Koch Paulo Sergio
Koch Paulo Sergio
Koch Paulo Sergio
PIRACICABA
Estado de São Paulo - Brasil
Novembro - 1995
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO · Campus "Luiz de Queiroz"/USP
Diss.(mestre) - ESALQ
Bibliografia.
coo 635.62
ANÁLISE GENÉTICA DE UM CRUZAMENTO DIALÉLICO
EM ABOBRINHA (Cucurbita pepo L.)
Comissão julgadora:
Prof. Dr. Cyro Paulino da Costa ESALQ/USP
Prof. Dr. Isaias Olívio Geraldi ESALQ/USP
Dr. Paulo Tarcísio Della Vecchia AGROFLORA S/A
Orientador
ADEUS
ÀEVELYN
DEDICO
À CLARA
OFEREÇO
11
AGRADECIMENTOS
- Ao Prof Dr. Cyro Paulino da Costa por abrir-me as primeiras portas e orientar-me nos
caminhos da vida acadêmica e profissional.
- Ao Dr Paulo Tarcísio Della Vecchia, amigo desta e de outras vidas, pela orientação,
estímulo, apoio, amizade e incansáveis lições de dinamismo.
- Aos amigos Adolfo Harano, Maurício Gusmão Rangel e Raquel Cristina de Oliveira
Delvecchio, pelo prestimoso auxilio na coleta dos dados experimentais.
- À amiga Elza Aparecida Prando das Mercês pela ajuda constante nas diversas etapas de
preparação deste trabalho.
- Aos amigos Leonardo Alves Carneiro e Sérgio Marques Júnior, pelas diversas
correções de Rumo.
lV
- A Paulo Roberto Koch e Iracy Viana Koch, meus pais, agradecimentos especiais por
todo o auxílio e constante encorajamento.
- À minha irmã Ida Roberta Koch, por todos os momentos de aprendizagem mútua.
- A Roberto Koch e Clara de Souza Koch (in memorian), meus avós, exemplos de amor
e caridade incondicional, minha mais profunda gratidão.
BACON
V
SUMÁRIO
Página
LISTA DE TABELAS.................................................................................................... ix
SUMMARY .................................................................................................................. xv
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 1
2.3.3.1. Florescimento............................................................................... 14
4.2.3. Heterose para número de flores femininas por planta até o 31º nó .............. 41
5. CONCLUSÕES ......................................................................................................... 69
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................ 71
vii
LISTA DE FIGURAS
Página
cruzamento dialélico............................................................................... 18
LISTA DE TABELAS
Página
sem recíprocos....................................................................................... 19
avaliados................................................................................................. 25
X
de abobrinha........................................................................................... 34
s
14 - Estimativas dos efeitos da CEC ( iJ ) e erros-padrão (EP) dos efeitos de
dois F 1 's com e sem parental comum, para os caracteres: número de
frutos por planta em colheita total (NFT); número de frutos por planta
em colheita precoce (NFP) e número de flores femininas por planta até o
31 º nó (NFF), em uma população dialética resultante do cruzamento
entre sete linhagens de abobrinha............................................................ 58
xiii
RESUMO
31 º nó (NFF); número de frutos por planta em colheita precoce (NFP) e em colheita total
em relação à média dos parentais (Hmp), ao parental superior (Hps) e ao lnbrido original
(Hcp).
total e produção precoce nas combinações híbridas, ao passo que para o caráter número
SUMMARY
correlations and combining ability for yield traits, in a seven-parent partial diallel cross
system. Seven inbred lines were obtained from an original biparenta! cross. Crosses were
made in alI possible combinations to obtain 21 F 1 hybrids, except the reciprocals. Twenty
nine entries (7 parents, 21 F 1 hybrids and the original hybrid) were grown m a
randornized complete block design with four replications, 7 plants per plot, at
Bragança Paulista Research Station, Agroflora S/A, in Bragança Paulista, SP, Brazil, in
1993.
The following traits were evaluated: number of female flowers per plant
(NFF); number of fruits per plant in early harvest (NFP) and in total harvest (NFT).
Twenty two harvests were made and the :first 11 of them were considered early harvest
The data for each trait were first subjected to the analysis of variance.
GRIFFING's method 2, rnixed model B was then used to estimate the general (CGA) and
XVI
Two parental lines and six F 1 hybrids were superior to the original F 1
hybrid for all traits that were evaluated. Heterotic effects were positive for NFP and
NFT in the hybrid combinations. On the other hand, number of female flowers per plant
The additive gene effects were more important than non-additive gene
effects for all traits that were evaluated. PEARSON's coefficiente between number of
cujos :frutos são consumidos no estágio imaturo. Áreas de plantio de abobrinha no Brasil
pedúnculo e coloração externa verde clara com estrias verde mais escuras.
brasileiros, segue a mesma tendência que atinge a maioria das espécies de hortaliças de
valor econômico. Além das cultivares de polinização aberta, verifica-se uma crescente
cada uma das linhagens em desenvolvimento pode ser avaliado através de sua capacidade
Estas informações podem ser obtidas por meio de métodos estatístico-genéticos que
utilizem cruzamentos dialélicos, nos quais os tipos de ação gênica que controlam os
número de flores femininas por planta até o 31 º nó, número de frutos por planta em
colheita precoce e número de frutos por planta em colheita total, para 7 linhagens de
análise genética dos cruzamentos obtidos entre elas no sistema dialético completo sem
recíprocos;
original);
2. REVISÃO DE LITERATURA
maioria das espécies são nativas de regiões aquecidas do leste e do sul da África (COSTA
Os primeiros relatos sobre o gênero Cucurbita foram feitos pelos primeiros exploradores
das Américas, os quais indicavam que frutos do gênero já eram utilizados e consumidos
que pode ser consumido na forma imatura (abobrinhas) cozida ou crua como salada ou na
forma madura (abóboras) cozida com açúcar (doces) ou sal (quibebes). Outras formas de
refogados ( cambuquira).
5
estas duas espécies é a presença de espículos coriáceos nos pedúnculos e pecíolos das
plantas de C. pepo.
cultivares utilizadas como abobrinha são: a) a cultivar híbrida F1: Duda (Agroflora), b)
companhias).
cultivar Caserta como a mais tradicional representante deste grupo, apresentando nas
formato cilíndrico/cônico e coloração verde clara com estrias verde escuras. As plantas
Menina Brasileira e Piramoita que possuem frutos imaturos apresentando pescoço e bojo
6
al., 1993).
com abobrinha no Brasil no ano de 1990 foi de 3.230 ha, alcançando uma produção de
46.420 toneladas. Neste mesmo ano, a área plantada com abobrinha no estado de São
Paulo foi de 1.365 ha, alcançando uma produção de 16.723 toneladas correspondendo a
36% da produção total brasileira. No estado de São Paulo a área ocupada com plantio
amplitude de 94%, com preço médio anual de US$ 7,33/cx e custo de produção de US$
preços mínimos entre os meses de novembro e dezembro. Grande parte desta variação
de preços pode ser explicada pela sazonalidade de oferta do produto durante os meses de
verão, época mais quente do ano na região sudeste, quando a infeção por viroses
produção.
7
produção
11
não estão computadas hortaliças classificadas como grupo I (tomate, batata, cebola, alho).
21
ordenamento decrescente, usando como critério tamanho da área cultivada.
Adaptado de RAMALHO SOBRINHO et al. ( 1991).
8
dialélica foram propostos por outros pesquisadores (HAYMAN, 1954, 1958, 1960;
GRJFFING, 1956; KEMPTHORNE & CURNOW, 1961; MATHER & JINKS, 1971).
análise dialélica:
amostra ao acaso de alguma população e as conclusões não são feitas sobre as linhagens
para isso deve-se supor que os efeitos no modelo (exceto a média) tem distribuição
relação aos efeitos de genótipos e blocos. O modelo misto A supõe que os efeitos de
cultivares são aleatórios e os de blocos são fixos. O modelo misto B supõe que os
VENCOVSKY & BARRIGA (1992), esta metodologia tem sido aplicada principalmente
a plantas alógamas, embora MELO (1987) cite exemplos de sua aplicação em espécies
olericolas autógamas.
através das combinações híbridas, em que a mesma é usada como parental; e capacidade
determinada combinação híbrida, tomando por base a média da CGC das linhagens
parentais envolvidas. Os autores afirmam também que a CGC está associada a genes de
(aditivo x aditivo). Ao passo que CEC depende basicamente de genes com efeitos
aos demais parentais do dialelo, com relação à performance média do cruzamento. Como
a CGC indica efeitos predominantemente aditivos dos genes, parentais com altas CGC
11
novas linhagens homozigotas em espécies autógamas. Este conceito pode ser extendido
às espécies alógamas que não apresentem depressão por endogamia, como é relatado no
2.3. Heterose
MELO (1987) cita que o termo heterose foi originalmente proposto por
G.H. Shull, na primeira década deste século, para descrever o vigor do híbrido
heterose sob o ponto de vista genético: a primeira hipótese estava baseada na acumulação
heterose. O autor comentou ainda que se a primeira hipótese estivesse correta, grandes
condição homozigota, por outro lado, se a segunda hipótese fosse verdadeira, grandes
uma clara distinção entre estas duas hipóteses. SPRAGUE (1967), baseado em estudos
considerando-se o valor médio dos progenitores igual a 100. Entretanto, para fins
envolvendo espécies olerícolas (MIRANDA, 1978, 1987; MELO, 1987; PAIVA, 1992;
cabeças são colhidas no ponto comercial para fins culinários, ao contrário racham e
se forem deixados na planta até atingirem a cor vermelha inibirão a frutificação posterior,
pepinos para indústria são colhidos bastante jovens, logo o valor monetário do produto é
exemplos reforçam a idéia de que em hortaliças a heterose deve ser medida em termos de
1
HAYES, H. K. & JONES, D.F. First generation crosses in cucumber. Conn. Agric. Exp. Stn Rep.,
319- 322, 1916.
14
2.3.3.1. Florescimento
3 fases: flores masculinas nas axilas foliares basais; transição (flores masculinas e
femininas); e flores femininas nas axilas foliares posteriores (NITSCH et al., 1952).
SHIFRISS (I 985) ressalta que a expressão do sexo varia quantitativamente para cada
seus fatores determinantes são bastante importantes, posto que o produto olericola
luminosa e baixo nível de nitrogênio no solo são condições que favorecem a produção de
os parâmetros: número de dias para abertura da primeira flor feminina e número de dias
determinaram que a alta incidência de flores femininas parece ser dominante sobre a baixa
incidência.
2.3.3.2. Frutificação
CURTIS (1940).
parental (Hmp), e 87% sobre o parental superior (Hps). Na geração F2 obteve valores de
valores de Hmp = 16% e Hps = O; e na geração F2 valores de Hmp = 10% e Hps = -7%.
moschata.
mostrou que 9 híbridos comerciais F1 foram, em média, 46% mais produtivos do que as 3
grupo amarelo foi de 52% em colheita precoce e 22% em colheita total; no grupo verde a
processo de desenvolvimento.
2TuLLIO, Jr. A.A. (Agroflora S/A, Reflorestamento e Agropecuária, Bragança Paulista, SP)
Comunicação pessoal, 1994.
17
3. MATERIAL E MÉTODOS
ANO GERAÇÕES
+
1986 Clarita Fl
+
1987 F2
• •
1987 S1
• + •
1988 S2 S2 S2
r- S3 7
+ •
1989 S3 S3
t '
•
1990 S4 S4 S4 S4
t t t r-�·7
+ t +
1991 S5 S5 S5 S5 S5 S5 S5
1992
'
1
t t
S5 "sib" S5 "sib" S5 "sib"
t
S5 "sib" S5 "sib" S5 "sib" S5 "sibn
Linhagens AF1411 AF1416 AF1423 AF1425 AF1427 AF1429 AF1430
Parentais Pl P2 PJ P4 PS P6 P7
recíprocos.
o 31° nó
AF1416(P2) cilíndrico 16 16
AF1423(P3) cilíndrico 14 12
AF1425(P4) cilíndrico 10 11
AF1427(P5) bojudo 13 14
AF1429(P6) bojudo 12 10
AF1430(P7) bojudo 08 08
Não se fez distinção entre híbridos recíprocos, posto que todas as linhagens utilizadas
parentais.
1430(P1) -0-
21
cultivar foi utilizada como parâmetro na avaliação do potencial dos novos híbridos
Paulista (SP), cujas coordenadas cartográficas são: latitude 23°S; longitude, 47°W e
tratamentos e 4 repetições. Cada parcela experimental foi constituída por sete plantas,
foram constituídas por 3 plantas no inicio e final de cada fileira, não houve bordadura
entre parcelas.
1
Os dados de precipitação foram totalizados para cada mês.
23
a) número de frutos por planta em colheita total (NFT): as colheitas dos frutos foram
frutos no ponto comercial para o mercado de São Paulo (200 a 250 g/fruto). Os
frutos foram contados a nível de parcela com 7 plantas em cada colheita. Foram
b) Número de frutos por planta em colheita precoce (NFP): assumiu-se como colheita
c) Número de flores femininas por planta até o 31º nó (NFF): em abobrinha, flores
Contou-se o número de flores femininas até o 31º nó em três plantas de cada parcela.
Para efeito de análise estatística as médias obtidas (x) foram transformadas em raiz
quadrada de x
efetuou-se a análise de variância (ANAVA) para os três caracteres avaliados (NFT; NFP
estatístico:
variação
Blocos b-1 Mb
b = 4 repetições (blocos);
r/;2t = L CÇ - 1) 2
/ (t -1)= medida de variação genética dos tratamentos (efeito fixo).
if
cada caráter, procedeu-se à comparação dos contrastes entre médias pelo teste de Tukey
ao nível de 5% de probabilidade.
26
genótipo, para cada caráter avaliado, com a da testemunha, cultivar Clarita (híbrido
parentais e o conjunto de n(n-1)/2 híbridos F1. Este modelo supõe que as cultivares são
de efeito fixo e os blocos são de efeitos aleatórios, implicando que todas as inferências e
estudo.
experimento.
onde:
ordem i,j;
sif = efeito da CEC do cruzamento entre os parentais de ordem "i" e "j", sendo sif = sfi ;
Tabela 6 - Esquema da ANAVA para coe e CEC e esperanças dos quadrados médios,
Fontes de GL SQ QM F E(QM)
variação
Erro m Se M'e 0- 2
Onde:
1
Sg = --
n +2 [L (Y. +Y..) - -4 y . .
i
1. ll
2
n
2
] ;
J;_ = L½ = J;
j
1 +J;z +... +J-;7 ;
Y. · = LL¼ =
iS.j
-½ 1 +-½2 +· · · +½2 +½3 +. · .+-07 ;
5).
2
u=---Y..;
A
n(n + 1)
1 2
s = Y - - - (Y +K +Y. + Y.) + Y.. ;
" " n+2 '· " 1
» (n+1Xn+2)
30
do seguinte modo:
(A 2 A 2
var u) =--- a- ;
n(n+ 1)
n-1 A 2
var(g;)=---a- ;
A
n(n+2)
A n(n-1) â- 2·
var(S;;)= '
(n+ l)(n+2)
Y
A n2 +n+2
var (s.) = -----a- 2, com i j;
(n+ l)(n+2)
*
var gi - g =
(A 2 A
n+2 cr
, com
j
) 2
* j;
onde:
3.5.3. Heterose
Para cada caráter avaliado foi calculada a heterose em relação à média dos
F.1
Hmp= xJ00;
(Pi+PJ12
mp = média parental
F.
R'Ps = -1 x 100·,
P.s
ps = parental superior
F.
Hcp=-1 x 100;
CP
cp = cultivar padrão
32
Cov<x,y)
r<xs> =---
,... a
'-'X.
)'
onde:
teste ''t" com n-2 graus de liberdade, ao nível de 1% de probabilidade (SNEDECOR &
Wll.,LIAM, 1980).
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
P1 =AF1411
P2 =AF1416
P3 =AF1423
P4= AF1425
Ps= AF1427
P6= AF1429
P1= AF1430
11
Fontes de GL NFT NFP NFF
variação
desdobramentos (parentais, híbridos e PvsH) foram significativos a a.< 0,01, pelo teste
F, para os três caracteres avaliados, com exceção do desdobramento PvsH para o caráter
um experimento conduzido a nível de campo. Esta baixa variação deve ser computada
4.2. Beterose
parentais, seus 21 hfüridos F 1 e o hfürido Clarita, para o caráter produção total de frutos
Tabela 8 - Média de produção total em número de frutos por planta (NFT) e valores de
heterose (Hmp, Hps e Hcp) em uma população dialélica resultante do
cruzamento entre sete linhagens de abobrinha. Bragança Paulista, SP, 1994.
NFf
Genótipos
Heterose relativa
Médias Tukey11
Dunnett21 Hmp Hps Hcp
(frutos/planta) 5% 5%
11 Médias seguidas pelas mesmas letras não diferem significativamente entre si (Tukey 5%).
2
/ ** - Tratamentos diferem da testemunha; NS - tratamentos não diferem da testemunha (Dunnett 5%)
3/
- Hlbrido original clarita
37
O número médio de frutos por planta variou de 8,25 a 18,11, com média
geral de 13,57 frutos/planta, produção 11,0% maior que a cultivar padrão (CP), híbrido
relação à CP.
variando de 1,8% (Ps x P6) a 48,1% (P1 x P 2). Apenas 3 dos 21 lubridos avaliados
apresentaram valores menores que a CP (P4 x P1; Ps x P1 e P6 x P1), porém com valores
não significativos. Obtiveram-se 6 híbridos mais produtivos (a< 0,05) que a CP (P1
(32,7%).
os valores variaram de -6,2% (P 1 x Ps) a 25,4 (P1 x P1). Destacaram-se os híbridos com
Hps), os valores variaram de -19,1% (Ps x P1) a 18,8% (P3 x P4). Destacaram-se os
por CURTIS (1939, 1941), HUTCHINS & CROSTON (1941), ELMSTRON (1978),
Deve-se salientar aqui, que o número de frutos por planta foi escolhido
como unidade de produção ao invés de peso de frutos por planta. O motivo desta
quando atinge as dimensões padronizadas pelo mercado consumidor, sendo seu peso
frutos/planta, com média geral de 6,56 frutos/planta, produção 12,7% maior que a
Tabela 9 - Média de produção precoce em número de frutos por planta (NFP) e valores
de heterose (Hmp, Hps e Hcp) em uma população dialética resultante do
cruzamento entre sete linhagens de abobrinha. Bragança Paulista, SP, 1994.
NFP
Genótipos
Médias Tukey11 Dunnettv Heterose Relativa
(frutos/planta) 5% 5%
11 Médias seguidas pelas mesmas letras não diferem significativamente entre si (Tukey 5%).
/ **
2
-Tratamentos diferem da testemunha; NS - tratamentos não diferem da testemunha (Dunnett 5%)
3/
- Híbrido original Clarita
40
incremento de produção variando de 3,8% (P3 x P6) a 58,9% (P1 x P2). Obtiveram-se 8
híbridos mais produtivos (a. < 0,05) que a CP (P1 x P2; P 1 x P3 ; P 1 x P4; P 1 x Ps; Pi x
P6; P2 x P3; P2 x P4 e P3 x Ps), com valor médio de 8,06 frutos/planta (38,5%). Seis
inferiores à CP.
variaram de -33,7% (Ps x P1) a 35,5% (P4 x P6)- Dois híbridos destacaram-se: P4 x P6
(35,5%) e P6 x P1 (20,1%).
preço no mercado. Além disso, doenças viróticas podem encurtar o ciclo produtivo da
Tornando-se como exemplo comparativo a cultivar padrão com produção total 12,22
entre estes dois materiais é de 2,72 frutos/planta, sendo que 77% desta diferença (2,09
frutos/planta) foi obtida na primeira metade do período total de colheita. Assumindo uma
população de 20.000 plantas/ha, teríamos 41.800 frutos a mais na colheita precoce, o que
20 P1 = AF1411
P2:: AF1416
19 CP: Clarita
15
14
13
-íi? 12
-
11
10
9
7
6
5
4
P1 F1(P1xP2) P2 CP
Genótipos
P3 :AF1423
20 P5 :AF1427
CP= Clarita
19
� Colheita Precoce
18
[Il Colheita Tardia
17 D Colheita Total
16
15
14
13
ffl 12
11
10
9
8
7
6
5
3
2
P3 F1{P3xP5) PS CP
Genótipos
NFP
Genótipos
Médias Tukey11 Dunnett21 Heterose Relativa
(flores/planta) 5% 5%
11 Médias seguidas pelas mesmas letras não diferem significativamente entre si (Tukey 5%).
2
/** -Tratamentos diferem da testemunha; NS - tratamentos não diferem da testemunha (Dunnett 5%)
3/
- Htbrido original Clarita
45
17,15 flores femininas/planta, com média geral de 12,82 flores femininas/planta, valor
incremento do número de flores femininas/planta variando de 4,6% (P3 x P4) a 48,9% (P1
x P2). Obtiveram-se 6 híbridos superiores (a.< 0,05) à CP (P1 x P2; P1 x P3; P1 x P4;
os valores variaram de -18,4% (P1 x Ps) a 21,9% (P1 x P1). Destacaram-se os híbridos
apresentaram heterose negativa, variando de -34,0% (P2 x P1) a -1,9% (Ps x P6)-
para NFF, que pode ser considerado um dos componentes da produção. O valor médio
de NFF obtido nas 21 combinações híbridas foi de 12,97 flores femininas/planta, contra
46
12,90 flores femininas/planta nas linhagens parentais, não havendo portanto diferença
significativa entre estes dois grupos como já ficara evidenciado no desdobramento Pvs H
flores femininas por planta, em dois ensaios, o valor médio de Hmp = 1,45%. Estes
planta em colheita total (NFT); número de frutos por planta em colheita precoce (NFP) e
com significância a< 0,01, a figura 4 ilustra graficamente esta correlação. O coeficiente
de determinação (r2 = 0,876) indica que a variação do caráter NFP explica 87,6% da
produção total, medidos em número de frutos por planta, é uma informação bastante
importante do ponto de vista de melhoramento. Ela sugere que a seleção para NFT
possa ser realizada com base na performance produtiva estabelecida na colheita precoce.
47
poderia ter se encerrado aos 54 dias pós semeadura, por ocasião da 11ª colheita,
19
!
18 �
17 -
1 r =0,936
i!l
16 -
lã
iill ��
15 >--- !ijl
ll!il
lii!
� 14 - !!
ã. � �
.$ 13 -
j::' 12 -
LL
z
11 -
10 -
9 -
8 -
2 3 4 5 6 7 8 9 10
NFP (frutos/planta)
Figura 4 - Correlação entre número de frutos por planta em colheita total (NFT) e
número de frutos por planta em colheita precoce (NFP).
49
mencionadas.
obtidos com um número ainda menor de colheitas. Para se chegar a este número com
(épocas).
também foi altamente significativa (a.< 0,01), tanto para colheita total (NFT) (r= 0,790)
como para colheita precoce (NFP) (r= 0,825), conforme mostra a Tabela 11. O
coeficiente de determinação entre NFT x NFF e NFP x NFF foi de 0,624 e 0,681
produtividade, permite que o primeiro caráter também possa ser usado como parâmetro
femininas foi inferior ao número médio de frutos, esta discrepância pode ser explicada
pela metodologia utilizada na coleta dos dados. Para o caráter número de flores foi
utilizada a média de 3 plantas/parcela, enquanto que para o caráter número de frutos foi
19
1
18 til
lr =0 . 790
17
lã
16
-;- 15 lll:I
rn !.il liii
llll
14 lll:I
Ili!
dfl
(/J
la
mi m
o 13
m
li 12
!ii3
m
lt:z
mm
il
11 �
10 m
9
7
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
NFF (flores/planta)
Figura 5 - Correlação entre número de frutos por planta em colheita total (NFT) e
número de flores femininas por planta até o 31 º nó (NFF).
51
10 ,--------------------------------,
9
1 r = 0,825
8
a.
u.
z 5
2 '-------'-------'---�--�-----'-----'-----'------'------'-----'----'
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
NFF flore;/ lanta
Figura 6 - Correlação entre número de frutos por planta em colheita precoce (NFP) e
CEC, para cada um dos caracteres estudados, estão sumarizados na Tabela 12.
que efeitos gênicos aditivos e não aditivos estão envolvidos no controle de todos os
caracteres.
por BAKER (1978) para o modelo com efeito de tratamentos fixos. A magnitude
relativa dos efeitos da CGC, em comparação com os efeitos da CEC, para os caracteres
NFT, NFP e NFF é de 80,04%, 85,04% e 82, 75% respectivamente (Tabela 12). Estes
53
Quadrados Médios 1\
1
/** significativo a a. � 0,01 pelo teste F.
54
local e época, os efeitos da interação genótipo x ambiente são incorporados aos efeitos
CGC e CEC. Por essa razão, as extrapolações baseadas nos resultados desse trabalho
dialético. Altos valores estimados de g;, positivos ou negativos, indicam parentais muitos
superiores ou inferiores aos demais parentais incluídos no dialelo com relação ao
comportamento médio dos cruzamentos (SPRAGUE & TATUM, 1942). Como a CGC
genético cujo objetivo seja a seleção de novas linhagens puras em gerações avançadas.
parentais trazem uma contribuição genética positiva para maior produção por planta. A
combinação dos 6 híbridos mais produtivos (Tabela 8). O parental Ps apresentou valor
g; praticamente nulo (0,06), evidenciando a sua não contribuição para alterar a média de
produção. Os parentais P4, P6, P1 apresentaram valores negativos para g;, contribuindo
no sentido de diminuir a produção por planta nos cruzamentos em que os mesmos foram
incluídos. O maior valor negativo de g; foi apresentado pela linhagem parental P1, que
participou dos 3 híbridos menos produtivos do experimento. A amplitude de variação,
medida entre o maior e o menor efeito (g2 - g7 ), foi alta, correspondendo a 12,6 vezes o
respectivo erro padrão (Tabela 13), o que evidencia a grande variação verificada nas
Tabela 13 - Estimativas dos efeitos da CGC (g;) e erro-padrão (EP) dos efeitos de dois
parentais diferentes, para os caracteres número de frutos por planta em
colheita total (NFT); número de frutos por planta em colheita precoce
(NFP) e número de flores femininas por planta até o 31º nó (NFF), em uma
população dialética resultante do cruzamento entre sete linhagens de
abobrinha. Bragança Paulista, SP, 1994.
Caracteres
gl
1,89 0,86 0,17
A
g2
0,32 0,37 0,07
A
g3
-0,52 -0,44 -0,15
A
g4
0,06 0,17 -0,03
A
gj
g6 -1,12 -0,85 -0,06
-2,02 -1,47 -0,28
A
g1
EP(g; - g1) 0,31 0,18 0,05
u
A
a diferença em relação ao maior valor positivo, igual a 15,8 vezes o erro padrão. Para
este caráter percebe-se que houve uma inversão na ordem de valor em relação as
linhagem P2 é a que mais contribui para aumento da média da produção total, enquanto
que a linhagem P1 é a que mais contribui para aumento da média da produção precoce.
modelo obtém-se que 73,3% do incremento de produção total obtido pelo híbrido P1 x
menor estimativa (g7 = -0,28). A amplitude de variação das estimativas de g i foi de 5,6
vezes os erros padrão (Tabela 13).
linhagens parentais utilizadas, para estes caracteres. Apesar de todas as linhagens serem
derivadas de um único cruzamento original, isto pode ser explicado pela ausência de
seleção para estes caracteres durante o processo de avanço de gerações das linhagens,
que dessa forma conservou parte da variação existente na população segregante F2.
P1 em um outro conjunto dialélico, sua CGC poderá ser diferente, ou até mesmo
erros-padrão (EP) dos efeitos de dois híbridos F 1 com e sem parental comuns e entre dois
Tabela 14 - Estimativas dos efeitos da CEC ( sij ) e erros-padrão (EP) dos efeitos de dois
F 1 's com e sem parental comum, para os caracteres: número de frutos por
planta em colheita total (NFT); número de frutos por planta em
colheita precoce (NFP) e número de flores femininas por planta até o 31 º
nó (NFF), em uma população dialélica resultante do cruzamento entre sete
linhagens de abobrinha. Bragança Paulista, SP, 1994.
Caracteres avaliados
ao que seria esperado com base na CGC de seus parentais. Assim, baixos valores
se como seria esperado, com base nas CGC destes últimos. Enquanto que altos valores
relativamenter melhor ( sii positivo) ou pior ( sii negativo) do que o esperado com base
na CGC dos parentais. A CEC é em grande parte, dependente de genes que mostrem
4.3.2.1. Efeitos sü
combinação sii . Quando i ;éj, sii significa efeito da CEC de um híbrido particular entre
dois parentais diferentes; quando i = j, �; seria o efeito da CEC de uma cultivar cruzada
com ela mesma. Geralmente, o efeito ( S;;) é negligenciado, não sendo interpretado, pois
genético, tanto no seu sinal quanto na sua magnitude relativa. Nos modelos aditivo
relação à média dos outros parentais, considerados no dialelo. Quando �í for negativo, a
heterose (em relação a média dos pais) manifestada nos híbridos do parental (i) será, em
média, positiva. Ou seja, quando �; for negativo, o parental (i) contribui para o valor
positivo da heterose. Quando �; for positivo, ocorre o contrário; quando �; for zero ou
próximo de zero, a divergência genética do parental (i) em relação aos outros parentais é
pequena ou nula, e a heterose nos híbridos do parental (i) também será pequena ou nula.
que a Hmp média, nos híbridos em que os parentais P1 e Ps participam como um dos
genitores é Hmp1 = 113,6% e Hmps = 96,2% (Tabela 9), o que está de acordo com as
Com base nestas interpretações pode-se notar que para NFT e NFP, sií
são negativos, exceção ao s55 , isso reflete a maior heterose positiva para estes dois
caracteres, quando comparadas aos valores heteróticos alcançados pelo caráter NFF
(Tabelas 8, 9 e 1O).
61
s
4.3.2.2. Efeitos if
CEC (Tabela 14). Mostrando que estes híbridos obtiveram valores de produção total
superiores ao que era esperado com base na CGC dos parentais (Tabela 13). Os híbridos
g4 = -0,52).
conclusão que 56% do incremento da produção total, em relação a média geral, obtido
1,33) sugerindo que o valor médio de produção total alcançado por este material foi
inferior ao esperado com base na CGC de seus genitores (g1 = 1,40 e g5 = 0,06) .
Verifica-se que o híbrido Pi x Ps é o que apresenta menor média dentro do grupo de
( -5;1 ), entende-se que esse valor representa interações não aditivas e epistáticas que podem
1987).
14). Observa-se que dentre os cinco híbridos com maior efeito de sif , os híbridos P4 x P6
e P6 x P1 são os únicos formados por ambos os parentais com CGC negativa para o
caráter NFP (Tabela 13), isto resulta em grandes valores heteróticos positivos (Hmp =
140,4%) observados nos dois híbridos (Tabela 9). Por sua vez, o híbrido P1 x Ps,
envolvendo parentais com efeitos positivos de CGC (Tabela 14), foi o que mostrou a
92,3%).
que alcançou maior valor de heterose positiva (Hmp = 121,9%) dentre todos os híbridos
para este caráter, conforme mostra a Tabela 10. Enquanto que os menores valores
s55 = -0,24 ), estes híbridos alcançaram os maiores valores de heterose (Hmp) negativa
programa de melhoramento, deve basear-se nos valores das estimativas da CEC e CGC.
linhagens parentais P1, P2 e P3. Com base na CEC, considerando-se os três caracteres
coincidência entre combinações híbridas de alto valor de CEC, cujos ambos parentais
considerou-se como critérios as produções precoce e produção total, além dos critérios
de ordem estética dos frutos, como: regularidade de formato, coloração externa, tamanho
mostrado na figura 8.
64
HIBRIDO F1 RF-177�
(PI x PZ>
HIBRIDD Ft CLARITA
coloração dos frutos, obtiveram-se as sete linhagens avaliadas neste trabalho. Embora os
Dunnett, para os três caracteres avaliados). Obtiveram-se também 6 híbridos com valores
superiores ao híbrido original, para o caráter número total de frutos por planta e número
de flores femininas por planta. Para o caráter número de frutos por planta em colheita
precoce, foram obtidos 8 híbridos mais produtivos que o híbrido original, estes resultados
vista acadêmico.
parentesco entre seus genitores (IKUTA & VENCOVSKY, 1970; GlLL et al., 1973;
PETER & RAI, 1978; F ALCONER, 1981; MALUF et al., 1983). Os resultados do
presente trabalho não estão em desacordo com estes autores, pois apesar das sete
sementes de hortaliças no mundo todo, o foco é muito claro: lançar produtos comerciais
mais aparentados leve a um estreitamento da base genética, a tal ponto que todos o
econômica e social, e deve ser discutido de forma clara e racional entre pesquisadores de
empresas públicas e particulares. Este fator pode ser o ponto de confluência de interesses
entre os setores público e privado, desde que cada um deles entenda seu papel na
Para isso deve estar muito bem estruturado em desenvolver pesquisa aplicada (terminar o
produto), produção e distribuição de sementes. O setor público tem como cliente direto o
setor privado e também pode atender várias de suas necessidades, dentre as quais
A partir desta análise fica claro que a parceria entre empresa pública e
5. CONCLUSÕES
3. Para o caráter número de flores femininas, não houve diferença significativa entre a
média dos valores apresentados pelos híbridos e a média dos valores das linhagens
P1 x P1 ; P2 x P3 e P2 x Ps.
70
4. Os três caracteres estudados apresentaram forte associação entre si, com altos
coeficientes de correlação: NFT x NFP (0,936); NFT x NFF (O,790) e NFP x NFF
(0,825). Esta associação sugere que a seleção de materiais mais produtivos possa ser
6. Para o caráter produção total de frutos por planta, as linhagens parentais foram
classificadas, da maior para a menor CGC em P2, P1, P3, P4, Ps, P6 e P1.
7. Os maiores valores de CEC, para o caráter produção total de frutos por planta, foram
Ps (padrão bojudo), por apresentarem alta produção precoce e produção total, além de
biparental, foi possível obter novos híbridos superiores ao híbrido original, para os
caracteres avaliados.
71
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAKE� R.J. Issues in diallel analysis. Crop Science, Madison, 18:533-6, 1978.
19:139-44, 1922.
COSTA, C.P. Obtenção de abobrinha (Cucurbita moschata Duch ex. Poir) Menina
CUI, H.; QI, Y.; LIU, J.; REN, Z. Correlations between parents and F 1 progeny in
earliness heterosis and the estimation of traits limits of parents. Cucurbits Genetics
CURTIS, L.C. Heterosis in summer squash (Cucurbita pepo) and the possibilities of
CURTIS, L.C. Comparative earlines and productiveness of first and second generation
summer squash (Cucurbita pepo) and the possibilities of using the second
generation seed for commercial planting. Procedure of the American Society for
1981. 340p.
GILL, H.S.; THAKUR, P.C.; THAKUR, T.C. Combining ability in sweet -pepper
(4):462-93, 1956.
74
HABER, E.S. Inbreeding in the Table Queen squash. Procedure of the American
HAYMAN, B.I. The theory and analysis of diallel crosses. Genetics, Baltimore,
39:789-809, 1954.
HAYMAN, B.I. The theory and analysis of diallel crosses II. Genetics, Baltimore,
43:63-85, 1958.
HAYMAN, B.I. The theory and analysis of diallel crosses III. Genetics, Baltimore,
45:155-72, 1960.
HUTCHINS, A.E. & CROSTON, F.E. Productivity ofF1 hybrids in squash (Cucurbita
JENSEN, N.F. Plant breeding methodoiogy. New York, John Wiley, 1988. 676p.
75
JINKS, J.L. A survey of the genetical basis of heterosis in a variety of diallel crosses.
KASRAWI, M.A. Heterosis and reciprocal differences for quantitative traits in summer
48(4):399-403, 1994.
KEMPTHORNE, O. & CURNOW, R.N. The partial diallel cross. Biometrics, Virgínia,
17:229-50, 1961.
KWACK, S.N. & FUJIEDA, K. Breeding high female lines through interespecific
9, 1985.
black plastic mulch reduces mosaic. HortScience, Alexandria, 25(10): 1305, 1990.
76
and its relationships with heterosis for yield in F 1 hybrids. Revista Brasileira de
MATHER, K. & IlNKS, J.L. BiometricaJ Genetics. 2 ed. London, Chapman and Hall,
1971. 382p.
Mill.) e suas progênies híbridas F1. Viçosa, 1978. 42p. (MS- Universidade Federal
de Viçosa).
NESMITH, D.S.; HOOGENBOOM, G.; GROFF, D.W. Staminate and pistillate flower
NITSCH, J.P.; KURTZ Jr., E.B.; LIVERMAN, J. L.; WENT, F.W. The development of
39:32-43, 1952.
PARIS, H.S.; NERSON, H.; BURGER, Y. Precocious caserta summer squash breeding
PARIS, H.S. Historical records, origins and development ofthe edible cultivar groups of
1989.
PEARSON, O.H. Heterosis in vegetable crops. In: FRANKEL, E., ed. Heterosis;
Brasil, área (ha) e produção (t) por cultura e por Estado no ano de 1990. ln:
SCOTT, G.W. Observation on some inbred lines of bush types of Cucurbita pepo.
32:480, 1934.
1985.
SNEDECO� G.W. & COCHRAM, W.G. Statistical Methods. Iowa, Iowa State
SPRAGUE, G.F. & TATUM, L.A. General vs. specific combining ability in single
34(10):923-32, 1942.
79
SPRAGUE, G.F. Plant breeding. Annual Review of Genetics, Palo Alto, 1:224-69,
1967.
STELL, R.G.B. & TORRIE, J. H. Principies and procedures of statistics. New York,
WHITAKER, T.W. & ROBINSON, R.W. Squash breeding. ln: BASSET,. M.J. (ed.).
YATES, F. Analysis of data from all possible reciprocal crosses between a set of