TCC - Desenvolvimeto Corrigido 25-10

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Conservatório Brasileiro de Música - Centro Universitário


(CBM-CeU)

Elizangela Barbosa Oliveira

RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA NO DESENVOLVIMENTO E NO


PROCESSO DO ENSINO APRENDIZAGEM: A SUA IMPORTÂNCIA
E OS SEUS DESAFIOS

Rio de janeiro
2021
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Elizangela Barbosa Oliveira

RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA NO DESENVOLVIMENTO E NO


PROCESSO DO ENSINO APRENDIZAGEM: A SUA IMPORTÂNCIA
E OS SEUS DESAFIOS

Trabalho acadêmico apresentado à disciplina Trabalho de


Conclusão de Curso (TCC) Pedagogia, do Conservatório
Brasileiro de Música-Centro Universitário (UNICBE), com
pré-requisito para obtenção do grau de licenciatura, visando
sua conclusão.

Orientador: Dimarina Figueredo Gomes Lima.

Rio de janeiro
2021
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RESUMO: O presente projeto tem como objetivo abordar o tema: Relação Família
e Escola no Processo do Ensino Aprendizagem: A sua Importância e os seus
Desafios. Certamente uma boa administração e funcionamento escolar, deve-se
ao fator de uma boa relação entre a gestão escolar, a metodologia de ensino, o
corpo docente, mas não menos importante que a relação entre família e escola,
visto que é uma relação benéfica, não somente para escola, mas para uma
maneira geral, visto que são todos responsáveis pelo desenvolvimento da
aprendizagem e na formação integral do aluno. Sabe-se que a escola é a única
instituição capaz de contribuir na formação integral do aluno, nos fatores sociais,
emocionais e educacionais, e a família na formação moral e ética, portanto, é
indispensável a participação da família. A Escola também é um sistema de ensino
público responsável primariamente pela educação escolar, e a Família é no o
conceito amplo, no sentido de quem exerce incumbências básicas, como de
higiene, alimentação, saúde, orientação ética e moral. Baseado no fato em que a
criança necessita da cultura familiar, da escola e do meio social, compreende-se a
importância de as instituições estabelecerem relação de ajuda que contribuirá na
formação tanto profissional quanto pessoal do aluno. Com o estudo, compreende-
se que a parceria de ambas as partes, o processo de ensino aprendizagem é
produtivo, quando não se transfere responsabilidades e culpas. E para ter uma
relação fraternal e compartilhada entre família e escola é necessário respeito
mútuo, favorecendo a confiança e competência, onde cada parte tenha
responsabilidade em sua atuação, mas em harmonia na parceria.

Palavras-chaves: Família. Escola. Relações. Parceria. Educação.

ABSTRACT: This project aims to address the theme: Family and School
Relationship in the Teaching-Learning Process: Its Importance and Challenges.
Certainly good school administration and functioning is due to the factor of a good
relationship between school management, teaching methodology, teaching staff,
but no less important than the relationship between family and school, as it is a
beneficial relationship, not only for school, but for a general way, as they are all
responsible for the development of learning and the integral formation of the
student. It is known that the school is the only institution capable of contributing to
the student's integral formation, in social, emotional and educational factors, and
the family in the moral and ethical formation, therefore, the family's participation is
essential. The School is also a public education system primarily responsible for
school education, and the Family is in the broad concept, in the sense of those
who carry out basic tasks, such as hygiene, food, health, ethical and moral
guidance. Based on the fact that the child needs the family culture, the school and
the social environment, it is understood the importance of institutions establishing
a helping relationship that will contribute to the student's professional and personal
education. With the study, it is understood that the partnership of both parties, the
teaching-learning process is productive, when responsibilities and blames are not
transferred. And in order to have a fraternal and shared relationship between
family and school, mutual respect is needed, favoring trust and competence,
where each party has responsibility for their actions, but in harmony in the
partnership.
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Keywords: Family. School. Relations. Partnership. Education.


