T.C.C. Releitura Dia 05 de Julho 2024

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 21

2 LEITURA, RELEITURAS E A “ÚLTIMA CEIA”, DE LEONARDO DA VINCI

2.1 A leitura de imagem e o ensino de Artes Visuais

Para ler é necessário um conhecimento prévio, pois para compreender um


texto, uma imagem ou um símbolo, esse saber é essencial. Por exemplo, não é
possível pedir a alguém para falar uma frase em alemão se essa pessoa nunca
estudou ou teve contato com a língua. É fato, que uma pessoa só pode ensinar o
que sabe e só se pode entregar o que se tem. Vale destacar o conceito de leitura
que consideramos nesta pesquisa:

A leitura é, pois, uma atividade interativa altamente complexa de


produção de sentidos, que se realiza evidentemente com base nos
elementos linguísticos presentes na superfície textual e na sua
forma de organização, mas que requer a mobilização de um vasto
conjunto de saberes no interior do evento comunicativo.
(KOCH;ELIAS, 2011, p. 11)

Segundo as autoras (2011), a leitura é uma atividade interativa porque para


compreender o texto é preciso um conhecimento já existente como o dos elementos
linguísticos e também é necessário considerar o nível de experiência de vida do
leitor como o acesso aos bens culturais e símbolos que o leitor possa reconhecer.

Se quando lemos um texto precisamos reconstruir sentidos, o que dizer das


imagens? Para desenvolver a leitura de imagem existe a necessidade de uma
alfabetização para reconhecer os elementos da linguagem visual. Portanto, é preciso
saber sobre os conceitos desses elementos que são: o ponto, a linha, a superfície, o
volume, a luz e a cor, como afirma Fayga Ostrower (2013).É necessário ter o
conhecimento desses elementos para ler uma obra de arte, o que afirma a
importância do ensino de artes. Nesse sentido, quando se conhece os elementos e o
vocabulário das artes visuais é diferente, pois um professor pode pedir para que os
alunos pintem uma natureza morta, para quem já tem um conhecimento do que é
uma natureza morta vai pintar no mínimo uma cesta com diversas frutas, mas quem
não tem pode se confundir com o nome e pintar um deserto com plantas secas e
uma carcaça de um animal morto, essa situação seria evitada se fosse ensinado ao
estudante o que é uma natureza morta.
Ao conceituar a leitura de imagens no campo das artes, de acordo com
Analice Dutra Pillar(2011,p 8),:“[...]poderíamos dizer que a leitura de uma imagem
seria a leitura de um texto de uma trama de algo tecido com formas, cores texturas,
volumes.” Desse modo, Analice considera que uma imagem também é um texto
porque poder ser lido.

Além de Pillar, Maria Helena Martins(ACRESCENTAR ANO E PÁGINA)de


modo geral, considera que a
“leitura é um processo de compreensão de expressões formais e
simbólicas não importando por meio de que linguagem. onde ler
contemporaneamente é atribuir significado seja a uma imagem seja a
um texto. de acordo com a visão individual de mundo de cada
pessoa observadora "o observável tem sempre a marca do
conhecimento da imaginação de quem observa ou seja depende das
coordenações do sujeito, das estruturas mentais que ele possui no
momento, as quais podem modificar dados. assim duas pessoas
podem ler uma mesma realidade e chegar a conclusões bem
diferentes."

Em outras palavras, podemos citar como exemplo que duas pessoas mesmo
tendo a mesma idade cada uma delas tem uma visão de mundo diferente baseada
nas suas experiências de vida, nível cognitivo, de escolaridade, de influência
cultural, social, a depender do ambiente em que vive, tudo isso molda a forma como
a pessoa vê o mundo. Mas uma das questões foco desta pesquisa é: afinal, como
se pode ler uma obra de arte visual?

"ler uma obra seria então perceber, compreender, interpretar, a


trama de cores, texturas, volumes, formas, linhas, que constituem
uma imagem. perceber objetivamente os elementos presentes na
imagem, sua temática, sua estrutura, no entanto, tal imagem foi
produzida por um sujeito num determinado contexto, numa
determinada época, segundo sua visão de mundo. e essa leitura
esta percepção esta compreensão esta atribuição de significados vai
ser por um sujeito que tem uma história de vida em que objetividade
e subjetividade organizam sua forma de apreensão e de apropriação
do mundo."(PILLAR, 2011, p.11)

Outra autora que auxilia na compreensão do processo de leitura de uma obra,


é Ana Amalia Tavares Bastos (2010, p. 143), que coopera em seus estudos ao
discorrer sobre o progresso do ensino de arte no território brasileiro, fato que ajuda a
situar a realidade da alfabetização e artes no país, tendo em vista que:

Nos anos 80, foi criado e difundido no brasil uma abordagem do


ensino de arte que passou a ser conhecido como metodologia
triangular e que hoje mais corretamente chamamos de proposta
triangular. Essa abordagem vinha quebrar com o conhecimento do
sistema de ensino de arte, especialmente visual, em que o aluno era
levado apenas a se expressar, e propunha que se trabalhasse com
três ações mentais e sensorialmente básicas quais sejam:
criação(fazer artístico), leitura da obra de arte e contextualização.

