Erlandson Bezerra de Oliveira
Erlandson Bezerra de Oliveira
Erlandson Bezerra de Oliveira
JOÃO PESSOA – PB
2015
2
____________________________________________
Eduardo Rodrigues Viana de Lima-Orientador
____________________________________________
Bartolomeu Israel de Souza - Examinador Interno
____________________________________________
Adriana de Souza Nascimento - Examinador externo
JOÃO PESSOA – PB
2015
3
Catalogação na publicação
Universidade Federal da Paraíba
Biblioteca Setorial do CCEN
Maria Teresa Macau- CRB15/176
66p. : il.-33
Monografia (Bacharelado em Geografia) – Universidade
Federal da Paraíba.
UFPB/BS-CCEN CDU:551.521.37(813.3)(043.2)
4
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
À minha família (Mãe, Avó, Tia, Tios e Primos), por todo apoio que me deram no decorrer do
curso.
Aos Professores, aos meus colegas alunos de todas as minhas turmas, que me ajudaram nos
debates acadêmicos.
A turma do transporte escolar, em especial a turma do ―fundão‖, lembrando os que passaram, os
que estão e os que passarão pelo transporte escolar, na construção de uma cidade melhor.
E a todos os amigos e parceiros do município de Cabedelo – PB que direta ou indiretamente
contribuíram para a construção deste trabalho.
6
“A força da alienação vem dessa fragilidade dos indivíduos que apenas conseguem identificar
o que os separa, e não o que os une.”
Milton Santos
7
RESUMO
ABSTRACT
In the complex atmospheric dynamics there are several modulators, among these modulators,
solar radiation, stands out as the principal. The methodology makes use of secondary literature
sources (dissertations, theses and websites) and documentary research to show the potential of the
city. This work is to examine the feasibility of using solar energy in the municipality of
Cabedelo - PB, as sustainable alternative energy production, check the amount of solar radiation
on the surface of all Cabedelo territory through data collected by the PCDs and investigate the
amount of electricity consumed by the municipality in ten years, describing the behavior of
consumption in the face of population growth and solar energy use of the possibility to meet
demand. As part of the environmental studies, we highlight the use of renewable energy, and the
emphasis of this work highlights the solar energy as sustainable use feature that is notoriously
renewable, justifying due to the increase of population and lack of planning that led inadequate
and inefficient use to meet energy demand. Therefore it is necessary that the municipality grow
sustainably and for this the importance of the use of solar energy will be checked. Another
important point is the issue of planning, which in order to obtain sustainable urban development
is of the utmost necessity that there is a consistent planning, being of utmost importance to the
energy needs of future generations, from the perspective of sustainability, being a directed study
scale comprising the municipality of Cabedelo - PB.
SUMÁRIO
Pag.
CAPITULO 1 – INTRODUÇÃO 14
1.1Problematização 16
1.2 Justificativa 19
1.3 Objetivos 19
CAPITULO 2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 21
2.1 Radiação 25
2.2 Fluxo, irradiância e emitância 26
2.3 Efeito Fotovoltaico 28
2.4 Evolução e Composição dos Módulos Fotovoltaicos 30
2.5 Instalação e Segurança 37
CAPITULO 3 – METODOS E MATERIAIS 40
3.1 Procedimentos metodológicos 41
CAPITULO 4 – RESULTADOS 42
4.1 Panorama atual 43
Conclusão 58
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 59
5 ANEXOS 61
5.1 RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 482, DE 17 DE ABRIL DE 2012 62
5.2 Cabedelo – Consumo de Energia (MWh) 68
10
LISTA DE ABREVIATURAS
AC - Corrente Alternada
ANEEL - Agencia Nacional de Energia Elétrica
AM - Air Mass
APP - Área de Preservação Permanente
BCSC - Buried Contact Solar Cells
CA - Corrente Alternada
CC - Corrente Continua
CGEE - Centro de Gestão e Estudos Estratégicos
CHESF - Companhia Hidroelétrica do São Francisco
CRESESB - Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sergio Salvo de Brito
CO2 - Dióxido de carbono
DC - Corrente Continua
ENERGISA – Distribuidora de Energia S/A
EPE - Empresa de Pesquisa Energética
GT- GDSF - Grupo de Trabalho de Geração Distribuída com Sistemas Fotovoltaicos
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ICMS - Imposto sobre Mercadorias e Prestação de Serviços
IEA - Internacional Energy Agency
IEI – LA - International Energy Initiative para a América Latina
INMET - Instituto Nacional de Meteorologia
INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados
kWp - Quilowatt-pico
LABSOLAR - Laboratório de Energia Solar
MCT - Ministério de Ciência e Tecnologia
MME - Ministério de Minas e Energia
MW - MegaWatt
NEB - Nordeste Brasileiro
OMM - Organização Meteorológica Mundial
11
LISTA DE FIGURAS
Pág.
LISTA DE TABELAS
Pág.
CAPITULO I
________________________introdução
15
Preservação Permanente (APP), sendo parte do bioma da Mata Atlântica Possui uma população
de 57.944 habitantes (IBGE, 2010) e nele está localizado o porto do Estado da Paraíba.
