Tese DIS - ANA - BASSOA - DE - MORAES - PARCIAL
Tese DIS - ANA - BASSOA - DE - MORAES - PARCIAL
Tese DIS - ANA - BASSOA - DE - MORAES - PARCIAL
Porto Alegre
2016
ANA BASSÔA DE MORAES
Porto Alegre
2016
ANA BASSÔA DE MORAES
BANCA EXAMINADORA:
Porto Alegre
2016
Dedico esta dissertação ao meu amado
esposo José Ademar Arnold que, com
carinho e paciência, forneceu-me o
suporte necessário para que esta etapa
pudesse ser concluída.
Agradecimentos
Quero agradecer aos meu queridos terapeutas, Drª. Elisabeth Meyer da Silva
e Dr. Antônio Marques da Rosa, que ampararam minhas angustias e me
impulsionaram para que eu concluísse esta etapa.
Por fim, quero agradecer ao excelente trabalho realizado pelo Psi. Euclides
José Mendonça Filho pelas análises estatísticas.
"A verdadeira coragem consiste em
enfrentar o perigo mesmo com medo..."
L. Frank Braun, O Mágico de OZ
Resumo
1. Introdução
O conhecimento obtido através dos meios escritos possibilita muito mais que
a qualificação para o trabalho, permite a formação de cidadãos responsáveis e
atuantes (Morais, 2014). Os prejuízos causados pelo parco domínio dessas
habilidades têm sido observados tanto na vida escolar quanto profissional com
grande impacto social (MacDonald & MacDonald, 2010). As dificuldades em leitura
são uma preocupação para a National Council on Disability dos Estados Unidos,
pois a população de jovens delinquentes que apresentam graves defasagens nessas
habilidades é muito elevada, além de estar relacionada à alta taxa de reincidência
nas prisões (Shelley-Tremblay, O'Brien & Langhinrichsen-Rohling, 2006).
No contexto da sociedade brasileira, segundo os dados o IBGE, em 2010, a
taxa de evasão escolar entre o ensino fundamental e médio era de 11,6% e, em
2014, o mesmo órgão apresentou uma taxa de 8,3% de analfabetos de 15 ou mais
anos de idade. Entretanto, a preocupação não se restringe apenas aos que não
frequentam o ambiente escolar (Oliveira e Bonamigo, 2015). Em 2009, o Brasil
ocupou a 53ª posição entre os 65 países na avaliação da competência de leitura do
Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), promovida pela Organização
para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), (Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2012).
Certamente, o baixo nível de sucesso na alfabetização e na educação não
possuem uma causa única. Aproximadamente 40% das crianças em séries iniciais
de alfabetização (Pontes, Diniz & Martins-Reis, 2013) apresentam dificuldades
escolares atribuídas a múltiplas causas, incluindo falta de oportunidade social,
ambiente cultural pouco estimulante, limitações socioeconômicas, falhas no acesso
ao ensino e métodos pedagógicos inadequados (Cmarchesi & Pérez, 2004;
Topczweski et al 2011). Outra importante razão, que contribui para que um grupo
elevado de escolares apresentem mau desempenho, é as dificuldades relativas aos
Transtornos Específicos de Aprendizagem (Siqueira & GurGel-Giannetti, 2011).
Restringindo-se à especificidade da leitura, a Dislexia do Desenvolvimento –
ou Transtorno Específico da Aprendizagem da Leitura – estima-se que atinja de 5%
a 10% da população (Law et al., 2014). Assim, supondo-se que aproximadamente
7% da população brasileira apresentasse este diagnóstico, dos 49.771.371 alunos
15
2. Revisão de literatura
países, como o Brasil, que não contam com baterias de testes validadas e
normatizadas nem para a avaliação da população com QI médio (Alves, 2016).
Outra importante ressalva apontada por pesquisadores da área é que
prejuízos na decodificação e compreensão encontram-se na mesma categoria
diagnóstica (Navas, 2012). No entanto, a literatura aponta para grupos de crianças e
jovens com dificuldades específicas de compreensão cuja decodificação encontra-
se preservada (Sánchez, 2002; Corso, Sperb & Salles, 2013).