Como se percebe, a proposta triangular revolucionou o ensino de artes, pois


estabeleceu três ações importantes: criação, leitura e contextualização. Entre elas, a
criação é o fazer, a leitura compreender os elementos e a mensagem que trazem e a
contextualização em que se propõe que se perceba a obra de arte não só pela via
histórica, mas também social, biológica, psicológica, ecológica, antropológica e etc.,
pois contextualizar não é somente contar a história de vida do artista que fez a obra,
mas também estabelecer relações das obras com o mundo ao redor. Sob esta ótica,
é pensar a respeito da obra de arte de forma mais ampla. Reforçamos, portanto, que
a leitura da obra de arte (apreciação) relaciona uma leitura do mundo e de nosso
estar no mundo, é uma construção de sentidos que é na verdade uma interpretação
cultural.

Portanto, a leitura de uma imagem, ou seja, de uma obra visual, é também um


processo de interação, em que se precisa de um conhecimento prévio para a
compreensão da mesma, o qual é resultado da interatividade entre o leitor
apreciador de arte e a obra.

2.2 Conceito de releitura e seus tipos

Partindo do conceito de leitura apresentado anteriormente, é importante definir o


foco de nossa pesquisa que é a ideia de releitura. Então, parte-se para outra
questão significativa nesse estudo: o que é releitura?

Releitura significa reler, recriar, reinterpretar, aproveitar a inspiração de uma


obra de arte já existente e criar uma nova. Essa atividade abre infinitas
possibilidades considerando a visão de mundo do artista e as influências
sociais,psicológicas, ambientais , filosóficas, educacionais, e históricas do artista.
Além de atualizar e mudar o contexto da obra inspirado e criado.

Para Ana Mae, a releitura significa dar novo significado, reinterpretar pensar mais
uma vez (BARBOSA,2005,p. 145.): “a releitura é um fazer a partir de uma obra reler
e ler novamente, é reinterpretar, é criar novos significados. ” Ao aprofundarmos essa
ideia podemos evidenciar que:

O que se entende por releitura: ler imagem significa compreendê-


las desconstruídas num processo avaliativo e interpretativo,
reelaborados e ressignificados. Para que possamos ter uma visão
mais ampla acerca de cada questão contemplada pela nossa
temática, ratificamos nosso interesse em estudar esse objeto a uma
ampla discussão e sempre aberta a novas investigações, propósito e
reinterpretação. Na contemporaneidade a obra de arte torna-se
passível de várias leituras e inúmeras interpretações independente
do período que foi concebida. A qualquer tempo, a obra de arte é
passível de interpretação de provocação sensorial, de reflexão, de
questionamento, não necessariamente uma busca de respostas
prontas sobre o propósito do autor/artista quando da criação de sua
obra. Toda obra de arte é inspiradora, provocativa, e estimulante
para a criação de uma nova obra”. (MORAIS, .2020, p. 29)

Como afirmou o autor,a releitura é uma atividade presente na arte


educação, que envolve a apreciação, a inspiração e a criação a partir da obra de
arte estudada. Utilizando a criatividade, podemos criar uma nova arte a partir da
obra original. As releituras que foram criadas a partir da obra podem gerar inúmeras
possibilidades como colocá-las em outro contexto ou outro personagem. Partindo do
ponto de vista que releitura requer como apreciação, inspiração e criação de outra
obra, Pillar destaca que há três tipos de releitura, as quais vamos abordar e citar
alguns exemplos prévios antes de aprofundarmos os conceitos. São eles: cópia,
citação e intertextualidade.
Como mencionado, os tipos de releitura de acordo com Pillar são a cópia, a
citação e a intertextualidade. Para a autora, pensar o conceito de releitura como
cópia é:
colocar uma obra de arte para os alunos copiarem. Qual a função
disso? Aprender as formas, o modo como o artista organizou a
composição? Quais os objetivos dessa atividade? A cópia diz
respeito ao aprimoramento técnico, sem transformação, sem
interpretação, sem criação.” (PILLAR ,ano, p 14)

Um exemplo de releitura como cópia é a prática de fanart. Fanart é uma arte


feita por fãs de forma amadora ou não profissional . Numa perspectiva benéfica a
cópia pode ser um exercício ou inspiração ou uma prática apenas por gostar de
desenhar. Fazer fanart pode ser um excelente exercício para aprender a desenhar
roupas, proporções, ou o próprio corpo humano, assim como aprender a utilizar as
cores no desenho.

Figura 1: SpeedDrawing: Os Vingadores


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=XVK1F7dSBMw&t=23s

Outra classificação de releitura é a citação. Nesse sentido, citação é quando


vários artistas incluem citação em seus trabalhos, fazem referências diretas a outros
trabalhos, mas acrescentam algum elemento novo. Diferente, da cópia, “A citação é
feita para criar.”(PILLAR, ANO, p.15). A novidade aparece na citação. Vejamos a
figura abaixo.
Figura 2: Mulheres maravilhas

Fonte: https://br.pinterest.com/pin/157133474481099199/

Nas releituras por citação da personagem mulher maravilha, por exemplo,


justificam que, nesse caso, se por acaso eu resolver desenhar a mulher maravilha
usando como referência apenas a minha memória e utilizando um pincel e um
quadro branco que tipo de releitura vai ser? A mulher maravilha pode ser muito
parecida com a última atriz que interpretou ela no último filme ou baseada em
alguma série animada que tem a mulher maravilha, ou seja, vai ser resultado da
referência que se tem unido a outros elementos
que posso acrescentar. Em outro exemplo, tem-
se releitura por citação com a obra de Botero da
Monalisa, vejamos:
Figura 3: Monalisa (1978) Fernando Botero
Fonte: Link: 07/02/2024 https://abra.com.br/artigos/fernando-botero-ele-realmente-e-pintor-
de-gordinhas/

Essa obra de Botero pode ser considerada releitura por citação por ser
claramente baseada na monalisa de Leonardo da Vince a diferença e o traço de
botelo que deixa personagens humanos com uma aparência rechonchuda .

Mais outro exemplo dessa prática de releitura por citação, é quando um


fotógrafo escolhe uma pintura famosa na arte e resolve recriar essa obra. Essa
recriação em outra linguagem, no caso a fotografia, ao chamar pessoas para se
caracterizarem como os personagens da pintura é também uma realização da
releitura citação. Evidencia-se que,
vários artistas, tanto de outras épocas como contemporâneos,
inclui citações em seus trabalhos. as maneiras de citar é que podem
ser interessantes. as citações são jogos intertextuais que o artista faz
para se amparar, para gozar, para legitimar e criar. (PILLAR, 2011, p
15)

Já a terceira classificação de releitura, de acordo com Pillar é a releitura por


intertextualidade. Na releitura de intertextualidade existe a referência implícita
que se caracteriza como uma arte que já viu em algum lugar, porque há um
elemento que em certo ponto remonta a referência anterior, mas como é implícito,
não tão evidente como a citação, de relance não se identifica rapidamente, ao
contrário da explícita que se sabe claramente de onde vem a inspiração, apesar de
ser um recurso criativo bastante presente na contemporaneidade a autora afirma
que existe desde o renascimento. Assim, a pesquisadora diferencia ambas de modo
didático quando afirma que:
Já a releitura intertextualidade, para Pillar“é um modo de criar
há duas modalidades: e explícita: que cita a obra referente e a
implícita que esconde a obra referente.((PILLAR, 2011,p 16)

figura 4:“Leonardo Da Vinci – 500 Anos De Um Gênio”.

fonte:01/07/2024
https://www.metroworldnews.com.br/entretenimento/2019/11/12/kobra-homenageia-
da-vinci-em-muro-mis-experience.html#google_vignette

Esta obra de Eduardo kobra fica evidente que é uma uma releitura de
intertextualidade explícita porque faz referência ao autorretrato de Leonardo Da Vinci
E sua obra mais iconicas Monalisa.

2.3 A Importância da “Última Ceia” para a história da arte

Na bíblia existem diversos eventos históricos considerados muito importantes para a


humanidade. Fatos relatados, claro que baseados na visão dos autores de cada livro
da bíblia.Essa que é dividida em Velho testamento e Novo testamento. As diversas
histórias da bíblia, independente da fé ou do que se acredita,são fonte de inspiração
para os artistas de vários períodos, tanto que existem manifestações artísticas de
passagens bíblicas, como por exemplo, as obras de Michelangelo na capela Sistina.
Esses eventos foram registrados através da escrita.A partir disso apareceu a
necessidade de diversos historiadores, estudiosos que têm a responsabilidade de
registrar ou tentar averiguar como a história aconteceu de fato,mesmo que não seja
possível saber como a história aconteceu de fato. Desse modo, cabe ao artista
imaginar como esses eventos aconteceram. Assim, sua obra de arte vai ser uma
composição baseada na imaginação, mas com inspiração no evento.
Considerando as culturas do mundo e a partir de importantes eventos
históricos e de histórias da mitologia e obras literárias existem infinitas fontes de
inspiração dos artistas como nas diversas passagens da bíblia. Os artistas podem
escolher esses temas citados e criar suas composições de uma pintura ou escultura
ou apresentação de teatro, inspiração para músicas ou áudio visual como vídeos, TV
e cinema. Como diversos filmes e peças de teatro que fazem a adaptação da paixão
de cristo. A Última Ceia é um exemplo da interpretação desse importante evento
cristão por Leonardo Da Vinci.

Figura 5: A Última Ceia (em italiano: L'Ultima Cena e também Il Cenacolo) é


um afresco de Leonardo da Vinci para a igreja de Santa Maria delle Grazie em Milão, Itália.

Fonte:https://www.wikiart.org/pt/leonardo-da-vinci/a-ultima-ceia-1495

De acordo com a História geral da arte: o Renascimento e o Barroco, de


H.W.Janson(2001) em uma breve análise da composição da Última Ceia, a figura de
Jesus Cristo é o principal destaque na composição. O plano de fundo com as linhas
que geram uma ilusão de profundidade, destacam Cristo e outro elemento
importante é uma mesa que aparece no meio da composição. Segundo Janson
(2001, p. 640.) A intenção de Leonardo da Vinci, além de representar a eucaristia, é
a de representar a reação de cada apóstolo depois de falar a fatídica frase: “um de
vós há de me trair.” Leonardo baseado na personalidade e idade dos apóstolos
configura uma reação completamente diferente para cada. É quase como uma cena
de teatro, assim é contada uma história apenas com essa imagem.”
Vale ressaltar também o olhar de Gombrich((1909,2001), p 296-297) sobre
essa pintura, segundo ele:

“Nunca um episódio sacro fora apresentado tão próximo é tão real.


Era como se outra sala fosse acrescentada a dele no qual a última
ceia assumia uma forma tangível.” nada havia nesse afresco que se
assemelha se às representações anteriores do mesmo tema. Nas
versões tradicionais viam-se os apóstolos calmamente sentados à
mesa numa fala- apenas judas segregado dos demais- enquanto
Cristo administrava serenamente o sacramento. A nova pintura era
muito diferente das outras. Há nela drama, teatralidade e excitação.
Leonardo, como giotto antes dele, reverterá ao texto das escrituras e
se esforçará por visualizar como teria sido a cena quando Cristo
disse:“em verdade vos digo que um dentre vós me trairá.”
E eles, muitíssimo contristados, começaram em por um a perguntar-
lhe: porventura sou eu, senhor?” (mateus XXVI,21-2) 0 evangelho de
s. joão acrescenta: “ora ali estava, conchegado a jesus, um dos seus
discípulos, aquele a quem ele amava a esse fez simão pedro sinal
para que indicasse a quem ele se referia” (joao XIII, 23-4). São essas
interrogações e esses sinais que trazem o movimento à cena.

Para Gombrich na Última Ceia, de Da Vinci existe um diferencial se


comparadas às outras últimas ceias, que eram basicamente apenas os apóstolos
sentados, já na de Leonardo tem muita emoção e reação e está praticamente
contando uma história. O afresco é quase como se tivesse acrescentado uma nova
sala para o ambiente. O afresco representa a reação dos apóstolos com a notícia de
que Cristo seria traído por um deles. Na próprias palavras do autor:
Cristo acabou de pronunciar as palavras trágicas e os que estão a
seu lado recuam horrorizados ao ouvir a revelação. Alguns parecem
protestar seu amor a Jesus e sua inocência, outros discutem
gravemente o que o senhor poderia se referir, outros discutem
gravemente o que a melhor explicação para a que ele disse. S.
Pedro, o mais impetuoso deles, precipita-se para s. João, que se
senta à direita de Jesus. Ao segregar algo ao ouvido do João, impura
inadvertidamente judas para diante. Judas não está segregado dos
demais e, no entanto, parece isolado. É o único que não gesticula
nem faz perguntas. Inclina-se pra diante e ergue os olhos com
desconfiança ou cólera, um contraste dramático com a figura de
cristo, calmo e resignado em meio a esse crescente alvoroso”. Esse
autor comenta a reação de cada apóstolo baseado na personalidade
e o contexto envolvido, cada um tem uma reação bem específica.
(GOMBRICH, 2015, p. 298)

Outro aspecto relevante da “Última Ceia”, de Da Vinci, é a estrutura


compositiva. As linhas em perspectiva nessa composição tem a função de dar um
ilusão de profundidade na cena como se tivesse outra sala na igreja e as linhas dão
maior destaque a figura de jesus cristo que o principal na composição. Leonardo
divide os apóstolos em 4 grupos de 3 e a posição dos corpos, gestos e as reações
são baseadas na personalidade de cada apóstolo. Podemos dizer que cada grupo
representa uma surpresa da notícia, emoção causada, entender o que está
acontecendo. Vejamos:

Figura 6: esquema de proporções - leonardo da vince

Fonte: Universos da Arte, Fayga Ostrower

Todo o trabalho e contribuição de Leonardo da Vince é de grande inspiração


para a humanidade, considerando que existem muitas últimas ceias, a de Da Vince
é icônica, pois a composição e a história que o quadro conta, faz com que quem a
vê a ache fascinante. Podemos considerar que a “Última Ceia”, de Leonardo é uma
interpretação significativa da passagem do novo testamento da bíblia, apresentando
a visão e referências da época do Renascimento. Notamos que na obra é
representada a eucaristia (o pão é minha carne, o vinho e meu sangue) e Jesus
Cristo ao declarar a frase de que um dos apóstolos vai traí-lo. Cada apóstolo tem
uma reação muito específica baseado na personalidade de cada um. Toda a pintura
é uma mistura de susto, emoção, questionamento e compreensão. Na composição
notamos que a cabeça de Cristo é o maior destaque na composição já que as linhas
de perspectiva na sala e as janelas dão mais destaque ao centro.
Como afirmamos, existem diversas últimas ceias, mas entre elas a de Da Vinci
se destaca. Essa obra é icônica e por isso por muitos séculos inspirou artistas a
fazerem releituras. Nas artes como pinturas, fotografias, cinemas e séries. Desse
modo, diversas releituras existem, em várias linguagens, fazem praticamente a
mesma composição mudando apenas os personagens e locais, ou seja, o contexto.
O prestígio da obra e seu significante papel para a história da Arte configurou-se
como fator primordial para sua escolha neste trabalho.

