PDF Portugues
PDF Portugues
PDF Portugues
APRESENTAÇÃO
Olá amigos!!!
Neste curso abordaremos de maneira direta e SUPER objetiva os itens
de Português cobrados nos concursos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário
da Receita Federal, realizados pela ESAF.
Este é um curso de RESUMO + questões comentadas, ideal para o
momento em que o edital já está na praça e o tempo urge, ou mesmo, para
aqueles que já estudaram a matéria de forma completa e desejam um bom
resumo, bem esquematizado, para rever a matéria sem perder tempo e
praticar questões da banca!!!
Meu nome é Bruno Spencer, atualmente, exerço a função de Auditor
Fiscal da Receita Federal do Brasil - AFRFB, cargo que persegui por alguns
anos. Fui aprovado em 27º lugar no histórico concurso de 2012, nada demais,
porém o suficiente para garantir a minha sonhada vaga. Nesse lendário
concurso, apenas alguns bravos 256 candidatos foram aprovados para a
segunda fase - provas discursivas.
Para chegar nesse resultado, podem ter certeza que foi necessário muito
PLANEJAMENTO e DEDICAÇÃO. Milagres acontecem todos os dias, mas é
fundamental que façamos a nossa parte da melhor maneira possível,
com disciplina, fé e perseverança.
Quando me vi desempregado, após dar muita "cabeçada" e não obter
sucesso no mercado de trabalho, resolvi entrar de vez no mundo dos concursos.
O primeiro que tentei verdadeiramente foi o da Caixa Econômica de 2008.
Como estava desempregado, estudava de manhã e de tarde, à noite
frequentava um cursinho e, quando chegava em casa, estudava mais um pouco
só para relaxar. Resultado?? Consegui o primeiro lugar do polo Recife. Isso foi
o que eu precisava para ganhar mais autoconfiança, daí decidi que seria AFRFB.
Então dei seguimento aos estudos e, em 2009, passei no ATA-MF, em 2010, na
SAD-PE e no MPU, em 2012 no ACE - MDIC (excedente) e AFRFB.
Devemos, pois, lembrar que vida de concurseiro não é feita só de
sucessos. Aqui, não mencionei minhas derrotas, mas podem ter certeza que
foram tantas quantos os sucessos. O que vejo em comum entre as pessoas que
passam em concursos é que todas estudam com confiança que um dia
chegarão à vitória, por isso conseguem manter o foco e a disciplina. Não
há concorrentes para quem está preparado.
Trabalhe sua mente, não se deixe desanimar, estude hoje para
estar preparado amanhã!
Vamos lá pessoal!!!!!!!!!!!
FOCO, DISCIPLINA E PERSEVERANÇA!
Aula Conteúdo
00 Pronomes
01 Morfologia - Classes Gramaticais
02 Sintaxe 1 - Função Sintática, Períodos e Conectivos
03 Sintaxe 2 - Concordância, Regência e Crase
Pontuação, Acentuação, Ortografia e Formação das
04
Palavras
Semântica – Textos, Coerência e Coesão Textual,
05
Ordenação Textual
06 Bônus - Prova AFRFB 2014 Comentada
07 Bônus - Prova AFRFB 2012 Comentada
08 Bônus - Prova AFRFB 2009 Comentada
09 Bônus - Prova ATRFB 2012 Comentada
10 Bônus - Prova ATRFB 2009 Comentada
Aula 00 – Pronomes
Olá amigos!
Hoje vamos ao estudo dos PRONOMES. Este é um assunto
importantíssimo e que reflete em muitos outros, mas que também é muito
abordado diretamente pelas bancas.
Atentem aos conceitos de cada espécie de pronome. Procurem
entender suas formas de utilização e dêem especial ATENÇÃO ao item 2.3 –
Colocação Pronominal.
Lembrem-se de que esta aula é um RESUMO, ideal para fazermos nossa
revisão final para a prova!
Bons estudos!!!
Sumário
1 – Classificação .................................................................................. 6
2 – Pronomes Pessoais ........................................................................ 7
2.1 - Retos .......................................................................................... 7
2.2 - Oblíquos ..................................................................................... 7
2.3 – Colocação Pronominal ................................................................ 10
2.4 – Colocação Pronominal nas Locuções Verbais.................................. 11
3 – Pronomes Possessivos ................................................................. 12
4 – Pronomes Demonstrativos ........................................................... 13
5 – Pronomes Relativos ..................................................................... 13
6 – Pronomes Interrogativos ............................................................. 14
7 – Pronomes Indefinidos .................................................................. 14
8 – Pronomes de Tratamento ............................................................. 14
9 – Questões Comentadas ................................................................. 16
10 - Lista de Exercícios ...................................................................... 45
11 – Gabarito ..................................................................................... 61
12 – Referencial Bibliográfico ............................................................ 61
1 – Classificação
2 – Pronomes Pessoais
2.1 - Retos
Eu (singular)
1a Pessoa Quem fala
Nós (plural)
Tu (singular)
2a Pessoa Para quem se fala
Vós (plural)
ele(a) (singular)
3a Pessoa De quem se fala
eles(a) (plural)
2.2 - Oblíquos
ÁTONOS TÔNICOS
Exemplos:
• Devemos aprender a lição. / Devemos aprendê-la.
• Escolhemos o livro. / Escolhemo-lo.
• Fez as pessoas felizes. / Fê-las felizes.
1) FCC/TJ/TST/Administrativa/Segurança Judiciária/2012
Comentários:
Gabarito: E
Ex. Atendeu todos aquele que, mesmo envergonhados, lhe solicitaram ajuda.
Nesse caso, o pronome é atraído pelo pronome relativo QUE, mesmo estando
antes do termo intercalado.
linguagem
3 Próclise ao principal OK não conseguiu se livrar
usual
A palavra
4 Ênclise ao principal OK não conseguiu livrar-se atrativa “perde
a força”.
ATENÇÃO!!!!
Os verbos no PARTICÍPIO NÃO admitem ÊNCLISE!!!
Ex. Não haviam ajudado-nos. (ERRADO)
OBSERVAÇÃO
Quando há preposição entre o verbo auxiliar e verbo principal, admite-se a
próclise ou ênclise, desde que não esteja no particípio.
Ex. O médico deixou de se cuidar. / O médico deixou de cuidar-se.
3 – Pronomes Possessivos
meu(s), minha(s)
1a Pessoa
nosso(s), nossa(s)
teu(s),tua(s)
2a Pessoa
vosso(s), vossa(s)
4 – Pronomes Demonstrativos
QUANDO USAR...
ANTES de enunciar
objeto está momento
algo OU
ESTE(A)(S) PERTO de quem PRESENTE
FALA para citar o TERMO
MAIS PRÓXIMO entre
dois já citados
objeto está momento
algo DEPOIS de
ESSE(A)(S) PERTO de quem PASSADO
mencionado
OUVE PRÓXIMO
5 – Pronomes Relativos
6 – Pronomes Interrogativos
7 – Pronomes Indefinidos
8 – Pronomes de Tratamento
É isso aí pessoal!
Infelizmente, temos pouquíssimas questões da ESAF abordando apenas
o assunto Pronomes.
Por isso, precisamos lançar mão de diversas questões de outras bancas
para podermos praticar este assunto, cujo conhecimento nos será bastante
necessário mais a frente, pois será muito cobrado quando misturado a outros
assuntos que ainda iremos estudar.
No entanto, não se preocupem, a grande maioria das aulas adiante
terão 100% de questões da ESAF.
Vamos praticar???
9 – Questões Comentadas
2) ESAF/AFC/CGU/2002
Quanto à norma culta, em relação aos termos grifados, assinale a opção correta.
Para que a intervenção governamental se justifique é preciso, primeiro,
que se prove a existência de uma distorção que faça com que o mercado não
aloque eficientemente os recursos. Segundo, que se pondere as alternativas
para corrigir aquela distorção à luz de seus custos e benefícios. Pode-se concluir
pela adoção de medidas corretivas, e de que tipo devem ser, somente após esta
análise. Dada a realidade brasileira, é provável que essas tendam a ser muito
mais relativas à natureza da política econômica do que da política industrial.
Esta última ainda precisa ser muito melhor embasada.
(Adaptado de Cláudio Haddad)
a) Todas as ocorrências de "se" admitem mudança de colocação.
b) Em "se justifique", a próclise do "se" está em desacordo com a norma culta.
c) Em "se prove", a norma culta admite a ênclise do "se".
d) Em "se pondere", a próclise do "se" é facultativa.
e) Em "Pode-se", a ênclise do "se" justifica-se por ser início de oração.
Comentários:
Alternativa A – Incorreta – Veremos, ao final da análise, que há alternativas
que não admitem mudança de colocação.
Alternativa B - Incorreta – Esta alternativa requer um pouco mais de ATENÇÃO.
Na verdade, a locução conjuntiva “para que” atrai o pronome, mesmo estando
antes do termo “intervenção governamental”.
Note que poderíamos reorganizar o período da seguinte maneira: “Para que se
justifique a intervenção...”.
Alternativa C - Incorreta – Note que existe uma palavra de atração, a conjunção
subordinativa integrante“que”, logo, é correto o uso da próclise.
Alternativa D - Incorreta – Igualmente à alternativa anterior, a conjunção
subordinativa “que” atrai o pronome.
