Impacto Ambiental 1
Impacto Ambiental 1
Impacto Ambiental 1
MODIFICAÇÕES DO SOLO
As modificações do solo podem ocorrer por fatores naturais e pela ação do homem.
O solo corresponde à camada superficial da crosta terrestre, sendo formado principalmente por
aglomerados minerais e matéria orgânica resultante da decomposição de animais e plantas.
Esse elemento natural passa por diversas transformações, fenômeno natural que pode ser
agravado pela ação humana. As modificações do solo podem ser motivadas pela ação das
chuvas, dos ventos, dos rios, asfaltamento, construções de cidades, etc.
A erosão, por exemplo, é uma das modificações do solo mais preocupantes. Esse
processo consiste no deslocamento de solo pela ação das chuvas, dos rios ou dos ventos, em
que as partículas do solo são arrastadas para as áreas mais baixas do terreno.
Outra alteração do solo que provoca danos ambientais significativos é a desertificação.
Esse fenômeno, comum nas regiões áridas e semiáridas e subúmidas, é caracterizado pela perda
da capacidade produtiva do solo. As queimadas e os desmatamentos contribuem para a perda de
substâncias do solo.
As queimadas nada mais são do que uma prática de colocar fogo em uma área. Em geral, a
finalidade das queimadas é limpar essa área para a realização de alguma atividade, como plantio,
renovação de pastagens ou ainda facilitar a colheita de alguns produtos, como é o caso da cana-
de-açúcar. Essa prática, apesar de parecer benéfica e necessária quando falamos de suas
finalidades, afeta negativamente o solo e também desencadeia poluição atmosférica.
Portanto, a erosão, a desertificação e outras modificações do solo podem ocorrer por
fatores naturais, no entanto, elas são aceleradas pela ação do homem, sobretudo através das
queimadas, desmatamento, técnicas agrícolas inadequadas, mineração, expansão das áreas
urbanas e impermeabilização do solo.
Sendo assim, algumas medidas são necessárias para se preservar o solo, tais como a
manutenção da cobertura vegetal, reflorestamento, planejamento das construções, técnicas
agrícolas menos prejudiciais ao solo, redução dos desmatamentos e das queimadas, entre
outras.
"A agroecologia é uma ciência que orienta a adoção de tecnologias e práticas em sistemas de
produção, procurando imitar os processos como ocorrem na natureza, evitando romper o
equilíbrio ecológico que dá a estabilidade aos ecossistemas naturais. É muito importante, pois
além de se produzir alimentos de boa qualidade, livre de resíduos químicos, uma vez que não são
utilizados fertilizantes sintéticos solúveis e agrotóxicos, também contribui com a segurança
alimentar, e com a conservação e melhoria ambiental, por meio do uso responsável do solo, da
água, do ar e dos demais recursos naturais", explica a professora da UFGD e vice presidente da
Comissão Organizadora do Agroecol 2014, Zefa Valdivina Pereira.