Resumos 11º Exame Filosofia
Resumos 11º Exame Filosofia
Resumos 11º Exame Filosofia
Conhecimento
O sujeito sai de si
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características
do objeto.
pensamentos verdadeiros.
Ex: saber cozinhar Ex: saber que “2+2=4” Ex: conhecer Paris
O saber-que também se designa por conhecimento factual, podendo ser expresso
com outras locuções: por exemplo "sei onde", "sei quando", "sei quem" etc.
Platão
CVJ
(acredito)
Verdadeira (aquilo
realidade/ facto)
Crença e Conhecimento
Verdade e conhecimento
Justificação e conhecimento
Os contraexemplos de Gettier
Em síntese…
O desafio cético
Principais argumentos
Ceticismo
Possibilidade do conhecimento
Algumas categorias)
• Ceticismo global: não podemos saber o que quer que seja acerca
do mundo. Nenhuma das nossas crenças até justificada.
Clarificação do problema
Crença A
Argumento do sonho
Supõe que, enquanto dormia, um ser humano - tu, por exemplo - foi
sedado e raptado por um cientista malévolo e, seguidamente, levado
para um laboratório. O seu cérebro foi removido e colocado num
reservatório que inclui todos os nutrientes necessários para o
manter vivo. Foi, além disso, ligado a um sofisticado computador que
alimenta diretamente a rede de neurónios com estímulos
eletroquímicos, gerando representações mentais e fazendo-o
acreditar que se move num mundo perfeitamente normal.
René Descartes
A resposta Racionalista
A teoria racionalista
A principal fonte de
Racionalismo
aquisição e justificação do
conhecimento é a razão.
A principal fonte de
Empirismo aquisição e justificação do
conhecimento é a
experiência.
• Para o racionalismo, a razão só por si e sem auxílio da
experiência garante a aquisição e justificação do
conhecimento.
• O racionalismo é comumente contrastado com o empirismo
• O racionalismo despreza o papel dos sentidos e defende que o
conhecimento deve satisfazer dois critérios: necessidade lógica
e universalidade.
• O ideal de conhecimento racionalista pressupõe a natureza
dedutiva do saber a partir de primeiros princípios ou crenças
fundacionais que não são suportadas por quaisquer outras
crenças e que são infalíveis (não podem estar erradas) e
indubitáveis (não podem ser postas em dúvida).
• Dado que estas crenças básicas ou fundacionais são os pilares
sobre os quais se deve erguer todo o conhecimento, afirmamos
que o racionalismo abraça o fundacionalismo.
• Para o racionalismo, uma crença estará justificada, se, e só se,
essa justificação representar uma prova incontestável.
Fundacionalismo
Da dúvida ao cogito
➢ Metódica
➢ Voluntária
➢ Provisória
➢ Universal
➢ Hiperbólica
➢ Sistemática
Dúvida metódica
(voluntária, provisória,
universal, hiperbólica e
sistemática)
Crença falsa ou
Rejeitada, porque
duvidosa
injustificada
(que não resiste à
dúvida)
A descoberta do cogito
O génio
maligno só me
Penso, logo
pode fazer crer
existo.
em falsidades
se eu realmente
existir.
Por que razão esta Descartes tão seguro da certeza do cogito? O que
faz com que o cogito seja invulnerável à dúvida? Qual é a chave da
indubitabilidade do sujeito que pensa? O filósofo responde: o facto de
o cogito ser percebido com clareza e distinção.
Dualismo cartesiano
• Eu sou eu existo, sabe agora o filósofo. Mas o que sou eu? Sou
apenas uma coisa pensante (res cogitans), uma substância
mental, cuja essência é pensar. Sou um intelecto ou uma razão
que duvida, compreende, afirma, nega, quer, não quer, imagina
e sente.
Coisa pensante
Substância mental
(imaterial)
Indubitável
Dualismo de substâncias ou
dualismo cartesiano
Corpo:
Substância física
(material)
Dubitável
Ideias:
Argumento ontológico
• O que nos autoriza a afirmar que este ser perfeito Deus" não é
enganador? A infinita bondade divina, incluída na sua
perfeição, afirma Descartes.
Em síntese
• Descartes elege a dúvida como método, mas isto não faz dele
um cético.
Empirismo Racionalismo
Fundacionalismo Infabilismo
O conhecimento é um
sistema unificado de
crenças cuja
justificação tem por As crenças básicas ou
base crenças básicas ou fundamentais que
fundamentais. suportam todo o
sistema de crenças têm
As crenças básicas são de ser infalíveis e
as fundações indubitáveis.
autojustificadas sobre
as quais assentam,
através de inferência, as
crenças não básicas.
Impressões e ideias
Impressões Ideias
Proposições
Causalidade
Ceticismo mitigado
• O que é a ciência?
• O que distingue uma boa teoria científica de uma má teoria?
• Qual deve ser o método a adotar em ciência?
• Como progride a ciência?
• Será que o conhecimento científico é objetivo?
• O contexto cultural e social tem alguma influência sobre a
atividade científica?
Realidade
Senso-comum
Conhecimento científico
falsificabilidade
empiricamente falsificável.
O raciocínio é indutivo.
falsificar os enunciados
científicos.
Exemplo:
e refutações
Etapas
verificação/experimentação- consequências da
previsão empíricas
deduzidas das
hipóteses-
falsificação ou
corroboração
Hipótese Hipótese
Thomas Kuhn
A construção de teorias
Ao contrário da tradição A produção científicas está sempre
positivista, Kuhn não vê o científica dependente de um
cientista como um sujeito depende de conjunto de factos, de
neutro ou isolado, mas sim um paradigma crenças e conhecimentos,
condicionado e científico. regras, técnicas e valores
contextualizado. compartilhados e aceites
pela maioria dos cientistas.
(Popper e kuhn)
✓ Questão da demarcação
✓ Questão da objetividade/ verdade
✓ Como conhecer o conhecimento científico?
Há progresso em ciência?
A ciência é objetiva?
contínua. à verdade.
Objetivos Subjetivos
isto é, princípios, regras e até pensa -de acordo com a sua história
valores
de vida e a sua personalidade-em
comummente adotados.
relação à teoria que elege.
• Exatidão;
• Consciência;
• Alcance;
• Simplicidade;
• Fecundidade;
ciência).
Popper Kuhn
Popper Kuhn
Sim Não
Existe uma
aproximação gradual à
verdade objetiva.
A criação artística e a obra de arte
Estética
Experiência estética
Experiência estética
• O que Kant quer dizer é que o belo não está nas coisas, ele é
subjetivo, depende do gosto individual do sujeito e, como tal,
não existe uma regra que determine que um poema ou uma
flor sejam belos. Se é certo que o belo é um sentimento do
sujeito, a experiência estética é, no entanto, desinteressada.
O juízo estético
Indicam juízos emitidos com base naquilo que se sente e que não é
suscetível de ser inteiramente motivado por uma explicação lógica.
Neste sentido, como diz Kant, é um juízo de gosto, pois depende
unicamente do agrado ou desagrado do sujeito.
Juízo estético
ás
Objetivismo Subjetivismo
lógico Natureza do belo lógico
• O que é a arte?
• O que é que todas as obras ou ações a que chamamos arte têm
em comum?
• O que é que distingue a arte da não arte?
• Será importante definir arte?
A pequena bailarina, de
A bailarina ll, de Joan
Degas reproduz e Miró. Representa (mas
Imitação
Imitação
Críticas a teoria da arte como representação
Al Berto
Representação Expressão
Lev Tólstói
Mundo da arte
Instituição/ prática estabelecida que inclui, entre outros,
artistas, produtores, agentes, galeristas, colecionadores
conservadores ou curadores de museus, mercadores, críticos
dinamizadores, investigadores, jornalistas, historiadores,
filósofos da arte e, claro está, o público.
• Em 1964, através de uma comunicação intitulada O mundo da
arte, o filósofo Arthur Danto (1924-2013) lançou os
fundamentos da teoria institucional da arte, mas é a George
Dickie (n. 1926) que devemos a formulação mais conhecida e
discutida desta teoria.
• Tudo o que é arte agora envolve o que a arte foi antes, mas o
agora não tem de coincidir, para Levinson, com a génese da
obra.
Titularidade ou propriedade
Religião, razão e fé
• Qual foi a causa de Deus? Se tudo o que existe teve de ter uma
causa, Deus, caso exista, também a teve. Se algo é causa da
sua existência, esse algo precedeu a existência de Deus, vem
antes de Deus na sequência causal. Logo, Deus não é a primeira
causa.
• Poderia Deus ser causa única de si mesmo? Para isso, teria de
existir já antes do ato de geração. Mas se já existe, não
precisaria de depois se gerar.
• O universo poderia incriado e eterno. O princípio de que tudo o
que existe tem uma causa não significa necessariamente que
existe uma primeira causa de tudo; ele é compatível com um
mundo que exista desde sempre. A série causal pode entender-
se sem fim no tempo, na direção do futuro e do passado
(exemplo de série infinita: os números).
Fideísmo
Críticas ao fideísmo
Críticas:
Críticas:
Crítica: