Resumo Autismo Pronto

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Câmpus de Ciências Sócio Econômicas e Humanas

Acadêmicas: Abigail Barros, Aline Cristina, Ana Alice, Brenda Lorena, Camila dos Santos, Muriel
Fernandes
Curso/ Período: Pedagogia / 7º Período
Professor: Nelson Abreu Júnior
AUTISMO
O que é o fenômeno estudado?
O autismo é um fenômeno patológico caracterizado pelo desligamento da realidade
exterior e criação mental de um mundo autônomo. É marcado por três características:
 Dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se
 Déficits qualitativos na interação social
 Comportamentos estereotipados (restritivo e repetitivo)
Os autores que abordam essa temática usam a expressão autismo para designar:
 Bleuler: perda do contato com a realidade
 Kanner: inabilidade inata para estabelecer contato afetivo e interpessoal
 Asperger: dificuldades na comunicação social.

Como identificar, diagnosticar na infância? Diagnósticos diferenciais (problemas semelhantes


ao transtorno a semelhantes ao transtorno a serem considerados para o diagnóstico
consistente

Os sintomas podem aparecer nos primeiros meses de vida, o mais comum é os sinais
ficarem evidentes antes de a criança completar três anos. O autismo acomete pessoas de todas as
classes sociais e etnias, porém nota-se a doença mais relacionada aos meninos. De acordo com o
quadro clínico, eles podem ser divididos em 3 grupos:
1) ausência completa de qualquer contato interpessoal;
2) o portador é voltado para si mesmo, não estabelece contato visual, consegue falar, mas
não usa a fala como ferramenta de comunicação e tem comprometimento da compreensão;
3) domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, menor dificuldade de
interação social.
Diagnóstico
O diagnóstico é essencialmente clínico. Não existem testes laboratoriais específicos para
detectar o autismo.

Exames
Uma avaliação de autismo normalmente inclui um exame físico e neurológico completo. Pode
incluir também alguma ferramenta de exame específica, como:

 Lista de verificação de autismo em crianças (CHAT) ou o questionário para triagem de


autismo.
 Entrevista diagnóstica para autismo revisada (ADIR)
 Programa de observação diagnóstica do autismo (ADOS)
 Escala de classificação do autismo em crianças (CARS)
 Escala de classificação do autismo de Gilliam
 Teste de triagem para transtornos invasivos do desenvolvimento.
 O ideal é que uma equipe de diferentes especialistas avalie a criança com suspeita de
autismo. Eles podem avaliar: comunicação, linguagem, habilidades motoras, fala, êxito
escolar e habilidades de pensamento.
É preciso fazer um diagnóstico criterioso do autismo, uma vez que este pode apresentar-se em
vários graus de leve: síndrome de Asperger a grave: onde a pessoa apresenta incapacidade de
manter qualquer contato interpessoal. Geralmente diagnósticos errados tentem a confundir o
autismo com outras doenças com sintomas parecidos tais como: retardo mental, paralisia cerebral,
epilepsia, transtornos de linguagem, hiperatividade, transtornos obsessivo-compulsivo, tiques e
transtornos de humor e ansiedade, a Síndrome de Sayant também pode ser confundida com o
autismo. Outro fator que dificulta o diagnostico do autismo é o fato as pessoas que o possuem estão
mais propensas a desenvolver: transtorno de déficit de atenção, hiperatividade, dificuldades de
aprendizagem.
Curso do transtorno (como será o transtorno no futuro) e prejuízos para a aprendizagem?

O autismo é uma condição permanente, o indivíduo nasce autista e será um adulto autista.

A falta de tratamento pode gerar prejuízos, já que com o tratamento adequado o individuo
com o transtorno pode superar a barreira de isolamento com o mundo e dependendo do grau de
comprometimento, pode aprender os padrões "normais" de comportamento, exercitar sua cidadania,
adquirir conhecimento e integrar-se de maneira bastante satisfatória à sociedade.

Como tratar? (procedimentos a serem adotados pelo pedagogo/psicólogo/médico) ênfase na


parte pedagógica.

 Não existe cura para o autismo, mas um tratamento intensivo e apropriado melhora a
perspectiva de crianças pequenas com o transtorno.
 A maioria dos programas aumentará os interesses da criança com uma programação
altamente estruturada de atividades construtivas. Os recursos visuais geralmente são úteis.
 Um especialista ou uma equipe experiente deve desenvolver o programa para cada criança.
Há várias terapias para autismo disponíveis, incluindo: terapias de comunicação e
comportamento, medicamentos, terapia ocupacional, fisioterapia, terapia do
discurso/linguagem e medicamentos (para tratar problemas comportamentais ou emocionais).
 Para educar um autista é preciso promover sua integração social, sendo a escola o primeiro
passo para tal integração. Os autistas requerem ambientes educacionais estruturados e
adequados às suas necessidades.
 O professor tem papel importante na vida de alunos autistas se informados corretamente. O
currículo das escolas deve ser adaptado às necessidades das crianças (oportunidades
curriculares que sejam apropriadas à criança com habilidades e interesses diferentes).

Curiosidades:

 A fita feita de peças z quebra-cabeça coloridas, representa o mistério e a complexidade do


autismo.
 Cor azul, definida para o autismo, pois tem prevalência de aproximadamente quatro meninos
para uma menina.

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