Asma LH8

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ASMA

MONITORIA LH 8

IAN MOURA, LARA POTI, IANARA DUTRA, JÚLIA CUNTO


CONCEITO
Doença inflamatória crônica das vias aéreas
que se caracteriza por atividade imune
exacerbada (mastócitos, eosinófilos, linfócitos
T), causando espessamento da mucosa e
hiperresponsividade brônquica.

Dispneia, tosse e sibilos.


CLASSIFICAÇÃO - QUANTO AO CONTROLE

Macete do ABCDE
Atividade → limitação de atividade
Bombinha → necessidade de medicação de alívio
Cordou à noite → sintomas noturnos
Diurnos → sintomas diurnos
Espirometria → função pulmonar VEF1
CLASSIFICAÇÃO - QUANTO AO CONTROLE
CRISE DE ASMA
Emergência médica potencialmente fatal,
causada pela exacerbação da asma, que evolui
geralmente em 5 a 7 dias.

Caracterizada por dispneia, tosse, sibilância,


uso de musculatura acessória, taquipneia/
taquicardia, VEF1 ou PFE < 30 a 50% do predito
e SatO2< 90%. Em casos mais graves há
alteração do estado mental e tórax silencioso.
CRISE DE ASMA
Para definir a terapia devemos definir a
gravidade da crise de asma, realizar
monitorização da SatO2 e VEF1/PFE.

Solicitar exames complementares: gasometria


arterial (paciente grave), radiografia de tórax
(pneumotórax/pneumonia), hemograma (infecção),
eletrólitos (↓ K+ pelo SABA) e eletrocardiograma.
CRISE DE ASMA
Causas de exacerbação

Infecção viral; Alérgenos; Alterações


climáticas; Medicamentos (ex: propanolol);
bactérias; estresse emocional; agentes
químicos (ex: produtos de limpeza)
Home

Fatores que indicam


evolução desfavorável
História recente de asma parcialmente controlada

História prévia de asma quase fatal → internação


em UTI, necessidade de IOT e VM.

Aparecimento súbito e rápida piora clínica da


exacerbação; Presença de comorbidades
GRAVIDADE DA CRISE DE ASMA

CONTINUA
GRAVIDADE DA CRISE DE ASMA
Home

OXIGENOTERAPIA
Manter SatO2 ≥ 92% ou ≥ 94-95% em
gestantes e cardiopatas; Escolher o
equipamento de acordo com o
quadro clínico. Realizar sempre com
ar umidificado
Home

B2 agonistas
Curta duração: salbutamol e fenoterol
Longa duração: salmeterol e formoterol
Home

ANTICOLINÉRGICOS
Bloqueia os receptores muscarínicos

Brometo de ipratópio: 40 gotas


Home

CORTICOESTEROIDES
Associados aos B2- agonistas.
Deve ser mantido por pelo menos
5 dias, ou por 7-10 dias caso a
resposta seja ruim.

Metilprednisolona: 40 mg EV de 6/6h
(máx: 160 mg)
Predisona: 1-2 mg/kg/d (40-80 mg)
Hidrocortisona: 200-300 mg EV e
depois 100-200 mg EV de 6/6h
Home

SULFATO DE MG
Usado em casos graves e refratários.
Hipo/hipermagnesemia relaxam a
musculatura lisa.

Posologia: 1-2g EV em 20-30 min

Efeitos colaterais: náuseas e rubor


durante a infusão, fraqueza, arreflexia
e depressão respiratória com doses
muito elevadas.
Home

IOT e VM
Quetamina é a droga de escolha
para a IOT devido ao efeito
broncodilatador. É feita nos
pacientes com diminuição do nível de
consciência, bradicardia e PCR
iminente. Se tiver parado não faz
sedativo nem hipnótico.
Home

CRITÉRIOS DE ALTA
- Peak Flow >= 80%
- Exame Físico normal
- Melhora sustentada após 1h da
última inalação
- Ausência de dispneia
Home

PRESCRIÇÃO DE ALTA
B2-agonista: fenoterol → 4 à 8 puff ou
NBZ 10-20 gotas com SF de 4/4h por
48h.
Corticoesteroide: VO → prednisolona
20 mg - 2 CP VO pela manhã por 7d ou
Inalatório → Budesonida 400 mg -
aspirar uma cápsula por dia com a
bomba.
Retorno ambulatorial com 2-7 dias
Retorno se piora dos sintomas

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