Alternativa E – Correta – Se você estava em dúvida, esta alternativa facilitou
geral sua situação!
Caso obrigatório de ênclise, uma vez que não podemos começar o período
pelo pronome oblíquo átono “se”. Poderíamos ainda ter as formas “pode
concluir-se” (perfeita) ou “pode se concluir” (aceitável se não houver outra
alternativa, pois trata-se de linguagem informal).
Gabarito: E
3) ESAF/ATRFB/RFB/2012
Assinale a opção que corresponde a erro gramatical na transcrição do texto
abaixo.
O tipo de investimento estrangeiro que pode ter a melhor acolhida no País é
aquele que (1) representa a implantação de novas unidades de produção,
capaz de criar não só mais empregos, mas aportar um conteúdo tecnológico
inovador e importante. Nesse campo, as necessidades do Brasil são (2)
praticamente ilimitadas. Como se vê, não se trata (3), em absoluto, de recusar
investimentos estrangeiros que, de qualquer modo, apresentam vantagens,
mas de procurar direcionar-lhes (4) para onde são mais importantes e
necessários e de estar conscientes de que (5) nem todos eles representam a
salvação da economia num momento de dificuldades.
(Editorial, O Estado de S. Paulo, 2/8/2012, com adaptações)
a) (1) aquele que
b) (2) são
c) (3) se trata
d) (4) direcionar-lhes
e) (5) de que
Comentários:
Observe que as questões da ESAF, normalmente, abrangem diversos assuntos
simultaneamente.
Alternativa A – Correta – O pronome relativo “que” acompanhado do
demonstrativo “aquele” refere-se ao termo “tipo de investimento”.
Alternativa B – Correta – Nesta alternativa, analisamos a concordância da forma
verbal “são” com o sujeito da oração, “as necessidades do Brasil”.
Alternativa C – Correta – O pronome oblíquo “se” está bem colocado antes do
verbo. A próclise é provocada pela palavra atrativa “não” (advérbio de
negação).
Alternativa D – Incorreta – A forma correta seria “direcioná-los” (direcionar os
investimentos). Veja que a questão exige também o conhecimento da regência
do verbo direcionar.
Alternativa E – Correta – Novamente, vamos já exercitando o nosso
conhecimento de regência. Quem está consciente, está consciente de alguma
coisa. Neste caso, a preposição “de” é exigida pela regência do nome
“consciência”, além disso, o “que” não é pronome e sim uma conjunção que
introduz a oração subordinada substantiva completiva nominal.
Calma!!!
Iremos estudar tudo isso com detalhes mais à frente. Estou apenas introduzindo
alguns conceitos para vocês irem se familiarizando.
Gabarito: D
4) ESAF/Advogado/IRB/Jurídica/2006
Assinale a opção em que uma das duas alternativas propostas não preenche as
lacunas do texto de maneira correta e textualmente coerente.
É preciso entender ___(a)___ a cultura, mesmo quando ___(b)___
restritamente ao âmbito das artes, não é simplesmente um campo passivo
___(c)___ forças sociais interagem, um mero reflexo de uma realidade social
ou mesmo uma área sagrada ___(d)___ as empresas simplesmente se
aproveitam em nome de benefícios fiscais e mercadológicos.
___(e)___ no desenvolvimento do mercado da cultura não só diferentes formas
e valores de troca, mas também a diferenciação da própria produção artística
segundo novas formas de comercialização da arte.
(adaptado de Valéria Oliveira e Adriana Casali, Cultura, relações públicas e
ética – uma visão crítica)
a) que / de que
b) referindo-se / se refira
c) onde / em que
d) da qual / de que
e) Identificam-se / São identificadas
Comentários:
Alternativa A - Incorreta – No caso não cabe a preposição “de” após a forma
verbal “entender”. Embora se possa “entender de alguma coisa”, no sentido de
ter conhecimento de algo, o sentido do verbo no texto é o mesmo de
compreender, sendo, neste caso, transitivo direto.
Alternativa B – Correta – Na primeira forma admite-se a ênclise devido ao
verbo no gerúndio, mesmo com a ocorrência da palavra atrativa “quando”.
Nesse caso, há um verbo auxiliar (SER) implícito na oração.
Veja como seria a oração completa:
...mesmo quando (a cultura estiver) referindo-se restritamente ao âmbito das
artes...
Vamos revisar a colocação pronominal nas locuções verbais:
linguagem
3 Próclise ao principal OK não conseguiu se livrar
usual
A palavra
4 Ênclise ao principal OK não conseguiu livrar-se atrativa “perde
a força”.
5) ESAF/ATRFB/RFB/2009
Assinale a opção que corresponde a erro gramatical.
O IDH é um índice que, pela simplicidade, se (1) disseminou mundialmente,
tornando-se (2) um parâmetro de avaliação de políticas públicas na área
social, o que não é pouco, levando-se em consideração que há respaldo
científico.
No entanto, para além das filigranas metodológicas, é preciso não se perder
(3) de vista o ponto fundamental do IDH, que é medir a qualidade de vida para
além de indicadores econômicos. Nesse sentido, ele é uma bem-sucedida
alternativa ideológica do indicador puro e simples do Produto Interno Bruto, no
qual (4) pode camuflar o real nível de bem-estar da maioria da população. Com
o IDH, medir desenvolvimento humano passou a ser tão ou mais importante
que aferir (5) o mero, e às vezes enganador, desenvolvimento econômico.
(Jornal do Brasil, Editorial, 7/10/2009, adaptado.)
a) (1)
b) (2)
c) (3)
d) (4)
e) (5)
Comentários:
Alternativa A - Correta – Cuidado pessoal, vejam que pegadinha!
A primeira vista o candidato acharia que esta é a alternativa errada. Quando
vemos o “se” logo após a vírgula, já pensamos estar errada a colocação do
pronome.
Repare que o termo “pela simplicidade” está entre vírgulas. Na verdade, ele é
nada mais que um termo intercalado na oração. Se lermos a oração sem ele,
veremos que há atração do pronome “se” pelo pronome relativo “que”.
Alternativa B - Correta – Tranquila a alternativa. A ênclise após a vírgula,
agora, devidamente justificada, pois o verbo inicia uma oração dentro do
período composto.
Alternativa C - Correta – Perfeita a próclise, pois o advérbio “não” atrai o
pronome “se”.
Alternativa D - Incorreta – O pronome relativo “o qual” refere-se ao termo
“Produto Interno Bruto” e é sujeito da oração seguinte substituindo esse termo.
Nesse caso, não cabe a preposição “em” antes de “o qual” (não cabe preposição
antes de sujeito).
Veja como seria a oração, sem o pronome:
O Produto Interno Bruto pode camuflar o real nível de bem-estar da maioria da
população.
Alternativa E - Correta – O verbo AFERIR faz contraponto com o verbo MEDIR,
a fim de evitar a repetição deste. Está perfeitamente colocado.
Gabarito: D
6) ESAF/ATRFB/RFB/2003
Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto.
Todo e qualquer processo de reforma ___1___ realiza pela necessidade de
modificar procedimentos___2___ encontrem inadequados ou ultrapassados
diante das finalidades para ____3____foram instituídos. O modelo tributário
brasileiro foi redesenhado na Assembléia Nacional Constituinte de 1988, dentro
de uma visão federativa ___4____ buscava o fortalecimento dos Estados e
municípios. Essa afirmação é comprovada ____5_____observamos o espaço
tributário pertencente à União que foi cedido aos Estados, como a tributação da
7) FCC/AJ/TRT 2/Administrativa/2014
Comentários:
Gabarito: B
8) FCC/TJ/TST/Administrativa/2012
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
Uma vez que não há palavra atrativa, a ênclise ao verbo principal é a forma
mais recomendada pela gramática Portuguesa.
Lembre-se de que no modo PARTICÍPIO, esta forma é ERRADA, pois este não
admite ênclise.
Gabarito: C
11) CESPE/Técnico/MPU/Administrativo/2010
A recuperação econômica dos países desenvolvidos começou perigosamente a
perder fôlego. A reação dos indicadores de atividade na zona do euro, que já
não eram robustos ou mesmo convincentes, é agora algo semelhante à
paralisia. Os Estados Unidos da América cresceram a uma taxa superior a 3%
em 12 meses, mas a maioria dos analistas aposta que a economia americana
perderá força no segundo semestre. O corte de 125 mil empregos em junho
indica que a esperança de gradual retomada do crescimento do mercado de
trabalho no curto prazo era prematura e não deverá se concretizar. As razões
para esse estancamento encontram-se no comportamento do polo dinâmico da
economia mundial, os países emergentes, cujo desenvolvimento econômico
começou a desacelerar − ainda que a partir de taxas exuberantes de expansão.
Valor Econômico, Editorial, 6/7/2010 (com adaptações).
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto, julgue o item a
seguir.
O deslocamento do pronome "se" para imediatamente após a forma verbal
"concretizar" − não deverá concretizar-se − não prejudicaria a correção
gramatical do texto.
Certo
Errado
Comentários:
Na verdade, podemos até dizer que a forma proposta está “mais correta”, uma
vez que a ocorrência da palavra atrativa “não” favorece a próclise em relação
ao verbo auxiliar “deverá” ou ênclise em relação ao verbo principal “concretizar”.