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INTRODUÇÃO
Alguns profissionais queixam-se de que as famílias delegam toda a
educação para a instituição escolar, não participando de maneira satisfatória no
cotidiano escolar do aluno, e consequentemente não reivindica resultados
positivos no que se refere no processo de ensino aprendizagem.
O filósofo Mário Sérgio Cortella (2014), em uma entrevista feita no
Estadão de São Paulo, alertou que as famílias estão confundindo escolarização
com educação, visto que Educar é a tarefa da família, para ele os responsáveis
devem retomar o seu papel, em umas de suas falas: “A escola passou a ser vista
como um espaço de salvação”. E após anos, essa questão só aumenta.
Diante disso, o presente estudo surgiu diante de muitas inquietações
vividas no cotidiano escolar, situações que deixam os professores e a gestão
escolar sem alternativas. Sabe-se que a estrutura familiar em meados do século
XX, foi mudando por condições sociais, opções sexuais, entre outros. Porém, não
se pode esquecer que a família é a construtora de valores e precisa valorizar esse
papel, e esse é uns dos grandes desafios nesse processo, pois a família é
responsável de formar o caráter, não transferindo essa responsabilidade para
uma instituição escolar.
É notório observar alunos indo para sala de aula sem o básico de um
material escolar, alunos envolvidos com drogas, tentando suicídio, e o rendimento
escolar cada vez de mal a pior.
Este artigo se justifica socialmente pelo fato da vivência obtida nos
estágios, onde se percebeu este grande distanciamento da escola e as famílias,
em que ficou evidente a necessidade para o bom andamento do processo de
ensino aprendizagem por parte dos alunos que adquirem com esta boa relação
um incentivo grande e também por parte dos docentes, coordenadores, e direção
que terão apoio familiar que facilita de forma significativa em sua prática docente.
No âmbito de um artigo científico se justifica academicamente pelo fato de
proporcionar aos acadêmicos em licenciatura plena de pedagogia, como em
qualquer outra licenciatura, suporte para adentrar a prática docente consciente da
importância de um relacionamento de parceria com as famílias dos alunos.
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O objetivo Geral da pesquisa é Identificar os benefícios da relação


família e escola no desenvolvimento e no processo do ensino aprendizagem: a
sua importância e os seus desafios, na formação integral do aluno dentro do
ambiente escolar.
E para que o objetivo geral seja alcançado foram traçados os seguintes
objetivos específicos:

● Buscar meios para que possa compartilhar com a família a

responsabilidade na formação do ser social;

● Favorecer em diminuir o distanciamento criado entre a família e

a escola;

● Discriminar os benefícios da interação da família com a escola;

● Reconhecer os desafios para estabelecer relação da família com

a escola.

Para a realização deste trabalho será feita uma pesquisa bibliográfica


com a leitura exploratória e seletiva do material de pesquisa, bem como sua
revisão reflexiva, contribuindo para o processo de síntese de vários estudos, de
forma a compor um corpo de literatura atualizado e compreensível.
O presente artigo pretende responder a seguinte problemática: Como
diminuir o distanciamento criado entre a família e a escola?
Quanto à natureza, o presente trabalho caracteriza-se por ser uma
pesquisa qualitativa, que será baseada em publicações de autores de
reconhecida importância no meio acadêmico.

Para a realização desse trabalho, fundamentado nas perspectivas dos


Estudos Culturais, buscamos aporte teórico em alguns(as) autores(as) que
apresentam discussão a respeito do tema “Relação família e escola no
desenvolvimento e no processo do ensino aprendizagem: a sua importância e os
seus desafios”. Dentre os(as) quais destacamos CASTRO e REGATTIERI orgs
2009; Weber (1997); Di Santo (2006); Reis (2007); Arribas (2004); LUIZATO,
2003 entre outros.
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As relações entre a família e a escola apresentam protótipos, formas e


modelos de interação bem peculiares que precisam ser identificados e analisados
com o intuito de obter uma melhor compreensão não só dos aspectos gerais da
integração entre ambos como também daqueles mais peculiares a cada
ambiente.

2. DESENVOLVIMENTO

Baseado no fato em que o ser humano necessita da cultura familiar, da


escola e do meio social, compreende-se a importância das instituições
estabelecerem esta relação de ajuda que contribuirá na formação tanto
profissional quanto pessoal do aluno.
Tanto a família como a escola, instituições, comunidades têm suas
responsabilidades, onde precisam se respeitar mutuamente, favorecendo na
formação do aluno, como a escola tem uma base de conhecimento do assunto, tal
esclarecimento, só a escola poderá fazer.
A escola é um lugar de formação e preparação familiar, principalmente pelo
fato de alguns pais não serem conscientes da importância do apoio deles junto à
instituição escolar do filho, e não conseguem ver que a escola possui outros
objetivos a serem desenvolvidos em seus filhos, o que exige ainda mais um
comprometimento dos profissionais da educação, com as famílias, para explicitar
os caminhos para que essa parceria seja mais próxima e destituída de
preconceitos existentes de ambos os lados.

