00 Contrarazoes Ao Rec. Especial. Proc. N.
00 Contrarazoes Ao Rec. Especial. Proc. N.
00 Contrarazoes Ao Rec. Especial. Proc. N.
Pede deferimento.
Colenda Corte,
“EMENTA:
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. SENTENÇA
DEVIDAMENTE MOTIVADA. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. CONTRATO
CELEBRADO COM INSTITUIÇÃO INTEGRANTE DO SISTEMA
FINANCEIRO NACIONAL, ANTES DE 31/3/2000. COMISSÃO DE
PERMANÊNCIA. PRESENÇA DA COBRANÇA DE OUTROS ENCARGOS.
INADMISSIBILIDADE.
I - É possível a capitalização de juros remuneratórios com periodicidade
inferior à anual, em contratos celebrados com instituições integrantes do
Sistema Financeiro Nacional, a partir de 31/3/2000 (MP nº 1.963-17/2000,
reeditada como MP nº 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada
e condizente com a taxa média de mercado da época da pactuação
(Enunciado nº 539, da Súmula do STJ), sendo suficiente a simples previsão
no instrumento contratual de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da
mensal (Enunciado nº 541, da Súmula do STJ).
II - Instrumento contractual que baliza a presente execução firmado em
15/04/1999, apresentando-se ilegal a cobrança da capitalização mensal,
haja vista o impedimento de natureza temporal, nos termos da Súmula 121,
do STF.
III – Previsão contractual da incidência de comissão de permanência para o
caso de mora, todavia inadmissível a cobrança cumulativa de juros
remuneratórios com comissão de permanência.
IV - Recurso conhecido e improvido.”
(V) CONCLUSÃO.
Pede deferimento.