Manual Ebook 2 Compressed
Manual Ebook 2 Compressed
Manual Ebook 2 Compressed
Uso de Agrotóxicos e os
Cuidados com a Saúde
Antonia Irismar de Souza
Dados Catalográcos
Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF)
Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural – PPGExR
Mariane Lima
Desenhos
Áreas de concentração:
Saúde;
Educação Ambiental
Dados Internacionais de Catalogação na
Publicação – CIP
e - ISBN: 978-85-5322-095-3
CDD 304.25
INTRODUÇÃO 05
AGROTÓXICOS 06
SINTOMAS DE INTOXICAÇÃO 12
COMPONENTES DO EPI 19
VIAS DE INTOXICAÇÃO 22
CONSIDERAÇÕES FINAIS 27
REFERÊNCIAS CONSULTADAS 29
Apresentação
Esse Manual/e-book é destinado a professores e estudantes do Ensino Fundamental e
Ensino Médio, inseridos em contextos de produção agrícola, e ou estudantes das escolas
rurais que trabalham na agricultura, que estão diretamente associados à temática em questão.
Com isso, pressupõe que seja relevante sua apreciação por parte da equipe de gestão
pedagógica da escola, que poderá utilizar-se desse recurso didático como subsídio para
incorporar a temática “ O uso dos agrotóxicos e a saúde do trabalhador”, no cotidiano escolar.
O principal objetivo desse Manual/e-book é contribuir com orientações básicas sobre
todas as etapas do uso do agrotóxico, relacionando técnicas de manejo que auxiliem na
segurança durante o manuseio dos produtos, bem como tratar de questões legais
estabelecidas na Norma Regulamentadora NR-31 sobre os direitos dos trabalhadores que se
expõem diretamente aos agrotóxicos durante os processos de preparo de calda, aplicação,
lavagem de Equipamentos de proteção Individual (EPI), armazenamento e descarte de
embalagens vazias.
Produzido com uma linguagem simples e lúdica, utilizando-se de desenhos, gravuras e
ilustrações, o Manual/e-book tem finalidade educativa e deve ser usada como recurso
didático-pedagógico de forma interdisciplinar, trazendo reflexões sobre a problemática dos
riscos do uso do agrotóxico, para a saúde humana e o meio ambiente, problemas estes, que
afetam o dia a dia dos alunos da zona rural.
Esse Manual/e-book é para você, que trabalha na agricultura ou conhece alguém que está
envolvido direta ou indiretamente com a manipulação de insumos agrícolas e/ou resíduos de
agrotóxicos. Utilize-o como fonte de informação e compartilhe com todos aqueles que
precisam dela.
Boa leitura!
04
Introdução
O Brasil ocupa desde 2008, o ranking de maior consumidor de agrotóxicos do
mundo, esse resultado se dá entre outras coisas, em função do aumento relevante
da produtividade na agricultura de exportação. Diante do exposto, o uso excessivo
de insumos agrícolas gera discussão sobre a produção no campo e a viabilidade
dessa produção em termos de saúde humana e sustentabilidade ambiental.
A produção agrícola feita utilizando agrotóxico no manejo expõe toda a
população a riscos potenciais de contaminação, intoxicação, podendo causar
efeitos deletérios imediatos ou cumulativos à saúde. Entretanto, o trabalhador
rural, que lida diretamente nas lavouras, está na linha de frente desse processo, com
exposição direta aos produtos, sendo, portanto, um grupo que deve receber
suporte especial por meio de informações básicas sobre o manejo correto dos
Agrotóxicos.
As informações pertinentes ao assunto devem ser disseminadas entre os
envolvidos com a produção agrícola, sejam eles trabalhadores ou filhos de
trabalhadores, garantindo a disseminação do conhecimento. Um desses canais
pode e deve ser a sala de aula, onde a temática precisa ser discutida amplamente
enquanto um problema social, construindo, por meio da formação, uma cultura de
prevenção.
05
Agrotóxicos
A natureza foi por muitos anos a nossa principal fonte de alimentos. Com o crescimento
da população, se fez necessário elevar a produção, para suprir as demandas do mercado
alimentício, o desafio do homem era elevar a produtividade, e os agrotóxicos se inserem nesse
contexto como fator de combate as pragas, visando diminuir os danos nas lavouras.
O século XX foi caracterizado por processos de transformações tecnológicas que
afetaram o setor produtivo na agricultura, ocasionando transformações significativas nas
relações de trabalho, nos processos e nas formas de produção. A agricultura, que durante
muitos anos era constituída apenas como meio de sobrevivência dos agricultores e de suas
famílias, transformou-se em uma atividade direcionada para atender a demanda comercial.
06
A Constituição federal de 1988 e
a Lei de Agrotóxicos 7.802/1989.