2.1- Um breve histórico da Relação família escola

Segundo o MEC e a UNESCO Escola e Família podem ser definidas de


formas distintas, porém em unidades.
A Escola sendo a parte do sistema público de ensino que é responsável
primariamente pela educação escolar, que segundo a LDB (1996), a educação
escolar tem como objetivo, no ensino fundamental, a formação básica do cidadão
compreendida como:
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I – O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios


básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II – A
compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista
a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores; IV – O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de
solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a
vida social. LDB (1996).

O conceito utilizado para Família é amplo, no sentido de quem exerce as


funções de cuidados básicos de higiene, saúde, alimentação, orientação e afeto,
mesmo sem laços de consanguinidade (CASTRO e REGATTIERI orgs 2009). A
família junto ao Estado, instituições educacionais, a igreja (religião) e instituições
econômicas constituem as principais instituições sociais. A família pode ser
considerada uma instituição espontânea, já a escola dentro de uma sociedade se
encaixa como uma instituição reguladora.
Segundo Weber (1997) Família e Escola têm o papel de exercer tipos de
socialização, como a Socialização primária e secundária.
As primeiras instituições sociais, a família e a Igreja são as quais o
indivíduo tem o primeiro contato, levando o indivíduo compreender as regras
sociais fundamentais e básicas, a linguagem, as regras de convívio social, os
valores morais etc. Uma socialização da interação social, por meio
da afetividade dos membros, entrelaçados em fraternidade, amizade e
familiaridade.
As segundas instituições são o Estado, a escola e o trabalho; mais
desenvolvidas e oficialmente estabelecidas que impõe ao ser humano as normas,
e as leis específicas da sociedade, como as leis.
Ou seja, a Família seria responsável pela socialização primária do
indivíduo e a Escola seria parte da sua socialização secundária, na família se
aprende a falar, se tem a primeira noção de cuidados e afetividade e limites. Já na
escola o indivíduo tem a noção que faz parte de uma sociedade organizada com
regras deveres e direitos, e desenvolve sua capacidade de aprendizado no
contexto de sociedade atual a escola tem um grande desafio de lidar com
diferentes tipos de famílias coexistindo-nos mesmos ambientes.
O levado em consideração é o cidadão, pois os sujeitos sociais e históricos
que a família e a escola adquirem são as atuações na história da sociedade,
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portanto, devem ambas considerarem suas diferenças e semelhanças. A escola


promove ações, que são grandes desafios, por ser a fundamental instrumento da
educação.
Não há uma desconexão, entre o papel da família e o papel da escola, pois
um completa o outro, tanto a família, escola e instituições, apresentam grande
importância na educação de qualquer educando, sendo consideradas peças
fundamentais no processo de aprendizagem.
Na Constituição Federal, “a educação é um direito de todos, bem como
dever do Estado e da própria família” (BRASIL, 1998), sendo necessária a
colaboração de toda a sociedade para promover e incentivar para o
desenvolvimento pleno da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho (CF, art.205), sendo de competência privativa da
União, legiferar sobre diretrizes e bases da Educação Nacional, concernente o
organizado no artigo 22, XXIV, do texto vital.
Sobre a definição de que a educação, “é um direito de todos e dever do
Estado e da Família” (BRASIL, 1998), a Lei Maior registra em seu texto, a
garantia às escolas são ligadas ao Poder Público (União, Estado e Municípios), já
a corresponsabilidade social de fixar-se e cuidar da educação dos seus filhos é da
Família.
O ser humano, vive em constante aprendizado, desde sua tenra idade,
onde com sua família aprende seus hábitos e costumes, deste modo, é a família
que tem o poder de decidir muitas coisas pelos filhos, exclusivamente sobre seu
futuro.
No ambiente familiar as crianças são filhos, netos, sobrinhos, na escola são
alunos, essa troca de função não é uma operação automática, havendo distância
entre a família e a escola, favorece ser traumática, tal transferência. O projeto
escolar é constituído pela comunidade escolar que são todos os atores escolares,
onde a família tem participação primordial.
A verificação da ligação entre as instituições, escola e família, de modo
paralelo às diferenciações existentes entre elas, em seus pontos relevantes
considerando as especificidades e as transformações histórico-sociais, abrem
espaço para questões a respeito da atual relação existente entre elas, com seu
relacionamento na contemporaneidade.
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Di Santo (2006, p. 2), em seu artigo Família e Escola, uma relação de


