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Educação Ambiental na Escola:

Uso de Agrotóxicos e os
Cuidados com a Saúde
Antonia Irismar de Souza
Dados Catalográcos
Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF)
Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural – PPGExR

Antônia Irismar de Souza


Autora

Profa. Mª. Ana Isabel Azevedo de Andrade


Orientadora

Prof. Dr. Denes Dantas Vieira


Co-orientador

Prof. Dr. Aluísio Ferreira Gomes


Co-orientador

Prof. Dr. Denes Dantas Vieira


Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural Universidade
Federal do Vale do São Francisco.

Profª. Dra. Eva Mônica Sarmento da Silva


Vice Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural
Universidade Federal do Vale do São Francisco.

Julianeli Tolentino de Lima


Reitor da UNIVASF

Telio Nobre Leite


Vice-reitor da UNIVASF

Mariane Lima
Desenhos

F@cilita Assessoria Acadêmica


Arte digital, diagramação e Designer

Áreas de concentração:
Saúde;
Educação Ambiental
Dados Internacionais de Catalogação na
Publicação – CIP

Souza, Antonia Irismar de


S729e Educação ambiental na escola: uso de agrotóxico e os cuidados com a saúde /
Antonia Irismar de Souza, Ana Isabel Azevedo de Andrade . - - Juazeiro-BA, 2019.
iii, 32 f. : il. ;

e - ISBN: 978-85-5322-095-3

1. Educação ambiental. 2. Fertilizantes. 3. Saúde do trabalhador . I. Título. II.


Universidade Federal do Vale do São Francisco .

CDD 304.25

Ficha catalográfica elaborada pelo S istema Integrado de Biblioteca SIBI/UNIVASF


Bibliotecário: Márcio Pataro: CRB – 5 / 1369.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 04

INTRODUÇÃO 05

AGROTÓXICOS 06

AGROTÓXICOS E NORMA REGULAMENTADORA NR-31 08

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA DOS AGROTÓXICOS 09

TRABALHADORA RURAL E GRAVIDEZ 10

CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS PARA A SAÚDE 11

SINTOMAS DE INTOXICAÇÃO 12

O QUE FAZER EM CASO DE ACIDENTE POR INTOXICAÇÃO 14

O QUE DETERMINA A LEI COM RELAÇÃO AOS EXAMES A SEREM FEITOS


PARA DETECTAR CASO DE INTOXICAÇÃO NAS EMPRESAS 15

MITOS: SOBRE PROCEDIMENTOS EM CASO DE INTOXICAÇÃO 16

O USO CORRETO DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL-EPI 17

USO E CONSERVAÇÃO DOS EPI´S 18

COMPONENTES DO EPI 19

COMO VESTIR E TIRAR O EPI 21

VIAS DE INTOXICAÇÃO 22

PROCEDIMENTOS PARA LAVAR AS VESTIMENTAS DE PROTEÇÃO 23

PROCEDIMENTOS PARA ARMAZENAGEM E LAVAGEM DE


EMBALAGENS VAZIAS DE AGROTÓXICOS 24

OS AGROTÓXICOS E OS DANOS AMBIENTAIS 25

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA E OS AGROTÓXICOS 26

CONSIDERAÇÕES FINAIS 27

RECAPITULANDO PONTOS IMPORTANTES 28

REFERÊNCIAS CONSULTADAS 29
Apresentação
Esse Manual/e-book é destinado a professores e estudantes do Ensino Fundamental e
Ensino Médio, inseridos em contextos de produção agrícola, e ou estudantes das escolas
rurais que trabalham na agricultura, que estão diretamente associados à temática em questão.
Com isso, pressupõe que seja relevante sua apreciação por parte da equipe de gestão
pedagógica da escola, que poderá utilizar-se desse recurso didático como subsídio para
incorporar a temática “ O uso dos agrotóxicos e a saúde do trabalhador”, no cotidiano escolar.
O principal objetivo desse Manual/e-book é contribuir com orientações básicas sobre
todas as etapas do uso do agrotóxico, relacionando técnicas de manejo que auxiliem na
segurança durante o manuseio dos produtos, bem como tratar de questões legais
estabelecidas na Norma Regulamentadora NR-31 sobre os direitos dos trabalhadores que se
expõem diretamente aos agrotóxicos durante os processos de preparo de calda, aplicação,
lavagem de Equipamentos de proteção Individual (EPI), armazenamento e descarte de
embalagens vazias.
Produzido com uma linguagem simples e lúdica, utilizando-se de desenhos, gravuras e
ilustrações, o Manual/e-book tem finalidade educativa e deve ser usada como recurso
didático-pedagógico de forma interdisciplinar, trazendo reflexões sobre a problemática dos
riscos do uso do agrotóxico, para a saúde humana e o meio ambiente, problemas estes, que
afetam o dia a dia dos alunos da zona rural.
Esse Manual/e-book é para você, que trabalha na agricultura ou conhece alguém que está
envolvido direta ou indiretamente com a manipulação de insumos agrícolas e/ou resíduos de
agrotóxicos. Utilize-o como fonte de informação e compartilhe com todos aqueles que
precisam dela.

