Prática Nefro: Glomerulopatias Na Infância
Prática Nefro: Glomerulopatias Na Infância
Prática Nefro: Glomerulopatias Na Infância
GLOMERULOPATIAS NA INFÂNCIA
ANAMNESE
● ID
● QD
● Edema?
● Falta de ar?
● Tem alguma doença?Problema cardíaco ou pulmonar?
● Como está a urina? Está fazendo menos? Tem sangue na urina? A urina está espumosa?
● Ficou doente antes de iniciar os sintomas? Dor de garganta? Manchas na pele? Quanto
tempo antes?
EXAME FÍSICO
● PA (manguito apropriado; usar tabela de faixa etária e gênero/altura para estabelecer valor
normal de PA para criança)
● Avaliação do edema
● Ausculta pulmonar
● Pesar a criança
EXAMES COMPLEMENTARES
● Urina tipo 1 (principal exame)
● Albumina (normal na nefrítica e diminuída na nefrótica)
● Função renal (nefrítica pode alterar, nefrótica normal) - Schwartz
○ Creatinina
○ Ureia
● Complemento (C3 consumido na nefrítica e normal na nefrótica)
● Sorologia (ASLO, ASO ou anti-DNAse B) se nefrítica → se positivo houve contato com
estreptococo
● Eletrólitos
● Proteinúria 24h (importante na nefrótica e menor na nefrítica)
● Lipidograma (alterado na nefrótica)
● Glicemia na síndrome nefrótica
● ANCA na síndrome nefrítica
CONDUTA
● Nefrótica: corticoide (se não der certo, fazer biópsia)
● Nefrítica: restrição hidrossalina (restringir sal da comida, cozinhar separado, pode
continuar tomando água, mas evitar líquidos, como refrigerantes, evitar industrializados,
salgadinhos…) por uma semana, para a criança melhorar mais rápido
○ Pode dar alta para o paciente e pedir retorno em 24h (pesar a criança - o peso vai
caindo)
○ Se não resolver pode dar furosemida (congestão pulmonar, hipertenso…)
○ Se PA não melhorar pode dar nifedipina
○ Raramente necessita de diálise
○ Se não recuperar ou tem recorrência, fazer biópsia
PROGNÓSTICO
● Nefrótica: geralmente bom, melhora com corticóide, a criança não vai ter lesão renal
crônica, mas encaminha para especialista, porque tem risco de recorrência.
● Nefrítica: não é grave, maioria das crianças recuperam totalmente e não é uma doença
recorrente. Interna somente por gravidade ou questão social.
ETIOLOGIA
● Síndrome nefrótica: mais comum é a Doença de Lesões Mínimas;
● Síndrome nefrítica: mais comum é a Glomerulonefrite pós-estreptocócica.
DIAGNÓSTICO
● Síndrome nefrótica: proteinúria (> 3,5), hipoalbuminemia (< 3,5), edema (causada pela
hipoalbuminemia) → com a presença desses 3 parâmetros é possível diagnosticar, mas o
paciente pode apresentar hiperlipidemia, hipercoagulabilidade (causa predisposição à
infecção)
GLOMERULOPATIAS NO ADULTO
FÓRMULAS
● CKD-EPI: utilizada para adultos, apenas com a presença de 1 creatinina
● Kinect GFR: utilizada na LRA (com presença de 2 creatininas com no máximo 7 dias de
diferença
● Schwartz: utilizada para crianças
SÍNDROME NEFRÍTICA
● Sintomas: proteinúria, edema (anasarca), hematúria (hemácias com > 5% acantócitos),
congestão pulmonar, aumento de PA
● Exames complementares : ANA (FAN), ANCA, sorologias (HIV e hepatites), complemento
(C3 diminuído)
● Causa mais comum: Doença de Berger (nefropatia IgA)
● Glomerulonefrite rapidamente progressiva: diagnóstico sindrômico, sendo uma uma
síndrome nefrítica com progressão rápida, com urgência para internação) → o diagnóstico
etiológico está vinculado à causas secundárias (ex nefrite lúpica, glomerulonefrite
pós-estreptocócica) → o achado histopatológico é de crescentes glomerulares.
