Propostas Mês de Junho

Fazer download em doc, pdf ou txt
Fazer download em doc, pdf ou txt
Você está na página 1de 22

LIVRO DE PROPOSTAS -

TEMA RELATIVO AO PAS - DR GOOGLE E A ERA DO AUTODIAGNÓSTICO

Texto 01
Cibercondria, formada pela junçã o de ciber e hipocondria, também chamada de hipocondria digital ou fenô meno Dr. Google, é tratada como uma
patologia que surge com o advento da internet. No discurso médico, é caracterizada como uma doença psicopatoló gica ligada ao espaço cibernético, na qual
os indivíduos, “obcecados com seu estado de saú de”, consultam através da internet o que está afetando-os. A Cibercondria é vista também como a “tendência
de o usuá rio acreditar que tem todas as doenças sobre as quais leu na internet”. O termo cibercondria surgiu em 2000 e refere-se à “ansiedade induzida
como resultante de buscas on-line relacionadas à saú de”. Com a presença cada vez mais marcante das tecnologias e com o uso dessas pelos indivíduos cada
vez mais frequente, a internet torna-se mais um espaço para se buscar informaçõ es sobre doenças. Pelo discurso médico, esse uso das tecnologias acaba por
gerar as doenças cibernéticas, sobre as quais ainda se têm pouca explicaçã o.. Disponível https://www.labeurb.unicamp.br/endici/index.php?r=verbete
%2Fview&id=79. Acesso em 03/11/2022
Texto 03
Ao primeiro sinal ou sintoma de algum mal-estar persistente, nã o é raro consultarmos a Internet em busca de diagnó sticos e possíveis tratamentos. É um
comportamento comum nesta era digital e até um direito nosso à informaçã o sobre nossa saú de. No entanto, o que está por trá s deste simples
procedimento, quando frequente, pode ser, na verdade, cibercondria. A cibercondria é uma alusã o ao termo hipocondria, um estado psíquico em que a
pessoa se preocupa com o pró prio estado de saú de, apresentando um medo de sofrer alguma enfermidade grave, mesmo diante de garantias médicas que
está tudo bem com ela. Os “cibercondríacos” buscam informaçõ es com muita frequência sobre sintomas e doenças na Internet, desde websites médicos a
fó runs de relatos de experiências de terceiros sobre determinadas patologias. Muitas vezes, por constatar similaridades entre os seus sintomas e os que
encontram no mundo virtual, cometem equívocos ao concluírem, por si só , determinados diagnó sticos. O perigo destes comportamentos, com o sentido de
substituir orientaçã o médica, leva-os a acreditar em tudo que leem sem checar a credibilidade da fonte, tornando-os mais confusos, amedrontados ou
ansiosos. Isto sem falar da automedicaçã o, outra consequência que pode trazer sérios malefícios. Disponível em https://g1.globo.com/sp/presidente-
prudente-regiao/blog/psicoblog/post/consultas-com-o-dr-google.html Acesso em 03/11/2022

PROPOSTA DE REDAÇÃ O
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formaçã o, redija texto dissertativo-argumentativo em
modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema ‘‘Dr Google e a era do autodiagnóstico’’. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e
coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista

TEMA RELATIVO A OUTROS GÊNEROS

ARTIGO DE OPINIÃO

Texto 1
O metaverso é um universo em realidade virtual que busca simular o mundo real e a sociedade global como um todo. Por meio deste mundo tridimensional,
os usuá rios podem criar um avatar e viver a sua vida como se fosse realidade, com uma interaçã o social quase igual à que se tem atualmente. Tal como o
mundo é expandido com o metaverso, o mercado de trabalho é igualmente ampliado, possibilitando nã o só que certas profissõ es possam ser adaptadas para
a realidade físico-virtual, mas também que surjam uma série de novas outras. No Brasil, cerca de 5 milhõ es de brasileiros acessaram ou acessam o
metaverso, segundo dados do Kantar Ibope Media, incluindo uma gama de empresá rios e empreendedores tentando estabelecer seus negó cios em uma
proposta inovadora, como um grande mercado consumidor que deseja explorar os novos horizontes desta realidade. O ambicioso projeto de Zuckerberg
propõ e trazer para o mundo virtual diversos elementos essenciais para a vida em sociedade, como educaçã o, comércio, lazer, turismo, negó cios e até mesmo
a medicina. VIEIRA, Artur. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/euestudante/trabalho-e-formacao/2022/05/5006999-em-
francaexpansao-metaverso-e-a-mais-nova-aposta-do-mercado.html. Acesso em: 23 maio 2022. (Fragmento)
Texto 2
O termo metaverso nã o é novo. Ele surgiu há dez anos com a obra de Neal Stephenson chamada "Snow Crash", que sincroniza realidade e ficçã o através de
um jogo, em que um entregador de pizza na vida real é um samurai no universo virtual chamado metaverso. O livro de ficçã o científica foi o ponto de partida
para o surgimento de diversos jogos como Second Life, Roblox, Fortnite e Minecraft, nos quais jogadores podem criar vidas paralelas em um ambiente
virtual. [...] Soluçõ es de tecnologia, como realidade virtual e simuladores em 3D, sã o exemplos mais simples de aplicaçã o. Os entusiastas dizem que o
metaverso afetará as mais variadas á reas de nossas vidas. Segundo especialistas, a medicina é um dos segmentos com grande potencial para o uso das novas
tecnologias e vá rias possibilidades estã o sendo desenvolvidas, como: cirurgias à distâ ncia, cursos em que os alunos nã o precisam de corpos reais para
aprendizado, roupas que podem avaliar situaçõ es corporais como a temperatura e nível de transpiraçã o. Já no universo corporativo, o uso do metaverso vai
desde reuniõ es interativas (real com virtual) até treinamentos especializados realizados à distâ ncia e de maneira totalmente virtual — o que diminuiria e
muito os custos de uma empresa. MACHADO, Simone. Disponível em: https://www.uol.com.br/tilt/faq/metaverso-o-que-e-como-entrar-e-mais.htm. Acesso
em: 23 maio 2022. (Fragmento adaptado)