A forma que está grafado no texto é aceita, embora seja preferível para o uso
informal.
Estaria incorreta a forma “não deverá-se concretizar”, devido à ocorrência da
palavra de atração.
Quando há palavra atrativa:
linguagem
3 Próclise ao principal OK não conseguiu se livrar
usual
A palavra
4 Ênclise ao principal OK não conseguiu livrar-se atrativa “perde
a força”.
ATENÇÃO!!!!
Os verbos no PARTICÍPIO NÃO admitem ÊNCLISE!!!
Ex. Não haviam ajudado-nos. (ERRADO)
Gabarito: C
romanos, são dois exemplos. Esta última, aliás, tem uma estátua à margem do
Tâmisa, em frente ao Big Ben, em Londres. Não deixemos de cumprimentá-la
caso estejamos passando por ali.
(Adaptado de Stieg Larsson. A rainha do castelo de ar. São Paulo: Cia. das
Letras, 2009. p. 78)
Comentários:
Gabarito: E
14) FCC/EST/BB/2012
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
Da solidão
Há muitas pessoas que sofrem do mal da solidão. Basta que em redor delas se
arme o silêncio, que não se manifeste aos seus olhos nenhuma presença
humana, para que delas se apodere imensa angústia: como se o peso do céu
desabasse sobre a sua cabeça, como se dos horizontes se levantasse o anúncio
do fim do mundo.
No entanto, haverá na terra verdadeira solidão? Tudo é vivo e tudo fala, em
redor de nós, embora com vida e voz que não são humanas, mas que podemos
(atribuímos-lhe), ok?
Gabarito: D
que o atrai.
Item 2 – A crase é fundamental para identificarmos a existência de preposição
no complemento do verbo faltar (TI – ex. Faltou ao encontro). Nesse caso,
usaremos “a elas” ou “lhes”.
OBSERVAÇÃO – Temos, antes do verbo, a conjunção “pois”, que é
coordenativa. Enquanto as conjunções subordinativas atraem o pronome, as
coordenativas admitem o uso de próclise ou ênclise (FACULTATIVO).
Item 3 - Submeta o quê?? As novas tecnologias... Verbo TD ok? Veja que há
um “que” (pronome relativo), que atrai o pronome “as” (próclise).
Gabarito: C
17) FCC/AJ/TRE-RS/Judiciária/2010
Comentários:
SENHOR(A) •Respeitoso
Senhor Ministro, sabemos todos que Vossa Excelência jamais fez referência
desairosa ao poder legislativo, mas desejamos pedir-lhe que desfaça o mal-
entendido.
Gabarito: E
proparoxítonos e etc.
Alternativa B - Incorreta – Quase correto! Faltou apenas o corte do “S” (amemo-
nos). A ênclise é obrigatória, pois é início de frase e o pronome “nos” está
adequado, porque é equivalente ao termo “a nós”, que complementa o verbo
transitivo indireto - TI.
Alternativa C - Incorreta – Aqui, houve erro de pronome, pois o verbo é TI nesse
caso, cabendo assim o pronome “lhes” (substitui aos inquisidores). Novamente,
só pode ser ênclise pois inicia a frase.
Alternativa D - Correta – Perfeito. O pronome “lhes” substitui “a você”,
adequadamente. A próclise também está correta devido ao pronome “quem”
Alternativa E - Incorreta – Apesar de soar estranho, a forma correta seria a
ênclise, pois não há palavra atrativa (Eu respondi-lhe ontem).
Gabarito: D
Comentários:
pronome relativo “cujas” não cabe no contexto, pois ele é utilizado para indicar
posse.
O pronome relativo “cuja” não cabe no contexto, pois ele é utilizado para indicar
posse. As pessoas são portadoras da singularidade e não ao contrário.
Gabarito: D
20) FGV/AB/BNB/2014
SEM SOLUÇÃO
Carlos Heitor Cony - Folha de São Paulo
Foi melancólico o 1º de Maio deste ano. Não tivemos a tragédia do Riocentro,
que até hoje não foi bem explicada e, para todos os efeitos, marcou o início do
fim da ditadura militar.
Tampouco ressuscitamos o entusiasmo das festividades, os desfiles e a
tradicional arenga de um ditador que, durante anos, começava seus discursos
com o famoso mantra: "Trabalhadores do Brasil".
De qualquer forma, era um pretexto para os governos de plantão forçarem um
clima de conciliação nacional, o salário mínimo era aumentado e, nos teatros da
praça Tiradentes, havia sempre uma apoteose patriótica com os grandes nomes
do rebolado agitando bandeirinhas nacionais. Nos rádios, a trilha musical era
dos brados e hinos militares, na base do "avante camaradas".
