Aula 3

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ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA DA CINTURA

ESCAPULAR E DO MEMBRO SUPERIOR


(CLÍNICA E ABORDAGEM FISIOTERÁPICA):
FRATURA DO PROXIMAL ÚMERO
• 80% mulheres idosas com osteoporose
• Compromete a tubérculo maior e menor
• Principais alterações supra-espinhoso e infra-espinhoso
• 85% sem deslocamento
Diagnóstico / diferencial
Mecanismo de trauma
• Ap
Queda com a mão espalmada • Lateral
Traumatismo direto sobre a região • Axilar - impedimento lateral
( ideal para fratura luxação)
Sinais clínicos: • Separação acromioclavicular
• Laceração do manguito rotador
Dor intensa • Ruptura da cabeça longa do tendão do
Edema bíceps Luxação do ombro
Alteração da cor em braço e ombro
Dor piora ao movimento
Parestesia perda de sensação (lesão nervosa)
Tratamento

Menos de 1cm – tipóia por 5 a 6 semana


Duas partes com mais de 1 cm – cirúrgico
Quatro partes mais de 40 anos – prótese
FRATURA DO DIAFISÁRIA ÚMERO
• Traumatismo direto
• Traumatismo indireto (queda com a mão espalmada)
• PAF Sinais clínicos:
• Dor intensa
• Edema, equimose
• Dor piora ao movimento
• Possível diminuição de pulso distal
• Lesão de nervo radial

Classificação:
• Traços transversais ou oblíquos
sem deslocamento
• Traços tranversais, oblíquos ou
•espiralados com deslocamento
• Fraturas patológicas
Tratamento:

• Sem desvio tto conservador por 4 a 5 semana


• Com desvio pequenos – lesão nervosa (nervo radial) – Haste ou placa
• Com grande desvio – lesão nervosa e muscular – fixação externa
• Se tiver cavalgamento (tração com fixador externo depois placa ou haste)
CAPSULITE ADESIVA OU OMBRO CONGELADO

Caracteriza-se por um surgimento anda questionado levando


a uma redução na amplitude de movimento ativa e passiva é
provável ocorrer um processo inflamatório subjacente.

Sinais e Sintomas:
• Dor crônica e perda da amplitude de movimento
• Na maioria afetado o braço não dominante
• Mais comum em mulheres 40 a 65 anos
• Pacientes com depressão clinica
• Doenças associadas: hipotiroidismo, neurocirurgia recente,
doença de Parkinson, infarto do miocárdio, diabetes dependente de insulina
Associada a fratura antiga de colles

Testes:
• Movimentos ativos e passivos da articulação do ombro
• Radiografia AP, PA (usualmente apresentam normalidade)
Diagóstico / diferencial
• Redução de 50% do movimento em relação ao aposto
• Diminuição de espaço
• Bloqueio mole com restrição
• Fratura do úmero proximal ( radigrafia)
• Simdrome do impingimento (boa amplitude)
• Instabilidade e lesão de manguito (movimento passivo normal)
• Osteoartrite (radiografia)

Tratamento:
• Medicamentoso
• Mínimo de 10 semanas a 12 semanas minimo
• Deve ter cooperação exercícios pelo menos 3 a 4 vezes ao dia
• Recidiva podendo ocorrer de 6 a 8 meses
• Exercícios passivos
• Tração
• Aquecimento
FRATURA DO ÚMERO DISTAL (intra-articular e extra-articular)

• Fratura mais grave no adulto


• Em crianças normalmente acompanhada de deformidade

Sinais e sintomas:
• Dor
• Deformidade
• Manchas, tumefação, equimose, crepitação
• Incapacidade funcional

Complicações:
• Pulso ausente (artéria braqial anterior) – deformidade em flexão palmar
• Parestesia ou ausência de sensibilidade (nervo radial, mediano ou ulnar)
• Deformidade em varo ou valgo (criança)
• Bloqueio articular (adulto)
Classificação

• Extrarticulares (supra-condilianas) – associada ou não


ao deslocamento dos fragmentos
• Intra-articulares ( inter-condilianas ou transcondilares)–
Mais grave

Diagnóstico
• AP e perfil
• Criança pode ser difícil
(placa de crescimento)
Tratamento:
Extracondilares com desvio – cirúrgico (placa ou parafuso
Intercondilares – normalmente não possuem desvio significativo
– conservador 5 a 6 semana
FRATURA DO OLECRANO
• Região facilmente fraturada
• Queda sobre a ponta do cotovelo em adultos com cotovelo fletido
• Queda com a mão espalmada
•As do tipo II equivalem a cerca de 80% de todas as lesões
Classificação:
Tipo I – Fratura sem deslocamento através de um traço obliquo
(extra-articular) ou um traço tranverso intra-articular
Tipo II – Um ou dois traços de fraturas (intra-articulares)
com pequeno desvio
Tipo III – Fratura distal do olecrano (intra-articular)
com grande deslocamento
Diagnóstico:
• Perfil
• AP lateral

Tratamento
• Tipos I e II – conservador (áxilo-palmar) – 5 semanas
• Tipo III – cirúrgico – fixação interna

Complicação:
• Bloqueio na flexão
• Mais proeminente na extensão final
LUXAÇÃO DO COTOVELO

• Queda violenta com a mão espalmada


• Quase sempre posterior ou postero-lateral
• Pode haver uma fratura associada do processo
coronóide, capítulo ou do epicôndilo medial.

Achados clínicos:
• Antebraço parece encurtado
• Fossa ulnar edemaciada
• Edema difuso
Diagnóstico:
• AP
• Perfil
Tratamento:
Conservador – redução sob anestesia com o cotovelo fletido,
enquanto aplica uma força por trás do olecrano - imobilização
por 3 semanas
Cirúrgico – na dificildade da redução fechada

Complicações:

• Lesão nervosa
• Lesão arterial
• Lesão vascular
• Rigidez articular

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