Com base nos textos apresentados, o metaverso será o futuro da humanidade? Posicione-se sobre essa indagaçã o, redigindo um texto de opinião com
a apresentaçã o de argumentos que validem sua perspectiva.
PROPOSTA ENEM
Instruções para a redação
O rascunho da redaçã o deve ser feito no espaço apropriado. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha pró pria, em até 30 linhas.
A redaçã o que apresentar có pia dos textos da Proposta de Redaçã o ou do Caderno de Questõ es terá o nú mero de linhas copiadas desconsiderado para a
contagem de linhas.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
 tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
 fugir ao tema ou nã o atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
 apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
 apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificaçã o no espaço destinado ao texto.
TEMA
Tecnologia e democracia: como os recursos tecnológicos participam do processo de manutenção da democracia brasileira?

TEMA RELATIVO AO ENEM

TEXTOS MOTIVADORES

Texto 01
As tecnologias de informaçã o e comunicaçã o (TICs), por exemplo, permitiram mudanças sociais profundas e influenciaram a configuraçã o das chamadas
“sociedades do conhecimento” e “economias baseadas no conhecimento”, facilitando a comunicaçã o, o compartilhamento de dados e o surgimento das redes
virtuais. Porém, essas tecnologias nã o sã o neutras. Por um lado, as TICs permitiram uma difusã o acelerada e deliberada de informaçõ es falsas (fake news)
em dimensõ es assustadoras, por meio de redes sociais e também de contas autô nomas programadas (conhecidas por bots) para espalhar mensagens,
manipulando a opiniã o pú blica. Tropas cibernéticas passaram a utilizar inteligência artificial durante campanhas eleitorais, com o objetivo de moldar o
discurso pú blico, muitas vezes suscitando sentimento de ó dio. Além disso, algoritmos utilizados em redes sociais, como o Facebook, podem causar o
chamado “efeito ressonâ ncia”, isto é, sugestõ es personalizadas para cada indivíduo levam a “bolhas”, podendo ampliar a polarizaçã o e brutalizaçã o do
comportamento social em círculos virtuais e físicos. Disponível em https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos/267-inovacoes-
tecnologicas-permitemmaior-participacao-politica Acesso em 07/11/2022

Texto 02
Ativistas pró -democracia contam com acesso à internet aberta. Eles utilizam aplicativos, mídias sociais e outras tecnologias a fim de conscientizar a
populaçã o, recrutar ativistas e organizar protestos. E usam as mídias sociais para promover campanhas eleitorais e outras iniciativas de engajamento
comunitá rio. Enquanto ativistas de vá rias estirpes se valem de ferramentas advindas das mídias sociais, uma internet aberta é especialmente valiosa para
vozes marginalizadas que, de outra forma, nã o alcançariam seu pú blico-alvo. “Para as pessoas que estã o nas mídias sociais, é virtualmente impossível evitar
lembretes e incentivos para votar”, disse Jen Golbeck, professora da Universidade de Maryland que estuda redes sociais. O livre fluxo de informaç õ es via
internet e mídias sociais contribui para o debate aberto e a troca de ideias, dois princípios fundamentais da democracia. Em uma pesquisa de 2018 do
Centro de Pesquisa Pew, 69% dos americanos disseram que as mídias sociais sã o ú teis como ferramenta para a defesa de interesses políticos, enquanto 67%
disseram que sã o eficazes para criar uma mudança social sustentá vel. Disponível em https://share.america.gov/pt-br/como-a-tecnologia-pode-fortalecer-a-
democracia/ Acesso em 07/11/2022

ENEM

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formaçã o, redija texto dissertativo-argumentativo em
modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema ‘‘Tecnologia e democracia: como os recursos tecnológicos participam do processo de
manutenção da democracia brasileira?’’, apresentando proposta de intervençã o que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

PROPOSTA 02 - DATA DE ENTREGA

VESTIBULARES COMO UNESP – FUVEST – UNB ( DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA – SEM PROPOSTA DE INTERVENÇÃO)