Este ano, a tônica foram as vaias que os camaradas deram às autoridades
federais, estaduais e municipais. Com os suculentos escândalos (mensalão,
Petrobrás e outros menos votados), as manifestações contra os 12 anos de PT,
que começaram no ano passado, só não tiveram maior destaque porque a mídia
deu preferência mais que merecida aos 20 anos da morte do nosso maior ídolo
esportivo.
Gabarito: E
Comentários:
Gabarito: E
Gabarito: E
24) CESPE/ATA/MF/2009
O administrador interino
Pádua era empregado em repartição dependente do Ministério da Guerra. Não
ganhava muito, mas a mulher gastava pouco, e a vida era barata. Demais, a
casa em que morava, assobradada como a nossa, posto que menor, era
propriedade dele. Comprou-a com a sorte grande que lhe saiu num meio bilhete
de loteria, dez contos de réis. A primeira ideia do Pádua, quando lhe saiu o
prêmio, foi comprar um cavalo do Cabo, um adereço de brilhantes para a
mulher, uma sepultura perpétua de família, mandar vir da Europa alguns
pássaros etc.; mas a mulher, esta D. Fortunata que ali está à porta dos fundos
da casa, em pé, falando à filha, alta, forte, cheia, como a filha, a mesma cabeça,
os mesmos olhos claros, a mulher é que lhe disse que o melhor era comprar a
casa, e guardar o que sobrasse para acudir às moléstias grandes. Pádua hesitou
muito; afinal, teve de ceder aos conselhos de minha mãe, a quem D. Fortunata
pediu auxílio. Nem foi só nessa ocasião que minha mãe lhes valeu; um dia
chegou a salvar a vida ao Pádua. Escutai; a anedota é curta.
10 - Lista de Exercícios
1) FCC/TJ/TST/Administrativa/Segurança Judiciária/2012
2) ESAF/AFC/CGU/2002
Quanto à norma culta, em relação aos termos grifados, assinale a opção correta.
Para que a intervenção governamental se justifique é preciso, primeiro,
que se prove a existência de uma distorção que faça com que o mercado não
aloque eficientemente os recursos. Segundo, que se pondere as alternativas
para corrigir aquela distorção à luz de seus custos e benefícios. Pode-se concluir
pela adoção de medidas corretivas, e de que tipo devem ser, somente após esta
análise. Dada a realidade brasileira, é provável que essas tendam a ser muito
mais relativas à natureza da política econômica do que da política industrial.
Esta última ainda precisa ser muito melhor embasada.
(Adaptado de Cláudio Haddad)
a) Todas as ocorrências de "se" admitem mudança de colocação.
b) Em "se justifique", a próclise do "se" está em desacordo com a norma culta.
c) Em "se prove", a norma culta admite a ênclise do "se".
d) Em "se pondere", a próclise do "se" é facultativa.
e) Em "Pode-se", a ênclise do "se" justifica-se por ser início de oração.
3) ESAF/ATRFB/RFB/2012
Assinale a opção que corresponde a erro gramatical na transcrição do texto
abaixo.
O tipo de investimento estrangeiro que pode ter a melhor acolhida no País é
aquele que (1) representa a implantação de novas unidades de produção, capaz
de criar não só mais empregos, mas aportar um conteúdo tecnológico inovador
e importante. Nesse campo, as necessidades do Brasil são (2) praticamente
ilimitadas. Como se vê, não se trata (3), em absoluto, de recusar investimentos
4) ESAF/Advogado/IRB/Jurídica/2006
Assinale a opção em que uma das duas alternativas propostas não preenche as
lacunas do texto de maneira correta e textualmente coerente.
É preciso entender ___(a)___ a cultura, mesmo quando ___(b)___
restritamente ao âmbito das artes, não é simplesmente um campo passivo
___(c)___ forças sociais interagem, um mero reflexo de uma realidade social
ou mesmo uma área sagrada ___(d)___ as empresas simplesmente se
aproveitam em nome de benefícios fiscais e mercadológicos.
___(e)___ no desenvolvimento do mercado da cultura não só diferentes formas
e valores de troca, mas também a diferenciação da própria produção artística
segundo novas formas de comercialização da arte.
(adaptado de Valéria Oliveira e Adriana Casali, Cultura, relações públicas e
ética – uma visão crítica)
a) que / de que
b) referindo-se / se refira
c) onde / em que
d) da qual / de que
e) Identificam-se / São identificadas
5) ESAF/ATRFB/RFB/2009
Assinale a opção que corresponde a erro gramatical.
O IDH é um índice que, pela simplicidade, se (1) disseminou mundialmente,
tornando-se (2) um parâmetro de avaliação de políticas públicas na área
social, o que não é pouco, levando-se em consideração que há respaldo
científico.
