Monografia Enoca Finalissima
Monografia Enoca Finalissima
Monografia Enoca Finalissima
Universidade Pedagógica
Gaza
2018
EnocaGrichone Mate
O supervisor
_________________________________
Universidade Pedagógica
Gaza
2018
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ÍNDICE
CAPÍTULO – I: INTRODUCÃO...................................................................................6
1.3.Justificativa............................................................................................................7
1.4. Objectivos.............................................................................................................8
1.5. Hipóteses..............................................................................................................8
2.1.Conceito de Experiência........................................................................................9
3.1.Tipo de Pesquisa..................................................................................................18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS..........................................................................27
ÍNDICE DE FIGURAS
ÍNDICE DE TABELAS
Declaração
Declaro que esta Monografia Científica é resultado da investigação pessoal e das orientações
sabias do meu supervisor, o seu conteúdo e todas as fontes consultadas estão devidamente
mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para
obtenção de qualquer grau académico.
Dedicatória
Dedico este trabalho em memoria do meu pai, tios e irmãos que perderam vida durante ao
meu percurso, apesar de não fazerem parte dos vivos sempre me aconselharam a ter um
espírito de ambição e sonhador para chegar a um desafio da vida.
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Agradecimentos
Neste espaço dedico os meus agradecimentos aos que contribuíram directa ou indirectamente
para o meu sucesso, por essa razão, tenho a honra de agradece-los bastante de forma
incondicional.
Agradeço em primeiro lugar o meu esposo Arlindo José Brás, aos meus filhos que foram e
continuam a ser os pilares onde encontro muito conforto moral, paciência nos momentos
ausente em todos os momentos;
Aos meus pais, padrinhos que a memoria da madrinha descanse em paz e familiares, que
sempre dera o seu apoio para a efectivação da minha caminhada;
Aos colegas da turma particularmente aos do grupo de estudo que tudo fizeram para me
apoiarem não em troca ao longo do percurso;
Ao meu supervisor Msc Basílio Zeloso Tamele foi uma honra ter um orientador com o seu
nível de conhecimento e experiência neta área, pela paciência desde a projecção até a
apresentação dos resultados do trabalho;
CAPÍTULO – I: INTRODUCÃO
Em Moçambique na maior parte das escolas secundarias, até hoje em dia tem se registado o
processo de ensino - aprendizagem baseado em métodos tradicionais, onde o professor é visto
como um centro de conhecimento e os alunos como verdadeiras tábuas rasas. Esta situação
faz com que os alunos encontrem dificuldades em relacionar os fenómenos do seu dia-a-dia,
com a teoria aprendida na escola.
Por outro lado, segundo Moraes (2014), com a experimentação, o conhecimento é obtido de
forma rápida e significativa, pois, elas incentivam e estimulam intrinsecamente os alunos para
novas aprendizagens de forma sólida.
memorizando o que lhe é dito. Em conversa com os professores, eles disseram que as escolas
têm estado a funcionar sem materiais e equipamento para montagem e realização de
experiências nas aulas de Física. Por outro lado, disseram que em quarenta e cinco minutos,
duração de uma aula normal da disciplina na 9 a classe, não é possível dar aulas acompanhadas
pela realização de experiências.
Em muitos casos, durante a aula teórica, boa parte de alunos limitam-se a olhar para o
professor, enquanto este explica os conceitos e seus conteúdos. No final da aula, quando são
colocadas questões de controlo, os alunos não apresentam contribuições consistentes com o
que foi tratado. Desta forma, apresentamos a seguinte questão de partida:
Qual seria a contribuição didáctica do uso de máquinas simples feitas a partir de material
local no processo de ensino e aprendizagem da Física?
Com o presente trabalho, pretendia-se fazer uma pesquisa sobre o uso máquinas simples como
material didáctico para o ensino da Física, com enfoque particular para ocaso de roldanas. O
estudo foi desenvolvido no 2o trimestre lectivo escolar de 2017, envolvendo alunos da 9 a
classe da Escola Secundária Ngungunhane, localizada no 4o Bairro da Cidade do Chókwè.
1.3.Justificativa
A Física é uma ciência cujo objecto de estudo são fenómenos vividos pelos alunos no seu dia-
a-dia. Assim sendo, conforme advoga Piaget (1986) nas suas teorias de desenvolvimento
intelectual da personalidade e seus estágios da construção do conhecimento, a experimentação
no ensino de Física como ferramenta auxiliar ao processo ensino e aprendizagem ou como
sendo o próprio processo da construção do conhecimento científico, na contribuição positiva
no processo de formação do cidadão.
