manual do profeSSor

MATEMTICA

ANO

ASSESSORIA PEDAGGICA

APRESENTAO
CARO PROFESSOR,
Esta coleo de Matemtica apresenta uma proposta pedaggica para os cinco anos iniciais do Ensino Fundamental de acordo com as tendncias atuais da Educao Matemtica. Com linguagem adequada faixa etria, os textos e atividades possibilitam a construo progressiva do conhecimento e contribuem para o desenvolvimento de habilidades e competncias. Ao longo da coleo, o aluno lidar com os aspectos ticos, estticos e morais por meio de interaes sociais que propiciaro a formao de atitudes de cidadania e valores ticos. A coleo explora os blocos de contedos nmeros e operaes, espao e forma, grandezas e medidas e tratamento da informao integrando-os a contextos significativos para os alunos e s demais reas do conhecimento, favorecendo a interdisciplinaridade. Esses temas so trabalhados em espiral, retornando, ampliando e aprofundando gradativamente os conceitos e os procedimentos j estudados; respeitando o nvel de desenvolvimento dos alunos, propostas originais e variadas, de diferentes graus de dificuldade, valorizam a autonomia do aluno, o prazer pela aprendizagem e a motivao prpria das crianas. Alm disso, as propostas de trabalho foram elaboradas com a inteno de estimular a experimentao, a reflexo e a linguagem oral e escrita. Os alunos tero oportunidade para conversar sobre Matemtica de acordo como a vivenciam em seu dia a dia: eles iro trabalhar em grupos, expressar suas opinies, socializar os seus saberes por meio de jogos e brincadeiras e lidar com problemas, desafios, montagens, trabalhos interdisciplinares e artsticos. Os registros de resultados, pressuposto metodolgico desta coleo, alm de mobilizarem diferentes competncias, so referenciais para a avaliao. A abundncia de atividades propostas no livro didtico e neste Manual do Professor fornece diversas possibilidades para o trabalho do professor. Assim, os livros desta coleo possibilitam diferentes nveis de aprofundamento de conceitos para adaptar-se s necessidades especficas de aprendizagem de seus alunos. Outros recursos como textos e ilustraes instigantes tornam o estudo da Matemtica mais atraente e interessante para voc e para eles.

A autora

Educar um ato de amor e doao. Antes de qualquer outra considerao, expresso profunda admirao e apreo queles que se propem a essa tarefa.

Sumrio
1. As caractersticas desta coleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Seleo e organizao dos contedos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

2. Temas e contedos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 3. Estrutura e particularidades do material . . . . . . . . . . . 5

Caractersticas dos temas e das atividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 Estrutura da coleo e unidades de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Atividades e problemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Comunicao de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Reviso e sistematizao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Glossrio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Sugestes de leitura para o aluno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Meu caderno de atividades e Material de apoio . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Pster . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

4. Blocos de contedos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 5. rgos governamentais e centros voltados educao matemtica . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

rgos governamentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 Alguns grupos e instituies . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 Principais documentos e programas oficiais relativos educao . 12

6. Propostas de leitura para o professor . . . . . . . . . . . . 14 7. Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 8. Desenvolvimento dos temas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 Volume 3 3o ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

1. as caractersticas desta coleo

Considerando as tendncias atuais da educao, os Parmetros Curriculares Nacionais e o documento Ensino Fundamental de nove anos: orientaes para a incluso da criana de seis anos de idade, esta obra foi idealizada levando em conta um processo de ensino-aprendizagem que transcende a apropriao de conhecimentos, visando ao desenvolvimento de competncias e favorecendo atitudes que conduzam formao integral do ser humano. dessa perspectiva que este material didtico pretende ajudar o professor nos seus trabalhos. Este Manual do Professor tem por finalidade descrever os temas e os contedos abordados e orientar o professor sobre as particularidades da obra e do modo de utilizao.

Nesta coleo, os contedos no so apresentados de modo estanque e no se esgotam em uma nica abordagem. Ao tratar das operaes matemticas, por exemplo, em vez de iniciar pela adio, depois subtrao, multiplicao e diviso, todos os volumes da coleo trazem problemas que envolvem as quatro operaes, mas em grau crescente de dificuldade. Articulados em espiral, os contedos vo sendo retomados e aprofundados no decorrer dos anos. Todos os volumes da coleo exploram de forma equilibrada os contedos dos quatro blocos: nmeros e operaes; espao e forma; grandezas e medidas; e tratamento da informao, que envolve noes de estatstica, possibilidade e anlise combinatria. A lgica matemtica permeia o estudo dos diversos contedos. A seleo e a organizao de contedos no se baseiam em critrios unicamente relacionados lgica interna da Matemtica, ainda que nessa rea do saber a apreenso de um conceito muitas vezes exija conhecimentos prvios. Para a geometria, por exemplo, os chamados conceitos primitivos so a base para a definio dos demais. Mas no esse o critrio adotado pelos livros, uma vez que o foco dirigido para a lgica dos leitores-estudantes. Assim, parte-se de rea lidades com mais significado para as crianas, como os slidos e os polgonos, e, em momento posterior, identificam-se seus elementos (vrtices, arestas, lados e ngulos), ajudando a construir os conceitos de ponto, reta e plano. Tambm no necessrio seguir de forma rgida a ordem em que os temas esto dispostos no livro. possvel selecionar e organizar os contedos com base em situaes reais, ligadas ao cotidiano das crianas. Os textos e as atividades do ao professor a oportunidade de utiliz-los do modo mais apropriado ao contexto e fase de desenvolvimento de seus alunos. Vamos imaginar, por exemplo, que um professor do segundo ano esteja trabalhando o algoritmo da adio, de modo que a soma dos algarismos de cada ordem nunca ultrapasse nove unidades. Este professor poder decidir introduzir a discusso sobre o que fazer quando a soma ultrapassa nove com alguns alunos que levantarem a questo ou, contrariamente, esperar o momento oportuno em que sinta seus alunos preparados para isso. possvel abarcar conceitos matemticos partindo-se de situa es simples, presentes no cotidiano das crianas. A vivncia dos alunos, suas experincias prvias e habilidades so pontos de partida para as atividades propostas. Isso no significa que o conhecimento matemtico precise sempre estar relacionado a situaes concretas. Apreendidos os conceitos, o aluno dever ser capaz de abstra-los, a fim de que possa aplic-los a outras situaes. Forma-se uma dinmica em que se contextualiza para depois descontextualizar e voltar a contextualizar. A escolha de um tema pode gerar oportunidade para o trabalho de diversos conceitos matemticos, em atividades com grau maior ou menor de complexidade, formando uma rede de contedos

Seleo e organizao dos contedos

inter-relacionados. Com base nessa viso mais flexvel, os contedos no precisam ser ordenados em uma sequncia linear, e sim como uma malha que possibilita o relacionamento entre os contedos de vrias maneiras diferentes.

2. Temas e contedos
Os temas e os contedos se articulam ao longo dos livros de forma a tornar a coleo integrada. No decorrer dos cinco anos, os mesmos contedos so retomados por diferentes abordagens e graus de aprofundamento. No volume destinado a cada ano, existe harmonia e conexo entre os temas desenvolvidos nos diversos blocos de contedos, visando adequao respectiva faixa etria. No primeiro ano, privilegiam-se os jogos e as brincadeiras. Nos demais, sem deixar de lado as atividades ldicas, apresentam-se, por exemplo, assuntos pertinentes s caractersticas fsicas e ao desenvolvimento das crianas.

3. Estrutura e particularidades do material

Caractersticas dos temas e das atividades

De acordo com a proposta da coleo, os livros comportam alguns exerccios com enunciados breves do tipo pinte, complete, una os pontos ou com perguntas que demandam apenas respostas curtas e objetivas. Por outro lado, propem atividades nas quais as crianas devem compreender uma situao utilizando-se da leitura ou da observao de imagens , realizar procedimentos, refletir e expressar-se, representando ideias oralmente, por meio de desenhos ou elaborando textos. Note que a leitura e a elaborao de textos so trabalhadas mesmo com crianas em fase de alfabetizao, mediante o seu apoio lendo e escrevendo textos coletivos, registrando as colocaes dos alunos e explicando os procedimentos solicitados e os necessrios para as realizaes das atividades. Ao mesmo tempo, a estrutura do material possibilita a adaptao das atividades. Levando em considerao conhecimentos prvios e interesses particulares de seus alunos, voc pode simplificar o enunciado, modific-lo ou acrescentar novas propostas, para tratar do contedo em estudo. possvel que no 1o ano algumas crianas da turma j estejam comeando a ler e a escrever. De todo modo, parte-se do pressuposto de que esses alunos ainda no dominam a escrita. Por isso, leia sempre os enunciados. Antes de iniciar um tema, indique a pgina, escrevendo o nmero na lousa e fazendo referncia a imagens. Depois de se certificar de que todos encontraram a pgina, leia os enunciados, com a pgina voltada para os alunos e passando o dedo abaixo das palavras que esto sendo lidas. Assim, as crianas acompanham a leitura. Essa prtica propicia o reconhecimento de palavras escritas e favorece o processo de alfabetizao da linguagem materna e da linguagem matemtica. Alm das atividades propostas no livro didtico, realize outras considerando as motivaes e as particularidades de sua turma. Acreditamos que, com aes diversificadas, voc dar oportunidades

e encorajar os alunos a pensar de modo autnomo. Por isso, neste Manual e ao longo dos temas, voc encontrar diversos outros exemplos de atividades, brincadeiras e fontes de pesquisa. Ressaltando o valor do aprendizado ldico, enfatizamos a importncia das brincadeiras sugeridas e outras, regionais ou de interesse das crianas , explorando seus aspectos didticos. Lembre-se tambm dos jogos, poemas e msicas. Antes de sugeri-los, pergunte se as crianas conhecem alguns, valorize a participao delas e socialize-os com todos os alunos. Proponha para as crianas outras aes estimulantes e que por si mesmas gerem a necessidade de empregar conceitos e procedimentos matemticos. Veja que os alunos podem contar ou comparar dois nmeros porque voc pediu que o fizessem, mas ser muito mais interessante e significativo se decidirem fazer isso para saber quem ganhou o jogo da memria ou outra brincadeira qualquer.

Estrutura da coleo e unidades de trabalho

A coleo composta de cinco volumes destinados aos anos iniciais do Ensino Fundamental.

Cada volume composto de quatro unidades, nas quais esto presentes, de modo equilibrado, contedos dos quatro blocos: nmeros e operaes; grandezas e medidas; espao e forma; e tratamento da informao. Essa distribuio de contedos pode ser observada pelas indicaes para o professor no sumrio e nas pginas iniciais de cada tema. importante observar que a maioria dos temas no se relaciona a um nico bloco. Geralmente existe conexo de contedos. Tanto nessas pginas como no sumrio, essas indicaes so dispostas por ordem dos blocos de contedo mais explorados, sendo que a primeira indica o bloco associado ao objetivo principal do tema.

O Manual do Professor constitudo das pginas do livro didtico acrescidas de respostas, orientaes e sugestes, alm de outros comentrios aqui inseridos. Alguns temas requerem a obteno prvia de materiais. Nesses casos, h um aviso para o professor antes do tema. Por isso, convm ler os temas e verificar seus procedimentos com antecedncia. Alm do material de cada aluno, interessante que o professor disponha de uma pasta coletiva, por classe, para arquivar trabalhos em grupo e outros materiais elaborados pelos alunos, como jogos e problemas. Desse modo, possvel resgat-los para serem reutilizados ou para rever conceitos e contedos. Os temas incluem diferentes propostas e procedimentos, como questes, problemas, jogos, elaborao de materiais e debates. A seo Desfia-cabea tem por objetivo desenvolver o raciocnio lgico-matemtico por meio de problemas no convencionais que exigem estratgias originais de resoluo. As situaes-problema apresentadas ao longo dos livros so de diversos graus de dificuldade. Quando alguma for considerada complexa para seus alunos, no insista. Haver mais problemas com as mesmas operaes em outros temas dos livros. Lembre-se, no entanto, de que as questes mais difceis tambm constituem oportunidades para avaliar atitudes e habilidades. Em relao aos problemas elaborados pelas crianas, converse sobre suas estruturas, coerncia, suficincia de informaes para resoluo, eventual excesso de dados, presena de uma pergunta, entre outros aspectos. Sugira alteraes e intervenha quando for o caso. Note que muitas vezes interessante explorar problemas sem soluo ou com soluo indeterminada (mais de uma soluo). Depois de comentados e eventualmente reformulados, interessante propor esses problemas para que os demais alunos os resolvam, como atividades extras, exerccios de sistematizao ou reviso de contedos. Conforme o caso, podem at ser usados como avaliao. Para isso, necessrio arquivar os problemas criados.

Atividades e problemas

As atividades pressupem vrios modos de comunicao de resultados, que pode ser oral, por escrito ou por outros recursos visuais. Alm de constituir uma finalidade para os trabalhos realizados, o objetivo da comunicao de resultados o desenvolvimento de habilidades relacionadas s diversas formas de expresso. Assim, os desenhos, os textos e as demais produes no devem simplesmente ser guardados na pasta, mas, sim, destinados apreciao de outras pessoas. muito importante que os alunos sintam a real necessidade de expressar suas ideias com clareza. Essa necessidade surge da existncia concreta de destinatrios para suas produes, geralmente colegas e professores. A maioria das atividades de comunicao e socializao de resultados est disposta na seo Troque ideias. Porm, mesmo quando no existe essa seo, voc poder proporcionar momentos de comunicao e socializao dos resultados pela exposio e comparao dos trabalhos e resultados, pela discusso ou por outros recursos trabalhando em duplas, pequenos grupos ou coletivamente. Visando ampliar o crculo de leitores e apreciadores dos trabalhos, voc poder ocasionalmente promover trocas de textos entre alunos de vrias classes e exposies para toda a escola ou para a comunidade. Alm de desenvolver habilidades relacionadas s diversas formas de expresso, a comunicao de resultados favorece a interao entre os alunos do grupo. Essa interao torna possvel que voc distribua sua ateno e promova a participao de todos os alunos da sala de aula nas atividades. Esse modo de trabalho pode ser mais bem compreendido pelo esquema B, em oposio ao esquema A, dispostos a seguir (as setas representam a comunicao professor/aluno ou aluno/aluno).

Comunicao de resultados

aluno 1 aluno 2 aluno 3 professor aluno 4 professor

No primeiro caso, A, o professor procura distribuir sua ateno, estabelecendo contato individual com cada aluno. Prope perguntas e ouve a resposta de cada um de forma equnime. Alm de a comunicao ficar compartimentada, essa prtica invivel em grupos grandes. No segundo modelo, B, o professor sugere, por exemplo, que um aluno ou um grupo observe o que os outros esto fazendo, propiciando a comunicao entre os membros do grupo. Dessa forma, gera um interesse comum, integra seus alunos em uma mesma atividade e consegue prestar ateno a todos. Assim, pode dirigir-se ao grupo e, mesmo que no fale diretamente com cada um, suas intervenes tm por base os argumentos de cada aluno. Em relao aos debates, importante conduzi-los, ressaltando que cada aluno deve falar na sua vez. Geralmente necessrio estabelecer regras, como levantar a mo e esperar que o professor d a palavra. Alm disso, j no incio, os alunos devem ser orientados a prestar ateno no que dizem os colegas para, na sua vez, acrescentar algo novo, e no apenas repetir o que j foi dito. Por outro

Cibele Queiroz

lado, deve-se ter tolerncia com a disperso, muito natural nessa idade. Assim, se o aluno repetir colocaes, voc no precisa repreend-lo, mas, de modo sutil e didtico, destacar verdade, como j disse o colega.

Ao final de cada unidade, so propostas atividades complementares, cuja finalidade a reviso e sistematizao de contedos fundamentais estudados. Por suas caractersticas, esses contedos tambm servem de parmetros para avaliaes, quaisquer que sejam suas formas. Alm dessas sees, sempre que for preciso, voc poder sugerir outros trabalhos, inclusive em grupos, com o propsito de rever e sistematizar contedos e procedimentos. A fixao dos conceitos e procedimentos tambm pode ser rea lizada por meio de situaes em que os alunos participam de forma ativa. Por exemplo, eles prprios podem formular atividades que sero propostas para os colegas. Dessa forma, alm de resolver problemas e operaes, os estudantes criam novas situaes-problemas, anlogas quelas exploradas nos temas. De todo modo, importante ressaltar que a realizao de apenas uma ou poucas atividades no garante a construo dos conceitos. Voc dever proporcionar outras atividades e experincias que envolvam diferentes materiais e situaes-problemas associados aos interesses e realidade dos alunos.

Reviso e sistematizao

No final do livro h um glossrio com os principais conceitos e procedimentos estudados. No mbito dos quatro blocos de contedo, o glossrio est organizado por assuntos. Estimule os alunos a consultarem o glossrio quando tiverem dvidas ou quando no se lembrarem de conceitos matemticos j estudados. Alm disso, por sua organizao, o glossrio pode ser usado para sistematizar os conhecimentos. Dessa forma, o uso apropriado do glossrio favorece a autonomia dos alunos.

Glossrio

Partindo do princpio de que os estudos no se esgotam com a leitura e a realizao das atividades do livro didtico, sugerimos vrios ttulos para leituras complementares. Por vezes, as obras sugeridas esto direta ou indiretamente relacionadas com os temas abordados. Outras vezes so livros que favorecem o despertar de atitudes em consonncia com a proposta da coleo. Assim, importante que os alunos leiam esses e outros livros para aprofundar seus conhecimentos, aprimorar a linguagem escrita e desenvolver atitudes de cidadania.

Sugestes de leitura para o aluno

meu caderno de atividades e material de apoio

No final do livro encontram-se ainda: Meu caderno de atividades, constitudo de atividades variadas que podem ser utilizadas, por exemplo, como lio de casa ou atividades de reforo. Material de apoio, em papel cartonado, contendo planificaes, peas de quebra-cabeas e jogos, moedas e cdulas e uma variedade de materiais para o aluno destacar e utilizar.

Cada volume acompanhado de um pster exclusivo para o professor contendo os principais temas abordados para serem trabalhados nas aulas conforme seja adequado.

Pster

4. Blocos de contedos
Ao longo do livro os contedos foram distribudos de forma espiralada conforme os blocos: nmeros e operaes; espao e forma; grandezas e medidas; e tratamento da informao. Nos temas, tivemos a preocupao de utilizar atividades do cotidiano das crianas, intercalando jogos, brincadeiras, trava-lnguas, msicas, poemas e atividades complementares, de maneira que o aluno desenvolva as noes dos conceitos e dos procedimentos matemticos, usando a linguagem materna para ler e escrever juntamente com a Matemtica.

5. rgos governamentais e centros voltados educao matemtica

Como em qualquer profisso, muito importante que o professor se atualize constantemente e se aproprie de recursos que, ao lado de sua experincia em sala de aula, contribuam para o aperfeioamento de sua prtica pedaggica. Alm das pesquisas individuais, sugerimos a formao de grupos de estudos com outros professores. Indicamos tambm rgos do Ministrio da Educao e instituies a que voc pode recorrer para obter informaes, materiais e participar de cursos e eventos.

rgos governamentais
MEC Ministrio da Educao Caixa Postal 6242 Braslia (DF) Telefone: 0800-616161 Site: http://www.mec.gov.br MEC Ministrio da Educao Secretaria de Educao Bsica Esplanada dos Ministrios Bloco L, 5o andar, sala 500 Gabinete 70047-900 Braslia (DF) Telefones: (0XX61) 2104-8612 / 8613 / 8617 Fax: (0XX61) 2104-9269 Site: http://portal.mec.gov.br/seb Secretaria de Educao a Distncia (SED) Esplanada dos Ministrios Bloco L, 1o andar, sala 100 70047-900 Braslia (DF) Telefones: (0XX61) 2104-8585 / 8096 Fax: (0XX61) 2104-9158 E-mail: [email protected] Site: http://portal.mec.gov.br/seed Informe-se sobre os programas da TV Escola e as publicaes. Secretaria de Educao Fundamental Esplanada dos Ministrios Bloco L, 6o andar, sala 610 70047-900 Braslia (DF) Telefones: (0XX61) 2104-8585 / 8096 Fax: (0XX61) 2104-9158 E-mail: [email protected] Site: http://portal.mec.gov.br/sef Informe-se sobre os Parmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Matemtica, sobre o Guia do Livro Didtico e sobre todas as questes relacionadas ao Ensino Fundamental. Secretarias de Educao estaduais e municipais importante que os professores participem de cursos para formao continuada em seu Municpio e/ou na Secretaria de Educao do Estado, nas oficinas pedaggicas para que se mantenham sempre atualizados.

