Metiltestosterona
Metiltestosterona
Metiltestosterona
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METILTESTOSTERONA
Ações terapêuticas
Androgênico. Antineoplásico.
Propriedades
A metiltestosterona estimula a atividade da polimerase do ácido ribonucléico e a síntese específica
do RNA, produzindo um aumento da síntese de proteínas. Na maioria dos tecidos-alvo a
metiltestosterona converte-se em 5-alfa-testosterona que inibe a liberação do hormônio liberador de
gonadotrofinas, hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH) mediante um
mecanismo de retroalimentação negativa exercido sobre a hipófise e o hipotálamo. O metabolismo
desse fármaco é principalmente hepático. A eliminação é principalmente renal; uma pequena parte
dos metabólitos é eliminada por via fecal por ingressar na circulação êntero-hepática.
Indicações
Tratamento de substituição em casos de impotência, câncer de mama em mulheres, andropausa.
Posologia
Dose usual para o adulto. Terapia de substituição em climatério, impotência ou hipogonadismo:
oral, de 10 a 50mg três vezes ao dia. Na criptorquidia pós-púbere: oral, 10mg três vezes ao dia.
Antineoplásico. Câncer de mama feminino: oral, 50mg de uma a quatro vezes ao dia. Dose usual
pediátrica. Puberdade tardia em homens: oral, de 5 a 25mg ao dia durante quatro a seis meses.
Reações adversas
Alterações na cor da pele, confusão, dispnéia, tontura, cansaço, cefaléia, sufoco ou
enrubescimento da pele, depressão mental, náuseas ou vômitos, rash cutâneo, hemorragias não
habituais, edema, cor amarela nos olhos ou na pele, irritação ou dor na boca, sialorréia. Somente
em mulheres: acne ou pele oleosa, hipertrofia de clitóris, perda de pêlo, rouquidão ou voz grave,
crescimento não natural de pêlo (virilismo), perdas menstruais irregulares. Somente em homens:
ereção contínua ou freqüente, desejo freqüente de micção, inchaço ou sensibilização das mamas.
Precauções
Pode produzir oligospermia com altas doses, com possível infertilidade nos homens. A fertilidade
recupera-se uma vez finalizado o tratamento. O uso durante a gravidez não é recomendado já que
pode produzir masculinização dos genitais externos dos fetos femininos. O grau de masculinização
depende da dose administrada e da idade do feto. É mais provável que ocorram esses efeitos
quando a terapia é realizada durante o primeiro bimestre da gravidez. Não tem sido associado com
o aparecimento de carcinomas hepáticos. A relação risco-benefício deve ser avaliada em
insuficiência cardíaca, hepática ou renal, doença cardiorrenal severa, coronariopatias, infarto de
miocárdio, diabetes mellitus, edema, hipercalcemia, hipertrofia prostática benigna.
Interações
Glicocorticóides, mineralocorticóides, medicamentos ou alimentos que contenham sódio,
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Contra-indicações
Hipersensibilidade à metiltestosterona. Câncer de mama em homens, câncer de próstata.
Referência Bibliográfica
P.R. Vade-mécum 2004/2005
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