A Lei Federal nº 7.802 de 11/07/89, no seu Artigo 2º, Inciso I, define da seguinte forma:
trabalhadores em exposição
Trabalhadores em indireta, os que não manipulam
exposição direta, os que diretamente os agrotóxicos,
manipulam os agrotóxicos, adjuvantes e produtos ans, mas
adjuvantes e produtos circulam e desempenham suas
ans, em qualquer uma atividade de trabalho em áreas
a) das etapas de
armazenamento,
vizinhas aos locais onde se faz a
manipulação dos agrotóxicos em
b)
transporte, preparo, qualquer uma das etapas de
aplicação, descarte, e armazenamento, transporte,
descontaminação de preparo, aplicação e descarte, e
equipamentos e descontaminação de equipamentos
vestimentas; e vestimentas, e ou ainda os que
desempenham atividades de
trabalho em áreas recém-tratadas.
É vedada...
É vedada a manipulação de É vedada a
quaisquer agrotóxicos, manipulação de quaisquer
adjuvantes e produtos ans agrotóxicos, adjuvantes e
que não estejam registrados produtos ans por menores
e autorizados pelos órgãos de dezoito anos, maiores de
governamentais sessenta anos e por
competentes. gestantes.
08
Classicação Toxicológica dos Agrotóxicos
A toxicidade é a propriedade inerente a uma substância capaz de causar efeito adverso à
saúde humana e a outros seres vivos. A toxicidade de um produto no organismo humano se
mede relacionando a classificação toxicológica do produto, vezes a exposição.
I Extremamente tóxico
II Altamente
tóxico
III Medianamente
tóxico
IV Pouco
tóxico
Fonte: ANVISA, 2019.
09
Trabalhadora Rural e
GRAVIDEZ
10
Classicação dos riscos para a saúde
Intoxicação é a introdução de uma substância tóxica no organismo podendo
causar sérios danos ao indivíduo ou até mesmo a morte. Essas substâncias foram
desenvolvidas para interferir em processos biológicos naturais, portanto todas têm
PROPRIEDADES TÓXICAS altamente prejudiciais à saúde humana e ao meio
ambiente.
São dois tipos de intoxicação:
Int ox ic a ç ã o a g u da
Oc or r e nor m a lm e nt e q u a ndo há ex posiç ã o a
g r a nde s q u a nt ida de s por u m pe r íodo c u r t o de
t e m po.
Intoxicação crônica
Ocorre usualmente quando há exposição a
pequenas quantidades por um período longo de
tempo.
11
Sintomas de intoxicação
A ação dos agrotóxicos sobre a saúde humana costuma ser deletéria, muitas vezes fatal,
provocando desde náuseas, tonturas, dores de cabeça ou alergias até lesões renais e hepáticas,
cânceres, alterações genéticas, doença de Parkinson etc. Essa ação pode ser sentida logo após
o contato com o produto (os chamados efeitos agudos) ou após semanas/anos (são os efeitos
crônicos) que, neste caso, muitas vezes requerem exames sofisticados para a sua identificação.
Seguem alguns sintomas para identificação de intoxicações
12
Sintomas de intoxicação podem não aparecer de imediato. Deve-se prestar atenção à
possível ocorrência desses sintomas, para que possam ser relatados com precisão. O agricultor
intoxicado pode apresentar também as seguintes alterações:
• Irritação ou nervosismo;
• Ansiedade e angústia;
• Tremores no corpo;
• Indisposição, fraqueza e mal estar, dor de cabeça, tonturas, vertigem, alterações visuais;
• Dores pelo corpo inteiro, em especial nos braços, nas pernas, no peito;
13
O que fazer em caso de acidente por intoxicação
Exposição via dérmica
• Retirar imediatamente as roupas contaminadas e
remover o produto com jato de água corrente.
• Verificar as recomendações de primeiros socorros
do produto
• Lavar com água e sabão as partes expostas, evitando esfregar com força para não
causar irritações. (caso não haja contra indicação)
Se uma grande superfície do corpo for contaminada, a lavagem por ducha é mais
indicada.
Atenção especial deve ser dada ao couro cabeludo, atrás das orelhas, axilas, unhas e
região genital.