Alguns grupos e instituies

APM - Associao de Professores de Matemtica (de Portugal) Rua Dr. Joo Couto, 27 A 1500-236, Lisboa, Portugal Telefone: (00XX) 351-21-716-3690 Fax.: (00XX) 351-21-716-6424 E-mail: [email protected] Site: www.apm.pt Caem Centro de aperfeioamento do ensino da matemtica O Caem um rgo de extenso do IME-USP Instituto de Matemtica e Estatstica da Universidade de So Paulo. Rua do Mato, 1010, sala 167, bloco B 05508-090 So Paulo (SP) Telefone/fax: (0XX11) 3091-6160 E-mail: [email protected] Site: http://www.ime.usp.br/caem/ Cecimig Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Educao Cidade Universitria Av. Antnio Carlos, 6227 Telefone: (0XX31) 3499-5337 Fax: (0XX31) 3409-5300 E-mail: [email protected] Site: http://www.ufmg.br Cempem Crculo de Estudo, Memria e Pesquisa em Educao Matemtica da Faculdade de Educao Matemtica da Faculdade de Educao da Unicamp Faculdade de Educao da Unicamp Cempem, sala LL-03 Rua Bertrand Russel, 801 Caixa Postal 6120 13083-970 Campinas (SP) Telefone: (0XX19) 3788-5587 Fax: (0XX19) 3788-5576 E-mail: [email protected] Site: www.fae.unicamp.br/cempem CENP Coordenadoria de Estudos e Normas Pedaggicas Praa da Repblica, 53 2o andar 01045-903 So Paulo (SP) Telefone: (0XX11) 3218-2115 Site: http://cenp.edunet.sp.gov.br Furb-SC Fundao Universidade Regional de Blumenau Diviso de ps-graduao Campus IV Rua Braz Wanka, 238, Bairro Vila Nova 89035-160, Blumenau (SC) Telefone: (0XX47) 3321-0200 E-mail: [email protected] Site: http://www.furb.br Gepem Grupo de Estudos e Pesquisas em Educao Matemtica (UFRRJ) Rodovia BR 465, km 7 - Seropdica 23890-000 Rio de Janeiro (RJ) Telefone: (0XX21) 2682-1841 E-mail: [email protected] Site: http://www.gepem.ufrrj.br Leacim Laboratrio de Ensino de Cincias e Matemtica Universidade Federal do Esprito Santo ICI Av. Fernando Ferrari, s/n, Goiabeiras 29060-900 Vitria (ES) Telefone: (0XX27) 3335-2474 Fax: (0XX27) 3335-2460 Site: http://www.ufes.br LEM Laboratrio de Ensino de Matemtica Universidade Estadual de Campinas Imecc Caixa Postal: 6065 13083-970 Campinas (SP) Telefone: (0XX19) 3788-6017 Site: http://www.ime.unicamp.br/ex.html LEM Laboratrio de Ensino de Matemtica Universidade Federal de Pernambuco Departamento de Matemtica Cidade Universitria Av. Prof. Luis Freire, s/n, Cidade Universitria 50740-540, Recife (PE) Telefone: (0XX81) 3271-0839 Fax: (0XX81) 3271-1833 E-mail: [email protected] Site: http://www.dmat.ufpe.br Nemoc Ncleo de Educao Matemtica Omar Catunda Universidade Estadual de Feira de Santana Av. Universitria, s/n, km 3, BR 116 44031-460, Feira de Santana (BA) Telefone: (0XX75) 3224-8115 E-mail: [email protected] Site: http://www.uefs.br

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Proem Programa de Mestrado em Educao Matemtica (PUC-SP) Rua Marqus de Paranagu, 111 01303-050 So Paulo (SP) Telefone: (0XX11) 3256-1622, ramal 215 E-mail: [email protected] Site: http://www.proem.pucsp.br Projeto Fundo (UFRJ) Caixa Postal: 68530 21941-971 Rio de Janeiro (RJ) Telefone/fax: (0XX21) 2562-7511 E-mail: [email protected] Site: http://www.projetofundao.ufrj.br PUC-SP Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo Curso de ps-graduao Matemtica Rua Marqus de Paranagu, 111 01303-050 So Paulo (SP) Telefone: (0XX11) 3256-1622 Site: http://www.pucsp.br Puccamp Pontifcia Universidade Catlica de Campinas Departamento de Matemtica Campus I Rodovia Dom Pedro I, km 136 13089-500 Campinas (SP) Telefone: (0XX19) 3343-7000 Site: http://www.puccamp.br SBEM Sociedade Brasileira de Educao Matemtica A SBEM uma importante sociedade civil, de carter cientfico e cultural, sem fins lucrativos. Tem como finalidade congregar profissionais da rea de Educao Matemtica. Os associados a essa organizao recebem suas publicaes e informaes sobre eventos relacionados educao matemtica. UFPE CCEN Departamento de Matemtica Sala 108 Av. Prof. Luiz Freire, s/n Cidade Universitria 50740-540 Recife (PE) Telefone/fax: (0XX81) 3272-7563 E-mail: [email protected] Site: www.sbem.com.br UEL-PR Universidade Estadual de Londrina CCE Centro de Cincias Exatas Departamento de Matemtica Caixa Postal 6001 86051-990, Londrina (PR) Telefone: (0XX43) 3371-4000 E-mail: [email protected] Site: www.mat.uel.br

UFMT Universidade Federal de Mato Grosso Av. Fernando Correia da Costa, s/n, Coxip da Ponte 78060-900, Cuiab (MT) Telefone: (0XX65) 3615-8000 Fax: (0XX65) 3628-1219 Site: http://www.ufmt.br UFPB Universidade Federal da Paraba Centro de Cincias Exatas e da Natureza (CCEN) Departamento de Matemtica Campus I Cidade Universitria 58059-900 Joo Pessoa (PB) Telefone: (0XX83) 3216-7434 Site: http://www.ufpb.br UFPR Universidade Federal do Paran Centro Politcnico Jardim das Amricas Caixa Postal 019081 81531-990, Curitiba (PR) Telefone: (0XX41) 3360-5000 E-mail: [email protected] Site: http://www.mat.ufpr.br UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Cincias Exatas e da Terra Av. Senador Salgado Filho, s/n. Campus Universidade, Lagoa Nova 59072-970, Natal (RN) Telefone: (0XX84) 3215-3781 E-mail: [email protected] Site: http://www.ccet.ufrn.br Ufscar-SP: Universidade Federal de So Carlos Centro de Cincias Exatas e de Tecnologia Rodovia Washington Luiz, km 235 So Carlos (SP) Caixa Postal 676 13565-905 So Carlos (SP) Telefone: (0XX16) 3351-8351 Fax: (0XX16) 3351-8553 E-mail: [email protected] Site: http://www.ufscar.br UFSM-RS Universidade Federal de Santa Maria Centro de Cincias Naturais e Exatas (CCNE) km 9 Camobi 97105-900 Santa Maria (RS) Telefone: (0XX55) 3220-8337 E-mail: [email protected] Unesp Universidade Estadual Paulista Campus de Rio Claro Departamento de Matemtica IGCE-Unesp Curso de ps-graduao em Educao Matemtica Caixa Postal 178 13500-230 Rio Claro (SP) Telefone: (0XX19) 3534-8250 E-mail: [email protected] Site: http://www.rc.unesp.br/igce/matematica

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Sugerimos ainda que o professor esteja em contato com as Secretarias de Educao de seu estado e municpio, se houver, e com as instituies ligadas s universidades da regio. Nesta seo, so indicados os endereos eletrnicos de instituies e associaes que desenvolvem pesquisas sobre o ensino e a aprendizagem da Matemtica. interessante que o professor consulte-as com o objetivo de buscar as informaes mais recentes sobre o ensino dessa rea e tambm materiais de apoio para o desenvolvimento de sua prtica.

relativos Educao

Principais documentos e programas oficiais

Quando conhecemos a legislao vigente no Brasil, tornando-nos cientes de nossos direitos e deveres, fortalecemos o exerccio de nossa cidadania. A seguir, sintetizamos as principais leis de interesse dos educadores, assim como alguns documentos e programas de formao que devem orientar os princpios e a prtica pedaggica na sala de aula. Mantenha-se atento legislao educacional e aos documentos gerados pelo MEC, SEB, CNE, consultando periodicamente os sites dos rgos governamentais. L voc encontrar tambm orientaes especficas e outras informaes sobre sua atividade cotidiana, sua escola, seus alunos.
Para consultar a legislao educacional, acesse: http://www.mec.gov.br

Constituio Federal (5/10/1988) Lei maior do pas qual as demais devem se adequar. Rege as relaes entre governantes e governados, estabelecendo os limites entre os poderes da Repblica e os direitos e garantias individuais. Site: http://www.planalto.gov.br Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA) Lei 8.069/90 Aprovado em 13 de julho de 1990, dispe dos direitos que devem ser garantidos s crianas e aos adolescentes pela famlia, pela comunidade e pelo poder pblico, assegurando-lhes proteo integral, liberdade, dignidade e oportunidades para seu desenvolvimento fsico, mental, espiritual e social. Site: http://www.planalto.gov.br Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional (LDB) Lei 9.394/96 Para disciplinar a educao escolar e garantir padres mnimos de qualidade de ensino, a LDB foi aprovada em 20 de dezembro de 1996. Tem como princpio a igualdade de condies aos estudantes para o acesso e a permanncia na escola. O Estado deve oferecer ensino gratuito nos estabelecimentos pblicos, sendo o Ensino Fundamental obrigatrio, inclusive para os que a ele no tiveram acesso na idade prpria. Site: http://www.mec.gov.br Lei 10.639/2003, suas Diretrizes (CNE/CP n. 003/2004) e Lei 11.465/2008 A Lei 10.639 alterou a LDB, incluindo o artigo

26-A, que estabeleceu a obrigatoriedade do ensino da cultura e histria afro-brasileira nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e Mdio. O Conselho Nacional de Educao (CNE) aprovou em 2004 as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao das Relaes Etnorraciais e para o Ensino da Histria e Cultura Afro-brasileira e Africana, para orientar educadores e instituies escolares. Fundamentalmente, essa lei e suas Diretrizes tm como objetivo a educao para a igualdade etnorracial, reconhecendo a contribuio da populao negra na construo da cultura e sociedade brasileiras. Cinco anos depois, em maro de 2008, a Lei 11.465 alterou esse artigo para incluir a obrigatoriedade do estudo da histria e cultura dos povos indgenas que caracterizaram a formao da populao brasileira. Site: http://www.planalto.gov.br Onde encontrar a publicao oficial da Lei 11.465/2008: http://www.in.gov.br/imprensa Parmetros Curriculares Nacionais (PCN) Parecer CEB/CNE 03/97 O parecer da Cmara de Educao Bsica (CEB) do CNE aprovou em 12 de maro de 1997 os Parmetros Curriculares Nacionais do primeiro segmento do Ensino Fundamental (correspondente na atualidade ao 2., ao 3., ao 4. e ao 5. ano obrigatrio). Eles constituem uma proposio pedaggica, sem carter obrigatrio, que visa melhoria da qualidade do Ensino Fundamental, bem como o desenvolvimento profissional do professor. Site: http://www.mec.gov.br

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Diretrizes Nacionais do Ensino Fundamental Resoluo CEB/CNE n. 2 (7/4/1998) e Parecer CEB n. 04/98 As Diretrizes Nacionais do Ensino Fundamental so o conjunto de definies doutrinrias sobre princpios, fundamentos e procedimentos na Educao Bsica que devem orientar as escolas brasileiras na organizao, articulao, desenvolvimento e avaliao de suas propostas pedaggicas. Em consonncia com a LDB, elas foram aprovadas pela CEB do CNE em 29 de janeiro de 1998 e institudas pela Resoluo daquela Cmara em 7 de abril de 1998, reafirmando que o Ensino Fundamental obrigatrio e dever do Estado. Sites: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/resoluco_ceb_ 0298.pdf http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/diretrizes_p0387-0401_c.pdf Parecer sobre o uso de imagens comerciais nos livros didticos (CEB/CNE n. 15/2000) Aprovado em 4 de julho de 2000, esse parecer discute a pertinncia do uso de imagens comerciais em livros didticos e no espao escolar: imagens identificadas com finalidades comerciais ou que possam expressar discriminao e preconceito no devem figurar em livros escolares. Imagens comerciais podem ser procedentes nos casos em que seu uso: for reflexivo, objetivando formar leitores crticos; estiver associado a um contexto pedaggico mais amplo, com atividades que promovam a apropriao crtica pelos estudantes das mltiplas formas de linguagem presentes em nossa sociedade; estiver submetido s determinaes gerais da legislao nacional e s especficas da educao brasileira. As imagens comerciais no podem se prender a uma nica marca ou empresa. Site: http://www.mec.gov.br Ensino Fundamental de 9 anos (Lei 11.274/2006) Prevista na LDB, a poltica de ampliao do Ensino Fundamental para nove anos, com a incluso das crianas de seis anos de idade na educao obrigatria pblica, foi instituda por meio da Lei 11.274, aprovada em 6 de fevereiro de 2006. H uma extensa legislao e documentos para nortear a sua implementao. Site: http://www.planalto.gov.br Outras normatizaes do Conselho Nacional de Educao (CNE) sobre o assunto (acesso em: 21 dez. 2010): http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pceb006_05.pdf http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pceb018_05.pdf http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rceb003_05.pdf http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/ Lei/L11274.htm

Documentos de orientao sobre o Ensino Fundamental de 9 anos (acesso em: 21 dez. 2010): http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/noveanorienger.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/9anosrelat.pdf Referenciais Curriculares Nacionais para a Educao Infantil (1998)

Atendendo as determinaes da LDB, este documento integra a srie de documentos dos Parmetros Curriculares Nacionais, elaborados pelo MEC. Os referenciais objetivam contribuir para que as instituies escolares de Educao Infantil tornem-se ambientes socializadores, nos quais as crianas possam desenvolver suas identidades e crescer como cidados cujos direitos infncia so reconhecidos.
Sites: http://www.mec.gov.br http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume2.pdf http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf Documento relativo Educao Infantil das crianas portadoras de necessidades especiais: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/eduinf_esp_ref. pdf. (acesso em: 21 dez. 2010). Pr-Letramento Mobilizao pela Qualidade da Educao

Programa de formao continuada a distncia promovido pelo MEC em parceria com as universidades que integram a Rede Nacional de Formao Continuada de Professores da Educao Bsica e com a adeso das secretarias de educao municipais e estaduais. destinado a professores e especialistas do Ensino Fundamental, para aprimorar sua formao na melhoria da qualidade do ensino da leitura e escrita, da alfabetizao matemtica nos anos iniciais. A escolha dos estados participantes desse programa tem por base os resultados do Sistema Nacional de Avaliao da Educao Bsica (Saeb).
Site: http://portal.mec.gov.br/seb/proletramento Programa tica e Cidadania Construindo Valores na Escola e na Sociedade

Em parceria com universidades pblicas, sociedade civil e instituies escolares, o MEC promove este programa, que visa consolidar prticas pedaggicas que conduzam ao reconhecimento e legitimao da liberdade, da convivncia social, da solidariedade humana e da promoo e incluso social.
Site: http://portal.mec.gov.br/seb/

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Programa Pr-Infantil Professores em Exerccio na Educao Infantil Em atendimento s determinaes da LDB em relao formao dos professores, este programa, desenvolvido desde 2005 pelo MEC, visa contribuir para a qualidade social da educao das crianas at seis anos de idade, elevando o nvel de conhecimento e da prtica pedaggica dos docentes. Para consultar as publicaes do programa: Site: http://portal.mec.gov.br/seb/ Estao Cincia Site: http://www.eciencia.usp.br Escola do Futuro Site: http://www.futuro.usp.br Geogebra

Revistas e boletins em Educao Matemtica Publicado pelo Departamento de Matemtica, IGCE Unesp Rio Claro (SP). Boletim Gepem Srie Reflexo em Educao Matemtica Publicaes do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educao Matemtica e do Mestrado em Educao Matemtica da Universidade de Santa rsula (RJ). Educao Matemtica em Revista Temas e Debates. Publicaes da Sociedade Brasileira de Educao Matemtica (SBEM). Educao Matemtica Pesquisa Revista do Programa de Estudos Ps-graduados em Educao Matemtica da PUC-SP. Estudos em Psicologia da Educao Matemtica Publicao do Programa de Mestrado em Psicologia Cognitiva da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Revista do Professor de Matemtica Publicao da Sociedade Brasileira de Matemtica (SBM). Revista Pr-Posies Faculdade de Educao da Universidade Estadual de Campinas, Unicamp/Cortez. Zetetik Publicao do Cempem Unicamp. Biografias de matemticos (em ingls) http://turnbull.mcs.st-and.ac.uk/history/BiogIndex.html

Software gratuito para o ensino e aprendizagem da Matemtica

http://www.geogebra.org/cms/pt_BR Klickeducao Site: http://www.klickeducacao.com.br Revista Nova Escola Site: http://www.novaescola.com.br Revista Nova Escola, da Fundao Victor Civita Site: http://www.novaescola.com.br

Traz planos de aulas, sugestes de avaliao, indicao de livros e filmes para professores.
Revista Cincia Hoje das Crianas Site: http://chc.cienciahoje.uol.com.br

6. Propostas de leitura para o professor

A criana e o nmero. Constance Kamii. Campinas: Papirus. O livro fundamentado na teoria de Piaget sobre as relaes da criana com o nmero, no que diz respeito aquisio e ao uso do conceito de nmero pelas crianas de 4 a 7 anos. A magia dos nmeros. Paul Karlson. So Paulo: Globo. Esse livro um dos clssicos da divulgao matemtica: usa a histria da Matemtica como bssola, desde a aritmtica at o clculo diferencial e integral. As demonstraes mencionadas so desenvolvidas passo a passo, sempre com excelentes comentrios. A Matemtica das sete peas do tangram. Eliane Reame de Souza et al. So Paulo: Caem-IME-USP. Esse livro apresenta uma proposta terica e metodolgica sob a forma de atividades descritas com inteno de levar sala de aula vrios aspectos da construo do conhecimento dos conceitos matemticos e, em particular, do ensino e da aprendizagem de geometria. A Matemtica na escola. Delia Lerner de Zunino. Porto Alegre: Artmed. As inovaes pedaggicas enfatizam a operao intelectual da criana no lugar da reproduo de mecanismos isolados que parecem no refletir ainda na

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aprendizagem da Matemtica; assim, muitas crianas renunciam possibilidade de pensar a respeito do que esto aprendendo, e muitas se acostumam a colocar em prtica certos procedimentos sem perguntar sobre as razes que lhes deram origem. Nesse livro, busca-se incentivar o aluno a perguntar e encontrar solues para esses questionamentos. Aplicaes da teoria de Piaget ao ensino de Matemtica. Luiz Alberto S. Brasil. Rio de Janeiro: Forense-Universitria. A profisso de professor deixa de ser uma simples profisso e ultrapassa o nvel de uma vocao efetiva para adquirir a dignidade de uma profisso ligada ao mesmo tempo arte e cincia. por meio da pesquisa e do conhecimento em constante movimento de construo e reconstruo que o professor estar inserido no contexto desse livro. A soluo de problemas: aprender a resolver, resolver para aprender. Juan Igncio Pozo. Trad. Beatriz Affonso Neves. Porto Alegre: Artmed. Esse livro aborda maneiras de ensinar e resolver problemas e enfatiza o ensino dos procedimentos e a criao de estratgias de soluo por parte dos alunos. Atividades matemticas: ciclo bsico. v. 1. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedaggicas. So Paulo: SEE-CENP. As atividades encontradas nesse livro proporcionam aos alunos exerccios nos quais eles possam trabalhar naturalmente com conceitos matemticos, tendo liberdade de experimentar, discutir e, sobretudo, tirar concluses. Coleo Matemtica em mil e uma histrias. Martins Rodrigues Teixeira. So Paulo: FTD. A coleo contempla vrias histrias em quadrinhos e atividades complementares de Matemtica, permitindo maior interao da criana nos dilogos dos personagens, ajudando-a a compreender a realidade e a lev-la a ter prazer na descoberta, incentivando-a na construo de novos conhecimentos. Coleo Tpicos de Histria da Matemtica para uso em sala de aula. Vrios autores. So Paulo: Atual. Aborda aspectos da evoluo histrica das ideias matemticas e auxilia no enriquecimento das aulas. Cada livro focaliza alguns temas, como nmeros e numerais, informtica, geometria, clculo. Contedo e metodologia da Matemtica nmeros e operaes. Marlia Centurin. So Paulo: Scipione. Essa obra baseia-se na ideia de que o aluno constri seu prprio conhecimento com base em aes e problematizaes. Ela utiliza a histria da Matemtica como fio condutor para noes fundamentais de quantidade, senso numrico, sistemas de numerao babilnico, romano e outros.

Didtica da Matemtica: como dois e dois. Marlia Toledo. So Paulo: FTD. Esse livro traz a troca de experincias e o desenvolvimento das habilidades de comunicao, formulao de hipteses e crtica. Apresenta tambm propostas de atividades que permitem despertar a intuio matemtica que h em todas as pessoas e relacion-la teoria formal da Matemtica. Ensino Fundamental de nove anos: orientao para a incluso da criana de seis anos de idade. Organizado por Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel e Ariclia Ribeiro do Nascimento. Braslia: Ministrio da Educao, Secretaria de Educao Bsica. Esse documento apresenta orientaes pedaggicas e sugestes de trabalho, com ateno especial s crianas de seis anos de idade. Era uma vez na Matemtica: uma conexo com a literatura infantil. Ktia Cristina S. Smole e outros. So Paulo: Caem-IME-USP. Esse livro propicia ao professor desenvolver hbitos de leitura com os alunos, pesquisar e criar atividades matemticas, estabelecer conexes entre a Matemtica dos anos iniciais e as outras reas do conhecimento. Histria da Matemtica. Carl B. Boyer. Trad. Elza F. Gomide. So Paulo: Edgard Blcher/Edusp. Enfatiza detalhes sobre o desenvolvimento histrico das ideias matemticas, desde suas origens at o incio do sculo XX. Ler, escrever e resolver problemas. Ktia Cristina S. Smole e Maria Ignez Diniz (Orgs.). Porto Alegre: Artmed. Essa obra fundamenta-se nas habilidades de ler, escrever e resolver problemas em Matemtica. Ela contribui para a discusso sobre o lugar e o significado das competncias e das habilidades na escola. Materiais didticos para as quatro operaes. Virginia Cardoso. So Paulo: Caem-IME-USP. Trata das tcnicas e sistematiza os contedos envolvidos no ensino das quatro operaes fundamentais por meio do emprego do baco de papel ou do quadro de valor de lugar com o Material Dourado Montessori. Metodologia do ensino de Matemtica. Dione Lucchesi de Carvalho. So Paulo: Cortez. Na concepo desse livro sugerido que o aluno perceba e compreenda a Matemtica como quantificao do mundo e organizao de espao, tratamento metodolgico adequado aos contedos. O conceito de ngulo e o ensino de Geometria. Maria Ignez de S. V. Diniz e outros. So Paulo: Caem-IME-USP. As atividades so propostas para desenvolver os conceitos sobre os ngulos e tem como objetivo auxiliar

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os alunos a aprender, entender e aplicar propriedades e relaes geomtricas. O homem que calculava, As maravilhas da Matemtica e Os nmeros governam o mundo. Malba Tahan. Rio de Janeiro: Record, Bloch e Ediouro. As proezas matemticas do calculista persa Beremiz Samir o homem que calculava tornaram-se lendrias na antiga Arbia, encantando reis, poetas, xeques e sbios. Nesse livro, Malba Tahan relata as incrveis aventuras desse homem singular e sua lgica matemtica, utilizada na soluo de problemas e enigmas aparentemente insolveis. O uso de quadriculados no ensino de Geometria. Fusako M. Ochi e outros. So Paulo: Caem-IME-USP. proposto o uso de malhas quadriculadas, triangulares, pontilhadas e outras, como recurso didtico para o ensino e a aprendizagem da Geometria nos anos iniciais. Parmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Matemtica, 1o e 2o ciclos. Braslia, MEC/SEF. Trata sobre o papel da Matemtica no Ensino Fundamental como meio facilitador para a estruturao e o desenvolvimento do pensamento do aluno e para a formao bsica de sua cidadania. Discorre sobre como importante que a Matemtica desempenhe, equilibrada e indissociavelmente, seu papel na formao de capacidades intelectuais, na estruturao do pensamento, na agilizao do raciocnio dedutivo do aluno, na sua aplicao a problemas, situaes da vida cotidiana e atividades do mundo

do trabalho e no apoio construo de conhecimentos em outras reas curriculares, apresentando objetivos, contedos e orientaes organizadas por ciclos. Enfatiza-se nos PCN que o ensino da Matemtica, a par da valorizao da pluralidade sociocultural do educando, pode colaborar para a transcendncia do seu espao social e para sua participao ativa na transformao do seu meio. importante destacar que a Matemtica dever ser vista pelo aluno como um conhecimento que pode favorecer o desenvolvimento do seu raciocnio, de sua sensibilidade expressiva, de sua sensibilidade esttica e de sua imaginao. (PCN,1997.) Resoluo de Problemas nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Ruth Ribas Itacarambi. So Paulo: Livraria da Fsica. Os problemas foram cuidadosamente selecionados e analisados para o trabalho do professor na sala de aula como perspectiva metodolgica de ensino que auxilia significativamente na construo de conhecimentos matemticos. Telecurso 2000 1o e 2o graus Matemtica. Joo Bosco Pitombeira (Coord.). So Paulo: Globo. A metodologia do Telecurso 2000 utiliza os conhecimentos que o aluno j possui para incorporar novos que podem ser imediatamente transferidos para o contexto da vida e da formao pessoal, bem como as habilidades bsicas, as questes de cidadania e a capacidade empreendedora de cada um.