ajuda descreve que, a família tem terceirizado para a escola a responsabilidade
de instruir e educar seus filhos, esperando que os professores tenham a função
que são deles, de transmitir valores morais, princípios éticos e padrões de
comportamento, ensinar boas maneiras como hábitos de higiene pessoal. A
família justifica esta transferência, porque trabalham cada vez mais, resultando
em não dispor de tempo para cuidar dos filhos. Também, acreditam que educar
em sentido amplo é função da escola. Mas, mesmo com esta transferência de
responsabilidade ainda, não valorizam a escola e o estudo. É necessário uma
responsabilidade de formação ampla no processo educacional.
O contexto social do aluno tem grande importância em seu processo de
ensino-aprendizagem, onde suas famílias, sua comunidade com os costumes,
histórias e valores, estão intrínsecos na sua vida. A educação escolar, precisa
respeitar e estar entrançado com o contexto social, pois faz parte de uma rede de
sistema, seja público ou privada, são subalternas as Secretária Municipal e
Estadual de Educação, como também ao Ministério da Educação, e a todos os
marcos regulatórios, que são os documentos normativos. (DI SANTO, 2006).
Percebe-se grandes dificuldades para as famílias participarem de forma
intensa no contexto escolar, onde o maior percentual das causas, são a mínima
escolaridade dos pais e responsáveis e as condições financeiras que os
impulsionam a terem grande período no trabalho, o que resulta em ausências na
escola e na vida escolar dos filhos mesmo em casa. (REIS, 2007).
O acompanhamento escolar pela família no processo de aprendizagem da
criança faz-se necessário, não somente quando o aluno tira nota baixa ou
reprova, mas em decorrer de todo processo educacional. A realidade da maioria
dos familiares, principalmente das instituições públicas, demonstra não
manifestarem interesse de ir à escola, talvez por não compreenderem como é
relevante a participação e acompanhamento escolar de seus filhos. Neste sentido,
Reis (2007, p.06) diz que:
Os pais devem tomar consciência de que a escola não é uma entidade
estranha, desconhecida e que sua participação ativa nesta é a garantia
da boa qualidade da educação escolar. As crianças são filhos e
estudantes ao mesmo tempo. Assim, as duas mais importantes
instituições da sociedade contemporânea, a família e a escola, devem
unir esforços em busca de objetivos comuns. (REIS 2007 p.06)
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Uns dos motivos de não alcançar o objetivo da boa qualidade escolar, é o


baixo grau de instrução dos pais. Mesmo com tantas lutas, é notório o quantitativo
de responsáveis analfabetos ou que não terminaram o ensino fundamental, diante
disso não existe estímulos dentro do ambiente familiar. Como querem que os
filhos leiam, se os pais não leem? Se não existe a prática no ambiente familiar. É
de extrema importância, existir estímulos contínuo, mesmo que os responsáveis
tenham pouco estudo, mas sendo bem orientados, conseguem passar para os
filhos a importância da escola.
Para Tiba (1998), não progride os pais cobrarem da escola a função de
educar os filhos e nem a escola brigar exigindo o cumprimento da função, pois
torna uma situação conflituosa, faz-se necessário encontrar soluções para o
benefício de todos, sem tornar a educação do aluno em algo como peteca.
Educar não pode estar em um jogo de empurra entre família e escola,
ambos devem dar as mãos com parceria, onde a escola tem maior
responsabilidade na formação acadêmica e a família com a responsabilidade na
formação da personalidade com valores éticos. (TIBA, 1998)
Para Tiba (1998, p.15) “existe um descompasso entre essa capacitação e a
solicitação dos pais em relação à educação dos filhos”. Resultando em uma
reflexão sobre o que deve ser ensinado às crianças, sobre a metodologia que
entrelaçam o aluno e sua família a ação docente, sendo como suporte que poderá
ajudar a escola a encontrar saídas legítimas, superar problemas morais e éticos
os quais assolam diariamente, vez que a escola não é única instância de
formação e cidadania, pois a família tem seu papel principal.
Avigorando a concepção da relação entre escola e a família, Tiba (1998,
p.164) afiança que “a escola precisa alertar os pais sobre a importância de sua
participação, o interesse em acompanhar os estudos dos filhos é um dos
principais estímulos para que eles estudem”.
O mesmo autor ressalta:
É importante à participação dos pais nas reuniões escolares sendo
necessários os meios para convocá-los e que, quando os pais são
distantes da escola, é preciso trabalhar antes os alunos, para convencê-
los da importância dos pais nas reuniões de modo que passem a insistir
em casa motivando os pais a comparecerem. (TIBA 1998 p.164)

Os pais ao participarem, sentirão pertencer à escola, de forma a envolver


efetivamente, comemorando as vitórias, demonstrando interesse de pertencer no
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processo de ensino-aprendizagem, exercendo seus deveres e direitos junto a


escola, refletindo um bom exercício para cidadania. O autor diz: “Uma família que
só exige da escola sem contribuir em nada, está educacionalmente aleijada”.
A escola precisa utilizar estratégias para trabalhar o aluno, conscientizando
em ser um mediador entre a relação de ambas as partes, relação essa de vínculo,
responsabilidade e compromisso.
Alunos com famílias fragmentadas tendem a ter maior dificuldade na
aprendizagem, devido seus responsáveis terem dificuldades de repassar valores
que muitas das vezes, não vivenciam, ou que não tem base na realidade familiar
(TIBA, 1998)
Tiba (1998, p. 158), diz que:
Desse modo, os conflitos não resolvidos dos pais prejudicam
tremendamente os filhos e acabam estourando nas escolas, nos
consultórios de psicólogos ou nos fóruns de família. Para onde a criança
vá, leva a sua educação ou a falta dela. (TIBA 1998 p.158)

O que acontece no seio familiar seja uma situação positiva ou negativa, tal
situação influência diretamente no aluno, em seu rendimento escolar, portanto, a
família participativa que valoriza a escola, de forma positiva resultará no processo
de aprendizagem do aluno. (TIBA, 1998)
A família na escola causa efeito assertivo nos pais, professores, escolas e
comunidades locais, de acordo com Zago (2003, p.38) “é nas relações dinâmicas,
por meio de múltiplas inter-relações e nas experiências sócio históricas de
sujeitos concretos que se tece a trama da complexa relação com a escola”.
A contribuição da família e escola juntas, pode proporcionar aos alunos é
uma contribuição significativa, na medida que as mesmas desempenhem seus
papéis, constituindo bases éticas, políticas e culturais sólidas, que formam um
cidadão consciente e agente transformador do meio, não somente futuramente,
atualmente também reflete na sociedade uma criança ou adolescente com
formação tanto educacional escolar como familiar. (ZAGO 2003).
A escola fornece o processo de construção de conhecimentos que
permitem às pessoas participarem da sociedade com mais qualidade, para isso,
há a necessidade de um envolvimento mais profundo de todos os participantes da
educação, como também da família, na melhoria da qualidade do ensino no
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sentido de proporcionar condições favoráveis que levem ao desenvolvimento


