Carta de Ensino 10 - O Julgamento Começa Na Casa de Deus

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O Julgamento Começa
na Casa de Deus

Como Cristãos, somos confrontados com um facto cruel e inegável: a


nossa nação está sob o julgamento de Deus. Para isto, há muitas razões,
mas podem ser resumidas numa simples declaração: Nós cometemos
o pecado pelo qual Esaú foi rejeitado - desprezamos o nosso direito de
primogenitura (Hebreus 12:15-17).

Deus julga-nos de acordo com o entendimento que tivermos recebido.

Jesus disse aos Judeus do Seu tempo que o julgamento deles seria
muito mais severo do que o de Sodoma e Gomorra, porque tinham
recebido uma revelação muito maior da verdade. (Mateus 11:20-24).

Vejamos o exemplo da América: Nenhuma outra nação tem tido o


mesmo acesso à Palavra de Deus como o povo Americano. Através
da cultura e tradição, de igrejas e evangelistas, do rádio e televisão,
e da palavra impressa, a América tem sido abençoada acima de todas
as outras nações com o conhecimento da verdade de Deus. O seu
julgamento por rejeitá-La será proporcionalmente mais grave.

Muitos Cristãos não se apercebem que o julgamento de Deus não


começa com os outros, mas com o povo de Deus. Pedro disse aos
Cristãos do seu tempo:


Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus;
e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são
desobedientes ao evangelho de Deus? (1 Pedro 4:17).

Essas palavras aplicam-se igualmente à igreja de hoje.

De todos os pecados que pudessem ser atribuídos à igreja


contemporânea, é suficiente focarmo-nos em dois: materialismo e
compromisso.

Em Lucas 17: 26-30, Jesus predisse que o período antes do


Seu regresso seria como os dias de Noah e Lot. Ele mencionou
especificamente oito actividades características daqueles dias: comer,
beber, casar, noivar, comprar, vender, construir, plantar. Não há nada
especificamente pecaminoso, em qualquer destas actividades. Qual
era, então, o problema?

O problema era o materialismo. O povo daquele tempo tinha-se


tornado tão absorto por aquelas actividades materialistas que não se
apercebiam do juízo iminente de Deus na sua vida carnal. Quando o
julgamento chegou, eles estavam completamente desprevenidos.

O mesmo acontece hoje em dia na vida de muitos Cristãos


confessos.

Tal como o materialismo, o pecado do compromisso não é muitas


vezes reconhecido. Há cerca de dois anos, enquanto orava, veio à
minha mente o interior de uma igreja típica com filas de bancos, uma


plataforma, um púlpito, um piano, etc. Mas todo o edifício estava
rodeado por uma espécie de nevoeiro. Os contornos dos objectos
podiam distinguir-se, mas nada estava bem definido. Enquanto eu
pensava o que representava o nevoeiro, Deus deu-me uma palavra
bem clara: compromisso.

Na igreja contemporânea, as maiores partes das principais verdades


morais e doutrinais, tão claramente reveladas no Novo Testamento,
tornaram-se vagas e ineficazes. Em 1 Coríntios 6:9-10 Paulo
escreveu:

Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não
erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os
efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos,
nem os bêbedos, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o
reino de Deus.

No entanto hoje a igreja está cheia de pessoas que cometem estes


pecados, mas ficam completamente despreocupados. De facto, até se
gabam deles.

Um membro da igreja está no hospital, morrendo com SIDA, que


contraiu através de práticas homossexuais. Então ele recebeu Cristo
e foi-lhe dado o Novo Testamento. Depois de ler algumas coisas
no Novo Testamento, ele enviou uma mensagem urgente à pessoa
que o tinha levado a Cristo: “Vem e ora por mim. Eu preciso de
libertação. Eu nunca soube que havia algo de errado no meu estilo de
vida.”


Alguns anos atrás, na altura do Natal, a nossa equipa organizou
e comprometeu-se em aparecermos numa estação de televisão
PTL(Cristã), aonde teríamos de fazer uma palestra. Como não vemos
televisão, não fazíamos ideia o que esperar. Eu era suposto ser o
principal “orador”. Da primeira hora, deram-me dez minutos, e da
segunda hora, vinte minutos. A maior parte do tempo foi utilizado para
pedir dinheiro e vender bonecas Tammy. Tanto quanto me lembro,
Ruth e eu fomos as únicas pessoas que mencionaram Jesus.

Pouco tempo depois houve uma exposição pública dos escândalos,


que agora são notórios. Mas para mim a coisa mais chocante não foi
qualquer delito sexual ou financeiro, por mais doloroso que fosse.
O que realmente me chocou na altura, e ainda me choca hoje, é o
reconhecimento de que milhões de crentes estavam a ser continuamente
confrontados com uma idéia completamente falsa do Cristianismo,
aonde não havia espaço para a Cruz, com as suas exigências por
humildade, por santidade e por uma vida de sacrifício. Que coisa
terrível perceber que aquela gente, que tinha sido seduzida por tal
apresentação, podia nunca chegar a ouvir o evangelho verdadeiro!

O escândalo na PTL faz agora parte da história, mas deixou-nos com


uma questão para a qual precisamos resposta: teria sido simplesmente
um fenómeno isolado, ou um sintoma de uma doença que afecta o
Corpo de Cristo em todo o mundo?

No entanto dentro da igreja há um remanescente de sinceros e devotos


seguidores de Jesus. Se estamos entre esse número, como é que Deus
nos pede para respondermos à crise presente?


2 Crónicas 7:14 dá-nos uma resposta clara :

e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e


buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então eu
ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.

