FREDERICO Cognição
FREDERICO Cognição
FREDERICO Cognição
ÍNDICE
I Introdução......................................................................................................................................2
1.1 Objectivos..................................................................................................................................3
1.1.1 Geral.......................................................................................................................................3
1.2.1 Específicos..............................................................................................................................3
1.2.2 Metodologia............................................................................................................................3
II Conclusão...................................................................................................................................12
I Introdução
Quanto a natureza é uma pesquisa básica, com uma abordagem qualitativa, quanto aos
objectivos é exploratória, quanto aos procedimentos técnicos é teórica utilizando-se de revisão
bibliográfica.
Com o desenrolar das análises, percebe-se a real importância de cada estágio para
formação humana, e a relação de ligação de cada qual, e a relevância do equilíbrio entre
adaptação, assimilação e acomodação as quais regem as passagens de estágios, as quais devem
receber grande atenção e atendimento, pois ocorre nesse processo a progressão do conhecimento
e a construção de estrutura para as demais aprendizagens do estágio a ser atingindo não Levando
em consideração a importância do conhecimento das fases de desenvolvimento humano, pode-se
ter melhores compreensões do ser humano como um todo, ocorrendo um melhor discernimento
3
das particularidades de cada estágio, e quais as melhores abordagens a serem utilizadas quando
necessário auxiliar no desenvolvimento de habilidades ou estimulação do processo de aquisição
de conhecimento e de novos saberes.
1.1 Objectivos
1.1.1 Geral
1.2.1 Específicos
1.2.2 Metodologia
Quanto a natureza, é uma pesquisa básica, com uma abordagem qualitativa, quanto aos
objectivos é exploratória, quanto aos procedimentos técnicos é teórica utilizando-se de revisão
bibliográfica.
De acordo com Gerhardt e Silveira (2009), a pesquisa básica tem o intuito de gerar novos
conhecimentos através de verdades ou interesses universais, sem ocorrer aplicação prática. Tem
uma abordagem qualitativa que segundo (GIL, 2009), realizasse levando de dados e descrição
dos mesmos.
Para tanto a pesquisa bibliográfica, será a base para a presente pesquisa, sendo “o estudo
sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes
electrónicas, [...].” (VERGARA, 1998, p. 46).
Segundo La Taille (2003, p. 12), a influência de Jean Piaget não tem andado longe da
Freud. Nascido em Suécia em 1896, Piaget passou a maior a parte da sua vida dirigindo um
instituto de desenvolvimento infantil em Genebra. Publicou um número extraordinário de obras e
trabalhos científicos, não apenas sobre o desenvolvimento da criança, mas também sobre
educação, história do pensamento, filosofia e lógica, e manteve a sua prodigiosa produção ate a
data da sua morte em 1980.
Embora Freud tenha dado tanta importância, nunca estudou directamente a criança. A sua
teoria foi desenvolvida a partir de observações feitas no decurso de tratamento de pacientes
adultos em sessões de psicoterapia. Piaget, pelo, contrário, passou a maior parte da sua vida
observando o comportamento de bebes, crianças e adolescentes. Baseou-se muito do seu trabalho
em observações minuciosas de um número limitado de indivíduos, mais do que no estudo de
grandes amostras. Não obstante, defendia que a maioria das suas das suas principais descobertas
eram validas para o desenvolvimento das crianças de todas as culturas.
Assimilação
Acomodação
Segundo Piaget, cada período é caracterizado por aquilo que o indivíduo consegue fazer
de melhor em cada faixa etária. Todos passam por todas essas fases ou períodos, nessa
sequência, porém o início e o término de cada uma delas dependem das características biológicas
do indivíduo e de factores educacionais, sociais. Portanto, essa divisão em faixa etária é uma
referência, não uma norma rígida.
Até uma idade máxima de quatro meses, um bebé não consegue diferenciar-se do que o
rodeia. O desaparecimento do objecto no campo visual da criança perde todo interesse por ele
(não existe/nunca existiu); por exemplo a criança não entende que são os próprios movimentos
7
que provocam o ranger do berço e não diferencia entre objectos e pessoas. A actividade cognitiva
e comportamental. Pensar e agir. Irreversibilidade. O bebé não tem noção de que existe algo fora
do seu campo de visão.
Piaget chama a este primeiro estádio sensório-motor, pois as crianças aprendem usando
os seus diferentes sentidos, sobretudo tocando objectos, manipulando-os e explorando
fisicamente o meio ambiente. De 1 ano e meio o pensamento da criança esta ligado a linguagem,
esquemas motores e a conceitos de objectos e das suas características. A principal conquista
neste estádio e que, no fim, a criança já entende que o meio ambiente tem propriedades próprias
e imutáveis. (Piaget, 1973).
Foi aquele que Piaget dedicou grande parte da sua investigação. Nesta fase desenvolvem-
se outras estruturas cognitivas: a criança e capaz de distinguir o “eu” do objecto; adquire noção
de tempo e espaço. Tem início a reversibilidade. A criança já domina a linguagem e se torna
capaz de usar palavras para, de uma forma simbólica, representar objectos e imagens. Uma
criança de quatro anos, por exemplo, pode usar a mão em movimento para representar o conceito
de “avião”.