cognitivo. (ZAGO, 2003).
Para conseguir o mínimo objetivo possível de uma educação integral da
criança, desde da sua infância até a fase adulta, a escola poderá levar em
consideração, que a relação da família com a escola, é importante começar bem
antes dos alunos apresentarem problemas com o aprendizado e com o
comportamento, pois quando não existe um certo tipo de problema, o diálogo fica
mais fácil. Quando há essa aproximação, aumenta a autoestima e melhora a
disciplina dentro do ambiente escolar.
Segundo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) no Art. 19, onde
diz: “Toda criança e adolescente tem o direito a ser criado e educado por sua
família e ser assegurada a convivência familiar e comunitária”. Ou seja, em um
ambiente que garanta o seu desenvolvimento integral. A infância e a adolescência
são fases especiais no desenvolvimento do ser humano, por isso o Estatuto da
Criança e do Adolescente ampliou o olhar para essa fase de vida, visando a
garantia de uma proteção e educação integral. Deste modo, a escola nunca
educará sozinha integralmente um indivíduo, pois a educação integral é uma
educação transformadora, a qual o ser humano é transformado e o mesmo
transforma a sociedade.
A apreciação de Piaget, pelas palavras de Menin (1996) diz: contribuir é
“estabelecer trocas equilibradas com os outros, sejam estas trocas referentes a
favores, informações materiais, influências etc.”. Na teoria de Piaget, ninguém
nasce moral, ela ocorre por meios de estágios nos processos de
desenvolvimento, caracterizando pelas diferenças maneiras do indivíduo interagir
com a realidade, ou seja, de organizar seus conhecimentos, visando sua
adaptação. Os seres humanos se desenvolvem com a interação com o mundo e o
aprendizado é um processo gradual. E para descrever, Piaget elaborou a teoria
do desenvolvimento por estágios, cujo o ponto de partida é a posição egocêntrica,
ou seja, aquela que o ser vivo no começo de sua vida, não distingue a existência
de um mundo externo separada de si próprio. O egocentrismo corresponde ao
período em que a criança, não ver a necessidade de explicar aquilo que se diz,
pois tem a certeza que está sendo atendida, foi a partir daí, que entendeu-se que
a inteligência forma-se por adaptação. Dessa forma, a interação com mundo
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externo vai reduzindo gradualmente o egocentrismo. Esta interação, é um fator


primordial da família, os valores que são adquiridos dentro do ambiente familiar
reflete na sociedade e principalmente dentro da escola. Diante disso, Piaget
afirma que ninguém nasce moral, ninguém já nasce sabendo o que são éticas,
valores e moralidade, pois não existe inteligência inata, é um avanço progressivo,
onde as regras são impostas, e posteriormente há uma compreensão das regras
individualmente.
Arribas (2004, p. 393-394) sobressai que “a escola deverá fomentar e
organizar sua tarefa de forma que pais e professores se envolvam em um objetivo
comum: colaborar de forma ativa e responsável na educação das crianças”. A
escola e os pais e responsáveis precisam trabalhar em conjunto no
desenvolvimento do aprendizado do aluno.
Arribas (2004, p.394) afirma ainda que:
O contato dos educadores com a família é um imprescindível para obter
uma visão completa e não escolar do aluno. Esse contato também é
necessário para estabelecer um clima de confiança entre ambos, o que,
sem dúvida, resultará em benefício da educação da criança. (ARRIBAS
2004 p.394)

Cada atuação, seja ela família ou escola, para ter um bom relacionamento
em favor do aluno, precisa de respeito, da confiança e desenvolver com maestria
sua competência. Por sua vez, a comunidade tem também um papel fundamental,
que é o local em que a escola está inserida, com parceria do representante da
comunidade, comerciantes ao redor e todos os moradores, mesmos os que não
tem filhos na escola. ARRIBAS (2004).
Quando uma escola está inserida em uma comunidade com vários tipos de
problemas sociais e falta de políticas públicas, a mesma precisa fortalecer e
promover serviços escolares, pois é o local onde os filhos são inseridos, afinal são
moradores, e irão frutificar, gerando reconhecimento e trazendo grande
enriquecimento na aprendizagem e na relação de ambos. Esse é grande papel
da escola, enfrentar os grandes obstáculos e desafios para uma educação
transformadora e libertadora, com uma educação que age nos campos de
diferentes áreas do saber, entrelaçadas num projeto educativo, intervindo no
serviço da valorização e na construção de vida do ser humano, e na sua
dignidade, mas ela não faz isso sozinha.
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2.2 – O processo ensino aprendizagem na vida da criança.

