Avaliação
Avaliação
Avaliação
Leitura
Grupo I
1. Lê o texto
seguinte.
Corriam os meados do século XXI quando em Lisboa, cidade dos buracos, a Câmara
mandou abrir mais um buraco monumental. Destinava-se à nova Estação de Metropolitano
do Rossio.
[…] O Presidente da República apresentou-se na inauguração do buraco, que iria constituir,
5 de facto, um grande furo em território nacional. Não faltou o ministro dos Transportes, pois
se tratava de um buraco concebido para impedir o trânsito. Nem a ministra da Indústria,
visto que ali, pela primeira vez, seria experimentada a portentosa escavadora “Minhoca”,
fruto da mais avançada tecnologia minhota.
Tinham acabado os discursos e ainda as palmas ressoavam, no momento solene em que
10 um operário de capacete amarelo acionou o comando da máquina que, num ruído
ensurdecedor, começou a escavar. As suas prodigiosas vibrações sacudiam a terra, faziam
oscilar a tribuna, abalavam lampiões, estilhaçavam montras e janelas.
O Presidente engoliu o sorriso, apressou-se a entrar no automóvel, seguido pela pressurosa
comitiva.
15 O operário de capacete amarelo carregou, então, no botão vermelho onde se lia
“máximo”. A escavadora parecia enlouquecida.
– É um terramoto! – gritavam uns.
– O fim do mundo! – choravam outros.
Havia quem fugisse, quem desmaiasse. […] Guinchos, uivos e frases destrambelhadas
20 misturavam-se ao estrondo da maquinaria. Os prédios abriam fendas, nas ruas o pavimento
estoirava. Um redemoinho de terra subia pelo ar, engrossando a pesada nuvem de pó que já
engolfava a Baixa. Só o operário se mantinha no posto (e ainda há quem diga mal do
operariado português…).
Então, de súbito, naquele ambiente de cataclismo, como se os estragos e o pânico não
25 fossem suficientes, um repuxo enorme, de negrura viscosa e suja irrompeu […].
– Mas que é isto!? Mas que é isto!? – exclamavam aí as pessoas, espantadas, de saias e
calças arregaçadas.
– Devem ser os esgotos que rebentaram…
– Mas não cheira a cano, embora cheire bastante mal…
30 E todos, de nariz no ar ou de olhos no chão, se punham a adivinhar o que seria aquilo.
Luísa Ducla Soares, “Que grande furo!”, Três Histórias do Futuro,
Porto Editora, 2015 (texto com supressões)
1.1. São apresentadas seis frases (A-F), mas apenas cinco estão de acordo com o texto.
Ordena, na tabela abaixo, as cinco frases adequadas, tendo em conta a sequência das
informações no texto.
Respostas
1. 2. 3. 4. 5.
Coluna A Coluna B
Coluna A Coluna B
1
2
3
4
5
3. Assinala com ✘ a frase que explica o sentido de cada uma das expressões retiradas do texto.
3.1. “[…] a Câmara mandou abrir mais um buraco monumental.” (ll. 1-2)
c) O Presidente engasgou-se.
1.4. Com a frase “Não se esqueça de que, por esta zona, a gastronomia é
também cartão de visita.” (ll. 14-15), ficamos a saber que
2.2. haver grandes lagos agora, antigamente, o rio Sabor quase secava no
verão.
2.3. Antes da barragem do Baixo Sabor construída, era possível passar o rio a pé.
Tema A
Hoje em dia, a proteção da Natureza é uma preocupação cada vez mais presente no dia a dia
das pessoas.
Escreve um texto de opinião em que abordes este tema.
Tópicos orientadores:
a) relação do ser humano com o meio ambiente;
b) importância de todos para a preservação do ambiente;
c) medidas que podem beneficiar o futuro do planeta.
Tema B
Ontem, esqueceste-te da mochila no autocarro, e lá dentro estava algo muito importante.
Escreve um email à empresa de transportes, de modo a recuperares a tua
mochila.
Tópicos orientadores:
a) informações concretas sobre o episódio ocorrido;
b) apresentação de duas razões pelas quais a recuperação da mochila é tão importante;
c) sugestão do que a empresa deve fazer caso encontre a mochila.
Parte III Produção Oral
Grupo I
1. Atividades de lazer
• Que desporto gostarias de praticar mas nunca experimentaste? Porquê?
2. Atividades Formativas
• O que mudarias na Unidade de Reabilitação para melhorar a rotina dos formandos?
3. Viagens
• Qual foi o local mais bonito que visitaste até hoje? Porquê?
Grupo II
[Interação em pares]
1. Apresentar o tema do diálogo aos alunos. O tema da conversa será “Vida saudável –
problema dos jovens ou dos idosos?”.