TEXTOS MOTIVADORES

Texto 01
Os agrotó xicos, também conhecidos como defensivos agrícolas e agroquímicos, sã o utilizados na produçã o agrícola visando elevar sua produtividade e
reduzir as doenças e pragas dos cultivos. Contudo, nã o geram apenas benefícios. Sua utilizaçã o pode promover diferentes desequilíbrios, tanto na esfera
social, quanto ambiental. Estes produtos foram desenvolvidos na Primeira Guerra Mundial, mas sua disseminaçã o e popularizaçã o só se deu na chamada
“Revoluçã o Verde”. Esta ocorreu em 1960 e tinha como objetivo mitigar a fome do pó s-guerra através da agricultura. Este momento foi responsá vel por
grandes avanços nas tecnologias agrícolas, sem, no entanto, cumprir seu principal propó sito: erradicar a fome.
Disponível em https://www.agrha.com/2021/07/07/agrotoxicos-e-seus-efeitos/ Acesso em 01/11/2022

Texto 02
Agrotó xicos sã o produtos químicos sintéticos usados para matar insetos, larvas, fungos, carrapatos sob a justificativa de controlar as doenças provocadas
por esses vetores e de regular o crescimento da vegetaçã o, tanto no ambiente rural quanto urbano (BRASIL, 2002; INCA, 2021). Estes produtos têm seu uso
tanto em atividades agrícolas como nã o agrícolas. As agrícolas sã o relacionadas ao setor de produçã o, seja na limpeza do terreno e preparaçã o do solo, na
etapa de acompanhamento da lavoura, no deposito e no beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens e nas florestas plantadas. O uso nã o agrícola é
feito em florestas nativas ou outros ecossistemas, como lagos e açudes, por exemplo. A Organizaçã o Internacional do Trabalho (OIT) afirma que os
agrotó xicos causam 70 mil intoxicaçõ es agudas e crô nicas por ano e que evoluem para ó bito, em países em desenvolvimento. Outros mais de sete milhõ es de
casos de doenças agudas e crô nicas nã o fatais também sã o registrados. O Brasil vem sendo o país com maior consumo destes produtos desde 2008,
decorrente do desenvolvimento do agronegó cio no setor econô mico, havendo sérios problemas quanto ao uso de agrotó xicos no país:
permissã o de agrotó xicos já banidos em outros países e venda ilegal de agrotó xico que já foram proibidos (CARNEIRO et al., 2015). A exposiçã o aos
agrotó xicos pode causar uma série de doenças, dependendo do produto que foi utilizado, do tempo de exposiçã o e quantidade de produto absorvido pelo
organismo.
Disponível em https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/causas-e-prevencao-do-cancer/exposicao-no-trabalho-e-noambiente/
agrotoxico Acesso em 01/11/2022

TEXTO 3
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formaçã o, redija texto dissertativo-argumentativo em
modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema ‘‘Uso de agrotóxicos: a linha tênue entre conservação e intoxicação’’,
TEMA RELATIVO A OUTROS VESTIBULARES ( UNICAMP – UFU – UEG – UECE)

TEXTO: 1 - Comum à questão: 1

Pensar é um ato imprescindível para o desenvolvimento social, econô mico e cultural de qualquer indivíduo e sociedade. Pode parecer ó bvio que
tenhamos liberdade de pensamento, afinal, ninguém pode invadir nossa mente e nos impedir de pensar em algo. No entanto, há controvérsias sobre até
que ponto o pensamento pode virar livre expressã o. A esse respeito, leia a coletâ nea a seguir.

Texto 1

O artigo 5º da Constituiçã o Federal, em seu inciso IV, afirma que: é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; conclui-se, assim, que
podemos expressar nossas opiniõ es e pensamentos sem que o Estado, ou qualquer outra pessoa, nos impeça disso. Porém, isso nã o significa que
podemos agir com desrespeito, ofender ou ferir qualquer outra lei do País. A liberdade de manifestaçã o do pensamento será garantida desde que, ao
expressar uma opiniã o, as outras leis sejam respeitadas. Cabe ressaltar que a definiçã o de manifestaçã o do pensamento é a de “expressã o verbal,
corporal e simbó lica do indivíduo”. Revelar a identidade é obrigató rio para que indivíduos sejam responsabilizados por seus atos caso ajam em
desacordo com a lei. O inciso IV, ao enunciar a livre manifestaçã o do pensamento, defende nã o só o seu direito de pensar, mas principalmente a sua
liberdade de expressá -lo. O Estado nã o pode entrar em sua mente e julgá -lo, portanto, ele atua e tutela sobre a materializaçã o do que se passa por lá , que
é a transmissã o do pensamento para o meio verbal, físico ou simbó lico.
O QUE o inciso iv diz sobre “liberdade de pensamento” (e por que o correto é liberdade de manifestaçã o do pensamento)? Disponível em:
https://www.politize.com.br/artigo-5/liberdade-de-pensamento/?gclid=EAIaIQobChMI6cHlgrPf5AIVjYWRCh28PwmPEAAYASAAEgIewfD_BwE.
Acesso em: 20 set. 2019.

Texto 2

Em algum momento, virou o tempo


Um deslizamento derramou cimento
Entre a loucura e a razã o
Já nã o há silêncio, tudo é barulhento
Muito movimento, pouco pensamento
Sobra opiniã o
Todos similares
Carregam nas mã os seus celulares
Rostos singulares
Se tornam vulgares em meio à multidã o
REIS, Nando. Rock ‘n’ roll. Disponível em: https://onerpm.lnk.to/NandoReis. Acesso em: 20 set. 2019.

Texto 3
O arroubo pú blico de censurador do prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella chegou ao fim neste domingo, dia oito de setembro. Ao mesmo tempo
em que a Bienal do Livro se encerra depois de dez dias de evento, o Supremo Tribunal Federal ratifica que o gesto de Crivella, de colocar seus fiscais
para percorrer os estandes de livro atrá s de suposto conteú do impró prio, está descolado da democracia do Brasil. “O regime democrá tico pressupõ e um
ambiente de livre trâ nsito de ideias”, afirmou Dias Toffoli, presidente da Corte, que atendeu ao pedido da procuradora Raquel Dodge de proibir a aç ã o
de apreensã o de livros na Bienal, solicitada pelo prefeito Crivella na sexta-feira. O mandatá rio ficou contrariado por causa do desenho de um beijo gay
numa das pá ginas do HQ Vingadores, a Cruzada das Crianças, vendido em um dos estandes da Bienal. Toffoli derrubou a decisã o anterior, do Tribunal de
Justiça do Rio, que dava aval a Marcelo Crivella. O ministro Celso de Mello já havia enviado um duro recado a Crivella, em nota à jornalista Mô nica
Bergamo da Folha de S.Paulo. “Sob o signo do retrocesso, cuja inspiraçã o resulta das trevas que dominam o poder do Estado, um novo e sombrio tempo
se anuncia, da intolerâ ncia, da repressã o ao pensamento, da interdiçã o ostensiva ao pluralismo de ideias e do repú dio ao princípio democrá tico”,
descreveu.
STF proíbe censura de livros no Rio e dá recado contra discriminaçã o. Disponível em:
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/09/08/politica/1567961873_908783.html. Acesso em: 20 set. 2019.

Texto 4

Afinal, qual a extensã o da nossa liberdade de expressã o enquanto cidadã os? Como lidar com casos como de certos influenciadores digitais que
demonstram suas opiniõ es em detrimento de pessoas do sexo oposto? Bom, para começar, sempre repetimos o jargã o "o seu direito termina quando
começa o direito do outro", porque acreditamos ser um bom parâ metro. E quais direitos, nestes casos, estã o em jogo? Se, de um lado, temos a liberdade
de expressã o, do outro podemos ter a dignidade da pessoa humana, o direito à vida privada, à imagem e à honra. Com essa contraposiçã o fica mais fá cil
perceber que a liberdade de expressã o, apesar de fundamental e importantíssima como meio de garantia e desenvolvimento da nossa democracia, nã o
pode ser utilizada como desculpa para a prá tica de crimes e atividades. A questã o é que temos a liberdade de nos expressar e ninguém poderá nos
proibir de fazer antes que publiquemos. Os indivíduos podem e devem ser responsabilizados pela prá tica de atividades ilícitas e nã o podem se esconder
atrá s da bandeira da liberdade de expressã o.
NEVES, Felipe Costa Rodrigues. Liberdade de expressão em tempos de internet. Disponível em:
https://www.migalhas.com.br/ConstituicaonaEscola/123,MI287487,51045-Liberdade+de+expressao+em+tempos+de+internet. Acesso em: 20 set.
2019.

Texto 5
Disponível em: https://www.humorpolitico.com.br/tag/liberdade-de-expressao/page/3/ .
Acesso em: 20 set. 2019.

Texto 6

O pensamento sobre a defesa clá ssica da liberdade de expressã o continua sendo propagado atualmente através da obra de Stuart Mill On Liberty,
publicada em 1859. Em sua obra, o autor defende que a liberdade de expressã o tem valor porque é uma forma de chegar à verdade. A teoria pode ser
dividida em três partes essenciais: (i) Ninguém é infalível. As crenças que temos atualmente podem, de fato, ser falsas e a ú nica maneira de descobri-lo é
permitindo que nossas crenças sejam criticadas por outros que discordam de nó s; (ii) Mesmo se as crenças que temos sejam verdadeiras, nã o
poderemos entender precisamente porque sã o verdadeiras se nã o permitirmos que sejam criticadas e que tenhamos que defendê-las; (iii) As crenças
que temos e aquelas que sã o opostas a elas contêm uma parcela de verdade, por isso, é importante para ambos os lados se expressarem e serem
reconhecidos. Tal defesa da liberdade, apesar de forte, é limitada. Mill tem em mente um contexto de debate intelectual, acreditando que a liberdade de
expressã o de ideias contribui para esse debate.
SILVA, Priscilla Regina da. Os Limites Sagrados da Liberdade: uma Aná lise sobre o Discurso de Ó dio Contrarreligioso. Disponível em: maxwell.vrac.puc-
rio.br/32568/32568.PDF. Acesso em: 20 set. 2019.

O artigo de opinião é um gênero textual no qual sã o apresentados argumentos para convencer os leitores a respeito da validade de um ponto de
vista sobre determinado assunto.
De posse dessa orientaçã o, amparando-se na leitura dos textos da coletâ nea e ainda em sua visã o de mundo, imagine-se na funçã o de articulista, de
uma revista ou de um jornal de circulaçã o nacional, e escreva um artigo de opiniã o posicionando-se acerca da questã o-tema desta prova.