7. Bibliografia
ANTUNES, C. Trabalhando habilidades: construindo ideias. So Paulo: Scipione, 2001. AUGUSTINHO, H. L.; LEITE, J. S. R.; BREABATI, M. B. A importncia dos jogos nas sries iniciais. Disponvel em: <http://www.textolivre.com.br/ioomia>. Acesso em: 19 set. 2008. BERTON, I. da C. B.; ITACARAMBI, R. R.. Nmeros, brincadeiras e jogos. So Paulo: Livraria da Fsica, 2009. BRASIL. Ministrio da Educao. Ensino Fundamental de nove anos: orientaes para a incluso da criana de 6 anos de idade. Braslia: FNDE Estao Grfica, 2006. _______. Ministrio da Educao. Secretaria de Educao Fundamental. Referencial curricular nacional para a Educao Infantil. Braslia: MEC/SEF, 1998. 3 v. BROTTO, F. O. Jogos cooperativos: o jogo e o esporte como um exerccio de convivncia. Santos: Projeto Cooperao, 2001. CARRAHER, T. N. Aprender pensando: contribuies da psicologia cognitiva para a educao. So Paulo: Vozes, 2005. CARVALHO, D. L. Multiplicao e diviso: aprendizagem de transformaes multiplicativas da pr-escola 6a srie do 1o grau. So Paulo: CLR Balieiro, 1986. (Coleo Ensinando-aprendendo, aprendendo-ensinando. Cadernos Brasileiros de Educao). CENTURIN, M. Nmeros e operaes: contedo e metodologia da matemtica. So Paulo: Scipione, 1995. CLOUDER, Christopher. Arte e Educao. Publicado originalmente no catlogo da exposio Pedagogia Waldorf realizada por ocasio da 44a conferncia sobre

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educao da Unesco. Disponvel em: <http://artesocial.org.br/biblioteca/artigos/detalhe.asp?nt=10>. Acesso em: 30 nov. 2010. DAMBRSIO, U. Da realidade ao: reflexes sobre educao e matemtica. Campinas: Unicamp, 1986. DUNCAN, D. E. Calendrio: a epopeia da humanidade para determinar um ano verdadeiro e exato. Trad. de Joo Domenech. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999. FERNANDEZ, A. Inteligncia aprisionada: abordagem psicolgica clnica da criana e sua famlia. Trad. de Yara Rodriques. Porto Alegre: Artmed, 1991. FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981. FRIEDMANN, A. Brincar, crescer e aprender: o resgate do jogo infantil. So Paulo: Moderna, 1996. GBEL, N.; Mc ALICE, J. Catlogo da exposio Pedagogia Waldorf, apresentada por ocasio da 44a Conferncia sobre Educao da Unesco em Genebra, de 3 a 8 de outubro de 1994. Traduo do Projeto Aprender a Aprender Interescolas do Conselho de Vila Franca de Xira Portugal Freunde der Erziehungskunst Rudolf Steiners, 1994. GRANDO, C. R. O jogo e suas possibilidades metodolgicas no processo ensino-aprendizagem da matemtica. 1995. 167 f. Dissertao (Mestrado em Educao). Faculdade de Educao, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1995. HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliao na pr-escola: um olhar sensvel e reflexivo sobre a criana. 7. ed. Porto Alegre: Mediao, 1996. ______. Mito & desafio. Uma perspectiva construtivista. 10. ed. Porto Alegre: Educao e realidade, 1993. IMENES, L. M. et. al. Coleo Vivendo a matemtica. So Paulo: Scipione. ITACARAMBI, R. R.; BERTON, I. da C. B. Geometria: brincadeira e jogos. So Paulo: Livraria da Fsica, 2008. KAMII, C. A criana e o nmero. Campinas: Papirus, 1988. ______. Aritmtica: novas perspectivas e implicaes da teoria de Piaget. Campinas: Papirus, 1992. ______. Reinventando a aritmtica. Campinas: Papirus, 1996. KISHIMOTO, T. M. (Org.). Jogos, brinquedos, brincadeira e a educao. So Paulo: Cortez, 1996. LANZ, R. A pedagogia Waldorf: caminho para um ensino mais humano. So Paulo: Antroposfica, 1998. LOPES, C. A. E.; MOURA, A. R. L. (Orgs.). Encontro das crianas com o acaso, as possibilidades, os grficos e as tabelas. Campinas: Editora Grfica da FE/ Unicamp Cempem, 2002. v. I.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliao da aprendizagem escolar. 10. ed. So Paulo: Cortez, 2000. MACHADO, N. J. Matemtica e lngua materna: anlise de uma impregnao mtua. So Paulo: Cortez, 1993. NACARATO, A. M.; PASSO, C. L. B. A geometria nas sries iniciais: uma anlise sob a perspectiva da prtica pedaggica e da formao de professores. So Carlos: EdUFSCar, 2003. PARRA, C.; SAIZ, I. (Orgs.). Didtica da matemtica: reflexes psicopedaggicas. Trad. de Juan Acua Llorens. Porto Alegre: Artmed, 1996. PERRENOUD, P. Avaliao: da excelncia regulao das aprendizagens. Porto Alegre: Artmed, 1999. PROPOSTAS CURRICULARES. Estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Cear, Esprito Santo, Gois, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Par, Paraba, Paran, Pernambuco, Piau, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, So Paulo, Tocantins e Distrito Federal. Revista Nova escola. So Paulo: Fundao Victor Civita. ROBERTO, M. S. Jogos pedaggicos no ensino de matemtica. 2009. 148 f. Dissertao (Mestrado no Ensino de Cincias e Matemtica). So Paulo: Universidade Cruzeiro do Sul, 2009. SO PAULO. Secretaria Municipal de Educao. Orientaes curriculares: expectativas de aprendizagens e orientaes didticas para Educao Infantil. So Paulo: SME/DOT, 2007. SERRAZINA, L.; MATOS, J. M. O geoplano na sala de aula. Lisboa: Associao dos Professores de Matemtica, 2000. SMOLE, K. S. A Matemtica na Educao Infantil: a teoria das inteligncias mltiplas na prtica escolar. Porto Alegre: Artmed, 1996. _______; CNDIDO, P. Figuras e formas. Porto Alegre: Artmed, 2003. _______; DINIZ, M. I. (Orgs.). Ler, escrever e resolver problemas: habilidades bsicas para aprender matemtica. Porto Alegre: Artmed, 2001. SOCIEDADE BRASILEIRA DE EDUCAO MATEMTICA. Revista A Educao Matemtica em Revista. VAN HIELE, P. M. Structure and insight: a theory of mathematics education. Nova York: Academic Press, 1986. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem (Trad.). So Paulo: Martins Fontes, 1993. ZABALA, A. A prtica educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998. ZUNINO, D. L. Matemtica na escola: aqui e agora. Porto Alegre: Artmed, 1995.

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8. Desenvolvimento dos temas

Nas prximas pginas, voc vai encontrar sugestes, orientaes tericas e encaminhamentos para alguns temas que complementam aquelas j dispostas nas pginas do livro do professor. Alm dos jogos e brincadeiras sugeridos nesta orientao e nas pginas do livro do professor, pesquise outras possibilidades para explorar a construo do conceito de nmero em A criana e o nmero, de Constance Kamii (Campinas: Papirus, 1988). Assista tambm ao filme O brincar e a Matemtica, de Ktia Stocco Smole, Maria Ignez de Souza V. Diniz e Patrcia T. Cndido. Veja tambm os jogos sugeridos por Fbio Otuzi Brotto em Jogos cooperativos: o jogo e o esporte como um exerccio de convivncia (Santos: Projeto Cooperao, 2001). Consulte ainda a bibliografia disposta no item anterior. Antes de iniciar o trabalho com o livro, voc poder propor uma atividade informal sobre o que as crianas imaginam que vo aprender neste ano. Essa atividade deve ser conduzida levando em considerao as caractersticas de sua turma: faixa etria, experincias anteriores e expectativas para o ano letivo, por exemplo. Com base nessas caractersticas, avalie qual ser a melhor estratgia: propor uma atividade ldica, roda de conversa, elaborao de texto coletivo ou individual, entre outras possibilidades. Quando os alunos sabem o que vo aprender e qual a finalidade das atividades que realizam, tm mais motivao para o estudo. De modo geral, sempre interessante que voc verbalize o que esto fazendo, o que vo fazer a seguir e quais os objetivos de determinada tarefa. Essa atividade com a turma no deve ter por objetivo definir a Matemtica, mas pode ser conduzida para mostrar que essa disciplina envolve nmeros, operaes, resoluo de problemas, medidas, formas geomtricas etc. importante deixar que as sugestes partam dos alunos; ouvir as suas expectativas a respeito do que vo aprender; abordar, gradualmente ao longo dos anos, termos e conceitos ainda desconhecidos nessa etapa escolar. Sua interveno deve ter o objetivo de questionar o que os alunos j sabem sobre nmeros e operaes, figuras geomtricas e outros conhecimentos intuitivos ou adquiridos em etapa anterior de escolarizao.

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CONSIDERAES ESPECFICAS

VOLUME 3 - 3O ANO

UNIDADE 1

2. NmEroS E SEuS uSoS

Observe os documentos.
Pixart

Nmeros e operaes Grandezas e medidas Diferentes usos dos nmeros Com os exemplos de nmeros apresentados neste tema, espera-se que os alunos reconheam seus diferentes usos: indicar quantidades, relaes de ordem, medidas ou cdigos.

2. NMEROS E SEUS USOS

Esta atividade ilustra a presena e os diferentes usos dos nme ros na vida de adultos e crianas. interessante notar que h diferentes tipos de numeral. Na cer tido de nascimento, o subdistrito indicado por um nmero ordinal esta uma oportunidade para relembrar a leitura desses nmeros e, na ficha escolar, as faltas so indicadas por traos (cada trao corres ponde a uma falta). Nos documentos, encontramse tambm medidas de tempo, massa e comprimento. Voc pode explorar operaes simples, perguntando qual a ida de atual de Liliane Gonalves, o total de faltas de Camila durante o ano e o aumento de altura e de massa de Mariana com o passar dos anos.
Pixart

Na certido de nascimento, h nmeros que indicam cdigos (do livro, termo e folhas) e tempo (datas escritas com numerais e por extenso). Nmero ou numeral? Existe diferena entre os dois conceitos. Nmero uma ideia associada quantidade de elementos de um conjunto. Numeral um smbolo, um gesto ou uma palavra (falada ou escrita) que representa um nmero. Assim, o nmero de faltas, por exemplo, pode ser representado pelos numerais como I, 1, um ou a palavra falada (um). Porm, como a distino no essencial para este nvel de aprendizado, usaremos simplesmente nmero para fazer referncia a nmero ou numeral. Na ficha mdica, os nmeros esto associados ao tempo (datas) e s medidas de massa e comprimento (alturas da criana).

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M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 10

01/07/11 11:12

3. mAtEriAL cuiSENAirE
A Blgica um pequeno pas de terras planas, localizado na Europa. Ns vamos estudar as barras inventadas h quase cem anos pelo professor belga interessante levar para a sala de aula um Georges Cuisenaire. mapa-mndi para localizar os pases em seus As barras eram feitas de madeira e ajudavam seus alunos a compreenderem os nmeros, quando expressam medidas, e as operaes matemticas. Apesar de a ideia de volume estar implcita (j que cada barra tem um
centmetro cbico a mais do que a anterior), nesta fase espera-se que os alunos comentem apenas as dimenses da barra, dizendo que uma um pouco maior que a outra. continentes.
50 S

Nmeros e operaes G2013_AV_MAT3_UN1_M001 Grandezas e medidas Material Cuisenaire; medidas em centmetros.

IRLANDA

REINO UNIDO

Mar do Norte

DINAMARCA

OCEANO ATLNTICO

PASES BAIXOS BLGICA LUXEMBURGO FRANA ALEMANHA

3. MATERIAL CUISENAIRE
O ideal utilizar a verso original do material Cuisenaire em ma deira. mais agradvel e cmodo manuselo. Alm disso, a unidade representada pelo cm e no pelo cm, como na verso plana. Assim, se a escola dispuser desse material, os alunos podero utilizlo na prxima atividade, sem a necessidade de confeccionlo em cartolina. possvel, ainda, adquirir as peas em EVA (espcie de emborracha do), de preo mais acessvel, ou at confeccionlas em EVA. Nesses casos, importante certificarse de que o material no seja txico. Se os alunos forem confeccionar o material em cartolina, isso dever ser feito em dois momentos, uma vez que as peas pintadas devero ser recortadas s depois de secas. O recorte e a construo da tabela podem ser realizados juntamente com a atividade seguinte.

290

580 km

SUA

USTRIA

Parte da Europa, com destaque para a Blgica.

Fonte: IBGE. Atlas geogrfico escolar. 5. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2009. (Adaptado).

1.

Complete a tabela registrando as cores das barras e os comprimentos corEsta etapa facilitar o trabalho proposto a respondentes (em centmetros). Veja como comear: seguir. Alm disso, retoma-se a construo material cuisenaire
Barra
de tabelas e sua importncia para organizar informaes.

Cor laranja azul marrom

preto

Comprimento (em centmetros) 10 9 8

7

DOTTA

verde-escuro

amarelo

roxo

verde

vermelho

branco

12

M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 12

Allmaps 01/07/11 11:12

19

Com o material plano, apesar de estarmos considerando somente os comprimentos das barras, j que todas tm a mesma largura (1cm), o conceito de rea est implcito. Os nmeros correspondentes a cada cor indicam, alm dos comprimentos, a rea em centmetros quadrados. Se julgar conveniente, voc pode conduzir uma discusso levando os alunos a conclurem que cada barra tem um quadradinho a mais do que a outra.

4. CALENDRIO ANUAL
Sugesto de atividade extra
Materiais: cartolina recortada em quadrados 3 3 cm (30 peas por grupo); papel-carto recortado 25 25 cm (1 pea por grupo); canetas hidrogrficas nas cores vermelha, preta ou azul; lpis de cor.
Cibele Queiroz

4. cALENDrio ANuAL
Observe o calendrio de 2013.
Janeiro Fevereiro

Grandezas e medidas Nmeros e operaes Nmeros de 1 a 31 e calendrio importante que os alunos se situem no tempo, conhecendo os meses do ano, o perodo letivo etc. Alm do calendrio, o tema tem por objetivo a retomada dos nmeros no sistema decimal de numerao.

Maro
1 3 10 17 24 31 4 11 18 25 5 12 19 26 6 13 20 27 7 14 21 28 8 15 22 29 2 9 16 23 30

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Os alunos se dividem em doze grupos segundo alguns critrios, como seus aniversrios. Eles devero escrever os nmeros de 1 a 31 nos quadrados de cartolina, verificando com antecedncia os dias que sero domingo e os feriados para pintar ou escrever esses nmeros com cores diferentes dos demais dias; em seguida, devero colar esses quadrados em papel-carto j recortados e com os dias da semana (domingo, segunda-feira, tera-feira, ... sbado). Aps a confeco do calendrio, os alunos podero anotar as datas mais importantes de cada ms, os aniversrios de todos da classe e o do professor, o perodo de frias, de incio e fim de cada bimestre e do segundo semestre escolar.
Outubro

Novembro

Dezembro

1. Complete os diasProduzir do ms de maro. UseOuma cor para indicar G2013_AV_MAT3_UN1_I011: calendrio de 2013. ms de maro no pode os fins de estar com os nmeros (datas), aluno vai ter de preencher semana e o dia da porque Paixoode Cristo, que cai na ltima sexta feira desse ms. Credito: Cibele Queiroz 3.
Quantos dias tem o ms de fevereiro de 2013? Pesquise.

28. Fale sobre os anos bissextos e aproveite para explorar sequncias de nmeros de 4 em 4.

4.
16

Circule com cor vermelha os meses que tm 30 dias.

Abril, junho, setembro, novembro.

Veja sugesto de atividade extra no Manual do Professor.

M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 16

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5. DziA E A bASE 60

Nmeros e operaes Grandezas e medidas Diferentes bases de numerao e Histria da Matemtica O objetivo deste tema explorar os conceitos de dzia e de base 60 por meio de um contexto histrico, visando s medidas de tempo e leitura de horas, minutos e segundos no relgio analgico. Este um momento de leitura individual. Apenas observe o trabalho. Eventualmente, oriente alguns alunos com dificuldade em compreender o texto e o que se pede.

Leia o texto individualmente e responda s perguntas a seguir. Doze meses tem o calendrio Doze so as horas do dia Doze so as horas da noite Doze corresponde a uma dzia E muitas so as coisas contadas por dzias.

5. DZIA E A BASE 60

G2013_AV_MAT3_MP_i001Calendrio.

iSto

ck

ph

oto

Novamente trabalha-se com a adio e a multiplicao, agora com Cibele Queiroz parcelas e fatores maiores. Veja que na atividade 5 h vrias respostas possveis. Duas delas so: 60 = 12 + 12 + 12 + 12 + 12, e 60 = 5 12. Se, apesar da figura, outras operaes forem sugeridas (60 = 20 3, por exemplo), considere essas respostas e pea que expliquem como concluram. Sobre a importncia das perguntas que comportam diversas solues, consulte a obra A Pedagogia Waldorf: caminho para um ensino mais humano, de Rudolf Lanz.

Slavapolo/

Dreamstime

Uma dzia de ovos.

No final da atividade, pea a alguns alunos que leiam suas respostas e promova um debate coletivo.

Meia dzia de ovos (a metade de doze seis).

1.

Voc j ouviu outras coisas serem contadas por dzias? Anote algumas aqui:
Flores, salgados, frutas (laranja, figo, caqui) etc.

2.

O nosso sistema de numerao decimal: os nmeros se agrupam de 10 em 10, formando dezenas, centenas e assim por diante. Explique essa afirmao com exemplos de nmeros.
0, 10, 20, 30... 100, 200 etc. Considere e comente outras respostas.

fcil contar at dez nos dedos das mos. Mas em alguns pases, as pessoas usam os dedos para contar at 12!
17

M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 17

Acervo da editora /Pixart

W es

.com

tLig

ht/

01/07/11 11:13

7. TIPOS DE RELGIO
Com ajuda do professor, os alunos confeccionaro um relgio analgico utilizando papel-carto para desenhar o relgio e os ponteiros, um alfinete de costura, massinha de modelar ou pedacinho de borracha para fixar os ponteiros ao relgio. Eles devero desenhar o contorno do relgio, que poder ter a forma redonda ou quadrada, escrever os nmeros de 1 a 12, recortar os ponteiros

20

Emma Miller/Dreamstime.com

Cibele

oz Queir

2.

Circule com cor azul os meses do ano que tm 31 dias?

Janeiro, maro, maio, julho, agosto, outubro, dezembro.

das horas e minutos e, se o professor achar conveniente, o ponteiro dos segundos, lembrando que os ponteiros devem ter tamanhos dife rentes (o de minutos ser maior que o da hora). Prender os ponteiros com a borracha por baixo e o alfinete por cima dos ponteiros de modo que estes possam ficar livres para se movimentar sobre o relgio. Ao terminarem a confeco do relgio (cada aluno com o seu), o profes sor dar os comandos das horas e minutos para que eles possam posicionar os ponteiros correspondentes, indicando a hora solicitada. Entre os primeiros relgios de que se tem conhecimento esto os relgios de sol; posteriormente surgiram os relgios de gua (clep sidras) e os relgios de areia (ampulhetas). Somente em 850 d.C., foi construdo o primeiro relgio mecnico baseado em engrenagens e pesos. Comentase que foi Santos Dumont quem inventou os relgios de pulso. Os relgios desde sempre foram medidores de tempo. Podemos observar, nas imagens a seguir, um relgio de parede antigo, utilizando os smbolos romanos, e outro moderno, digital, que, alm das horas, minutos e segundos, ainda cronmetro e nos infor ma a temperatura ambiente, a umidade relativa do ar, a data, entre outras informaes. O professor poder explorar a evoluo histrica dos relgios desde sua forma, tamanho, beleza, funcionalidade, bem como onde podemos encontrlos hoje, como nos celulares, televiso res, rdios, microondas etc.
Daniel Cymbalista/Pulsar Imagens

11 10 9 8 7

12

1 2
Cibele Queiroz
OCEANO ATLNTICO
335 670 km

3 4 6 5

G2013_AV_MAT3_MP_i002_Relgio analgico.

8. DIREES E POSIES
Sugesto de atividade extra
Os alunos estaro distribudos livremente pelo ptio, sala ou quadra, de frente para o professor. Para iniciar a atividade, o professor dir Comando de valer. A esse comando, os participantes devero responder com o gesto de ba lanar suas mos altura da cabea. O professor dar novos coman dos, os quais devero ser cumpridos pelos alunos. Contudo, sempre que der um comando, o professor dir a prpria palavra comando antes. Por exemplo, Comando alto: as pessoas devero elevar os bra os; Comando um passo para trs: os alunos devero dar um passo para trs; Comando virar para esquerda: os alunos devero virar para a sua esquerda, e assim por diante. Se o professor no disser a palavra comando antes da ordem, esta ordem no dever ser cumprida pelos

Voc viu Queiroz que no relgio os pontos destacados no contorno do crculo indicam Cibele horas e minutos. Agora, observe a rosa dos ventos no mapa do Brasil. Nela, os ponG2013_AV_MAT3_UN1_M003 tos destacados indicam direes.
Allmaps
50 O

8. DirEES E PoSiES

Espao e forma Rosa dos ventos

Equador

3 2

1
OCEANO PACFICO
Trpico de Capricrnio

Fonte: IBGE. Atlas geogrfico escolar. 5. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2009. (Adaptado).

1.

Explique para os alunos que a regio de nmero 1 denominada Centro-Oeste por estar situada prxima ao G2013_AV_MAT3_UN1_I026: centro do pas. NO NE
N-NO N-NE

Observe as direes da rosa dos ventos e escreva na legenda abaixo o nome de cada uma das regies do Brasil, numeradas de 1 a 5 no mapa.
Cibele Queiroz

G2013_AV_MAT3_UN1_I026: Ilustrar rosa dos ventos bem bonita (ver primeira imagem de referncia), mas simples (provavelmente o primeiro contato do aluno com uma rosa dos ventos), com as siglas dos pontos cardeais e colaterais (ver segunda imagem).
Ilustrar rosa dos ventos bem bonita (ver primeira imagem de referncia), mas simples (provavelmente o primeiro contato do aluno com uma rosa

1: 2: 3: 4: 5:

Regio Centro-Oeste

O-NO

L-NE

O-SO

L-SE

Regio Nordeste Regio Norte

SO

S-SO

S-SE

SE

dos ventos), com as siglas dos NO NE pontos cardeais e colaterais (ver segunda imagem).

O
SO SE

Regio Sudeste Regio Sul

2.
24

Confira suas respostas com as de seus colegas e com o professor.

M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 24

01/07/11 11:13

21

alunos (um passo para frente). Quem cumprir ordem dada sem a palavra comando estar cometendo um erro. Aqueles que errarem pagaro uma prenda. Neste caso, o ltimo que sobrar sem ter errado ser o vencedor da rodada.

9. SISTEMA DE NUMERAO DECIMAL: NMEROS AT 99 Resgate do navio

Sobre a importncia dos jogos cooperativos, veja mais detalhes em Jogos cooperativos: o jogo e o esporte como um exerccio de convivncia, de Fbio Otuzi Brotto. Alm de ser ldica, esta atividade tem por objetivo a reto mada do aprendizado das dezenas e unidades, preparando os alunos para a introduo da centena. O jogo retoma tambm os conceitos de maior, menor, par, mpar e mltiplos de um nmero. A atividade estimula ainda a imaginao e reflexo sobre fenmenos da natureza.

