Biografia de Karl Marx

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS


CURSO LICENCIATURA EM HISTÓRIA

CLEUMAR EDENS RIBEIRO DO NASCIMENTO

RELATÓRIO DE OBSERVAÇÕES DA PALESTRA DA XXI


SEMANA DE HISTÓRIA

RIO BRANCO-AC
2023
CLEUMAR EDENS RIBEIRO DO NASCIMENTO

RELATÓRIO DE OBSERVAÇÕES DA PALESTRA DA XXI SEMANA DE


HISTÓRIA

Trabalho apresentado ao curso de


Licenciatura em História da
Universidade Federal do Acre- UFAC,
disciplina Pesquisa Histórica II

RIO BRANCO-AC
2023
1 INTRODUÇÃO

A história é uma disciplina fundamental que nos ajuda a entender o passado,


compreender o presente e projetar o futuro. Nesse contexto, a abertura da Semana de História na
Universidade Federal do Acre é um evento significativo que proporciona a oportunidade de
aprofundar o conhecimento histórico e promover o debate sobre questões cruciais do nosso
tempo. Este relatório visa fornecer uma visão abrangente do evento, contextualizando o tema,
descrevendo o local e data da atividade, apresentando seus objetivos, justificativa e detalhando a
metodologia utilizada para sua investigação.
A Semana de História na Universidade Federal do Acre é um evento acadêmico anual
que reúne estudantes, pesquisadores, professores e interessados na disciplina de História. O
tema deste ano, "Redefinindo Narrativas Históricas: Desafios e Perspectivas", busca promover
uma reflexão crítica sobre a construção da história, questionando abordagens tradicionais e
propondo novas interpretações. A História é dinâmica, e é fundamental adaptar as narrativas à
luz de novas evidências, perspectivas e debates.
Neste relatório, descreveremos a abertura da Semana de História na Universidade
Federal do Acre, destacando as palestras, painéis e atividades que ocorreram durante o evento.
Além disso, abordaremos as discussões e debates que surgiram, proporcionando uma visão geral
das principais temáticas abordadas. As apresentações e debates ocorreram nos dias 24 a 28 de
outubro de 2023, nas dependências da universidade.
Os principais objetivos da Semana de História na Universidade Federal do Acre
incluem:
Promover o diálogo entre estudantes, pesquisadores e professores sobre temas históricos
relevantes; Desafiar as narrativas históricas convencionais e explorar novas perspectivas e
interpretações; Fornecer um espaço para a apresentação de pesquisas acadêmicas no campo da
História; Incentivar o pensamento crítico e o debate sobre a importância da História na
sociedade contemporânea.

1.1 Justificativa

Este relatório é elaborado com o propósito de documentar e compartilhar as


informações e insights obtidos durante a abertura da Semana de História na Universidade
Federal do Acre. Ele serve como um meio de registro das atividades do evento, bem como uma
maneira de destacar sua importância na promoção do conhecimento histórico e na formação
acadêmica.
1.2 Metodologia
A metodologia usada para a elaboração deste relatório envolveu a participação ativa no
evento, incluindo a assistência a palestras e painéis, bem como a coleta de materiais de apoio,
como programas e folhetos informativos. Além disso, foram realizadas entrevistas com
organizadores, palestrantes e participantes a fim de obter uma compreensão abrangente das
atividades e discussões que ocorreram durante a Semana de História.
A seção de desenvolvimento deste relatório inclui uma descrição detalhada das
atividades que compuseram a Semana de História, destacando as principais palestras, painéis e
debates. Além disso, serão apresentados os principais temas e questões discutidos, bem como as
impressões e observações feitas durante o evento.

2 O NÃO DITO SOBRE VIOLÊNCIA, SILÊNCIAMENTOS E RESSISTÊNCIAS NAS


AMAZÔNIAS

2.1 PRIMEIRO PALESTRANTE PROF: DOUTOR. SERGIO ROBERTO GOMES DE


SOUZA.