Boa leitura!

04
Introdução
O Brasil ocupa desde 2008, o ranking de maior consumidor de agrotóxicos do
mundo, esse resultado se dá entre outras coisas, em função do aumento relevante
da produtividade na agricultura de exportação. Diante do exposto, o uso excessivo
de insumos agrícolas gera discussão sobre a produção no campo e a viabilidade
dessa produção em termos de saúde humana e sustentabilidade ambiental.
A produção agrícola feita utilizando agrotóxico no manejo expõe toda a
população a riscos potenciais de contaminação, intoxicação, podendo causar
efeitos deletérios imediatos ou cumulativos à saúde. Entretanto, o trabalhador
rural, que lida diretamente nas lavouras, está na linha de frente desse processo, com
exposição direta aos produtos, sendo, portanto, um grupo que deve receber
suporte especial por meio de informações básicas sobre o manejo correto dos
Agrotóxicos.
As informações pertinentes ao assunto devem ser disseminadas entre os
envolvidos com a produção agrícola, sejam eles trabalhadores ou filhos de
trabalhadores, garantindo a disseminação do conhecimento. Um desses canais
pode e deve ser a sala de aula, onde a temática precisa ser discutida amplamente
enquanto um problema social, construindo, por meio da formação, uma cultura de
prevenção.

05
Agrotóxicos
A natureza foi por muitos anos a nossa principal fonte de alimentos. Com o crescimento
da população, se fez necessário elevar a produção, para suprir as demandas do mercado
alimentício, o desafio do homem era elevar a produtividade, e os agrotóxicos se inserem nesse
contexto como fator de combate as pragas, visando diminuir os danos nas lavouras.
O século XX foi caracterizado por processos de transformações tecnológicas que
afetaram o setor produtivo na agricultura, ocasionando transformações significativas nas
relações de trabalho, nos processos e nas formas de produção. A agricultura, que durante
muitos anos era constituída apenas como meio de sobrevivência dos agricultores e de suas
famílias, transformou-se em uma atividade direcionada para atender a demanda comercial.

Com o período denominado “Revolução


Verde” nos anos de 1950, intensificou-se o uso
de agroquímicos, o que demandou impactos
sobre a saúde das pessoas e do meio ambiente,
gerando também mudanças significativas na
forma tradicional de processo do trabalho na
agricultura. A sua função era alcançar um nível
maior de produção através do controle de
pragas e das doenças que infestavam as
plantas (PERES et al., 2003).

Agrotóxicos são produtos químicos


biocidas, utilizados no combate às pragas e
doenças das plantas, mas que podem causar
danos à saúde das pessoas, dos animais e ao
meio ambiente.

06
A Constituição federal de 1988 e
a Lei de Agrotóxicos 7.802/1989.

A partir da Constituição Federal do Brasil, publicada em 1988, os defensivos agrícolas,


passaram a ser conhecidos como agrotóxicos. Estes produtos químicos foram estimulados a
fazer parte do processo de produção agrícola, com intuito de se produzir mais e em menos
tempo, as leis, decretos e normas que regulamentam a produção, comercialização, fiscalização
e utilização de agrotóxicos, basearam-se conceitualmente, a partir da promulgação da
Constituição Federal 1989.
A Lei nº 7.802/1989 dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a
embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda
comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o
registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes
e afins.