Educar é atender às necessidades do desenvolvimento da criança, a fim de


prover a plena realização de sua personalidade. Para tal, é preciso que a escola
satisfaça os interesses profundo das crianças através do brinquedo da
aprendizagem e do trabalho. O processo de conhecimento das crianças inicia
sempre desde pequenas, com uma exploração dos objetivos, quando pratica
ações sobre os objetivos. (PIAGET,1986 p.25)
A interação entre os Indivíduos fazem parte da comunidade e da cultura,
utilizando palavras e estruturas da linguagem falada ou gestual como braile ou até
mesmo em línguas de sinais.
Segundo Freire (2003, p.83), “somente o diálogo, que resulta um pensar
crítico, é capaz, também, de gerá-lo”.
O letramento faz parte da comunicação e o desenho nos primeiros anos da
criança faz parte do letramento, onde é através do desenho que a criança
pequena expressa e se comunica, coisas que a linguagem oral ainda não
consegue expressar. (LUIZATO, 2003)
As salas de aulas com cantinhos diversificados, disponibiliza a imaginação
e a descoberta, estimulando a leitura e posterior escrita, sendo uma atividade
lúdica, assim como, as brincadeiras dirigidas.
Tais atividades colabora para a posterior leitura de livros, onde terão noção
de como manusear, sequenciar as letras, páginas, identificando a capa, o autor,
ilustrador, todas as peculiaridades dos livros.
Aprender a ler, escrever, alfabetizar-se é antes de mais nada aprender a
ler o mundo, compreender seu contexto, não numa manipulação
mecânica de palavras, mas numa relação dinâmica que vincula
linguagem e realidade. (FREIRE, 2000 p.85)

A contação de histórias proporciona as crianças um enriquecimento de


vocabulários, habilidades de compreensão de interpretação com opinião crítica,
de forma a avaliar e ter relações dos fatos ocorridos na história, favorecendo
também quando dominar a leitura, refletindo em um bom leitor. (FREIRE, 2000)
Soares (2006), defende que a introdução ao sistema alfabético pelas
atividades lúdicas para crianças pequenas, refletem nas convenções da
alfabetização, resultando no uso do letramento, da leitura e da escrita
socialmente.
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Ou seja, é ampliar o conceito de alfabetização, fazer com que as crianças


não venham somente saber ler e escrever, e sim se tornar uma criança letrada.
Diversificadas propostas de ensino para que as crianças tenham a
compreensão da função da escrita e como é utilizado e necessário na interação
social.
Com foco nos objetivos a serem alcançados a prática pedagógica dos
professores da educação infantil, são de forma intencionada, em cada
metodologia e desenvolvimento do seu planejamento de aula diária, seja uma
simples atividade de brincadeira, contação de história, gravuras, etc.
Aprender letras, palavras, não é aprender uma língua, aprender uma língua
é entender os significados que expressam as diferentes formas como as pessoas
vivem, interpretam e concebem a realidade nas diversas formas, cumprindo
diversas funções.
Segundo Ferreiro (1996, p.24) “O desenvolvimento da alfabetização ocorre,
sem dúvida, em um ambiente social. Mas, as práticas sociais assim como as
informações sociais, não são recebidas passivamente pelas crianças”.
Permitir as crianças de assistir a leitura em voz alta, é permitir a todos
terem essas experiências, mesmo àquelas que ainda não estão no processo de
leitura, visto que alguns pais não podem oferecer, não porque não queiram, e sim
porque não puderam fazer por diversas dificuldades que são: Porque não tenham
livros, não tenham habilidades para ler, ou porque não tenham tempo. Então, a
permissão é para todos. Permitir esse processo de leitura em voz alta, é permitir o
exercício de direito de ter acesso a algo, que vai ser muito valioso no futuro,
permitir para que serve ler e para que serve escrever e a sua importância. Em
uma sociedade como a nossa, parece ser normal falar de livros, revistas, jornais,
enfim, onde obtêm textos, sejam eles textuais ou imagético, e circular por esses
objetos distintos no ambiente familiar e na escola, ajudam os alunos a ingressar.
E a grande dificuldade nesta experiência, é justamente no meio familiar, onde em
vez de oferecerem livros às crianças, são oferecidos jogos tecnológicos sem
nenhuma importância pedagógica e celulares desde pequenas.
O letramento representa os diversos meios da prática social em que a
escrita se faz presente, e, se pensarmos sobre essa perspectiva, de que
as crianças vivem em uma sociedade letrada, percebemos que é quase
impossível imaginar que durante muito tempo aprenderam decorando e
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formando palavras desconexas do contexto em que vivem. (LUIZATO,


2003, p. 72.).

A realidade atual da criança é o ponto chave para a prática pedagógica


para que o processo de ensino-aprendizagem seja significativo para a mesma,
podendo associar com sua própria realidade, tornando a assimilação facilitada.
A agitação da modernidade em que responsáveis tendem a ficar
trabalhando o dia inteiro, deixando seus filhos com terceiros, onde na maioria das
vezes ficam em frente à televisão assistindo ou jogando vídeos games, até
celulares, se esquecem do ato de brincar em interação com outras crianças, e
com tudo a influência dos meios de comunicação e da indústria de brinquedos
estão tornando as crianças cada vez mais acomodadas, com pouca iniciativa e
criatividade.
Os papeis das instituições sociais, Família e Escola, reflete positivamente
ou negativamente no desenvolvimento do discente em sua totalidade.
A parceria Família Escola é fundamentalmente importante para que o aluno
possa desenvolver-se por completo como um indivíduo e em todas suas
potencialidades. A cada dia mais se sabe que a parceria família e escola é
fundamental para o sucesso da aprendizagem da criança. (HAETINGE,1998 p.65)
É papel da escola, estimular fomentar e criar atividades nas quais os pais
possam vir a escola não somente assistir apresentações de seus filhos, mas
também realizar atividades com eles. Dias de convivência, Jogos, práticas
desportivas onde tenha efetiva participação juntos de pais e filhos, ou seja, é
importante que os pais estejam integrados ao processo de aprendizagem da
criança desde os primeiros anos até a universidade. (HAETINGE, 1998 p.68).
Não é uma tarefa fácil, mas não impossível, esta parceria são pontos de
apoio e de sustentação para o desenvolvimento integral do aluno. É necessário
fazer muito mais do que reuniões bimestrais, para receber avaliações, ou até
queixas de mal comportamentos, onde há um cabo de guerra, um reclama de um
lado, e um do outro. É deixar as portas abertas para um diálogo para promover
uma mudança que acabe com esse distanciamento, utilizando várias ferramentas,
afinal o único objetivo em comum é: O aprendizado do aluno. Não somente de
forma escolarizada, mas em sua totalidade, pois somente com este estreitamento
de relacionamento pode-se dar o significado ao vocábulo “comunidade escolar”.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se, com a presente pesquisa realizada que a escola busca meios


para compartilhar com a família a responsabilidade na formação do aluno como
ser social, buscando laços de comunhão e cooperação entre a família e a escola.
Entende-se aqui no nosso país, o Brasil, uma convicção de que a parceria família
e escola é importante, mas de grandes desafios a serem enfrentados. Começa-se
a questionar essas convicções, inclusive do lado dos educadores formais, os
professores, as escolas e percebe-se que não há uma base sólida para essa
afirmação, pois existem dois tipos de crianças, as assistidas e as não assistidas.
Estamos vivendo num mundo de transição, e nesse período de transição, os
papéis ficam confusos. E atualmente quando pensa-se na educação, pergunta-se:
O que cabe a escola? O que cabe a família?
A criança para um bom desenvolvimento necessita da cultura familiar, da
escola e do meio social, responsabilizando-se mutuamente pela formação da
mesma, portanto, a relação de cooperação entre as três instituições contribuirá na
formação profissional e pessoal do aluno, é necessário a clareza do que cabe a
cada uma das instituições, e tal esclarecimento, a escola que é a instituição de
instrução pode dar.
Alguns pais infelizmente, por falta de instrução, não são conscientes da
importância do apoio familiar junto à instituição escolar do filho, e não
reconhecem que a escola possui outros objetivos a serem desenvolvidos em seus
filhos, o que exige ainda mais um comprometimento dos profissionais da
educação, por isso, as escolas fazem um projeto com as famílias, para apontar os
caminhos para parceria próxima e sem preconceitos existentes de ambos os
lados.
Nos envolvimentos da família com a escola, a qualidade é mais importante
que a quantidade, muitos pais e responsáveis não tiveram boas experiências no
período de sua escolarização, e acabam transmitindo percepções negativas da
escola para seus filhos e não conseguem interagir com a escola dos filhos.
Muitos por motivo de trabalho para sustento familiar, tem pouco tempo para
acompanhar a criança, resultando em mínimas oportunidades para a aproximação
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com a escola, e com isto justificam a sua indiferença quanto a presença na


instituição no espaço escolar.
As barreiras culturais, especialmente quando a escola não os considera
dificultam a aproximação entre pais e professores. Dois dos principais pilares da
construção da humanidade, família e escola precisam estar próximos, com seus
distintos papéis, objetivando o sucesso da formação integral, através de uma
sólida parceria e da soma de esforços, visando à superação de grandes desafios
apresentados por este mundo contemporâneo.
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