Autismo Na Escola Artigo Cientifico 2018
Autismo Na Escola Artigo Cientifico 2018
Autismo Na Escola Artigo Cientifico 2018
Resumo
Este artigo tem como objetivo apresentar uma profunda reflexão sobre o real
trabalho do educador com crianças e adolescentes com Espectro Autista e sua
habilidade de interagir com o mundo ao seu redor. Quando falamos em
aprendizagem, devemos considerar todo o contexto social do discente,
empregando seus conhecimentos prévios para aprimorar e ampliar seus
horizontes. O mesmo deve ser levado em consideração ao falarmos sobre alunos
com Espectro Autista, tendo em vista a capacidade do cérebro do aluno em se
moldar para aprender e compreender o mundo a sua volta. Durante o processo
de aprendizagem é preciso que o educador esteja apto para auxiliar o aluno com
suas limitações e esteja sempre disponível para incentivá-lo a descobrir o mundo
ao seu redor. Para que isso seja possível, é importante conhecer os mecanismos
cerebrais que resultam na aprendizagem, como a memória por exemplo. As
atividades propostas, devem ser bem diversificadas e lúdicas, com a introdução
de jogos e brincadeiras, sempre contribuindo significativamente para o sucesso
da aprendizagem dos alunos com Espectro Autista, uma vez que estimulam a
memória visual, consequentemente acionam outras áreas cerebrais propiciando
a fixação do conteúdo estudado e assim melhorando sua capacidade de
interação também com as pessoas ao seu redor. É preciso valorizar e estimular
as habilidades e competências dos alunos com Espectro Autista respeitado suas
limitações, e só assim será possível alcançar uma aprendizagem significativa.
.
Palavras-chaves: Aprendizagem. Transtorno do Espectro Autista. Professores.
Desafios.
1 INTRODUÇÃO
Alguns critérios eram usados para definir a criança autista, antes usada
por Lena Wing eram:
Um dos efeitos que são sentidos, não só pelos pais, mas pelo próprio
individuo é a dificuldade de aprendizagem que por não ser tão difundido e tratado
por escolas, pais e médicos, o indivíduo muitas vezes por falta de um pré
diagnóstico, que acaba entrando em uma sala onde os professores não estão
munidos de conhecimento e ferramentas de aprendizagem e acabam defasando
no aprendizado do mesmo. A dificuldade maior ocorre quando há o diagnóstico,
mas por motivos de falta de estruturas financeiras ou sociais, a criança passa a
frequentar uma escola normal, ou até mesmo por falta de estrutura no bairro ou
por ser uma cidade pequena ou de interior e ser a única escola que pode receber
esses alunos, as salas ficar muito cheias e os professores não conseguem
desenvolver com tais alunos, os mesmos ficam em salas separadas diferentes
dos alunos que não possuem tais problemas.
receptivos aos modos de como a criança ou o adolescente vai lidar com o meio.
Casos que as crianças são inseridas em escolas e aceitas por parte dos alunos
e do corpo docente, seria o mundo ideal de qualquer pai ou mãe com crianças
que tem autismo, mas sabemos que nem sempre são possíveis esses casos de
acontecerem.
2 A APRENDIZAGEM
Outro ponto a ser observado é que o mesmo deve ser exposto a fatores
que fixem o aprendizado e o estimulem, para que assim o cérebro possa captar
a mensagem e armazená-la, porém, o mesmo precisa de estímulos para que
possa exercitar o conhecimento aprendido.
2.2 DISLEXIA
Ana Maria Tarcitano dos Santos (2008) ainda alerta que o autista pode
apresentar uma reação violenta ao ser submetido ao excesso de pressão, no
entanto se o programa de aprendizagem está sendo positivo ou se há
necessidade de realizar alguma mudança. É utilizado no Brasil um método de
ensino com o objetivo de atender as necessidades do autista utilizando as
melhores abordagens e métodos disponíveis, é o método TEACCH. Este é um
grande aliado do educador que busca eficiência e eficácia no processo de
aprendizagem de seu aluno autista, pois trabalha com o autista e toda a
sociedade que o envolve.
"É importante a continuidade do ensino para uma criança autista, para que se
torne menos dependente, mesmo que isto envolva várias tentativas, e ela não
consiga aprender. É preciso atender prontamente toda vez que a criança
autista solicitar e tentar o diálogo, a interação, quando ocorrer de chamar uma
criança autista e ela não atender, é necessário ir até ela, pegar sua mão e leva-
la para fazer o que foi solicitado. Toda vez que a criança conseguir realizar
uma tarefa, ou falar uma palavra, ou enfim, mostrar progresso, é prudente
reforçar com elogios. Quando se deseja que a criança olhe para o professor,
segura-se delicadamente o rosto dela, direcionando-o para o rosto do
professor. Pode-se falar com a criança, mesmo que seu olhar esteja distante,
tendo como meta um desenvolvimento de uma relação baseada em controle,
segurança, confiança e amor." (Santos, 2008, p.31 e 32)
3 ESTUDO DE CASO
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motoras, porém para cantar ela não necessita de coordenação motora e sim de
voz e outras coisas. Ela faz aula de canto e é feliz cantando e a música para ela
é algo que ela pode fazer melhor que os outros, alimentando seu ego.
4 ANÁLISE DE DADOS
esforço para ensinar as crianças. Porém, essa noção costuma ser ampliada e
incluir crianças cuja instrução é adequada. Embora a ausência de resposta das
crianças à instrução adequada seja um forte indicativo de um transtorno, os
problemas cognitivos associados aos seus TAs assemelham-se aos de crianças
que não respondem adequadamente à instrução. Entre os diferentes critérios de
exclusão, os fatores instrucionais são os menos estudados, mas talvez os mais
importantes. A exclusão baseada na oportunidade de aprender presume que o
campo tem uma boa compreensão do que constitui uma instrução adequada.
Esse não era o caso na época em que a definição federal foi adotada.
Documentos de consenso recentes (Snow, Burns e Griffin, 1998; National
Reading Panel, 2000) deixam claro que sabemos muito sobre como ensinar as
crianças a ler. Pelo menos em relação à leitura, que envolve a maioria das formas
de TAs, a resposta dos estudantes a intervenções de qualidade deve se tornar
parte da definição de TA, representando um grande ímpeto para os modelos
baseados na resposta à instrução (Gresham, 2002; Fuchs e Fuchs, 1998). Por
que usar os complexos critérios de identificação e os caros procedimentos da
educação especial antes de se experimentar uma intervenção no início do
desenvolvimento da criança? A falta de resposta da criança a uma intervenção
de qualidade pode ser a melhor maneira de operacionalizar a noção da
oportunidade de aprender.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
regular já tem o auxílio de mais uma professora, para que a mesma possa
dedicar uma maior atenção a esses alunos, também já temos em todas as
escolas do pais a obrigatoriedade de uma sala especial para que possam aplicar
planos pedagógicos com diferentes formas de abordagem para que a criança
venha se desenvolver de forma continua e efetiva.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS