Principais Tipos de Transtorno M

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TRANSTORNOS MENTAIS

Transtorno é, assim, usado para definir um conjunto de


sintomas que geralmente envolvem sofrimento pessoal
e interferência nas funções que o indivíduo necessita
exercer em sua vida.

O transtorno mental precisa ser identificado para que


possa receber tratamento adequado. Embora não seja
objetivo da equipe de enfermagem elaborar
diagnósticos psiquiátricos, é muito importante que
deles tome conhecimento a fim de que possa fazer a
sua parte no tratamento do paciente.
CONCEITUANDO...
 Anamnese contínua;
Sinais: se refere a toda alteração objetiva, que é passível de ser percebida pelo examinador.

Sintomas: toda a informação descrita pelo paciente. Não é passível de confirmação pelo
examinador.

 Diagnóstico complexo.
CID-10. F00 A F99.
TRANSTORNOS MENTAIS ORGÂNICOS

 Os transtornos mentais orgânicos são aqueles em que existe uma


causa clínica que os provoca e que é detectável;
 Ex: infecções, tumores, traumatismos, doença degenerativa, etc., que
provocam, de forma secundária, sintomas psiquiátricos.
 Pode ocorrer em qualquer idade, podendo ser transitória ou não.
 Entre os transtornos mentais orgânicos as demências merecem
atenção especial devido à sua frequência.
TRANSTORNOS MENTAIS ORGÂNICOS

 A demência é uma síndrome devida a uma doença cerebral, usualmente


de natureza crônica ou progressiva, na qual há comprometimento de
numerosas funções corticais superiores, tais como a memória, o
pensamento, a orientação, a compreensão, o cálculo, a capacidade de
aprendizagem, a linguagem e o julgamento.
 Os quadros clínicos resultantes devem-se à perturbação da função
normal, podendo incidir sobre o comportamento geral, a linguagem, o
pensamento, a memória, as emoções, etc.
SINTOMATOLOGIA

 Hipomnesias;
 Dificuldades para aprender novas informações;
 Deterioração de outras funções corticais superiores (linguagem, percepção, atividades motoras, organização e
planejamento);
 Alterações do comportamento (em até 80% dos casos) em pacientes com a doença de Alzheimer;
 Podendo ocorrer até mesmo labilidade afetiva, delírios e alucinações.
TRANSTORNOS MENTAIS ORGÂNICOS

Exemplos:
 Doença de Alzheimer;
 Demência vascular;
 Demência na doença de Parkinson;
 Demência na doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV];
 Transtornos do humor [afetivos];
TRANSTORNOS DE HUMOR

 É uma perturbação e alteração fundamental do humor ou do afeto, no sentido de uma depressão


ou de uma elação, acompanhada de uma modificação do nível global de atividade;
 A maioria destes transtornos tendem a ser recorrentes e a ocorrência dos episódios individuais
pode frequentemente estar relacionada com situações ou fatos estressantes.
 Transtornos de humor também são chamados de transtornos afetivos, pois se caracterizam
principalmente por dificuldades na área do afeto, que é nossa capacidade de vivenciarmos
internamente nossos sentimentos.
TRANSTORNOS DE HUMOR

Exemplos:
 Episódio maníaco
 Transtorno afetivo bipolar
 Episódio depressivo
 Transtorno depressivo recorrente
 Transtorno resistente do humor
 Outros transtornos do humor
 Transtorno do humor não especificado
EPISÓDIO MANÍACO

• presença de uma elevação ligeira mas persistente do humor, associada em geral a um


Hipomania sentimento intenso de bem-estar e de eficácia física e psíquica, sem grave prejuízo
profissional ou social.

Mania sem • elevação do humor inapropriada; perda da atenção, mania de grandeza com perda das
sintomas inibições sociais, levando a condutas imprudentes, irrazoáveis, inapropriadas ou
deslocadas.
psicóticos
Mania com • Sintomas anteriores mais ideias delirantes (em geral de grandeza) ou de alucinações
sintomas ou de agitação, de atividade motora excessiva e de fuga de ideias de uma gravidade tal
que o sujeito se torna incompreensível ou inacessível a toda comunicação normal.
psicóticos
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR (TAB)

➢ Transtorno caracterizado por dois ou mais episódios nos quais


o humor e o nível de atividade do sujeito estão profundamente
perturbados;
➢ Este distúrbio consiste em algumas ocasiões de uma elevação
do humor e aumento da energia e da atividade (hipomania ou
mania) e em outras, de um rebaixamento do humor e de
redução da energia e da atividade (depressão).
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR (TAB)

