprendizagem, voltadas para o engajamento
dos pais e responsáveis para participação na vida escolar dos filhos.
Durante o estágio, os tive a oportunidade de observar e participar
ativamente das atividades desenvolvidas na escola. O professor Flávio
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desempenhou um papel fundamental como supervisor me orientando e


acompanhando com as práticas pedagógicas, proporcionando um ambiente de
aprendizagem e crescimento profissional. No contexto da educação aplicada
durante o estágio foram de suma relevância pois permite nos vivenciar de perto
a rotina escolar, compreender a dinâmica das salas de aula, conhecer as
necessidades e características do aluno nessa modalidade de ensino e
participar ativamente do planejamento e execução das atividades educativas.
Sob a supervisão do professor tive a oportunidade de desenvolver
habilidades essenciais para o trabalho com alunos do quarto ano, sendo, essa
uma missão desafiadora e que merece uma atenção voltada a organização do
ambiente educativo, a criação de estratégias pedagógicas adequadas, à
promoção da interação e da participação ativa dos alunos, levando-os ao seu
desenvolvimento integral .
O professor Flavio com sua experiência e conhecimento na área da
educação desempenhou um papel fundamental na minha experiência durante o
período de observação e regência, oferecendo orientações pedagógicas,
compartilhando boas práticas e incentivando a reflexão sobre a prática
docente.
Sua supervisão foi fundamental para garantir um estágio de qualidade,
com aprendizados significativos e troca de experiências enriquecedoras. Além
disso, a escola "EMEF Gumercindo Rodrigues Pereira" proporciona um
ambiente acolhedor e estimulante para os estagiários, permitindo que eles se
envolvam nas atividades da escola e estabeleçam vínculos com as crianças,
com os pais e os demais profissionais da instituição. Essa interação é
fundamental para compreender a importância da parceria entre família e escola
e para fortalecer o trabalho em equipe.

1.3 OBJETIVOS

Para realização do estágio foram definidos os objetivos


● Observar a dinâmica de sala de aula da turma escolhida;
● Elaborar um plano estratégico de atuação na escola
● Ministrar aulas na condição de regente da turma
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1.4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PESQUISA

No panorama educacional contemporâneo, a colaboração entre a família


e a escola se ergue como um alicerce fundamental para o desenvolvimento
integral dos estudantes. Essa parceria estratégica, quando estabelecida e
mantida de forma eficaz, não apenas enriquece a experiência educacional dos
alunos, mas também contribui significativamente para o seu sucesso
acadêmico e desenvolvimento pessoal. A colaboração entre família e escola
vai além da presença dos pais em reuniões escolares; ela representa uma
cooperação ativa e contínua entre educadores, estudantes e suas famílias, na
busca de objetivos educacionais comuns (Aparecida, 2006; Brito; Síveres,
2015).
Nesse contexto, para Souza(2022):
[...]a colaboração entre família e escola se desdobra em diversas
formas. Envolve não apenas a participação dos pais nas atividades
escolares, mas também a criação de um ambiente educacional em
casa que complementa o aprendizado formal(Souza, 2022, p. 12).

A colaboração entre família e escola é um “pilar essencial” diante dos


desafios educacionais contemporâneos. Em um cenário caracterizado por
rápidas e profundas transformações sociais, tecnológicas e culturais, essa
cooperação se torna uma estratégia crucial para equipar os estudantes com as
habilidades necessárias para prosperar no século 2023I. Nesse contexto, a
parceria entre educadores e pais não é apenas desejável, mas fundamental.
Diversos estudiosos, como Penedo, Gonçalo e Queluz (2019), e Gomes
(2015), enfatizam que fortalecer essa colaboração é uma prioridade
educacional. Ao trabalhar juntos, educadores e pais podem oferecer uma
educação que não apenas responde, mas antecipa as necessidades individuais
dos alunos(Anexo 1). A flexibilidade e adaptabilidade inerentes a essa parceria
possibilita uma personalização do ensino, criando um ambiente educacional
que nutre a inovação e o pensamento crítico, competências cruciais em um
mundo em constante evolução (Lima et al., 2016).
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A colaboração efetiva entre família e escola não é apenas um meio de


melhorar o desempenho acadêmico dos estudantes; é um catalisador para o
desenvolvimento integral. Além de moldar as habilidades cognitivas, essa
colaboração também desempenha um papel fundamental na formação do
caráter e na construção de uma base emocional sólida(Gomes, 2015). Ao
integrar os esforços dos educadores e dos pais, é possível criar um ambiente
educacional enriquecido por uma multiplicidade de perspectivas. Isso não
apenas diversifica a experiência de aprendizado dos alunos, mas também os
prepara para um mundo globalizado, onde a compreensão intercultural e a
empatia são habilidades essenciais. Ao cultivar essa parceria desde cedo, não
apenas é dada uma aos desafios do presente, mas também investe-se na
formação de cidadãos capacitados, compreensivos e adaptáveis, fundamentais
para construir um futuro sustentável e equitativo.
Por fim, a colaboração entre família e escola não é apenas benéfica para
os estudantes, mas também para a comunidade escolar como um todo.
Quando os pais se envolvem ativamente na vida escolar de seus filhos, criam-
se laços mais fortes entre a escola e a comunidade, promovendo um ambiente
de apoio e cooperação (Santos et al., 2014; Saraiva-Junges; Wagner, 2016).
Essa comunicação aberta e colaborativa não apenas reforça o sentimento de
pertencimento dos alunos, mas também contribui para um clima escolar
positivo, favorecendo o desenvolvimento social e emocional dos estudantes
(Kappel et al., 2014).
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2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO

2.1 METODOLOGIA

A metodologia adotada durante o estágio na escola "EMEF Gumercindo


Rodrigues Pereira", que compreendeu um total de 10 dias, sendo 5 de
observação e 5 de regência da turma, foi planejada de acordo com as normas
estabelecidas no cronograma proposto pela trilha de aprendizagem, a
apresentada de maneira a proporcionar uma experiência completa e
enriquecedora para o acadêmico.

Durante os cinco dias iniciais de observação, foi possível conhecer o


contexto da escola, sua rotina, a dinâmica da sala de aula e a interação entre
os alunos. Essa fase de observação permitiu, familiarizar-se com o ambiente
educativo, compreender o perfil dos alunos, suas características individuais,
interesses e necessidades.

Durante o período de observação fui acompanhar de perto as


estratégias pedagógicas utilizadas pelo professor Flávio Gomes Pereira na
maneira de conduzir as aulas, a organização do ambiente de aprendizagem e a
interação com os alunos. Essa observação atenta e reflexiva proporcionou me
uma compreensão mais profunda sobre a prática pedagógica na educação.

Após os cinco dias de observação, iniciou-se o período de regência da


turma durante os próximos cinco dias. Nessa etapa tive a oportunidade de
aplicar, de forma prática, os conhecimentos adquiridos ao longo do curso e
durante o período de observação.

Durante a regência da turma também foi atribuída a mim a


responsabilidade de planejar e executar atividades pedagógicas de acordo com
o currículo e os objetivos estabelecidos para a turma do quarto ano. Essas
atividades foram desenvolvidas considerando o perfil e as necessidades dos
alunos, de forma a promover o desenvolvimento integral e estimular
habilidades cognitivas, sócio emocionais e motoras, conforme as orientações
do professor supervisor de acordo com o seu planejamento.
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Durante a regência, tive a oportunidade de colocar em prática


estratégias de avaliação, como observação direta, registros e diálogos com os
alunos. Essa avaliação contínua permitiu como acadêmico acompanhar o
progresso dos alunos, identificar dificuldades e realizar ajustes necessários em
na prática pedagógica.

Durante todo o período do estágio, a supervisão da professora


Elissandra Sousa da Costa foi essencial. A supervisora orientou o acadêmico,
ofereceu feedbacks construtivos, compartilhou experiências e contribuiu para o
seu desenvolvimento profissional. A supervisão atenta e qualificada da
professora foi um fator determinante para o sucesso do estágio e para a
formação do acadêmico como futuro educador.

2.2 CRONOGRAMA

ESCOLA:
Data Turno e Horário Detalhamento das Atividades
03/04 Manhã – 07h00 às 11h Observação: Diálogo com a coordenação
pedagógica sobre atuação como estagiária

04/04 Manhã – 07h00 às 11h Observação: Assinatura de documento para


homologação

05/04 Manhã – 07h00 às 11h Observação: Atuação em sala de aula do


professor supervisor

08/04 Manhã – 07h00 às 11h Observação: Observação no projeto de


Intervenção Pedagógica

09/04 Manhã – 07h00 às 11h Observação: Atuação no projeto de leitura

10/04 Manhã – 07h00 às 11h Regência: Acompanhamento das atividades


desenvolvidas em sala de aula
11/04 Manhã – 07h00 às 11h Regência: Aula supervisionada
12/04 Manhã – 07h00 às 11h Regência: Aula com suporte pedagógicos
15/04 Manhã – 07h00 às 11h Regência: Aula com o professor supervisor
16/04 Manhã – 07h00 às 11h Regência: Aula sobre supervisão do
professor do projeto
... ... ...
... ... ...
... .... ....
... ... ....
11

REFERÊNCIAS

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VYGOTSKY, L. S. Mind in Society: The Development of Higher Psychological


Processes. (Cole, Michael; John-Steiner, Vera; Scribner, Sylvia; Souberman,
Ellen, eds.) Cambridge: Harvard University Press. 1978. 213 p.
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ANEXOS

ANEXO A: ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO

1 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO EM RELAÇÃO À EDUCAÇÃO


BÁSICA
Organização:
- Turnos de funcionamento e respectivos horários: A escola "EMEF
Gumercindo Rodrigues Pereira" funciona em dois turnos, matutino e
vespertino com atividades iniciando às 7:30 h e encerrando 11:30 e as 13:00 às
17:30h.
- Total de turmas para cada nível/modalidade de ensino atendido: A escola
atualmente atua com 12 turmas entre o primeiro ao quinto ano, sendo 3 turma
de primeiro ano, duas turmas de 2°, três turmas de 3°ano, duas turmas de 4º
ano e duas turmas de 5°ano.
- Média de estudantes por turma: o corpo discente da escola Gumercindo é
bastante heterogêneo, composto por alunos resistentes, principalmente da
zona rural, com média de estudantes de 22 alunos por turma.
- Média da faixa etária por turma: As turmas são consideradas conforme os
níveis de escolarização dentro dos padrões
- Quantidade de funcionários: A escola conta com a participação de 27
profissionais relacionados as atividades realizadas no espaço escolar
Infraestrutura:
- Descrição dos aspectos físicos da escola: A escola "EMEF Gumercindo
Rodrigues Pereira" é um prédio de estrutura alvenaria, dividido em Três blocos
interligados no primeiro bloco temos a diretoria, secretaria, cinco salas de aula,
e um banheiro com adaptações para cadeirante no segundo bloco há três salas
de aula sendo a primeira de atendimento educacional especializado com
banheiro destinado aos alunos público da Educação Especial o terceiro bloco
constitui-se de um refeitório uma copa cozinha um depósito de merenda
escolar e dois banheiros. A escola conta com espaços amplos e adequados
para as atividades educativas.
- Espaço para atendimento a pais/responsáveis: A escola possui uma
espaço destinada ao atendimento aos pais/responsáveis, onde são realizadas
reuniões, entregas de documentos e atendimentos individuais.
- Biblioteca: A escola não possui uma biblioteca, apenas com um acervo
diversificado de livros, voltados para a faixa etária atendida, possibilitando o
incentivo à leitura e pesquisa.
17

- Salas de aula: A escola possui 8 salas de aula, uma equipadas com


mobiliário adequado para o uso recursos pedagógicos.
- Sala dos professores: a escola não possui sala de professores
- Áreas de lazer: A escola conta com um espaço externo amplo, onde os
alunos podem brincar e desenvolver suas habilidades motoras.
- Estrutura para a realização de esportes: A escola dispõe de um espaço
adequado para a prática de atividades esportivas, como quadra esportiva.
- Espaço destinado à socialização de trabalhos realizados pelos
estudantes e para informações pertinentes ao funcionamento da escola: A
escola possui um mural de informações e exposição de trabalhos dos
estudantes, localizado em um espaço comum, para que toda a comunidade
escolar possa ter acesso.
- Acessibilidade para pessoas com deficiência (física, visual, etc.): A
escola possui adequações como rampas e corrimões para o acesso de
pessoas com deficiência física .
- Espaço destinado às refeições: A escola possui uma área específica
destinada às refeições, onde os alunos podem fazer suas refeições de forma
adequada e segura.
Projeto Político-Pedagógico e Regimento Escolar:
- Fins e objetivos da proposta pedagógica da escola e quais documentos
alicerçam esta proposta: O Projeto Político-Pedagógico (PPP) da escola
"EMEF Gumercindo Rodrigues Pereira" tem como finalidade promover uma
educação de qualidade, centrada no desenvolvimento integral das crianças,
com ênfase no respeito à diversidade, no estímulo à autonomia e na
construção do conhecimento. O PPP é fundamentado na legislação
educacional vigente, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB) e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.
- O PPP é rediscutido em quais momentos? Caso ocorram inovações e/ou
alterações, elas são comunicadas através de quais meios: O PPP é
rediscutido periodicamente, de acordo com as necessidades e demandas da
escola e da comunidade escolar. Geralmente, as rediscussões ocorrem no
início de cada ano letivo, em reuniões pedagógicas e em encontros de
formação continuada. As inovações e alterações são comunicadas aos
pais/responsáveis por meio de reuniões, circulares ou murais informativos.
- No PPP constam registrados e sistematizados eventos como feiras,
viagem de estudos, jogos estudantis, entre outras atividades que
favorecem o desenvolvimento cognitivo e psicomotor dos estudantes:
Sim, no PPP da escola estão registradas e sistematizadas as atividades e
18

eventos que favorecem o desenvolvimento cognitivo e psicomotor dos


estudantes, tais como feiras, visitas de estudo, jogos estudantis, entre outras.
- Como os conteúdos das disciplinas aparecem organizados? Quais
recursos didáticos e referenciais teóricos norteiam a prática do corpo
docente e administrativo da escola: Os conteúdos das disciplinas são
organizados de forma integrada, respeitando as características e necessidades
das crianças em cada faixa etária. O trabalho pedagógico é norteado por
referenciais teóricos da Educação Básica como as concepções construtivistas
e sociointeracionistas. Os recursos didáticos utilizados incluem materiais
pedagógicos, jogos educativos, livros, brinquedos, tecnologias educacionais,
além do ambiente lúdico e interativo.
- A forma de avaliação e a recuperação de conteúdos aparecem descritas
no PPP: Sim, no PPP da escola estão descritas as formas de avaliação
utilizadas, levando em consideração a avaliação contínua e formativa,
valorizando os processos de aprendizagem e não apenas os resultados finais.
A recuperação de conteúdos também é mencionada, com estratégias que
visam auxiliar os alunos no alcance dos objetivos de aprendizagem.

2 CARACTERIZAÇÃO DO CORPO DOCENTE


O corpo docente da escola o Gumercindo atualmente conta com 11
professores sendo que todos têm nível superior e título de especialistas .

3 CARACTERIZAÇÃO DO GESTOR E DEMAIS PROFISSIONAIS DO


CORPO PEDAGÓGICO E ADMINISTRATIVO

- Aspectos Gerais: A diretora da unidade possui formação plena em


pedagogia e pós-graduação em gestão, com mais de 20 anos de formação e
atuação no serviço público de educação, sendo 9 destes na atual unidade,
possui uma excelente relação com a comunidade escolar, atuando na escola
sendo residente no mesmo município próximo a unidade, Destaca-se por
buscar ativamente seu aprimoramento profissional na área de gestão.

- Planejamento: A diretora atua na esfera administrativa da unidade, sendo a


figura de maior responsabilidade e autoridade, estando a frente do
planejamento, orçamento e demais atividades relacionadas a gestão, suas
atividades são desempenhadas em conjunto com o corpo docente estando
presente na elaboração do PPP e do planejamento anual.
19

ANEXO B: PLANO DE INTERVENÇÃO

Dados de identificação da Instituição Concedente

Nome da escola: EMEF Gumercindo Rodrigues Pereira


Diretor(a): Jandira Cruz da Costa
Coordenador(a):
Professor(a) regente: Flávio Gomes Pereira
Turma: 4º ano
Período: 10/04 á 16/04
Nome do(a) Acadêmico(a) Estagiário(a): Renilda de Brito Matias

TEMA
A participação da família na escola.

JUSTIFICATIVA

A relevância deste projeto reside na necessidade de promover uma maior


integração entre a comunidade escolar e as famílias dos alunos. Esta participação ativa
pode aprimorar o processo educativo, fortalecer os laços entre a escola e o lar, além de
contribuir significativamente para o desenvolvimento acadêmico e socioemocional dos
estudantes.

SITUAÇÃO PROBLEMA

A ausência ou insuficiência da participação da família na vida escolar dos alunos


tem sido identificada como um desafio para a promoção de um ambiente educativo mais
completo e eficaz. Esta situação exige a criação de estratégias que fomentem a interação
e a colaboração entre a escola e as famílias.
20

PÚBLICO ALVO
Alunos, professores e familiares da EMEF Gumercindo Rodrigues Pereira.