O professor Sergio Roberto, inicia sua fala agradecendo a presença de todos e afirma a
importância da XXI semana de História.
O professor Sergio Roberto, inicia sua participação, discorrendo brilhantemente sobre o
conteúdo de sua palestra e conectando a sua fala.
“SOMOS DOCES” DE PAULO FREIRE: O professor Sergio Roberto, fala sobre essa
crítica que Paulo Freire faz sobre a sociedade escravocrata brasileira, o professor Sergio
Roberto mostra que o “SOMOS DOCES”, segundo ele, mostra que a sociedade se beneficia
com a força do trabalho da pessoas invisíveis da sociedade, ele faz parâmetros entre a casa
grande e a senzala, o “ SOMOS DOCES “, traz o sentido de gordo de obeso, daí ele, o professor
Sergio Roberto, traz a ideia de que a sociedade brasileira é uma sociedade enjoativamente
gorda, gorda mente “DOCE”, ne sentido de que essa sociedade brasileira continua a silenciado
escravizados da terra e da sociedade. Quando se pensa essa realidade distante de nós, o
professor Sergio Roberto, coloca essa mesma realidade sentada bem ao nosso lado quando ele
traz essa realidade de silenciamento e escravidão para nossa sociedade, sociedade Acreana.
O Professor nos mostra que aquilo que parecia estar bem distante da nossa realidade, na
verdade está exatamente bem ao nosso lado, as lutas, os silenciamento, as violências e
resistências, que o “somos doces “da sociedade brasileira, enjoada mente doce, gorda mente
doce, impõem aos excluídos e escravizados da terra.
O Professor Sergio Roberto, também nos fala da Construção Histórica e Social do
“NÃO HUMANO “da Invisibilidade das Mulheres no Acre Território.
Ao problematizar esse tema com as doces narrativas, nos chamou atenção, inicialmente,
a difusão da ideia de que poucas mulheres viviam no Acre territorial, nas duas primeiras
décadas do século XX, segundo o professor Sergio Roberto. O Professor fala de alguns
exemplos de como era tratado esse tema que é muito importante. O jornal carioca O Malho,
recorria repetidas vezes ao uso da iconografia, para tratar sobre o tema.
Em uma de suas edições, mais precisamente a publicação no dia 10 de dezembro de
1904, se vê uma caricatura intitulada a Formação do Novo Mundo. Nela, duas senhoras trocam
algumas palavras sobre “o desaforo” de enviarem mulheres para o Acre, daí ver-se que a dita
sociedade civilizada, não reconhecia a humanidade das mulheres que já viviam á tempos
imemoriais nessas terras, as mulheres dos povos tradicionais, de todos os povos Amazônicos.
Possivelmente por esse espaço, o Acre, ser caracterizado como a sepultura do suicida
moral, a pátria dos proscritos (SILVA, 2013, p.198).
Para corroborar com que o professor Sergio Roberto nos traz os dados resultantes de um
recenseamento realizado na cidade de Sana Madureira, local onde era editado. Jornal O Alto
Purus, de 28 de fevereiro de 1909, recenseamento concluído no dia 30 de dezembro de 1908.
Vamos aos números: 2.137 habitantes, considerando a sede e seus “subúrbios”. 1.608 homens e
529 mulheres. 1.947 eram nacionais e190estrangeiros.
Esse recenseamento nos mostra que a sociedade dita civilizada não reconhecia a
humanidade e /ou civilidade dos povos nativos. E para além disso, essa contagem não era em
local, os recenseadores não iam de casa em casa para realizar essa contagem, a população era
mensurada pela produção de Borracha.
Foram organizadas na Secretaria Geral da prefeitura, de acordo com os dados, as
informações mais aceitáveis. Para tanto, considerou-se a produção da borracha em 1907,
divididas pela produção média de cada seringueiro, tomando-se 300 quilos para mínimo 1.000
quilos para
máximo, considerando ainda a terça parte dos seringueiros como tendo família, ou seja, se
contavam pessoas tendo como referência a produção de borra.

3 PALESTRA – RELIGIÕES NA AMAZÔNIA.

3.1 SEGUNDO PALESTRANTE: MARCOS VINICIUS DE FREITAS REIS (UNIFAP)

A palestra proferida por Marcos Vinicius de Freitas Reis, da Universidade Federal do