Este conceito não se refere a egoísmo, mas a tendência da criança interpretar o mundo
exclusivamente em função da sua própria posição. (ex. pedir explicação de uma ilustração
8
enquanto o livro esta virado para si. A criança não entende que o outro não vê); as crianças falam
ao mesmo tempo, mas não com a outra, como os adultos fazem; não tem categorias de
pensamento que o adulto tem, a criança não tem conceitos de causalidade, velocidade, peso ou
número (mesmo se a criança observar alguém a deitar água num recipiente alto e estreito para o
outro mais baixo e largo, não entende que o volume continua o mesmo – mas conclui que há
mais água no segundo recipiente, porque o nível da água esta mais abaixo.
Quando deparam com um problema, as crianças nesta fase são capazes de rever todas as
formas possíveis de resolver, examinando-o teoricamente de maneira a chegar a uma solução.
Um jovem na fase operacional, e capaz de entender porque e que algumas questões são
traiçoeiras.
De acordo com Piaget os primeiros três estádios de desenvolvimento são universais; mas
nem todos os adultos alcançam o estádio operacional formal. O desenvolvimento deste tipo de
9
pensamento esta dependente, em parte, dos processos de escolaridade. Os adultos com uma
educação limitada tendem a continuar a pensar em termos mais concretos e reter largos traços de
egocentrismo. (Piaget, 1973).
Segundo Palmer (2010), Piaget definiu a educação como uma relação de duas mãos, onde
de um lado está o indivíduo em crescimento e de outro está os valores sociais, intelectuais e
morais que o professor tem o dever de incutir no sujeito educando.
Podemos dizer então que ao ensinar o professor também desenvolve valores e normas
que deverão ser apreendidas pelos estudantes com o objectivo de melhor se adaptar ao meio e
agir sobre ele. E ao aprender isso, o educando é capaz de compreender como a sociedade está
organizada e sente a necessidade de adaptar-se a essa realidade construindo conhecimentos que
possibilite sua adaptação.
Para Piaget, o principal objectivo da educação é criar indivíduos que sejam capazes de
fazer coisas novas e não simplesmente repetir aquilo que outras gerações fizeram. Isto significa
dizer que a educação não pode mais trabalhar para que os alunos apenas memorizem, mas
principalmente para que estes alunos além de memorizar sejam autónomos para inventar,
produzir e criar novos conhecimentos, que esses alunos não conheçam somente o produto do
ensino, mas participem do processo de construção do produto. Segundo Coll (2009), a
aprendizagem contribui para o desenvolvimento na medida em que o aluno não copia ou
reproduz sua realidade, pelo contrário, quando ele é capaz de elaborar uma representação pessoal
sobre o objecto da realidade ou conteúdo que quer aprender.
A teoria piagetiana é utilizada não por muitos professores, embora muitos digam que a
utilizem, mas somente por aqueles que possibilitam ao aprendiz a construção do conhecimento e
que consideram a maturação neurofisiológica como condição do desenvolvimento, é que
realmente fazem uso dos trabalhos de Jean Piaget. Embora essa teoria tenha recebido críticas,
não há dúvidas de sua importância como teoria que sustenta um trabalho pedagógico.
Para Lefrançois (2008), a teoria de Piaget tem como essência sua ênfase na génese do
desenvolvimento do conhecimento o que chamou de epistemologia genética. Entretanto, também
é uma teoria da aprendizagem, pois só há aprendizagem se houver desenvolvimento, ou seja, o
sujeito desenvolve-se e com isso aprende sobre o mundo e sobre si mesmo. “Maturação,
experiência activa, equilibração e interacção social são as forças que moldam a aprendizagem”.
Desse modo, em sala aula é necessário respeitar o momento do sujeito, o instante em que
o estudante está pronto para aprender determinado conteúdo, possibilitando a ele experiências
que possa agir activamente no processo, conseguindo um equilíbrio entre o que já conhece e
aquilo que é novo e que precisa conhecer por meio da interacção com outros sujeitos. São esses
aspectos que o professor precisa considerar para a efectivação da aprendizagem e construção de
conhecimentos de seus estudantes.
11
Por meio da teoria piagetiana, o professor pode saber quando ensinar determinado
conteúdo e de que forma deve ser ensinado, pois pelos estágios estudados por Piaget, é possível
visualizar o desenvolvimento dos sujeitos e o que lhe é possível aprender em determinado
estágio. Isto significa dizer, que o professor sabe quando e como ensinar ao seu estudante e que
desenvolvimento pode-se esperar dele, dependendo do estágio pelo qual está passando. (PIAGET
apud LEFRANÇOIS, 2008, p.260).
II Conclusão
Oll, César. (et. al). O construtivismo na sala de aula. Tradução: Cláudia Schilling. São
Paulo: Ática, 2009.
Bee, Helen; BOYD, Denise. A criança em desenvolvimento. 12º ed. Tradução: Cristina
Monteiro. Porto Alegre: Artemed, 2011.
Gil, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6º ed. São Paulo: Atlas,2008.
Gil, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4º ed. São Paulo: ATLAS
S.A, 2009.