Obesidade e Dislipidemia Infanto Juvenil
Obesidade e Dislipidemia Infanto Juvenil
Obesidade e Dislipidemia Infanto Juvenil
Santana de Parnaíba
2023
1. Introdução
Apesar de, em séculos passados, ser bem-visto pela sociedade por ser
caracterizada pelo acesso a artigos da elite, como o açúcar, a obesidade sempre foi
uma patologia grave para a humanidade. Hoje sendo considerada o mal do século, a
obesidade é a grande causa das doenças cardiovasculares. (Câmara dos Deputados,
2006)
2. METODOLOGIA
O presente trabalho foi uma revisão bibliográfica baseada em 13 artigos de um
período de 25 anos, retirados de sites acadêmicos e revistas eletrônicas como
exemplo SCIELO, PUBMED e GOOGLE ACADÊMICO. Esses artigos complementam
o trabalho no estudo “Obesidade e dislipidemia infantojuvenil.”.
3. Desenvolvimento
No que diz respeito ao diagnóstico da dislipidemia, entende-se que seu fator tem
suscitado imensos questionamentos em pediatras, no que se refere ao diagnóstico e
intervenção de pacientes pediátricos. Tais dúvidas fundamentam-se na consideração
de que o elemento sabido de lipídios e suas complexidades coloca o CT e o LDL, ao
passo que as duas anormalidades lipídicas localizadas na SM são HDL baixo e TG
alto. (Silva 2012, p. 10) diz que:
Depois dos 10 anos, já é plausível fazer exames para estruturar o perfil lipídico, já que
é mais almejável manter o pequeno em jejum e as taxas transparecidas são próximas
daquelas que serão mantidas durante a adolescência e vida adulta. Dessa forma, toda
criança deve ser analisada para dislipidemias aos 10 anos de idade. Para crianças
mais novas, entre 2 e 10 anos de idade, está indicado o rastreamento se:
“1) pais, avós, irmãos e primos de primeiro grau apresentam dislipidemia, principalmente grave
ou manifestação de aterosclerose prematura (CT 300 ou TG 400mg/dL); 2) clínica de
dislipidemia (história positiva de pancreatite aguda, xantomas eruptivos, arco corneano
palpebral, xantomas em tornozelos, face dorsal das mãos e joelhos); 3) tenham outros fatores
de risco; 4) há acometimento por outras doenças, como hipotireoidismo, síndrome nefrótica,
lúpus eritematoso sistêmico, diabetes mellitus, imunodeficiência etc.; 5) há utilização de
contraceptivos, imunossupressores, corticóides, antirretrovirais e outras drogas que possam
induzir a elevação do colesterol; 6) história familiar desconhecida” (KUBA, 2011, p. 43).
Sarruf et al (2022) sugerem o tratamento não farmacológico a partir dos dois anos de
idade, e o farmacológico, quando exigido, aos 10 anos. São recomendáveis
averiguações dos hábitos de vida dos parentes, superposição das carências
energéticas e vitamínicas para a idade e acompanhamento por pediatra e
nutricionista.
Os testes laboratoriais mais citados nos artigos revisados foram: perfil lipídico
(colesterol total, HDL-colesterol, LDL-colesterol e triglicerídeos), glicemia de jejum,
insulina basal, hemoglobina glicada, peptídeo C e entre outros. Esses exames
permitem avaliar o risco cardiovascular, o estado inflamatório e o metabolismo da
glicose e dos lipídios nas crianças e adolescentes obesos e dislipidêmicos.
O artigo conclui que a obesidade e a dislipidemia são problemas de saúde pública que
afetam cada vez mais a população pediátrica, e que os exames laboratoriais são
ferramentas importantes para o diagnóstico precoce, a prevenção de complicações e
o monitoramento da eficácia das intervenções terapêuticas. (World Health
Organization, 2014).
Os principais testes laboratoriais utilizados para diagnosticar dislipidemia em crianças
são:
Esses testes são importantes para avaliar o perfil lipídico das crianças e identificar
possíveis alterações que possam levar a doenças cardiovasculares.
A partir do estudo VIGITEL, realizado com pessoas acima dos 18 anos, observou-se
24% se aumento no número de casos de diabetes. Obesidade, dislipidemia, falta da
prática de exercícios e tabagismo, correspondem para o infarto do miocárdio.
(SOCESP, 2018)
Alterações lipídicas apresentadas pelo paciente obeso pode ser definida como
“dislipidemia aterogênica”. Que está associada com a doença cardiovascular, e a
melhor variável para o reconhecimento da dislipidemia é através do colesterol não-
HDL. (SOCESP, 2018)
5. Referências Bibliográficas
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