3 METODOLOGIA

3.1 A abordagem

Método é o caminho traçado para realizar pesquisas, para isso é preciso


definir o tipo de abordagem. Neste estudo a abordagem é a qualitativa, pois foi
realizado um levantamento de materiais como teses, artigos e, além disso, a
interpretação desse material.

Responda: O que é pesquisar para você? E como foi pensar sobre quais os
procedimentos mais adequados para seu trabalho?

- Abordagem da pesquisa: definir, justificar e descrever; (Citar algum dos trechos que
escolheu que define o que é pesquisa qualitativa)

-Método: definir, justificar e descrever apresentando as questões; Escolha um dos


trechos a seguir para citar e comentar.

Métodos Qualitativo de Pesquisa


-a pesquisa qualitativa é descritiva, pois se preocupa em descrever os fenômenos por meio dos
significados que o ambiente manifesta. Assim, os resultados são expressos na forma de transcrição de
entrevistas, em narrativas, declarações, fotografias, desenhos, documentos, diários pessoais, dentre
outras formas de coleta de dados e informações;
-a pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como fonte direta dos dados e o pesquisador como
instrumento chave. Os estudos qualitativos têm como preocupação básica o mundo empírico em seu
ambiente natural. No trabalho de campo, o pesquisador é fundamental no processo de coleta de dados.
Não pode ser substituído por nenhuma outra técnica: é ele quem observa, seleciona, interpreta e
registra os comentários e as informações do mundo natural;

-os pesquisadores qualitativos tendem a analisar seus dados indutivamente, isto é, as abstrações são
construídas a partir dos dados, num processo de baixo para cima; e o significado é a preocupação
essencial. Os pesquisadores qualitativos buscam compreender os fenômenos a partir do ponto de vista
dos participantes.
Por outro lado, a restrição e a crítica à abordagem quantitativa não se dão em relação ao método ou à
técnica utilizada. O que se questiona é a restrição da “realidade social ao que pode ser observado e
quantificado” (MINAYO, 1996, p. 36), já que o objeto de conhecimento é o homem e a sociedade.
Esse objeto recusa-se “peremptoriamente a se revelar apenas nos números ou a se igualar com sua
própria aparência”.

O Planejamento no Método Qualitativo


A maioria dos pesquisadores qualitativos parte de questões ou focos de interesse mais amplos,
que vão se tornando mais específicos à medida que transcorre a investigação. Assim, as dimensões e
categorias de análise vão emergindo durante o processo de coleta e análise de dados. Cabe nesse
momento salientar que, na pesquisa qualitativa, o processo de coleta de dados dá-se simultaneamente
com a sua análise.

Pesquisa explicativa: é aquela centrada na preocupação de identificar fatores determinantes


ou de contribuição no desencadeamento dos fenômenos. Explicar a razão pela qual se dá uma
ocorrência social ou natural. No campo social a complexidade aumenta a partir da
temporalidade do fenômeno. Também é importante situar o ambiente social de ocorrência.
Portanto, a realidade tempo-espaço é fundamental na identificação de causa e efeito do evento
social. Os procedimentos básicos são: registrar, classificar, identificar e aprofundar a análise.
(Pag 34)

Quanto ao Método e à forma de abordar o problema Richardson et al.(2007) classifica as pesquisas


em qualitativa e quantitativa. Para Vieira (1996), a pesquisa qualitativa pode ser definida como a
que se fundamenta principalmente em análises qualitativas, caracterizando-se, em princípio, pela
não utilização de instrumental estatístico na análise dos dados. Esse tipo de análise tem por base
conhecimentos teórico-empíricos que permitem atribuir-lhe cientificidade. (Pag 35).

Quanto aos Procedimentos Adotados na Coleta de Dados

Bibliográfica: uso exclusivo de fontes bibliográficas. A principal vantagem é permitir ao


pesquisador a cobertura mais ampla do que se fosse pesquisar diretamente; é relevante quando
o problema de pesquisa requer dados muito dispersos. Exemplo: Estudos históricos. Procura-se
cotejar dados e informações para detectar possíveis incoerências ou contradições. (pag36).

Métodos Qualitativo de Pesquisa


o método qualitativo não emprega a teoria estatística para medir ou enumerar os fatos estudados.
Preocupa-se em conhecer a realidade segundo a perspectiva dos sujeitos participantes da pesquisa, sem
medir ou utilizar elementos estatísticos para análise dos dados.

Bogdan (apud TRIVIÑOS, 1987) indica cinco características da pesquisa qualitativa:


-a pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como fonte direta dos dados e o pesquisador como
instrumento chave. Os estudos qualitativos têm como preocupação básica o mundo empírico em seu
ambiente natural. No trabalho de campo, o pesquisador é fundamental no processo de coleta de dados.
Não pode ser substituído por nenhuma outra técnica: é ele quem observa, seleciona, interpreta e
registra os comentários e as informações do mundo natural;
-a pesquisa qualitativa é descritiva, pois se preocupa em descrever os fenômenos por meio dos
significados que o ambiente manifesta. Assim, os resultados são expressos na forma de transcrição de
entrevistas, em narrativas, declarações, fotografias, desenhos, documentos, diários pessoais, dentre
outras formas de coleta de dados e informações;
-os pesquisadores qualitativos estão preocupados com o processo e não com os resultados e produtos.
A preocupação está em conhecer como determinado fenômeno manifesta-se;
-os pesquisadores qualitativos tendem a analisar seus dados indutivamente, isto é, as abstrações são
construídas a partir dos dados, num processo de baixo para cima; e o significado é a preocupação
essencial. Os pesquisadores qualitativos buscam compreender os fenômenos a partir do ponto de vista
dos participantes.
Para desenvolver o método qualitativo de pesquisa, é necessário que o pesquisador tenha as seguintes
habilidades e atitudes:

Por outro lado, a restrição e a crítica à abordagem quantitativa não se dão em relação ao método ou à
técnica utilizada. O que se questiona é a restrição da “realidade social ao que pode ser observado e
quantificado” (MINAYO, 1996, p. 36), já que o objeto de conhecimento é o homem e a sociedade.
Esse objeto recusa-se “peremptoriamente a se revelar apenas nos números ou a se igualar com sua
própria aparência”.

O Planejamento no Método Qualitativo


A maioria dos pesquisadores qualitativos parte de questões ou focos de interesse mais amplos,
que vão se tornando mais específicos à medida que transcorre a investigação. Assim, as dimensões e
categorias de análise vão emergindo durante o processo de coleta e análise de dados. Cabe nesse
momento salientar que, na pesquisa qualitativa, o processo de coleta de dados dá-se simultaneamente
com a sua análise, o que a difere da pesquisa quantitativa, na qual, em um momento, os dados são
coletados e, em outro, são analisados. Na qualitativa não existem dois momentos distintos, o processo
é interativo, integrado.
No entanto, Alves (1991) orienta que o pesquisador pode e deve elaborar um projeto norteador
dos passos da investigação. Esse projeto pode ter maior ou menor estruturação.
O autor recomenda que o projeto contenha:
-questões de pesquisa claramente definidas, mas que podem ser reformuladas, abandonadas ou
acrescidas de outras, conforme a realidade do ambiente em estudo;
-propósitos definidos;
-procedimentos metodológicos previamente escolhidos – à medida que se desenvolve o estudo, os
procedimentos podem ser alterados; e
-esclarecimentos sobre a relevância do estudo, mencionando sua contribuição para a construção do
conhecimento e para a prática profissional.

No planejamento da pesquisa, é necessário estabelecer as técnicas de coleta e análise de dados,


prevendo os materiais necessários e o armazenamento das informações obtidas. Ainda que o
delineamento da pesquisa não seja completamente estruturado no início dela, o pesquisador precisa
levantar os possíveis locais e sujeitos que lhe fornecerão as informações pretendidas e organizar o
tempo e os limites para a realização de seus estudos, principalmente se tiver necessidade de prestar
conta deles a instituições ou órgãos financiadores.
2.3 Objetos de estudo e critérios de análise

O objetivo deste trabalho de conclusão e curso é realizar análises de


releituras da obra “Última Ceia”, de Da Vinci presente em produções audiovisuais.
Para isso, foi seguido como parâmetros de análise a explicação do contexto em que
essas releituras foram produzidas. Em mais detalhes, é importante destacar que as
mídias que se constituem objeto de estudo foram um seriado, uma série animada e
um filme.
Existem dezenas de releituras da obra “Última ceia”, mas as escolhidas foram
eleitas pelo fato de que já as conhecia. Antes da análise propriamente dita, foi
realizada a pesquisa sobre a classificação das releituras, de acordo com as
categorias apresentadas pela autora Analice Dutra Pillar (cópia, citação e
intertextualidade). Com este fim, foram discutidos os conceitos de leitura, releitura e
especificamente sobre a composição e influências sociais, religiosas, históricas,
filosóficas e considerando em que época e contexto essas releituras foram criadas.
Quanto aos procedimentos desta pesquisa ela é, de fato, bibliográfica, pois
todo o material foi pesquisado em livros de história da arte, artigos relacionados ao
tema releitura e livros sobre arte-educação. Os estudos desses textos visaram
desenvolver os conhecimentos prévios sobre a arte, as técnicas aplicadas e o
contexto social que poderão aparecer no decorrer da análise e que servirão para
reforçar a metodologia.
Os objetos de estudos sobre os quais nos debruçaremos no capítulo a seguir
foram selecionados pela busca na internet...Tratam-se da série "Dr. House, a série
animada Os Simpsons e o filme Watchmen. É válido conhecer os aspectos gerais de
cada um dos objetos de estudo em análise antes de partir para a proposta efetiva
deste trabalho: identificar os tipos de releituras que as cenas selecionadas apresenta
de acordo com a interpretação dada.