Por outro lado, o envolvimento dos alunos da 9 a classe no desenvolvimento deste estudo os
poderá ter ajudado na solidificação de conhecimentos obtidos aquando da frequência da 8 a
classe.
1.4. Objectivos
1.5. Hipóteses
Hipótese 2: a fraca percepção e assimilação de conteúdos da Física pelos alunos pode não
estar associada as aulas exclusivamente expositivas, pois mesmo aplicando as experiências de
demonstração, o aproveitamento pedagógico poderá manter-se baixo.
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Isto equivale dizer que, as actividades experimentais permitem aos alunos o contacto com o
objecto concreto, tirando-os da zona de equilíbrio e colocando-os em zona de conflito,
construindo mais conhecimentos e posteriormente retornando a zona de equilíbrio.
Atendendo à colocação destes pensadores, podemos afirmar que, em termos ideais, qualquer
aula de Física deve ser desenvolvida com auxílio da experimentação.
Para Yager (1991), o trabalho experimental tem que ser usado para se atingir os objectivos tão
diversos como:
Assim, para a motivação dos alunos, o professor pode realizar experiências tais como:
experiências de diagnóstico, experiências de motivação, experiências de finalidades. No caso
das escolas desprovidas de material laboratorial, o professor pode recorrer a experiências de
demonstração tais como: experiência a mão livre, apresentando assim claramente os
conteúdos a abordar e convidando a participação do aluno na aula.
O mesmo Autor afirma que, o professor deve ser um mediador, facilitador do PEA de modo
que se criem situações que conduzam o aluno a uma participação activa e efectiva na
assimilação e construção do conhecimento.
O objectivo de uma demonstração é constatar a validade de uma lei, como ela opera,
ilustração de um problema teórico, simulação de experiências historicamente importantes no
desenvolvimento da Física, entre outras aplicações que estimulam o aluno a participar
activamente na aula. A experiência de demonstração pode ser considerada como um
instrumento didáctico eficiente e viável para ser utilizado no PEA, geralmente qualitativos, de
execução rápida e com menos de 5 a 15 minutos de duração (ALVES, 2000).
Mavanga (2008) considera como principais funções das experiências de demonstração na aula
de Física, as seguintes:
Meio de motivação;
Meio activação:
Meio visualização;
Meio de simplificação didáctica de fenómenos naturais complexos;
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Meio de reconhecimento.
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Acreditamos que desta forma poderá ser possível a inclusão de todos os alunos de forma
activa na aula, despertar interesse nos mesmos para aprender a Física e facilmente relacionar
os fenómenos que ocorrem ao seu redor com a teoria da Física abordada na ciência, bem
como, ter habilidades de investigar e realizar experiências de forma autónoma para o
fortalecimento das suas capacidades cognitivas.
Ao longo de sua história, o ser humano procurou melhorar suas condições de trabalho,
principalmente no que se refere à redução de seu esforço físico. Para isso, utilizou
inicialmente meios auxiliares que lhe permitissem realizar trabalhos de modo mais fácil e com
o menor esforço possível de sua força muscular. Esses primeiros meios foram a alavanca, a
roda e o plano inclinado que, por sua simplicidade, ficaram conhecidos como máquinas
simples.
Chamam-se máquinas a todo o dispositivo que serve para transformar a energia e realizar
trabalho (NUSSENZVEIG, 2013). Na Física, o termo máquinas simples é atribuído a
pequenos objectos ou instrumentos que facilitam a execução de diferentes actividades do dia-
a-dia, como é o caso martelo, tesoura, alavanca, roldana, um plano inclinado e muito mais.
As máquinas simples são consideradas fundamentais porque seus princípios estão presentes
em todas as máquinas. As principais máquinas simples são: Roldana ou polia, plano
inclinado, alavanca e engrenagem. Pelo presente trabalho, pretende-se trabalhar com roldanas.
Uma das máquinas simples, a polia, já era conhecida desde a Idade Antiga, com sua invenção
sendo frequentemente atribuída ao pensador grego Arquimedes de Siracusa (287 – 212 a. C.).