9. SiStEmA DE NumErAo DEcimAL: NmEroS At 99

Este um jogo cooperativo. At existe um vencedor, mas a nfase no esforo coletivo da classe em localizar o navio.

Nmeros e operaes Retomada dos nmeros de 0 a 99 no sistema de numerao decimal (SND) em jogo cooperativo.

Veja o tabuleiro da pgina ao lado. Ele representa o mar. Neste jogo, conhecido como Resgate naval, h um navio lotado de passageiros.

Fernando Pires

O navio est em apuros por causa de tempestades e dos fortes ventos. Voc e seus colegas vo resgatar o navio, contudo precisam descobrir onde ele est. O navio est em um dos nmeros do tabuleiro, mas qual deles? Esta a questo!
D um tempo para que os alunos leiam as regras do jogo individualmente. Depois esclarea eventuais dvidas. A atividade visa ainda ao desenvolvimento da leitura de um texto instrucional.

rESGAtE Do NAvio
1. 2.
A classe pode organizar-se em crculo. O aluno mais prximo ao professor ser o capito. A partir dele, no sentido Escolha um nmero que ser a localizao do navio, conte para o capito e anote-o em um papel para horrio, cada aluno vai fazendo uma pergunta. posterior conferncia. Por enquanto, no o revele aos alunos. a) Perguntem se o nmero par, se maior ou menor que determinado nmero, se um nmero exato de dezenas, entre outras questes que considerarem importantes. b) Mas o rdio do capito est com defeito! Ele s pode responder sim ou no! O objetivo do jogo descobrir o nmero do tabuleiro em que o navio est, utilizando o menor nmero possvel de perguntas. a) O aluno que descobrir o nmero em que o navio est no tabuleiro explicar para os colegas como pensou. b) Na prxima rodada, este aluno ser o capito.

3.

Oriente o aluno que se tornar capito a escolher um novo nmero, de 0 a 99, e a mant-lo em segredo.

26

M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 26

01/07/11 11:13

10. NmEroS PArES E NmEroS mPArES

Nmeros e operaes Grandezas e medidas Numerao, medidas de comprimento (em metro), nmeros pares e mpares. Esta atividade explora nmeros, sequncias numricas, nmeros pares e nmeros mpares, medidas de comprimento e lado esquerdo e direito.

10. NMEROS PARES E NMEROS MPARES

Mauricio Simonetti/ Pulsar Imagens

H muitos tipos de moradia. H tambm muitos modos como as casas se agrupam.

Rubens Chaves/ Pulsar Imagens

Uma rua e suas casas

No cho da sala de aula, o professor poder estender pa pel pardo em rolo e solicitar que as crianas se posicionem sobre o papel e faam desenhos de ruas, casas, prdios, comrcios etc. O professor de Artes poder acompanhar esta atividade, informando os procedimentos para confeco de cada tipo de construo e suas representaes, indicando o incio da rua e sua numerao de acordo com o lado (pares para o lado direito e mpares para o esquerdo, por exemplo) para que os alunos possam ter noo da distncia em relao ao nmero escolhido das edificaes desenhadas.
01/07/11 11:13

Edifcios residenciais em Ribeiro Preto, SP, 2010.

Joo Prudente/ Pulsar Imagens

Favela no Distrito Industrial II em Manaus, AM, 2007.

Edson Grandisoli/ Pulsar Imagens

Casa na zona rural de Triunfo, PE, 2010.

Condomnio de luxo em So Paulo.

Se julgar apropriado, aborde o problema da desigualdade socioeconmica e proponha um trabalho interdisciplinar com Geografia e Histria ou conduza uma discusso sobre o tema.

VOC SABIA?
Geralmente, os nmeros das casas de uma rua esto relacionados com a sua distncia (em metro) do comeo da rua. De um lado, as casas tm nmero par; de outro, os nmeros so mpares.

1.

Voc j reparou em qual o nmero do lugar onde voc mora? E do lugar onde seus vizinhos moram?
Resposta pessoal.

2.

28

Resposta pessoal. Os alunos podem apenas conversar sobre as respostas. De todo modo, se a atividade for feita na forma oral ou na forma escrita, sempre interessante haver a etapa da comunicao dos resultados. Assim, os alunos comparam suas respostas com as dos colegas, tendo a possibilidade de corrigi-las, e tambm percebem a utilidade de seus trabalhos, o que muito mais estimulante do que escrever uma resposta e simplesmente fechar o caderno. Provavelmente surgiro nmeros maiores do que 100. Essa uma boa oportunidade para que os alunos investiguem sobre sua leitura e escrita. Se for o caso, converse tambm sobre nmeros dos apartamentos em um edifcio. Na atividade 2, alerte os alunos a conversar primeiro com os pais para depois, apenas com o consentimento deles, conversar com os vizinhos e demais moradores da rua.

Converse com seus pais e vizinhos e pesquise como esse nmero foi determinado.

M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 28

Casas numeradas

O primeiro problema matemtico associado ao conceito de metade surge j na organizao da atividade: a classe deve se dividir em dois grupos com igual nmero de crianas. Deixe que os alunos criem estratgias prprias para resolver o problema, mas incentiveos a verbalizar os pensamentos e as concluses elaboradas no processo. Os conceitos de nmero par e nmero mpar podem ser novamen te explorados, conforme o nmero de crianas da classe. As ideias de resto de uma diviso e de diviso exata tambm podem ser abordadas, a partir da constatao de haver ou no sobrado uma criana. Enquanto as crianas pintam as casas, interessante discutir sobre a importncia de elas serem numeradas. Pergunte como fariam para encontrar determinado endereo apenas pelo nome da rua, se no houvesse nmeros. A seguir, os alunos propem critrios para a numerao. Para isso, associam conceitos relacio nados a nmeros e posies. Podem determinar qual a casa de nmero 1, e a partir dela estabelecer um sentido no qual sero empregados nmeros consecutivos.

22

Depois da discusso entre os alunos, importante explorar o modo como a numerao das casas de uma rua feita na realidade: nmeros mpares em um dos lados e pares no outro. Esse dado do cotidiano cria uma boa oportunidade para o trabalho com a lateralidade. importante que os alunos compreendam que para falar em lado esquerdo e lado direito da rua necessrio fixar um referencial: lado esquerdo de quem caminha no sentido de ou lado esquerdo de quem olha para. Nas cidades, as casas so numeradas conforme sua distncia em metros do incio da rua. Voc pode sugerir experincias em ruas de sua cidade. Nesse caso, as crianas medem as distncias com seus ps, passos ou outro parmetro que criarem.

11. ADIO E SUBTRAO

H autores que distinguem as ideias de juntar e reunir, esta ltima associada reunio de pes soas. A diferena sutil e no deve ser formalizada para as crianas. De toda forma, a reunio recai na ideia de juntar quantidades de pessoas. Em relao ideia de juntar e acrescentar, ainda que a diferena seja sutil, h uma distino importante, pois pode levar a diferentes modos de resoluo da operao, especialmente para alunos que adicionam usando a contagem. Veja o exemplo a seguir:

Uma classe tinha 24 alunos. Entraram 8 novos alu nos. Quantos so agora?

11. ADio E SubtrAo

ADio

Nmeros e operaes Ideias associadas adio e subtrao

Para responder questo, a criana pode partir do nmero 24 e ir contando 25, 26, 27, , at ter acrescentado 8 nmeros. Esse modo de resoluo tambm aplicado na ideia de percorrer uma escala a partir de um marco inicial. Notese, entretanto, que alguns casos podem ser classificados corretamente como juntar ou acrescentar. Esse o caso da primeira situao da adio. Os alunos podem considerar a ideia de juntar as duas quantidades ou acrescentar, s 7 espcies de plantas registradas por Paulo, as outras 5 que Marta registrou. Os problemas relacionamse s ideias de juntar e percorrer eixo numrico no sentido de sua orientao problemas 2 e 5, respectivamente e s ideias de retirar, completar, comparar e percorrer eixo numrico no sentido contrrio ao de sua orientao problemas 1, 3, 4 e 6, respectivamente.

Vamos lembrar algumas ideias relacionadas adio. Voc poder fazer um desenho para cada problema, resolver a operao e Ideias associadas adio: juntar quantidades ou medidas; acrescentar uma quantidade ou medida a outra; ento dar a resposta. percorrer uma escala numrica no sentido de sua orientao.

1.

Juntar quantidades ou medidas.

Em um passeio ecolgico, Paulo registrou 7 espcies de plantas. Marta

registrou outras 5 espcies. Quantas espcies eles registraram ao todo? Complete o resultado da operao. 7+5=
12

2.

Acrescentar.

Maria Jos e sua equipe preparam bolos para vender na loja. Na parte da
manh, produziram 12 bolos. tarde, mais 7. Quantos bolos produziram nesse dia? Complete o resultado da operao. 12 + 7 =
19

3.

Percorrer uma escala de nmeros.

G2013_AV_MAT3_UN1_I032: Ilustrar apenas uma parte de um tabuleiro de com jogo com os nmeros (casas) 14 a 25. Neste jogo, Jane est na casa de nmero 17. Tirou uma carta o coDeve haver um pino (de jogo) na casa 17. Ver referncia no livro Ler o Mundo Matemtica 3 Pgina 28 mando: Avance seis casas. Qual o nmero da casa que Jane alcanou? Mrcia Aidar Scipione.Compor, como resposta para o professor, um pino na casa 23

Complete a resposta da operao e desenhe um pino na soma alcanada. 17 + 6 =

Crdito: Cibele Queiroz 23

14

15

16 17 18 20 21 19

22

23

24

25

30

M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 30

Cibele Queiroz 01/07/11 11:13

Avance seis casas

Na correo, pea aos alunos que justifiquem as associaes feitas. Com isso, eles descrevem, com suas prprias palavras, cada uma das ideias exploradas. Durante os trabalhos, avalie tambm a habilidade de ler e interpretar problemas, bem como a compreenso das diferentes ideias relacionadas adio e subtrao. Pea a alguns alunos que leiam os problemas apresentados. Voc pode discutilos quanto suficincia e necessidade das informaes, verificar se esto relacionados s mesmas ideias e ope raes dos problemas resolvidos anteriormente e perguntar se algum elaborou um problema com uma ideia diferente. interessante recolher os trabalhos para reunir vrios problemas que podero ser resolvidos em momentos oportunos.

23

12. ADIO DE PARCELAS DE 11 A 18

No item b da atividade 5, as crianas reconhecem a soma ditada por vrias parcelas. Voc pode chamar alguns alunos lousa e comparar as diferentes possibilidades. Tambm inte ressante propor a troca de ordem das parcelas ou diferentes agrupamentos noo informal das propriedades comutativas e associativas da adio. Dite outro nmero de 11 a 18 para que os alunos repitam todas as etapas, com os palitos restantes. Se quiser repetir o jogo, as crianas devero retomar os palitos. Nesse caso, voc pode sugerir que iniciem com um n mero diferente de dez palitos.

Nmeros e operaes Adies com soma de 11 a 18

12. ADio DE PArcELAS DE 11 A 18

1.
Parcelas da adio de 11 a 18; regularidades Para este tema, sero necessrios palitos de sorvete pea aos alunos que tragam esse material para a aula. O objetivo deste tema a familiarizao com as parcelas cuja soma 11, 12, 13, ..., 18.

Observe o esquema e procure sequncias de nmeros que obedeam a Alm da sequncia de nmeros de 11 a 18, espera-se que os alunos reconheam regularidades nas sequncias de alguma regra. algarismos dispostas horizontalmente e verticalmente. Todas essas associaes favorecem a sistematizao das
adies propostas e, consequentemente, o clculo mental.

11 9 8 7 6 2 3 4 5 9 8 7 6

12 3 4 5 6 9 8 7

13 4 5 6 9 8
7

14 5 6
7

15 9
8

16 6
7 9 7 9

17
8 9

18
9

2. 3. 4.

Os alunos podem comentar, por exemplo, que, na primeira coluna, os primeiros algarismos dos nmeros das clulas azuis vo diminuindo uma unidade, ou simplesmente repetir oralmente a sequncia 9, 8, 7, 6.

Converse com o professor e os colegas sobre o que voc observou. Complete as clulas com os algarismos corretos. Em cada quadro, qual a relao entre os nmeros das clulas amarelas e os das clulas azuis?
Chame a ateno para as regularidades, como: a adio dos nmeros em duas clulas azuis dispostos lado a lado sempre igual ao nmero na clula amarela disposta acima; sempre h um 9 na primeira clula, e abaixo dele os nmeros diminuem uma unidade; nas clulas da direita, de cima para baixo, os nmeros so uma unidade maiores etc. Relaes possveis: 9 + 2 = 11; 9 + 3 = 12 etc.

Alm do trabalho com parcelas cuja soma um nmero de 1 a 18, este trabalho visa ao uso da linguagem matemtica.

5.

Anote aqui os nmeros do esquema que podem ser escritos como uma adio de parcelas iguais:
6 + 6 = 12; 7 + 7 = 14; 8 + 8 = 16; 9 + 9 = 18.

6. 7.

Esses nmeros so pares ou mpares?

Pares.

Agora, complete este novo esquema e anote o que voc pode concluir sobre a operao de adio quando trocamos a ordem das parcelas. 11 2 3 4 5 9 8 7 6 3 4 5
6

12 9 8 7
6

13 4 5 6 9 8 7 5 6
7

14 9 8
7

15 6
7

16 9
8 7 8 9 8 8

17
9 9

18
9

Espera-se que os alunos observem que, alterando a ordem das parcelas, a soma no se altera e concluam, intuitivamente, a propriedade comutativa da adio. Comente com os alunos que em 6 - 6; 7 - 7; 8 - 8; 9 - 9 tambm houve troca de parcelas, mas que, por serem iguais, apresentam-se da mesma forma.

36

M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 36

01/07/11 11:13

13. cLcuLo mENtAL

Para resolver os problemas 1 a 8 (pginas 32 a 34), voc efetuou adies e subtraes. Agora, observe algumas estratgias para efetuar essas operaes.

Nmeros e operaes Clculo por estratgias pessoais Este tema visa ao desenvolvimento do clculo mental. Para isso, ilustramos alguns tipos de raciocnio. Os alunos podem propor e comentar outras solues.

Matemtica 3de Pgina Mrcia Aidar Scipione. Para fazer uma colagem, Mauro precisar de 50 pedacinhos papel 32 colorido. Ele j tem 10. Quantos pedaos de papel faltam? Crdito: Cibele Queiroz

G2013_AV_MAT3_UN1_I035: Ilustrar 5 fileiras com 10 miangas em cada. Ver referncia no livro Ler o Mundo

13. CLCULO MENTAL

Para retirar 10 pedacinhos de papel de 50, fazemos: 50 10 = 40

De 5 dezenas, retiramos 1: sobram 4 dezenas.

1.

Calcule: a) 70 20 = b) 90 10 =
50

c) 90 40 = d) 50 20 =

50

80

30

Lucas est viajando. Depois de passar pelo quilmetro 50, j percorreu outros 17 quilmetros. Em que marco da estrada ele est?
Reproduza na lousa o eixo numerado abaixo. Assim, voc mostra o movimento do carro: de onde partiu, o sentido de seu movimento, quantos quilmetros percorreu etc.

Para sair do marco 50 e percorrer mais 17 km, calculamos: 50 + 17 = 67

Note que clculo mental no necessariamente clculo rpido nem sempre dispensa o uso de papel e lpis. Tratase de clculo refletido, aplicvel situao particular, em oposio ao clculo automtico, realizado por algoritmos. Sobre a impor tncia e habilidades bsicas do clculo mental desejveis para cada ano, veja Didtica da Matemtica: reflexes pedaggicas, de Ceclia Parra e Irma Saiz. Antes de acompanhar as instrues da atividade 5, com uso de material dourado, muito importante que as crianas ma nipulem o material concreto, efetuando adies e reagrupando unidades para formar dezenas.

Veja um jeito de efetuar essa adio:

Primeiro percorremos 10 e chegamos a 60. Depois mais 7, chegando a 67.

50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 38

M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 38

Cibele Queiroz 01/07/11 11:13

Para este tema, necessrio calculadora.

15. USANDO A CALCULADORA

Desafios com a calculadora:

15. uSANDo A cALcuLADorA

Nmeros e operaes Uso de calculadora: procedimentos, investigao e clculo mental

Neste tema, os alunos iro aprender alguns procedimentos para usar a calculadora. O objetivo principal, no entanto, promover situaes de investigao, clculo mental e controle de resultados por meio desse instrumento.

Em algumas situaes importante calcular mentalmente ou usando algoritmos. Em outras, o uso de mquinas de calcular imprescindvel!
Verifique se os alunos reconhecem que no dia a dia, muitas vezes, necessrio fazer clculo mental para estimar valores e comparar preos, por exemplo. Porm, em vrias atividades, imprescindvel conhecer o resultado exato das operaes (valor total de uma compra, valor de um desconto etc.).

Voc concorda com essas afirmaes? Converse com o professor e os colegas.

Com apenas seis toques, encontre a resposta 20. Descubra dois nmeros consecutivos cujo produto d 210. Com os algarismos 2, 4, 6 e 8 e os smbolos , e +, en contre o maior e o menor resultados possveis. Crie uma expresso cujo resultado seja exatamente 100. Como resolver 6 48 se as teclas 6 e 8 esto quebradas?
Chiquinha

Tira criada especialmente para esta obra.

Tema transversal: Trabalho e Consumo. O consumidor precisa no s ter uma estimativa do valor que vai pagar por uma compra como saber o valor exato. O vendedor tem o dever de dar as informaes pedidas.

Para calcular o valor total, a vendedora usou as teclas correspondentes escrita dessa adio: 5 5 + 3 7 =

1.

Verifique esse resultado usando o algoritmo da adio. D u 5 5 7 + 3

92

Atividades extras: veja no Manual do Professor sugestes de jogos com calculadora, envolvendo estimativa e reversibilidade (operaes inversas).

44

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Gerald Bernard/ Dreamstime.com 01/07/11 11:14

24

Espao e forma Formas planas e espaciais

16. SuPErFciES PLANAS E No PLANAS

Nesta atividade, os alunos vo observar os dois tipos de superfcie.

16. SUPERFCIES PLANAS E NO PLANAS

As crianas devem perceber que na primeira foto a su perfcie da gua plana, e na outra ondulada, mas no preci sam expressar essa ideia com linguagem formal. Podero dizer que em uma das fotos a gua est lisa, parada etc., e que na outra a gua est agitada ou h ondas. O professor tambm pode fazer experincias na sala de aula utilizando uma bacia, um copo e gua. Colocase gua na bacia e mostrase que a gua est parada, portanto, lisa; em seguida, com o copo vai se jogando devagar mais gua na mesma bacia para que os alunos percebam uma agitao na gua que estava parada.

1.

Qual a diferena da superfcie da gua nas duas fotografias? Em quais lugares cada uma dessas fotos pode ter sido tirada?
Oriente a discusso, conduzindo as crianas a perceberem a superfcie plana do lago e a no plana da onda.

2.

Observe as esculturas abaixo. Qual delas formada por superfcies planas e qual apresenta superfcies no planas? a) Nesta escultura, as superfcies so
planas

b) Nesta escultura predominam as . superfcies

no planas

.
Du Zuppani/Pulsar Imagens

Converse com os alunos sobre as duas esculturas.

Lo Burgos

Fita, de Franz Weissmann. So Paulo, SP.

46 planas e na outra, as superfcies no planas. No final, em uma atividade interdisciplinar com Artes, todos expem os trabalhos.

Atividades extras: Os alunos devem fazer duas esculturas com sucata, argila, areia, papel, tecido, entre outros materiais. Em uma delas deve predominar as superfcies Os alunos devem trazer brinquedos e outros objetos de casa e falar sobre suas superfcies (oriente-os a trazer apenas objetos com o consentimento dos pais ou responsveis). Voc tambm pode imprimir imagens (pesquise na internet, por exemplo, brinquedos de madeira).

Os guerreiros (Os candangos), de Bruno Giorgi. Braslia, DF.

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Joo Vianna/ Flickr/ Getty Images 01/07/11 11:14

17. SLIDOS GEOMTRICOS

A noo (informal) de seo de um slido favorecer o fu turo estudo das sees de slidos geomtricos. Em termos de atitude, o trabalho visa observao e apreciao dos objetos presentes no mundo em que vivemos e ao desenvolvimento da sensibilidade esttica. Adotamos a orientao de que os slidos compreendem tambm a regio interna s faces. Assim, um dado tem a forma de um cubo, mas uma caixa vazia pode ter a forma apenas da superfcie de um cubo. A respeito do reconhecimento de representaes planas de objetos tridimensionais, leia o captulo O desenvolvimento do pensamento geomtrico, em A Geometria nas sries iniciais, de Adair Mandes Nacarato e Carmen Lucia Brancaglion Passos.
Fotos: Acervo da editora

Ale Ruaro/ Pulsar Imagens

Para este tema, os alunos precisaro de objetos que tenham a forma parecida com: cilindro, pirmide de base quadrada, esfera, cubo, paraleleppedo, prisma de base triangular, cone. Pea a eles que observem essas formas nas fotos desta pgina e, se necessrio, na pgina 67 das Atividades Complementares. Oriente os alunos a s trazerem objetos com o consentimento dos pais ou responsveis. Espao e forma Slidos geomtricos e suas formas Neste tema, os alunos estudam caractersticas dos slidos, identificam formas de objetos e construes e as relacionam com slidos geomtricos. As formas geomtricas planas so vistas no contexto do trabalho como faces dos slidos que esto sendo analisados. Converse com os alunos sobre semelhanas e diferenas nas formas encontradas na natureza (geralmente no planas) e nas formas dos objetos criados pelo ser humano (geralmente com superfcies planas).

17. SLiDoS GEomtricoS

1.
Observe estes slidos geomtricos.

esfera

cilindro

paraleleppedo

cubo

pirmide

prisma

cone

2.

Atividade extra: com base nas planificaes apresentadas no Material de Apoio, os alunos recortam e montam os slidos geomtricos e organizam uma exposio. Esta atividade pode ser feita em interdisciplinaridade com Artes. Caso os alunos tenham trazido de casa os objetos, pea que se renam em grupos e identifiquem suas formas.

Voc j viu objetos que tenham formas parecidas com as desses slidos? Cite alguns exemplos.

Avalie se os alunos reconhecem as formas, mesmo quando ilustradas em diferentes posies. O prisma e a pirmide podem ter como base qualquer polgono, mas usaremos simplesmente a nomenclatura prisma e pirmide em vez de prisma de base triangular e pirmide de base quadrada.

3.
WAGNER SANTOS/ KINO.COM.BR

Agora, identifique as formas das construes abaixo.

Raphael Castelo/ Futura Press

Armazenamento de Gs, Refinaria de Manaus, AM.

esfera

No centro da fotografia, o Tribunal de Justia do Estado de So Paulo.

cilindro

48

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Nmeros e operaes Grandezas e medidas

realize mais atividades de sistematizao da escrita desses nmeros, como jogos, bingos etc. Neste tema, como uma continuao do tabuleiro do jogo, so introduzidos nmeros maiores ou iguais a 100 e propostas questes sobre suas possveis representaes no SND.

18. SiStEmA DE NumErAo DEcimAL: NmEroS mAiorES quE 99

1.