 Doença psiquiátrica crônica que evolui em episódios ou continuamente;


 Alternância no humor:

Da normalidade à exaltação
Da depressão à euforia
ou à raiva e à tristeza
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR (TAB)

TAB provoca:
 Distorção do humor e pensamentos, provoca comportamentos terríveis, destrói a
base do pensamento racional e com grande frequência mina o desejo e a vontade de
viver.
 Esta é uma doença que é biológica em sua origem, porém tem uma característica
psicológica em sua vivência; uma doença que é singular por conferir vantagens e
prazer, trazendo porém em seu rastro um sofrimento quase que insuportável e, não
raro, suicídio.”
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR (TAB)

MANIA:
Humor expansivo, elevado, eufórico;
Tipo I • Fases de depressão e Busca de necessidade prazerosa;
mania. Insônia;
Começa muitas atividades, faz as coisas ao
mesmo tempo – não termina;
Formas do TAB:
Impulsividade: • Bebidas, • Compras, • Sexo.
Sentimento de invencibilidade;
Tipo II • Fases de depressão Sintomas psicóticos.
e de hipomania.
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR (TAB)
DEPRESSÃO

 Se apresenta em três graus: leve, moderado ou grave.


 O paciente apresenta um rebaixamento do humor, redução da energia e
diminuição da atividade.
 O caráter químico da doença ficou estabelecido, depois que se descobriu a sua
ligação com a falta de alguns neurotransmissores cerebrais;
 Nas pessoas deprimidas a comunicação entre os neurônios é prejudicada.
Sendo assim, as estruturas do cérebro responsáveis pela sensação de bem-estar
são atingidas.
DEPRESSÃO

 Sintomatologia :
 Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia;
 Desânimo, cansaço fácil, diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer;
 Desinteresse, falta de motivação e apatia;
 Falta de vontade, indecisão, sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero,
desamparo, vazio e pessimismo;
 Em geral apresentam problemas do sono e diminuição do apetite.
 Ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação de falta de
sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte;
 A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio.
DEPRESSÃO

 O humor depressivo varia pouco de dia para dia ou segundo as


circunstâncias e pode se acompanhar de sintomas ditos “somáticos”, por
exemplo perda de interesse ou prazer, despertar matinal precoce, várias
horas antes da hora habitual de despertar, agravamento matinal da
depressão, lentidão psicomotora importante, agitação, perda de apetite,
perda de peso e perda da libido.
 O número e a gravidade dos sintomas permitem determinar três graus
de um episódio depressivo: leve, moderado e grave.
DEPRESSÃO - GRAU

 Episódio depressivo leve: Geralmente estão presentes ao menos dois ou três dos
sintomas citados. O paciente usualmente sofre com a presença destes sintomas, mas
provavelmente será capaz de desempenhar a maior parte das atividades.
 Episódio depressivo moderado: Geralmente estão presentes quatro ou mais dos
sintomas citados e o paciente aparentemente tem muita dificuldade para continuar a
desempenhar as atividades de rotina.
 Episódio depressivo grave sem sintomas psicóticos: Episódio depressivo onde
vários dos sintomas são marcantes e angustiantes, tipicamente a perda da autoestima e
ideias de desvalia ou culpa. As ideias e os atos suicidas são comuns e observa-se em
geral uma série de sintomas “somáticos”.
 Episódio depressivo grave com sintomas psicóticos: igual ao anterior, mas
acompanhado de alucinações, ideias delirantes, de uma lentidão psicomotora ou de
estupor de uma gravidade tal que todas as atividades sociais normais tornam-se
impossíveis; pode existir o risco de morrer por suicídio, de desidratação ou de
desnutrição.
DEPRESSÃO

Transtorno depressivo recorrente:


 Transtorno caracterizado pela ocorrência repetida de episódios depressivos.
 O primeiro episódio pode ocorrer em qualquer idade, da infância à senilidade, sendo que o início
pode ser agudo ou insidioso e a duração variável de algumas semanas a alguns meses.
Distimia
 Rebaixamento crônico do humor, persistindo por pelo menos 2 anos, mas cuja gravidade não é
suficiente ou na qual os episódios individuais são muito curtos para responder aos critérios de
transtorno depressivo recorrente grave, moderado ou leve.
DEPRESSÃO: CLASSIFICAÇÃO QUANTO
A CAUSA:
A depressão endógena é vista como de origem interna, indefinida. Embora o primeiro episódio
possa se dar após alguma perda ou crise, os outros geralmente não apresentam causas
observáveis. Geralmente é uma forma grave de depressão, apresentando grande risco de suicídio
(10 a 15% dos casos). Antigamente era chamada de depressão psicótica. Responde melhor a
tratamento medicamentoso.

A depressão psicogênica tem suas causas mais facilmente localizadas na história de vida do
indivíduo, que apresenta fatos que o levaram aos sintomas. Tanto que já foi chamada de depressão
reativa ou situacional. Os sintomas são menos graves que na depressão endógena, e o risco de
suicídio, embora existente, é menor. Responde melhor à psicoterapia do que ao tratamento
medicamentoso.

A depressão somatogênica é aquela causada por algum fator de alteração principalmente


orgânico, como o uso de algumas medicações (por exemplo, alguns tipos de anti-hipertensivos,
anti-inflamatórios e contraceptivos orais) ou ainda a interrupção do uso de psicoestimulantes.
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

• Sabemos que a ansiedade faz parte de todos nós.


Como sintomas ela pode aparecer em vários
transtornos. Nos transtornos de ansiedade,
entretanto, ela aparece como sintoma central.

• Constituem grande parte da demanda psiquiátrica


e envolve um grande grupo de classificação de
transtornos, dos quais veremos os principais:
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA (TAG)


 O paciente com TAG é, normalmente, considerado um paciente difícil,
pois permanece em constante estado de irritabilidade, impaciência,
apreensão. Geralmente ele reclama de tensão, suores constantes (frios ou
não), sensação de "cabeça leve", tonteiras, mal-estar gastrintestinal,
palpitações e dificuldade para dormir.
 A pessoa com TAG costuma mostrar-se constantemente preocupada. O
fato é que se trata de uma ansiedade "impossível de controlar" sem o
tratamento adequado, fazendo com que a pessoa tenha suas atividades
limitadas.
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

 Nos TRANSTORNOS FÓBICO-ANSIOSOS, os sintomas de ansiedade


ocorrem diante de objetos ou situações bem definidos, que não costumam causar
temor nas pessoas em geral. Geralmente os sintomas pioram, a um nível sentido
como insuportável, diante de tais objetos e situações, 'o que faz as pessoas evitá-los a
qualquer preço, desenvolvendo, muitas vezes, comportamentos estranhos - de
evitação, que passam a fazer parte do quadro.
 Tais transtornos também são chamados de fobias, que podem ser social, específicas
ou agorafobia.
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

 A FOBIA SOCIAL é o medo de expor-se mesmo para grupos pequenos e


situações informais. A pessoa geralmente conta com uma autoestima rebaixada e não
é incomum que procure o isolamento como forma de evitação do medo. Costuma
comprometer muito a vida da pessoa, visto que ela passa a perder boas
oportunidades, muitas vezes até no trabalho, pela necessidade de "passar
despercebida".
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

 As FOBIAS ESPECÍFICAS referem-se ao medo de objetos ou situações


específicas, tais como avião, altura, animais. As vezes passa despercebida
durante um tempo, pois a pessoa vai procurando evitar o estímulo temido, até
um ponto em que o próprio comportamento de evitação passa a se tornar
um problema.
 Já a AGORAFOBIA constitui-se em medo excessivo de espaços abertos,
multidões e situações em que haja dificuldade de fuga (lojas, supermercados,
teatros, transportes coletivos, túneis, elevadores) e de ficar sozinho, mesmo
que seja em sua própria casa. A ansiedade pode chegar ao pânico. Esta é a mais
incapacitante de todas as fobias.
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

 O TRANSTORNO DE PÂNICO caracteriza-se por ataques de pânico


recorrentes e sem motivo inicial aparente. Nesses ataques de pânico, a pessoa
experimenta diversos sintomas característicos de alteração do sistema nervoso
autônomo, tais como: coração acelerado, respiração rápida e sentida como
ineficiente, dor no peito ou no estômago, suores, tremores, dormências, tonturas,
náuseas e outros.
 Mas o principal desses ataques é a sensação de terror que a pessoa experimenta
diante da nítida sensação de que vai morrer ou perder totalmente o controle (ter
um desmaio ou ter uma amnésia irreversível).Na verdade, essa sensação é tão real
que a pessoa passa a temer outro ataque de pânico, passa a ter medo de ter medo.
 Com isso, passa a desenvolver comportamentos evitativos em relação às situações
em que se encontrava em cada ataque de pânico, desenvolvendo uma agorafobia
correlata.
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