Apesar desta e outras questões serem alvos de críticas, reconhece-se a
relevância de possuir um conceito único entre as diversas áreas do conhecimento
envolvidas com o tema (Snowling, 2012a). Talvez os problemas apresentados pelo
conceito do DSM-V possam ser explicados uma vez que a definição dos Transtornos
de Aprendizagem encontra-se em um manual médico psiquiátrico, distante da clínica
focada na reabilitação e nas especificidades destes quadros.
Outro ponto importante sobre este quadro diagnóstico, refere-se à sua
prevalência. Ela, em línguas alfabéticas, varia de acordo com a transparência do
idioma (correspondência grafema-fonema, que varia conforme a língua) (Landerl,
Ramus, Moll, Lyytinen, Leppänen, et al., 2013), estimando-se que varie de 5% a
10% (Law et al., 2014). Dentro do contínuo de pessoas com o transtorno, há
ligeiramente mais casos em línguas cuja ortografia é opaca, como o inglês e francês,
e menos em línguas cuja ortografia é transparente, como espanhol e italiano
(Dehaene, 2012).
A Dislexia do Desenvolvimento apresenta importante carga genética.
Shaywitz (2008a) informou que 27-49% dos pais de disléxicos também o são. Em
estudos de gêmeos, as taxas de concordância apresentam-se quase sempre acima
de 80% para gêmeos monozigóticos e usualmente abaixo de 50% para gêmeos
dizigóticos (Vellutino; Scanlon; Fletcher & Snowling, 2004).
A explicação mais difundida na literatura sobre o que ocasiona os prejuízos
encontrados na dislexia reside na teoria do déficit fonológico (Bruck & Treiman,
1990; Shaywitz, Morris & Shaywitz, 2008). Nesta teoria, as falhas no processamento
fonológico da linguagem levariam a dificuldades na decodificação de letras em sons
(Vellutino & Fletcher, 2013). O uso das novas tecnologias em neuroimagem
funcional permitiram confirmar tal teoria (Dehaene, 2012; Buchweitz, 2016), onde as
regiões temporais, responsáveis por esse processamento, mostram-se hipoativadas.
19
aleatório, ou seja, quanto o valor obtido se aproxima do verdadeiro (Pasquali & Cols,
2010).
Historicamente, a validade podia ser classificada em três tipos: a validade de
conteúdo avaliava quão adequados eram os itens para representar os
comportamentos a serem mensurados; a validade de constructo, informava se o
teste realmente avalia determinado traço; e a validade de critério verificava com que
eficácia o teste prediz um comportamento. No entanto, apesar de ainda comumente
encontrarmos esta classificação, Messick (1986) alega que evidências de validade
de conteúdo e critério também se referem ao construto. Assim, pode-se considerar o
termo validade de construto como sinônimo de validade (Primi, Muniz e Nunes,
2009).
A validade de conteúdo pode ser dividida em etapa teórica e empírica e
permite investigar a relevância dos itens selecionados, evitar a super-representação
e/ou a sub-representação de algum tópico, verificar se os itens são inteligíveis e se
não há uma variável interveniente no processo de resposta. Na etapa teórica, a
seleção e construção dos itens de um instrumento deve ser baseada em revisão de
literatura. A justificativa teórica do emprego de determinadas questões que
compõem o protocolo é uma fonte de evidência de validade de conteúdo (Urbina,
2014).
Além disso, faz-se necessário verificar se os itens selecionados são
suficientes e representativos do construto que se deseja avaliar. Para isso, convida-
se um grupo de especialistas para analisarem o instrumento e destacarem quais
mudanças se fazem necessárias. Esses peritos podem avaliar objetivamente os
itens através de uma escala likert de quatro pontos (não relevante, pouco relevante,
relevante e muito relevante) que permite calcular o índice de validade de conteúdo.
Esse índice permite verificar a concordância entre os juízes para cada item do
protocolo e é obtido a partir da soma das respostas "relevante" ou "muito relevante",
dividida pelo número de juízes. Compreende-se que o item foi considerado
importante quando se obtém um valor igual ou maior que 0,78 (Alexandre & Coluci,
2011). Espaços para sugestões qualitativas também são importantes.
Seguido desse processo, compreende-se como fundamental que o texto das
instruções e questões seja avaliado pela população a que o teste se destina, a fim
de observar se está claro e compreensível, de maneira a evitar interpretações
destoantes e respostas inadequadas (análise semântica). Para isso, sugere-se a
24
3. Objetivo
4. Metodologia
4.1.1 Delineamento
Apresenta um delineamento transversal, qualitativo.
4.1.2 Procedimentos
Inicialmente, os pesquisadores especialistas em transtorno de aprendizagem
do Ambulatório de Aprendizagem do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul
organizaram um protocolo de rastreio para ser preenchido por professores das
crianças que buscavam avaliação para seu baixo desempenho escolar. Para
organizá-lo, foi realizado uma revisão teórica (especificada na análise) e os itens
postulados por cada pesquisador foram discutidos em equipe.
4.1.3 Análises
A seleção dos itens que compuseram a primeira versão deste protocolo
basearam-se na análise de manuais diagnósticos, tais como o DSM-IV (APA, 1994),
DSM-V (APA, 2014) e CID-10 (OMS, 1993), organizações internacionais (NASET,
2007) e questionários internacionais construídos para mensurar o desempenho
acadêmico (DuPaul, Rapport & Perriello, 1991; Roper Starch Worldwide, 1995;
Fletcher, Tannock, & Bishop, 2001; Tannock, 2007). Ademais, uma revisão de
teóricos importantes em transtorno específico de aprendizagem possibilitou a
27
formulação de vários itens (Vellutino, Fletcher, Snowling, & Scanlon, 2004; Sánchez,
2004; Telles, 2004; Shaywitz, 2006; Pennington & Bishop, 2009).
Visando obter um escore final que pudesse servir de alerta a risco de
transtorno de aprendizagem, optou-se por uma escala likert de 5 pontos. Esse
sistema já demonstrou ser sensível e confiável em outras escalas (SDQ,2005;
SNAP-IV, 2008), além de permitir fácil e rápido preenchimento.
4.2.1 Delineamento
Apresenta um delineamento transversal, qualitativo.
4.2.2 Participantes
Foram selecionados, por conveniência, para análise de juízes seis
pesquisadores e clínicos especialistas em leitura, escrita e transtornos de
aprendizagem (psicopedagogos, fonoaudiólogos, linguistas e psicólogos). Procurou-
se evitar uma excessiva regionalização dos pesquisadores, de tal forma que a
amostra ficou composta como descrito na Tabela 1.
4.2.4 Análises
O material entregue pelos juízes foi analisado de duas maneiras:
1) a análise da escala likert sobre a relevância dos termos forneceu o índice
de validade de conteúdo do ditado através da soma dos “relevantes” e “muito
relevantes” divididos pelo total de juízes. Foram mantidos os itens com um índice
igual ou superior a 0,78 (Alexandre & Coluci, 2011). Dois itens obtiveram valor de
0,66, mas acabaram permanecendo na versão do protocolo utilizado na fase
experimental porque interpretou-se que as modificações solicitadas pelos juízes
poderiam resolver os problemas apontados. Não foi avaliada a relevância das
questões qualitativas. Foram analisadas as sugestões relacionadas à clareza das
instruções.
b) as perguntas abertas foram classificadas em 3 categorias (sem alterações,
inclusão de item e alteração da redação do item) para cada item e para a avaliação
do protocolo como um todo. Depois de sistematizadas as sugestões, analisou-se a
frequência com que eram levantadas e sua relevância: as sugestões oriundas de
dois ou mais juízes, bem como as interpretadas como “muito pertinentes”, foram
incorporadas ao protocolo.
4.3.2 Participantes
Foram incluídos nove profissionais da área de educação envolvidos com
ensino fundamental para avaliar a clareza dos itens. Todos concordaram em
participar dos encontros e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
(TCLE - Apêndice A). A Tabela 2 apresenta seus dados sócio-demográficos.
29
4.3.3 Procedimentos
A análise semântica é um procedimento que tem por objetivo verificar, junto à
população a que se destina o teste, se as instruções dadas não geram erros de
compreensão que possam levar a respostas inadequadas não relacionadas com a
habilidade que se deseja testar (Pasquali, 2011; Pawlowisk, 2011). Desta forma,
foram organizados 3 grupos de leigos, com encontros de duração média de uma
hora e meia, para verificar a clareza das instruções de cada item.
Durante os encontros, realizou-se uma entrevista onde o item da escala a ser
analisada foi lido oralmente pelo pesquisador. Então, solicitou-se que os
participantes escrevessem, com suas palavras, o que compreendiam que estava
sendo avaliado no aluno e que comportamentos observariam para responderem à
questão. Ao término, pedia-se que um dos participantes lesse a sua resposta para
todos. A partir disso, promovia-se um debate, com os demais integrantes, para
verificar se haviam divergências e/ou acréscimos.
Findas as colocações, o pesquisador julgava se os comportamentos que
estavam sendo observados pelos participantes correspondiam ao que previamente
havia sido postulado. Um item não mais necessitaria deste tipo de análise à medida
que dois grupos de participantes o interpretassem da forma desejada. Caso isso não
ocorresse, a ideia que baseou a construção do item era explicada ao grupo e
30
4.3.4 Análise
Os itens foram analisados um a um e foram avaliados como compreendidos
por um grupo quando dois dos três participantes interpretavam conforme o postulado
pelos pesquisadores. Caso isso não ocorresse, o grupo gerava uma proposta de
reescrita que era exposta para os próximos grupos. Algumas sugestões dadas,
fundamentadas pela prática desses participantes, serviram para modificações que
objetivavam evitar ambiguidades.
Todos os itens necessitavam ser aprovados por dois grupos. Assim, os itens
que sofriam modificações, para serem inseridos na versão final, precisavam receber
a avaliação positiva do grupo que a propôs e, pelo menos, de outro grupo.
Quando a alteração promovia uma mudança importante no texto, não sendo
apenas a inserção de uma palavra reforçadora (exemplo: Demora mais que os
colegas para ler palavras - por - Demora mais tempo que os colegas para ler
palavras), era exposto para o próximo, ou os próximos grupos, as duas versões e
deliberava-se qual estava melhor redigida ou, ainda, se ambas apresentavam
alguma falha.
4.4.1.Delineamento
Apresenta um delineamento transversal, quase-experimental.
31
4.4.2 Participantes
Doze professoras (dados descritivos na Tabela 3) de terceiro ano do ensino
fundamental de seis escolas públicas de Porto Alegre concordaram em participar da
pesquisa e assinaram o TCLE (Apêndice B). Elas receberam o prazo de quinze dias
para preencherem a escala, que continha as modificações das etapas anteriores, de
seus alunos que eram acompanhados pelo projeto ACERTA.
No total, foram avaliadas 122 crianças com o uso do ELE. Destes 122 alunos,
27 foram excluídos por não terem preenchido os seguintes critérios de inclusão da
pesquisa: a) percentil acima de 25 no RAVEN (n=13); b) não possuírem avaliação
intelectual (n=6); c) não terem sido coletadas as tarefas de leitura e escrita (n=7); d)
o protocolo não ter sido completamente preenchido pelo professor (n=1). De tal
maneira que a amostra final contou com 95 alunos (Idade média de 9,27 anos, DP =
0,39; 52,6% sexo feminino).
4.4.4 Análise
Foram realizadas análises descritivas dos itens da escala com a finalidade de
explorar suas características de distribuição e dos testes de leitura e escrita por
escola para observar as médias e desvios padrão.
Para investigação da estrutura dimensional da ELE, foi utilizada a análise
fatorial exploratória. Nesta análise, a matriz de variância/covariância dos dados
provenientes da escala foi submetida ao método de estimação robust weighted least
squares a fim de: 1) obter-se resultados representativos da população geral, ou seja,
é possível extrapolar os dados da amostra para a população; 2) modelar casos
omissos (missing values) e dados provenientes de escala ordinal, já que os
estimadores usuais como o método de máxima verossimilhança pressupõem itens
ou variáveis de nível intervalar e distribuição normal desses indicadores (Brown,
2015). No caso de escalas de escalas do tipo Likert, os itens são de variáveis de
nível ordinal e, para contemplar a natureza deste tipo de variável, análises fatoriais
com o uso de estimadores do tipo RWLS tendem a acertar com mais frequência o
número de fatores subjacentes aos dados, produzindo ainda estimativas
paramétricas mais consistentes de cargas fatoriais e correlações entre fatores
(Holgado-Tello, Chacón-Moscoso, Barbero-García, & Vila-Abad, 2009). Os índices
de ajuste (valores de referência) considerados para a adequação dos modelos
foram: Comparative Fit Index (CFI > 0,90); Tucker-Lewis index (TLI >
0,90); Standardized Root Mean Residual (SRMR) e RMSEA (Root Mean Square
Error of Aproximation), todos com valores ideais próximos ou inferiores a 0,08.
Outros índices como Akaike Information Criterion (AIC) e Bayesian Information
Criterion (BIC) foram utilizados na comparação entre diferentes hipóteses de
modelos teóricos (valores menores indicando melhor adequação). A fidedignidade
de cada fator foi estimada por meio do coeficiente Alfa de Cronbach, sendo
considerados adequados valores maiores que 0,6 (Hair et al., 2010).
A fim de avaliar as propriedades psicométricas de cada item da ELE pela
teoria de resposta ao item (TRI), o modelo de créditos parciais de Masters (1978,
extensão para itens politômicos do modelo dicotômicos de Rasch [1960]) foi
empregado. O modelo de créditos parciais estima de forma conjunta o nível de
habilidade dos indivíduos e a dificuldade dos itens em que ambos os parâmetros são
representados em um mesmo contínuo linear simples, em unidades de logaritmos de
chance (logits, log-odds unit), em que os itens e as estimativas do traço latente se
35
5. Resultados e Discussão
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71
APÊNDICE A
Nome do participante:
Você está sendo convidado a participar de um estudo que busca desenvolver instrumentos para
identificar crianças com dificuldade de leitura. Leita atentamente todos os detalhes do estudo. Você
pode aceitar o convite e, mesmo aceitando, poderá desistir de participar a qualquer momento, sem
ônus pessoal, financeiro ou de qualquer outra forma.
1. OBJETIVO DO ESTUDO:
Verificar se a proposta rastreio para crianças com transtorno de leitura e escrita está bem estruturada
e possui itens relevantes e adequados para avaliar crianças em idade escolar. Ter certeza que as
instruções estão claras e são facilmente compreendidas. Além de verificar se o protocolo consegue
diferenciar crianças com e sem dificuldade de leitura e escrita.
2. EXPLICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS:
O(A) senhor(a) irá participar de um grupo de discussão de um protocolo sobre dificuldades de leitura
e escrita para crianças. Esta atividade envolve utilização de lápis e papel. O tempo despendido para
esta atividade não deve ultrapassar 50 minutos e será realizado em local e hora previamente
agendado. Este processo não tem ônus financeiro ao seu cuidado, incluindo os deslocamentos até os
locais de realização da pesquisa que será providenciado pelos pesquisadores. Quaisquer danos
decorrentes da participação na pesquisa serão ressarcidos pelos pesquisadores.
3. POSSÍVEIS RISCOS E DESCONFORTOS:
Os possíveis desconfortos deste estudo serão: o tempo dispensado no preenchimento do protocolo e
possível fadiga.
4. BENEFÍCIOS INDIVIDUAIS/SOCIAIS:
Os dados obtidos nesta pesquisa permitirão verificar se o protocolo proposto rastreia adequadamente
crianças com dificuldade de leitura e escrita a fim de instrumentalizar profissionais, da educação e da
saúde.
5. DIREITO DE DESISTÊNCIA:
O(A) senhor(a) pode desistir a qualquer momento de participar do estudo, não havendo
consequências ao seu cuidado.
6. SIGILO:
As informações obtidas neste estudo serão utilizadas somente para objetivos de pesquisa em
trabalhos científicos, preservando-se a identidade dos participantes, bem como, outros dados que
possam identificá-los. Os nomes dos participantes serão substituídos por códigos numéricos e o
material coletado ficará sob guarda dos pesquisadores por 5 anos após o término da pesquisa Av.
Cairú 720, apartamento. 406, Porto Alegre, em um armário fechado.
7. CONSENTIMENTO:
Declaro que tive oportunidade de fazer perguntas, esclarecendo plenamente minhas dúvidas. Desta
forma, aceito participar voluntariamente desse estudo e permitir que os meus dados possam ser
utilizados para esta pesquisa e pesquisas afins.
Porto Alegre, de de 20 .
APÊNDICE B
Nome do participante:
Você está sendo convidado a participar de um estudo que busca desenvolver instrumentos para
identificar crianças com dificuldade de leitura. Leita atentamente todos os detalhes do estudo. Você
pode aceitar o convite e, mesmo aceitando, poderá desistir de participar a qualquer momento, sem
ônus pessoal, financeiro ou de qualquer outra forma.
1. OBJETIVO DO ESTUDO:
Verificar se a proposta rastreio para crianças com transtorno de leitura e escrita está bem estruturada
e possui itens relevantes e adequados para avaliar crianças em idade escolar. Ter certeza que as
instruções estão claras e são facilmente compreendidas. Além de verificar se o protocolo consegue
diferenciar crianças com e sem dificuldade de leitura e escrita.
2. EXPLICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS:
O(A) senhor(a) irá responder a um protocolo sobre dificuldades de leitura e escrita de seus alunos.
Esta atividade envolve utilização de lápis e papel. O tempo despendido para esta atividade não deve
ultrapassar 5 minutos por aluno e poderá ser realizado no momento em que lhe for mais conveniente.
O senhor terá 15 dias a contar da assinatura deste termo para o preenchimento dos protocolos. Este
processo não tem ônus financeiro ao seu cuidado. Quaisquer danos decorrentes da participação na
pesquisa serão ressarcidos pelos pesquisadores.
3. POSSÍVEIS RISCOS E DESCONFORTOS:
Os possíveis desconfortos deste estudo serão: o tempo dispensado no preenchimento do protocolo e
possível fadiga.
4. BENEFÍCIOS INDIVIDUAIS/SOCIAIS:
Os dados obtidos nesta pesquisa permitirão verificar se o protocolo proposto rastreia adequadamente
crianças com dificuldade de leitura e escrita a fim de instrumentalizar profissionais, da educação e da
saúde.
5. DIREITO DE DESISTÊNCIA:
O(A) senhor(a) pode desistir a qualquer momento de participar do estudo, não havendo
consequências ao seu cuidado.
6. SIGILO:
As informações obtidas neste estudo serão utilizadas somente para objetivos de pesquisa em
trabalhos científicos, preservando-se a identidade dos participantes, bem como, outros dados que
possam identificá-los. Os nomes dos participantes serão substituídos por códigos numéricos e o
material coletado ficará sob guarda dos pesquisadores por 5 anos após o término da pesquisa Av.
Cairú 720, apartamento. 406, Porto Alegre, em um armário fechado.
7. CONSENTIMENTO:
Declaro que tive oportunidade de fazer perguntas, esclarecendo plenamente minhas dúvidas. Desta
forma, aceito participar voluntariamente desse estudo e permitir que os meus dados possam ser
utilizados para esta pesquisa e pesquisas afins.
Porto Alegre, de de 20 .
APÊNDICE C
Frequentem
Raramente
Às vezes
Sempre
Nunca
ente
1. É lento na leitura
2. Troca letras ao ler as palavras
3. Tem dificuldade de entender o que lê,
precisa reler trechos
4. Ao ler em voz alta, fica ensaiando a
palavra em voz baixa antes de falar
5. Parece em dúvida, fica inseguro na hora
de ler
6. “Inventa”, “chuta” ou tenta adivinhar
palavras na leitura
7. Troca, omite ou acrescenta letras na
escrita
8. É lento para copiar
9. Tem letra ruim (problemas de caligrafia)
10. Escreve textos muito simples, pobres
em ideias e detalhes
11. Tem dificuldade para distinguir direita e
esquerda
12. É capaz de contar uma história muito
melhor do que consegue escrevê-la; tem
dificuldade de colocar as ideias no papel
13. Tem dificuldade de achar a palavra
certa para dar nome às coisas
14. Tem dificuldade para “ler as horas” em
relógio de ponteiros
15. Tem dificuldade para memorizar listas
ou sequências (p.ex., tabuada, meses
do ano, dias da semana)
Por favor, responda também às perguntas abaixo em relação aos últimos 6 meses:
1. Em comparação aos colegas de turma, o desempenho desta criança está muito
abaixo do esperado em português?
☐Sim ☐Não
2. O aluno vem recebendo algum tipo de reforço ou adaptação pedagógica na escola?
☐Sim ☐Não
3. O aluno vem evoluindo consideravelmente nas suas habilidades de leitura e escrita?
☐Sim ☐Não