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x, p
3-xx, 20Xx
Estilo “Resumo”. Resumo em língua portuguesa ou espanhola, único parágrafo, fonte Calibri,
tamanho 11, espaço simples, justificado, Depois do parágrafo 12 pontos, máximo de 250 palavras.
Deve apresentar: proposta de trabalho, objetivos, fundamentação teórica, procedimentos
metodológicos e principais resultados.
1. INTRODUÇÃO
Devido à importância da interdisciplinaridade como abordagem pedagógica no século
XXI, o ensino de Física no Ensino Fundamental II e Médio tem sido alvo de muitas discussões.
Dada à complexidade dessas questões, novos requisitos foram criados para o ensino
propedêutico tradicional. Os materiais didáticos (livros e apostilas) não apresentam muitos
exemplos de interdisciplinaridade, o que leva à ideia de que as áreas de ciências naturais e
matemática são separadas, em vez de reconhecer as conexões entre elas. A discussão sobre uma
educação científica que prepara os educandos para o exercício da cidadania os levou a considerar
a adoção de práticas interdisciplinares no ensino de Física e Matemática como uma forma de
melhorá-lo (LAVAQUI e BATISTA, 2007).
Essa convergência de diversas áreas do conhecimento tem sido essencial para uma
aprendizagem significativa, sobretudo no ensino básico, na qual os alunos são apresentados a
disciplinas cada vez mais complexas e interconectadas (SOUZA, LIMA e LIMA NETO, 2013). Para
Oliveira e Alvim (2020) afirma que utilizar uma abordagem histórica é uma maneira de conectar
as áreas de Ciências Naturais e Matemática. Os autores acreditam que existem três dimensões
que não podem ser separadas uma da outra. Essas dimensões incluem a dimensão epistemológica
(Natureza), a dimensão sociocultural (influências) e a dimensão das práxis (historicidade)
(OLIVEIRA e ALVIM, 2020).
De acordo com Ocampo, Santos e Folmer (2016) devido à falta de clareza sobre seu
significado e aplicação, os professores de matemática têm dificuldade em incorporar a
interdisciplinaridade no ensino. Avaliações de larga escala como o ENEM (Exame Nacional do
Ensino Médio), o PISA (Programa para Avaliações Internacionais de Estudantes) e o TIMSS (Trends
in International Mathematics and Science Study) ainda não abordam adequadamente a
interdisciplinaridade, apesar do entusiasmo da pesquisa. Isso se reflete no ensino de matemática,
que geralmente se concentra em fórmulas e teoremas em vez de abordagens interdisciplinares
mais complexas (OCAMPO, SANTOS e FOLMER, 2016).
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Com a discussão sobre o novo ensino médio e a importância de melhorar o ensino de
Física, a discussão sobre novas abordagens pedagógicas se faz necessária (ANDRADE e PAZ, 2024).
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levou à fragmentação da realidade. O conhecimento prévio dos alunos também deve ser levado
em consideração, sendo definido como o conjunto de informações que uma pessoa adquire de
suas experiências anteriores (SOUZA, LIMA e LIMA NETO, 2013).
Freire (2004) defende que o ato de ensinar é essencialmente uma forma de pesquisa
contínua, enfatizando a importância da relação entre ensino e pesquisa. Isso significa que tanto os
alunos quanto os educadores participam ativamente da construção do conhecimento. Essa
abordagem não apenas torna as coisas mais fáceis de entender, mas também ajuda os alunos a
aprenderem a pensar criticamente e a se educar com base na reflexão e no debate constante
(FREIRE, 2004).
As ideias de Vygotsky (2007) tornam ainda mais evidente a importância das discussões
sobre novas abordagens pedagógicas no ensino médio, especialmente em áreas como Física e
Matemática. Vygotsky argumenta que a aprendizagem não é apenas um processo de aquisição de
conhecimento, mas é fundamental para o desenvolvimento cognitivo dos indivíduos. Ele enfatiza
a importância da mediação cognitiva e da interação social no processo de aprendizagem,
destacando que os alunos são agentes ativos na construção de seu próprio conhecimento, em
contraposição à mera absorção de informações. Essa visão ressalta a necessidade de práticas
pedagógicas que promovam a participação ativa dos alunos e a interdisciplinaridade, elementos
essenciais para uma educação significativa e contextualizada.
As teorias de Piaget (1970) são úteis para o ensino de Matemática e Física porque
enfatizam a importância de permitir que os alunos construam o conhecimento de forma ativa e a
importância de oferecer aos alunos experiências significativas que os ajudem a entender os
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conceitos de forma independente. Sua abordagem construtivista enfatiza que os alunos devem
fazer pesquisas e experimentos, desenvolvendo uma compreensão profunda dos fundamentos
matemáticos e científicos. Ao combinar a interdisciplinaridade com o construtivismo piagetiano,
os professores podem criar ambientes de aprendizagem estimulantes em que os alunos exploram
as conexões entre diferentes áreas do conhecimento.
Battistel (2007) afirma que a maioria dos desafios em relação a determinados conceitos
pode ser atribuída a ideias alternativas, conceitos ou ideias intuitivas que os alunos têm em
relação a vários assuntos e que não estão de acordo com o conhecimento científico.
3. METODOLOGIA
O objetivo desta pesquisa é manter a base da abordagem baseada em Minayo et al. (2001)
e usá-la em conjunto com componentes de análise qualitativa e quantitativa. A análise
quantitativa complementa instituição e exploração subjetiva para compreender fenômenos,
enquanto a análise qualitativa utiliza dados concretos para validar hipóteses para complementar
ambas as abordagens.
Como fundamentação teórica do trabalho, foi feito um levantamento bibliográfico a partir
de plataformas digitais do Google Acadêmico de periódicos da CAPES. Os critérios de escolha
foram selecionar estudos de 2004 a 2024, com base na pesquisa por palavras-chave como:
“Interdisciplinaridade em Física Matemática”, “Ensino de Física”, “Ensino de Matemática”,
“Educação Científica”, “Formação de Professores” foram usadas para isso.
O título principal deve ser escrito sempre no estilo “Cabeçalho 1, isto é, estilo “cabeçalho
1”, caixa alta, calibri, negrito, tamanho 16, justificado à esquerda, espaço simples, 12 pts antes e
depois.
Escreva o texto em estilo “Normal”, Calibri, tamanho 12, espaço 1,5, tabulação 1,2 cm,
justificado, com parágrafo de 6 pts depois. Referências no texto devem seguir a ABNT. Evite
parágrafos simples e únicos, sem discussões.
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Exemplo:
[...] entretanto, quando houver uma citação direta com mais de 3 linhas, deve ser
apresentada em texto normal, tamanho 12, justificado, com espaços de 4 cm da
margem esquerda, espaço simples entre as linhas, sempre mencionando a
referência. [...] quando houver uma citação direta com mais de 3 linhas, deve ser
apresentada em texto normal, tamanho 12, justificado, com espaços de 4 cm da
margem esquerda, sempre mencionando a referência (SILVA e SANTOS, 2017, p.
20).
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Quadro 2. Trechos dos relatos em Estilo “Cabeçalho 3”. Título acima da Tabela/Quadro.
Letra Calibri, Espaço Simples, Centralizado, Tamanho 12, 6 pts antes e depois.
Estudante A – [...] os trechos do relato do estudante escritos na forma literal, com pontuação, calibri,
itálico, espaços simples, justificados a esquerda, tamanho 11.
Estudante B – [...] os trechos do relato do estudante escritos na forma literal, com pontuação, calibri,
itálico, espaços simples, justificados a esquerda, tamanho 11.
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Estudante C – [...] os trechos do relato do estudante escritos na forma literal, com pontuação, calibri,
itálico, espaços simples, justificados a esquerda, tamanho 11.
Professor A – [...] os trechos do relato do professor escritos na forma literal, com pontuação, calibri ,
itálico, espaços simples, justificados a esquerda, tamanho 11.
Fonte: A fonte de dados.
Figura ou Fotografia 1: Estilo “Cabeçalho 3”. Título acima da Tabela/Quadro. Letra Calibri,
Espaço Simples, Centralizado, Tamanho 12, 6 pts antes e depois.
Figura ou Gráfico 1: Estilo “Cabeçalho 3”. Título acima da Tabela/Quadro. Letra Calibri,
Espaço Simples, Centralizado, Tamanho 12, 6 pts antes e depois.
Escreva o texto em estilo “Normal”, Calibri, tamanho 12, espaço 1,5, tabulação 1,2 cm,
justificado, com parágrafo de 6 pts depois. Referências no texto devem seguir a ABNT.
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REFERÊNCIAS
ANDRADE, Marcos Vinícius; PAZ, Fábio Soares da. O ensino de Física no contexto no Novo Ensino
Médio na Educação do Campo. Revista Vitruvian Cogitationes. V. 5, N.1, p. 31-48. 2024.
BATTISTEL, O. L.; FIGUEIREDO, Jacieli Evangelho de; OLIVEIRA, Gilberto Orengo de; MENEGAT,
Tania Marlene Costa; BULEGON, Ana Marli. “A solução de problemas e as concepções
espontâneas em Física: uma estratégia de abordagem em dinâmica”. In: Anais do XVII Simpósio
Nacional de Ensino de Física: São Luis, 2007.
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Secretaria da Educação Fundamental. Brasília, 2017. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf Acesso em Abril de 2024.
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e Terra, 2004.
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LÜCK, Heloisa. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos teóricos-metodológicos. 16.ed. Petrópolis,
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MINAYO, Maria Cecilia de Souza.; DESLANDES, Suely Ferreira.; NETO, Otavio Cruz.; GOMES,
Romeu. Teoria, método e criatividade. Editora Vozes. Petrópolis. 2001.
MITTITIER, Juliana Gouvêa; LOURENÇON, Bárbara Negrini. INTERDISCIPLINARIDADE NA BNCC:
QUAIS PERSPECTIVAS?. VI SEMATED – Semana da Matemática e Educação. Tendências em
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OCAMPO, Daniel Morin; SANTOS, Marcelli Evans Telles dos; FOLMER, Vanderlei. A
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