Gestão de Segurança Do Trabalho

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Gestão de segurança do trabalho: um guia completo

para você
Publicado em: 28 de agosto de 2019

Exercer uma boa gestão de segurança do trabalho é uma das principais preocupações
dos gestores, pois minimiza a ocorrência dos riscos ambientais de trabalho — como os
de acidentes ou ergonômicos. Por essa razão que investir nessa gestão é crucial para o
desenvolvimento saudável da empresa, bem como sua sobrevivência a longo prazo.

Esse é um conceito complexo que envolve muitos termos, documentos e metodologias,


gerando inúmeras dúvidas tanto para profissionais no ramo como gestores. Por meio
deste artigo, apresentamos um guia completo que responderá às principais questões
sobre o assunto. Confira!

Qual é o conceito de gestão de segurança do trabalho?


A segurança do trabalho é um conjunto de normas, ações, atividades e medidas
preventivas destinadas à melhoria do ambiente de trabalho, prevenção de ocorrência de
acidentes de trabalho e doenças ocupacionais e proteção à integridade e capacidade do
trabalhador.

No Brasil, esse conceito é tratado como Serviço Especializado em Engenharia de


Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), que é obrigatória a todas as empresas e
regulamentado pelo Ministério do Trabalho e Emprego por meio de Normas
Regulamentadoras (NRs).

Geralmente as empresas têm um departamento destinado à gestão da segurança e saúde


do trabalho (SST), os responsáveis realizam estudos para identificar possíveis causas de
acidentes ou doenças, bem como desenvolvem procedimentos, metodologias e técnicas
que garantam o controle e prevenção dessas ocorrências.

Quais são os termos mais comuns da segurança do


trabalho?
Antes de conhecer as NRs sobre a segurança do trabalho, é relevante conhecer os
termos e as siglas usadas na SST. Assim você elimina eventuais dúvidas que você ao
seu aprofundar no assunto. A seguir esclarecemos alguns deles.

Comissão Interna de Prevenção dos Acidentes (CIPA)

Trata-se de um grupo formado pelos representantes dos funcionários e da empresa,


sendo que os primeiros são eleitos pelos colaboradores enquanto os segundos são
indicados pelos empreendedores. Esses representantes fazem reuniões para discutir
situações de risco na empresa e discutir suas respectivas soluções.

Mapa de risco

Trata-se de uma representação visual de todos riscos e suas intensidades presentes no


ambiente de trabalho, além de incluir medidas preventivas e corretivas para evitar
situações de risco. Ele é obrigatório e deve estruturado pelos membros da CIPA.

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)

Esse é um programa que estabelece metodologias para garantir uma melhor qualidade
de vida para os colaboradores, evitando doenças e acidentes do trabalho por meio da
análise do ambiente. Todas as empresas devem ter o PPRA, independente do risco que
os funcionários estão suscetíveis.

Programa de Controle Médico de Saúde operacional (PCMSO)

Esse é outro programa que objetiva identificar de forma antecipada os desvios capazes
de comprometer a saúde dos funcionários. As atividades inclusas no PCMSO estão o
mapeamento de zonas de risco, identificação de doenças por meio de exames
ocupacionais, realização o mapeamento das doenças mais frequentes e direcionamento
dos colaboradores para tratamentos.

Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

São acessórios e produtos de uso individual que têm a finalidade de proteger os usuários
contra ameaças à sua saúde e segurança. Eles devem ser fornecidos pelo empregador e
podem eliminar total ou parcialmente os riscos do ambiente de trabalho. Alguns
exemplos de EPIs são:

 óculos de proteção;
 protetor auricular;
 abafador de som;
 capacete;
 luva;
 cinto de segurança;
 protetor solar.

Ficha de EPI
Documento que comprova que os EPIs foram devidamente entregues aos funcionários,
devendo ser assinado pelos mesmos antes de iniciar a atividade. Isso garante que a
empresa não seja penalizada pela falta de entrega dos equipamentos em eventual litígio
judicial.

Ordem de serviço

Essa ordem tem a finalidade de apresentar os riscos presentes no ambiente de trabalho


ao colaborador, bem como apresentar as medidas de proteção que devem ser usadas ao
desenvolver as atividades.

Atestado de Saúde Ocupacional (ASO)

Esse atestado evidencia se o colaborador está apto ou não para exercer uma determinada
função. No documento são registrados os exames de admissão, de desligamento, de
retorno ao trabalho e de alteração de funções realizadas pelo colaborador.

Laudo Técnico da Condição de Ambiente do Trabalho (LTCAT)

Obrigatório para empresas que têm funcionários celetistas (contratados de forma direta),
independente do setor de atuação e número do pessoal. O documento apresenta se os
colaboradores têm direito a aposentadoria especial, que é concedida aos trabalhadores
que são expostos a agentes nocivos à saúde.

Laudo de Insalubridade

Esse é um laudo que documenta a existência de agentes que causam danos graduais à
saúde e integridade do trabalhador, o que gera a obrigação do pagamento de adicional
de insalubridade. Alguns exemplos desses agentes são ruídos, umidade, frio e radiações
não ionizantes.

Laudo de Periculosidade

Esse documento define a existência ou não de situações que colocam a vida do


colaborador em risco de morte, como manejo de explosivos, inflamáveis, substâncias
radioativas e a atividade de segurança. Tudo isso gera o direito de adicional de
periculosidade.

O que são normas regulamentadoras (NR)?


As normas regulamentadoras (NR) são textos legais relativos à segurança e medicina do
trabalho, elas trazem de forma detalhada as atividades práticas a serem exercidas pelas
entidades para garantir a segurança no ambiente de trabalho.

Atualmente há 36 NRs aprovadas pelo MTE que tratam de diferentes aspectos e áreas,
como indústria, agricultura, mineração, trabalha a céu aberto, procedimentos contra
incêndios etc.
Elas devem ser seguidas obrigatoriamente pelas empresas privadas, públicas e órgãos da
administração direta e indireta que possuem funcionários regidos pela Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT).

Quais são as principais NRs sobre segurança do


trabalho?
Apesar do amplo número de normas, são apenas 7 as NRs que dizem respeito à saúde e
segurança do trabalho. Confira-as nos tópicos abaixo.

NR 1 — Disposições gerais

Trata-se de um documento base para aplicação de todas as outras NRs. Ela apresenta, de
forma geral, os direitos e obrigações dos empregadores, funcionários e o governo em
relação à SST.

A NR 1 considera empregador qualquer entidade que tenham empregados. Bem como


afirma que as frentes do trabalho, canteiros de obra e outros locais onde são exercidos
os trabalhos devem ser considerados parte da empresa para aplicação da norma.

NR 2 — Inspeção prévia

Determina que todo estabelecimento deve requisitar a inspeção e aprovação das


instalações pelo MTE antes de iniciar suas atividades ou quando realizar modificações
no ambiente.

Se a inspeção na empresa não for aprovada, ela ficará impedida de funcionar, mas a
apresentação dos projetos de construção das instalações é opcional. Porém, essa NR
2 está atualmente revogada, por força da Portaria n.º 915/2019 da SEPREVT.

NR 4 — Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em


Medicina do Trabalho (SESMT)

Estabelece quando as organizações devem constituir o SESMT, que é um grupo


formado por profissionais das áreas de segurança e da saúde.

O SESMT é um serviço que elimina ou reduz riscos do trabalho, impõe o uso de EPIs,
conscientiza e orienta os colaboradores, registra a ocorrência de acidentes, entre outras
funcionalidades. A NR 4 também apresenta modelos de documentos do SESMT, com
espaços para colocar o número de acidentes (com ou sem vítimas), insalubridade e
doenças ocupacionais.

NR 5 — Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)

Essa norma detalha a formação, diretrizes e funcionamento da CIPA, incluindo:

 sua forma de constituições;


 atribuições;
 processo eleitoral dos representantes;
 treinamento dos membros eleitos;
 quantidade de membros (que varia de acordo com o número de empregados e área de
atuação).

NR 6 — Equipamento de Proteção Individual (EPI)

A NR 6 explica o que são EPIs e traz uma lista de equipamentos que se encaixam no
seu conceito. Ela também determina que as empresas devem fornecê-los
obrigatoriamente aos colaboradores de acordo com as atividades desenvolvidas, bem
como capacitar e registrar o pessoal que os utilizam.

NR 7 — Programa de Controle Médico de saúde Ocupacional (PCMSO)

Traz a obrigatoriedade da implementação do PCMSO, com o objetivo de promover e


preservar a saúde dos funcionários. De acordo com a norma, o programa deve ser
coordenado por um médico do trabalho, que também mapeará as zonas de risco e
coordenará a realização dos exames ocupacionais periódicos para identificar doenças de
forma antecipada.

NR 26 — Sinalização de segurança

Estabelece que os riscos presentes no ambiente de trabalho deverão ser sinalizados


utilizando determinadas cores. A cor laranja é utilizada para indicar perigo, indicando
que há partes móveis de equipamentos ou dispositivos elétricos, por exemplo.

A NR 26 também traz como a rotulagem deve ser feita, qual a classificação a ser
utilizada, como será elaborada a ficha dos produtos químicos, entre outras obrigações.
Além disso, os funcionários devem receber treinamentos adequados para compreender
todas essas informações.

Quais são as vantagens da boa gestão de segurança do


trabalho?
Exercer uma boa gestão de segurança do trabalho traz mais vantagens do que muitos
gestores imaginam. Esses proveitos estão diretamente ligados à maior segurança no
ambiente de trabalho, mas ainda se desdobram em diferentes impactos positivos tanto
para as empresas como para os funcionários. Entenda melhor a seguir.

Redução dos custos

Apesar de ser necessário desembolsar certa quantia para investir na gestão de segurança
do trabalho, a empresa terá um retorno financeiro através da minimização dos riscos que
gerariam diversos custos como:

 indenização decorrente de acidentes de trabalho;


 multas dos órgãos fiscalizadores;
 danos às máquinas;
 afastamentos constantes dos colaboradores;
 entre outros.

Aumento da qualidade de vida

Com a aplicação das normas regulamentadoras, a empresa promoverá uma melhor


qualidade de vida de todos os presentes no ambiente de trabalho, como os operadores,
supervisores, gestores e até clientes.

Aumento da produtividade

O fato de o ambiente de trabalho ser mais seguro torna o clima organizacional mais
agradável, sendo importante para aumentar a produtividade do escritório ou aumentar a
produtividade dos funcionários da empresa, ou da indústria. Isso acontece das seguintes
formas:

 o colaborador estará mais motivados a trabalhar;


 há maior confiança entre as equipes;
 a relação entre os grupos é melhorada, fazendo com eles se ajudem na resolução de
problemas.

Além disso, o pessoal conseguirá utilizar os equipamentos e as máquinas com mais


eficiência, pois eles passarão por treinamentos específicos de segurança.

Retenção de talentos

Talentos são colaboradores que se identificam com os valores das empresas e desejam o
seu sucesso no mercado, assim eles são mais produtivos e almejam crescer na
organização. Entretanto, eles buscam condições melhores de trabalho, por isso é
importante que você invista na segurança do trabalho para atrair e reter os funcionários
com esse perfil.

Isso também diminui o turnover (rotatividade de funcionários) do negócio, o que reduz


despesas com encargos trabalhistas decorrentes de desligamentos, custos com processos
seletivos — o que inclui entrevista, dinâmicas, testes — e treinamentos.

Melhoria da imagem da empresa

Implementar uma boa gestão de segurança do trabalho melhora sua credibilidade e


reputação perante a sociedade de forma generalizada. Isso inclui os:

 clientes internos (colaboradores): atrai talentos e líderes que buscam melhor qualidade
de vida;
 clientes externos (clientes): atualmente as pessoas estão mais preocupadas com causas
sociais, por isso terão uma visão melhor da empresa;
 parceiros e fornecedores: enxergarão o negócio com maior profissionalismo e saberão
que ela conseguirá sobreviver a longo prazo, o que pode gerar negociações mais
benéficas.

Além disso, a gestão de segurança do trabalho diminui o índice de reclamações


trabalhistas da empresa, o que possibilita maior organização financeira e,
consequentemente, permite que ela obtenha melhores condições de empréstimos e
financiamentos perante instituições financeiras e bancárias.

Quais são as funções do departamento de segurança do


trabalho?
Como a segurança do trabalho é um tema extenso e complexo, as funções desse
departamento são bastante amplas. Para que você entenda melhor sobre o trabalho dos
profissionais do ramo, listamos neste tópico as principais atividades desempenhadas na
rotina da empresa.

Avaliar os ambientes de trabalho

O primeiro trabalho exercido pelos profissionais é a avaliação do ambiente de trabalho


empresarial. Eles realizarão o diagnóstico completo dos riscos ambientais. Aqui há duas
formas de fazê-lo:

 avaliação qualitativa: consiste em conversar com os colaboradores de cada setor para


identificar as atividades exercidas e funções realizadas na empresa;
 avaliação quantitativa: feita pelo técnico em segurança e com equipamento de medição
para identificar os agentes ambientais.

Cuidar da integridade dos colaboradores

O setor se preocupará em cuidar da saúde e integridade dos funcionários é aplicado em


todos os sentidos (psicológico, físico e mental). Os profissionais avaliarão ambientes de
trabalho e medir riscos, níveis de insalubridade etc.

Será a partir desse estudo de doenças e acidentes, bem como o acompanhamento das
situações de risco e da integridade ocupacional que o setor será encarregado de elaborar
pareceres médicos sobre a integridade dos funcionários.

Determinar procedimentos e cuidados

O pessoal do setor também terá a responsabilidade de fazer e promover o mapa de risco,


educar os gestores sobre as ameaças, efetuar treinamentos para as operações e mais.

Por exemplo, um colaborador que depende várias horas seguidas digitando em um


computador precisa seguir a NR 17, que dispõe sobre a distância mínima da tela, altura
da escrivaninha, tipo de cadeira e mais. O objetivo do setor será o de evitar que o
funcionário desenvolva lesões como DORT, LER, entre outras.

Garantir o cumprimento das normas regulamentadoras

Mesmo que os gestores e funcionários conheçam as regras de segurança, eles terão


dificuldades em segui-las à risca, já que elas são bastante extensas e complexas. Por isso
os profissionais também deverão providenciar EPIs, acompanhar a manutenção dos
aparelhos, tomar as medidas para que os demais colaboradores as sigam etc.
Realizar demais atividades que lhe são competentes

Ainda há um amplo número de atividades desempenhadas pelo setor. Alguns exemplos


das outras atividades são:

 acompanhar perícias;
 divulgar e elaborar o mapa de risco e o programa de segurança;
 elaborar o mapa de risco;
 fornecer e orientar a entrega dos EPIs;
 elaborar o laudo ergonômico;
 preencher CAT e EPP;
 promover o programa de proteção respiratória e auditiva;
 efetuar palestras sobre segurança;
 fazer inspeção periódica com envio de relatórios;
 elaborar ordem de serviço operacional;
 realizar treinamentos introdutórios de segurança e específicos por função;
 entre outras.

Como implementar esse departamento na empresa na


prática?
Toda empresa deve ter um departamento de gestão de segurança do trabalho. Se você
quer saber como implementá-lo de eficiente, veja os passos abaixo.

Desenvolva um plano de ação

Trata-se de um planejamento específico para sua empresa que criará o departamento,


devendo ser elaborado em conjunto pelo gestor e profissionais da área. Basicamente, ele
consiste nos seguintes passos:

 identificação de problemas: encontram-se problemas que podem ocorrer no ambiente de


trabalho;
 estudo da situação: análise minuciosa de todos os setores da empresa e suas
características;
 definição das equipes de trabalho: definição da equipe responsável pela segurança do
trabalho;
 definição das ações: registro dos objetivos, metas, custos, data de início e fim da
atividade, forma de medição dos resultados etc.;
 mobilização: envolvimento de todos os colaboradores sobre a segurança do trabalho;
 avaliação das ações: medição dos resultados atingidos.

Implemente o OHSAS 18001

O OHSAS 18001 (também conhecido como ISO 45001) é uma certificação que se
baseia em um padrão internacional de segurança do trabalho e focada no Sistema de
Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional (SGSSO).

Essa é uma iniciativa que aperfeiçoa a performance da segurança e saúde do trabalho


das empresas, fornecendo as orientações e ferramentas necessárias para fazê-lo.
Conheça as funções de cada profissional do setor

No setor há diferentes profissionais e cada um contribui para a gestão de segurança do


trabalho com seus conhecimentos técnicos específicos. Confira os cargos e seus
respectivos requisitos mínimos para cumpri-los:

 técnico da segurança de trabalho: deve ter curso técnico na área e registro no MTE;
 engenheiro da segurança de trabalho: graduado em arquitetura ou engenharia e ser
especializado na engenharia da segurança do trabalho;
 médico de trabalho: deve ter diploma de médico, especializado na medicina do trabalho
ou residência em uma área afim;
 enfermeiro de trabalho: formado em enfermagem com pós-graduação na enfermagem
do trabalho;
 auxiliar de enfermagem de trabalho: técnico em enfermagem com especializado em
enfermagem de trabalho.

É possível terceirizar os serviços de segurança do trabalho, ou seja, é contratada uma


empresa especializada no ramo para lidar sobre essas questões. Isso elimina gastos e
riscos decorrentes das contratações diretas, como também há terceirizadas para certos
setores, como SST para empresas contábeis.

5 dicas para fazer uma gestão da segurança do


trabalho eficaz?
Neste tópico trazemos as dicas mais eficientes para que o departamento de segurança do
trabalho de forma eficiente, garantindo a melhor qualidade de vida do ambiente.

1. Elabore um checklist

Crie planilhas destinadas à checagem da usabilidade e controle de manutenção


periódicas de ferramentas EPIs, materiais, equipamentos etc. Entre alguns itens dessas
listas estão:

 ferramentas: verifique se há necessidade de enviar ferramentas para a área de reparos;


 EPIs: consiste no uso de capacetes, lucras, botas, coletes, aventais e outros usados na
rotina da empresa;
 máquinas: certifique-se que as máquinas estão plenamente operáveis.

2. Monitore os processos

Designe um supervisor para acompanhar de perto a execução das atividades


desempenhadas pelos operadores, garantindo que tudo ocorra conforme planejado e
imprevistos sejam evitados.

3. Realize a manutenção das máquinas

Estruture um cronograma para realização de manutenção das máquinas utilizadas pelos


colaboradores. É importante que você conheça os tipos de manutenções existentes e
aplique a preventiva. Entenda cada tipo:
 preventiva: realizam-se reparos antecipadamente com o objetivo de evitar que ele
apresente defeitos durante o trabalho;
 corretiva: corrige os defeitos dos equipamentos depois que os defeitos surgem;
 preditiva: monitora-se a máquina com o intuito de identificar suas condições de
funcionamento.

4. Invista em treinamentos de integração

Trata-se de um treinamento introdutório que deve ser ministrado assim que um


funcionário é admitido. Ele somente pode ser ministrado após a contratação do
empregado e durante horário de expediente do colaborador.

5. Crie programas de incentivo

Essas são metodologias baseadas no esforço e recompensa dos colaboradores pelos seus
trabalhos. Crie programas de incentivo cujas metas incluem a utilização dos EPIs e
cumprimento dos procedimentos na área.

Qual é a relação entre o eSocial e a gestão de segurança


do trabalho?
O eSocial é um sistema em que as empresas comunicam o Governo as informações
previdenciárias e trabalhistas de seus colaboradores. Essa novidade fornecerá maior
economia e simplicidade no cumprimento das obrigações.

Os gestores devem considerar as especificidades, mudanças e obrigações do eSocial na


SST ao falarmos sobre a gestão de segurança do trabalho, já que a sua utilização será
obrigatório para as empresas a partir das seguintes datas:

 julho/2019: empresas com faturamento acima de R$ 78 milhões em 2016 (grupo 1);


 janeiro/2020: empresas com faturamento de até R$ 78 milhões em 2016 (grupo 2);
 julho/2020: entidades sem fins lucrativos, optantes do Simples Nacional, empregadores
e produtores rurais pessoas físicas (grupo 3);
 janeiro/2021: entes públicos (grupo 4).

A empresa poderá investir em uma plataforma de gestão que automatizará o máximo de


atividades dessa obrigação, o que aumenta a produtividade da empresa, reduz diversos
custos, aumenta a segurança, entre muitos outros benefícios.

A gestão de segurança do trabalho pode parecer bastante complexa, entretanto, o envio


das informações ao governo será facilitada. Assim, com o investimento na SST e
utilização inteligente da economia, a empresa conseguirá aproveitar de inúmeros
benefícios e desenvolver seu negócio saudavelmente.

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