Com base na leitura da coletâ nea, discuta a questã o-tema abaixo:

Até que ponto o pensamento pode ser exteriorizado como liberdade de expressão?
TEMA RELATIVO AO ENEM - Como combater a pobreza menstrual no Brasil

Texto 01

Sã o Luís, 21 de outubro de 2021 – Nesta quinta-feira (21), a partir das 9h, o Fundo das Naçõ es Unidas para a Infâ ncia (UNICEF) realizará entrega de
absorventes e roda de conversa sobre saú de menstrual com meninas afrodescendentes da macrorregiã o da Cidade Operá ria que vivem em contexto de
vulnerabilidade social. As atividades serã o realizadas na Fundaçã o Justiça e Paz se Abraçarã o (FJPA), parceira do UNICEF na capital maranhense, e contarã o
com a presença do oficial do Programa de Cidadania dos Adolescentes do UNICEF Rayanne França, que vai conversar com as meninas sobre saú de menstrual
e promover o compartilhamento de suas histó rias de vida. Apó s a roda de conversa, serã o realizadas entregas de absorventes à s meninas que moram nas
regiõ es da Cidade Operá ria, Cidade Olímpica e Anjo da Guarda, no terreiro Mata Zombanda, localizado na comunidade Santana. Essas açõ es ocorrem por
meio da parceria com a Fundaçã o Justiça e Paz se Abraçarã o (FJPA) e da doaçã o feita pela empresa Sempre Livre. Pela tarde, meninas que fizeram parte da
roda de conversa na FJPA participarã o de uma roda de conversa em conjunto com meninas atendidas no Centro de Referência e Assistência Social (Cras) do
Coroadinho. Sempre Livre e Carefree, parceiras do UNICEF, sã o as empresas que estã o tornando possível as atividades de doaçã o e de realizaçã o da roda de
conversa. Disponível em https://www.unicef.org/brazil/comunicados-de-imprensa/saude-menstrual-sera-tema-de-roda-de-conversacom-
meninas-da-macrorregiao-da-cidade-operaria Acesso em 03/11/2022

Texto 02
A primeira menstruaçã o ocorre por volta dos 12 anos. Apó s esse episó dio, chamado de menarca, serã o em torno de 38 a 40 anos de ciclos mensais, com
aproximadamente cinco dias de fluxo até o dia da ú ltima menstruaçã o, a menopausa. O ciclo menstrual é parte do processo de desenvolvimento reprodutivo
e inerente ao corpo - por isso, é importante explicá -lo e desmistificá -lo para além da urgente necessidade de educaçã o em saú de. Da mesma forma, o acesso a
itens bá sicos de higiene e a condiçõ es adequadas de saneamento se fazem essenciais para o desenvolvimento individual e do bem-estar de todas as pessoas
que menstruam, garantindo a dignidade menstrual. Apesar de nã o existir na literatura médica, o termo “dignidade menstrual” foi criado para maior
compreensã o de um assunto de extrema relevâ ncia no país e no mundo, que se caracteriza pelo acesso a produtos e condiçõ es de higiene adequados. A
ausência desses fatores dá lugar à pobreza menstrual, responsá vel por consequências a curto e longo prazo.
Disponível em https://saude.abril.com.br/coluna/com-a-palavra/dignidade-menstrual-um-direito-de-todas-as-pessoas-quemenstruam/
Acesso em 03/11/2022
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formaçã o, redija texto dissertativo-argumentativo em
modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema
Como combater a pobreza menstrual no Brasil

apresentando proposta de intervençã o que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para
defesa de seu ponto de vista.

PROPOSTA 03 - YANOMAMI

AS TRÊS PROPOSTAS SERÃO BASEADAS NOS TEXTOS INFORMATIVOS ABAIXO

Há milhares de anos, os Yanomami vivem prosperamente na floresta amazônica.


Mas atualmente enfrentam a ameaça da destruiçã o de sua terra pela intensa presença de garimpeiros ilegais.

Os Yanomami estã o lutando pela proteçã o de sua terra e contra o genocídio.

Os Yanomami são um dos maiores povos indígenas relativamente isolados da América do Sul. Eles vivem nas florestas e montanhas do norte do
Brasil e sul da Venezuela.

Davi Yanomami em uma comunidade, Brasil. © Fiona Watson/Survival

Como a maioria dos povos indígenas do continente, os Yanomami provavelmente migraram pelo Estreito de Bering entre a Á sia e a América cerca de 15.000
anos atrá s, seguindo lentamente para a América do Sul. Hoje, sua populaçã o total é de cerca de 38.000 indígenas.
Com mais de 9,6 milhõ es de hectares, o territó rio Yanomami no Brasil é o dobro do tamanho da Suíça. Na Venezuela, os Yanomami vivem na Reserva da
Biosfera Alto Orinoco-Casiquiare, de 8,2 milhõ es de hectares. Juntas, essas regiõ es formam o maior territó rio indígena coberto por floresta de todo o mundo.

Os Yanomami primeiramente entraram em contato direto com invasores na década de 1940 quando o governo brasileiro enviou equipes para delimitar a
fronteira com a Venezuela.

Logo depois, o Serviço de Proteçã o aos Índios (SPI) do governo e grupos religiosos missioná rios se estabeleceram no territó rio Yanomami. Este fluxo de
pessoas levou à s primeiras epidemias de sarampo e gripe, resultando na morte de muitos Yanomami.
Mulher e criança Yanomami © Steve Cox/Survival
No início dos anos 70, o governo militar decidiu construir uma estrada cortando a Amazô nia ao longo da fronteira norte. Sem aviso prévio, tratores
percorreram a comunidade Yanomami de Opiktheri. Duas aldeias inteiras desapareceram em decorrência das doenças trazidas pelos invasores.
Os Yanomami continuam a sofrer com os impactos devastadores e duradouros da estrada que trouxe colonos, doenças e o á lcool. Hoje, os fazendeiros de
gado e os colonos usam a estrada como um ponto de acesso para invadir e desmatar a terra Yanomami.
Modo de vida
Uma maloca Yanomami, Brasil © Dennison Berwick/Survival
Os Yanomami vivem em grandes casas comunais circulares chamadas de “yanos” ou “shabonos”. Algumas podem acomodar até 400 pessoas. A á rea central é
utilizada para atividades tais como rituais, festas e jogos.
Cada família tem sua pró pria fogueira onde o alimento é preparado e cozido durante o dia. À noite, as redes sã o penduradas pró ximas ao fogo, que é
alimentado durante toda a noite para manter uma boa temperatura.
Os Yanomami acreditam fortemente na igualdade entre as pessoas. Cada comunidade é independente das outras e eles nã o reconhecem “chefes”. As decisõ es
sã o tomadas por consenso, frequentemente apó s longos debates, onde todos têm o direito à palavra.
Como a maioria dos povos amazô nicos, as tarefas sã o divididas de acordo com o gênero. Os homens caçam animais, como queixadas, antas, veados e
macacos, e muitas vezes usam o curare (um extrato de planta) para envenenar suas presas.
Yanomami, Demini, Brasil © Fiona Watson/Survival
Embora as caças equivalham a apenas 10% dos alimentos dos Yanomami, a sua prá tica entre os homens é considerada a mais prestigiada das habilidades e a
carne é muito valorizada por todos.
Nenhum caçador come a carne que matou. Em vez disso, ele a compartilha entre amigos e familiares. Em troca, ele receberá a carne de outro caçador.
As mulheres sã o encarregadas das roças onde cultivam cerca de 60 culturas que correspondem a cerca de 80% dos seus alimentos. Elas também colhem
nozes, mariscos e larvas de insetos. O mel selvagem também é muito valorizado e os Yanomami colhem 15 tipos diferentes.
Tanto os homens como as mulheres pescam e o timbó , veneno de peixe, é usado em viagens de pesca comunitá ria. Grupos de homens, mulheres e crianças
batem cipó s tó xicos que flutuam sobre a á gua. O líquido atordoa os peixes que sobem para a superfície da á gua e sã o coletados nas cestas. Eles usam nove
espécies de videira apenas para envenenar os peixes.
Os Yanomami têm um enorme conhecimento botâ nico e utilizam cerca de 500 plantas como alimentos, remédios, para a construçã o de casas e de outros
artefatos. Eles se sustentam em parte pela caça, coleta e pesca, mas as roças também sã o cultivadas em roças amplas localizadas na floresta. Como o solo
amazô nico nã o é muito fértil, um novo jardim é criado a cada dois ou três anos.
Xamanismo e festas
‘Você vê as coisas, você sonha, você conhece o xapiripë [espíritos]. Os xamãs podem curar as doenças da floresta.’ – Davi Kopenawa sobre o xamanismo
O mundo espiritual é uma parte fundamental da vida dos Yanomami. Toda criatura, pedra, á rvore e montanha tem um espírito. À s vezes estes sã o
malevolentes; eles atacam os Yanomami e acredita-se que causam doenças.
Os xamã s controlam esses espíritos inalando um rapé alucinó geno chamado yakoana. Através de suas visõ es e em um estado de transe, eles encontram os
espíritos ou xapiripë.
O xamã Davi Kopenawa explica:
‘Só quem conhece os xapiripë pode vê-los porque são muito pequenos e brilhantes como a luz. Há muitos, muitos xapiripë, milhares de xapiripë como estrelas.
Eles são bonitos e decorados com penas de papagaio e pintados com urucum e outros têm oraikok, outros usam brincos e tintura preta e dançam muito bonito e
cantam de forma diferente.’

Xamã Yanomami © Claudia Andujar/Survival


Como é típico de caçadores-coletores e agricultores itinerantes, os Yanomami levam em média menos de quatro horas de trabalho por dia para satisfazer
todas suas necessidades materiais. Muito tempo é deixado para atividades sociais e de lazer.
Visitas entre as comunidades sã o frequentes. Cerimô nias sã o realizadas para marcar os eventos, tais como a colheita do fruto da pupunheira e o reahu (festa
de funeral), que celebra a morte de um indivíduo.
Os Yanomami isolados
Os Yanomami relatam ter visto Yanomami isolados, que chamam de ‘Moxihatetea’. A Hutukara divulgou fotos aéreas e vídeos de seus yano – as casas
comunitárias.
Uma yano (casa comunitá ria) em comunidade de indígenas isolados Yanomami, fotografada durante voo em 2016. © Guilherme Gnipper
Trevisan/FUNAI/Hutukara

Os Moxihatetea vivem na regiã o do territó rio Yanomami que possui a maior concentraçã o de garimpeiros ilegais, alguns dos quais operam a apenas
quilô metros de distâ ncia dos yano.

O contato com os garimpeiros poderia ser muito perigoso para os Moxihatetea, já que conflitos violentos poderiam acontecer.

Além do mais, os garimpeiros trazem malá ria e outras doenças que poderiam matar os Moxihatetea que nã o têm imunidade contra doenças comuns. Em
2018, os Yanomami exigiram que as autoridades investigassem relatos de que garimpeiros assassinaram dois Moxihatetea. Mas nenhum garimpeiro foi
investigado pela justiça.
Devido a cortes do governo, a FUNAI fechou sua base perto dos Moxihatetea. Um promotor ordenou que a FUNAI a reabrisse.

O Davi Kopenawa disse: ‘Tem muitos índios isolados. Não conheço eles, mas sei que o sofrimento deles é o mesmo que o nosso… Quero ajudar os meus irmãos
isolados que são do nosso sangue… É muito importante os isolados poderem morar na terra deles.’
A corrida do ouro e o genocídio

Durante a década de 1980, os Yanomami sofreram imensamente quando cerca de 40.000 garimpeiros brasileiros invadiram suas terras. Os garimpeiros
atiravam neles, destruíam muitas aldeias, e os expuseram à s doenças para as quais nã o tinham imunidade. Em apenas sete anos, vinte por cento dos
Yanomami morreram.
Depois de uma longa campanha internacional liderada por Davi Kopenawa Yanomami, pela Survival e pela Comissã o Pró

Yanomami (CCPY), a terra Yanomami no Brasil foi finalmente demarcada em 1992 e ficou conhecida como Parque Yanomami, e os garimpeiros foram
expulsos. https://www.survivalbrasil.org/povos/yanomami

Garimpeiros trabalham ilegalmente na terra dos Yanomami © Colin Jones/Survival

No entanto, apó s a demarcaçã o, os garimpeiros voltaram para a á rea, provocando tensõ es. Em 1993, um grupo de garimpeiros entrou na aldeia de Haximu e
assassinou 16 Yanomami, incluindo um bebê.
Depois de um clamor nacional e internacional, um tribunal brasileiro condenou cinco garimpeiros por genocídio. Apenas dois deles estã o cumprindo
sentenças na prisã o.
Este é um dos poucos casos, em todo o mundo, onde um tribunal condenou os réus por genocídio.
A invasã o de garimpeiros à terra Yanomami continua. A situaçã o na Venezuela é muito séria, e alguns Yanomami têm sido envenenados e expostos a ataques
violentos. As autoridades pouco têm feito para resolver estes problemas.
Os indígenas no Brasil ainda nã o têm assegurados os direitos à propriedade sobre as suas terras. O governo se recusa a reconhecer a propriedade das terras
indígenas, apesar de ter assinado a Lei Internacional (Convençã o 169 da OIT) que lhes garante o direito à terra. Além disso, vá rias pessoas dentro do cená rio
político brasileiro gostariam de ver o territó rio Yanomami reduzido e aberto à mineraçã o, a pecuá ria e a colonizaçã o.
Ademais, o exército brasileiro construiu quartéis em comunidades Yanomami, o que tem aumentado a tensã o no local. Os soldados têm prostituído mulheres
Yanomami, algumas das quais foram infectadas com doenças sexualmente transmissíveis.
Ameaças recentes
Milhares de garimpeiros trabalham ilegalmente na terra Yanomami, transmitindo doenças mortais, como a malá ria, e poluindo os rios e as florestas com
mercú rio. Pecuaristas também estã o invadindo e desmatando a fronteira leste de suas terras.
A saú de dos Yanomami está debilitada e os serviços médicos essenciais nã o chegam a eles, especialmente na Venezuela.
O Congresso Nacional brasileiro está debatendo um projeto de lei que, se aprovado, irá autorizar a mineraçã o em grande escala em territó rios indígenas.
Isso será extremamente prejudicial para os Yanomami e para os outros povos indígenas do Brasil.
Nossa terra é nossa herança
Xamã Davi Kopenawa Yanomami, fala sobre o projeto de lei de mineraçã o e o que ele significaria para o seu povo.
Os Yanomami nã o foram devidamente consultados e têm pouco acesso à informaçã o independente sobre os impactos da mineraçã o.
Davi Kopenawa, porta-voz Yanomami e Presidente da Hutukara Associaçã o Yanomami, adverte para os perigos:
‘Os Yanomami não queremos que o Congresso Nacional aprove nem que o Presidente assine esta lei. Nós não queremos aceitar esta lei.’
‘Tem que respeitar a nossa terra. A terra é patrimônio, patrimônio que protege nós.’
‘A mineração vai destruir a natureza. Vai destruir os igarapés e os rios, e matar todos os peixes e o meio ambiente- e vai matar nós índios. E vai trazer doenças
que nunca antes existiam na nossa terra.’
Resistência e organizaçã o Yanomami
Como resultado do crescente contato e interaçã o com pessoas de fora e confrontados com sérios ataques a seus direitos, os Yanomami formaram
organizaçõ es regionais para defender seus direitos. Em 2004, os Yanomami de onze regiõ es do Brasil se reuniram para formar a sua pró pria organizaçã o,
a Hutukara (que significa ‘a parte do céu de onde a terra nasceu’), para defender seus direitos e administrar seus pró prios projetos. Os Yanomami na
Venezuela formaram sua pró pria organizaçã o chamada Horonami em 2011 e os Yanomami em outras regiõ es dos dois países criaram organizaçõ es
semelhantes.

PROPOSTA PAS - A partir dos textos motivadores, redija um texto dissertativo em prosa que responda a seguinte pergunta: A crise Yanomai engloba
principalmente quais conflitos de interesse?

PROPOSTA OUTROS VESTIBULARES - Com base nos textos motivadores, redija um EDITORIAL sobre o seguinte tema: A necropolítica e as tribos
indígenas brasileiras: conflito de interesses?

PROPOSTA ENEM - A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formaçã o, redija texto
dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema
AS DIFICULDADES DE SE COMBATER A CRISE HUMANITÁRIA YANOMAMI NO BRASIL.

apresentando proposta de intervençã o que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para
defesa de seu ponto de vista.

PROPOSTA 04 -

A PARTIR DOS TEXTOS MOTIVADORES ABAIXO, ESCOLHA UMA DAS PROPOSTAS ABAIXO SOBRE O TEMA DO SISTEMA PRISIONAL

Texto 01

A educaçã o prisional no Brasil tem uma á rdua tarefa: incluir nã o só quem a sociedade exclui, mas também quem a escola abandonou. Dos 726,7 mil presos
em todo o país, 70% nã o concluíram o Ensino Fundamental, 92% nã o terminaram o Ensino Médio, 8% sã o analfabetos e menos de 1% ingressou ou tem
diploma do Ensino Superior. E, apesar de a Lei de Execuçã o Penal (nº 7.210/1984) prever o direito à educaçã o escolar no sistema carcerá rio, sequer 13%
dos presos têm acesso a atividades educativas. Os dados sã o do Levantamento Nacional de Informaçõ es Penitenciá rias (Infopen), divulgado em 2017.
Também a Lei de Diretrizes e Bases da Educaçã o (LDB) estabelece que toda a populaçã o brasileira tem direito ao ensino gratuito, sendo assegurado
inclusive aos que nã o tiveram acesso na idade adequada ou estejam em privaçã o de liberdade. Para além do pouco acesso à educaçã o, a populaçã o prisional
enfrenta ainda uma série de questõ es, como as graves e constantes violaçõ es de direitos, expressas em violências físicas, morais e nas condiçõ es dos
presídios. O sistema carcerá rio brasileiro inteiro tem capacidade para 368 mil vagas, mas abriga mais do que o dobro de presos, que nã o têm alimentaçã o,
higiene e infraestrutura adequadas.
Disponível em https://educacaointegral.org.br/reportagens/educacao-prisional/ Acesso em 10/11/2022

Texto 02
Há quase um ano, o interno R. J., 43 anos, é aluno do curso de Tecnologia de Gestã o Ambiental, do Ensino Superior em EAD (Educaçã o a Distâ ncia) no
Centro de Recuperaçã o de Condenados de Icoaraci (CRCI). Além de realizar a custó dia nas unidades prisionais, a Secretaria de Estado de Administraçã o
Penitenciá ria (Seap) garante o acesso à educaçã o de pessoas privadas de liberdade, da alfabetizaçã o ao Ensino Superior em EAD e à Educaçã o de Jovens e
Adultos (EJA). “Quando sair do cá rcere, busco ser outra pessoa e já ter qualificaçã o para procurar trabalho, recomeçar a minha vida. Encontrei na faculdade
algo que vai me garantir um futuro fora daqui que é o estudo. Se você nã o tiver estudo, nã o chega a lugar nenhum. E poder entender melhor o meio
ambiente, que deve ser uma preocupaçã o de todos, é muito importante”, ressalta o interno. Mais de 135 pessoas privadas de liberdade estudam o ensino
superior nas unidades do Pará . Disponível em https://www.agenciapara.com.br/noticia/39192/seap-registra-aumento-de-116-no-acesso-a-educacao-
regularde-
pessoas-privadas-de-liberdade Acesso em 10/11/2022
PROPOSTA PAS - Com base nos textos apresentados, redija um texto dissertativo sobre o seguinte tema: Há uma solução para o sistema prisional
brasileiro que respeite os direitos humanos?

PROPOSTA OUTROS VESTIBULARES - Com base nos textos acima, redija um artigo de opinião sobre o tema: Sistema prisional brasileiro: entre a
exclusão social e a ressocialização.

PROPOSTA ENEM
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formaçã o, redija texto dissertativo-argumentativo em
modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema ‘‘A importância da educação prisional na ressocialização dos detentos brasileiros”,
apresentando proposta de intervençã o que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para
defesa de seu ponto de vista.

Você também pode gostar