Disque intoxicação:
08007226001
14
O que determina a Lei com relação aos exames a serem feitos para
detectar caso de intoxicação nas empresas
15
Mitos sobre procedimentos em caso
de intoxicação
To
c
o de
as ão
M m
de ar
co cac um
rta ha a d
Em xicaç te.
o
int ar le
tom
i I r o ça os
ve pra e
ne
no
Tomar
T Provocar vômito
determinados
tipos de chás O (sem que haja a
indicação no
produto)
16
O USO CORRETO DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
O trabalhador rural deve proteger a sua saúde, o uso do EPI NÂO ELIMINA os riscos
ao se lidar com agrotóxicos, mas é uma medida de proteção que minimiza os riscos de
intoxicação, portanto ele é um aliado importante nos cuidados pessoais do
trabalhador/aplicador de agrotóxico. O EPI deve ser testado e aprovado pela autoridade
competente, a qual emitirá o C.A (Certificado de Aprovação) para comprovar sua eficácia.
Portanto você deve ter conhecimento da legislação sobre o que determina a NR 31 sobre os
EPI´S.
IMPORTANTE LEMBRAR!
É OBRIGAÇÃO DO EMPREGADOR
Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade
Exigir o uso dos EPIs
Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação
Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado
É OBRIGAÇÃO DO TRABALHADOR
Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
Responsabilizar pela guarda e conservação;
Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso
Cumprir as determinações do empregador sobre o uso
Quem falhar nestas obrigações poderá ser responsabilizado
O empregador poderá responder ação na justiça, além de ser multado pelo
Ministério do Trabalho
O funcionário poderá até ser demitido por justa causa
17
Uso e conservação dos EPI´S
18
Componentes do EPI
Viseira
facial
Touca árabe
Respirador
Avental
Jaleco
Luva
Calça
Bota
19
JALECO E CALÇA HIDRO-REPELENTE: Tem o objetivo de proteger o corpo
durante o preparo da calda e durante a pulverização com equipamento de pulverização
costal ou mangueira;
• Deve ser de material impermeável e de fácil fixação nos ombros;
• O comprimento deve ser até a altura dos joelhos, na altura da perneira da calça.
Ÿ VISEIRA FACIAL : Deve ser utilizada para proteger os olhos e o rosto das gotas
ou névoa da pulverização. A viseira deve ser de acetato com boa transparência para não
distorcer a imagem, forrada com espuma na testa e revestida com viés para evitar cortes.
Ÿ LUVAS : As luvas protegem a parte do corpo com maior risco de exposição: as mãos.
As luvas mais recomendadas são de borracha nitrílica ou neoprene, pois servem para
todos os tipos de formulação.
IMPORTANTE: Todo EPI deve ter o certificado de aprovação (CA) emitido pelo
Ministério do Trabalho.
20
Como vestir e tirar o EPI
Para que haja uma efetiva proteção, os EPI´S precisam ser vestidos e retirados de forma
correta, caso contrário ao final da aplicação o trabalhador poderá se intoxicar na hora de
retirar o EPI, anulando assim todo o período de uso do equipamento durante a aplicação dos
produtos. Vejamos a forma correta de vestir e tirar o EPI.
21
Vias de intoxicação:
(dérmica) (oral)
Pele Boca
(ocular) (respiratória)
Olhos Pulmão
22
Procedimentos para lavar as vestimentas de proteção
23
Procedimentos para armazenagem e lavagem
de embalagens vazias de agrotóxicos
A legislação brasileira obriga o agricultor a devolver todas as embalagens vazias dos
produtos na unidade de recebimento de embalagens indicada pelo revendedor. Antes de
devolver, o agricultor deverá preparar as embalagens, ou seja, fazer a tríplice lavagem.
A lavagem das embalagens vazias é uma prática realizada no mundo inteiro para reduzir
os riscos de contaminação das pessoas (SEGURANÇA), proteger a natureza (AMBIENTE) e
aproveitar o produto até a última gota (ECONOMIA). A lavagem das embalagens vazias
poderá ser feita de duas formas: tríplice lavagem ou lavagem sob pressão.
24
24
Os Agrotóxicos e os Danos Ambientais
Os agrotóxicos podem contaminar espécies que não eram alvo do processo de controle,
inclusive a espécie humana e compartimentos abióticos do ecossistema, como a água, o ar e o
solo.
“NO AR, pode-se considerar que a contaminação por deriva pode atingir os recursos
hídricos, fauna e flora que não são alvo da utilização. A poluição e a contaminação dos
recursos naturais são outros efeitos dos agrotóxicos no ambiente.”
25
A Educação Ambiental na Escola
e os Agrotóxicos
A escola é a instituição responsável pela educação de todos os cidadãos, tudo que é visto
em sala de aula reflete em nossas atitudes no dia a dia. Dentro dessa perspectiva faz se necessária
uma discursão sobre Educação Ambiental na escola, embora seja um tema de alta relevância
para nossa sociedade, por lei, ele não é considerado uma disciplina escolar, se tornando um
assunto que não tem à relevância necessária dentro das escolas públicas e privadas do país.
A conscientização das pessoas é extremamente imprescindível no sentindo de adotarem
formas cada vez mais sustentáveis de interação sociedade-natureza e de buscarem soluções para
os problemas ambientais. Para tanto, se faz necessário uma mudança de mentalidade, de
postura diante dos dilemas que afetam nosso ecossistema.
Discutir sobre o tema “Agrotóxico” se torna algo necessário para que se possa garantir
uma melhor qualidade de vida das futuras gerações e nesse aspecto a escola é uma das
instituições responsáveis pela melhoria das condições de vida da população, através da
educação e da integração de conhecimentos produzidos durante toda a vida humana. É
evidente que a educação sozinha não e suficiente para mudar os rumos do planeta mas com
certeza ela é condição necessária para que isso aconteça. Falar sobre os riscos que o agrotóxico
traz a saúde das pessoas e ao meio ambiente irá contribuir aproximando ainda mais o conteúdo
escolar da realidade dos alunos, proporcionando mais aplicabilidade daquilo que se aprende
em sala de aula no cotidiano do seu trabalho.
26
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A produção agrícola brasileira apresenta uma diversidade indiscutível de manejo do
solo, variando desde a produção em pequena escala, realizada em grupos familiares - que
denominada agricultura familiar ou agricultura de subsistência - até a produção em
grande escala, realizada por multinacionais, destinada à exportação.
Essa agricultura para exportação é um dos tipos de manejo responsáveis pela alta
produtividade no campo brasileiro, e a sua produção exige alto custo em defensivos
agrícolas destinados a potencializar a produção e proteger a cultura de pragas e
patógenos que reduzem a capacidade e resiliência das espécies, chamados
convencionalmente de agrotóxicos.
O uso de agrotóxico na agricultura brasileira é uma realidade que, embora gere
discussão a respeito da sua viabilidade para a saúde (do solo, humana e das culturas), faz-
se necessário para a manutenção da produtividade da lavoura e desenvolvimento cada
vez mais eficiente da agricultura. Maior produção no campo sugere maior dinamismo na
produção de alimentos e, com isso, maior dinamismo na economia do país, gerando
emprego e fonte de renda para os brasileiros.
Todas essas informações que você acabou de ler nessa seção já são conhecidas pela
maioria das pessoas que trabalha com manejo do solo para a produção de frutas,
hortaliças, tubérculos, entre outros tipos de alimentos. Entretanto, o que deve ser
reforçado e, mais importante que isso, fixado por todos que leem esse material, é a
necessidade de entender que os agrotóxicos devem ser manipulados com o devido
cuidado já que ele pode trazer danos à saúde daqueles que os manipulam.
Para tanto, o E-book que está em suas mãos trouxe informações valiosíssimas sobre
os perigos da manipulação de agrotóxico sem o uso os devidos equipamentos de
proteção Individual (EPI), sugestões de uso corretos de embalagens e material que
contenham resíduos que podem ser tóxicos ao homem e à natureza, indicação de
métodos e técnicas que devem ser usados em caso de contato com resíduos tóxicos,
informações e indicação de canais de atendimento em casos de intoxicação por via oral,
contato físico ou reação adversa ao permanecer muito tempo na presença e/ou
manipulando agrotóxicos.
Tais informações são essenciais para a manutenção e promoção da saúde do
trabalhador.
27
RECAPITULANDO PONTOS RELEVANTES
28
28
REFERÊNCIAS CONSULTADAS
ANDEF – Associação Nacional de Defesa Vegetal. Manual de Uso Correto de Equipamentos de
Proteção Individual. Campinas, SP: Linea Creativa, 2001.
ANVISA. Cartilha sobre agrotóxicos: Série Trilhas do Campo. 2011. Disponível em:<
http://portal.anvisa.gov.br/documents/111215/451956/Cartilha+sobre+Agrot%C3%B3xicos+S%C3
%A9rie+Trilhas+do+Campo/6304f09d-871f-467b-9c4a-73040c716676>. Acesso em: 20 de Junho,
2019.
29
CARVALHO, H. M. Modelo de produção agrária no Brasil. Seminário de
Enfrentamento aos Impactos dos Agrotóxicos na Saúde Humana e no Meio
Ambiente. Rio de Janeiro: Fiocruz, 4/6/2012.
PALMA, D. C. A. de. Agrotóxicos em leite humano de mães residentes em Lucas do Rio Verde.
[Dissertação ]. Cuiabá (MT): Universidade Federal de Mato Grosso; 2011.
PERES, F. J., MOREIRA, C., DUBOIS, G. S. Agrotóxicos, saúde e ambiente: uma introdução ao
tema. In: Peres, F.; Moreira, J. C. (Org.) É Veneno ou é Remédio? - agrotóxicos, saúde e
ambiente, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2003.
30
Apoio
2019