 O TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO (TOC) é um transtorno de ansiedade no


qual o indivíduo desenvolve pensamentos ou ações repetitivas que ele próprio considera na maioria
das vezes como inapropriadas, mas que não consegue controlar, muitas vezes porque acredita que
algo trágico ocorrerá a si ou a outros caso ele não as execute. Por exemplo, diante de um
pensamento obsessivo de que há doenças espalhadas por todo o ar e que poderá contraí-las a
qualquer momento através de sua pele, o indivíduo com TOC poderá desenvolver o ato compulsivo
de tomar longos e repetidos banhos, o que na verdade é um comportamento evitativo da ansiedade
que pode causar-lhe imaginar-se doente.
 Esse é um transtorno que pode ser extremamente incapacitante, pois, dependendo do grau em que
se encontra, o indivíduo fica preso em uma série de rituais, não conseguindo, muitas vezes, realizar
nem mesmo tarefas de organização diária a contento. Além disso, dependendo do ato compulsivo
realizado, a pessoa pode provocar lesões em si mesma, como por exemplo na lavagem quase
contínua das mãos.
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

 No TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO o


paciente refere geralmente um evento fortemente traumático (estupro,
catástrofes, sequestros), muito gerador de estresse e a partir do qual
passou a desenvolver repetidos episódios nos quais, mediante a
lembrança do evento, desenvolve toda uma série de reações como
entorpecimento, ausência de respostas aos estímulos do ambiente,
sonolência excessiva, redução da memória ou concentração.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BORDERLINE

O transtorno de personalidade borderline é caracterizado por um padrão generalizado de instabilidade


e hipersensibilidade nos relacionamentos interpessoais, instabilidade na autoimagem, flutuações
extremas de humor e impulsividade. O diagnóstico é por critérios clínicos. O tratamento é com
psicoterapia e, às vezes, medicamentos.
• Pacientes com transtorno de personalidade borderline não toleram estar sozinhos; fazem esforços
frenéticos para evitar o abandono e geram crises, como tentativas suicidas , de tal forma que levam
os outros a resgatá-los e cuidar deles.

As causas do transtorno de personalidade borderline não estão completamente esclarecidas. No


entanto, há evidências de que ele aconteça devido a uma combinação de fatores: questões biológicas,
psicológicas e ambientais.

• O transtorno de personalidade borderline tem tratamento, mas não tem cura.


TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BORDERLINE

 Entre os principais sintomas do transtorno de personalidade borderline estão:


• Instabilidade emocional e alterações bruscas de sentimentos; com momentos de
tristeza, ansiedade e raiva;
• Dificuldades para lidar com a raiva;
• Relacionamentos instáveis e conflituosos;
• Medo constante de abandono e rejeição;
• Maior risco de automutilação e tentativas de suicídio;
• Impulsividade;
• Delírios e alucinações breves;
• Distúrbios de autoimagem;
• Sensação de vazio crônico.
TRANSTORNOS DISSOCIATIVOS

Antigamente chamados de histeria de conversão, os transtornos dissociativos são aqueles em que o


paciente parece perder, parcial ou totalmente, o controle entre suas funções de memória, sensopercepção,
idéia de si mesmo e movimentos corporais. Dentre os tipos de dissociação que o paciente pode apresentar
observa-se:
 a amnésia dissociativa (esquecimento de situações traumáticas ou estressantes),
 o estupor dissociativo (a pessoa mantém-se imóvel, sem responder ao ambiente), transtorno de transe
ou possessão (a pessoa age como que possuída por outra personalidade, espírito ou força),
 dissociação de movimento e sensação (o indivíduo deixa de sentir ou de conseguir movimentar alguma
parte do corpo)
 e convulsões dissociativas (são convulsões incompletas, onde não ocorre perda total da consciência).
Para que um transtorno seja considerado dissociativo, é necessário que se comprove a ausência de uma
causa física para o problema, além de geralmente se perceber alguma relação com evento traumático. Este é
comumente um paciente que pode gerar reações negativas na equipe que o atende, pois é muitas vezes
considerado “pitiático” ou “fricoteiro”.
TRANSTORNOS DISSOCIATIVOS