Vejamos o que diz o artigo 2º sobre os agrotóxicos

A Lei Federal nº 7.802 de 11/07/89, no seu Artigo 2º, Inciso I, define da seguinte forma:

Agrotóxicos e ans são os produtos e os componentes de


processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso nos
setores de produção, no armazenamento e beneciamento de
produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de orestas
nativas ou implantadas, e de outros ecossistemas e também de
ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja nalidade seja
alterar a composição da ora ou da fauna, a m de preservá-las
da ação danosa de seres vivos considerados nocivos, bem como
substâncias e produtos empregados como desfolhantes,
dessecantes, estimuladores e inibidores do crescimento”
(BRASIL, 1989).

É fundamental conhecer os fatores que condicionam o


uso de agentes químicos, para que seja possível intervir
e minimizar os danos ao meio ambiente e à saúde
pública (BEDOR et al., 2009). 07
Os Agrotóxicos e a Norma Regulamentadora
NR -31

Vamos falar um pouco sobre os Agrotóxicos. Tendo como base a NR


31 ítem 31.8. Agrotóxicos, Adjuvantes e Produtos Afins. Onde se
estabelece alguns conceitos e normas:
31.8.1 Para fins desta norma são considerados:

trabalhadores em exposição
Trabalhadores em indireta, os que não manipulam
exposição direta, os que diretamente os agrotóxicos,
manipulam os agrotóxicos, adjuvantes e produtos ans, mas
adjuvantes e produtos circulam e desempenham suas
ans, em qualquer uma atividade de trabalho em áreas
a) das etapas de
armazenamento,
vizinhas aos locais onde se faz a
manipulação dos agrotóxicos em
b)
transporte, preparo, qualquer uma das etapas de
aplicação, descarte, e armazenamento, transporte,
descontaminação de preparo, aplicação e descarte, e
equipamentos e descontaminação de equipamentos
vestimentas; e vestimentas, e ou ainda os que
desempenham atividades de
trabalho em áreas recém-tratadas.

É vedada...
É vedada a manipulação de É vedada a
quaisquer agrotóxicos, manipulação de quaisquer
adjuvantes e produtos ans agrotóxicos, adjuvantes e
que não estejam registrados produtos ans por menores
e autorizados pelos órgãos de dezoito anos, maiores de
governamentais sessenta anos e por
competentes. gestantes.

08
Classicação Toxicológica dos Agrotóxicos
A toxicidade é a propriedade inerente a uma substância capaz de causar efeito adverso à
saúde humana e a outros seres vivos. A toxicidade de um produto no organismo humano se
mede relacionando a classificação toxicológica do produto, vezes a exposição.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, órgão de controle vinculado ao


Ministério de Saúde, classifica os agrotóxicos de acordo com o perigo que representam para
sua saúde. São quatro as categorias de riscos, cada produto é classificado em seu rótulo por
uma cor, a qual determina a sua classificação toxicológica. Veja quais são elas:

I Extremamente tóxico

II Altamente
tóxico

III Medianamente
tóxico

IV Pouco
tóxico
Fonte: ANVISA, 2019.

09
Trabalhadora Rural e
GRAVIDEZ

V0cê sabia que a NR 31


Item - 31.8.3.1 O empregador
rural ou equiparado afastará
a gestante das atividades com
exposição direta ou indireta a
agrotóxicos, adjuvantes e
produtos ans
imediatamente após ser
informado da gestação ?
A gestante deverá ser direcionada para atividades que não estejam ligadas aos tratos
culturais tais como (limpeza, packing, escritório etc). De acordo com a avaliação feita pela
empresa sobre a aptidão da funcionária.
“Em 2011, numa pesquisa da Universidade Federal do Mato Grosso, em parceria com a
Fundação Oswaldo Cruz: constatou-se que até mesmo no leite materno pode conter resíduos
de agrotóxicos”.

10
Classicação dos riscos para a saúde
Intoxicação é a introdução de uma substância tóxica no organismo podendo
causar sérios danos ao indivíduo ou até mesmo a morte. Essas substâncias foram
desenvolvidas para interferir em processos biológicos naturais, portanto todas têm
PROPRIEDADES TÓXICAS altamente prejudiciais à saúde humana e ao meio
ambiente.
São dois tipos de intoxicação:

Int ox ic a ç ã o a g u da
Oc or r e nor m a lm e nt e q u a ndo há ex posiç ã o a
g r a nde s q u a nt ida de s por u m pe r íodo c u r t o de
t e m po.

Intoxicação crônica
Ocorre usualmente quando há exposição a
pequenas quantidades por um período longo de
tempo.

O USO INTENSIVO DE SUBSTÂNCIAS


QUÍMICAS NA AGRICULTURA TEM
AUMENTADO OS ÍNDICES DE
DOENÇAS OCUPACIONAIS
(INTOXICAÇÕES)

11
Sintomas de intoxicação

A ação dos agrotóxicos sobre a saúde humana costuma ser deletéria, muitas vezes fatal,
provocando desde náuseas, tonturas, dores de cabeça ou alergias até lesões renais e hepáticas,
cânceres, alterações genéticas, doença de Parkinson etc. Essa ação pode ser sentida logo após
o contato com o produto (os chamados efeitos agudos) ou após semanas/anos (são os efeitos
crônicos) que, neste caso, muitas vezes requerem exames sofisticados para a sua identificação.
Seguem alguns sintomas para identificação de intoxicações

Contaminação por contato com a pele (via dérmica)


• Irritação (pele seca e rachada);
• Mudança de coloração da pele (áreas amareladas ou avermelhadas);
• Descamação (pele escamosa ou com aspecto de sarna).
Contaminação por inalação (via respiratória)
• Ardor na garganta e pulmões;
• Tosse;
• Rouquidão;
• Congestionamento das vias respiratórias.
Contaminação por
ingestão (via oral)
• Irritação da boca e
garganta;
Ÿ Dor no peito;
• Náuseas;
Ÿ Diarréia;
• Transpiração anormal;
Dor de cabeça;
• Fraqueza e câimbra.

12
Sintomas de intoxicação podem não aparecer de imediato. Deve-se prestar atenção à
possível ocorrência desses sintomas, para que possam ser relatados com precisão. O agricultor
intoxicado pode apresentar também as seguintes alterações:

• Irritação ou nervosismo;

• Ansiedade e angústia;

• Fala com frases desconexas;

• Tremores no corpo;

• Indisposição, fraqueza e mal estar, dor de cabeça, tonturas, vertigem, alterações visuais;

• Salivação e sudorese aumentadas;

• Náuseas, vômitos, cólicas abdominais;

• Respiração difícil, com dores no peito e falta de ar;

• Queimaduras e alterações da pele;

• Dores pelo corpo inteiro, em especial nos braços, nas pernas, no peito;

• Irritação de nariz, garganta e olhos, provocando tosse e lágrimas;

• Urina alterada, seja na quantidade ou cor;

13
O que fazer em caso de acidente por intoxicação
Exposição via dérmica
• Retirar imediatamente as roupas contaminadas e
remover o produto com jato de água corrente.
• Verificar as recomendações de primeiros socorros
do produto
• Lavar com água e sabão as partes expostas, evitando esfregar com força para não
causar irritações. (caso não haja contra indicação)
Se uma grande superfície do corpo for contaminada, a lavagem por ducha é mais
indicada.
Atenção especial deve ser dada ao couro cabeludo, atrás das orelhas, axilas, unhas e
região genital.

Exposição via ocular


A assistência imediata nesses casos é a lavagem dos olhos com água corrente e limpa, que
deve ser realizada de acordo com instruções constantes no rótulo e bula.

Exposição via respiratória


• Levar imediatamente a pessoa para local fresco e ventilado
• Afrouxar as roupas para facilitar a passagem do ar e retirar as roupas, se elas estiverem
contaminadas.
Exposição via oral
Ÿ Provocar vômito?
Ler rótulo/bula para verificar o
procedimento a ser adotado. Só provoque o
vômito quando for recomendado:
Ÿ Nunca provocar vômito se a pessoa estiver
inconsciente ou em convulsão, pois poderá
sufocá-la.
Ÿ Antes de induzir ao vômito, aumentar o
volume do conteúdo estomacal da vítima,
dando-lhe um ou dois copos de água.

Disque intoxicação:
08007226001
14
O que determina a Lei com relação aos exames a serem feitos para
detectar caso de intoxicação nas empresas

Se o trabalhador sentir algum sintoma de intoxicação, a empresa deve encaminha o


mesmo a um posto de saúde, onde será realizado exames específicos para este fim, o mais
comum é o TESTE DE COLINESTERASE. Um valioso indicador da relação entre
exposição a agrotóxicos, problemas de saúde e o nível da enzima colinesterase no sangue.
O que determina a lei com relação aos exames:
CLÁUSULA SEXAGÉSIMA QUARTA - APLICAÇÃO DE HERBICIDAS,
AGROTÓXICOS EM GERAL E CÂMARA FRIA
Os serviços de aplicação de pesticidas, herbicidas ou agrotóxicos em geral serão efetuados
em conformidade com as seguintes normas, além daquelas estabelecidas em lei ou prevista
pelos fabricantes para o uso do produto:
a) Tais serviços serão proibidos a empregados menores, a empregada gestante, a
trabalhadores com mais de 45 (quarenta e cinco) anos de idade, excetuados os tratoristas, cujo
limite de idade é ampliado para 55 (cinquenta e cinco) anos, desde que respeitada a
periodicidade dos exames médicos a que são obrigados a se submeter os empregados que
desempenhem os serviços previstos no caput desta cláusula.
c) Nenhum trabalhador poderá exercer as atividades de manipulação e aplicação de
herbicidas, pesticidas e agrotóxicos em geral, por período superior a 06 (seis) meses, só
podendo retornar a estas tarefas após um intervalo de 03 (três) meses.
d) Para a execução desses serviços, o empregado deve ser submetido a exame médico
prévio, por profissional especializado, periodicamente a cada 06 (seis) meses.
Parágrafo 1º: O empregador será responsável pelo atendimento do trabalhador nos casos
de intoxicação e pelo tratamento médico proveniente de doenças provocadas pela aplicação
de pesticidas, herbicidas ou agrotóxicos em geral.
Parágrafo 7º: Os empregadores incluirão em seus exames obrigatórios, para os
trabalhadores rurais que trabalharem na aplicação do herbicida, os seguintes exames: TGO,
TGP, creatinina e colinesterase, exames que deverão ser feitos antes do início da atividade e na
rescisão do contrato de trabalho, caso o referido contrato tenha duração superior a 06 (seis)
meses.

15
Mitos sobre procedimentos em caso
de intoxicação

To

c
o de
as ão
M m
de ar
co cac um
rta ha a d
Em xicaç te.
o
int ar le
tom
i I r o ça os
ve pra e
ne
no

Tomar
T Provocar vômito
determinados
tipos de chás O (sem que haja a
indicação no
produto)

Nenhum desses procedimentos são


válidos, “ O leite por exemplo, contém
gordura, em caso de intoxicação a ingestão
deve ser evitada, pois a gordura só
dicultará a retirada do produto do
organismo.
Deve –se seguir os procedimentos que já
foram explanados em outros pontos deste
manual. Ou simplesmente procurar um
posto de saúde e de preferência levar a bula
ou embalagem do produto para facilitar o
atendimento médico.

16
O USO CORRETO DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

O trabalhador rural deve proteger a sua saúde, o uso do EPI NÂO ELIMINA os riscos
ao se lidar com agrotóxicos, mas é uma medida de proteção que minimiza os riscos de
intoxicação, portanto ele é um aliado importante nos cuidados pessoais do
trabalhador/aplicador de agrotóxico. O EPI deve ser testado e aprovado pela autoridade
competente, a qual emitirá o C.A (Certificado de Aprovação) para comprovar sua eficácia.
Portanto você deve ter conhecimento da legislação sobre o que determina a NR 31 sobre os
EPI´S.

31.20 MEDIDAS DE PROTEÇÃO PESSOAL


31.20.1 É obrigatório o fornecimento aos trabalhadores, gratuitamente, de EPI nas
seguintes circunstâncias
a) sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente comprovadas
inviáveis ou quando não oferecerem completa proteção contra os riscos decorrentes do
trabalho
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas
c) para atender situações de emergência
31.20.1.1 Os EPIs devem ser adequados aos riscos e mantidos em perfeito estado de
conservação e funcionamento

IMPORTANTE LEMBRAR!

