1 Ano - Crise de Roma e o Império Bizantino
1 Ano - Crise de Roma e o Império Bizantino
1 Ano - Crise de Roma e o Império Bizantino
Internamente, o problema eram os gastos crescentes com a administração do gigantesco Império: gastos com funcionários,
manutenção de estradas, salário de soldados distribuídos por extensas fronteiras. Para arcar com o constante aumento do
soldo (salários) dos soldados o Estado romano fez uso duas estratégias econômicas: o aumento dos impostos e a
desvalorização da moeda. Se para os imperadores a desvalorização da moeda trazia economia de metal, para a população,
que já tinha que pagar altos impostos, significava alta nos preços, reflexo da inflação (desvalorização monetária), carestia e
falta de confiança na moeda do Império, o que acabou provocando várias revoltas.
A partir do século III, a crise agravou-se em virtude de um fator externo: a pressão das invasões sobre o Império Romano se
intensificou, tanto no Oriente quando no Ocidente. À pressão constante na fronteira somou-se a instabilidade política no
coração do Império. Com o agravamento da situação socioeconômica e o aumento da insegurança, os moradores das
cidades perdem a capacidade de sobrevivência: não conseguiam mais encontrar trabalho, pagar aluguel ou encontrar
comida. Além disso, tornaram-se alvo de ataques dos germanos. Muitos então deixaram as cidades e foram para o campo
em busca de segurança e trabalho. Assim, o artesanato e o comércio declinaram, as cidades se esvaziaram e o Ocidente
europeu viveu um processo de ruralização; a vida urbana, porém, eduziu-se não só pelo esvaziamento das cidades, mas
também pela destruição de muitas delas, por ataques e pilhagens, e pelo acentuado declínio demográfico causado pela
fome, pelas doenças e pela guerra. Roma, que no século I tinha 1 milhão de habitantes, chegou ao século V com menos de
300 mil.
No campo, as terras cultiváveis estavam nas mãos dos grandes proprietários; então os pobres que para lá foram tiveram de
trabalhar para esses proprietários no sistema de colonato: para viver nas terras dos senhores teriam que cultiva-las e parte
do trabalho era pago como impostos, em troca recebiam uma parte da terra para subsistência, moradia e proteção. Esses
serão os princípios do feudalismo.
Motivos da Crise do Império:
• Anarquia militar;
• Invasões germânicas;
• Enfraquecimento do exército.
Soluções para a crise: