Geomorfologia 060520
Geomorfologia 060520
Geomorfologia 060520
Código: 708237315
Turma: O
Metodologia ...................................................................................................................... 2
A Divisão da Geomorfologia............................................................................................ 5
Conclusão ....................................................................................................................... 13
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Introdução
Há na Geografia diversas especialidades acadêmicas que orientam o olhar dos
pesquisadores para entender aspectos distintos da espacialidade destes fenômenos. A
Geomorfologia é uma dessas especialidades.
O relevo, como um dos elementos do meio natural, apresenta uma diferença de padrões
de formas. Essas formas, por mais que possam demonstrar serem estáticas e iguais, de
fato, apresentam dinamismo e se mostram no decorrer do tempo e do espaço de modo
distinto em função das combinações e interferências múltiplas dos demais componentes
da paisagem (Ross, 1990).
Objectivo geral
➢ Fazer revisão bibliográfica da interligação existente entre a geomofologia,
geografia e geologia.
Objectivos específicos
✓ Conceituar a geomofologia;
✓ Arrolar em torno das matérias de geomofologia e ordenamento do território;
✓ Esclarecer detalhadamente as formas do relevo.
Metodologia
Revisão bibliográfica: esta metodologia visou sobretudo na aquisição de toda a
informação escrita e científica sobre a interligação existente entre a geomofologia,
geografia e geologia.
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Conceitos básicos
O significado do termo Geomorfologia está parcialmente inserido na própria palavra:
geo significa "Terra"; morfo significa"forma" e logia significa "estudo": portanto,
Estudo da forma da terra.
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Imagem1: Representação esquemática de compartimentos e feições de relevo
Processos geomorfológicos
Segundo Afonso et al., (2013), os processos geomorfológicos são resultado da energia
dos agentes do relevo e da resistência do substrato.
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❖ Biosfera (formas de vida que se manifestam na ou perto da superfície terrestre).
A energia geotérmica (calor interno da Terra) potencializa e ativa a:
A Divisão da Geomorfologia
A Geomorfologia está dividida em dois grandes ramos, a saber: Geomorfologia
Estrutural e Geomorfologia Climática. Esses dois ramos contemplam, ainda, outras
subáreas, tais como Geomorfologia Cárstica, Geomorfologia Dinâmica, Geomorfologia
Granítica etc.
❖ A Geomorfologia Estrutural
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A Geomorfologia Estrutural: analisa as influências da estrutura geológica sobre a
gênese do relevo terrestre, dedicando particular atenção nas morfoestruturas. (O
objetivo principal da Geomorfologia Estrutural é analisar as deformações tectônicas,
ativas e inativas, materializadas no relevo terrestre com dimensões e configurações
variáveis.
❖ Geomorfologia Climática
A Geomorfologia Climática busca estudar o relevo em função de suas relações com as
condições climáticas atuais e pretéritas, bem como as influências exercidas pelo meio
bioclimático. Essas condições referidas podem atuar diretamente sobre a superfície
terrestre (erosão, por exemplo) ou indiretamente, isto é, quando a cobertura vegetal
dificulta ou favorece a ação dos fatores erosivos. Assim, são levados em conta, na
análise morfoclimática das paisagens, os processos físicos, químicos e biológicos que
agem na esculturação do relevo terrestre (Jatobá, 2022).
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A Geografia Física se volta para o entendimento da estruturação natural das paisagens.
Contudo, a Geomorfologia se relaciona, também, com a Geografia Humana e
Econômica, quando se preocupa em analisar os riscos geológicos e a relação
estabelecida entre os seres humanos e o meio natural (Jatobá, 2022).
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fundos de vales e topos, diferenciar as áreas posicionais como leitos de rios ou planícies
aluviais; por exemplo (Amorim et al., 2015).
A Geomorfologia não estuda somente o relevo de maneira estática, mas todo o conjunto
de processos que levam à sua transformação nas mais diversas escalas temporais.
Assim, levam-se em consideração os estudos sobre os fatores endógenos e os fatores
exógenos de transformação do relevo, isto é, os elementos naturais que atuam
internamente (tectonismo, terremotos etc.) e os que atuam externamente (erosão,
intemperismo etc.). Com isso, entendemos melhor a formação dos tipos de relevo, a
constituição dos solos e a melhor maneira de conservá-los (Casseti, 1994).
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a) compartimentação morfológica: análise e observação do relevo e as variações de suas
topografias (o conjunto de acidentes geográficos e variações de altitude). É um
procedimento útil na definição das áreas de ocupação e da delimitação das áreas de risco
que um determinado ambiente possui, sendo importante e necessário para o correto uso
do solo.
Formas de relevo
São definidos através do tempo geológico e das transformações causadas pelos agentes
endógenos (como a movimentação de placas e o magma da terra) e os Agentes
exógenos (como o intemperismo das chuvas), na litosfera (Jason, s/d).
Por terem sofrido menos impacto do intemperismo podemos determinar que geolo-
gicamente estas formações são mais recentes no planeta. Elas são formadas pelo contato
e o impacto entre placas tectônicas convergen- tes, possuindo encostas íngremes e o
relevo acidentado.
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Imagem3: Montanha
Imagem4: Planalto
A sua formação passa pelos processos erosivos, sendo assim geologicamente eles são
mais antigos do que as montanhas, por isso fornecem sedimentos para as áreas mais
baixas e possuem paisagem acidentada.
A primeira variação deste tipo de relevo é aquela que mesmo com o seu rebaixamento
ela ainda fica acima do nível do mar e por isso nós chamamos de depressão relativa,
sendo assim o segundo tipo tem a sua declividade abaixo do nível do mar e por isso nós
a chamamos de absoluta.
Vale: os vales são uma representação da depressão entre duas encostas e apresenta um
curso de água é uma subcategoria do relevo sendo formado pela correnteza do rio e a
escavação da água para o seu leito. Apre- sentam muitas vezes uma área de Várzea
semelhante a planície e áreas mais elevadas nas suas proximidades.
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Imagem5: Vale do Rio Preto
Planícies: são áreas relativamente planas, de baixa altitude, sendo menores do que as
montanhas e os planaltos. São compostas por uma grande quantidade de sedimentos que
são acumulados em sua superfície e são trazidos geralmente pela chuva e pelo vento.
Elas podem ser divididas em três tipos: aluviais, quando os rios fazem o transporte de
sedimento e originam uma planície fluvial ou aluvial; costeiras, ao receber sedimentos
transportados pelo mar, também podemos chamar de planície marinha; por fim as
planícies lacustres são caracterizados quando há o soterramento de um lago.
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Colina: pequena elevação de cume mais ou menos arredondado e de vertentes pouco
íngremes, geralmente inferiores a 400 metros.
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Conclusão
A geomorfologia é responsável por identificar, representar e interpretar as formas de
relevo e sua gênese, podendo assim propor modelos e representações que possibilitem a
compreensão do meio físico. No entanto, os estudos geomorfológicos apresentam uma
grande complexidade de entendimento, pois as formas e processos do relevo estão em
constante modificação através de forças e atores que interferem na sua formação,
dificultando a análise e representação dessa dinâmica de formação do relevo (Amorim,
et al., 2015).
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Referencias bibliográficas
1. Afonso, A.; Santos, A. A. de M.; Lima, R.; Silva, T. M. da., (2013).
Geomorfologia Geral
2. Casseti, V., (1994). Elementos de Geomorfologia. Goiânia: Editora da UFG.
3. Jatobá, L., (2022). Noções conceituais introdutórias de geomorfologia
4. Jason, Jr., (s/d). Os Tipos de Relevo
5. Amorim, R. R.; Reis, C. H.; Ferreira, C., (2015). As formas de relevo e seus
diferentes tipos de uso e ocupação das terras a partir da aplicação de
geotecnologias: o estudo de caso do município de são fidélis (Rio de Janeiro-
Brasil)
6. Ross, J. L. S. (1990) Geomorfologia: ambiente e planejamento. Contexto, São
Paulo.
7. Silva, A. A., (2007). Geomorfologia e ordenamento do litoral
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