Representao de nmeros com mais de dois algarismos no sistema de numerao decimal

18. SISTEMA DE NUMERAO DECIMAL: NMEROS MAIORES QUE 99

Neste tema, voc pode avaliar os conhecimentos prvios dos alunos, em especial o valor posicional do sistema de nume rao. possvel que algumas crianas escrevam, por exem plo, 100205, em vez de 125. Esse fato devese, em grande par te, correspondncia com a expresso oral do nmero: cento e vinte e cinco (100 e 20 e 5). Na fala, o valor posicional de cada algarismo explcito. Dizemos cento e vinte e cinco e no simplesmente um, dois, cinco. possvel que respondam que Bruna (atividade 2) tem a menor altura, pois essa medida se escreve com apenas dois algarismos. Nesse caso, voc pode questionar se 102 e 120 so nmeros iguais, j que tm os mesmos algarismos. Alguns

No jogo Resgate naval, do Material de Apoio, os alunos retomaram os nmeros de 0 a 99. Se necessrio,

Observe o tabuleiro do jogo Resgate Naval do Material de Apoio no final do livro e responda: a) possvel escrever, com dois algarismos, algum outro nmero diferente de todos os que constam no tabuleiro?
Espera-se que os alunos compreendam a necessidade da introduo de um terceiro algarismo para a escrita de nmeros maiores que 99. Note que a pergunta no simples, envolvendo inclusive raciocnio combinatrio (10 possibilidades de algarismos na ordem das dezenas vezes 10 possibilidades na ordem das unidades so 100 nmeros os nmeros de 0 a 99). Outro raciocnio possvel o reconhecimento de que at o 99 j foram usados todos os arranjos de dois elementos com os algarismos de 0 a 9.

b) E depois do 99, qual o prximo nmero? c) Usamos o sistema de numerao decimal. Talvez voc j conhea os nmeros cem, cento e um, cento e dois... Tente escrever, utilizando algarismos, os nmeros de cem a cento e vinte.
100 100, 101, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108, 109, 110, 111, 112, 113, 114, 115, 116, 117, 118, 119, 120

2.

O doutor Fernando mediu a altura de cada aluno da escola. O professor de matemtica da turma do terceiro ano pediu aos alunos que registrassem em uma tabela os seguintes dados: nome e altura escrita por extenso e com algarismos. Veja como Clarice fez a tabela do seu grupo:

Altura dos colegas Aluno Bruna Antnio Carolina Heitor Paula Medida em centmetros (por extenso)
noventa e oito cento e vinte

(com algarismos) 98 120

102

Cento e dois
cento e cinquenta e quatro

154 100307
137

Cento e trinta e sete

Nesse dia, Clarice estava distrada. Alm de cometer um erro, no conseguiu completar a tabela. a) Complete a tabela. Depois, corrija o erro cometido por Clarice.
Converse com as crianas sobre a escrita do nmero 137 e os valores posicionais (ordem das unidades, dezenas e centenas).

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25

alunos podem dizer que os algarismos da frente tm maior valor ou quem manda o da frente. So proposies que demonstram conhecimentos sobre o valor posicional. Em relao atitude de Joo, no item b da atividade 2, interessante discutir com os alunos que ele confrontou um resultado numrico com a sua expectativa. Dessa forma, pde questionar sua hiptese (de que 98 fosse o maior dos nmeros) e, eventualmente, corrigila por si mesmo, com base em sua observao visual da altura da menina. A ideia incentivar os alunos a sempre tomarem a atitude de avaliar, de maneira crtica, os prprios resultados e concluses.

19. O MATERIAL DOURADO

Em geral, as crianas sentemse atradas e tm curiosidade em relao ao material dourado, especialmente na sua verso original de madeira. Voc pode deixar um tempo para que os alunos manuseiem o material livremente, antes de iniciar as atividades propostas. Neste momento, esto observando importantes relaes entre as peas.

19. o mAtEriAL DourADo

1.
Fotos: Acervo da editora/ Pixart

Nmeros e operaes Grandezas e medidas Unidades, dezenas e centenas

Jogo do nunca dez com material dourado

Modo de jogar: O grupo decide quem inicia o jogo. Cada aluno, na sua vez de jogar, lana o(s) dado(s) e retira a quantidade de cubinhos ou quadradinhos conforme a quantidade que saiu no dado. Quando o jogador conseguir mais do que dez cubinhos ou quadradinhos, deve troclos por uma barra ou tira. Quando o jogador conseguir dez tiras, deve troclas por uma placa. Vence o jogador que conseguir primeiro dez placas ou um nmero de placas antecipadamente combinado. Como variao, podese combinar um tempo determinado para jogar. Nesta variao, ganha o jogador que tiver obtido o maior nmero de barras ou tiras e cubinhos ou quadradinhos.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO DO PARAN. Jogo do nunca dez com material dourado. Disponvel em: <http://portaldoprofessor.mec. gov.br/storage/materiais/0000014236.pdf>.

Se a escola possuir o material dourado de madeira, os alunos podem utiliz-lo para o jogo em vez do material plano.

Os alunos tomam uma dezena e, a seu lado, dispem 10 unidades. Realizam procedimento anlogo para as outras questes.

Represente com o material dourado e responda.

Unidade

Dezena
10

Centena

a) 1 dezena corresponde a quantas unidades? b) 1 centena corresponde a quantas dezenas? c) 1 centena corresponde a quantas unidades?

10

100

2.

Represente as quantidades com o menor nmero possvel de peas e esAvalie se os alunos j compreendem a centena, relacionando-a com nmeros escritos creva o nmero representado. no sistema de numerao decimal. Se eles no souberem, realize esta etapa da
atividade em momento posterior.

a)

d)

1 dezena e 2 unidades ou 12

1 centena ou 100

b)

e)

3 dezenas ou 30

1 centena e 5 dezenas ou 150

c)

f)

2 centenas e 3 dezenas ou 230

2 centenas ou 200

3.

Pense em um nmero entre 0 e 200. a) Represente esse nmero com peas do material dourado e escreva-o com algarismos. b) Mostre para um colega a representao e a escrita do nmero que voc pensou.

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Tratamento da informao Nmeros e operaes

23. cHANcE

O senhor Benedito vende limes em caixas com uma dzia em cada uma. Algumas caixas contm apenas limes-taiti e outras so mistas, ou seja, possuem diferentes tipos de limes.
Laureni Fochetto Laureni Fochetto

Ideia do acaso; registro e anlise de informaes Por meio de exemplos, os alunos compreendem que, em alguns experimentos, os resultados so previsveis, sempre os mesmos (fenmenos determinsticos) e em outros os resultados no so previsveis, mas tm uma chance ou probabilidade de ocorrer (fenmenos aleatrios). Por exemplo, ao lanar um dado e verificar os pontos, o evento ser um nmero menor ou igual a 6 certo, enquanto ser um nmero par um evento possvel. Esse estudo fundamenta o conceito de probabilidade a ser estudado futuramente, uma vez que probabilidade a medida de chance de ocorrer um evento.

Acesso em: 22 mar. 2011.

23. CHANCE
Limes-taiti. Limes: taiti, cravos e sicilianos.

1.

Com certeza ser um limo-taiti, pois h apenas esse tipo na primeira caixa. Explique aos alunos que o limo-cravo aquele que tem a casca da cor da tangerina e um pouco mais achatado que o limo-taiti, e que o limo-siciliano um pouco maior que os demais, alm de ter casca amarelo-clara e uma espcie de bico nas pontas. Pergunte se os alunos j viram esses tipos de limo ou se algum tem algum deles em casa e pode trazer para mostrar aos colegas.

Se voc retirar um limo da primeira caixa, voc acha que ser um limo-taiti? Converse com os colegas.

2.

Se voc tirar um limo da segunda caixa ao acaso, voc acha que a chance maior de ser um limo-taiti ou outro tipo de limo? Explique.
Limo-taiti, pois h mais limes-taiti na caixa.

No mbito do tratamento da informao, os alunos trabalham com diversos tipos de registros: inicialmente com o grupo (atividade 4) e, depois, pela observao da tabela feita e pela construo individual de tabelas e grficos de barras. O professor poder solicitar mais adiante que os alunos montem a tabela correspondente aos crculos pintados.

3.

Na segunda caixa, h seis limes-taiti, quatro limes-cravos e dois limes-sicilianos. Complete as frases: a) Nessa caixa, o nmero de limeslimessicilianos taiti

o triplo do nmero de
trs vezes maior

.
cravos

b) O nmero de limeslimessicilianos

o dobro do nmero de .
duas vezes maior

c) Se retiramos ao acaso um limo, a chance de sair um limo-taiti quantas vezes maior que a de sair um limo-siciliano?
Trs vezes maior.

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26

UNIDADE 2

1. O DINHEIRO
H indcios de que o dinheiro tenha surgido no sculo VII a.C. Os alunos no teriam condies de pen sar nesse nmero de anos. O importante o raciocnio lgico envolvido no debate. possvel que os alunos deem como resposta nmeros muito pequenos, como vinte ou trinta anos. Se isso ocorrer, faa outras per guntas, cujas respostas possam servir de referncia: Quantos anos tem a sua me? Quando ela nasceu, j havia dinheiro? E os seus avs?
UNIDADE 2
1. o DiNHEiro

Grandezas e medidas Nmeros e operaes Reflexo sobre a utilidade do dinheiro interessante dispor as crianas em crculo para que todas se vejam enquanto discutem. Dirija o debate dando a palavra aos alunos. Pergunte-lhes o que acham e apresente novas questes, partindo sempre das propostas das crianas.

Converse com os colegas e com o professor sobre as seguintes questes. 1. 2. 3. Desde quando voc acha que o dinheiro existe? Antes de inventarem o dinheiro, como as pessoas faziam para conseguir as coisas de que precisavam para viver? Pense em sua famlia. Como vocs fariam para obter alimentos, roupas, material escolar e at mesmo uma casa para morar sem o dinheiro?

Quando os alunos sugerirem a ideia da troca de mercadorias, levante questes a respeito do valor de cada coisa, por exemplo: Como fazer para determin-lo?

Alguns pesquisadores acham que o dinheiro foi inventado Um sculo tem h 25 sculos no antigo reino da Ldia, onde hoje a Turquia. cem anos. Outros historiadores acreditam que, antes disso, j se usava dinheiro na China. Antes de existir dinheiro, as pessoas trocavam mercadorias.
Se a escola dispuser de um atlas, mostre aos alunos a regio da Turquia e a da China.
Cibele Queiroz

O dinheiro brasileiro
Este tema favorece a interdisciplinaridade com Cincias e Geografia. Os alunos podem pesquisar sobre, por exemplo, em que tipo de clima, vegetao e regio vivem os animais retratados nas cdulas, se correm risco de extino etc. Como ainda no estamos trabalhando com os decimais, usamos a notao 100 reais, 10 reais etc. Entretanto, interessante comentar a notao conven cional de nossa moeda (R$ 100,00). Nessa oportunidade, podese questionar o significado da vrgula e dos dois zeros que a seguem. Para ajudar as crianas a conclurem que se trata das casas dos centavos, sugira a leitura do valor R$ 1,50, dentre outros.
LEIA TAMBM

Quem inventou o dinheiro?, de Martins Rodrigues Teixeira. So Paulo: FTD, 2010. Caio e Bruna so levados pelo gnio da garrafa a uma viagem no tempo para conhecerem a histria do dinheiro.
70

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o DiNHEiro brASiLEiro

As cdulas no sistema monetrio brasileiro e seus valores

Nos dias de hoje, a unidade do dinheiro brasileiro se chama real. Mas ela j teve vrios nomes: ris, cruzado, cruzeiro. Dinheiro tem at apelido: grana, tosto, dindim, mango e muitos outros. Estimule os alunos a lembrarem de outras expresses. De um lado, todas as cdulas tm a mesma figura, observe:
Fotos: Banco Central/ Divulgao

Se for apropriado comente que a efgie representa simbolicamente a Repblica brasileira.

Do outro lado, bichos so retratados em cada cdula, observe:

Trocas com cdulas e moedas

Tema transversal: Trabalho. A atividade 3 conduz a uma discusso sobre a importncia de exercer com habili dade e dedicao as atividades profissionais. Se o comer ciante no tem cdulas de baixo valor, como vai fornecer troco aos seus clientes? Pode at deixar de vender por essa razo.
PESQUISA
Voc conhece as cdulas de 2, 5, 10 e 20 reais? Quais bichos esto retratados em cada uma? 2: tartaruga-de-pente; 5: gara; 10: arara; 20: mico-leo-dourado Pesquise em jornais, revistas, internet ou pergunte a algum adulto de sua famlia e depois responda:
pas, que representam Na sua opinio, por que esses bichos foram escolhidos?nosso espcies da fauna brasileira. E os bichos retratados nas cdulas de 50 e 100 reais? A ona-pintada e a garoupa, que tambm so animais da fauna brasileira. So animais tpicos de

1.

Escreva trs coisas que se podem comprar com cada uma das cdulas acima.
As hipteses sobre o valor de produtos que as crianas consomem ajudam a formar a noo de nmeros maiores e menores associados ao dinheiro.

A ltima atividade pode causar um pouco de con fuso na sala. Mas fundamental para que os prprios alunos possam realizar as trocas. Alm disso, proporciona o aspecto ldico do processo de aprendizado. Se a maioria dos alunos desejar ser comerciante, podese realizar a atividade em duas etapas, invertendose os papis.
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Alerte os comerciantes de que seus produtos devem ser de um mesmo ramo de negcios. Alm disso, os valores no devem possuir centavos, j que as cdulas so de R$ 1,00, R$ 10,00 e R$ 100,00.

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2. JOGO COOPERATIVO COM ADIO E SUBTRAO

2. JoGo cooPErAtivo com ADio E SubtrAo
quadro muito menor. 1. Para este jogo, formem grupos de seis alunos. quadro muito menor.
Nmeros e operaes Adio, subtrao e a linguagem matemtica Este tema ldico prope uma reviso da adio e da subtrao, visando ao seu aprofundamento. O jogo visa tambm retomar a linguagem matemtica.

Nmeros atravessados
Apesar de ser essencialmente cooperativo, o jogo acaba pro movendo uma competio entre as equipes, o que tambm pode ser estimulante. Alm do desafio proposto, o Desfia-cabea deste tema ajuda os alunos a compreender o jogo. importante notar que, se emen darem sentenas na mesma direo, obtero sentenas erradas. Por exemplo: 2 + 3 = 5. Continuando na mesma direo, poderia ficar: 2 + 3 = 5 1 = 4. De fato, 2 + 3 = 5 e 5 1 = 4; mas nesse caso, com a emenda, a primeira sentena (2 + 3 = 5 1) ficou errada.
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G2013_AV_MAT4_UN1_I007: Ilustrao como a da p. 60 da como edio as alteraes: NmEroS AtrAvESSADoS G2013_AV_MAT4_UN1_I007: Ilustrao aanterior da p. 60com da edio anteriornas com as alteraes: nas duas primeiras colunas laranja, substituir os sinais de (x) por (+); e os sinais () por fazerde o () por (-) e fazer o duas primeiras colunas laranja, substituir os sinais de (x)de por (+); e (-) os e sinais
Na formao dos grupos, explore de modo informal os mltiplos de seis, o conceito da diviso e o resto. Os alunos podem propor solues para como agrupar o restante dos jogadores ou distribu-los nos grupos j formados.

Crdito: Cibele Queiroz 2. Destaquem as cartas do jogo do Material de Apoio no final do livro. Crdito: Cibele Queiroz
Ilustraes: Cibele Queiroz

0 0 0 + =
3. 4.

1 1 1 + =

2 0 2 0 2 0 + =

3 1 3 1 3 1 + =

4 2 4 2 4 2 = + = =

5 3 5 3 5 3 = + = =

6 4 6 4 6 4 = = =

7 5 7 5 7 5 = = =

8 6 8 6 8 6

9 7 9 7 9 7

8 8 8

9 9 9

O objetivo deste jogo formar sentenas matemticas usando o maior Em princpio, para facilitar o jogo, o seis e o nove podem ser usados indistintamente, a posio em que forem dispostos. Caso os alunos levantem o problema, deixe nmero possvel de cartas. conforme que eles decidam. Se preferirem, podem sublinhar esses algarismos para diferenci-los. Agora, a vez de seu grupo montar os nmeros atravessados!

Deixem todas as cartas com as faces escritas voltadas para cima. Em sua vez, cada aluno coloca uma carta sobre a mesa.
Para obter um espao maior, os alunos podem juntar suas mesas ou montar o jogo no cho.

Se no final estiver difcil colocar cartas, vale trocar as que j esto colocadas, desde que todas as operaes continuem corretas.
74
Ao terminarem, pea aos alunos que observem e confiram os jogos dos outros grupos.

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3. ADIO
O tema fixa a representao dos nmeros no Sistema de Numerao Decimal (SND), explora a composio de nmeros, retoma a comparao e a ordem crescente e decrescente, introduz o algo ritmo da adio de nmeros com trs dgitos e o reagrupamento. Explora tambm, sem formalizar, a propriedade comutativa da adio. Ao comporem os nmeros, automaticamente as crianas os associam forma anterior. Assim, o tema explora de forma indireta a decomposio de nmeros em centenas, dezenas e unidades. Se voc julgar apropriado, poder reunir os alunos em grupos, distribuir as cdulas de dinheiro e pedir que representem com o material concreto a adio que est sendo efetuada, realizando as trocas quando for o caso. Manuseando as cdulas, as crianas percebero mais facilmente a possi bilidade de troca das dez unidades por uma dezena e das dez dezenas por uma centena. As crianas devem compreender que no necessrio desenhar a tabela. O importante que os algarismos corres pondentes a cada valor posicional estejam alinhados. O uso da calculadora motiva as atividades e favorece investigaes sobre nmeros, tais como representao no Sistema de Numerao Decimal, ordem de grandeza e opera es. Por isso, atualmente tem sido recomendado por grande parte dos educadores. Depois que as prprias crianas verificarem seus resul tados, importante fazer na lousa a correo de algumas das adies efetuadas pelo algoritmo. Com base nos problemas apresentados, interessan te explorar os elementos que devem estar presentes em um problema, caracterizando essa modalidade de texto. Para isso, trabalhase com a (re)estruturao do texto dos pro blemas que no estiverem adequadamente elaborados. Em produo coletiva, os problemas podero ser modificados e transformados sempre que o professor julgar necessrio.
Beto Celli

3. ADio

Nmeros e operaes Adio, algoritmo com trs parcelas e com reagrupamento e uso de calculadora

Neste tema, os alunos vo usar calculadora para conferir os resultados.

Veja as cdulas e moedas de real que cada amigo possui.

Beto Celli Beto Celli

Banco Central/ Divulgao

Tnia

Banco Central/ Divulgao

Pedro

Banco Central/ Divulgao

Andr

1.

Compare os valores e escreva-os do menor para o maior. Entre os nmeros, use o sinal de menor: <.
55 < 123 < 201

2.

Resolva a operao de adio e calcule quanto os amigos tm ao todo. c

+ 1 2

DicA:
Voc pode escolher a ordem dos nmeros a adicionar, mas no esquea: a primeira coluna a das centenas, a segunda, a das dezenas e a terceira, a das unidades.

D
2 0 5
7

u
3 1 5
9

Usando diferentes disposies das parcelas, os alunos percebem, de modo intuitivo, a propriedade comutativa da adio (a ordem das parcelas no altera a soma). Esta propriedade ser mais explorada nas prximas atividades.

3.

Veja se as centenas, as dezenas e as unidades de seu resultado correspondem ao nmero total de cdulas de 100 reais e de 10 reais e moedas de 1 real.
Sim.

76

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Beto Celli 01/07/11 11:18

28

Tambm interessante comentar os problemas que apresentem mais de uma soluo, os impossveis e os que possuem dados insuficientes para a resoluo. Depois de (re)estruturados, os problemas podem ser aplicados em outras aulas, como fixao e reforo, ou ainda como desafios. Ao longo do ano, vai se formando uma coleo de problemas para a classe.

4. SubtrAo

4. SUBTRAO
Neste tema, utilizamos o sistema monetrio para apro fundar a compreenso do Sistema de Numerao Decimal e da subtrao envolvendo nmeros com trs algarismos, inclusive com trocas de dezenas por unidades. O trabalho com as cdulas de cem reais, dez reais e um real anlogo s atividades com centenas, dezenas e unida des do material dourado. Assim, os alunos tm a oportunidade de analisar estratgias semelhantes ilustradas por diferentes tipos de materiais.

Neste tema, os alunos vo usar calculadora para conferir os resultados.

1.

Dona Amlia tem em sua carteira 143 reais. Sua filha Tatiana precisa de 31 reais para comprar material escolar.

Nmeros e operaes Subtrao; algoritmo a partir da troca de cdulas Assim como o anterior, este tema sistematiza a representao dos nmeros no sistema de numerao decimal, explora a composio e a decomposio e introduz o algoritmo da subtrao com reagrupamento.

a) Quantas cdulas e moedas, e de que valores, dona Amlia ter de dar filha?
3 cdulas de 10 reais e uma moeda de 1 real ou uma cdula de 20 reais, uma cdula de 10 reais e uma moeda de 1 real.

b) Quantos reais lhe restaro na carteira?

112 reais

Essa questo pode ser resolvida por uma subtrao. Observe o esquema e o algoritmo da subtrao:

Banco Central/ Divulgao

1 1
A cdula de 100 reais permanece.

4 3 1

3 1 2
De 3 moedas de 1 real, retirou-se 1. Restaram 2.

De 4 cdulas de 10 reais, retiraram-se 3. Sobrou 1.

Restaram 112 reais (143 reais menos 31 reais igual a 112 reais).
80

M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 80

5. MEDIDAS: COMPRIMENTO E MASSA

Neste tema, por meio da leitura de uma histria e refle xo sobre aspectos matemticos relacionados s medidas, os alunos reconhecem a necessidade de diferentes unidades para medidas de mesma espcie, mas diferentes ordens de grande zas. Respondem individualmente perguntas propostas ao longo da histria.

Grandezas e medidas Unidades para medidas de comprimento e de massa maiores: quilmetro e tonelada

5. mEDiDAS: comPrimENto E mASSA

Leia esta histria. Carlo estava sem trabalho. Sem trabalho e sem dinheiro, como ele pagaria suas contas? Depois de muito pensar, Carlo teve uma ideia. Prximo sua casa, havia uma plantao de coco abandonada.
Joo Prudente/ Pulsar Imagens

Este tema contempla a importncia de ler e escrever nas aulas de Matemtica. Espera-se que os alunos compreendam a histria apresentada e as questes relativas necessidade de diferentes unidades e instrumentos de medida para grandezas de uma mesma espcie. Tema transversal: trabalho e consumo. Se for o caso, deixe que os alunos leiam individualmente o texto em um primeiro momento. Depois de comentarem as respostas, voc pode ler novamente ou convidar uma criana para faz-lo.

Plantao de cocos em Piaabuu, AL.

Problemas envolvendo medidas

No primeiro problema, a ideia de dividir em partes iguais. Explorase o clculo mental, uma vez que os alunos refletem e criam uma soluo particular para a situao. Se resolveram com facilidade, podese acrescentar dezenas e unidades ao nmero. Nesse caso, o professor prope per guntas com outros mltiplos de trs, como: E se fossem 630 km ou 639 km? Assim, os alunos vo criando estratgias para o clculo mental. O segundo problema envolve vrias operaes e possi bilita diferentes formas de resoluo. Assim, tambm propicia o clculo mental. Em primeiro lugar, a multiplicao ou adio de parcelas iguais. Nesta etapa, desenvolvese o trabalho com os mltiplos de trs e, a seguir, a ideia de medir da diviso e o problema do resto. Os alunos podem pensar simplesmente nos mltiplos de 18 ou ainda em subtraes sucessivas (40 18 18). A ltima pergunta comporta diversas respostas, j que no se estabeleceu que as cargas tm de ser iguais. Fazer duas viagens com 15 t e outra com 10 t apenas uma das solues possveis.

Em Monte do Carmo, a cidade mais prxima, as padarias, docerias e sorveterias compravam coco para os seus produtos. O irmo de Carlo possua um caminho. Os dois poderiam transportar o coco da plantao para a cidade.

VOC SABIA?

Localize com os alunos a sia em um mapa. Converse sobre as grandes navegaes do sculo XV e sobre as muitas espcies de plantas que foram transportadas pelos portugueses naquela poca. Pergunte aos alunos se eles j viram um coco e se j experimentaram a sua gua.

O coco de origem asitica e fornece matria-prima para os mais diversos produtos, como leos, tapetes e cosmticos.

S havia um problema: Carlo no sabia qual era a distncia. Se fosse muito longe, eles gastariam muito tempo e dinheiro para abastecer o caminho. Nesse caso, no valeria a pena.
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ProbLEmAS ENvoLvENDo mEDiDAS

Podemos considerar estes problemas no convencionais. Como os alunos ainda no dominam a multiplicao e a diviso, precisaro criar outras estratgias.

Nmeros e operaes Grandezas e medidas Problemas envolvendo as medidas estudadas

Para resolver os problemas, siga os passos abaixo.

Leia os problemas e faa o que se pede. Anote as informaes que achar importantes para responder s O registro das informaes muito til. Mas interessante que os prprios alunos percebam a necessidade dele criem formas pessoais de registrar o que acharem importante para a resoluo dos problemas. Assim, voc no perguntas. e deve determinar um modo, mas sim deixar que registrem livremente as informaes. Se achar necessrio, faa um desenho, um esquema ou escreva uma sentena matemtica para cada problema. Efetue os clculos e anote as respostas.
1. Caio vai visitar os avs com seus pais e os dois irmos. A viagem longa: 600 quilmetros. Durante o percurso, eles pretendem parar duas vezes para descansar. a) Em quantas etapas faro a viagem? 3 b) Se quiserem percorrer distncias iguais em todas as etapas, quantos quilmetros devem fazer de cada vez?

Resposta: 2.

200 km

O caminho de Carlo pode transportar at 18 toneladas. Quantas viagens precisar fazer para levar cidade 40 toneladas de coco? Como ele poder dividir a carga?

Resposta: 3 viagens. H vrios modos de dividir a carga, por exemplo: 15t, 15t e 10t.
Incentive os alunos a apresentarem o trabalho para a classe, mas sem for-los. Estimule os demais a prestarem ateno e a discutirem a resoluo exposta.

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Shevelartur/ Dreamstime.com 01/07/11 11:18 01/07/11 11:18

Beto Celli 01/07/11 11:18

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Quantas vezes incomodam?

Proponha que as crianas cantem esta msica observando o nmero de vezes que aparece a palavra incomodam em cada verso.

Um elefante incomoda muita gente

Um elefante incomoda muita gente Dois elefantes incomodam, incomodam muito mais Dois elefantes incomodam muita gente Trs elefantes incomodam, incomodam, incomodam muito mais Trs elefantes incomodam muita gente Quatro elefantes incomodam, incomodam, incomodam, incomodam muito mais Quatro elefantes incomodam muita gente Cinco elefantes incomodam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam muito mais Cinco elefantes incomodam muita gente Seis elefantes incomodam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam muito mais Seis elefantes incomodam muita gente Sete elefantes incomodam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam muito mais Sete elefantes incomodam muita gente Oito elefantes incomodam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam muito mais Oito elefantes incomodam muita gente Nove elefantes incomodam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam muito mais Nove elefantes incomodam muita gente Dez elefantes incomodam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam muito mais
JANGADA BRASIL. Disponvel em: <http://www.jangadabrasil.com.br/maio21/ca21050d.htm>. Acesso em: 22 mar. 2011.

Para continuar cantando a msica, as crianas tm de perceber as regularidades e entender que, a cada verso de nmero par, a palavra incomodam aparece mais uma vez na letra da msica. Devem tambm concentrar se para acertar o nmero de repeties do verbo. Se achar interessante, voc pode pedir a elas que batam uma palma ou outra forma de percusso cada vez que cantarem a palavra incomodam.

30

6. COMPRIMENTO, MASSA, TEMPO E VELOCIDADE

Neste tema, os alunos identificam medidas de grandezas j estudadas ou no, e reconhecem sua importncia para descre ver com preciso as caractersticas de um ser. Assim, articulam habilidades relativas leitura com os conhecimentos matemti cos. importante notar que as medidas de comprimento, massa e tempo no texto podem ser conhecidas pelo aluno. A medida de velocidade ser explorada em atividade posterior. Por enquanto, voc apenas investiga o conhecimento prvio das crianas sobre o assunto. Oriente o debate, dando a palavra para cada aluno e pro pondo questes. Pea aos alunos que mostrem o tamanho de 90 cm e pergunte se observam em seu cotidiano alguma distn cia de aproximadamente 45 m, ou algum objeto que pese em torno de 160 kg. Proponha ainda comparaes, por exemplo, o que pesa mais: uma criana ou um elefante?; um elefante ou um fusca?
6. comPrimENto, mASSA, tEmPo E vELociDADE
1. Leia o texto e sublinhe as palavras desconhecidas.
Grandezas e medidas Nmeros e operaes Leitura, coleta de dados e interpretao de texto contendo medidas de comprimento, massa, velocidade e tempo; ideias de comparar e completar da subtrao Se julgar mais apropriado, a leitura pode ser coletiva. Cada aluno l um trecho em voz alta. Interrompa a leitura para eventuais explicaes.

Elefante
O elefante o maior dos mamferos terrestres, encontrado em florestas tropicais e campinas em grande parte da frica e da sia. O elefante africano ou dos arbustos, Loxodonta africana, a maior das duas espcies existentes hoje; as subespcies menores do elefante africano, o elefante da floresta, tambm vivem na frica. O elefante indiano ou asitico, Elephas Elefantes da Tanznia, frica. maximus, menor que os elefantes dos arbustos e classificado em quatro subespcies: o indiano, o do Ceilo, o de Sumatra e o da Malsia. Para uma criatura to grande, os movimentos do elefante so bastante rpidos, atingindo de 9 a 13 km/h; se estiver furioso, consegue chegar a 40 km/h em uma distncia de 45 m. Elefantes so animais sociais que vivem em manadas. Cada grupo geralmente liderado por um animal mais velho. A maturidade se d aos 14 anos de idade. No h uma estao fixa para a procriao e o perodo de gestao longo, em torno de 21 meses. Nasce apenas um filhote, coberto com pelo escuro e grosso, e com cerca de 90 cm de altura at as espduas. Amamentado pela me durante dois anos, permanece com ela por mais dois anos. Um elefante africano fmea pode viver at os 60 anos; os machos vivem at os 50.
Para dar mais significado s medidas de velocidade relacionadas ao elefante, converse sobre outras velocidades em km/h, como de um carro, uma bicicleta etc.
William Manning/ Dreamstime.com 01/07/11 11:18 01/07/11 11:19 Atlasphoto/ Dreamstime.com 01/07/11 11:19

Disponvel em: <http://cf.uol.com.br/enciclop/texto.cfm?palavra=elefante&busca=E&tipocoxa=2>. Acesso em: 20 nov. 2010.

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Em relao s medidas de velocidade, pergunte apenas se j ouviram falar em quilmetros por hora, se acham que determinado animal corre mais ou menos do que o ser humano ou do que um carro etc.
10. SubtrAo
1.
Nmeros e operaes Subtrao: clculo mental e algoritmo com reagrupamento de unidades e dezenas

SubtrAiNDo uNiDADES E DEzENAS

Retome a tabela que voc fez na atividade anterior. Calcule a diferena (em km/h) entre as velocidades Esta mais uma oportunidade para explorar o clculo mental. Comente os que alcanam: diferentes modos de resoluo de alguns alunos. Voc pode sugerir que
resolvam outras diferenas, com base na tabela ou no. 10 km/h

DicA:
O algoritmo pode facilitar! Subtraia primeiro as unidades, depois as dezenas e por ltimo as centenas.

a) a andorinha e a guia: 170 160 = b) o peru e o esquilo: 24 20 =

4 km/h

10. SUBTRAO
Em momento posterior ou em outra aula, proponha os problemas criados pelas crianas e arquiveos na coleo de problemas. importante que os alunos coloquem seus nomes e a data de quando os problemas foram elaborados.

c) o pinguim e o porco: d) a raposa e a girafa: e) o gato e o peru:

37 17 = 20 km/h

67 50 = 17 km/h

48 24 = 24 km/h

f) a raposa e o rinoceronte:
6 4
2

g) o falco e o elefante:
1
1

7 5
2

6 4
2

0 0
0

2.

Voc saberia dizer qual a diferena entre as velocidades a que chegam um coelho e um pinguim (uma ave que no voa)?
18 km/h Inicialmente, os alunos devem calcular a diferena por estratgias prprias. A seguir, ser apresentado o algoritmo.

TROQUE IDEIAS
1. 2. Rena-se com dois colegas e comparem os resultados. Se houver resultados diferentes, discutam sobre os clculos.
Se preferir, faa a correo na lousa ou chame alguns alunos para resolver as subtraes.

Recolha os problemas e escolha alguns para discutir na classe, at mesmo aqueles que apresentarem soluo indeterminada ou impossvel (por falta ou excesso de dados). Comente ainda sobre falhas, como ausncia de pergunta. Aqui tambm h a possibilidade da produo de um texto coletivo com as caractersticas de um problema: descrio de uma situao-problema contendo informaes que possibilitem a resposta de uma ou mais questes propostas.

Em uma folha avulsa, inventem um problema que possa ser resolvido por uma subtrao.

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13. LiNHAS
Robert Gebbie/ Dreamstime.com

Espao e forma Linhas no retas e linhas retas em diferentes posies Inicialmente, as crianas vo comparar as linhas circulares do tabuleiro de mancala com as linhas retas do tabuleiro de damas e gamo. Depois, vo reconhecer as diferentes posies das linhas retas nos dois ltimos tabuleiros.

Danieloizo/ Dreamstime.com

13. LINHAS
Linhas curvas e diferentes linhas retas
O objetivo aqui a construo dos conceitos de retas ver ticais, horizontais e inclinadas cujas denominaes s apa recem no prximo tema. Por enquanto, valorize o vocabulrio das crianas e as associaes que fazem com as posies do corpo. Podero inicialmente dizer que, no tabuleiro de damas, as linhas esto de p e deitadas, enquanto no de gamo elas so tortas. interessante explorar esses conceitos. Para isso, pergunte como estar de p, deitado, torto, sempre com base nas respostas apresentadas e enfatizando o tema das posies.
1.

Estes tabuleiros so usados para jogos. Voc j viu algum deles?

O mancala um jogo muito interessante para crianas desta faixa etria. Uma caixa de uma dzia de ovos pode ser usada como tabuleiro e gros de cereais como peas. Veja regras do jogo no Manual do Professor. Os jogos de damas e gamo so um pouco mais complexos para a idade das crianas. Mas, se algum aluno conhecer as regras, voc pode propor que as explique para os colegas e sugerir que joguem.

Mancala

Xadrez ou damas

Gamo

Converse com os colegas sobre as seguintes questes:

Qual a diferena entre as linhas do tabuleiro do mancala e as linhas dos outros dois tabuleiros?
Nesta etapa, os alunos devem reconhecer a diferena entre as linhas retas e curvas (circunferncias, no caso do mancala).

2.

Compare as linhas retas dos tabuleiros de xadrez e gamo. Que diferena voc observa?
Nos tabuleiros de xadrez (o mesmo de damas), as linhas so horizontais e verticais; nos de gamo, predominam as linhas inclinadas.

3.

Agora, invente um novo tabuleiro. Use rgua e folha de papel quadriculado. Primeiro, trace as linhas a lpis. Depois, pinte os espaos criados com Mais uma vez a atividade entrelaa o ldico, as habilidades artsticas e o conhecimento matemtico, duas ou mais cores. proporcionando ao aluno o reconhecimento da ligao entre as diversas reas do conhecimento.

Cole o tabuleiro em uma folha de papel-carto. Pense em um jogo para o seu tabuleiro. Voc pode usar marcadores (podem ser carrinhos, gros etc.) e dados.
A formulao e a explicao de regras desenvolvem habilidades importantes na criana. Por isso, acompanhe todas as etapas desta atividade.

TROQUE IDEIAS
1. 2.
106

Exponha o tabuleiro para a classe. muito interessante criar uma coleo de jogos para a classe. Explique as regras do jogo para alguns colegas e boa diverso!
Ao explicar as regras de um jogo, as crianas desenvolvem a comunicao oral. Os alunos que ouvem tambm desenvolvem a linguagem, em particular a instrucional, utilizada em manuais e textos didticos.

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Jogo: mancala
[...] Os jogos da famlia mancala surgiram na frica e, com o tempo, foram difundidos pelo mundo todo. So mais de 200 verses de jogos e possuem nomes diferentes nos pases em que so jogadas [...]. Atualmente, os jogos de mancala despertam o interesse dos docentes da rea da Matemtica, pois, se utilizados como metodologia de ensino, despertam o interesse dos alunos e propiciam o desenvolvimento do raciocnio lgico. Alm disso, por meio da divulgao dos aspectos histricos desses jogos, os alunos acabam aprendendo mais sobre a cultura afro brasileira [...]. Neste trabalho, abordaremos alguns aspectos da famlia mancala de jogos, a fim de ressaltar sua importncia para a Educao Matemtica e para as relaes tnico racias no ambiente escolar. [...] Mancala, que deriva da palavra rabe naqaala , cujo significado mover, a designao dada a uma famlia composta de mais de duzentos jogos de tabuleiro, que se originaram na frica, por volta de 2000 a.C. Neste continente, a importncia deste jogo equivalente importncia do xadrez para o povo do Ocidente. [...] Os jogos da famlia mancala possuem algumas regras gerais, a saber: 1. Na maioria das vezes, jogado por duas pessoas (existindo suas variantes) uma de frente outra, com o tabuleiro entre elas; 2. As cavidades do tabuleiro, exceto os depsitos, devem apresentar o mesmo nmero de sementes antes do incio de cada partida; 3. Os jogadores alternam se para jogar, distribuindo as sementes da cavidade escolhida, no sentido proposto pelo jogo, nas cavidades subsequentes; 4. Sempre ocorre captura de sementes, variando a forma em cada jogo; 5. O jogo termina quando restam poucas sementes, de modo que o jogo no possa continuar. Termina tambm se restar apenas uma semente de cada lado; 6. Vence o jogador que possuir mais sementes. [...] Os jogos mancala no ensino de Matemtica O ensino de Matemtica deve desenvolver no aluno o raciocnio lgico, a criatividade, a capacidade de resolver problemas em diferentes contextos, a habilidade de pensar de maneira independente e a destreza em se adequar s exigncias tecnolgicas do mundo contemporneo. Se no processo de ensino aprendizagem da Matemtica forem priorizadas a construo de estratgias, a iniciativa e a criatividade, ento o cidado formado ser mais verstil. Nesse sentido a insero de jogos em sala uma ferramenta eficaz. [...]
BORGES, Jos Salviano; PAIVA, Jssica Rodrigues de; SILVA, lida Alves da. Departamento de Matemtica da Universidade Federal de Gois. In: Jogos mancala Uma ferramenta no ensino de Matemtica. Disponvel em: <http://www.catalao.ufg.br/mat/simmi/simmi2010/arquivos/ST4.pdf>. Acesso em: 22 mar. 2011.

32

LiNHAS vErticAiS, HorizoNtAiS E iNcLiNADAS

Neste tema, introduzimos os conceitos de retas verticais, horizontais e inclinadas.

1.

Nos tabuleiros de jogos voc viu diferentes posies de uma linha reta. Observe, agora, as linhas nestas construes e converse sobre elas com os colegas. Deixem que os alunos expressem com linguagem prpria as caractersticas das linhas observadas.
Delfim Martins/ Pulsar Imagens

Linhas verticais, horizontais e inclinadas

Se achar necessrio, promova um debate, perguntando sobre linhas no retas e retas nas posies vertical, horizontal e inclinada no ambiente da sala de aula ou em outro qualquer. Por ser de elaborao demorada, este tema pode ser dividido em duas aulas, e o desenho final pode ser feito na aula de Artes.

Prdios de escritrios em So Paulo.

Observe as posies das linhas traadas sobre a fotografia.

Delfim Martins/ Pulsar Imagens

Linhas inclinadas, linhas verticais e linhas horizontais.

As linhas azuis so linhas verticais. As amarelas, linhas horizontais. As verdes so linhas inclinadas.
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14. viStAS DE um obJEto G2013_AV_MAT3_UN2_I

Objetos vistos de cima, de frente, de lado etc.

Espao e forma

G2013_AV_MAT3_U Um mesmo objeto pode ser retratado por diferentes pontos de vista. popular, estilo novo Uno

041: Ilustrar carro mais

1.

insulfilme escuro. Visto de Um desenhista fez vrios desenhos observando um carro. Para fazer cima. cada desenho, qual deveria ser a posio do desenhista em relao ao carro? Observe os desenhos e responda.
Ilustraes: Cibele Queiroz

Mille verdinho. No usar

N2_I044: O mesmo carro. Visto de trs.

a)
G2013_AV_MAT3_ UN2_I042: O mesmo carro. Visto de frente.

d)
G2013_AV_MAT3_U N2_I045: O mesmo carro. Visto de baixo.

14. VISTAS DE UM OBJETO

Comente alguns desenhos e algumas legendas, se for o caso. Evidentemente, no se espera que os desenhos sejam perfeitos. Os erros apenas devem ser apontados se o comen trio contribuir para o aprendizado. Lembrese de que o de sestmulo s atividades, em particular o desenho, bem mais prejudicial do que a incorreo.

Resposta: b)

em cima

Resposta: e)

atrs

G2013_AV_MAT3 _UN2_I043: O mesmo carro. Visto de da esquerda.

Resposta: c)

em frente

Resposta: f)

G2013_AV_MAT3 _UN2_I046: O mesmo carro. Visto da direita.

embaixo

Resposta:

do lado esquerdo

G2013_AV_MAT3_U N2_I047: O mesmo carro. Visto de um ponto entre a frente e o lado esquerdo do do lado direito Resposta: carro (ver pgina 102 da edio anterior).

DESFIA-CABEA
E, neste caso, onde estaria o desenhista? Resposta:
Em direo intermediria entre a frente e o lado esquerdo do carro. Considere e comente outras respostas.

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UNIDADE 3

2. ORGANIZAO RETANGULAR
Note que as atividades no tm como nico objetivo o desenvolvimento de contedos matemticos, mas convidam os alunos anlise crtica das si tuaes concretas, reconhecimento de problemas e criao de solues. Isso pode ser observado nas questes propostas em relao disposio dos azulejos quadrados. Nas atividades deste tema, situaes que poderiam ser resolvidas por multiplicaes so inditas para os alunos, pois essa operao ainda no foi explorada. Assim, proporcionase o clculo mental, entendido como reflexo sobre estratgia prpria para uma situao particular.
Album/ akg-images/ Werner Forman/ Akg-Images/ Latinstock

G2013_AV_MAT3_UN3_M001 2. orGANizAo rEtANGuLAr

Nmeros e operaes Espao e forma Ideia de disposio retangular associada multiplicao O tema explora, de modo informal, a noo de rea. Dessa forma, contribui para a construo desse conceito, que ser trabalhado de maneira mais explcita em temas posteriores.
Allmaps

Voc j viu alguma parede com azulejos desenhados ou coloridos? Os azulejos so usados como arte h cerca de 500 anos em Portugal e em outros pases. Mas sua histria muito mais antiga: comeou no antigo Egito, depois passou pela antiga Mesopotmia e se espalhou pelos antigos povos do sul do Mediterrneo.
Comente as legendas do mapa.

Mapa atual do Iraque, Portugal e Egito, com destaque para a regio da Mesopotmia.
Fonte: IBGE. Atlas geogrfico escolar. 5. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2009. (Adaptado).
Oleksii Sergieiev/ Dreamstime.com

Cermica babilnica de drago no Portal de Ishtar, 2000 a.C.

Cermica do sculo XIV de mesquita da cidade de Tashkent, Uzbequisto. 126

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3. MULTIPLICAO: DIFERENTES IDEIAS Adio de parcelas iguais

Vrias questes propostas favorecem o clculo mental. Como as estratgias so particulares, interessante discutir e expor para a classe os diferentes modos de resoluo. Veja o exemplo do problema do material escolar: 5 alunos com 5 caixas de uma dzia de lpis de cor. interessante discutir diferentes estratgias para resolver a multiplicao proposta (5 12). Veja exemplos possveis a seguir: Pela decomposio: 5 12 = 5 (10 + 2) = 5 10 + 5 2 = 50 + 10 = 60. Nesse caso, as crianas pensam em opera es separadas: 5 10 = 50; 5 2 = 10; 50 + 10 = 60. Outro modo seria calcular o nmero de alunos para as quantidades de um lpis de cor por caixa: 12 + 12 + 12 + 12 + 12 = 60.
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Nmeros e operaes Diferentes ideias associadas multiplicao: adio de parcelas iguais, disposio retangular e combinatria

3. muLtiPLicAo: DiFErENtES iDEiAS

1.

Inicialmente, os alunos observam situaes associadas multiplicao e as resolvem por estratgias prprias. Voc ainda no precisa nomear essas ideias. Elas sero aprofundadas a seguir.

Observe as quantidades e responda. Se souber, escreva uma operao matemtica para cada caso. a) So quantos ces ao todo?

Ilustraes: Cibele Queiroz

12 ces. 3 + 3 + 3 + 3 = 12 (adio de parcelas iguais) Resposta:G2013_AV_MAT3_UN3_I001: ilustrar 4 casinhas de cachorro.

Cada casa tem 3 cachorrinhos na porta.

b) So quantas figurinhas?

Resposta:

10 figurinhas. 5 + 5 = 10 ou 2 + 2 + 2 + 2 + 2 = 10 (disposio retangular)

G2013_AV_MAT3_UN3_I002: ilustrar 10 figurinhas de bichos dispostos em 2 linhas e 5 colunas.

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tAbuADA

Neste tema, sero utilizados papel kraft (leia a atividade 6) e giz de cera. Nmeros e operaes Grandezas e medidas Construo da tabuada Neste tema, feita a construo de uma tabuada para a classe. Afixada no mural da classe, a tabuada favorece a memorizao espontnea dos produtos de fatores naturais menores que 10.

Tabuada
Trabalho corporal com os mltiplos
O trabalho corporal tambm pode contribuir para o tra balho com mltiplos de um nmero. A classe se divide em nove grupos e designa um nmero de 1 a 9 para cada grupo. Os gru pos tm de criar uma sequncia de movimentos com o corpo, com tantas posies quanto o nmero designado. Cada grupo apresenta sua sequncia. Em um segundo momento, dois gru pos apresentamse simultaneamente. A participao do profes sor de expresso corporal ou de educao fsica pode enriquecer a atividade.

Observe estas expresses equivalentes: 56 e 6+6+6+6+6

O que voc acha mais fcil e rpido: adicionar as parcelas ou fazer a multiplicao? Nesta seo, a classe vai formar grupos para construir uma tabuada. Ao final, Realizando as etapas da construo da voc vai entender o que a tabuada e para que ela serve. tabuada, os alunos compreendem o seu
significado e o modo de utiliz-la.

1. 2.

Junto com a classe, formem nove grupos. Destaquem a malha quadriculada pode-se explorar os mltiplos do Material de Apoio e colem em uma cartolina. Aqui, de nove, a diviso e o resto.

Cada grupo vai recortar 9 peas de papel quadriculado de 1 cm de largura e comprimento igual ao nmero de seu grupo em centmetros. Assim: G2013_AV_MAT3_UN3_I021: Ilustrar peas de papel quadriculado, conforme a figura ao lado. (os espaos entre as
peas devem ser em branco). O grupo 1 recortar 9 peas de 1 cm de comprimento. Crdito: Cibele Queiroz O grupo 2 recortar 9 peas de 2 cm de comprimento.

e assim por diante...

3.
Arrumem as 9 peas de seu grupo, uma embaixo da outra, formando uma nica coluna. Como exemplo, observem, ao lado, como ficaro as 9 peas de 3 cm de comprimento do grupo 3. No exemplo ao lado, uma pea tem 3 quadradinhos. Ento, duas peas juntas possuem 6 quadradinhos. Completem na figura o nmero de quadradinhos que se obtm considerando cada pea adicional. Faam o mesmo com as peas de seu grupo: aps arrumarem suas barras, registrem os nmeros de quadradinhos de uma linha e vo adicionando-os: duas linhas, trs linhas... Continuem at chegar ao nmero de quadradinhos das 9 linhas. Preste ateno na relao: Nmero de colunas nmero de linhas 1 linha (3 1 = 3) 2 linhas (3 2 = 6)

Cibele Queiroz

3 6
9

4.

12

15

5.

18

21

24

27

Nesta atividade, aborda-se a ideia de disposio retangular ou adio de parcelas iguais da multiplicao e a noo informal de rea (em um momento posterior, os alunos vero que cada quadradinho corresponde a 1cm2). Veja atividade extra no Manual do Professor.

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Estratgia para a tabuada do 9

Comeamos por escrever: Agora, comeamos a colocar os Agora, colocamos os nmeros nmeros de 0 a 9 de cima para de 0 a 9, de baixo para cima: baixo, assim: 91=0 92=1 93=2 94=3 95=4 96=5 97=6 98=7 99=8 9 10 = 9 9 1 = 09 9 2 = 18 9 3 = 27 9 4 = 36 9 5 = 45 9 6 = 54 9 7 = 63 9 8 = 72 9 9 = 81 9 10 = 90

91= 92= 93= 94= 95= 96= 97= 98= 99= 9 10 = Est escrita a tabuada do nove.

34

4. NOO DO ACASO
Um fenmeno determinstico quando podemos prever seu resultado. Por exemplo, se abandonamos um objeto no ar, certamente ele cai. E aleatrio todo fenmeno cujo resultado imprevisvel. Quando lanamos uma moeda, no podemos pre ver se sair cara ou coroa. Esses conceitos so trabalhados de modo informal, com os termos: certeza, probabilidade, possibili dade e impossibilidade. O espao amostral de um experimento aleatrio o con junto de todos os resultados possveis. No caso do enunciado da atividade 5: {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}. Evento qualquer subconjunto do espao amostral. Considere o item b da atividade 6. O evento o conjunto {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}, so os nmeros menores ou iguais a 7.
4. Noo Do AcASo
Tratamento da informao Nmeros e operaes Fenmenos possveis, provveis e certos; probabilidades (introduo ao conceito)

Joca um menino bastante agitado. Ele gosta de fazer um monte de coisas ao mesmo tempo: faz lio vendo TV; enquanto fala ao telefone, ajuda o pai na cozinha; toma leite enquanto se arruma para ir escola...
Fernando Pires

1.

interessante debater esse tema com a classe, pois muito comum, hoje em dia, os jovens executarem diversas atividades ao mesmo tempo, sem que haja concentrao naquilo que esto fazendo. Oua as crianas e questione a qualidade das aes feitas desse modo.

2.

Qual a sua opinio a respeito do jeito de Joca fazer as coisas? Converse com os colegas e o professor. obSErvE: Joca estava correndo no meio da sala No podemos afirmar com certeza de sua casa, esbarrou na mesa de ceno que aconteceu nesse caso. Mas a tro e derrubou o vaso de cristal de sua chance de o vaso ter se quebrado me. O que voc acha que aconteceu maior do que a chance de continuar com o vaso? Assinale com X uma ou inteirinho, ou seja, provvel que o mais opes abaixo. Discuta as respostas com os alunos. a) [ ] No existe a menor possibilidade de o vaso ter se quebrado. b) [ X ] possvel que o vaso tenha se quebrado. c) [ X ] A chance de o vaso ter se quebrado grande. d) [ ] certo que o vaso tenha se quebrado.
vaso tenha se quebrado.
Note que o termo provvel indica chance maior do que o termo possvel. Observe o exemplo: possvel que no chova nenhum dia no ms de outubro em So Paulo, mas no provvel que isso acontea. Na prxima atividade, avalie se os alunos compreenderam essa diferena.

144

Calculamos a probabilidade de um evento dividindo o n mero de elementos do evento pelo nmero de elementos do espao amostral. No ltimo caso, a probabilidade de 8/10 ou 8 para 10, linguagem mais apropriada nesta fase em que ainda no tra balhamos as fraes.
M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 144 01/07/11 11:20

9. MULTIPLICAO: ALGORITMO COM REAGRUPAMENTO E PROBLEMAS

interessante chamar alguns alunos para expor na lousa a resoluo dos problemas, perguntando se algum os resolveu de modo diferente. Convm estimular os alunos mais tmidos, sem, no entanto, forlos. Quando uma criana errar, incentive a colaborao dos colegas, e no aceite em hiptese alguma que o erro seja motivo de gozao. No fim do tema ou como atividade extra, os alunos elabo ram problemas associados a multiplicaes dadas pelo profes sor, por exemplo, 8 17 e 10 56. Posteriormente, os alunos expem seus problemas no painel da classe. Colecione os pro blemas. Voc poder utilizlos como atividades extras.

Nmeros e operaes Usando tcnicas de multiplicao para resolver problemas

9. muLtiPLicAo: ALGoritmo com rEAGruPAmENto E ProbLEmAS

Neste tema, os alunos iro retomar o algoritmo da multiplicao, mas agora com reagrupamento de unidades, e iro resolver problemas envolvendo a multiplicao.

Se um livro escolar tem 7 unidades, com 36 pginas cada uma, qual o nmero de pginas das 7 unidades desse livro? Para resolver o problema, podemos multiplicar 36 por 7 usando o algoritmo. Preste ateno s etapas desta multiplicao:

D 3

u 6 7 42

7 6 = 42 (Confira na tabuada!)

D 3

u 6 7 2

42 unidades equivalem a 4 dezenas e 2 unidades. As 2 unidades permanecem no resultado. As 4 dezenas vo para a posio das dezenas (vo 4).

D 3

u 6 7 2

Agora, 7 vezes 3 dezenas so 21 dezenas. (7 3 = 21). Adicionando as outras 4 dezenas, so 25 dezenas.

25

D 3 2
1.
156

u 6 7 2

20 dezenas podem ser trocadas por 2 centenas. Assim, no resultado, temos: 2 centenas, 5 dezenas e 2 unidades.

Complete: O livro tem

252

pginas nas 7 unidades.

M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 156

01/07/11 11:21

G2013_AV_MAT3_UN3_I028 Ilustra de tringulos coloridos formando uma pequena malha, conforme modelo ao lado.
Para este tema necessrio: folhas de papel quadriculado; lpis de cor ou giz de cera e rgua.

10. comPrimENto

Crdito: Cibele Queiroz Grandezas e medidas

Nmeros e operaes Comprimentos em centmetros e metros

Alm das medidas de comprimento, o tema explora a noo intuitiva de rea e o clculo mental.
Cibele Queiroz Fernando Pires Fernando Pires 01/07/11 11:21

10. COMPRIMENTO
Em relao aos valores das toalhas, podese discutir com as crianas o que tem mais valor: o tecido ou o trabalho de bordar? Usando linguagem adequada faixa etria, converse sobre as diferenas entre produtos manufaturados e produtos indus trializados feitos em grande escala. Oportunidade para abordar a valorizao da atividade humana em suas diferentes formas.
Fernando Pires

Dona Lina faz lindas toalhas, mantas, colchas e capas para almofadas com retalhos de tecidos. Ela junta, por exemplo, dois tringulos para formar um retngulo. Veja os ltimos trabalhos de dona Lina:

Temas transversais: Trabalho e Consumo.

LEIA TAMBM
Jogos e atividades matemticas do mundo inteiro, de Claudia Zaslavsky. So Paulo: Artmed, 2000. Mais de setenta jogos, quebra-cabeas e projetos matemticos de todas as partes do mundo.
160

M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 160

35

11. FORMAS GEOMTRICAS PLANAS

O objetivo deste tema e do seguinte explorar as formas geomtricas planas. Na tela apresentada, a artista Tarsila do Amaral representa as casas utilizando formas geomtri cas, do mesmo modo que em muitos desenhos infantis. Para representar telhados, portas e janelas, esto pintados tringulos e paralelogramos retngulos, quadrados e losangos. Portanto, a obra rica para abordar esses polgonos. Em relao aos conceitos dos quadrilteros, note que todo quadrado tambm losango e retngulo. Veja as definies:

Retngulo: quadriltero que tem os quatro ngulos retos. Losango: quadriltero que tem os quatro lados congruentes (mesma medida). Quadrado: quadriltero que tem os quatro ngulos retos e os quatro lados congruentes. Assim, o quadrado um retngulo especial, pois, alm de ter as propriedades do retngulo, possui tambm as do losango. Analogamente, um losango especial. Nesta fase, porm, no existe a preocupao com defini es formalizadas. As crianas desta faixa etria no so capa zes de perceber propriedades, mas apenas formas. Dificilmente incluiro os quadrados nas classes dos losangos e retngulos. Nem o que se espera! Por isso, nesta e em outras atividades relacionadas s figuras geomtricas planas, as classes dos qua drados, losangos e retngulos podem ser consideradas isolada mente (como conjuntos disjuntos: em que no h interseo ou incluso).

Espao e forma Formas geomtricas em uma pintura

11. FormAS GEomtricAS PLANAS

Para o prximo tema ser necessrio: folhas de papel quadriculado; lpis de cor ou giz de cera e rgua.

Esta a imagem de um quadro da pintora brasileira Tarsila do Amaral. Ela utilizou tinta a leo sobre uma tela de 67 cm 70 cm. A pintora deu obra o nome de O mamoeiro.
Coleo de Artes Visuais do Instituto de Estudos Brasileiros - USP, So Paulo/ Tarsila do Amaral Empreendimentos/ Rmulo Fialdini

O mamoeiro, de Tarsila do Amaral, 1925.

1.

164

M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 164

No caso de quadrados em que os lados so dispostos em posies inclinadas em relao folha, os alunos podero Formem grupos de quatro alunos. classificlos como quadrados ou losangos. Ambas as respostas a) Observem essa pintura. Prestem ateno nas cores, nas formas geomtricas e em todos os detalhes da obra. esto corretas, mas voc pode aproveitar a oportunidade para b) Conversem sobre as formas que se repetem. mostrar que a posio no interfere na forma. Para isso, recor te um quadrado e, mostrandoo com um dos lados na posio horizontal, pergunte se um quadrado. As crianas respondero que sim. Em seguida, gire a figura 45 e repita a pergunta. Talvez os alunos reflitam um pouco mais antes de responder. Ao final, voc esclarece que mudou a posio, mas a forma a mesma.
Antes de iniciar as atividades, pergunte sobre o ttulo da obra, a pintora, as dimenses e a tcnica. Sobre a vida e obra de Tarsila contada para crianas, leia para os seus alunos: http://www.canalkids.com.br/arte/galeria/amaral.htm
01/07/11 11:21

Pelo fato de as crianas reconhecerem as formas, o desenho e a pintura so recursos muito apropriados para o trabalho com as figuras geomtricas planas. Ao mesmo tempo, a atividade pro porciona o desenvolvimento de habilidades estticas e o conhecimento das prprias preferncias em relao a formas e cores. Por meio da colagem, as crianas trabalham com as formas de crculos e polgonos. O recorte das figuras favorece a percepo da circunferncia e dos segmentos de reta que constituem os lados dos polgonos. As atividades numeradas de 3 a 8 constituem um exerccio de sistematizao. Podem ser reali zadas como tarefa para casa. As crianas devem identificar as formas iguais, em especial as que apa recem na pintura, independentemente de seu tamanho e posio. Por no reconhecerem as figuras geomtricas por suas propriedades, mas pelo aspecto visual, possvel que algumas crianas no identifiquem a mesma classificao de figuras dispostas em diferentes posies. Nesse caso, voc pode mostrar novamente peas de papelcarto das formas apresentadas, girlas e discutir se as formas foram alteradas.

36

Para este tema ser necessrio rgua, palitos finos de comprimentos variados como palitos de fsforos usados, palitos de dente e para churrasco (sem as pontas). Devem existir, no entanto, conjuntos de palitos com o mesmo comprimento.

12. PoLGoNoS
1.
Fotos: Laureni Fochetto

Espao e forma Conceito de polgono, polgonos regulares, quadriltero e a noo informal de ngulos

12. POLGONOS
Sabese que construindo dois tringulos, de modo que cada lado de um deles tenha o mesmo comprimento dos respec tivos lados do outro, formamse dois tringulos necessariamente congruentes, isto , com ngulos tambm congruentes, devido propriedade da rigidez do tringulo. Se os alunos comentarem isso, pergunte por que isso acontece, explorando apenas a lin guagem espontnea da turma. interessante comentar tambm que figuras com medidas iguais (lados e ngulos ou quinas, vrtices) mantm a mesma for ma e dimenses, mesmo se dispostas em posies diferentes. Note que a representao dos polgonos compreende a regio interna aos palitos, uma vez que adotamos a orientao de que os polgonos se constituem de seus lados e da regio interna a eles.
01/07/11 11:21

Oportunidade para explorar os mltiplos de 4, diviso e resto.

Formem grupos de quatro alunos e observem estas figuras.

2.

Formem o contorno de outras figuras planas com 3, 4, 5 e 6 palitos e deixe-os sobre a mesa. A ponta de um palito deve encostar na outra sem deixar brecha. Aqui se trabalha a noo de linha poligonal fechada. a) Faam vrias figuras: umas com palitos de comprimentos iguais e outras Noo de polgonos regulares (lados e ngulos com palitos de diferentes comprimentos. congruentes) e no regulares. b) Com palitos de mesmo comprimento, montem figuras diferentes. Vocs escolhem o nmero de palitos. Vejam o exemplo:

Esta figura e as que vocs representaram neste tema se chamam polgonos. Essas figuras possuem:

vrtice

lado

lados, representados pelos palitos; vrtices, representados pelo ponto

de encontro dos palitos.

3.
168

Conversem sobre o nmero de lados e vrtices de cada figura que o seu grupo formou. Espera-se que os alunos concluam que o nmero de lados e vrtices coincide.

M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 168

13. viStAS E PLANtA

1.

Espao e forma Grandezas e medidas Leitura de uma planta

Ilustraes: Cibele Queiroz

Observem a imagem deste sobrado.

13. VISTAS E PLANTA

No primeiro tema desta unidade, os alunos observaram imagens de maquetes e construram uma. Neste tema, eles traba lham com plantas. Coordene uma conversa sobre as semelhanas e diferenas entre as 14. SimEtriA duas representaes. Esperase que eles reconheam que ambas representam uma construo em menor escala, mas a ma quete uma representao tridimensional, G2013_AV_MAT3_MP_i003 Desenho enquanto planta uma representao com a eixos de simetria em papel quadriculado. plana. Levante outros conceitos como as formasCibele usadas em cada caso e considere o Queiroz que mais as crianas houverem observado.
Ilustraes: Cibele Queiroz 01/07/11 11:22

2.

Formem grupos e respondam s questes a seguir. a) Quais cmodos vocs acham que existem no interior do sobrado?
Comente as respostas da turma. Esta atividade favorece a compreenso das plantas apresentadas a seguir.

Para este tema preciso tesoura e papel (de preferncia colorido). Espao e forma Conceito de figuras simtricas e eixos de simetria, por meio de material concreto O trabalho favorece o reconhecimento da simetria em desenhos e explora as posies de uma reta.

b) Agora, observem as duas figuras abaixo. O que elas representam?

Lucas queria encontrar a figura de uma pera que tivesse os lados iguais. Ento, pegou uma folha de papel e a dobrou uma vez. Desenhou a metade de uma pera e recortou a figura. Ao abrir a folha, obteve a figura da pera completa. Colou-a em outro papel e desenhou o cabinho.

G2013_AV_MAT3_UN3_I044 ilustrar seguncia de guras do recorte de papel Sem considerar representando a pera. Ver o p. cabo 144 da fruta, a figura ficou simtrica. A Cibele linha da dobra o eixo de simetria da figura. Credito: Queiroz

A primeira figura representa o andar trreo e a segunda representa o andar superior do sobrado.

Repare que, nessa imagem, o eixo de simetria vertical.

170

Maria queria fazer a colagem de uma nuvem. Primeiro ela dobrou uma folha por uma linha horizontal. Depois recortou meia nuvem.

M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 170

14. SIMETRIA
Utilizando papel quadriculado, o profes sor dever solicitar aos alunos que faam de senhos diversos e encontrem todos os eixos de simetria possveis, ou poder utilizar papel de dobradura para que encontrem os eixos de simetria e recortem as figuras criadas.

Cibele Queiroz

Como vai ficar a figura depois que Maria abrir o recorte e colar a outra metade? Desenhe em uma folha avulsa. Indique o eixo de simetria e determine 172 sua posio. G2013_AV_MAT3_UN3_I045 ilustra da sequncia do recorte da nuvem. Ver p. 144. Credito: Cibele Queiroz
M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 172 01/07/11 11:22

Atividade extra:

Agora, ela est colando a figura em uma folha azul.

Para este tema ser necessrio: cartolina, tesoura, cola; lpis de cor ou giz de cera e rgua. Voc pode ler a atividade com antecedncia e pedir que os alunos faam os recortes em casa.

15. iDEiA DE rEA

1.

Espao e forma Grandezas e medidas Noo informal de rea e clculo mental

Em dupla, confeccionem 10 peas para um novo jogo. Destaquem a malha o nmero total de alunos for mpar, vai quadriculada do Material de Apoio no final do livro. Se existir um trio. a) Pintem as peas com o nmero de quadrados indicado a seguir. As formas das peas podem variar.

Em azul, pintem 10 peas formadas por 5 quadrados. Em vermelho, 10 peas formadas por 4 quadrados. Em laranja, 10 peas formadas por 3 quadrados. Em verde, 10 peas formadas por 2 quadrados. Em amarelo, 10 peas formadas por 1 quadrado.
Cada aluno deve usar uma folha. Dez o nmero total das peas de cada cor que a dupla vai pintar. As crianas devem buscar todas as possibilidades.

AtENo!
Este tipo de pea no serve para o jogo porque pode desmontar ao ser recortada:

15. IDEIA DE REA

Na atividade 2, observe que h diferentes modos de clculo possveis. No final, interessante discutir o raciocnio de cada dupla, escrevendo na lou sa, com a colaborao dos alunos, as expresses equivalentes. Com as peas do jogo sugerido neste tema, o professor poder criar um quebracabea. O aluno dever formar quadrados e retngulos utilizando essas peas, comparar as diferentes formas e a mesma quantidade de peas utiliza das e, portanto, perceber a ideia de rea equivalente entre as figuras.

Veja exemplos de peas com 5 quadrados, mas com formas diferentes:

b) Recortem as peas que vocs pintaram. c) Destaquem o tabuleiro do Material de Apoio no final do livro. d) Cada aluno da dupla coloca sobre o tabuleiro uma pea de cada vez. No vale colocar uma pea sobre outra. A dupla ganha quando terminar de preJogo cooperativo. encher o tabuleiro inteiro. Nas prximas atividades, situaes de clculo mental.

2.

Ainda em dupla, calculem: a) o nmero total de quadrados (de 1 cm de lado) que pintaram para o jogo e escrevam a operao.
150 = 10 5 + 10 4 + 10 3 + 10 2 + 10 1 (operao possvel)

b) o nmero de quadrados do tabuleiro e escrevam a operao.

150 = 10 15 (operao possvel)

174

M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 174

01/07/11 11:22

37

UNIDADE 4
1. FORMAS GEOMTRICAS NA MALHA
Sugira aos alunos que pesquisem figuras de edificaes modernas ou diferentes das convencionais em jornais ou revistas, e posteriormente encontrem a melhor malha (quadrada, hexagonal etc.) que compe essa figura, desenhando a malha sobre a imagem. Proponha que socializem esta atividade com todos os colegas da sala.

Espao e forma Mosaicos

UNIDADE 4

Na unidade anterior, os alunos estudaram as formas geomtricas planas. Neste tema, eles aprendero a aplicao dessas formas em trabalho artstico (interdisciplinaridade com Arte).

1. FormAS GEomtricAS NA mALHA

Podemos observar simetria e regularidade nos mosaicos rabes com formas geomtricas que se encaixam perfeitamente. Para criar os motivos de cada composio, os antigos artesos islmicos empregavam conceitos de avanada geometria.
Age Fotostock/ keystock

2. TRIPLO E TERA PARTE

Note que o conceito de congruncia ainda no foi explorado. Assim, esperase que os alunos percebam essas relaes, mas as expressem valendose de concei tos conhecidos: so iguais, tm medi das iguais, mas esto ao contrrio, so simtricos etc. Solicite aos alunos que faam os mesmos procedimentos da atividade de Lusa, ou seja, desenhar e pintar (com tinta guache) peixinhos, patinhos ou qualquer outra figura no meio de uma folha sem pauta. Em seguida, eles devero dobr la em trs partes e carimbar as imagens. Estimule o dilogo de todos sobre as ideias de semelhana e congruncia.
Danita Delimont/ Gallo Images/ Getty Images

2. triPLo E tErA PArtE

Nmeros e operaes Espao e forma Triplo e tera parte; simetria

Proponha pinturas como essas na aula de Arte. A experincia propicia melhor compreenso do conceito explorado.

Lusa pintou uma folha apenas com tringulos. Ela dividiu a folha em trs partes e pintou tringulos coloridos s na parte do meio. Com a tinta ainda molhada, dobrou uma parte do lado sobre a parte do meio e abriu a folha.

Mausolu construdo entre 1330 e 1430 na cidade de Mahan, Ir. Detalhe do domo do mausolu.

1.
182

Em dupla, conversem sobre as formas que se repetem nesse mosaico e sobre as cores utilizadas. Espera-se que as crianas apontem formas como os pentgonos e demais polgonos.