A legislação trabalhista prevê:

É OBRIGAÇÃO DO EMPREGADOR
Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade
Exigir o uso dos EPIs
Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação
Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado

É OBRIGAÇÃO DO TRABALHADOR
Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
Responsabilizar pela guarda e conservação;
Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso
Cumprir as determinações do empregador sobre o uso
Quem falhar nestas obrigações poderá ser responsabilizado
O empregador poderá responder ação na justiça, além de ser multado pelo
Ministério do Trabalho
O funcionário poderá até ser demitido por justa causa

17
Uso e conservação dos EPI´S

O empregador rural ou equiparado, deve:

Fornecer equipamentos de proteção individual e vestimentas


adequadas aos riscos, que não propiciem desconforto térmico
prejudicial ao trabalhador
Orientar quanto ao uso correto dos dispositivos de proteção
Disponibilizar um local adequado para a guarda da roupa de uso
pessoal
Garantir que nenhum dispositivo de proteção ou vestimenta
contaminada seja levado para fora do ambiente de trabalho
Garantir que nenhum dispositivo ou vestimenta de proteção seja
reutilizado antes da devida descontaminação
Vedar o uso de roupas pessoais na aplicação de produtos
fitossanitários
Fornecer água, sabão e toalhas para higiene pessoal;
Garantir que a manutenção, limpeza e utilização dos equipamentos
só poderão ser realizadas por pessoas previamente treinadas e
protegidas.

18
Componentes do EPI

Viseira
facial
Touca árabe

Respirador

Avental
Jaleco

Luva

Calça

Bota
19
JALECO E CALÇA HIDRO-REPELENTE: Tem o objetivo de proteger o corpo
durante o preparo da calda e durante a pulverização com equipamento de pulverização
costal ou mangueira;
• Deve ser de material impermeável e de fácil fixação nos ombros;
• O comprimento deve ser até a altura dos joelhos, na altura da perneira da calça.

Ÿ RESPIRADORES: Tem o objetivo de evitar a inalação de vapores orgânicos, névoas


e partículas finas através das vias respiratórias; Utiliza-se mais frequentemente os que
possuem filtro P2 ou P3, na aplicação dos agrotóxicos.

Ÿ VISEIRA FACIAL : Deve ser utilizada para proteger os olhos e o rosto das gotas
ou névoa da pulverização. A viseira deve ser de acetato com boa transparência para não
distorcer a imagem, forrada com espuma na testa e revestida com viés para evitar cortes.

• BONÉ ÁRABE: Feito em tecido de algodão tratado para tornar-se hidrorrepelente.


Protege o couro cabeludo e o pescoço contra respingos.

Ÿ LUVAS : As luvas protegem a parte do corpo com maior risco de exposição: as mãos.
As luvas mais recomendadas são de borracha nitrílica ou neoprene, pois servem para
todos os tipos de formulação.

Ÿ AVENTAL: Produzido em material que resiste a solventes orgânicos, como


por exemplo, PVC, tecido emborrachado, nylon resinado, etc. É ideal para
proteger dos respingos da calda, seja no preparo ou em vazamentos dos
equipamentos de aplicação (especialmente aplicadores costais).

• BOTAS: Devem ser de PVC, de preferência branca. Botinas de couro não


são recomendadas, pois não são impermeáveis e encharcam facilmente;

IMPORTANTE: Todo EPI deve ter o certificado de aprovação (CA) emitido pelo
Ministério do Trabalho.

20
Como vestir e tirar o EPI
Para que haja uma efetiva proteção, os EPI´S precisam ser vestidos e retirados de forma
correta, caso contrário ao final da aplicação o trabalhador poderá se intoxicar na hora de
retirar o EPI, anulando assim todo o período de uso do equipamento durante a aplicação dos
produtos. Vejamos a forma correta de vestir e tirar o EPI.

21
Vias de intoxicação:

A intoxicação por agrotóxicos ocorre a partir da absorção desses produtos químicos


através das vias: dérmica (pele) e ocular (olhos) oral (boca) e da respiratória (nariz).

(dérmica) (oral)
Pele Boca

(ocular) (respiratória)
Olhos Pulmão

22
Procedimentos para lavar as vestimentas de proteção

• Os EPIs devem ser lavados separadamente da roupa comum, principalmente, lavar


em separado das roupas da família
• As vestimentas de proteção devem ser enxaguadas com bastante água corrente para
diluir e remover os resíduos da calda de pulverização;
• A pessoa, durante a lavagem das vestimentas, deve utilizar luvas e avental
impermeável;
• A lavagem deve ser feita de forma cuidadosa com sabão neutro. Em seguida, as
peças devem ser bem enxaguadas para remover todo sabão;
• As vestimentas não devem ficar de molho e nem serem esfregadas.
• Importante: nunca use alvejantes, pois poderá retirar
a hidro-repelência das vestimentas;
• As vestimentas devem ser secas à sombra.
• Enxaguar com água abundante, após cada uso, as botas, luvas e viseira
• Guardar o respirador (máscara) em sacos plásticos limpos.
• Guardar os EPIs separados da roupa comum para evitar contaminação;
• Fazer revisão periódica e substituir os EPIs danificados;
Lavar e rasgar o EPI, antes de descartá-lo no lixo, para que outras pessoas não a
utilizem.