SÍNDROME NEFRÓTICA
● Sintomas: proteinúria (> 3,5), hipoalbuminemia (< 3,5), edema (causada pela
hipoalbuminemia) → com a presença desses 3 parâmetros é possível diagnosticar, mas o
paciente pode apresentar hiperlipidemia, hipercoagulabilidade (causa predisposição à
infecção)
● Exames complementares: glicemia, ANA (FAN), eletroforese de proteínas (importante para
pacientes > 40 anos, relacionado à mieloma múltiplo)
● Causa mais comum: nefropatia membranosa (> 40 anos), glomeruloesclerose segmentar e
focal (adultos jovens)
ACHADOS HISTOPATOLÓGICOS
● GESF: esclerose glomerular segmentar
● Nefropatia diabética: glomérulos com esclerose nodular
● Processo crônico: fibrose intersticial e atrofia tubular
EXAME FÍSICO
● Estado geral (palidez?)
● PA (em pé e sentado)
● FC
● Avaliação de edema
● Exame cardiovascular: observar turgência jugular e se há bulhas hipofonéticas (pericardite)
● Exame pulmonar: observar se há congestão pulmonar
EXAMES COMPLEMENTARES
● Função renal
○ Creatinina
○ Ureia
○ TFG
● Urina tipo 1
● Eletrólitos
○ Sódio
○ Potássio
○ Cálcio
○ Fosfato
● USG renal
● Albumina
● Gasometria (pode ter acidose metabólica)
● Hemograma
● Orientações de terapia renal substitutiva: o início da TRS na DRC deve ser quando há
sinais de sintomas atribuídos à falência renal/ síndrome ure
○ Hemodiálise
■ Indicações:
● Hipercalemia refratária
● Síndrome urêmica (aumento de ureia, serosite, hiperfosfatemia
náuseas, perda de apetite, dor epigástrica, prurido corporal, soluço,
sonolência, diminuição do nível de consciência, sangramento, crise
convulsiva, fraqueza, encefalopatia urêmica)
● Acidose metabólica refratária à reposição de bicarbonato
● Hipervolemia refratária
● Glomerulopatias
● Vasculites
● Microangiopatia trombótica
● Nefrite intersticial aguda
● TFG <15
■ Contra Indicações (não absolutas): pacientes instáveis
hemodinamicamente, dificuldade de acesso vascular
○ Diálise peritoneal
■ Contra Indicações: cirurgia abdominal de grande porte, obesidade,
problemas sociais (moradia e higiene)
■ Vantagens: baixo custo, independência
■ Desvantagens: melhor condição social, grande exposição à glicose (ganho
de peso, hiperglicemia, hipertrigliceridemia), limite de dose e ultrafiltração,
vida útil do método, obesidade, cirurgia de grande porte (bridas)
○ Transplante renal
■ Fila de doador morto: precisa de TFG < 10
■ Transplante de doador vivo
● Parente de até 4º grau ou união estável
○ Se não for, precisa de autorização judicial
■ Vantagem: melhora na qualidade de vida (tomaria menos medicamentos e
não há necessidade de ficar fazendo diálise)
■ Contra Indicações: doenças muito graves, expectativa de vida < 6 meses,
infecção ativa (tuberculose, hepatite B), neoplasia, risco cirúrgico (doença
coronariana grave), vasculopatia grave
DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS
TIPOS
● Potássio
○ Hipercalemia
■ Causas principais: aumento da liberação de potássio da célula (acidose
metabólica, deficiência de insulina e hiperglicemia, beta-bloqueador,
succinilcolina), redução na excreção urinária de potássio (redução na
secreção de aldosterona por insuficiência adrenal primária, beta-bloqueador,
IECA/BRA; resistência a ação da aldosterona por uso de espironolactona,
eplerone, amilorida; depleção de volume; DRC ou LRA)
■ Sintomas: fraqueza muscular, alteração cardíaca (SEMPRE traçar ECG com
K > 6, que normalmente apresenta onda T apiculada, onda P achatada, PRi
alargado, QRS alargado)