M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 182

01/07/11 11:22

Em seguida, dobrou ade outra parte do lado. G2013_AV_MAT3_UN4_I001b: mos criana dobrando uma parte da folha sobre a parte na doparte meio. G2013_AV_MAT3_UN4_I001c: folha aberta, agora com o desenho dos tringulos replicados G2013_AV_MAT3_UN4_I001: Ilustrao como base na ilustrao da pgina 150 da edio anterior, em 6 lateral, como carimbo - so 8 tringulos na parte do meio e 8 tringulos espelhados na parte lateral etapas. Ateno: observar na edio anterior a posio dos tringulos. Credito: Cibele Queiroz Credito: Cibele Queiroz G2013_AV_MAT3_UN4_I001a: uma folha de papel dividida com trao pontilhado em 3 partes, 8 tringulos coloridos pintados com guache na parte do meio.
Queiro Ilustra es: Cibele

Credito: Cibele Queiroz

G2013_AV_MAT3_UN4_I001d: mos de criana dobrando outra parte da folha sobre a G2013_AV_MAT3_UN4_I001e: folha aberta, agora comatringulos replicados na outra que havia inicialmente. parte do meio. parte lateral tambm - so 8 tringulos em cada parte. Credito: Cibele Queiroz Credito: Cibele Queiroz 1. Conte apenas os tringulos que Lusa pintou inicialmente. Sem contar os

As partes da esquerda e da direita foram carimbadas, e a folha toda ficou pintada. Agora, o nmero de tringulos trs vezes maior ou o triplo da quantidade

outros tringulos, descubra o nmero total. Escreva a resposta e a sentena matemtica correspondente. 3 8 = 24

2. 3.

Os tringulos carimbados ficaram iguais aos que Lusa havia pintado? Aqui se trabalha as noes de congruncia e simetria: os tringulos so congruentes tm medidas de lados e ngulos iguais Explique. , no entanto esto em posies diferentes. E so simtricos em relao ao eixo disposto em cada dobra da folha. Se Lusa tivesse pintado 25 tringulos, quantos seriam ao todo?
75

184

Nmeros e operaes Em um jogo, a multiplicao e diviso por 10 na tabela de valores posicionais; adio e subtrao

M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 184

01/07/11 11:22

5. muLtiPLicAo E DiviSo Por 10

O deslocamento de algarismos no tabuleiro do jogo e a realizao de operaes evidenciam os diferentes valores posicionais.

1. 2.

Forme dupla para este jogo. Destaque do Material de Apoio no final do livro o tabuleiro e os cartes referentes aos modelos abaixo.

G2013_AV_MAT3_UN4_I00 8: Montar um tabuleiro dividido em 3 colunas por 4 linhas, e cada clula deve medir 2 cm x 2 cm (diviso do tabuleiro). Na primeira linha, entram as letras C, D e U (cada clula com cor diferente). Padronizar as cores em outros quadros. Nas demais clulas, entram o nmero 0, e as clulas so cinzas-claro.

C
0

D
0

U
0

5. MULTIPLICAO E DIVISO POR 10

Em relao ao jogo proposto, esperase que os alunos respondam que distribuiriam as peas em igual nmero para todos os jogadores. Se isso no acontecer, uma boa oportunidade para discutir sobre tica e equanimidade.

1 1

2 2

3 3

4 4

5 5

6 6

7 7

8 8

9 9

3.

Leia o objetivo do jogo.

Por meio de operaes e deslocamentos de algarismos, o objetivo deste jogo obter os resultados 205, 835, 28 e 880.

4.

Comecem o jogo com os algarismos dispostos assim:

G2013_AV_MAT3_UN4_I0 09: Ilustrar o tabuleiro em tamanho menor e simular os cartes sobrepostos na primeira e na segunda linhas, conforme modelo abaixo.
A atividade de investigao. D tempo suficiente para os alunos experimentarem.

C
1

D
0

U
3

8. PROBLEMAS
Em relao interferncia no resul tado de algumas modalidades esportivas, os alunos podem refletir sobre os seguin tes aspectos: no atletismo (corridas, saltos e arremessos), o sentido do vento pode influenciar no resultado. O vento no senti do contrrio ao movimento acaba atrapa lhando, e ajuda se estiver no mesmo sen tido. Na natao, h o atrito da gua com o corpo: quanto mais pelos tiver o nada dor, maior o atrito; quanto menor o atrito, maior a velocidade alcanada, e melhor ser o resultado final.

8. ProbLEmAS
1.

Nmeros e operaes Grandezas e medidas Problemas envolvendo medidas e as quatro operaes A resoluo dos problemas pode ser realizada em mais de uma aula. Acompanhe o raciocnio e a forma de registro dos alunos. Na correo, comente as diferentes estratgias empregadas.

Resolva os problemas com textos, desenhos ou sentenas matemticas. Em atletismo, a prova de revezamento uma corrida em equipe. Cada participante corre um trecho do percurso. Na prova de 400 m, a distncia repartida igualmente entre quatro atletas.
Revezamento nos Jogos Olmpicos de Beijing, 2008.
AFP PHOTO/ NICOLAS ASFOURI/ Getty Images

Ilustraes: Cibele Queiroz

192

M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 192

01/07/11 11:23

a) Que medida de comprimento cada um vai percorrer?

b) Uma equipe conseguiu realizar essa prova em 160 segundos. Expresse essa medida de tempo em minutos e segundos.

Resposta: 100 m

Resposta:

2 minutos e 40 segundos

2.

A maratona uma longa corrida de aproximadamente 42 km no total. Alguns maratonistas chegam a fazer esse percurso em apenas 2 horas! Mas no correm a prova inteira com a mesma velocidade: em alguns trechos vo mais rpido e, em outros, mais devagar. Para facilitar os clculos, vamos considerar que a velocidade constante (sempre a mesma). a) Quantos quilmetros esses maratonistas percorreriam em uma hora? b) Como poderamos expressar a velocidade deles?

Resposta:
200

42 km

Resposta:

42 km/h

M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 200

01/07/11 11:23

38

9. bASES DE NumErAo
1.

Para este tema necessrio papel quadriculado, cartolina, cola e tesoura sem ponta. Nmeros e operaes Numerao em outra base (base sete); aprofundamento da compreenso de nosso sistema decimal de numerao

Os brasileiros so bons em muitas coisas. No futebol, nem se diga: em 2002, o Brasil tornou-se pentacampeo da Copa do Mundo! Voc sabe o que pentacampeo quer dizer? Significa cinco vezes campeo

Voc pode perguntar outras qualidades dos brasileiros aos alunos, incentivando assim atitudes importantes de apreo nacionalidade.

Se um pas ganha seis vezes esse campeonato, torna-se hexacampeo. Se ganha sete vezes, torna-se heptacampeo. Os radicais penta, hexa e hepta vm da lngua grega e referem-se aos etapa tem o objetivo de tornar as crianas familiarizadas com os radicais penta, hexa e hepta e nmeros cinco, seis e sete. Esta lev-las a transferir um conhecimento prvio para uma situao anloga (construo do heptgono). Veja alguns exemplos na geometria:

9. BASES DE NUMERAO
Se achar adequado, voc pode passar outros exerccios de converso entre bases. Mas note que o importante no do minar a escrita na base sete, o que no teria utilidade prtica, mas reconhecer a possibilidade da escrita de nmeros em outras bases, compreender a essncia de um sistema de numerao e aprofundar o entendimento do Sistema de Numerao Decimal.

2.

Desenhe um heptgono.

G2013_AV_MAT3_UN Pentgono: 5 lados 4_I018: Ilustrao de um pentgono.

G2013_AV_MAT3_UN4 Hexgono: 6 lados _I019: Ilustrao de um hexgono.

O nosso sistema de numerao decimal. Dez unidades equivalem a uma dezena, dez dezenas a uma centena... Provavelmente, o ser humano usa essa base por ter 10 dedos ao todo nas duas mos.
202

M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 202

Ilust ra

es:

Cib

ele

Que

iro

01/07/11 11:23

13. VOLUME E CAPACIDADE

A diferena entre volume e capacidade sutil: volume o espao que um objeto ou matria ocupa e capacidade o espao de um recipiente. Geralmente, a capacidade associase a lquidos e medida em li tros, ao passo que o volume mais usado para slidos e frequentemente medido em metros cbicos. Essas associaes, porm, no so regras. Veja alguns contraexemplos:
Ricardo Azoury/ Pulsar Imagens

13. voLumE E cAPAciDADE

Grandezas e medidas Nmeros e operaes Espao e forma Noes intuitivas de volume e capacidade

Para este tema os alunos devem trazer caixas de papelo e objetos que sero acondicionados nelas. Alm desse material, ser necessrio um instrumento para medir as dimenses da caixa: trena ou rgua de 30 cm.

Voc deve saber que muitos objetos que utilizamos em nosso dia a dia so produzidos em outros pases e quase sempre trazidos de navio at o Brasil. A viagem cara. Por isso, importante que se aproveite bem todo o espao Os conceitos de volume e capacidade sero abordados formalmente em anos posteriores. Neste tema, as crianas apenas realizam do navio. experincias com material concreto. Muitos desses produtos so transportados em contineres.

Medimos a capacidade pulmonar: estamos nos referindo a gases e no a lquidos. E, na conta de gua, o volume gasto expresso em metros cbicos (m3). De todo modo, vale ressaltar que volume e capacidade so grande zas de mesma espcie, e as unidades referidas podem ser conver tidas de uma para outra. Existe uma definio do litro para medidas que requerem alta preciso. Mas, de modo geral, podemos considerar: 1 = 1 dm3 = 0,001 m3 ou 1000 = 1 m3.
Rogrio Reis/ Pulsar Imagens

Porto de Busan, Coreia do Sul.

Se a escola se situar em cidade porturia, os alunos podem agendar uma entrevista com um montador de cargas.

Arrumar um continer no tarefa fcil! Essa operao feita por um profissional especializado: o montador de cargas.

Terminal de continer no porto do Rio de Janeiro. 212

Mais informaes e tabelas sobre unidades de medidas do Sistema Internacional podem ser obtidas no site do Inmetro (http://www.inmetro.gov.br).

M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 212

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Para este tema ser necessrio: caixas de fsforos e peas do material dourado. Grandezas e medidas Nmeros e operaes Espao e forma Noo intuitiva de volume; clculo mental; um pouco de perspectiva Neste tema as crianas reconhecem slidos de diversas formas por suas representaes planas. Em seguida, procuram desenhar em perspectiva alguns slidos simples.

14. voLumE
1.

14. VOLUME
Na atividade 4, trabalhase a ideia intuitiva de volume: quanto espao ocupam as pilhas? possvel que alguns alunos considerem o espao que as pilhas ocupam no cho. Nesse caso, estariam pensando na superfcie da base. Por enquanto, esses conceitos no devem ser explicitados. O objetivo que as crianas expressem suas opinies, justificandoas. Entretanto, os conceitos de superfcies planas e slidos j foram trabalhados. Assim, voc pode fazer referncia superfcie do cho que cada pilha ocupa, diferenciandoa do espao (em que se considera tambm a altura).

Nesta montagem h oito blocos de madeira. Voc consegue visualizar toResposta possvel: no, pois alguns esto embaixo ou atrs de outros. Voc pode dos? Explique oralmente. questionar sobre como possvel saber se, de fato, so oito blocos.

2.

Observe as figuras abaixo. a) b) c)

8; 2 2 2

G2013_AV_MAT3_U N4_I029: Ilustrao de oito dados disposilustrao da pgina 176 da edio anterior.

8; 2 2 2

d) tos conforme a

e) latas de sardinha da

G2013_AV_MAT3_UN4_ I030: Ilustrao de oito borrachas dispostas conforme a ilustrao de pgina 176 da edio anterior.

12; 2 3 2

f) fsforo dispostas conforme a ilustrao da pgina 176 da edio anterior.

G2013_AV_MAT3_UN4 _I031: Ilustrao de doze caixinhas de

Laureni Fochetto

possvel que os alunos empreguem adies (para determinar o nmero de caixas das diversas camadas) e multiplicaes (ideia de disposio retangular para calcular o nmero em cada camada). Outras solues tambm so possveis e, caso surjam, devem ser comentadas. Pergunte aos alunos como eles chegaram a esses nmeros.

dezoito tijolos o dispostos Escreva nmero de unidades abaixo de cada figura.dispostas conforme a ilustrao da pgina conforme a ilustrao da pgina 176 Escreva uma sentena matemtica que correspondailustrao ao seu raciocnio 176 da edio anteda pgina 176 da em cada item. edio anterior. rior. da edio anterior.

18; 2 3 3 G2013_AV_MAT3_UN4 _I032: Ilustrao de

16; 2 2 4

G2013_AV_MAT3_UN 4_I033: Ilustrao de dezesseis livros dispostos conforme a

12; 2 3 2

G2013_AV_MAT3_UN4_I 034: Ilustrao de doze caixas longa vida de leite

214

M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 214

Ilustraes: Cibele Queiroz 01/07/11 11:24

39

15. mEDiDAS DE cAPAciDADE

Voc j viu embalagens como estas?
Juan Carlos De La Calle Velez / Dreamstime.com

Grandezas e medidas Medidas de capacidade e o litro; situaes-problema envolvendo clculo mental

15. MEDIDAS DE CAPACIDADE

A experincia de inspirar e expirar conduz conscincia do processo respiratrio e, de modo geral, observao do corpo. possvel que as crian as digam simplesmente que o peito ou a barriga ficaram maiores possvel perceber a alterao no abdmen. Em relao s diferentes acepes do termo capacidade, a compara o entre o significado de um vocbulo empregado na linguagem usual e na linguagem matemtica torna mais significativo o conceito e, ao mesmo tempo, ilustra o rigor e a preciso da linguagem matemtica. interessante discutir so bre semelhanas e diferenas do mesmo termo nos dois tipos de linguagem. Se os alunos mencionarem outras unidades de medidas de capacidade (em especial o mililitro), interessante comentlas e comparlas.

1 litro de leite

Ra3rn/ Dreamstime.com

1 litro de leo

1 litro de gua de coco

Em cada uma dessas embalagens cabe um litro. O litro uma unidade que serve para medir a quantidade de algo que cabe em um recipiente. Ela usada quase sempre para medir lquidos. , portanto, uma unidade de medida de capacidade.

1.

Procure em um dicionrio outros significados da palavra capacidade. Anote-os e escreva uma frase usando o termo na linguagem comum.
Explique aos alunos que na linguagem comum o sentido amplo, por exemplo: a capacidade de um estdio de futebol refere-se ao nmero de pessoas que o estdio pode comportar.

Pesquise em casa, no supermercado, em lojas de materiais de construo, produtos que apresentem medidas de capacidade. Voc tambm pode procurar exemplos em jornais e revistas. Traga para a classe recortes, fotografias, desenhos e anotaes dessa pesquisa. Apresente o seu trabalho.
Decida o modo de exposio em funo do material coletado.

216

Fernando Pires

TROQUE IDEIAS

Laureni Fochetto

M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 216

01/07/11 11:24

16. TABELA E GRFICOS

Solicite aos alunos que construam o mesmo grfico de tempo e temperatura em barras, para comparar as mesmas in formaes em diferentes representaes. Tambm podero comparar com os grficos da primeira unidade, que fizeram na atividade complementar.

16. tAbELA E GrFicoS

Tratamento da informao Tabela e grfico de linhas

Voc G2013_AV_MAT3_UN4_M001 conhece o estado do Paran? E a capital Curitiba? Observe onde esto localizados no mapa do Brasil.
RORAIMA AMAP
Equador

AMAZONAS

PAR MARANHO PIAU

CEAR

RIO GRANDE DO NORTE PARABA PERNAMBUCO

ACRE TOCANTINS RONDNIA BAHIA MATO GROSSO DISTRITO FEDERAL GOIS

ALAGOAS SERGIPE

OCEANO ATLNTICO
MINAS GERAIS

17. uSo DE cALcuLADorA

Para este tema necessrio calculadora.

Em muitas situaes do dia a dia preciso calcular. s vezes nem percebemos quando estamos calculando.

Nmeros e operaes Reflexo sobre o emprego de calculadoras Clculo mental Diferentes usos da calculadora

OCEANO PACFICO
Trpico de Capricrnio

MATO GROSSO DO SUL SO PAULO PARAN

ESPRITO SANTO RIO DE JANEIRO

Curitiba

SANTA CATARINA RIO GRANDE DO SUL

0 380 760 km

1.

Toms fez um clculo: so seis horas e o horrio de chegada escola s sete. Quanto tempo ainda lhe resta?
Chiquinha

Fonte: IBGE. Atlas geogrfico escolar. 5. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2009.

17. USO DE CALCULADORA

Tira criada especialmente para esta obra.

O ms de dezembro comeou frio em Curitiba, capital do estado do Paran. Os dias estavam nublados e as temperaturas em torno de 14 C. A partir do quinto dia do ms, o Sol comeou a aparecer e as temperaturas foram aumentando. No dia 8 choveu e a temperatura diminuiu novamente. Podemos registrar essas informaes em uma tabela: tempo e temperatura nos primeiros dias de dezembro
Dia Tempo 1 2 3 4 5 6 7 8
Ilustraes: Cibele Queiroz 01/07/11 11:24

Para isso, ele usou a ideia de completar da subtrao: 7 6 = 1 (resta uma hora). interessante usar a calculadora para chegar a essa concluso? Converse com os colegas.
Resposta esperada: no, um clculo muito simples.

2.

Para cobrar a conta do almoo de um cliente, o funcionrio do restaurante precisa adicionar os preos de tudo o que foi consumido por ele: a comida, a bebida e a sobremesa. Pode ainda calcular a taxa de 10% pelo servio. O que aconteceria se ele fizesse os clculos sem usar a calculadora? Converse com os colegas sobre isso.
Respostas possveis: seria difcil, demorado, com risco de cometer erros.

223

Na discusso sobre vantagens e des vantagens de tomar emprstimos banc rios, considere a possibilidade de comprar um bem mesmo antes de possuir o seu va lor total. Por outro lado, comente tambm as consequncias de gastar mais do que recebe, da compra de bens desnecessrios, do apelo ao consumo, entre outras questes. Neste momento, interessante mencionar a relao entre consumo excessivo e danos ao ambiente.
Temperatura (ao meio-dia)
O O O de solG2013_AV_MAT3_UN4_I038b: O de solG2013_AV_MAT3_UN4_I038b: O de sol entre O O G2013_AV_MAT3_UN4_I038b: G2013_AV_MAT3_UN4_I038b: G2013_AV_MAT3_UN4_I038b: cone entre G2013_AV_MAT3_UN4_I038b: cone cone cone de entre cone de solsol entre cone de sol entre 14 C 13 C 12 C G2013_AV_MAT3_UN4_I038b: 13 C entre 15 C cone 18 C 20 C 16 OC G2013_AV_MAT3_UN4_I038b: de sol entre cone de sol entre

G2013_AV_MAT3_UN4_I038a: G2013_AV_MAT3_UN4_I038a: G2013_AV_MAT3_UN4_I038a: cone de nublado G2013_AV_MAT3_UN4_I038a: cone de nublado cone de nublado cone de nublado G2013_AV_MAT3_UN4_I038a: G2013_AV_MAT3_UN4_I038a: cone denublado nublado cone de nublado G2013_AV_MAT3_UN4_I038a: G2013_AV_MAT3_UN4_I038a: cone de cone de nublado nuvens nuvens nuvens nuvens nuvens nuvens nuvens nuvens G2013_AV_MAT3_UN4_I038c: G2013_AV_MAT3_UN4_I038c: G2013_AV_MAT3_UN4_I038c: cone de sol G2013_AV_MAT3_UN4_I038c: cone de sol G2013_AV_MAT3_UN4_I038c: cone de sol cone cone de G2013_AV_MAT3_UN4_I038c: cone desol solsol cone de sol G2013_AV_MAT3_UN4_I038c: G2013_AV_MAT3_UN4_I038c: de cone de sol G2013_AV_MAT3_UN4_I03d: G2013_AV_MAT3_UN4_I03d: cone G2013_AV_MAT3_UN4_I03d: de chuva cone G2013_AV_MAT3_UN4_I03d: de chuva cone de chuva cone de chuva G2013_AV_MAT3_UN4_I03d: G2013_AV_MAT3_UN4_I03d: cone dechuva chuva cone de chuva G2013_AV_MAT3_UN4_I03d: G2013_AV_MAT3_UN4_I03d: cone de cone de chuva

220

M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 220

M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 223

01/07/11 11:25

18. PROBLEMAS
Se quiserem, os alunos podem desenhar a prpria rvo re genealgica, em casa, com a ajuda dos pais. Entretanto, preciso cuidado para que a atividade no cause constrangimen to, se houver crianas que vivam em situaes familiares no convencionais. A brincadeira com a mgica na calculadora explora situa es de clculo mental: multiplicar por 2 e depois por 5 equivale a multiplicar por 10. Todo mltiplo de dez termina em zero. Noo intuitiva da propriedade associativa da multiplicao: (n 2) 5 = n (2 5) = n 10. Na segunda mgica, raciocnio anlogo: 4 25 = 100. Outro raciocnio seria: n 4 25 = n (2 5) (2 5) = n 10 10. Nesse caso, est implcita tambm a propriedade comutativa da multiplicao, uma vez que houve alterao da ordem dos fatores.
Para este tema ser necessrio palitos (podem ser de fsforos usados ou de outro tipo) e papel quadriculado. Espao e forma Nmeros e operaes Grandezas e medidas Problemas com as quatro operaes e problemas no convencionais envolvendo os diversos blocos de contedos; clculo mental e uso de calculadora. Os alunos criam estratgias para resolver os problemas. Comente as diferentes solues.

18. ProbLEmAS
1.

ProbLEmAS com GEomEtriA

Observe esta figura plana formada por cinco lpis. Com cinco lpis formaram-se os contornos de dois tringulos (as linhas azuis) e um losango (as linhas vermelhas). Usando 9 palitos de mesmo comprimento, forme o contorno de 5 tringulos.
Considere tambm o tringulo maior.
Laureni Fochetto

2.

Observe a bandeira da Guiana, um pas localizado no norte da Amrica do Sul. a) Quantos tringulos h nessa bandeira?
4 tringulos (considere tambm o tringulo formado pelas regies amarela e vermelha).
Cibele Queiroz

b) Um deles est pintado com duas cores diferentes. Quais so as cores?

Vermelho e amarelo.

G2013_AV_MAT3_UN4_I043 c) Dois deles tm a mesma forma e os lados com a mesma medida. Quais so? : Bandeira da Guiana.
Os tringulos verdes. Os alunos devem reconhecer que a posio no interfere na forma.

d) Alguns pares de tringulos tm um lado com a mesma medida. D exemplos.

O tringulo vermelho tem lado congruente (lado comum) ao tringulo vermelho e amarelo, e o vermelho e amarelo tem dois lados congruentes (lados comuns) a um lado dos tringulos verdes.

3.

Desenhe todas as faces deste bloco retangular em uma folha de papel quadriculado de 1 cm de lado.
Cibele Queiroz

3 cm

2 cm

Quantos quadradinhos foram necessrios para formar todas as faces do bloco? Anote no papel quadriculado. 62 quadradinhos. Aqui se trabalha a noo intuitiva de rea e o clculo mental. G2013_AV_MAT3_UN4_I044: Ilustrao de bloco com as dimenses 3 cm, 5 cm e 2
226

5 cm

cm; ver pgina 188 da edio anterior. Inserir ao lado da ilustra uma malha quadriculada de 1 cm x 1 cm para o aluno reproduzir o bloco.
01/07/11 11:25

M12_F1_AV_MAT3_miolo.indb 226

40

Allmaps

50 O