1.1 Problematização
principais responsáveis por essa significativa evolução da capacidade instalada e da redução dos
custos experimentada no mundo, mesmo sendo ainda uma energia cara quando comparada às
tecnologias convencionais e às tarifas de eletricidade praticadas atualmente. (ANEEL, 2015).
A experiência nacional evidencia que o Brasil vem tentando introduzir ao longo dos
anos o uso da energia solar fotovoltaica através de programas de incentivo, sendo o maior deles o
PRODEEM (Programa de Desenvolvimento Energético de Estados e Municípios). Mesmo
embora se possa afirmar que uma gama de equipamentos para aplicação em sistemas
fotovoltaicos esteja isenta de impostos como o ICMS, essa condição, por si só, não estimulou o
seu uso. (IEI, 2009).
O Plano Nacional de Energia 2030 não contemplou, dentro do horizonte de 25 anos do
estudo, a utilização da energia solar fotovoltaica como opção de atendimento da demanda,
mesmo que marginal, na contramão da tendência mundial. (EPE, 2007). Os custos são
comumente apontados como uma das principais barreiras. O custo dos SFCR no Brasil varia de
800 a 900 R$/MWh (Zilles, 2008a).
Apesar dos custos elevados, a experiência internacional tem mostrado que políticas
públicas são responsáveis pela introdução dessa tecnologia no mercado, trazendo benefícios
importantes como redução dos custos, geração de emprego, desenvolvimento da indústria local
de equipamentos e serviços, redução das emissões de gases de efeito estufa e da dependência de
combustíveis fósseis. (IEI, 2009).
As principais barreiras existentes ao longo de todos esses anos ao desenvolvimento
desse mercado no Brasil é que a energia solar fotovoltaica não tem sido contemplada
efetivamente por políticas públicas específicas de longo prazo, pela legislação em vigor
especifica para energia solar fotovoltaica e por garantias de sustentabilidade dos sistemas
(operação e manutenção), apesar do país possuir um vasto potencial para sua aplicação. (IEI,
2009).
Contudo, nos últimos anos a energia solar fotovoltaicos tem sido vista
internacionalmente como uma tecnologia bastante promissora e as experiências internacionais
apresentam importantes contribuições para análise sobre a expansão do mercado, ganhos na
escala de produção e redução de custos para os investidores (VIANA, 2011).
Ainda segundo Viana (2011), a demanda mundial de energia primária é projetada em
um cenário para expandir em quase 60% entre 2002 a 2030, tendo cerca de um aumento anual
19
médio de 1,7% por ano. Segundo pesquisas, chegará ao equivalente a 16,5 bilhões de toneladas
de petróleo em comparação com 10,3 bilhões em 2002. Entretanto, os combustíveis fósseis ainda
continuarão a dominar o uso de energia global até meados de 2025.
No final de 2008, duas importantes iniciativas foram tomadas no âmbito do governo
federal, fazendo com que a energia solar fotovoltaica entrasse com mais força nas discussões
nacionais. Criou-se, no âmbito do Ministério de Minas e Energia (MME), o Grupo de Trabalho
de Geração Distribuída com Sistemas Fotovoltaicos (GT-GDSF).
O GT-GDSF tem como finalidade elaborar uma proposta de política de utilização de
geração fotovoltaica conectada à rede elétrica, em particular em edificações urbanas, como fator
de otimização de gestão da demanda de energia e de promoção ambiental do país, em curto,
médio e longo prazo. A segunda iniciativa partiu do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT),
que encomendou ao Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) um estudo propositivo de
recomendações para subsidiar a formulação e implantação de políticas de incentivo à inovação
tecnológica e à participação industrial do Brasil no mercado de silício de grau solar e de energia
solar fotovoltaica a partir de opiniões de especialistas sobre a importância socioeconômica do
tema no horizonte de 2010-2025. (IEI, 2009).
1.2 Justificativa
1.3 Objetivos
GERAL
20
ESPECIFICOS
CAPITULO 2
______________fundamentação teórica
22
Neste capitulo será abordada a base climática para inicio da pesquisa, que implica em
entender o comportamento da energia solar (radiação) e verificar a quantidade de radiação solar
em superfície de todo território cabedelense, através de dados coletados pelas PCDs. Neste
processo, iremos discutir as premissas básicas da radiação solar, e sua disposição para obtenção
de energia solar fotovoltaica, tendo como escala, o município de Cabedelo-PB.
O referencial teórico deste projeto está embasado na consulta de literaturas voltadas aos
estudos climatológicos e meteorológicos em virtude da posição geográfica do Estado da Paraíba,
que fica no NEB (Nordeste Brasileiro), seu território está contido na região tropical sul da Terra e
sua proximidade com a linha do equador serve de estímulo para a investigação dos níveis de
irradiação solar incidente em superfície, em especifico o município de Cabedelo, alvo desta
pesquisa. Os dados referentes a Cabedelo serão coletados para aperfeiçoar e ou eventualmente no
futuro dar um melhor uso, na produção e no emprego dos equipamentos fotovoltaicos específicos
para este município e adjacências.
Com base nos dados existentes, a região Nordeste do Brasil apresenta registros de
temperaturas elevadas durante todo o ano e as amplitudes térmicas máximas observadas são em
torno de 6° (FERREIRA; MELLO, 2005).
Um obstáculo considerável para um correto levantamento dos níveis de radiação solar
incidente em superfície é a disponibilidade de informações confiáveis necessárias para entender a
sua distribuição sazonal e espacial assim como a influência do clima em sua variabilidade
(COSTA, 2012; MARTINS; PEREIRA, 2011).
Existem equipamentos destinados a medir e fazer estimativas dos níveis de radiação
solar em superfície, os piranômetros, sensores específicos para essas medições, existem também
equipamentos como os heliógrafos e actinógrafos, que, por sua vez, possuem grau de incerteza
maior que os piranômetros e estão se tornando obsoletos. A instalação e operação destes
equipamentos possuem custo elevado e, adicionado à necessidade de manutenção periódica e
uma localização adequada, a utilização desses sensores pode dificultar ou até mesmo inviabilizar
projetos que dependam dessas medidas (MARTINS; PEREIRA, 2011; GUARNIERI et al.,
2006).
Existem projetos que atuam no sentido de melhorar a pesquisa cientifica, aperfeiçoando
a qualidade das medidas dos dados solarimétricos, tornando-os mais confiáveis para trabalhos e
pesquisas científicas ligadas a ciências naturais e aeroespaciais, fornecendo e ampliando o
23
Radiação ou energia radiante é a energia que se propaga, sem que haja necessidade da
presença de meio material, este termo também é aplicado para designar o próprio processo de
transferência desse tipo de energia. A real natureza da radiação é, sem dúvida, algo de grande
permanência na investigação científica da física moderna. A energia radiante, dependendo da
experiência conduzida, ora se comporta como onda eletromagnética, ora revela de natureza
corpuscular (fóton), e tais propriedades coexistem e se completam, referindo-se à escala
26
www.geografia.fflch.usp.br
-2 -2 -2
UNIDADE J cm Cal cm mWh cm
-2 -4 -5 -5
1J cm 10 2,39x10 2,78x10
-2 -7 -8 -8
1erg cm 10 2,39x10 2,78x10
-2 3,6 0,861 1
1cal cm
-2 4,19 1 1,163
1mWh cm
Fonte: O.M.M. 1971
-2 -1
-2 cal cm min
UNIDADE mW cm
-4 -6
1erg cmˉ² sˉˡ 10 1,433x10
-3
0,1
1W mˉ² 1,433x10
1 0,01433
1mW cmˉ²
69,8 1
1cal cmˉ² minˉˡ
A irradiação solar se configura de modo bem constante. Tal intensidade é cerca de 1367
kW/m² no nível da atmosfera, sendo este valor conhecido como constante solar. Parte dessa
irradiação é refletida pela atmosfera, outra parte é absorvida em forma de calor, e uma terceira
parte, que atinge a superfície do planeta, é absorvida e refletida novamente para a atmosfera. O
estado da atmosfera (umidade do ar, nebulosidade e distância que os raios percorrem ao
atravessar a atmosfera), define a difusão entre reflexão, absorção e transmissão. A média mundial
de energia solar irradiada é de cerca de 165 W/m², correspondendo a mais de 5 mil vezes a
necessidade energética da humanidade. (DIENSTMANN, Gustavo, 2009).
Fonte: Nasa
temperatura de 25°C e irradiação solar de 1000 W/m², típica de dias sem nuvens. Essas condições
são mencionadas como Standard Test Conditions. (DIENSTMANN, Gustavo, 2009).
Fonte: www.newport.com
americanas na década de 80 era fornecer de 1 a 5,5% de toda a energia elétrica consumida no ano
2000 nos Estados Unidos, através da conversão fotovoltaica. Em 1998 a produção de células
fotovoltaicas atingiu a marca de 150 MWp, sendo o Silício quase absoluto no ranking dos
materiais utilizados. O Silício, segundo elemento mais abundante na crosta terrestre, tem sido
explorado sob diversas formas: monocristalino (mono-Si), policristalino (poly-Si) e amorfo (a-
Si). No entanto, a busca de materiais alternativos é intensa e concentra-se na área de filmes finos,
onde o silício amorfo se enquadra. (DIENSTMANN, Gustavo, 2009).
Células de filmes finos, além de utilizarem menor quantidade de material do que as que
apresentam estruturas cristalinas requerem uma menor quantidade de energia no seu processo de
fabricação, características que, por si só, justificam o esforço em seu aperfeiçoamento. O custo
das células solares é, ainda hoje, um grande desafio para a indústria e o principal empecilho para
a difusão dos sistemas fotovoltaicos em larga escala. No entanto, a tecnologia fotovoltaica está se
tornando cada vez mais competitiva, tanto porque seus custos estão decrescendo, quanto porque a
avaliação dos custos das outras formas de geração está se tornando mais real, levando em conta
fatores que eram anteriormente ignorados, como a questão dos impactos ambientais. Especialistas
afirmam, hoje, que a tecnologia de filmes finos poderá levar, no início do século XXI, a um custo
de 1 US$/Wp, aproximadamente 1/4 dos preços praticados atualmente no mercado internacional,
para os módulos fotovoltaicos. Investimentos em melhorias no processo de fabricação também
auxiliarão na redução de custo. (Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos, 2004).
Entre os desenvolvimentos recentes nos processos de produção para células comerciais
de Si estão as tecnologias de fita de Si (Ribbon), o confinamento magnético para o crescimento
dos cristais de Si (MCz growth), o corte de células com fio contínuo diamantado, o melhor
controle sobre o tratamento superficial (etching) das células e os contactos metálicos enterrados
(BCSC - Buried Contact Solar Cells). Alguns destes progressos já são empregados por
determinados fabricantes para produção comercial. Um desafio paralelo para a indústria
fotovoltaica é o desenvolvimento de acessórios e equipamentos complementares para Sistemas
Fotovoltaicos, com qualidade e vida útil comparáveis às dos módulos (fabricantes de módulos de
Silício cristalino estão garantindo seus produtos por 25 anos enquanto os de Silício amorfo estão
dando em torno de 10 anos de garantia). (Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos,
2004).
32
A geração direta de energia elétrica a partir da energia radiante fornecida pelo sol faz-se
através de um módulo eletrônico formado por elementos geradores – as células fotovoltaicas. Os
módulos ou painéis fotovoltaicos atuais são formados de células feitas de silício, cada célula gera
corrente contínua com cerca de 0,5 V de tensão. (Manual de Engenharia para Sistemas
Fotovoltaicos, 2004).
As células comerciais podem ser de vários tipos de tecnologia, tais como o TELURETO
DE CADMIUM (ou CÁDMIO) (CdTe), DISSELENETO DE COBRE E INDIUM (ou ÍNDIO)
(CIS), os ORGÂNICOS e CÉLULAS SOLARES PLÁSTICAS destacando-se três: Células de
silício mono-cristalino correspondem à primeira geração desta tecnologia. Estas células obtêm-se
a partir de barras cilíndricas de silício mono-cristalino produzidas em fornos especiais. As células
são obtidas por corte das barras em forma de pastilhas quadradas finas (0,4-0,5 mm de
espessura). São caracterizadas por um rendimento energético de conversão elevado (23% em
laboratório e 16-18% disponível nos módulos comerciais). As técnicas de produção são
complexas e caras e requerem grande quantidade de energia no seu processo de fabrico, devido à
exigência de se usarem materiais em elevado estado de pureza. (superior a 99,999999 %) sendo
as de preço mais elevado. (Manual de energia solar fotovoltaica, sem data).
Células de silício poli-cristalino Correspondem à segunda geração desta tecnologia.
Estas células são produzidas a partir de blocos de silício obtidos por fusão de bocados de silício
puro em moldes especiais. Uma vez nos moldes, o silício arrefece lentamente e solidifica-se.
Neste processo, os átomos não se organizam num único cristal, forma-se uma estrutura poli-
cristalina com superfícies de separação entre os cristais. São caracterizadas por um rendimento
energético de conversão médio (18% em laboratório e 11-13% disponível nos módulos
comerciais). As técnicas de produção ainda são complexas e caras, mas requerem menos energia
no seu processo de fabricação do que os monos-cristalinos, o seu preço é intermédio. (Manual de
energia solar fotovoltaica, sem data).
Células de silício amorfo (não cristalino) Correspondem à terceira geração desta
tecnologia. Estas células são obtidas por meio da deposição de camadas muito finas de silício
sobre superfícies de vidro ou metal. São caracterizadas por um rendimento energético de
conversão baixo (13% em laboratório e 8-10% disponível nos módulos comerciais). As células de
silício amorfo são películas muito finas, permitindo a sua utilização em superfícies flexíveis e
34
Mono-cristalino
12-16% 22.7% 24.7%
Poli-cristalino
12-14% 15.3% 19.8%
Silício amorfo
5-8% 10.5% 12.7%
Nas aplicações mais comuns são associados diversos módulos conforme a necessidade
de tensão e corrente dos pontos de utilização da energia elétrica. Na fabricação, procuram-se dar
ao módulo, rigidez na sua estrutura, isolamento elétrico e resistência aos fatores climáticos. Por
isso, as células conectadas em série são encapsuladas num plástico elástico (Etil-vinil-acelato)
que faz também o papel de isolante elétrico, um vidro temperado com baixo conteúdo de ferro, na
face voltada para o sol, e uma lamina plástica multicamada (Poliéster) na face posterior, em
alguns casos o vidro é substituído por uma lamina de material plástico transparente. (Manual de
energia solar fotovoltaica, sem data).
O módulo completo tem uma moldura normalmente metálica, feita de alumínio ou
poliuretano e caixas de conexão ou termina conectores às quais chegam os terminais positivo e
negativo da série de células. Nos bornes (terminais ) das caixas conectam-se os cabos que ligam o
módulo ao sistema. Os painéis solares geram energia solar, convertendo a luz em eletricidade
sem partes móveis, com zero emissão de CO2 e quase sem manutenção. Podem ser ligados em
paralelo para aumentar a corrente (mais energia) e ligados em série para aumentar a tensão para
24, 48 Volt, ou ainda maior tensão. (Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos, 2004).