importância da releitura da arte educação


de acordo com a abordagem triangular de ana mae barbosa apreciar,
contextualizar e produzir .
apreciar: meu trabalha tem a proposta de fazer uma análise das releituras da
última ceia de leonardo da vinci fazendo toda uma análise dessa obra bastante
icônica e relevante para a história da arte considerado que a obra foi criada durante
o renascimento e as características presentes durante essa época considerando a
influência religiosa da igreja o social e filosófica analisando esses contextos e
influência.
contextualizar: a última ceia de da vinci é tão icônica que serviu de
inspiração para outras artes de diferentes mídias como pinturas audiovisuais como
cinema tv existem dezenas de releituras da última ceia e meu trabalho selecionei 3
exemplo de um seriado uma série animada e um filme para fazer uma análise
completa dessas releituras analisando todos os contextos influências
produzir: considerando a releitura por copia um professor quando vai ensinar
alguma coisa ele tem que saber o que está fazendo e ele faz isso através do
exemplo. um dos meios para se começar a aprender seja lá o que for e através da
cópia. pelo exercício de produção se começa fazendo uma cópia do exemplo porém
a cópia não vai ser exatamente igual considerando os exercícios artísticos vai ser
uma obra completamente nova baseado no que foi proposto.

análise das releituras selecionadas:

Figura 7: série Dr. House


essa é uma releitura por intertextualidade implícita a releitura é ambientada em uma
sala de hospital podemos notar que o protagonista da fica em destaque na
composição e tem mais 5 personagens em destaque podemos podemos identificar
facilmente ao lado do protagonista as outra pessoa que são os enfermeiros e o
paciente completam a composição com 13 pessoas na composição. series de tv
geralmente fazem essa releitura para fazer uma propaganda para uma novo
temporada.

Figura 8: Série animada os simpsons


releitura de intertextualidade implícita: esse episódio está relacionado a religião e a
uma crítica social é feita nesse episódio. nessa composição notamos que se
ambienta em uma bar onde podemos notar que a mesa do bar e a sala tem uma
ilusão de profundidade. a figura de homer o protagonista da série fica em destaque
na composição os outros personagens que completam a composição ficam
ambientados nesse contexto. essa cena aparece em apenas em alguns frames no
final do episódio.

Figura 9: filme Watchmen

4.1 O conceito de releitura aplicado a obra Última Ceia

Quais as particularidades da última ceia em relação à outras obras que abordam


esse tema?

A análise compositiva de Fayga e a releitura

A útima ceia em dois aspectos: Composição esquemática e os sentidos

4.2Os tipos de releitura nas cenas de Simpson...

Contextualizar cada releitura.

Quais os tipos de releitura de acordo com a classificação de Ana Dutra Pillar nas
cenas apresentadas?

Analisar as releituras em dois aspectos: esquema compositivo e os sentidos.

4.3 Os tipos de releitura na arte-educação: propostas para trabalhar filmes, pinturas


e releitura sem sala de aula.
Figura 7: série Dr. House

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=42GLgwsXqnA
canal entre planos: dia 24 de fev. de 2022

Dr. House é uma série médica norte-americana criada por David Shore e
exibida originalmente nos Estados Unidos pela Fox de 16 de novembro de 2004 a 21
de maio de 2012. Seu personagem principal é o Dr. Gregory House. SÉRIES DE TV
para anunciarem a nova temporada costumam fazer essa releituras existem muitos
exemplos escolhi esse por que é uma série que eu assisti. O protagonista da série
está no centro da composição dando para ele muito destaque no lado direito dele
tem 2 médicos que são ajudantes dele na série e no lado esquerdo dele o melhor
amigo dele a chefe dele e outro medico ajudante dele. Nota-se que nessa releitura
os enfermeiros e o paciente completam 13 pessoas na composição. Podemos dizer
que essa releitura é de intertextualidade implícita por cauda da mesma composição
porém em um contexto diferente.

Figura 8: Série animada os simpisons

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=42GLgwsXqnA
canal entre planos: dia 24 de fev. de 2022
The Simpsons ( Os Simpsons) é uma série de animação e sitcom norte-
americana criada por Matt Groening para a Fox Broadcasting Company. Estreou em
1989. No episódio 19 da 16ª temporada homer vai no cinema e vê um filme sobre o
arrebatamento o episódio é cheio de críticas sobre religião pessoas que são cristoes
mais fiéis desaparecem e são levados ao paraíso e depois homer acredita que vai
acontecer o apocalipse . no final do episódio tem essa releitura da última ceia.essa
releitura é implícita podemos notar que a figura de homer fica exatamente no centro
da composição a única semelhança é a mesa do bar e posição do corpo de homer.
Essa releitura é de intertextualidade implícita por cauda da mesma composição
porém em um contexto diferente.

Figura 9: filme Watchmen

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=42GLgwsXqnA
canal entre planos: dia 24 de fev. de 2022

Watchmen: um filme americano lançado em 2009. dirigido por Zack Snyder.


A imagem é uma das que aparecem no crédito de abertura do filme. Esse filme é
baseado na H.Q. de mesmo nome. Quem assistiu apenas o filme acha ele incrivel e
quem leu a H.Q. antes acha o filme horrível. Essa releitura aparece nos créditos
iniciais do filme que reconta a história da 2 guerra mundial introduzindo os vigilantes.
É uma Releitura implícita por ter uma mesa na composição e A figura de destaque
nessa releitura e a de espectral considerando o contexto do filme alguns
personagens imitam a posição do corpo do apóstolos de Leonardo nesse caso seria
explícita. Essa releitura é de intertextualidade implícita por cauda da mesma
composição porém em um contexto diferente.