23
Procedimentos para armazenagem e lavagem
de embalagens vazias de agrotóxicos
A legislação brasileira obriga o agricultor a devolver todas as embalagens vazias dos
produtos na unidade de recebimento de embalagens indicada pelo revendedor. Antes de
devolver, o agricultor deverá preparar as embalagens, ou seja, fazer a tríplice lavagem.
A lavagem das embalagens vazias é uma prática realizada no mundo inteiro para reduzir
os riscos de contaminação das pessoas (SEGURANÇA), proteger a natureza (AMBIENTE) e
aproveitar o produto até a última gota (ECONOMIA). A lavagem das embalagens vazias
poderá ser feita de duas formas: tríplice lavagem ou lavagem sob pressão.

Procedimento para fazer a tríplice lavagem:


1. Esvazie completamente o conteúdo da
embalagem no tanque do pulverizador;
2. Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu
volume;
3. Tampe bem a embalagem e agite-a por 30
segundos;
4. Despeje a água de lavagem no tanque do
pulverizador;
5. Faça esta operação 3 vezes;
6. Inutilize a embalagem plástica ou metálica,
perfurando o fundo.

24
24
Os Agrotóxicos e os Danos Ambientais
Os agrotóxicos podem contaminar espécies que não eram alvo do processo de controle,
inclusive a espécie humana e compartimentos abióticos do ecossistema, como a água, o ar e o
solo.

“ NO SOLO, os agrotóxicos, componentes e afins, causam impactos negativos


podendo acarretar a seleção de organismos ampliando o desequilíbrio e resultando em
maiores prejuízos ambientais.”
Os agrotóxicos atingem o solo pela incorporação direta, pelas sementes que são tratadas
por fungicidas e inseticidas e por herbicidas no controle de plantas consideradas daninhas ou
invasoras. No solo, a contaminação por praguicidas pode torná-lo frágil ou ainda prejudicar a
vegetação que o cobre, em função da absorção desses compostos químicos nocivos. Uma vez
no solo, os agrotóxicos podem infiltrar e atingir as águas subterrâneas e comprometer o
abastecimento de água.

“NO AR, pode-se considerar que a contaminação por deriva pode atingir os recursos
hídricos, fauna e flora que não são alvo da utilização. A poluição e a contaminação dos
recursos naturais são outros efeitos dos agrotóxicos no ambiente.”

ÁGUA – A utilização de agrotóxicos pode afetar a qualidade da água consumida,


expondo não somente os trabalhadores rurais, mais também pessoas próximas as lavouras,
que consomem a água, pois a mesma acumula compostos químicos nocivos por toda a
cadeia alimentar (biomagnificação). É uma contaminação que persiste por anos, mesmo
quando a fonte de contaminação por agrotóxicos tenha sido eliminada.

Outro problema relacionado a agrotóxicos e meio ambiente é a questão da reutilização,


o descarte ou destinação inadequada das embalagens vazias que favorecem a contaminação
ambiental e provocam efeitos adversos à saúde humana, de animais silvestres e domésticos.
De acordo com legislação, as embalagens vazias devem ser devolvidas ao estabelecimento.