A vantagem de utilizar uma maior tensão de saída nos painéis solares é que se pode usar
cabo de secção menor para transferir a mesma energia elétrica a partir do agrupamento de painéis
solares para o controlador de carga, para as baterias ou para o inversor (conversor de CC em CA).
Como o preço do cobre subiu consideravelmente nos últimos anos, é muito caro comprar
condutores de cobre de secção elevada e assim opta-se pela solução de elevar a tensão dos
conjuntos de painéis. (Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos, 2004).
Será de prever na Europa um forte crescimento, no que respeita aos sistemas
fotovoltaicos com ligação à rede pública elétrica. O caso concreto da Alemanha, os sistemas
fotovoltaicos com ligação à rede, foram instalados com maior intensidade após a entrada em
vigor de subsídios governamentais no âmbito do ―Programa dos 1.000 telhados‖ (1991-1995).
(IEI, 2009).
Com a posterior evolução para o ―Programa dos 100.000 telhados‖ (desde 1999) e o
―Decreto das Fontes de Energia Renovável‖ (EEG1/4/2000), o Governo Federal lançou no
mercado um conjunto de programas dinamizadores, os quais tiveram reconhecimento a nível
mundial. Em Portugal os governos recentes (2002 a 2009) têm criado incentivos ao investimento
36
em sistemas ligados à rede pública, seve tanto para o uso residencial, como industrial e
comercial. (IEI, 2009).
Um dos aspectos mais importantes dos sistemas fotovoltaicos ligados à rede, tem sido a
sua interligação à rede pública elétrica. Um sistema fotovoltaico com ligação à rede é composto,
normalmente, pelos seguintes componentes:
1. Gerador fotovoltaico (vários módulos fotovoltaicos dispostos em série e em paralelo, com
estruturas de suporte e de montagem).
2. Caixa de junção (equipada com dispositivos de proteção e interruptor de corte principal DC)
3. Cabos AC-DC
4. Inversor
Fonte: www.pucrs.br
Não concentre luz sobre o painel de forma artificial, os painéis destinam-se apenas a
aplicações exteriores e sobre terra. Os painéis não se destinam a aplicação em espaços interiores,
nem em veículos móveis de qualquer tipo, entre as aplicações não permitidas estão as instalações
em que os painéis entrem em contato com água salgada ou onde haja alguma possibilidade de
ficarem submergidos em água doce ou salgada (por exemplo, barcos, docas e bóias). (Manual de
Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos, 2004).
Existem painéis fabricados especificamente para estas aplicações com características de
robustez e estanquicidade adequadas. Nas instalações fixas a face de exposição dos painéis deve
estar voltada para o Sul geográfico, com uma inclinação em relação à horizontal dependente da
latitude da instalação. Não é recomendável inclinações abaixo de 15º para não permitir a
acumulação de sujeira. (Manual de energia solar fotovoltaica, sem data).
O cálculo de inclinação é: Inclinação dos painéis = Latitude +-(Latitude/3) por isso em
Cabedelo a inclinação dos painéis deve ficar entre a latitude do lugar +6° e -6°, a precisão não é
rigorosa, portanto pode ser ajustado por aproximação. É obrigatória a ligação à terra da estrutura
metálica de suporte e dos próprios painéis, assim como de outras partes metálicas da estrutura do
edifício onde está montado o sistema. Para essa ligação pode usar-se cabo de cobre de secção 35-
95 mm2 ou fita de aço cobreado que interligara e envolvera todo o edifício tal como se faz na
proteção contra descargas atmosféricas, quando os painéis são montados em telhados inclinados
com a inclinação adequada à latitude, ou seja, sem estruturas de elevação dos painéis é
recomendado deixar um espaço entre a superfície de fixação e o painel para permitir de
circulação do ar. (Manual de energia solar fotovoltaica, sem data).
A ventilação é importante para manter baixas as temperaturas dos painéis e evitar a
condensação de umidade na parte traseira dos mesmos. Os painéis podem ser interligados em
série ou paralelo, obedecendo à Lei de Ohm, ou seja, quando interligados dois ou mais unidades
em paralelo (pólo positivo com pólo positivo e negativo com negativo) a tensão não se altera,
mas a corrente é somada. Quando interligados em série (une-se o pólo positivo de um painel ao
pólo negativo do outro e toma-se o pólo negativo de um e o pólo positivo do outro para a saída) a
tensão final é igual à de um painel multiplicada pelo número de painéis e a corrente permanece
inalterada, quando ligados em série, todos os painéis devem ter a mesma característica e tipo.
Quando ligados em paralelo, esta regra não é rigorosa, porém é recomendável a instalação de
39
diodos para proteção e equalização das cargas. (Manual de Engenharia para Sistemas
Fotovoltaicos, 2004).
Utilize apenas estruturas de apoio, equipamentos, conectores e cabos elétricos que sejam
adequados para um sistema elétrico solar, cumpra todas as precauções de segurança associadas
aos outros componentes utilizados. Não utilize a caixa de uniões para elevar ou transportar o
painel, não se coloque em pé sobre o painel, nem o pise e não sujeite o painel. A parte frontal dos
módulos é constituída por um vidro temperado com 3 a 3,5 mm de espessura, o que os torna
resistentes até ao granizo. (Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos, 2004).