Universidade Federal de Santa Catarina


Pró-Reitoria de Ensino de Graduação
Departamento de Ensino de Graduação a Distância
Centro Socioeconômico
Departamento de Ciências da Administração

Metodologia de Pesquisa Profa. Liane Carly Hermes Zanella Ano: 2013

4.1 O conceito de releitura aplicado a obra Última Ceia

Quais as particularidades da última ceia em relação à outras obras que abordam


esse tema?

A análise compositiva de Fayga e a releitura

A útima ceia em dois aspectos: Composição esquemática e os sentidos

4.2Os tipos de releitura nas cenas de Simpson...

Contextualizar cada releitura.

Quais os tipos de releitura de acordo com a classificação de Ana Dutra Pillar nas
cenas apresentadas?

Analisar as releituras em dois aspectos: esquema compositivo e os sentidos.

4.3 Os tipos de releitura na arte-educação: propostas para trabalhar filmes, pinturas


e releitura sem sala de aula.

Enviar dia 15/02 antes das 23 h 59.


Link: disponivel em https://tedebc.ufma.br/jspui/bitstream/tede/3256/2/RaimundoMorais.pdf

“Inicialmente trazemos uma das obras mais conhecidas dele: a releitura da clássica obra Monalisa, de
Leonardo Da Vinci. A posição dela e o sorriso enigmático permitem uma anecem os mesmos, mas
podemos ver um destaque ainda maior que o da obra original. Isso porque boa parte da paisagem que
podia ser vista antes agora destaca a Monalisa. Atualmente esta pintura encontra-se no MoMa, de
Nova Iorque.”

Esta obra de Fernando botero é exemplo de releitura por citação porque botero utilizou uma técnica
de pintura para fazer essa releitura porem seus personagem aparentam serem mais gordos
característica como na arte dele.

Link: 07/02/2024 https://abra.com.br/artigos/fernando-botero-ele-realmente-e-


pintor-de-gordinhas/

Wickart a enciclopedia de artes visuais

Link: https://www.wikiart.org/pt/fernando-botero/mona-lisa

Mona Lisa Fernando Botero Data: 1978 Estilo: NaïveArt (Primitivism) Género: portrait

FONTE: disponivel em : https://pt.wikipedia.org/wiki/Mulher-Maravilha dia 03/04/2024


“Essa é uma pintura do fim do século XV, que está no refeitório do Convento de Santa Maria delle Grazie, em Milão. Essa é
uma das pinturas mais famosas, uma das mais estudadas, escrutinizadas e satirizadas.
Ela foi importante para o humanismo. Presume-se que o trabalho tenha sido iniciado em 1495 e fora encomendado como
parte de um plano de renovações para a igreja e os seus conventos, pelo protetor de Leonardo da Vinci, Ludovico Sforza,
Duque de Milão. Esta pintura representa a cena da Última Ceia de Jesus com os discípulos, como é contada no Livro de João,
13:21. Da Vinci descreveu a consternação que ocorreu entre os Doze Discípulos quando Jesus anunciou que um deles o
traíria.
Devido aos métodos utilizados e uma variedade de fatores ambientais, como também danos intencionais à tela, pouco restou
da pintura original, apesar de numerosas tentativas de restauração, sendo a última delas realizada em 1999”.

É fato que as passagens da bíblia que viraram importantes referências para a


história da arte, destacam o papel do artista para a comunidade, como apontado a
seguir:

“A religião perpetua esses mundos através de liturgias, de cultos e


de celebrações. A literatura usa signos, metáforas e alegorias.
A arte leva à experiência da beleza, da estética e da harmonia.” O
trabalho de um historiador é minimoentederos comportamento da
sociedade nas diversas estudada para entender passa porém os
historiadores tem disponível apenas fragmentos do passado como:
esculturas, monumentos, escrituras e outro registos históricos e
características de sua época considerando a influência e visão de
mundo da época e como foi feito este registro. para poder entender
o que aconteceu de fato. Existem exemplos de artistas são
desafiados a produzir uma arte baseada em alguma narrativa literária
de uma época completamente diferente da época que o artista viveu
de séculos a milênios de diferença como referência histórias
mitológicas ou religiosas e recriar uma versão baseado no tempo e
nas referencias que o artista viveu. (REIMER;BLASI, ANO, p.
RITA, Annabela.REIMER, Ivoni Richter.BLASI, Marcia. religião, literatura e arte: uma
apresentaçãodisponivelem:http://revistas.pucgoias.edu.br/index.php/caminhos/article/download/
8563/4827.acesso em: 20/09/2021

.
Na exposição, obras de artistas como Michelangelo, Dürer, Rafael, Leonardo da
Vinci, Botti- celli e Lucas Cranach, passaram por seu olhar interessado e ganharam
novos contornos. Elementos foram trocados, paisagens modificadas, margens e
fronteiras transpassadas para criar novas perspectivas e convidar espectadores e
expectadores a processos de estranhamento e reconhecimento. Seu olhar crítico,
explicitando questões de gênero, classe social, raça e etnia, geração, entre outras,
denuncia situações de injustiça então e agora e anuncia novas
possibilidades” (KANITZ; MUSSKOPF; BLASI, 2017, p. 71).

Você também pode gostar