Juliana Rodrigues Kuntz Galvao de Franca
Juliana Rodrigues Kuntz Galvao de Franca
Juliana Rodrigues Kuntz Galvao de Franca
Piracicaba
2014
Juliana Rodrigues Kuntz Galvão de França
Bióloga
Orientador:
Profº. Dr. VINICIUS CASTRO SOUZA
Piracicaba
2014
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação
DIVISÃO DE BIBLIOTECA - DIBD/ESALQ/USP
“Permitida a cópia total ou parcial deste documento, desde que citada a fonte - O autor”
3
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
RESUMO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
ABSTRACT. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
LISTA DE FIGURAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
LISTA DE TABELAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1 INTRODUÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
1.1 Importância ecológica e econômica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20
1.2 A subfamília “Caesalpinioideae” DC. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
1.3 Projeto Flora Fanerogâmica do Parque Nacional do Caparaó. . . . . . . . . . . . . . 21
2 OBJETIVOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
3 MATERIAL E MÉTODOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
3.1 Área de estudo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25
3.2 Aspectos da vegetação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
3.3 Levantamento das espécies. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .29
3.3.1 Levantamento bibliográfico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3.3.2 Consulta aos herbários. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3.3.3 Expedições de coleta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
3.7 Análise dos materiais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .31
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
4.1 Morfologia das espécies estudadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .33
4.2 Descrição morfológica de “Caesalpinioideae”. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
4.3 Chave para identificação dos gêneros de “Caesalpinioideae” ocorrentes no
Parque Nacional do Caparaó. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .39
4.4 Descrições dos gêneros e das espécies e categorias infraespecíficas. . . . . . . 40
4.4.1 Bauhinia L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .40
4.4.1.1 Bauhinia forficata Link. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .41
4.4.2 Cassia L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
4.4.2.1 Cassia ferruginea (Schrad.) Schrader ex DC. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
4.4.3 Chamaecrista Moench. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
4.4.3.1 Chave para identificação das espécies de Chamaecrista ocorrentes no
Parque Nacional do Caparaó. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .50
4.4.3.1.1 Chamaecrista desvauxii (Collad.) Killip. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
4.4.3.1.2 Chamaecrista mucronata (Spreng.) H.S. Irwin & Barneby. . . . . . . . . . . . .53
8
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
Figura 5 - Fotos. A. Bauhinia forficata Link subsp. forficata B. Cassia ferruginea var.
velloziana H.S. Irwin & Barneby C. Chamaecrista mucronata (Spreng.)
H.S. Irwin & Barneby D. Chamaecrista nictitans (L.) Moench. . . . . . . . . .43
Figura 11 - Senna cernua (Balb.) H.S.Irwin & Barneby – A. ápice do ramo florido;
B. nectário extrafloral no pecíolo; C. estaminódio; D. E. e F . estames
mediano, centro-abaxial e latero-abaxial, respectivamente; G. fruto
imaturo. H. estípulas (A-F: Kuntz, J. & Colletta, G. D. 854; G-H: Kuntz, J.
et al. 637) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .77
15
Figura 13 - A-D: Senna multijuga (Rich.) H. S. Irwin & Barneby var. lindleyana
(Gard.) H. S. Irwin & Barneby – A. ramo; B. indumento do ramo; C.
fruto; D. detalhe da inserção das sementes. E-K: Senna multijuga
(Rich.) H. S. Irwin & Barneby var. peregrinatrix H. S. Irwin & Barneby
– E. ápice do ramo florido; F. raque foliar com nectário extrafloral; G.
pétalas; H. estaminódio; I, J e K. estames mediano, centro-abaxial e
latero-abaxial, respectivamente. (A-B: Kuntz, J. et al. 527; C-D: Flores, T.
B. et al. 1413; E-K: Kuntz, J. & Colletta, G. D. 820) . . . . . . . . . . . . . . . .88
Figura 17 - Fotos. A. Senna organensis (Glaz. ex Harms) H.S.Irwin & Barneby var.
organensis B. Senna tenuifolia (Vogel) H.S.Irwin & Barneby C. Senna
tropica (Vell.) H.S.Irwin & Barneby D. Phanera cf. microstachya (Raddi)
L.P.Queiroz. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
LISTA DE TABELAS
Tabela 4 - Sinopse das seções e dos caracteres diagnósticos das séries do gênero
Senna correspondentes às espécies ocorrentes no Parque Nacional do
Caparaó (adaptado de IRWIN; BARNEBY 1982). . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
1 INTRODUÇÃO
“Caesalpinioideae” foi citada entre aspas, pelo fato de não ser monofilética,
embora tenha sido um grupo tradicionalmente reconhecido e cuja utilidade do ponto
de vista prático é inquestionável, já que as demais subfamílias de Leguminosae são
monofiléticas. As plantas pertencentes a esse grupo distribuem-se principalmente na
América do Sul, África Tropical e Sudoeste da Ásia (COWAN, 1981). Segundo Lewis
et al. (2005), a subfamília compreende cerca 163 gêneros e aproximadamente 2250
espécies, sendo os mais representativos Chamaecrista Moench. (c. 330 spp.) e
Senna Mill. (c. 300 ssp.). Lima et al. (2013) referem como nativos do Brasil 53
gêneros e 733 espécies.
Bentham (1870), na Flora Brasiliensis, ao tratar o grupo que, atualmente,
corresponde à subfamília “Caesalpinioideae”, referiu oito tribos, 41 gêneros e cerca
de 306 espécies. Desde então, a posição taxonômica das tribos e dos gêneros foi
modificada, como por exemplo, os gêneros Myrocarpus Allem. e Sweetia Spreng.
estão atualmente na tribo Sophoreae pertencente à subfamília Papilionoideae. Por
outro lado, Cowan (1981) reconheceu cinco tribos em “Caesalpinioideae”:
Caesalpinieae, Cassiaeae, Cercideae, Detarieae e Amherstieae. Breteler (1995),
revisando os limites das tribos Detarieae e Amherstieae, estabeleceu duas tribos;
um novo táxon Macrolobieae; e incluiu na tribo Detarieae, a tribo Amherstieae.
De acordo com Lewis et al. (2005), “Caesalpinioideae” está dividida em quatro
tribos: Caesalpinieae, Cassieae, Cercideae e Detarieae. Das quatro tribos aceitas,
Cercideae é considerada como a mais distinta por apresentar folha geminada com
nervação palmada; sementes que diferem de todas as Leguminosas pela posição do
hilo e pela forma da cicatriz hilar, entre outros caracteres da natureza anatômica da
semente (WUNDERLIN et al., 1981; POLHILL, 1994).
2 OBJETIVOS
3 MATERIAL E MÉTODOS
As medidas foram tiradas com paquímetro e/ou régua milimetrada. Análise de flores
e frutos, quando não encontrados no campo e conservados em álcool 70, foram
retirados dos materiais secos e reidratados cuidadosamente.
Na análise morfométrica dos folíolos, dos frutos e das sementes foram
tomadas as medidas de comprimento e largura. Para as folhas foram medidos os
folíolos do par distal, exceto para algumas espécies como Cassia ferruginea, Senna
multijuga e Chamaecrista nictitans com folhas plurifolioladas e folíolos pequenos.
Para estas foram medidos os folíolos dos pares medianos. Com relação às folhas
dos gêneros Bauhinia e Phanera, seguiu-se o conceito de Bentham (1870; 1879),
aceito por especialistas do grupo como Wunderlin et al. (1981), Fortunato (1986;
1997) e Vaz (2001), que na diagnose do gênero Bauhinia classifica as folhas em três
tipos: simples e inteiras; bilobadas, compostas por dois folíolos mais ou menos
conados ou ainda bifolioladas, quando o pecíolo apresenta o mucro situado entre os
folíolos.
As pétalas do gênero Senna, são posicionadas em dois planos de simetria; e
foram descritas da seguinte forma: o plano adaxial, formado pela pétala centro-
adaxial (superior, “estandarte”) e duas pétalas latero-adaxiais que cobrem a pétala
central no botão floral e o plano abaxial composto por duas pétalas abaxiais
(inferiores) padrão esse encontrado na maioria das espécies estudadas. Porém,
algumas espécies de Senna possuem flores altamente irregulares ou assimétricas,
seguindo a diferenciação de uma pétala, em geral, maiores e cuculadas em posição
oposta ao gineceu, caso esse, também aplicado em Chamaecrista.
Quanto a terminologia morfológica, utilizou-se como base os trabalhos de
Font-Quer (1953), Harris e Harris (2001) e Radford et al. (1974) e para as citações
dos autores dos táxons seguiu-se as recomendações de abreviação de Brummitt;
Powell (1992).
Os sinônimos foram baseados de acordo com a Lista de Espécie da Flora do
Brasil e com a base de dados Tropicos (Missouri Botanical Garden). Como o
presente estudo trata-se de uma flora, foram citados apenas os sinônimos mais
relevantes, ou seja, aqueles que são frequentemente encontrados em identificações
de herbário.
Foram citados os nomes vulgares consagrados (e.g. jatobá, copaíba, etc.) e
os demais foram obtidos com base em dados das etiquetas.
33
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
nectários extraflorais, nesse gênero, são úteis para a separação de séries dentro de
seções (IRWIN; BARNEBY, 1982) (tabela 4.).
4.4.1 Bauhinia L., Sp. Pl.: 374. 1753. Tipo: Bauhinia aculeata L., Sp. Pl. 1: 374.
1753.
(Baseada em LEWIS, 2005; VAZ, 2010).
Figura 5. A.
4.4.2 Cassia L., Sp. Pl. 376. 1753. Tipo: Cassia fistulaL., Taxon 37: 975. 1988.
(Baseada em IRWIN; BARNEBY, 1982).
Muitas espécies de Cassia são ornamentais (C. fistula L.), outras (C. grandis
L. f., C. leptophylla Vogel) podem ser empregadas para a construção civil. Algumas
espécies tem importância medicinal, como por exemplo, C. sieberiana DC., usada
como laxante e purgante (LEWIS et al., 2005; LORENZI, 2002).
Filetes
3-4,6 cm compr. 1,8-3 cm compr.
Sigmóides
Figura 7. A-F.
4.4.3.1.2 Chamaecrista mucronata (Spreng.) H.S. Irwin & Barneby, Mem. New
York Bot. Gard. 35: 684. 1982. - Cassia mucronata Spreng., Syst. Veg. 2: 341. 1825.
Figuras 5. C. e 7. G-K.
Figuras 5. D. e 7. L-R.
nictitans var. glabrata (Vogel) H.S. Irwin & Barneby, C. nictitans var. praetexta
(Vogel) H.S. Irwin & Barneby e C. nictitans var. ramosa (Vogel) H.S. Irwin & Barneby,
C. nictitans subsp. disadena (Steud.) H.S. Irwin & Barneby com duas variedades: C.
nictitans var. disadena (Steud.) H.S. Irwin & Barneby e C. nictitans var. pilosa
(Benth.) H.S. Irwin & Barneby e C. nictitans subsp. nictitans com cinco variedades:
C. nictitans var. diffusa (DC.) H.S. Irwin & Barneby, C. nictitans var. mensalis
(Greenm.) H.S. Irwin & Barneby, C. nictitans var. áspera (Muhl. Ex Elliott) H.S. Irwin
& Barneby, C. nictitans var. nictitans e C. nictitans var. jaliscensis (Greenm.) H.S.
Irwin & Barneby .
Contudo, por apresentarem problemas em sua delimitação, inclusive
ocorrendo sobreposição de caracteres, tais categorias infraespecíficas não foram
abordadas no presente trabalho.
635 (ESA); Mata do “Alemão”, após a Jacutinga, distrito de Santa Marta, 20º31’144’’
S, 41º45’088’’ W, 1168m, 24.X.2012, fl. fr., Flores, T. B. et al. 1507 (ESA); Próximo
ao alojamento do ICMBio, distrito de Santa Marta, 28.X.2012, fl. fr., Flores, T. B. et
al. 1641 (ESA); Iúna. Estrada para Pequiá – comunidade Rio Claro, 20º20'23,2'' S,
41º50'31,3'' W, 800 m, 18.III.2014, fl. fr., Kuntz, J. et al. 858 (ESA); Estrada para
Pequiá – comunidade Rio Claro, 20º20'23,2'' S, 41º50'31,3'' W, 800 m, 18.III.2014, fl.
fr., Kuntz, J. et al. 860 (ESA); Sem estado. Sem município: Serra do Caparaó,
estrada entre Vale Verde-Tronqueira, 01.V.1988, fl. fr., Krieger, L. et al., 182 (RB);
Espera Feliz: Parque Nacional do Caparaó, trilha da Macieira para a cachoeira do
Aurélio, 20º28’48’’ S, 41º49’57’’ W, 1841 m, 5.III.2010, fl., Bünger, M. O. et al. 386
(BHCB); Parque Nacional do Caparaó, entrada do ES, Pedra Menina caminho para
Macieira, beira de estrada, 20º30’11’’ S, 41º49’08’’ W, 1468 m, 4.III.2010, fl. fr.,
Bünger, M. O. et al. 266 (BHCB).
58
59
4.4.4 Copaifera L., Sp. Pl. 1: 557. 1762. Tipo: Copaifera officinalis (Jacq.) L., Sp. Pl.
1: 557. 1762.
(Baseada em COSTA 2007, DWYER 1951; 1954, MARTINS-DA-SILVA et al., 2006).
e com alta isolação como o Cerrado e Caatinga, enquanto espécies com arilo de
outras cores são árvores e crescem em florestas (COSTA, 2007).
4.4.5 Hymenaea L., Sp. Pl. 2: 1192. 1753. Tipo: Hymenaea courbaril L., Sp. Pl., 2:
1192. 1753.
(Baseada em: DUCKE, 1935, LEE; LANGENHEIM, 1975).
Figura 9. A.
Árvores, 7-25 m alt.; ramos glabros; pecíolo 0,9-2,9 cm compr., glabro; raque
foliar nula; folíolos 3-12 x 1,5-7 cm, geralmente falcados, raramente obovado-
oblongos, ápice frequentemente agudo a acuminado, raramente obtuso ou
arredondado, glabros em ambas as faces, margem plana. Inflorescência curto-
paniculada, tornando-se corimbosa durante a antese; pedicelo 3-9 mm compr.,
ferrugíneo-tomentoso; sépalas 1,1-1,7 × 0,7-1,3 cm, obovadas, ferrugínea-
64
tomentosas; pétalas alvas, 1,3-2 x 0,6-0,9 cm, ovadas a elípticas, glabras; estames
2,5-4 cm compr., anteras 3-8 mm compr; ovário 0,6-0,8 cm compr.,oblongo,
subséssil a estipitado, glabro. Legume (4)-6-12 cm, oblongo a obovado ou
subgloboso, levemente achatado, compr; sementes elípticas a obovadas.
Material adicional examinado: Goiás: Nova Roma, 30.VII.2000, fl. fr., Souza, V. C.
et al. 24679 (ESA); Mato Grosso: Barão de Melgaço, VII.2008, st., Kuntz, J. 38
(ESA); Minas Gerais: Patrocínio, 20.VIII.1999, fl., Farah, F. T. & Freitas, C. A. 1081
(ESA); Santana do Riaco, 24.II.1085, fr., Lopes, M. A. & Andrade, P. M. sn. (ESA
43711); São Paulo: Pariquera-Açu, 26.VIII.1995, fl. fr., Ivanauskas, N. M. 327 (ESA);
Sete Barras, Parque Estadual Carlos Botelho, sd., fl., Lima, R. A. F. 478 (ESA); São
Paulo, 21.IX.2009, st., Romão, G. O. & Duarte, A. R. 300 (ESA); Piracicaba,
19.X.2010, fl., Jimenes, I. M. sn. (ESA 112834).
66
67
4.4.6 Senna Mill., Gard. Dict. Abr. 3. 1754. Tipo: Senna alexandrina
Mill.,Gard. Dict. 1. 1768.
Tabela 4 - Sinopse das seções e dos caracteres diagnósticos das séries do gênero
Senna correspondentes às espécies ocorrentes no Parque Nacional do
Caparaó (adaptado de IRWIN; BARNEBY, 1982)
4.4.6.1.1 Senna angulata (Vogel) H.S. Irwin & Barneby, Mem. New York Bot.
Gard. 35: 177. 1982. - Cassia angulata Vogel, Gen. Cass. Syn. 16. 1837.
Floração e frutificação: foi coletada com flores no mês de abril e com frutos
no mês de setembro.
73
4.4.6.1.2 Senna cernua (Balb.) H.S. Irwin & Barneby, Mem. New York Bot. Gard.
35: 419. 1982. - Cassia cernua Balb., Cat. Hort. Taur. 22. 1813.
centro-abaxial de S. cernua é fértil (figura 11. F.), fazendo que a espécie tenha 7
estames férteis. Já em S. neglecta o mesmo estame é estaminoidal, e a espécie tem
6 estames férteis (figura 14. F.).
Os frutos também podem ajudar na separação das duas espécies, já que em
S. cernua são extremamente longos, 22-29,5 cm compr. (figura 11. H.), enquanto
que em S. neglecta os frutos variam de 14-15 cm compr. (figura 14. H.).
No campo, os ramos, pecíolos e ráquis apresentam coloração vinácea (figura
9. B.). Quando herborizado os ramos apresentam-se fortemente sulcados e os
folíolos exibem consistência membranácea.
Segundo Irwin e Barneby (1982) ambos os táxons formam um dos complexos
taxonômicos dentro da série Basiglandulosae, juntamente com S. hirsuta (L.) H.S.
Irwin & Barneby e S. mexicana (Jacq.) H.S. Irwin & Barneby, essa última, sem
ocorrência para o Brasil.
4.4.6.1.3 Senna macranthera (DC. ex Collad.) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New
York Bot. Gard. 35: 181. 1982. - Cassia macranthera DC. ex Collad., Hist. Nat. Méd.
Casses 99, pl. 8. 1816.
município de Caparaó, 22.III.2012, fl. fr., Kuntz, J. et al. 589 (ESA). Alto Jequitibá:
Comunidade Rio Claro – sentido Rio Claro, 18.III.2014, fl., Kuntz, J. et al. 866 (ESA).
81
82
4.4.6.1.4 Senna multijuga (Rich.) H.S. Irwin & Barneby, Mem. New York Bot.
Gard. 35: 492. 1982. - Cassia multijuga Rich., Actes Soc. Hist. Nat. Paris 1: 108.
1792.
Estípulas base assimétrica, 0,8-2,5 mm larg. base simétrica, até 0,6 mm larg.
1. Folhas com (9-) 10-11 pares de folíolos; estípulas 1,2-1,5 cm compr.; pecíolo 2,8-
4,5 cm compr.; raque foliar 14-17 cm compr...................S. multijuga var. lindleyana
1’. Folhas com 14-28 pares de folíolos; estípulas 0,8-0,9 cm compr.; pecíolo 0,8-1,8
cm compr.; raque foliar 20-22 com compr...................S. multijuga var. peregrinatrix
85
4.4.6.1.4.1 Senna multijuga (Rich.) H.S. Irwin & Barneby var. lindleyana (Gard.)
H.S. Irwin & Barneby, Mem. New. York Bot. Gard., 35 (2): 498. 1982.
Figura 13. A-D.
Esta variedade pode ser facilmente reconhecida por apresentar estípulas com
1,2-1,5 cm compr., (9-) 10-11 pares de folíolos, folíolos distais 4-5,5 × 1,3-1,9 cm e
pecíolo 2,8-4,5 cm compr. S. multijuga var. lindleyana ocorre na Bahia, Distrito
Federal, Goiás e nos estados do Sudeste e Sul do Brasil (SOUZA; BORTOLUZZI
2014). Na Serra do Caparaó ocorre na borda e no interior da mata, em floresta
estacional semidecidual e ombrófila densa, a altitudes de 1200-1800 m. Coletada
com flores nos meses de abril e maio e com frutos no mês de outubro.
4.4.6.1.4.2 Senna multijuga (Rich.) H.S. Irwin & Barneby var. peregrinatrix H.S.
Irwin & Barneby, Mem. New. York Bot. Gard., 35 (2): 499. 1982.
30.IV.1989, fl. fr., Krieger, L. K. et al. 24022 (MBM); Córrego do Inácio, 17.XII.1998,
fl., Krieger, L. et al. 23362 (CESJ, MBM, RB, SPF).
88
89
4.4.6.1.5 Senna neglecta (Vogel) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot. Gard.
35: 421. 1982. - Cassia neglecta Vogel, Linnaea 10: 594. 1836.
Na mesma obra, os autores (l.c.) citam que os espécimes com registro para
Serra do Caparaó (Irwin 2807, K, NY, R, VIC), são atípicos, pois, devido a sua região
fitogeográfica estariam muito próximo de S. neglecta var. furnicola. No entanto, o
material apresenta indumento, nervação, flores e frutos com características
genuínas de S. neglecta var. neglecta. Vale ressaltar, que os autores descreveram a
categoria infraespecífica S. neglecta var. furnicola com base em duplicatas de um
único exemplar coletado em Forno Grande no Espírito Santo; diferenciando-a da
população isolada da Serra do Caparaó (S. neglecta var. neglecta) pelas flores
maiores.
Foram analisadas duplicatas do material citado anteriormente, contudo não foi
possível fazer a análise das flores, visto que o material está com botões, estes,
muito semelhantes a outros analisados nos materiais coletados na área de estudo.
Por fim, os materiais examinados provenientes do Parque Nacional do
Caparaó contém características intermediárias de S. neglecta var. neglecta e S.
neglecta var. furnicola, não sendo possível aqui, a identificação infraespecífica.
As dimensões das sépalas e das pétalas analisadas, de acordo com a chave
apresentada no trabalho de Irwin e Barney (1982) corresponderiam a S. neglecta
var. furnicola; porém, a face abaxial dos folíolos é pubescente como em S. neglecta
var. neglecta; além de que, as dimensões da largura dos frutos se sobrepõem.
O androceu é bem característico da espécie, apresentando seis estames e
quatro estaminódios, características que a diferenciam das demais espécies do
gênero Senna com ocorrência na Serra do Caparaó (figura 14. D-G.).
Vale ressaltar, que embora Irwin e Barneby (1982) reconheçam S. neglecta
com 4-5 (-6) pares de folíolos, os espécimes Kuntz, J. et al. 443 e Kuntz, J. e
Colletta, G.D. 829 apresentam folhas com até 7 pares de folíolos.
Material adicional examinado: Santa Catarina: sem município, sd., fr., Chamisso,
L. K. A. sn. (holótipo, fotografia LE 00002351; isótipo, fotografia F 0057616)
92
93
4.4.6.1.6 Senna oblongifolia (Vogel) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot.
Gard. 35: 374. 1982. - Cassia oblongifolia Vogel, Gen. Cass. Syn. 23. 1837.
Material examinado: Minas Gerais: Alto Caparaó: Tronqueira, 20.III.2006, fr., Tinti,
B.V. et al. 152 (ESA, HUEMG); Parque Nacional do Caparaó - Estrada entre Vale
Verde e Tronqueira, 10.I.2013, fl. fr., Kuntz, J. & Colletta, G. D. 815 (ESA); Estrada
de acesso à Tronqueira, 20.III.2012, fr., Kuntz, J. et al. 448 (ESA); Estrada de
acesso à Tronqueira, 20.III.2014, st., Kuntz, J. 938 (ESA); Estrada de acesso à
Tronqueira, perto da bica d’água, 20.III.2014, st. Kuntz, J. 939 (ESA).
Material adicional examinado: Sem estado. “in Brasília”, sd. st., Sellow sn
(holótipo, F=Neg 1716).
95
96
4.4.6.1.7 Senna obtusifolia (L.) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot. Gard.
35: 252. 1982. - Cassia obtusifolia L., Sp. Pl. 1: 377. 1753.
potencial de uso como alimento, após a torrefação das sementes, tidas em alguns
locais como substituto do café.
Floração e frutificação: foi coletada com flores e com frutos no mês de abril.
Material examinado adicional: Bahia: Iaçu, 20.VIII.2001, fl. fr., Souza, V. C. 26507
(ESA); Pindaí: 14.VIII.2001, fl., Souza, V. C. et al., 25917 (ESA); Goiás: Goiania,
02.IV.1970, fl. Rizzo, J. A. 6736 (ESA); São Paulo: Avaí, 08.XII.1999, fr., Bertoncini,
A. P. & Bertoncini, M. P. 1095 (ESA); Limeira, 13.IV.1954, fl., Hoehne, W. s. n. (ESA
70152); Pindorama, 28.XI.1938, mata pasto, Mendes, O. T. s. n. (ESA 69249);
Piracicaba, 1914, Maranhão, M. 65 (ESA); Tocantins: Rio Formoso, 01.III.1984,
Rizzo, J. A. 1038 (ESA).
98
4.4.6.1.8 Senna organensis (Glaz. ex Harms) HS Irwin & Barneby, Mem. New
York Bot. Gard. 35: 326. 1982. - Cassia organensis Glaz. ex Harms, Repert. Spec.
Regni Veg. 20: 123. 1924.
Floração e frutificação: foi coletada com flores e com frutos nos meses de
janeiro, março, abril, setembro e outubro.
1790-2400 msm, 12.II.1998, fl. fr., Souza, J.P. et al. 2118 (ESA); Trilha para Pico da
Bandeira, Parque Nacional do Caparaó, 20º25'39,1''S, 41º48,1'064''W, 2622 m,
21.III.2012, fl. fr., Kuntz, J. et al.554 (ESA);Trilha para Pico da Bandeira, Parque
Nacional do Caparaó, 21.III.2012, fl. fr., Kuntz, J. et al .585 (ESA); Caparaó: Parque
Nacional do Caparaó, Caminho ao Pico da Bandeira, fl. Hatschbach, G. et al. 55524
(MBM); Trilha da Tronqueira ao Pico da Bandeira, 9.III.2010, fl. fr., Silva, J. M. &
Cordeiro, I. 7506 (MBM); Parque Nacional do Caparaó, próximo a Tronqueira,
14.VI.1991, fr., Hatschback, G. et al. 55486 (MBM); Parque Nacional – seguindo em
direção ao Terreirão, 03.III.1991, fl. fr., Leoni, L. S. 1435 (GFJP); Caminho da
Tronqueira e o Pico da Bandeira, campo de altitude, 20º25'54''S, 41º48'27.4''W,
02.IX.1996, fr., Souza, V.C. et al. 12158 (ESA); Estrada para o Pico da Bandeira,
20°28’839'’S,41°49’757'’ W, 20.X.2012, fr., Flores, T.B. et al. 1323 (ESA); Sem
estado. Sem município: Campos Caparaó, IX.1890, fl., Schwacke, s.n. (R 130262);
Sem município: Serra do Caparaó, 2400 m, 13.IX.1941, fl. fr., Brade, A.C. 16930
(ESA; RB); Serra do Caparaó, 2200 m, 11.VII.1941, st., Drumond, A.O. s.n. (VIC
3967); Serra so Caparó – Pico do Lajão, 14.XI.1960, fl. fr., Ferreira, S.A. 31 (R);
Serra do Caparaó – Pico do Lajão, 14.XI.1960, fr., Scheinvar, L. 126 (R).
Material adicional examinado: Rio de Janeiro: “Braselien” – Serra dos Orgaos, sd.
fl., Glaziou 3942 (holótipo destruído B = negativo F 1721; Neótipo P).
101
102
103
4.4.6.1.9 Senna pneumatica H.S. Irwin & Barneby, Mem. New York Bot. Gard. 35:
329–330. 1982.
4.4.6.1.10 Senna tenuifolia (Vogel) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot.
Gard. 35:179. 1982. - Cassia tenuifolia Vogel, Gen. Cass. Syn. 16. 1837.
Floração e frutificação: foi coletada com flores e frutos nos meses de janeiro
a abril, julho e setembro a outubro.
Nacional do Caparaó. Beira do Rio Caparaó - Vale Verde, 20.III.2014, st., Kuntz, J.
922 (ESA); Parque Nacional do Caparaó - Estrada da Tronqueira, 20.III.2014, st.,
Kuntz, J. 936 (ESA); Parque Nacional do Caparaó, entre o alojamento e o Vale
Verde, 01.IX.1996, fl., Souza, V. C. et al. 12100 (ESA); Parque Nacional do Caparaó,
entre o alojamento e o Vale Verde, 21.III.2012, st., Kuntz, J. et al. 532 (ESA); Vale
Verde – Trilha do Jacú, 20º25’158’’ S, 41º50’639’’ W, 1338 m, 10.I.2013, fl. fr., Kuntz,
J. & Colletta, G. D. 812 (ESA); Caparaó: encosta da Serra do Caparaó, 24.X.1989, fl.
fr., Pirani, J. R. et al. 2550 (NY, SP, SPF); Sem município: Serra do Caparaó,
Rancho Três Barras, 1100 m, 26.VI.1950, fl., Santos, N. & Campos, E. s.n. (NY
00981675, R 52101); Sem município: Parque Nacional do Caparaó, Vale Verde,
19.XII.1988, fl. fr., Krieger, L. et al. 23998 (RB); Sem município: Parque Nacional do
Caparaó, acesso à Cachoeira Bonita, 18.IX.1988, fl., Krieger, Pe. L. s.n. (RB
428298); Sem estado. Sem município: Serra do Caparaó, 12.VII.1941, fl., de Castro,
J. s.n. (VIC 3311); Serra do Caparaó, 05.X.1991, fl., Brandão, M. 19450 (PAMG
31250).
109
110
4.4.6.1.11 Senna tropica (Vell.) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot. Gard.
35: 368. 1982. - Cassia tropica Vell., Fl. Flumin. 4: 64. 1835.
Figuras 17. C. e 20. A-I.
apresentar dois longos estames abaxiais, com filetes encurvados e anteras com leve
constrição subapical, rostro oblíquo, obliquamente truncado, com duas
protuberâncias arredondadas na face voltada para o interior da flor. S. tropica pode
ser facilmente reconhecida dentre as espécies do gênero ocorrentes no Parque
Nacional do Caparaó por apresentar folhas com (3-) 4 pares de folíolos, folíolos
ovados a lanceolados e nectários extraflorais inserido entre todos os pares de
folíolos.
Material examinado: Espírito Santo: Dores do Rio Preto: Estrada entre a entrada
do Parque Nacional do Caparaó e o centro do distrito de Pedra Menina,
20°29’801’'S, 41°48’655’'W, 21.X.2012, fl. fr., Flores, T. B. et al. 1390(ESA); Estrada
entre a entrada do Parque Nacional do Caparaó e Pedra Menina, 21.X.2012, fl.,
Flores, T. B. et al. 1394 (ESA); Divino São Lourenço: Patrimônio da Penha e Santa
Marta, beira de estrada, 20°34’732’'S 41°45’515’'W, 839 msm, 22.X.2012, fl., Flores,
T. B. et al. 1427 (ESA); Ibitirama, estrada para o alojamento do ICMBIO,
20°30’445’'S, 41°43’586’'W, 920 msm, 22.X.2012, fl., Flores, T. B. et al. 1448 (ESA);
Iúna: Santa Clara e Pouco Alto, direção a BR 262, 20°19’747’'S, 41°43’882’’W, 715
msm 26.X.2012 fl., Flores, T. B. et al. 1612 (ESA); Estrada para Pequiá -
Comunidade Rio Claro, 18.III.2014, fl., Kuntz, J. et al. 865 (ESA); Minas Gerais:
Caparaó: beira da estrada, 20°33’131’'S, 41°52’578’'W, 20.X.2012, fl. fr., Flores, T.
B. et al. 1300 (ESA).
112
113
4.4.7 Tachigali Aublet, Hist. Pl. Guiane 1:372. 1775. Tipo: Tachigali paniculata
Aubl., Hist. Pl. Guiane. 1: 372–374. 1775.
(Baseada em: DWYER 1954; 1957).
4.4.7.1 Tachigali rugosa (Mart. ex Benth.) Zarucchi & Pipoly, Sida. 411. 1995. -
Sclerolobium rugosum Mart. ex Benth, Hooker's J. Bot. Kew Gard. Misc. 2: 237.
1850.
Nome vulgar: “carvoeiro”.
Material examinado: Minas Gerais: Alto Caparó, 14.II.1997, fr., Leoni, L. S. 3577
(ESA).
(ESA); Vale Verde, Trilha do Jacú, 21.III.2012, st., Kuntz, J. et al. 545 (ESA); Vale
Verde, 1300 m, 18.III.1998, st., Leoni, L. S. & Queiroz, L. P. 3919 (GFJP); Vale
Verde, 1300 m, 18.III.1998, st., Leoni, L. S. & Queiroz, L. P. 3923 (GFJP).
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
LISTA DE COLETORES
Andrade, P. M.: 1431 (4.4.7.1.); Araujo, A. O., et al.: 371 (4.4.3.1.2.); Árbocz, G., et
al.: 32668 (4.4.4.1.); Barbosa, E. & Silva, J. M.: 28 (4.4.4.1.); Bertoncini, A.P. &
Bertoncini, M. P.: 1095 (4.4.6.1.7.); Brade, A. C.: 16930 (4.4.6.1.8.); Brade, A. C.:
17052 (4.4.6.1.9.); Brandão, M.: 20036 (4.4.3.1.2.); Brandão, M.: 19450
(4.4.6.1.10.); Bünger, M. O., et al.: 375 (4.4.6.1.8.); 386 (4.4.3.1.3.); Chamisso, L.
K. A.: s.n. LE 00002531 / F 0057616 (4.4.6.1.5.); Campanharo, I. F.: 18 (4.4.4.1.);
Castro , J.: s.n. VIC 3311 (4.4.6.1.10.); Colletta, G. D. & Flores T. B.: 379
(4.4.6.1.8.); 388 (4.3.6.4.2); De Lima, R. A. F.: 478 (4.4.5.1.); Dias, H. M., et al.: 667
(4.3.6.4.2); Drumond, O. A.: s.n. VIC 3967 (4.4.6.1.8.); Duarte, A. P.: 13967
(4.4.6.1.4.1.); s.n. ESA 98281 (4.4.7.1.); Farah, F.T. & Freitas, C. A.: 1081 (4.4.5.1.);
Farias, G. L.: 76 (4.4.3.1.2.); Ferreira, S.A.: 31 (4.4.6.1.8.); Flores, T. B. &
Campos, O. R.: 1575 (4.4.2.1.); 1641 (4.4.3.1.3.); Flores, T. B., et al.: 1300
(4.4.6.1.11.); 1323 (4.4.6.1.8.); 1387 (4.4.2.1.); 1388 (4.4.6.1.10.); 1394 (4.4.6.1.11.);
1395 (4.4.3.1.3.); 1397 (4.4.6.1.10.); 1411 (4.4.6.1.10.); 1412 (4.3.6.4.2); 1413
(4.4.6.1.4.1.); 1417 (4.4.3.1.3.); 1422 (4.4.6.1.10.); 1427 (4.4.6.1.11.);1448
(4.4.6.1.11.); 1466 (4.4.2.1.); 1467 (4.4.2.1.); 1493 (4.4.6.1.5.); 1494 (4.4.2.1.); 1507
(4.4.3.1.31389 (4.3.6.4.2); 1496 (4.3.8.1.); 1612 (4.4.6.1.11.); Folli, D. A.: 1569
(4.4.3.1.2.); 3654 (4.4.8.1.); Gandolfi, S. e Antoniolli, F. C.: sn. (ESA 33616);
Glaziou: 10696 (4.4.2.1.); 3942 (4.4.6.1.8.); Hatschbach, G. et al.: 55486
(4.4.6.1.8); 55524 (4.4.6.1.8.); 71467 (4.4.7.1.); Heringer, G., et al.: 343 (4.3.6.4.2);
337 (4.4.6.1.4.1.); Hoehne, W.: s.n. ESA 70152 (4.4.6.1.7.); Irwin, H. S.: 2807
(4.4.6.1.5.); Ivanauskas, N. M.: 327 (4.4.5.1.); 787 (4.4.4.1.); sn. (ESA 14704);
Jimenez, I. M.: s.n. ESA 112834 (4.4.5.1.); Krieger, L., et al.: 182 (4.4.3.1.3.);
23362 (4.3.6.4.2); 23372 (4.4.3.1.1.); 23993 (4.4.2.1.); 23998 (4.4.6.1.10.); s.n. RB
428300 (4.4.6.1.4.1.); s.n. RB 428297 (4.4.6.1.1.); s.n. RB 428298 (4.4.6.1.10.);
Krieger, L. K.: 24022 (4.4.6.1.4.2); Kuntz, J.: 38 (4.4.5.1.); 875 (4.4.1.1.); 922