Além disso, admitem qualquer tipo de variação climática. Eles são auto-limpantes
devido à própria inclinação que o módulo deve ter, de modo que a sujidade pode escorrer assim
que ocorrer chuva. Se o módulo ficar sujo, utilizar água e uma flanela ou esponja de nylon para
limpar o vidro. Detergentes não abrasivos ou neutros podem ser utilizados para remoção da
sujidade mais persistente. É recomendável uma inspeção a cada seis meses (ou anual) para
verificar terminais, apertos e eventuais sombreamentos. Lembre-se, até mesmo a sombra
projetada sobre o módulo por um fio (par) telefônico pode reduzir sensivelmente a capacidade do
módulo. (Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos, 2004).
Fonte: www.archiproducts.com
40
CAPITULO 3
_________________Materiais e métodos
41
CAPITULO 4
_________________resultados
43
Hoje em dia, a crescente demanda por energia elétrica está relacionada com o aumento
populacional e com isso o aumento do consumo, daí vem a preocupação com o meio ambiente e
o melhor aproveitamento energético, aonde o uso de energias renováveis vem sendo cada vez
mais utilizada e difundida em todo mundo, mesmo de modo tímido, a utilização de energias
renováveis correspondem a apenas 13% do consumo mundial.
Este capítulo visa investigar a quantidade de energia elétrica consumida no Município de
Cabedelo – PB e fazer uma projeção futura desse consumo de acordo com o aumento
populacional e verificar o potencial econômico do uso de energias renováveis no Município,
sendo à energia solar fotovoltaica, o alvo desta pesquisa como alternativa sustentável. A visão do
painel de alto nível, ―povos resilientes, planeta resiliente: Um futuro digno de escolhas‖.
A qualidade de vida das pessoas que tem acesso à energia elétrica muda
consideravelmente. Eles passam a utilizar novas ferramentas de trabalho, ter acesso a
informações e qualificação, dinamizam a sua produção e tem mais lucros, passam a se fixarem
mais no campo, e ter mais acesso a educação e saúde.
De acordo com SCETTINO (2013), a energia elétrica é um produto imprescindível para
a sociedade atual para produzir luz, calor, movimento e outras formas de transformação
energética. A indústria de energia elétrica, ou seja, os conjuntos de empresas que formam a
cadeia dessa indústria são responsáveis pela geração, transmissão, distribuição e consumo de
energia.
A comunidade científica deve ter acesso aos recursos necessários, para levar adiante
áreas já promissoras e explorar possibilidades, de forma a maximizar o potencial e reduzir os
impactos. Outro ponto importante é a questão do planejamento, que para que se obtenha um
desenvolvimento urbano sustentável é de suma necessidade que haja um planejamento. A
tendência das cidades, em todo o mundo – principalmente nos países em desenvolvimento – é de
que sua população só cresça, e é preciso que as cidades estejam preparadas para suportar esse
contingente; de maneira que possua um ambiente de vida seguro e saudável com energia e
transportes acessíveis e viáveis, oportunidades de emprego; além da preservação e restauração de
espaços verdes.
44
As cidades também devem estar preparadas para os riscos climáticos, elas devem estar
capacitadas e adaptadas para serem capazes de resistir ou pelo menos, passar de forma mais
amena aos riscos climáticos. No momento em que na maior parte dá superfície terrestre se
verifica o caos na Organização do Espaço com degradação acentuada do meio ambiente,
desertificação, redução e poluição dos recursos hídricos, desmatamentos, urbanização caótica,
desequilíbrios sociais e econômicos, redução da qualidade de vida, o estudo dos Geossistemas,
através da integração de seus elementos, oferecendo visão e ação holística, adquire importância
fundamental para um planejamento correto da utilização e organização do espaço, ou seja, para a
Ciência Geográfica (TROPPMAIR, 2000).
O gráfico a seguir, mostra o crescimento populacional do município de Cabedelo-PB
com o passar das ultimas décadas:
Fig.6 - Evolução do crescimento populacional em Cabedelo – PB.
CRESCIMENTO POPULACIONAL
70.000
60.000
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
0
1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016
fonte: IBGE
CONSUMO RESIDENCIAL
60.000
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
fonte: ENERGISA
5.800
5.600
5.400
5.200
5.000
4.800
4.600
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
fonte: ENERGISA
50.000
40.000
30.000 Industrial
20.000 Comercial
10.000
0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
fonte: ENERGISA
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
fonte: ENERGISA
Com base nestes dados, pode-se afirmar que a energia elétrica no município, tende a
ficar mais cara e diante do panorama atual, com o crescimento populacional, uma alternativa
viável, seria a implantação da energia fotovoltaica no município, visto que os níveis de radiação
solar são aplicáveis, isso porque, o NEB é referência em irradiação solar e o potencial solar no
Brasil como um todo é suficiente para viabilizar qualquer projeto. Os gráficos a seguir, mostram
os níveis de radiação global nos municípios de Natal-RN e insolação no município de João
Pessoa-PB, estes sevem como referência para o município de Cabedelo-PB, devido a
proximidade e condições climáticas similares, apesar do município não possuir base coletora de
dados.
47
Fonte: INMET
Este gráfico mostra os níveis de radiação global Horizontal para o município de Natal –
RN para o mês de Janeiro no ano de 2015.
Fonte: INMET
Este gráfico mostra os níveis de radiação global Horizontal para o município de Natal –
RN para o mês de Dezembro no ano de 2014.
máxima ou de pico, e, como condição padrão internacional das células, foi utilizada a
temperatura de 25ºC.
Fonte: INMET
Insolação bastante elevada aonde seu pico chega a ter dez horas de insolação.
Fonte: INMET
Insolação bastante elevada aonde seu pico chega a ter mais de dez horas de insolação.
49
Fonte: INMET
Insolação bastante elevada aonde seu pico chega a ter mais de oito horas de insolação.
Fonte: INMET
Insolação bastante elevada aonde seu pico chega a ter dez horas de insolação.
50
Fonte: INMET
Insolação bastante elevada aonde seu pico chega a ter mais de oito horas de insolação. E
com apenas três dias de baixa insolação.
Fonte: INMET
Insolação bastante elevada aonde seu pico chega a ter mais de oito horas de insolação. E
com apenas sete dias de baixa insolação.
51
Fonte: INMET
Mês bastante regular, com insolação entre quatro e dez horas.
Fonte: INMET
Mês bastante regular, com exceção do dia 20, os demais dias estão bastante regulares.
52
Fonte: INMET
Apesar de ser um mês com insolação irregular, nota-se um pico de mais de oito horas de
insolação.
Fonte: INMET
Apesar de ser um mês com insolação irregular, nota-se um pico de mais de oito horas de
insolação.
53
Fonte: INMET
Mês bastante regular, onde basicamente a insolação fica entre seis e dez horas.
Fonte: INMET
Mês bastante regular, com insolação entre quatro e dez horas.
54
Fonte: INMET
Mês bastante regular com exceção do dia quinze horas, a insolação fica em torno das sete horas.
Fonte: INMET
Gráfico insolação para o município de João Pessoa – PB, datadas de 1961 a 1990.
Os resultados aqui apresentados contribuem na busca e aprofundamento do uso da
energia solar fotovoltaica no Município de Cabedelo-PB, podendo, a radiação solar ser ainda
55
mais explorada, pois é um importante recurso natural e abundante na nossa região. Acordos entre
governo estadual, universidades e concessionária para implantação de placas fotovoltaicas em
residências de baixa renda, já estão em funcionamento. Mesmo com o pouco avanço do Brasil na
introdução da tecnologia solar fotovoltaica, já há alguns incentivos fiscais para alguns
equipamentos fotovoltaicos.
A Resolução Normativa n. 482 abriu novas perspectivas para a geração distribuída no
Brasil. Esta reduz as barreiras para a conexão à rede de distribuição de pequenos geradores de
energia renovável, tornando-se assim um incentivo para que qualquer brasileiro produza sua
própria eletricidade (SILVA, 2013).
Os dois impostos mais relevantes que incentivam o uso de alguns equipamentos
fotovoltaicos são os Impostos sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS),
de competência estadual, e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de competência
federal. Quanto a legislação vigente, a ANEEL (Agencia Nacional de Energia Elétrica), órgão
que regulamenta a geração, uso e transmissão de energia elétrica, através da resolução normativa
n° 482/2012, onde: Estabelece as condições gerais para o acesso de microgeração e
minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica, o sistema de
compensação de energia elétrica, e dá outras providências.
A partir desta resolução o Município de Cabedelo-PB, pode e deve, pensar nesta
possibilidade, pois existe um potencial muito forte e que está sendo desperdiçado, obviamente
isso irá depender, em primeiro lugar, da vontade política e das parcerias com a distribuidora de
energia, no caso, a ENERGISA e com o capital privado, e além do mais , o custo vem caindo a
cada ano.
Assim, para que essa nova concepção de rede opere de forma satisfatória, é necessário
atender a critérios de segurança, qualidade, confiabilidade, assim como às premissas ambientais,
regulatórias e econômicas, se faz necessária a adoção de políticas de otimização e automação da
rede elétrica, suportadas pelos avanços tecnológicos da digitalização, da tecnologia da
informação e telecomunicações, onde a rede do sistema elétrico será responsável por integrar e
operacionalizar todas essas tecnologias (SCHETTINO, 2013).
O alto custo para sua fabricação tem sido objeto de estudo em laboratórios de todo o
mundo, pois segundo a NREL (2004) o custo dos sistemas fotovoltaicos tem declinado
56
continuamente nas últimas décadas, o que implica que esta diminuição deve continuar no futuro.
A figura 27 mostra o custo dessa forma de geração de energia, nos últimos anos.
Fonte: www.archiproducts.com
Os principais fatores que contribuem para um melhor aproveitamento da energia fotovoltaica são:
Quantidade de radiação;
Tempo de insolação;
Área de instalação;
Incentivos governamentais;
considerando também o tipo de painel utilizado e suas respectivas eficiências e fazer uma gestão
eficiente.
O conhecimento do nível de radiação solar incidente no local onde se instalará o coletor
do sistema solar de geração elétrica é da maior importância, pois permite o cálculo da energia
solar captada, que é uma das variáveis básicas para o dimensionamento do sistema (REIS, 2006).
Um aproveitamento de apenas 0,01% da radiação solar seria suficiente para suprir toda a
demanda energética mundial. Ou seja, equivalentemente, uma hora de energia solar incidente
sobre o planeta equivale ao consumo energético mundial anual. ABINEE (2012).
Em condições ideais de insolação, este módulo solar fotovoltaico produz 250W, 8,39A e
29,8V em corrente contínua, este módulo representara uma produção de energia de 31,25
kWh/mês, multiplicando este valor por sete, que corresponde ao numero de placas instaladas, este
valor será de 218,75 kWh/mês. Considerando essa produção, em um ano teremos 2625 kWh/ano.
O município de Cabedelo-PB possui 17.023 domicílios( IBGE, 2010) e dessa forma,
considerando estes dados, o município pode gerar 44.685.375 kWh ou 44.685,375 MW, este
valor equivale ao potencial da cidade e portanto pode ser gerido de acordo com a necessidade
energética.
58
Conclusão
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEEL - Agencia Nacional de Energia Elétrica. Atlas de Energia Elétrica do Brasil. Ed. -
Brasília: Cap.1 e 5- Outras Fontes, 2008.
CENTRO de Pesquisas de Energia Elétrica. Centro de Referência para Energia Solar e Eólica
Sérgio de Salvo Brito. Grupo de Trabalho de Energia Solar. Manual de engenharia para
sistemas fotovoltaicos / Rio de Janeiro, CRESESB, 2004. p.17 – 30, p 141 – 164.
Http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/painel.php?lang=&codmun=250320&search=%7C%7Cin
fogr%E1ficos:-dados-gerais-do-munic%EDpio. Acesso em: 22 de Fevereiro de 2015.
Http://www.ctgas.com.br/index. php/2012-04-16-20-11-31/projetos-em-andamento/128-estudo-
da-geracao-fotovoltaica-centralizada-e-seu-impacto-no-sistema-eletrico. acesso em: 10 de
Dezembro de 2015
TIBA, C. et al. Atlas solarimétrico do Brasil: banco de dados terrestres. Recife: Editora
Universidade da UFPE, 2000. 111p. Mapas.
SANTOS, Roque Magalhães dos. Aplicação do método de kriging para estimar campos de
radiação solar: um estudo para o nordeste do Brasil/ Roque Magalhães Brito dos Santos – São
José dos Campos: INPE, 2014 p.1 – 9 e p. 29 – 35.
_________________5 anexos
62
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
DO SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
excedente que não tenha sido compensado no ciclo de faturamento corrente para abater o
consumo medido em meses subsequentes.
III - caso existam postos tarifários e a energia ativa injetada em um determinado posto
tarifário seja superior à consumida, a diferença deverá ser utilizada para compensação em outros
postos tarifários dentro do mesmo ciclo de faturamento, devendo ser observada a relação entre os
valores das tarifas de energia – TE, conforme definição da Resolução Normativa nº 414, de 9 de
setembro de 2010, se houver.
IV - os montantes de energia ativa injetada que não tenham sido compensados na
própria unidade consumidora poderão ser utilizados para compensar o consumo de outras
unidades previamente cadastradas para esse fim e atendidas pela mesma distribuidora, cujo titular
seja o mesmo da unidade com sistema de compensação de energia elétrica, possuidor do mesmo
Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou Cadastro de Pessoa Jurídica (CNPJ) junto ao Ministério da
Fazenda.
V - o consumidor deverá definir a ordem de prioridade das unidades consumidoras
participantes do sistema de compensação de energia elétrica, devendo a unidade consumidora
onde se encontra instalada a geração ser a primeira a ter seu consumo compensado.
VI - em cada unidade consumidora participante do sistema de compensação de energia
elétrica, a compensação deve se dar primeiramente no posto tarifário em que ocorreu a geração e,
posteriormente, nos demais postos tarifários, devendo ser observada a relação entre os valores das
tarifas de energia – TE para diferentes postos tarifários de uma mesma unidade consumidora,
conforme definição da Resolução Normativa nº 414, de 9 de setembro de 2010, se houver.
VII - os créditos de energia ativa resultantes após compensação em todos os postos
tarifários e em todas as demais unidades consumidoras, conforme incisos II a VI, expirarão 36
(trinta e seis) meses após a data do faturamento e serão revertidos em prol da modicidade tarifária
sem que o consumidor faça jus a qualquer forma de compensação após esse prazo.
VIII - eventuais créditos de energia ativa existentes no momento do encerramento da
relação contratual do consumidor serão revertidos em prol da modicidade tarifária sem que o
consumidor faça jus a qualquer forma de compensação.
IX - a fatura deverá conter a informação de eventual saldo positivo de energia ativa para
o ciclo subsequente em quilowatt-hora (kWh), por posto tarifário, quando for o caso, e também o
total de créditos que expirarão no próximo ciclo.
66
CAPÍTULO IV
DA MEDIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
elétrica assim que for aprovado o ponto de conexão, conforme procedimentos e prazos
estabelecidos na seção 3.7 do Módulo 3 do PRODIST.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES POR DANO AO SISTEMA ELÉTRICO
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS