Caso Clínico
Caso Clínico
Caso Clínico
Anamnese:
Exame Físico:
• Estado geral: Paciente letárgica, febril (T: 39°C). Citar que vai fazer o exame crânio caudal
• Neurológico: Rigidez de nuca, sinais de Kernig , Brudzinski positivos e Lasegue. Escolher 1 para fazer!
• Dermatológico: Presença de petéquias nas extremidades dos membros. A viral não apresenta.
• Outros: Mialgia generalizada.
Exames: Tc de crânio por conta do rebaixamento de nível de consciência, paciente letárgica para diagnóstico de exclusão!
• Laboratório:
• Hemograma: Leucocitose com desvio à esquerda.
• PCR: Elevada.
• Coagulograma: Dentro dos limites normais.
• Punção Lombar: Análise de liquor, vou solicitar para saber se é meningite bacteriana, viral ou fúngica. (nesse
momento inicia antibiótico independente do resultado, se possível causa bacteriana tem mais chance de levar a morte)
•Pressão de abertura: Aumentada.
•Aspecto do líquido: Turvo.
•Bioquímica do LCR: Proteínas elevadas, glicose baixa.
•Citologia: Pleocitose com predominância de polimorfonucleares.
•Gram: Presença de diplococos gram-negativos (Neisseria meningitidis).
Diagnóstico:
Tratamento:
• Antibióticos:
Ceftriaxona: 100 mg/kg/dia IV, dividida em 2 doses diárias. CRIANÇAS
(Dose de sistema nervoso central) ADULTO, 2g a cada 12 horas
• Corticoides:
Dexametasona: 0,15 mg/kg IV a cada 6 horas, iniciar antes ou junto com o primeiro antibiótico.
• Suporte:
Hidratação venosa, com soro fisiológico.
. Controle da febre com antitérmicos. TEM ALERGIA A ALGUM MEDICAMENTO?
1. Paracetamol (Acetaminofeno)
Dosagem Pediátrica: 10-15 mg/kg a cada 4-6 horas, não excedendo 75 mg/kg por dia.
Dosagem Adulto: 500-1000 mg a cada 4-6 horas, não excedendo 4 g por dia.
2. Ibuprofeno
Dosagem Pediátrica: 5-10 mg/kg a cada 6-8 horas, não excedendo 40 mg/kg por dia.
Dosagem Adulto: 200-400 mg a cada 4-6 horas, não excedendo 3200 mg por dia.
. Monitoramento contínuo dos sinais vitais e estado neurológico.
Acompanhamento:
1. Rigidez de nuca: A rigidez de nuca é um sinal clássico de meningite, indicando inflamação das
meninges que revestem o cérebro e a medula espinhal.
2. Petéquias nas extremidades dos membros: As petéquias são pequenas manchas vermelhas ou
roxas na pele causadas por sangramentos sob a pele. A presença de petéquias, especialmente em
combinação com febre e outros sinais de infecção, pode indicar meningite meningocócica, que é uma
forma grave de meningite bacteriana.
Para atender um paciente com suspeita de meningite bacteriana, adote as seguintes precauções:
1. Dengue
2. Encefalite Viral
Caso Clínico: Paciente com Queda do Telhado
Anamnese:
Procedimentos Iniciais:
• O paciente apresentou tosse e vômitos, necessitando de assistência para monitoramento e suporte respiratório.
(PACIENTE EVOLUIU PARA REBAIXAMENTO DE NÍVEL DE CONSCIÊNCIA POR POSSÍVEL CHOQUE)
Intervenções e Reavaliação:
• Monitorização dos Sinais Vitais: Frequência cardíaca, temperatura, saturação de oxigênio (80%).
• Diagnóstico Diferencial: Consideração de choque hipovolêmico devido a possível sangramento interno.
Ação Imediata:
• Suporte de Reanimação: Equipe pronta para iniciar reanimação, com ambu (máscara de oxigênio), desfibrilador,
drogas e massagem cardíaca + drogas apropriadas . + Chamada para Cirurgião: Solicitação de avaliação cirúrgica urgente.
Resultado da Reanimação:
1. Cirurgia: Transferência imediata para o centro cirúrgico para avaliação e intervenção cirúrgica.
2. Monitoramento Intensivo: Paciente encaminhado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para monitoramento
contínuo e suporte intensivo.
3. Reavaliação Neurológica: Reavaliação da Escala de Coma de Glasgow para determinar a necessidade de medidas
adicionais.
4. Suporte Multidisciplinar: Envolvimento de equipe de traumatologia, cirurgia geral, e cuidados intensivos.
Sumário:
O paciente masculino de 20 anos sofreu uma queda do telhado, apresentando dor abdominal e nos membros inferiores. Após
estabilização inicial e monitoramento, ele entrou em parada cardiorrespiratória e foi reanimado com sucesso. Foi transferido
para o centro cirúrgico para avaliação de possíveis lesões internas e receberá acompanhamento intensivo na UTI.
Caso Clínico: Lesão Peniana
Anamnese:
Exame Físico:
• Genital: Lesão única próxima à glande do pênis, caracterizada como uma úlcera com bordas endurecidas e indolor.
• Outros Sistemas: Sem outras alterações relevantes reportadas.