TRANSTORNO DISSOCIATIVO DE IDENTIDADE- TDI

Pode-se definir o transtorno como uma condição psicológica severa em que aspectos
importantes como memórias, comportamentos, sentimentos e a própria identidade são
afetados. O TDI se configura como um processo mental dissociativo responsável pela falta
de conexão ao que a pessoa traz em sua personalidade ‘real’.
TRANSTORNOS ALIMENTARES
 Transtornos mentais que levam a dificuldades na alimentação talvez o mais
frequente e grave seja a anorexia nervosa. Nesse transtorno, a pessoa não
consegue comer, emagrecendo exageradamente, entrando muitas vezes em
estado de desnutrição grave. Muitos casos necessitam de internação para um
tratamento adequado.
 Outro transtorno bastante falado é a bulimia que se caracteriza pela pessoa
provocar vômitos após a ingestão de comida pelo medo de ganhar peso, sendo
comum entre as modelos e as atletas. Já a hiperfagia é a fome insaciável, fazendo
com que a pessoa coma compulsivamente.
TRANSTORNOS SOMATOFORMES

 Os pacientes com esse tipo de transtorno são aqueles que vão repetidamente à clínica
geral, com queixas de problemas físicos que não são identificados como de causa orgânica,
o que não lhes satisfaz, fazendo com que solicitem continuamente novas investigações (às
vezes mudando de um médico para outro). Só conseguem identificar seu “mal estar” como
tendo origem no corpo, o que faz com que geralmente resistam a um encaminhamento
para o setor de Saúde Mental, ou se sintam, até mesmo, ofendidos. O paciente pode
apresentar queixas de dores que não passam, ou problemas gastrintestinais,
cardiovasculares, respiratórios, ou ainda queixas sexuais ou menstruais. Em muitos casos,
podem aparecer problemas na pele ou outros.
TRANSTORNOS SOMATOFORMES

 Dentro desse grupo de transtornos, um dos mais graves é o transtorno


hipocondríaco, de difícil tratamento, no qual se acredita ser um profeta,
por exemplo, pode querer deixar longas barbas crescerem e querer usar
roupas em forma de mantos. a pessoa se encontra “convencida” de estar
portando grave doença (câncer, AIDS), buscando todos os recursos para
confirmá-la. Em muitos casos, estes pacientes chegam ao cúmulo de
serem submetidos à cirurgias, sem a menor necessidade.
TRANSTORNO ESQUIZOFRÊNICO

 Normalmente chamado esquizofrenia, esse é um dos mais graves


transtornos mentais. É também o que mais freqüentemente as pessoas
identificam como loucura, pois escapa mais claramente a nossa idéia de
normalidade. O indivíduo com transtorno esquizofrênico está com suas
funções perceptivas alteradas, vê, ouve e sente coisas que não são reais (as
chamadas alucinações); seleciona estímulos do ambiente que normalmente
passam despercebidos, com freqüência estando alheio ao que se passa à
sua frente. Seu pensamento encontra-se invariavelmente esvaziado, sem
sentido. Ás vezes, sente que alguém lhe “rouba os pensamentos da cabeça”.
TRANSTORNO ESQUIZOFRÊNICO

 Seu comportamento é geralmente identificado como estranho e sua aparência também


pode causar estranheza, pois, estando imerso em percepções distorcidas do mundo e
de si mesmo, acaba deixando de cuidar de si (inclusive hábitos de higiene) ou pode
vestir-se de acordo com os pensamentos delirantes, que comumente apresenta. O
indivíduo apresenta também atividade psicomotora anormal, como ficar se balançando,
fazendo movimentos estranhos ou permanecer totalmente imóvel. A comunicação fica
bastante prejudicada, seja pelo mutismo, por expressão incoerente de idéias ou por uso
inadequado da linguagem como frases incoerentes e neologismos. Tal como outros
transtornos, a esquizofrenia pode apresentar-se em diferentes graus, podendo até
mesmo ser confundida com outros quadros.
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE

É um transtorno neurobiológico de causas genéticas, caracterizado por sintomas como


falta de atenção, inquietação e impulsividade. Aparece na infância e pode acompanhar
o indivíduo por toda a vida. O TDAH é um distúrbio cerebral presente desde o
nascimento ou que se desenvolve logo após o nascimento.
• Algumas crianças têm dificuldades principalmente com a atenção prolongada, com a
concentração e com a capacidade de concluir tarefas; algumas crianças são
hiperativas e impulsivas e algumas têm ambos os problemas.
• Os médicos usam questionários preenchidos pelos pais e professores assim como
observação da criança para realizar o diagnóstico.
• Medicamentos psicoestimulantes ou outros tipos de medicamentos, além de
ambientes estruturados, rotinas, um plano de intervenção escolar e modificação das
técnicas de educação dos pais são, com frequência, necessárias.

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