(4.4.6.1.10.); 935 (4.4.6.1.10.); 936 (4.4.6.1.10.); 937 (4.3.6.4.2); 938 (4.4.6.1.6.);
939 (4.4.6.1.6.); Kuntz, J. & Colletta, G. D.: 812 (4.4.6.1.10.); 813 (4.4.6.1.5.); 815
(4.4.6.1.6.); 819 (4.4.6.1.4.2.); 820 (4.4.6.1.4.2.); 822 (4.4.5.1.); 823 (4.4.1.1.); 829
(4.4.6.1.5.); 839 (4.4.6.1.8.); 854 (4.4.6.1.2.); 856 (4.4.3.1.1.); Kuntz, J. &
Servidone, G. B.: 882 (4.4.6.1.5.); 886 (4.4.3.1.3.); 894 (4.4.6.1.4.2.); 909
(4.4.6.1.8.); Kuntz, J. et al.: 438 (4.3.6.4.2); 443 (4.4.6.1.5.); 444 (4.4.6.1.5.); 448
122
(4.4.6.1.6.); 450 (4.4.6.1.5.); 451 (4.4.6.1.8.); 452 (4.4.6.1.8.); 453 (4.4.6.1.8.); 454
(4.4.6.1.8.); 455 (4.4.6.1.8.); 457 (4.4.6.1.8.); 458 (4.4.6.1.8.); 532 (4.4.6.1.10.); 554
(4.4.6.1.8.); 576 (4.4.6.1.8.); 577 (4.4.6.1.8.); 584 (4.4.6.1.8.); 585 (4.4.6.1.8.); 586
(4.4.6.1.8.); 587 (4.3.6.4.2); 597 (4.4.6.1.8.); 631 (4.4.6.1.8.); 632 (4.4.6.1.8.); 635
(4.4.3.1.3.); 637 (4.4.6.1.2.); 639 (4.4.6.1.2.); 643 (4.3.6.4.2); 652 (4.3.6.4.2); 860
(4.4.3.1.3.); 863 (4.4.3.1.1.); 865 (4.4.6.1.11.); 868 (4.4.6.1.3.);874 (4.3.8.1.); 858
(4.4.3.1.3.); 859 (4.4.6.1.5.); 866 (4.4.6.1.3.); 869 (4.4.6.1.10.); 873 (4.4.6.1.5.); 876
(4.4.1.1.); Kuntz-Galvão, J., et al.: 440 (4.4.6.1.3.);441 (4.4.6.1.3.); 447
(4.4.6.1.4.1.); 448 (4.4.6.1.6.); 527 (4.4.6.1.4.1.); 544 (4.3.8.1.); 545 (4.3.8.1.); 589
(4.3.6.3..); 590 (4.4.6.1.3.); Leoni, L. S.: 1435 (4.4.6.1.8.); 3202 (4.3.6.4.2); 3303
(4.4.6.1.4.1.);3363 (4.4.2.1.); 3548 (4.4.2.1.); 3577 (4.4.7.1.); Leoni, L.S. & De
Queiroz, L. P.: 3919 (4.3.8.1.); 3923 (4.3.8.1.); Lima, H. C., et al.: 2556 (4.4.6.1.8.);
Lopes, M. A. & Andrade, P. M.: s.n. ESA 43711 (4.4.5.1.); Machado, T. M.: 275
(4.4.6.1.8.); Maranhão. M.: 65 (4.4.6.1.7.); Marcolino, F.:55 (4.4.6.1.9.); Mello-
Silva, R., et al.: 579 (4.4.4.1.); Mendes, O. T.: s.n. ESA 69249 (4.4.6.1.7.);
Occhioni, P.: 7206 (4.4.6.1.7.); Pirani, J. R., et al.: 2550 (4.4.6.1.10.); Rizzo, J.A.:
6736 (4.4.6.1.7.); 10368 (4.4.6.1.7.); Rodrigues, R. R.: 55 (4.4.5.1.); Romão, G.O. &
Duarte, A. R.: 300 (4.4.5.1.); Santos, N. & Campos, E.: s.n. R 52101/ NY 00981675
(4.4.6.1.10.); Scheinvar, L.: 126 (4.4.6.1.8.); Schwacke, P.: 6202 (4.4.6.1.8.);
Schwacke.: s.n. R 130262 (4.4.6.1.8.); Sellow: s.n. K 000118770 (4.4.4.1.); Sellow:
s.n. F 1712 / E 386754 / E 386755 / F 57612 / P 836034 / P 836035 (4.4.3.1.2.); s.n.
F 1716 (4.4.6.1.6.); Silva, J. M., et al.: 2853 (4.4.4.1.); Silva, J. M. & Cordeiro, J.:
7506 (4.4.6.1.8.); Silva, R. L.: 36 (4.4.2.1.); Sobral, M. et al.: 566 (4.4.3.1.2.);
Souza, F. M., et al.: 656 (4.4.4.1.); Souza, J. P., et al.: 2118 (4.4.6.1.8.); Souza V.
C., et al.: 12099 (4.4.6.1.1.); 12100 (4.4.6.1.10.); 12158 (4.4.6.1.8.); 12214 (4.4.2.1.);
23186 (4.4.6.1.5.); 23256 (4.4.6.1.8.); 24679 (4.4.5.1.); 25917 (4.4.6.1.7.); 26507
(4.4.6.1.7.); 26962 (4.4.3.1.2.); 26977 (4.4.6.1.8.); 30017 (4.4.4.1.); Tinti, B. V., et
al.: 152 (4.4.6.1.6.); 161 (4.4.6.1.5.); Ziparro, V. B.: 1463 (4.4.4.1.).
123
REFERÊNCIAS
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