OBJETIVOS

● Realizar: Implementar ações e estratégias que incentivem a participação ativa


das famílias na vida escolar dos alunos.
● Alcançar: Fortalecer o elo entre a escola e a comunidade, promovendo um
ambiente educativo mais integrado e propício ao desenvolvimento integral dos
estudantes.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

No cenário complexo e multifacetado da educação contemporânea, um dos


desafios fundamentais que permeia a relação entre família e escola é a existência de
expectativas divergentes entre essas duas esferas (Baptista, 2013; Paro, 2017). Enquanto
a escola, como instituição educacional, tem metas pedagógicas específicas e políticas de
ensino a seguir, as famílias muitas vezes têm suas próprias perspectivas sobre a
educação de seus filhos, moldadas por valores culturais, experiências pessoais e
expectativas sociais (Chagas; Pedroza, 2013; Gomes, 2015).
A discrepância nas expectativas pode levar a mal-entendidos e conflitos,
minando a colaboração efetiva entre família e escola (Arelaro; Jacomini; Carneiro,
2016; Lima, 2014). Por exemplo, a escola pode ter padrões acadêmicos rigorosos que
nem sempre são compreendidos ou apoiados pelas famílias, especialmente se esses
padrões divergirem das práticas educacionais tradicionais a que os pais foram expostos
(Günther, 2017; Fortes; Tófoli; Baptista, 2005). Essas divergências podem criar
barreiras significativas na comunicação e na colaboração, prejudicando o
desenvolvimento educacional dos alunos (Silva; Silva; Santos, 2017; Veiga; Fonseca,
2013).
A divergência de perspectivas sobre o papel e a responsabilidade de cada parte
na educação das crianças representa uma das facetas mais complexas das expectativas
divergentes entre família e escola (Boschetti; Mota; Abreu, 2016; Brito; Síveres, 2015).
Enquanto as escolas esperam que os pais desempenhem um papel ativo no apoio às
21

atividades educacionais em casa, alguns pais podem confiar exclusivamente na


expertise dos educadores, assumindo que a educação formal é suficiente para o
desenvolvimento completo de seus filhos. Essa discrepância fundamental pode criar
tensões significativas, especialmente quando se trata de atividades educacionais fora do
ambiente escolar. Pais que subestimam seu papel podem não estar cientes da
importância de envolver seus filhos em atividades extracurriculares ou de auxiliá-los
com as tarefas de casa, limitando assim o potencial de aprendizado e crescimento dos
estudantes (Santos et al., 2014; Loureiro, 2017).
Além disso, essa disparidade de expectativas também se manifesta na
comunicação entre famílias e escolas. Quando os pais não reconhecem sua
responsabilidade em apoiar a educação de seus filhos fora da escola, eles podem não
estar dispostos a participar de reuniões escolares, eventos ou atividades
extracurriculares, acreditando erroneamente que essas atividades são exclusivamente da
alçada dos educadores (Boschetti; Mota; Abreu, 2016). Essa falta de participação
parental pode criar um vácuo na comunicação escolar-familiar, limitando a
compreensão dos pais sobre o progresso acadêmico e emocional de seus filhos.
Consequentemente, a falta de apoio parental nessas atividades pode privar as crianças
de oportunidades enriquecedoras, essenciais para um desenvolvimento educacional e
social saudável, ampliando ainda mais o fosso entre as expectativas da escola e a
participação efetiva dos pais no processo educacional.
A divergência nas percepções de avaliação do desempenho dos alunos
representa um ponto de tensão significativo entre família e escola (Aparecida, 2006;
Penedo; Gonçalo; Queluz, 2019). Enquanto alguns pais podem considerar as notas e
resultados em testes como os únicos indicadores válidos de sucesso acadêmico, os
educadores têm uma visão mais abrangente, valorizando não apenas o desempenho
cognitivo, mas também o desenvolvimento de habilidades sociais, emocionais e
comportamentais. Para os educadores, a avaliação do aluno deve refletir não apenas sua
capacidade de memorização, mas também sua capacidade de raciocínio crítico,
criatividade, habilidades de colaboração e resolução de problemas. Essa perspectiva
holística é fundamentada em teorias educacionais contemporâneas, como a “Teoria das
Inteligências Múltiplas” de Gardner (1983), que reconhece a diversidade de habilidades
e talentos entre os alunos, indo além das tradicionais métricas de sucesso acadêmico.
Essa disparidade nas percepções de avaliação pode criar atritos consideráveis,
especialmente quando as expectativas dos pais não são atendidas (Silva; Silva; Santos,
22

2017; Souza, 2022). Quando um aluno recebe uma nota que não está de acordo com as
expectativas dos pais, pode ocorrer desentendimentos e desconfiança em relação ao
sistema educacional. Além disso, os pais podem interpretar a avaliação de seus filhos de
maneira pessoal, levando a conflitos emocionais. É essencial reconhecer que uma
abordagem equilibrada à avaliação, que valorize tanto as conquistas acadêmicas quanto
às habilidades sociais e emocionais, pode promover uma compreensão mútua entre
famílias e escolas, ajudando a dissipar mal-entendidos e construir uma colaboração mais
eficaz para o benefício do aluno.

PERCURSO METODOLÓGICO

● Realização de reuniões periódicas com os familiares para compartilhar


informações sobre o desempenho acadêmico dos alunos.
● Promoção de eventos escolares que envolvem a participação ativa dos
familiares.
● Elaboração de materiais informativos e estratégias de comunicação para criar a
interação entre escola e família.
● Capacitação dos professores para lidar e envolver eficazmente as famílias na
educação dos alunos.

RECURSOS
● Sala de reuniões e eventos.
● Materiais de comunicação (panfletos, informativos).
● Recursos audiovisuais para apresentações.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Dados Atividade

05/04/2024 Reunião com a equipe gestora para planejamento do projeto

05 e 06/04/2024 Elaboração de materiais informativos para as famílias

08/04/2024 Distribuição de materiais e convites para participação

10/04/2024 Realização de palestra sobre a importância da participação


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12/04/2024 Encontro com os pais para discutir estratégias de integração

15/04/2024 Capacitação de professores para engajamento familiar

20/04/2024 Avaliação do impacto inicial das ações realizadas

17/04/2024 Planejamento das próximas etapas com base na avaliação

20/04/2024 Preparação do relatório parcial do projeto

20/04/2024 Apresentação do relatório parcial à equipe gestora

25/04/2024 Ajustes finais e preparação para o próximo período

30/04/2024 Encerramento do período com revisão do cronograma e ajustes

AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada por meio de registros de participação familiar,
feedback dos professores e equipe gestora, e análise do impacto das ações inovadoras na
relação escola-família-aluno.

REFERÊNCIAS

PORVIR. Confiança entre família e escola é base para a educação infantil. PORVIR.
Disponível em: <https://porvir.org/confianca-entre-familia-escola-e-base-para-
educacao-infantil/>. Acesso em: 1 abr. 2024.

SANTOS, Wagner dos ; MACEDO, Lyvia Rostoldo ; CASSANI, Juliana Martins ; et


al. Avaliação na educação física escolar: construindo possibilidades para a atuação
profissional. Educação em Revista, v. 30, n. 4, p. 153–179, 2014. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/edur/a/NT4BqQq6MpwPsV65zQTNkvP/?lang=pt#>. Acesso
em: 4 abr. 2024.

SARAIVA-JUNGES, Lisiane Alvim ; WAGNER, Adriana. Os estudos sobre a Relação


Família-Escola no Brasil: uma revisão sistemática. Educação, v. 39, n. Esp, p. s114–
s124, 2016. Disponível em: <http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=84850103013>.
Acesso em: 7 abr. 2024.

SILVA, Givanildo Da; SILVA, Alex Vieira da ; SANTOS, Inalda Maria dos.
Concepções de gestão escolar pós–LDB: O gerencialismo e a gestão democrática.
Retratos da Escola, v. 10, n. 19, p. 533, 2017. Disponível em:
24

<https://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/673>. Acesso em: 19 abr.


2024.

SOUZA, ngelo Ricardo de ; PIRES, Pierre André Garcia. As leis de gestão democrática
da Educação nos estados brasileiros. Educar em Revista, v. 34, n. 68, p. 65–87, 2018.
Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/er/v34n68/0104-4060-er-34-68-65.pdf>.
Acesso em: 18 abr. 2024.

SOUZA, Silvana. Gestão escolar compartilhada: democracia ou descompromisso? 2. ed.


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VEIGA, Laura da ; BRONZO, Carla. Estratégias intersetoriais de gestão municipal de


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VYGOTSKY, L. S. Mind in Society: The Development of Higher Psychological


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