Medicina e Segurança Do Trabalho

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MEDICINA E SEGURANÇA DO ENSINO SOCIAL

TRABALHO PROFISSIONALIZANTE
SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO: QUAL A DIFERENÇA?

Na hora de pensar na saúde dos funcionários,


existem duas áreas distintas que não podem ser
negligenciadas na empresa: segurança e
medicina do trabalho.
No entanto, muitos gestores confundem as
abordagens, o que compromete não só o bem-
estar dos funcionários da companhia, mas
também o exercício de suas atividades.
Apesar de haver uma ligação, essas duas áreas
têm atuações bem diferentes.
O QUE É SEGURANÇA DO TRABALHO?
O QUE É SEGURANÇA DO TRABALHO?

A segurança do trabalho trata da prevenção de acidentes


no ambiente profissional. Envolve um conjunto de medidas
técnicas que devem ser incorporadas na empresa,
eliminando e prevenindo os riscos que as atividades
podem apresentar à integridade física dos funcionários.
Além disso, é de responsabilidade da segurança do
trabalho educar a mão de obra da empresa, ensinando-a
a respeitar as medidas preventivas determinadas para
preservar sua capacidade de colaboração.
O QUE É SEGURANÇA DO TRABALHO?
Essas ações obedecem normas técnicas, as quais buscam proteger
o trabalhador tanto dos riscos inerentes à sua atividade (como
acidentes com máquinas, contaminação por componentes químicos
etc.), quanto de riscos genéricos (como incêndios e choques
elétricos).
Os profissionais aptos a atuar dentro dessa área devem ser
técnicos ou engenheiros de segurança do trabalho.
Em relação a esse tema, há alguns aspectos que merecem ser
aprofundados. A seguir, entenda melhor o que, de fato, é essa
abordagem.
TAIS OBRIGAÇÕES SÃO PREVISTAS POR LEI?

Adotar a segurança do trabalho não se trata de um


diferencial, mas, sim, de uma exigência que deve ser cumprida
por todo empreendimento.
Isso acontece porque as
Normas Regulamentadoras
são leis que valem para
todos os negócios nacionais
e, portanto, devem ser
seguidas.
TAIS OBRIGAÇÕES SÃO PREVISTAS POR LEI?

É claro que, dependendo do ramo ou do tamanho do


estabelecimento, há necessidades diversas. Uma grande
construtora, por exemplo, terá que cumprir regras diferentes
de uma pequena startup. No entanto, todos devem conhecer a
legislação.
O QUE SÃO NORMAS REGULAMENTADORAS?
No Brasil, as Normas Regulamentadoras, também conhecidas
como NRs, regulamentam e fornecem orientações sobre
procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e saúde
do trabalhador.
Essas normas são citadas no Capítulo V, Título II,
da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e são obrigatória
por todas as empresas brasileiras regidas pela CLT e são
periodicamente revisadas pelo Ministério do Trabalho e
Previdência Social.
O QUE SÃO NORMAS REGULAMENTADORAS?
Em outras palavras, normas regulamentadoras são um
conjunto de requisitos e procedimentos relativos à segurança e
medicina do trabalho, obrigatória às empresas privadas,
públicas e órgãos do governo que possuam empregados
regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
O QUE SÃO NORMAS REGULAMENTADORAS?
Ao total, há 36 normas regulamentadoras válidas de maneira
nacional. Elas incluem questões como:

• Atividades e operações insalubres;


• Equipamentos de proteção individual;
• Trabalho em altura;
• Ergonomia e assim por diante.

É obrigação do empreendimento conhecer e obedecer a todos


esses aspectos de forma completa.
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nrs.htm
MAS E O CUSTO COM TUDO ISSO?
Por se tratar de uma obrigação prevista por lei, muitos gestores e
empresários encaram os custos com segurança e medicina do trabalho
como despesas. O problema é que quando esses elementos são vistos
dessa forma, abre-se a porta para insegurança. Diante do interesse
de reduzir os gastos, condições inadequadas passam a surgir.

Por outro lado, é válido compreender que esses não são gastos. Na
verdade, trata-se de um investimento com grande potencial de retorno.
MAS E O CUSTO COM TUDO ISSO?
Quando as ações de prevenção, de conscientização e de
acompanhamento são colocadas em prática, as chances de acidentes
são reduzidas. Para a empresa, isso significa menores interrupções na
produção e diminuição dos custos com indenizações, multas e
absenteísmo.
Além disso, é algo que leva a uma melhoria em relação à motivação.
Ao final, adotar as medidas corretas gera economia e ajuda a
garantir um retorno ampliado.
EPI E EPC
Em 2018, o Brasil deverá encerrar o ano totalizando pouco menos
de 900 mil acidentes de trabalho. Os dados são do Observatório
Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, que foi criado pelo
Ministério Público do Trabalho (MPT), em cooperação com a
Organização Internacional do Trabalho (OIT), e que mostra números
e estatísticas sobre acidentes de trabalho no Brasil.
Muitos destes acidentes poderiam ser evitados, caso o uso de EPI e EPC
fosse respeitado, no ambiente de trabalho. No entanto, há ainda uma
constante dúvida, de muitos profissionais, à respeito dos equipamentos
de proteção individual e coletiva adequados, e quando um pode ser
substituído pelo outro.
EPI
Os Equipamentos de Proteção Individual, conhecidos pela sigla EPI são
itens destinados para cada trabalhador, com o objetivo de preservar a
saúde e a vida desse colaborador. A Norma Regulamentadora
(NR-06), do Ministério do Trabalho e Emprego obriga as empresas a
fornecerem o EPI gratuitamente e de acordo com as necessidades das
funções exercidas. O EPI é importante, ajudando também na melhoria
da produção.
EPI – CONHEÇA ALGUNS
QUAIS EPI’S SÃO MAIS COMUNS E UTILIZADOS?
Existem alguns itens que fazem parte dos Equipamentos Individuais de
Proteção, com obrigatoriedade de acordo com a função exercida pelo
trabalhador:

• Proteção para a cabeça: capacete, capuz;


• Proteção para os olhos e face: óculos, máscaras;
• Proteção auditiva: protetor auricular, abafadores;
• Proteção respiratória: respirador;
• Proteção para o tronco: coletes;
• Proteção para os membros superiores: luvas, braçadeiras;
• Proteção para os membros inferiores: botas, calças.
EPC
Os Equipamentos de Proteção Coletiva, conhecidos como EPC, ficam
instalados na sede da empresa, garantindo a segurança durante o
trabalho. Eles são eficientes e não atrapalham o trabalhador,
protegendo a integridade física de todos presentes no ambiente.
O EPC é orientado pela Norma Regulamentadora (NR-04), sob a
responsabilidade do Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), evitando riscos.
EPC – CONHEÇA ALGUNS
QUAIS SÃO OS EPC’S MAIS COMUNS E UTILIZADOS?
Existe uma série obrigatória de Equipamentos de Proteção Coletiva, para
garantir um ambiente de trabalho seguro, entre os principais estão:

• Cones;
• Fitas;
• Placas de sinalização;
• Alarmes; Grades e sistemas de bloqueio;
• Barreira contra luminosidade;
• Barreira contra radiação;
• Exaustores;
• Corrimãos.
A IMPORTÂNCIA DO EPI E EPC
Tanto o EPI quanto EPC são importantes para a segurança do
trabalhador. A prevenção e a manutenção também são fundamentais e
não podem ser deixadas de lado. A empresa deve orientar os
colaboradores sobre a utilização dos equipamentos, garantindo
sucesso em relação a proteção. Mesmo que um funcionário esteja
utilizando protetores de ouvido e luvas, é necessário também cones
para indicar uma situação de risco. Algumas ações ou empresas podem
necessitar de cuidados redobrados. Estudos indicam que os
trabalhadores se sentem mais seguros e aumentam a sua motivação.
NR 5
Nos slides anteriores vimos um pouco sobre EPI (NR-06) e EPC (NR-04)
e agora falaremos um pouco mais sobre NR-05.
A Norma Regulamentadora 05 trata-se da CIPA, que é sigla
correspondente para a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.
A CIPA tem como principal objetivo observar de forma contínua as
condições de trabalho em todos os ambientes de uma empresa. Desta
forma, caso sejam encontradas situações que apresentem qualquer tipo
de risco a integridade física dos trabalhadores, tão logo estas sejam
detectadas, novas medidas devem ser tomadas para que esses riscos
sejam eliminados ou ao menos neutralizados.
NR 5: PARA QUE SERVE A CIPA
A CIPA atua promovendo a conscientização de todos os funcionários de
uma empresa, visando uma melhoria contínua das condições de
trabalho naquele ambiente.
O ideal é que a Comissão consiga ser uma espécie de grupo
intermediário entre os empregados e a direção.
Isso, de maneira que os empregados tenham uma forma de informar
aos seus superiores sobre possíveis situações ou eventos que
representem riscos a sua integridade física, através do diálogo
estabelecido pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.
NR 5: QUAIS SÃO AS ATRIBUIÇÕES DA CIPA
• Ajudar a investigar em caso de acidentes tanto na empresa como
de trajeto;
• Discutir sobre a implantação de novas medidas que possam prevenir
ou neutralizar os riscos dentro daquele ambiente de trabalho;
• Observar se as normas de segurança do Ministério do Trabalho e da
empresa estão sendo respeitadas e zelar pelo cumprimento das
mesmas;
NR 5: QUAIS SÃO AS ATRIBUIÇÕES DA CIPA
• Garantir que todos os funcionários entendam sobre a importância das
normas de segurança e de higiene do trabalho para a prevenção de
acidentes e de doenças ocupacionais;
• Realizar anualmente em parceria com o SESMT (Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho), caso a empresa possua um, a chamada Semana Interna de
Prevenção de Acidentes (SIPAT), com o objetivo de alertar a todos os
funcionários sobre o tema;
• Levar a direção todas as questões que envolvam o tema para que
melhorias sejam feitas em prol da saúde e integridade física dos
funcionários.
NR 5: ENTENDENDO MAIS SOBRE A CIPA

https://www.youtube.co
m/watch?v=Qx27IBR8z
LU
O QUE É MEDICINA DO TRABALHO?
O QUE É MEDICINA DO TRABALHO?
A medicina do trabalho, por sua vez, é a área que atua preservando
a saúde do empregado e é especialmente ligada às doenças
ocupacionais e profissionais. Ela age em todas as frentes,
prevenindo, diagnosticando e tratando as doenças que podem ser
causadas pela atividade exercida no emprego.
O grande objetivo da medicina do trabalho é preservar a qualidade
de vida do funcionário, incluindo sua saúde física, mental e social.
O QUE É MEDICINA DO TRABALHO?
Juntamente a isso, deve-se também avaliar a capacidade colaborativa
do colaborador para exercer a atividade que lhe foi designada por
meio de exames médicos ocupacionais, tais como o admissional,
demissional, periódicos e de mudança ou retorno de função.
Nesse caso, os profissionais devem ser graduados na área da saúde,
como médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem.
A APLICAÇÃO NO TRABALHO

Por definição, as doenças ocupacionais e as do trabalho são consideradas


acidentes laborais. Ou seja, evitá-las e diminuir os seus riscos é uma
obrigação do empregador em relação aos seus colaboradores.
Além de identificar e aliviar os riscos do ambiente laboral, é preciso
recorrer à medicina do trabalho. Essa abordagem tem diversas
aplicações. Ela funciona desde para a promoção e a preservação da
saúde como para a diminuição das consequências das possíveis
condições.
A APLICAÇÃO NO TRABALHO
Como parte da prevenção,
a aplicação da medicina do
trabalho inclui a criação de
programas de vacinação,
por exemplo. Já em relação
à redução dos impactos, é
essencial contar com
atividades de resgate
quanto a emergências e
com primeiros socorros.
Assim, todos os funcionários
ficam protegidos.
AS FUNÇÕES DO MÉDICO DO TRABALHO
Nessa abordagem, o
médico do trabalho é o
profissional mais
importante. Ele detém a
maior capacidade
técnica para prever,
mitigar e lidar com os
riscos envolvidos no
ambiente ou na
execução das
atividades.
AS FUNÇÕES DO MÉDICO DO TRABALHO
Para garantir a proteção da saúde e a promoção de ações que visam ao
cuidado, o profissional tem algumas funções essenciais. Entre elas, estão:

• realizar consultas e atendimentos médicos de prevenção, rotina e/ou


emergência;
• analisar os riscos dos cargos e do ambiente para a saúde e elaborar
ações de mitigação;
• criar programas de prevenção e conscientização sobre a saúde;
AS FUNÇÕES DO MÉDICO DO TRABALHO
• desenvolver medidas para o controle de doenças infecciosas ou transmitidas por
vetores;
• realizar exames necessários de forma individual ou coletiva para garantir a
segurança;
• elaborar relatórios sobre as atividades, com informações pertinentes e outras
ações.

Então, o médico precisa ter atenção com todos os aspectos que envolvem o
cuidado e a proteção dos colaboradores. A abordagem também servirá para
direcionar outros profissionais, como os enfermeiros e técnicos na atenção com a
saúde.
AS FUNÇÕES DO MÉDICO DO TRABALHO
• desenvolver medidas para o controle de doenças infecciosas ou transmitidas por
vetores;
• realizar exames necessários de forma individual ou coletiva para garantir a
segurança;
• elaborar relatórios sobre as atividades, com informações pertinentes e outras
ações.

Então, o médico precisa ter atenção com todos os aspectos que envolvem o
cuidado e a proteção dos colaboradores. A abordagem também servirá para
direcionar outros profissionais, como os enfermeiros e técnicos na atenção com a
saúde.
NR 17
E pensando em prevenção especialmente ligada às doenças
ocupacionais que podem ser causadas pela atividade exercida no
emprego, temos a NR17 que trata sobre a Ergonomia no trabalho e
tem como objetivo proporcionar o conforto, diminuir os riscos de lesões
dos profissionais e aumentar a produtividade.
O risco ergonômico é um dos principais perigos encontrados no
ambiente de trabalho, além de também ser o responsável por uma
infinidade de doenças ocupacionais. Um local ergonomicamente falho
pode ser determinante para o adoecimento físico e mental dos
trabalhadores.
NR 17
Essa norma é de suma importância, uma vez que as maiores doenças
laborativas são consequência da exposição a algum tipo de risco
ergonômico que os funcionários se submetem em suas tarefas rotineiras,
como:
• Trabalhos realizados em pé durante longos períodos sem descanso;
• Monotonia;
• Levantamento de cargas pesadas;
• Esforços repetitivos (LER).
NR 17
Essa norma é de suma importância, uma vez que as maiores doenças
laborativas são consequência da exposição a algum tipo de risco
ergonômico que os funcionários se submetem em suas tarefas rotineiras,
como:
• Trabalhos realizados em pé durante longos períodos sem descanso;
• Monotonia;
• Levantamento de cargas pesadas;
• Esforços repetitivos (LER).
NR 17 – ALGUMAS PREVENÇÕES
• https://www.youtube.com/watch?v=jL0r7E4unLs
(Ergonomia ao usar o celular)
• https://www.youtube.com/watch?v=nb9pqqHbPy4
(Ergonomia ao usar Computador Portátil)
• https://www.youtube.com/watch?v=SBHidahx-Ro
(Ergonomia ao usar Computador)
•https://www.youtube.com/watch?v=FFpOIbGjzF8
(Ergonomia no Trabalho)
NR 17
Essa norma é de suma importância, uma vez que as maiores doenças
laborativas são consequência da exposição a algum tipo de risco
ergonômico que os funcionários se submetem em suas tarefas rotineiras,
como:
• Trabalhos realizados em pé durante longos períodos sem descanso;
• Monotonia;
• Levantamento de cargas pesadas;
• Esforços repetitivos (LER).
NR 17 – COMO EVITAR DOENÇAS OCUPACIONAIS
A ergonomia e a prática da ginástica laboral, quando bem aplicadas,
atuam como prevenção das chamadas “doenças ocupacionais”, ou seja,
doenças que se desenvolvem por conta do tipo de trabalho realizado.
A ginástica laboral é a atividade física destinada aos funcionários durante o
expediente de trabalho. Com intervenções entre 10 e 15 minutos, é baseada
em técnicas de alongamento, respiração, percepção corporal, reeducação
postural e compensação dos músculos. Entre os diversos benefícios da
ginástica laboral, destacam-se: melhora do sistema cardíaco, respiratório e
esquelético; aumento da consciência corporal, prevenção de doenças
ocupacionais; minimiza a fadiga, o esgotamento e a monotonia.
https://www.youtube.com/watch?v=_ecxLXdJXX0

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