Diagnóstico Suspeito:
• Sífilis Primária: Caracterizada por cancro duro, uma lesão ulcerada indolor com bordas endurecidas, tipicamente
presente na sífilis primária.
Plano de Tratamento:
1. Exames Diagnósticos:
• Teste Rápido para Sífilis (VDRL): Para confirmar a infecção por sífilis.
• Teste Rápido para HIV: Para excluir a presença de coinfecção.
• Outros Exames de IST: Exames para gonorreia, clamídia, hepatites virais B e C, hiv, htlv, tricomonas.
2. Tratamento Empírico:
• Penicilina Benzatina: 2,4 milhões de unidades intramuscular, dose única, 1,2 em cada glúteo, INTRAMUSCULAR
PROFUNDA (se diagnóstico de sífilis for confirmado).
3. Orientações ao Paciente:
• Uso de Preservativos: Em todas as relações sexuais para prevenir transmissão de ISTs.
• Abstinência Sexual: Até a conclusão do tratamento e confirmação de cura.
• Informar Parceiros Sexuais: A importância de comunicar a parceira sobre a possibilidade de infecção para que ela
possa ser testada e tratada, se necessário.
4. Suporte Emocional:
• Consulta Psicológica: Oferecer suporte para lidar com a situação emocional decorrente da traição e da infecção por
IST.
Acompanhamento:
• Reavaliação: Agendar retorno para avaliação dos resultados dos exames e resposta ao tratamento.
• Seguimento em UBS: Acompanhamento para completar o tratamento e repetir exames sorológicos para garantir a
cura da sífilis e descartar outras ISTs.
Considerações Finais:
• Confidencialidade: Assegurar ao paciente que todas as informações são mantidas confidenciais, mas enfatizar a
importância de informar a parceira sobre os riscos.
• Educação em Saúde: Reforçar a importância do uso de preservativos e da fidelidade para prevenir futuras infecções.
Este plano garante um manejo adequado da lesão suspeita de sífilis, com tratamento, exames complementares e suporte
emocional ao paciente.
SE PACIENTE RELATASSE A LESÃO MAS O MÉDICO NÃO ENCONTRASSE, SE PENSARIA EM SÍFILIS LATENTE. O PONTO DE
CORTE É DE 1 ANO. ANTES DE 1 ANO, PRECOCE, DEPOIS DE UM ANO, TARDIA.
SÍFILIS LATENTE = PENICILINA BENZATINA, AO INVÉS DE DOSE ÚNICA SERÁ POR 3 SEMANAS.
PACIENTE COM ALGUMA DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA, SE PENSARIA EM NEUROSÍFILIS, EXAME PEDIDO É ANÁLISE DE
LICOR, SE POSITIVO TRATAR COM Penicilina cristalina, 3 a 4 milhões UI, 4/4h, IV ou por infusão contínua, totalizando 18-24
milhões por dia, por 14 dias.
PACIENTE NÃO TEM INDICAÇÃO DE PEP PQ JÁ PASSOU DE 72 HRS! PODERIA APENAS USAR IMUNOGLOBULINA PARA
HEPATITE POR SER 7 DIAS
QUAL EXAME PEDIR PARA SABER SE PRECISA USAR IMUNOGLOBULINA? ANTIHBS, SE POSITIVO SIGNIFICA QUE JÁ É
VACINADO.
Caso Clínico: Intoxicação Exógena
Anamnese:
Intervenções na UTI:
Hipótese Diagnóstica:
• Intoxicação Exógena: Suspeita levantada devido ao comportamento do paciente após a festa, presença de lesão nasal
indicativa de uso de substâncias, e episódios de agitação e convulsão.
Plano de Tratamento:
1. Medidas de Suporte:
• Estabilização: Monitoramento dos sinais vitais, suporte respiratório se necessário.
• Hidratação: Administração de fluidos intravenosos para manter a estabilidade hemodinâmica.
2. Tratamento Específico:
• Sedativos: Diazepam para controlar agitação e convulsões.
• Antiepilépticos: Se necessário, para manejo das convulsões persistentes.
3. Monitoramento e Exames Complementares:
• Exames Toxicológicos: Amostras de sangue e urina para identificar substâncias tóxicas. AS VEZES É MELHOR NÃO
PEDIR PARA NÃO EXPOR PACIENTE.
• Exames Laboratoriais: Hemograma, eletrólitos, função renal e hepática.
• Ressonância Magnética (RM) do Cérebro: Resultados indicaram edema cerebral, provavelmente secundário a
traumatismo crânio-encefálico durante convulsões.
Acompanhamento:
• Prevenção de Recorrência: Orientação sobre os riscos do uso de substâncias e a importância de evitar exposições
futuras.
• Suporte Psicológico: Encaminhamento para apoio psicológico e programas de reabilitação, se necessário.
Condutas Específicas:
• Encaminhamento para Psiquiatria: Fundamental para avaliação e possível intervenção terapêutica (farmacológica e não
farmacológica).
• Medicação de Primeira Linha para Compulsão: Bupropiona, utilizada para tratar comportamentos compulsivos.
Orientações para Alta:
• Retorno em caso de piora dos sintomas
• Manter relações próximas informadas sobre o estado de saúde e necessidade de apoio contínuo.