25
A Educação Ambiental na Escola
e os Agrotóxicos
A escola é a instituição responsável pela educação de todos os cidadãos, tudo que é visto
em sala de aula reflete em nossas atitudes no dia a dia. Dentro dessa perspectiva faz se necessária
uma discursão sobre Educação Ambiental na escola, embora seja um tema de alta relevância
para nossa sociedade, por lei, ele não é considerado uma disciplina escolar, se tornando um
assunto que não tem à relevância necessária dentro das escolas públicas e privadas do país.
A conscientização das pessoas é extremamente imprescindível no sentindo de adotarem
formas cada vez mais sustentáveis de interação sociedade-natureza e de buscarem soluções para
os problemas ambientais. Para tanto, se faz necessário uma mudança de mentalidade, de
postura diante dos dilemas que afetam nosso ecossistema.
Discutir sobre o tema “Agrotóxico” se torna algo necessário para que se possa garantir
uma melhor qualidade de vida das futuras gerações e nesse aspecto a escola é uma das
instituições responsáveis pela melhoria das condições de vida da população, através da
educação e da integração de conhecimentos produzidos durante toda a vida humana. É
evidente que a educação sozinha não e suficiente para mudar os rumos do planeta mas com
certeza ela é condição necessária para que isso aconteça. Falar sobre os riscos que o agrotóxico
traz a saúde das pessoas e ao meio ambiente irá contribuir aproximando ainda mais o conteúdo
escolar da realidade dos alunos, proporcionando mais aplicabilidade daquilo que se aprende
em sala de aula no cotidiano do seu trabalho.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
A produção agrícola brasileira apresenta uma diversidade indiscutível de manejo do
solo, variando desde a produção em pequena escala, realizada em grupos familiares - que
denominada agricultura familiar ou agricultura de subsistência - até a produção em
grande escala, realizada por multinacionais, destinada à exportação.
Essa agricultura para exportação é um dos tipos de manejo responsáveis pela alta
produtividade no campo brasileiro, e a sua produção exige alto custo em defensivos
agrícolas destinados a potencializar a produção e proteger a cultura de pragas e
patógenos que reduzem a capacidade e resiliência das espécies, chamados
convencionalmente de agrotóxicos.
O uso de agrotóxico na agricultura brasileira é uma realidade que, embora gere
discussão a respeito da sua viabilidade para a saúde (do solo, humana e das culturas), faz-
se necessário para a manutenção da produtividade da lavoura e desenvolvimento cada
vez mais eficiente da agricultura. Maior produção no campo sugere maior dinamismo na
produção de alimentos e, com isso, maior dinamismo na economia do país, gerando
emprego e fonte de renda para os brasileiros.
Todas essas informações que você acabou de ler nessa seção já são conhecidas pela
maioria das pessoas que trabalha com manejo do solo para a produção de frutas,
hortaliças, tubérculos, entre outros tipos de alimentos. Entretanto, o que deve ser
reforçado e, mais importante que isso, fixado por todos que leem esse material, é a
necessidade de entender que os agrotóxicos devem ser manipulados com o devido
cuidado já que ele pode trazer danos à saúde daqueles que os manipulam.
Para tanto, o E-book que está em suas mãos trouxe informações valiosíssimas sobre
os perigos da manipulação de agrotóxico sem o uso os devidos equipamentos de
proteção Individual (EPI), sugestões de uso corretos de embalagens e material que
contenham resíduos que podem ser tóxicos ao homem e à natureza, indicação de
métodos e técnicas que devem ser usados em caso de contato com resíduos tóxicos,
informações e indicação de canais de atendimento em casos de intoxicação por via oral,
contato físico ou reação adversa ao permanecer muito tempo na presença e/ou
manipulando agrotóxicos.
Tais informações são essenciais para a manutenção e promoção da saúde do
trabalhador.

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RECAPITULANDO PONTOS RELEVANTES

A manipulação de Agrotóxico deve ser feita seguindo as normas e regras


imposta pela ANVISA, e que estão presentes em manuais que acompanham
produtos e equipamentos, bem como no rótulo presente nos produtos. Leia essas
informações, elas são necessárias ao uso correto e seguro do produto.
Para você que tem contato com Agrotóxico, siga as instruções de segurança
para cada etapa da utilização e manipulação de produtos e equipamentos. Esse
cuidado é essencial à realização eficaz do trabalho no campo bem como à eficiência
do trabalhador, aumentando, assim, a sua produtividade e a longevidade da sua
capacidade produtiva.
Atenção: Em caso de exposição direta a produtos, indisposição física
incomum após longo período de contato com atividade de manipulação de
Agrotóxico, procure os canais de atendimento de saúde mais próximo de você
ou ligue para o Disque intoxicação 0800 722 6001, e busque ajuda.
O seu trabalho exige manipulação de produtos tóxicos? Tenha atenção às
regras de uso desses produtos e fique atento às dicas para a sua proteção.

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REFERÊNCIAS CONSULTADAS
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Proteção Individual. Campinas, SP: Linea Creativa, 2001.

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produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a
propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e
embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos,
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2019

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