A expressão, “meu povo, que se chama pelo meu nome,” aplica-se a


todos os que se intitulam de Cristãos.

Durante 30 anos tenho ensinado esta Escritura, mas recentemente fui


confrontado por uma percepção chocante! O povo de Deus nos nossos
dias nunca cumpriu a primeira condição. Nós realmente nunca nos
humilhamos. O nosso orgulho, quer religioso, quer racial, permanece
como uma barreira que retem a resposta às nossas orações por nós
próprios e pela nossa nação.

Através do tratamento rigoroso de Deus na minha vida, aprendi qual


a forma mais eficaz para nós nos humilharmos. Muito simplesmente,
é através da confissão dos pecados. Se nós confessarmos os nossos
pecados a Deus regularmente e com sinceridade, é impossível
aproximarmo-nos d`Ele com uma atitude de orgulho.

Além disso, tenho reparado que Deus só se comprometeu a perdoar os


pecados que nós confessamos.

Deus só se comprometeu a perdoar os pecados que nós confessamos.


Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar
os pecados e nos purificar de toda injustiça. (1 João 1:9).

Pecados não confessados são pecados não perdoados. Assim, a barreira


do orgulho constrói uma segunda barreira, a do pecado não perdoado.

A Bíblia estimula-nos a confessar os nossos pecados não apenas a


Deus, mas também uns aos outros.

Confessai, portanto, as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos
outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em
seus efeitos (Tiago 5:16).

Confessar os nossos pecados a Deus tem a ver com o orgulho vertical;


confessar os pecados uns aos outros, tem a ver com o orgulho
horizontal. Nós dificilmente conseguimos manter uma atitude de
orgulho com uma pessoa a quem confessámos os nossos pecados
pessoais.

Isto aplica-se especialmente entre maridos e mulheres. Aqueles


que regularmente confessam os seus pecados um ao outro, não são
separados por uma barreira de orgulho.

Além disso, a confissão de um pecado é uma condição essencial para


uma intercessão eficaz. Daniel foi um dos personagens mais justos
na Bíblia, mas quando ele se dispôs a interceder pelo seu povo Israel,
começou por reconhecer a sua parte nos seus pecados (Daniel 9:3-
13).


Acredito que Deus esteja à nossa espera como Cristãos para nos
humilharmos perante Ele e uns aos outros confessando os nossos
pecados. Só depois de termos feito isso, poderemos avançar e
reivindicar a cura da nossa terra.

Mas quero deixar um aviso: Não comecem a entrar em introspecção


mórbida! O Espírito Santo é “o dedo de Deus” (Mateus 11:28; Lucas
11:20). Peçam a Deus para pôr o seu dedo nos pecados que precisam
de confessar. Ele vai fazê-lo com precisão infalível, provavelmente
trazendo à luz os pecados que nunca tinham sido reconhecidos como
tal!

Que Deus ajude a cada um de nós a aceitar a nossa responsabilidade


pessoal!


Queridos Irmãos,

Acerca de responsibilidades, nestes tempos difíceis como crentes temos


a responsibildade acrescida de firmar as nossas bases para estarmos bem
preparados e assim sabermos enfrentar, aguentar e ultrapassar estes tempos.

Uma grande ajuda neste sentido é a nossa nova edição: “os Alicerces da Fé Cristã”
uma série de três volumes com ensino bíblico acerca dos fundamentos da fé.

Outra responsibilidade que o crente tem (e muitas crentes nem se apercebem)


é: orar pelo Governo! Mais do que nunca Portugal está necessitando.

Em “Orando pelo Governo”(outra nova


edição nossa) Derek Prince mostra porque
se poderia dizer que os cristãos poderão
obter o tipo de governos que desejam ou
merecem.

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Vamos lá irmãos, vamos fazer a diferença: criticar toda gente já faz e
não resolve nada…

Que tal procurar aprofundar o que a Bíblia nos ensina acerca disto e
pôr em prática o que garantidamente dará fruto porque, como todos
sabemos a Palavra de Deus nunca falha.

Um abraço fraternal nosso!

DPM Portugal

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NOVIDADES
Já temos a nova edição dos Alicerces da Fé Cristã, agora uma série
de três volumes. Todos os crentes deveriam ter este ensino acerca dos
fundamentos da fé Cristã na sua posse. Outra nova edição é: “Orando
pelo Governo”. Estamos a precisar, não estamos?

AJUDE-NOS
- Com a vossa oração para este projecto de Deus e que é de todos
nós;
- Com o sustento deste trabalho para alcançarmos cada vez mais
pessoas para Deus;
- Na divulgação da Palavra oferecendo as cartas de ensino a familiares;
colegas; amigos; é só contactarem-nos e enviaremos as quantidades
pretendidas;
- Com as vossas sugestões; perguntas;
- Partilhe connosco as suas experiências; testemunhos

DPM Portugal deseja cooperar na edificação do corpo de Cristo:


(Efésios 4:12,13)
O nosso alvo é fortalecer a fé dos cristãos no Senhor Jesus
Cristo, através do ensino bíblico de Derek Prince, com material
(livros, cartas de ensino, cartões de proclamação e mais tarde
CD’s e DVD’s) na sua própria língua!

DPM
PORTUGAL
CONSTRUÇÃO DA BASE
DPM Portugal
Informações, cartas de ensino gratuitas, encomendas, catálogo:
DPM Portugal 295 663 738 (novo) -914 173 597- 927992155/7
Blog: www.dpm-portugal.blogspot.com (em construção)
E-mail: [email protected]

Se deseja ser completo e totalmente equipado


para toda a boa obra, a fonte de tudo isto
12 são as Escrituras!

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