Amapá (UNIFAP), sobre as religiões na Amazônia, foi um dos destaques da Semana de História
na Universidade Federal do Acre. A apresentação abordou um tópico importante e intrigante da
região amazônica, que desempenha um papel fundamental na compreensão da história e da
cultura da local.
Na palestra, Marcos Vinicius de Freitas Reis discutiu as diferentes religiões e sistemas
de crenças que existem na região da Amazônia. Como essas crenças moldaram a história e a
cultura da região, bem como como elas continuam a desempenhar um papel importante na vida
das pessoas da cidade.
A discussão incluiu tópicos como as tradições religiosas indígenas, a influência do
catolicismo e outras religiões cristãs na Amazônia, bem como a crescente presença de outras
religiões, como o espiritismo, o candomblé e outras crenças afro-brasileiras.
A palestra de Marcos Vinicius de Freitas Reis forneceu uma visão valiosa sobre a
diversidade religiosa da Amazônia e como isso se relaciona com a história e a cultura da região.
Além disso, explorou as mudanças e desafios enfrentados pelas comunidades religiosas na
Amazônia nos tempos atuais. Essa apresentação certamente contribuiu para os objetivos gerais
da Semana de História na Universidade Federal do Acre, que busca promover o diálogo e a
reflexão crítica sobre tópicos históricos relevantes, desafiando as narrativas tradicionais e
promovendo novas perspectivas.
A relação entre religião e política no contexto amazônico é influenciada por uma série
de fatores específicos da região, incluindo sua diversidade étnica, cultural e ecológica. A região
amazônica abrange vários países, incluindo Brasil, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador,
Bolívia, e abriga uma grande variedade de grupos étnicos e culturas. Essa diversidade é
refletida nas muitas crenças religiosas e práticas espirituais presentes na região.
Muitas comunidades na Amazônia têm uma história de associação religiosa, onde
crenças religiosas tradicionais são misturadas com influências do cristianismo, especialmente o
catolicismo. Isso pode tornar as práticas religiosas na região únicas e complicadas.
As populações indígenas da Amazônia frequentemente mantêm crenças e práticas
espirituais tradicionais que estão intimamente ligadas à sua relação com a terra, a natureza e os
espíritos da floresta. A luta por seus direitos territoriais muitas vezes tem uma dimensão
religiosa, com a defesa de terras sagradas e a proteção do meio ambiente desempenhando um
papel central.
O cristianismo, em particular o catolicismo e o protestantismo, desempenhou um papel
significativo na história da evangelização na Amazônia. A atividade missionária na região teve
um impacto duradouro nas comunidades locais e, em alguns casos,causou tensões e conflitos
relacionados a conversão religiosa.
Quanto as questões de direitos humanos e proteção ambiental na Amazônia, líderes
religiosos, tanto cristãos quanto de outras crenças, muitas vezes desempenham um papel
importante como defensores das comunidades locais e do meio ambiente. Eles frequentemente
se alinham com grupos indígenas e ONGs em busca de justiça social e ambiental.
Em alguns casos, houve uma junção entre o cristianismo e as crenças indígenas, onde
elementos das religiões tradicionais são incorporados às práticas religiosas cristãs, criando
formas de religião mista.
A relação entre religião e política na região amazônica é profundamente influenciada
por esses fatores, e podem variar muito de um lugar para outro. É importante reconhecer a
diversidade religiosa da Amazônia e a complexidade das questões que surgem quando a religião
se entrelaça com a política, os direitos humanos e a proteção ambiental na região.

4 CONCLUSÃO

A abertura da Semana de História na Universidade Federal do Acre foi um evento muito


bom que trouxe aprendizado e debate em torno de questões históricas e culturais de grande
importância. A relação entre religião e política no contexto amazônico emergiu como um tema
central e complexo ao longo das discussões realizadas durante o evento. Esta conclusão busca
resumir as principais conclusões e reflexões a partir do que foi discutido e observado durante a
Semana de História.
Durante a palestra proferida por Marcos Vinicius de Freitas Reis, da Universidade
Federal do Amapá, sobre as religiões na Amazônia, ficou evidente que a diversidade religiosa
na região desempenha um papel crucial na forma como as comunidades amazônicas se
relacionam com a terra, a natureza e a espiritualidade. O sincretismo religioso, onde tradições
religiosas tradicionais se mesclam com influências do cristianismo, é uma característica
marcante, e isso reflete a capacidade das comunidades amazônicas de adaptar suas crenças às
mudanças históricas e culturais.
Ao longo da Semana de História, também ficou claro que a relação entre religião e
política na Amazônia tem muitas faces. As situações variam de acordo com as culturas e
comunidades específicas, e os desafios são muitos. A proteção ambiental, a justiça social e a
preservação das tradições culturais são questões críticas que requerem a colaboração de
governos, organizações religiosas, ONGs e comunidades locais.
No contexto da Semana de História, a reflexão sobre a relação entre religião e política
na Amazônia é fundamental para uma compreensão mais profunda das complexidades que
envolvem essa região única. É imperativo que as vozes das comunidades locais sejam ouvidas e
respeitadas, e que a preservação do ecossistema amazônico seja priorizada. A abertura desse
diálogo é essencial para promover a justiça, a equidade e a sustentabilidade na região.
Em última análise, a Semana de História na Universidade Federal do Acre proporcionou
uma plataforma valiosa para a discussão dessas questões cruciais. O evento ofereceu uma visão
rica das relações entre religião, política e história na Amazônia e inspirou a continuidade do
diálogo e do estudo desses tópicos.

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