6) ESAF/ATRFB/RFB/2003
Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto.
Todo e qualquer processo de reforma ___1___ realiza pela necessidade de
modificar procedimentos___2___ encontrem inadequados ou ultrapassados
diante das finalidades para ____3____foram instituídos. O modelo tributário
brasileiro foi redesenhado na Assembléia Nacional Constituinte de 1988, dentro
de uma visão federativa ___4____ buscava o fortalecimento dos Estados e
municípios. Essa afirmação é comprovada ____5_____observamos o espaço
tributário pertencente à União que foi cedido aos Estados, como a tributação da
energia elétrica, do petróleo e seus derivados, da comunicação e da prestação
do serviço de transporte.
(Adaptado de Lúcio Alcântara, Folha de S.Paulo,01/09/2003)
1 2 3 4 5
a) as se que e sempre que
b) lhe caso quem mas se
c) se que se as quais que quando
d) a os quais cujas quem caso
e) os que quando a qual ao
7) FCC/AJ/TRT 2/Administrativa/2014
8) FCC/TJ/TST/Administrativa/2012
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
11) CESPE/Técnico/MPU/Administrativo/2010
A recuperação econômica dos países desenvolvidos começou perigosamente a
perder fôlego. A reação dos indicadores de atividade na zona do euro, que já
não eram robustos ou mesmo convincentes, é agora algo semelhante à
paralisia. Os Estados Unidos da América cresceram a uma taxa superior a 3%
(Adaptado de Stieg Larsson. A rainha do castelo de ar. São Paulo: Cia. das
Letras, 2009. p. 78)
14) FCC/EST/BB/2012
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
Da solidão
Há muitas pessoas que sofrem do mal da solidão. Basta que em redor delas se
arme o silêncio, que não se manifeste aos seus olhos nenhuma presença
humana, para que delas se apodere imensa angústia: como se o peso do céu
desabasse sobre a sua cabeça, como se dos horizontes se levantasse o anúncio
do fim do mundo.
No entanto, haverá na terra verdadeira solidão? Tudo é vivo e tudo fala, em
redor de nós, embora com vida e voz que não são humanas, mas que podemos
aprender a escutar, porque muitas vezes essa linguagem secreta ajuda a
esclarecer o nosso próprio mistério.
Pintores e fotógrafos andam em volta dos objetos à procura de ângulos, jogos
de luz, eloquência de formas, para revelarem aquilo que lhes parece não o mais
estático dos seus aspectos, mas o mais comunicável, o mais rico de sugestões,
o mais capaz de transmitir aquilo que excede os limites físicos desses objetos,
constituindo, de certo modo, seu espírito e sua alma.
Façamo-nos também desse modo videntes: olhemos devagar para a cor das
paredes, o desenho das cadeiras, a transparência das vidraças, os dóceis panos
tecidos sem maiores pretensões. Não procuremos neles a beleza que arrebata
logo o olhar: muitas vezes seu aspecto – como o das criaturas humanas – é
inábil e desajeitado. Amemos nessas humildes coisas a carga de experiências
que representam, a repercussão, nelas sensível, de tanto trabalho e história
humana. Concentradas em sua essência, só se revelam quando nossos sentidos
estão aptos para as descobrirem. Em silêncio, nos oferecerão sua múltipla
companhia, generosa e quase invisível.
(Adaptado de Cecília Meireles, Escolha o seu sonho)
Solidão? Muitos de nós tememos a solidão, julgamos invencível a solidão,
atribuímos à solidão os mais terríveis contornos, mas nunca estamos
absolutamente sós no mundo.
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos
sublinhados, na ordem dada, por:
a) lhe tememos - a julgamos invencível - a atribuímos
b) tememo-la – julgamo-la - invencível atribuímo-la
c) tememos a ela – lhe julgamos invencível – lhe atribuímos
d) a tememos – julgamo-la invencível - atribuímos-lhe
e) a tememos – julgamos invencível a ela – lhe atribuímos
tecnologias, pela velocidade mesma com que se impõem, o controle ético que
submeta as novas tecnologias a um padrão de valores humanistas.
Para evitar as viciosas repetições do texto acima é preciso substituir os
segmentos sublinhados, na ordem dada, pelas seguintes formas:
a) lhes tomemos – falta-lhes – submeta-lhes
b) tomemos a elas − lhes falta − lhes submeta
c) as tomemos – falta-lhes − as submeta
d) lhes tomemos − lhes falta − as submeta
e) as tomemos − falta a elas – submeta-las
17) FCC/AJ/TRE-RS/Judiciária/2010
Gabarito: E
20) FGV/AB/BNB/2014
SEM SOLUÇÃO
Carlos Heitor Cony - Folha de São Paulo
Foi melancólico o 1º de Maio deste ano. Não tivemos a tragédia do Riocentro,
que até hoje não foi bem explicada e, para todos os efeitos, marcou o início do
fim da ditadura militar.
Tampouco ressuscitamos o entusiasmo das festividades, os desfiles e a
tradicional arenga de um ditador que, durante anos, começava seus discursos
com o famoso mantra: "Trabalhadores do Brasil".
De qualquer forma, era um pretexto para os governos de plantão forçarem um
clima de conciliação nacional, o salário mínimo era aumentado e, nos teatros da
praça Tiradentes, havia sempre uma apoteose patriótica com os grandes nomes
do rebolado agitando bandeirinhas nacionais. Nos rádios, a trilha musical era
dos brados e hinos militares, na base do "avante camaradas".
Este ano, a tônica foram as vaias que os camaradas deram às autoridades
federais, estaduais e municipais. Com os suculentos escândalos (mensalão,
Petrobrás e outros menos votados), as manifestações contra os 12 anos de PT,
que começaram no ano passado, só não tiveram maior destaque porque a mídia
deu preferência mais que merecida aos 20 anos da morte do nosso maior ídolo
esportivo.
24) CESPE/ATA/MF/2009
O administrador interino
Pádua era empregado em repartição dependente do Ministério da Guerra. Não
ganhava muito, mas a mulher gastava pouco, e a vida era barata. Demais, a
casa em que morava, assobradada como a nossa, posto que menor, era
propriedade dele. Comprou-a com a sorte grande que lhe saiu num meio bilhete
de loteria, dez contos de réis. A primeira ideia do Pádua, quando lhe saiu o
prêmio, foi comprar um cavalo do Cabo, um adereço de brilhantes para a
mulher, uma sepultura perpétua de família, mandar vir da Europa alguns
pássaros etc.; mas a mulher, esta D. Fortunata que ali está à porta dos fundos
da casa, em pé, falando à filha, alta, forte, cheia, como a filha, a mesma cabeça,
os mesmos olhos claros, a mulher é que lhe disse que o melhor era comprar a
casa, e guardar o que sobrasse para acudir às moléstias grandes. Pádua hesitou
muito; afinal, teve de ceder aos conselhos de minha mãe, a quem D. Fortunata
pediu auxílio. Nem foi só nessa ocasião que minha mãe lhes valeu; um dia
chegou a salvar a vida ao Pádua. Escutai; a anedota é curta.
O administrador da repartição em que Pádua trabalhava teve de ir ao Norte, em
comissão. Pádua, ou por ordem regulamentar, ou por especial designação, ficou
substituindo o administrador com os respectivos honorários. Esta mudança de
fortuna trouxe-lhe certa vertigem; era antes dos dez contos. Não se contentou
de reformar a roupa e a copa, atirou-se às despesas supérfluas, deu joias à
mulher, nos dias de festa matava um leitão, era visto em teatros, chegou aos
sapatos de verniz. Viveu assim vinte e dois meses na suposição de uma eterna
interinidade. Uma tarde entrou em nossa casa, aflito e desvairado, ia perder o
lugar, porque chegara o efetivo naquela manhã. Pediu a minha mãe que velasse
pelas infelizes que deixava; não podia sofrer desgraça, matava-se. Minha mãe
falou-lhe com bondade, mas ele não atendia a coisa nenhuma.
Pádua enxugou os olhos e foi para casa, onde viveu prostrado alguns dias,
mudo, fechado na alcova, − ou então no quintal, ao pé do poço, como se a ideia
da morte teimasse nele. D. Fortunata ralhava:
− Joãozinho, você é criança?
Mas, tanto lhe ouviu falar em morte que teve medo, e um dia correu a pedir a
minha mãe que lhe fizesse o favor de ver se lhe salvava o marido que se queria
matar. Minha mãe foi achá-lo à beira do poço, e intimou-lhe que vivesse. Que
maluquice era aquela de parecer que ia ficar desgraçado, por causa de uma
gratificação a menos, e perder um emprego interino?
Machado de Assis. Dom Casmurro, cap. XVI (com adaptações).
Julgue o item com relação a aspectos gramaticais e ortográficos do texto.
Os pronomes empregados em "quando lhe saiu o prêmio" e "atirou-se às
despesas supérfluas" devem ser interpretados como reflexivos.
Certo
Errado
11 – Gabarito
1 E 7 B 13 D 19 D
2 E 8 C 14 D 20 E
3 D 9 C 15 C 21 C
4 A 10 E 16 E 22 E
5 D 11 C 17 E 23 E
6 C 12 E 18 D 24 E
12 – Referencial Bibliográfico