■ Tratamento: ECG alterado (gluconato de cálcio 10% para correção do
ECG), glicoinsulinoterapia EV para redução de K
○ Hipocalemia (K <3,5)
■ Causas principais: broncodilatadores, excesso de insulina (cetoacidose
diabética), alcalose metabólica, diuréticos de alça e tiazídicos, anfotericina
B, aminoglicosídeo, hipomagnesemia, hiperaldosteronismo primário,
diarreias, laxativos, vômitos, preparo de colonoscopia, diálise
■ Sintomas: fraqueza, íleo paralítico, alteração eletrocardiográfica (onda T
diminuída e achatada, aumento do intervalo QT, aparecimento de onda U -
principalmente em V2, V3 e V4)
■ Tratamento: > 3 (reposição VO de potássio), < 3 (reposição por bomba de
infusão de potássio), paciente refratário (hipomagnesemia → dar Mg para
aumentar K)
● Sódio
○ Hipernatremia
■ Causas principais: falha na produção do ADH (diabetes insipidus central
com lesão de hipófise, não produzindo ADH → paciente urina muito, sendo
diluída, começando a beber muita água, há poliúria, polidipsia, Na normal) e
falha na ação do ADH (diabetes insipidus nefrogênico em que a doença
renal impossibilita a ação do ADH → paciente com urina muito diluída,
bebendo muita água, Na normal)
■ Sintomas associados ao tempo: minutos a horas (paciente muito
sintomático, convulsão, coma, hipertonia, febre, hemorragia intracraniana,
trombose do seio venoso), 1-2 dias (rebaixamento do nível de consciência,
sonolência e coma), > 2 dias (organismo se adaptou, sendo necessário
correção gradual devido risco de edema cerebral, com solução glicosada ou
solução salina 0,45%)
○ Hiponatremia
PRÁTICA URO
SONDAGEM VESICAL
TIPOS
● Sonda de alívio: feita de material plástico, sem a presença de balonete, sendo indicada
para pacientes que não estão urinando por causa transitória (ex: pós cirurgia - anestesia)
● Sonda de demora: feita de borracha, com balonete (insuflar com 10 mL de água
destilada) para se fixar à bexiga; pode apresentar 2 vias (1 para insuflar e outra para
coletar) ou 3 vias (1 para insuflar, 1 para coletar e 1 para irrigar a bexiga com SF; irrigação
feita em caso de hematúria macroscópica, devido sangue coagulado)
● Cistostomia: feita quando todas as outras formas não foram efetivas, podendo ser de
alívio ou definitivo
INDICAÇÕES
● Estenose uretral: passar sonda de alívio fina para poder passar pela estenose
● HPB: passar sonda de demora grossa
SEXO
● Mulher: introduzir 3-5 cm, depois mais 2-3 cm para insuflar o balonete. Deve-se passar
xilocaína na entrada da uretra
● Homem: introduzir até voltar urina, depois mais 2-3 cm para insuflar o balonete. Deve-se
introduzir xilocaína na uretra (20 mL); caso a urina não volte, pedir para o paciente fazer
força para urinar ou apertar a região vesical; caso orifício da sonda estiver entupido com
xilocaína, colocar agulha para aspirar
ROTEIRO
● Explicar para o paciente o procedimento, objetivos, como será realizado e a importância do
mesmo
● Posicionar o paciente no leito (se paciente do sexo masculino deverá estar em decúbito
dorsal e se paciente do sexo feminino em posição de litotomia, ou ginecológica)
● Separar todo o material para realização do procedimento.
● Abertura do material de forma estéril
○ Sonda vesical – descrever qual sonda vai passar (2 ou 3 vias, demora ou de alívio,
fina ou grossa)
○ Material estéril para cateterismo vesical (Kit) no qual deverá conter:
■ 2 seringas de 20 ml (1 com Água Destilada e 1 com xilocaína gel)-se
paciente do sexo masculino. No feminino apenas 1 seringa.
■ Gazes
■ Cuba
■ pinças para assepsia
■ ampolas de água destilada para insuflação do balonete
○ Sistema coletor de urina
○ Luva estéril
○ Solução asséptica (clorexidina ou iodo) aquosa ou degermante (NÃO PODE USAR
SOLUÇÃO ALCOÓLICA)
● Colocação das luvas estéreis
● Conectar o coletor na sonda vesical (técnica fechada)
● Verificar se a passagem de urina está aberta e a saída do coletor está fechada
● Aspirar a água destilada para insuflar o balonete
● Preparar a seringa com xilocaína (se paciente do sexo masculino)
● Testar o balonete da sonda com água destilada para garantir a integridade da mesma
● Assepsia: Montar as gazes para assepsia, mergulhar na solução asséptica e fazer
assepsia adequada (da uretra para a base – uretra é o ponto principal de assepsia)
● Abrir os grandes lábios e identificar a uretra – mulher / segurar o pênis esticado, expondo o
prepúcio – homem
● Lubrificar a uretra (passar no dorso da mão e passar na sonda – mulher / injetar 10-20 ml
de xilocaína gel na uretra – homem)
● Passar a sonda com movimentos circulares – no homem, se houver dificuldade, direcionar
o pênis para baixo para deixar a uretra mais “retificada”
● Verificar a saída de urina. NÃO INSULFLAR O BALONETE CASO NÃO TENHA SAIDA DE
URINA. Se não sair, fazer as técnicas para saída de urina (compressão supra-púbica /
aspirar a sonda com uma seringa / aspirar o pump do coletor após fechar a drenagem de
urina)
● Após observar a saída de urina, insuflar o balonete – não soltar a sonda para que ela não
saia e não soltar o êmbolo da seringa para não retornar a água do balonete
● Tração leve da sonda
● Fixação da sonda com fita (micropore ou esparadrapo)
● Posicionar o coletor de urina em um nível abaixo do paciente. (NUNCA PRENDÊ-LO NA
GRADE DA CAMA/SEMPRE COLOCÁ-LO NO EIXO (OU SUPORTE PRÓPRIO) DA
CAMA)
TOQUE RETAL
ROTEIRO
● Explicar para o paciente o procedimento, objetivos, como será realizado e a importância do
mesmo
● Posicionar o paciente
○ Decúbito lateral esquerdo
○ Posição ginecológica
○ Abaixado
○ Posição gênito-cubital
● Colocação das luvas
● Inspeção
○ Estática: presença de nodulações, fissuras, lesões (úlceras, hemorroidas externas,
hemorroidas trombosadas, verrugas, hiperemia) ou saída de secreção
○ Dinâmica: manobra de esforço - Valsalva, ou “ esforço para evacuar” → avaliar
protusão de nodulações (hemorroidas), saída de fezes
● Lubrificação
● Toque
○ Avaliação do esfíncter: normotônico/hipotônico
○ Avaliação da próstata: tamanho (normal/aumentado), consistência (fibroelástica/
amolecidade/ endurecida), simetria entre os lobos, presença de nódulos (posição/
consistência
○ Avaliação do reto: presença de massas, estenoses
○ Observar se presença de sangue/ muco em dedo de luva
DOR LOMBAR
● ID: nome, idade, profissão, procedência
● QP: o que trouxe aqui e há quanto tempo
● Apresenta dor? (caracterizar dor - cólica, EVA, tempo, fatores de melhora e piora, a dor se
relaciona com esforço físico, constante ou intermitente, desde o início está melhorando ou
piorando, irradiação, tomou algum remédio para a dor?)
● Apresenta alguma comorbidade?
● Toma algum medicamento constante?
● Perguntar sobre sintomas miccionais
○ Apresenta jato fino/fraco?
○ Precisa fazer força para urinar?
○ Apresenta intermitência? (urina corta, urina de pouco em pouco)
○ Apresenta sensação de resíduo? (esvaziamento incompleto)
○ Apresenta polaciúria ou nictúria? (urinar várias vezes ao dia ou várias vezes a
noite)
○ Apresenta urgência miccional? (sair correndo para urinar)
○ Apresenta disúria? (ardência para urinar)
○ Apresenta incontinência? (perde urina)
○ Apresenta hematúria? (sangue na urina)
● Anamnese
○ Litíase renal
■ Apresentou náuseas e vômitos?
■ Apresentou polaciúria? → pode dizer a favor de litíase renal
■ Normalmente irradiação da dor para fossa ilíaca ipsilateral, testículos
(homens) e grandes lábios (mulheres)
○ Pielonefrite
■ Apresentou febre? → SEMPRE pensar em pielonefrite e não litíase
■ Apresentou náuseas e vômitos?
■ Apresentou queda do estado geral?
■ Apresentou queixas miccionais (para urinar) antes do início da dor?
■ Se mulher: existe a possibilidade de estar grávida?
■ Apresenta alergia a algum medicamento?