Conta-se que ele, inclusive, organizou uma demonstração, com base na associação de polias,
para aumentar ainda mais o prestígio do rei Hieron. Nela, o rei foi convidado a puxar uma
corda para, sozinho, trazer um navio do mar à praia. Essa tarefa era, em geral, realizada por
grupos de soldados.
Mas, para surpresa de todos, o rei conseguiu movimentar o navio, deixando a pergunta: como
é possível deslocar massas tão grandes exercendo pequenas forças? Para responder a essa
pergunta, é preciso observar com mais detalhes as polias e diferenciar as que são fixas das que
são móveis. Para os estudos, assume-se que não há atrito na polia e que sua presença é
desprezível. Isso desde que sua massa seja pequena comparada às demais do sistema em
estudo.
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A roldana é uma roda que gira ao redor de um eixo que passa por seu centro. Na borda da
roldana existe um sulco ou cavidade em que se encaixa uma corda ou um cabo flexível, ou
corrente. A roldana pode ser fixa ou móvel (CORRADI et al, 2010). A figura 1 é uma
ilustração esquemática das principais partes constituintes de uma roldana.
Uma polia fixa tem seu eixo preso a um suporte rígido que lhe permite apenas o movimento
de rotação. Assim, as forças que agem nos extremos do fio possuem o mesmo módulo e a
vantagem de usar a polia é poder alterar a direcção ou o sentido da força necessária para, por
exemplo, levantar um objecto.
As polias móveis têm seu eixo livre, o que significa que elas podem ter movimento de
translação. Normalmente, elas vêm associadas a outras polias, o que facilita seu manuseio. A
vantagem da polia móvel é que a força que ela sustenta se divide entre os extremos do fio,
com o operador precisando sustentar apenas uma fracção da força original.
a) Roldana fixa
Na roldana fixa, o eixo é preso a um suporte qualquer. Quando em uso, ela não acompanha a
carga. O funcionamento da roldana fixa baseia-se no funcionamento de uma alavanca
interfixa de braços iguais (CHRISTAKIS, 2016). Na figura 3, apresentamos os elementos
básicos, bem como, as forças que agem sobre uma roldana fixa.
Em uma das extremidades do cabo aplica-se a força potente (P) e na outra extremidade, a
força resistente (R). A condição de equilíbrio da alavanca é definida pela equação:
(1)
Onde e representam o raio da roldana. No caso concreto, estamos a trabalhar com única
(2)
A igualdade das forças P e R, quando o sistema está equilibrado, demonstra que para levantar
uma carga, por meio de uma roldana fixa, se deve aplicar sobre a corda uma força equivalente
ao peso da carga (não se tem em conta o atrito) (NETTO, 2011).
Portanto, a roldana fixa não nos dá ganho de força e tão pouco se ganha trabalho porque as
duas forças são iguais. Por isso, as roldanas fixas servem para elevar pequenas cargas com
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b) Roldanas Móveis
Diferentemente da roldana fixa, numa roldana móvel, emprega-se menos força para a
realização do mesmo trabalho. Isto porque o braço da força de acção é duas vezes maior que o
da força resistente; a força potente ou de acção (P) será duas vezes menor que a força de
resistência (R) sempre que o sistema entre em equilíbrio (NETTO, 2011). A expressão
matemática que descreve o princípio de funcionamento deste tipo de roldana é representada
pela equação 3:
(1)
Portanto, com a roldana móvel ganha-se o dobro da força. E como a força que se emprega é
igual a metade do peso que se levanta, há por isso ganho de trabalho.
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No ano de 2017, a escola funcionou apenas com o 1º ciclo (da 8 a a 10a classe), em regime de
três turnos (manhã, tarde e noite) e era frequentada por 2524 alunos, sendo 1502 do sexo
feminino e os restantes 1022 do sexo masculino. Estes alunos estavam distribuídos 35 turmas,
sendo 12 da 8ª classe, 9 da 9ª classe e 14 da 10ª classe, conforme ilustra a tabela 1.
O trabalho de campo foi caracterizado pela realização das seguintes actividades lectivas:
Assistência de aulas;
Aplicação do pré-teste;
Leccionação de aulas e;
Aplicação do teste.
Com o presente trabalho pretendia-se estudar o impacto que o uso de máquinas simples feitas
com material local pode ter no processo de ensino e aprendizagem da Física.
os conteúdos discutidos neste trabalho dizem respeito à 9 a classe, capítulo da estática, pelo
que o estudo foi direcionado a esta classe. No entanto, na escola existiam 9 turmas da 9 a
classe, o que tornou difícil considerar todas elas no estudo de forma directa. Neste sentido,
houve necessidade de definir a amostra que nos levou a selecionar duas turmas, sendo uma
experimental (designada por A) e outra de controlo (designada por B).
O total de alunos destas duas turmas foi de 136 (68 por cada uma), correspondente a 22,1% do
universo da classe. A selecção das turmas da amostra foi sugerida pela escola, visto que,
durante o estágio pedagógico, a autora trabalhara com os alunos que as compõem, na então
8a1 e 2 em 2016.
Como se pode ver na tabela 2, a amostra é dominada por alunos do sexo feminino, com uma
taxa de frequência relativa de 55%. Para nós, esta situação é muito positiva, visto que maior
parte de alunas tem fugido da Física por julgar que é uma disciplina muito difícil. Por essa
razão nas nossas aulas fizemos de tudo para criar uma motivação em todos os alunos (homens
e mulheres) e mostrar que todos podem aprender a Física e obter bom rendimento pedagógico.
H %H M %M HM
Total 61 45 75 55 136
Antes da leccionação procedemos com assistência de aulas ministradas pelo o professor, dono
das duas turmas, no sentido de observar o processo de leccionação das aulas na disciplina de
Física na 9a classe. Foram no total 4 aulas, sendo 2 em cada turma. Os conteúdos tratados
foram:
Com base nas assistências, faz-se a selecção de conteúdos que pudessem constar do pré-teste.
O pré-teste consistiu num teste escrito de cinco (5) perguntas de múltipla escolha. Nesta
prova, foram avaliados 136 alunos, dos quais 68 alunos da turma experimental e igual número
da turma de controlo. Na figura 2, apresenta-se a disposição dos alunos nas duas turmas
durante a realização do pré-teste.
Nesta turma, as aulas foram mediadas com recurso ao método de generalização indutiva e a
forma de socialização foi exposição. Numa primeira fase, o professor buscou explorar as pré-
concepções dos alunos para posteriormente trabalhá-las no tratamento do conhecimento novo.
3 Massas 5
1. Aquisição do material
O trabalho desenvolvido nas quatro fases teve como resultado o protótipo da foto da figura 5.
Após a abordagem teórica introdutória da aula, a professora pediu um voluntário para montar
e executar a experimentação seguindo o guião da experiência que consta do anexo.
Depois da leccionação dos conteúdos sobre roldanas, as duas turmas (turma de controlo e
turma experimental) foram submetidas a uma avaliação, teste escrito, com objectivo de
avaliar o grau de cumprimento dos conteúdos, por extensão e por profundidade, em cada uma
das turmas consideradas e de modo a fazer uma comparação dos métodos usados. O teste foi
constituído por um total de cinco perguntas de múltipla escolha.
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O pré-teste consistiu num teste escrito, composto por um total de cinco (5) perguntas, sendo
que cada uma delas apresentava quatro (4) alternativas de resposta, das quais apenas uma é
correcta. Para permitir uma melhor tabulação dos resultados, as respostas foram classificadas
em três categorias:
Resposta errada – o aluno escolheu uma e única resposta, porém a não correcta;
No teste, foram submetidos um total de 136 alunos, dos quais 68 foram da turma experimental
e 68 da turma de controlo. Os resultados estão apresentados na tabela 4.
Na pergunta 1, a turma de controlo alcançou 48,5% contra 47,1% da turma experimental, com
um desnível de 1,4%. Nesta pergunta, a turma de controlo registou a taxa máxima de acertos
de todas perguntas do pré-teste e é nela em que se regista o desnível mínimo entre as duas
turmas. Na pergunta 2, a turma de controlo torna a superar a experimental em 4,6%.
O gráfico da figura 7 confirma mais uma vez que a prestação da turma experimental foi mais
negativa que a da turma de controlo. A taxa geral de respostas erradas varia de 27,9% a
58,8%. A taxa mais alta de negativas verificou-se na pergunta 2, com 58,8% para a turma
experimental e na pergunta 3 com 58,8% na turma de controlo.
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Na turma de B, os conteúdos foram tratados de forma teórica, isto é, sem incluir experiências
de demonstração. A leccionação foi baseada no método expositivo, e generalização indutiva
das pré-concepções dos alunos e das teorias patentes no livro.
não é positiva para o processo do ensino e aprendizagem da Física, visto que abriu espaço
para uma fraca participação dos alunos nas aulas.
Foi notório o entusiasmo e a vivacidade dos alunos em querer participar na aula, dando ideias
de forma articulada aos conteúdos das aulas. Este facto fez-nos acreditar que as actividades
experimentais serviram de estímulo para o aluno participar activamente na aula.
No final da leccionação dos conteúdos propostos neste estudo, as duas turmas foram
submetidas a um teste escrito com objectivo de avaliar o grau de assimilação dos conteúdos
em cada uma das turmas consideradas e de modo a fazer uma comparação dos métodos
usados.
O teste foi composto por cinco (5) perguntas que exigiam respostas abertas, isto é, respostas
em que o aluno usa a sua capacidade intelectual de elaboração. Neste teste, a categorização
das respostas foi definida do mesmo modo usado no pré-teste.
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A taxa de respostas certas oscila de 41,2% (na turma de controlo – pergunta 3) a 83,8% (na
turma experimental – pergunta 1).
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De acordo com a figura 11, a percentagem de respostas erradas mais baixa foi registada na
turma experimental e a mais alta foi registada na turma de controlo.
Analisando a situação da turma experimental, fica claro que a taxa máxima de respostas
erradas está situada em 44,1% e foi registada na pergunta 3; a taxa mais baixa foi de 16,2% e
verificou-se na pergunta 1, por sinal a melhor em termos de acertos.
O desnível entre os máximos das duas turmas é de 4,7% e o dos mínimos está situado em
1,4%.
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Em termos globais, no pós-teste, a turma experimental, com 70,6%, afigurou-se com melhor
aproveitamento do que a turma de controlo, com 54,4%, como se vê na figura13.
A evolução em cerca de 26,5% na turma experimental pode ter derivado do facto de nesta
turma ter-se usado a experimentação demonstrativa. Na turma de controlo, a evolução em
8,8% valorizou a nossa actuação didáctica, embora não satisfaça os nossos objectivos. Porém
este dado pode estar a confirmar a ineficiência do método expositivo na leccionação da Física.
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5.1. Conclusões
5.2. Sugestões
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
CAMPOS, B. S.;et al. Física para crianças: abordando conceitos físicos a partir de situações
– problema. Revista Brasileira de Ensino de Física. Brasil, 2012. Disponível em:
http://www.sbfisica.org.br/rbef/pdf/341402.pdf. Acesso em: 25 de Agosto de 2017.
GARRETT, R. M. y ROBERTS, I.F. Demonstration Vs. small group practical work in Science
Education: a critical review of studies since 1900, Stzldies in Science Education., 1982
GIL, A. C. Como Elaborar Projectos de Pesquisa. 4ª Ed. Editora Atlas S.A. São Paulo, 2002.
GIL, A. C. Como Elaborar Projectos de Pesquisa. 4ª Ed. Editora Atlas S.A. São Paulo, 2007.
NETTO, Luís Ferraz. Máquinas Simples – parte 3 – Polias ou roldanas. Brasil, 2011.
NUSSENZVEIG, H.M. Curso de Física Básica 1 – Mecânica. 5. Ed. Edgard Blucher, 2013.
TAMIR, P. How are the laboratories used? Journal of Research in Science Teaching.1977.
A roldana é uma roda que gira ao redor de um eixo que passa por seu centro. Na borda da
roldana existe um sulco ou cavidade em que se encaixa uma corda ou um cabo flexível, ou
corrente. A roldana pode ser fixa ou móvel. Uma roldana fixa tem seu eixo preso a um
suporte rígido que lhe permite apenas o movimento de rotação. As roldanas móveis têm seu
eixo livre, o que significa que elas podem ter movimento de translação.
3. Esquema de experimentação
4. Procedimento experimental
Cada massa A B C D
é trabalhada
Massa 1
5 vezes,
sendo um Massa 2
aluno de
Massa 3
cada vez,
de A – D. Massa 4
Massa 5
Questões de Controle
Com base no que observou e registou durante a experimentação, responde as questões abaixo
Apêndice 2: Pré-teste
Leia com atenção as questões que lhe são colocadas e marque X na opção de resposta correcta
Pergunta 1 2 3 4 5
Resposta C A D C B
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Apêndice 2: Pós-teste
Leia com atenção as questões que lhe são colocadas e marque X na opção de resposta correcta
Pergunta 1 2 3 4 5
Resposta C A D C B
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