■ Normalmente irradiação da dor para fossa ilíaca ipsilateral
● EF
○ Litíase renal
■ Giordano (SEMPRE começar do lado que o paciente não está com dor)
■ Lasegue (excluir lombociatalgia verdadeira)
■ Sinal de Blumberg caso irradie para fossa ilíaca direita/ descompressão
brusca à esquerda caso irradie para esquerda
○ Pielonefrite
■ Giordano (SEMPRE começar do lado que o paciente não está com dor)
■ Lasegue (excluir lombociatalgia verdadeira)
■ Sinal de Blumberg caso irradie para fossa ilíaca direita/ descompressão
brusca à esquerda caso irradie para esquerda
● Conduta
○ Litíase renal
■ Pedir TC sem contraste (padrão ouro)
■ Tratamento de alívio da dor e redução de edema → AINEs
■ Se o paciente apresentar cálculo (visto na TC), indicar uso de
alfa-bloqueador (tansulosina), litrotripsia extracorpórea ou ureterolitotripsia
■ Contraindicado aumento de ingesta de água ou hidratação venosa pois
piora a cólica
○ Pielonefrite
■ TC com constraste
■ ATB + sintomáticos + internação
ALTERAÇÕES TESTICULARES
ANAMNESE GERAL
● ID: nome, idade, profissão, procedência
● QP: o que está acontecendo e há quanto tempo?
● Houve aumento do testículo (“saco inchado”)?
● Começou mais leve e foi aumentando com o tempo, ou foi súbito?
● Apresentou alguma infecção recente (viral ou bacteriana)?
● Apresentou sintomas miccionais alguns tempo antes do início do quadro? → pensar em
infecção urinária (pode ser causa bacteriana de orquiepididimite)
○ Apresenta jato fino/fraco?
○ Precisa fazer força para urinar?
○ Apresenta intermitência? (urina corta, urina de pouco em pouco)
○ Apresenta sensação de resíduo? (esvaziamento incompleto)
○ Apresenta polaciúria ou nictúria? (urinar várias vezes ao dia ou várias vezes a
noite)
○ Apresenta urgência miccional? (sair correndo para urinar)
○ Apresenta disúria? (ardência para urinar)
○ Apresenta incontinência? (perde urina)
○ Apresenta hematúria? (sangue na urina)
● O testículo dói? (caracterizar dor, EVA, tempo, fatores de melhora e piora, a dor se
relaciona com esforço físico, constante ou intermitente, desde o início está melhorando ou
piorando, irradiação, tomou algum remédio para a dor?)
● Apresentou algum trauma?
● Apresentou febre?
● Apresentou hiperemia ou calor na região do escroto?
HIDROCELE
● Quadro clínico crônico com aumento do líquido na bolsa escrotal, não sente dor, pode
atrapalhar ao urinar e na relação sexual
● Diagnóstico por transluminescência
● Conduta: hidrocelectomia
CÂNCER DE TESTÍCULO
● Quadro clínico: testículo com textura endurecida (irregular), pouca dor e muito desconforto
● Conduta: retirada do testículo
HÉRNIA INGUINAL
● Quadro clínico: protusão na região inguinal (“caroço redutível”), pode descer até a região
escrotal (hérnia ínguino-escrotal), pode sair da aponeurose (hérnia estrangulada, com risco
de isquemia e necrose) → ao EF pedir para o paciente fazer manobra de Valsalva
● Conduta: cirurgia com sutura da aponeurose
VARICOCELE
● Quadro clínico: veias dilatadas e enoveladas no testículo; o paciente pode referir que tem
mais de um testículo ou presença de inchaço; pode causar infertilidade
● Conduta: cirurgia
TORÇÃO DE TESTÍCULO
● Quadro clínico: dor súbita (aguda) que não apresenta fator de melhora; o testículo fica
mais alto e horizontalizado na bolsa
● Conduta: cirurgia de emergência (< 6 horas) devido risco de isquemia e necrose
ORQUIEPIDERMITE
● Quadro clínico: dor intensa e progressiva, inchaço progressivo, sinais flogísticos; se devido
caxumba, normalmente é bilateral e pode causar infertilidade
● EF
○ Inspeção estática: testículo aumentado, com sinais flogísticos
○ Inspeção dinâmica: testículo com tamanho aumentado e consistência endurecida
(regular), epidídimo com tamanho aumentado e consistência endurecida; presença
de dor local
○ Sinal de Prehn: alívio da dor quando se levanta o testículo