Medicina Legal Jurídica - Delta Geral
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JURÍDICA
Instragram:
@medlegaljuridica
@p a u l a.c h v
Contato:
[email protected]
ROTINA DE TRABALHO:
DOCUMENTOS MÉDICO-LEGAIS:
DEFINIÇÃO:
Documentos médico-judiciários: São instrumentos escritos, ou
simples exposições verbais mediante os quais o médico fornece
esclarecimentos a justiça.
ESPÉCIES:
A) Atestados
B) Pareceres
C) Relatórios
D) Consultas
E) Parecer
F) Notificações
G) Depoimentos Orais
ATESTADOS:
a) DEFINIÇÃO:
b) CLASSIFICAÇÃO:
c) Tipos
De vacina
De sanidade física ou mental
De óbito
De insanidade física ou mental
c) LEGISLAÇÃO:
PARECERES:
RELATÓRIOS:
Preâmbulo
Quesitos
Histórico
Descrição
Discussão
Conclusão
Resposta aos quesitos
Definição:
Tipos:
Laudo:
• Assinatura do perito.
Partes:
Legislação:
Art. 154 CP: “Revelar alguém, sem justa causa, segredo de que tem ciência
em razão de função de ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação
possa produzir dano a outrem”. Pena - detenção de 3 meses a 1 ano ou
multa.
Lei 6259 de 30/10/75: “Constituem objeto de notificação compulsória as
doenças seguintes relacionadas”:
a. DEFINIÇÃO:
b. IMPORTÂNCIA:
1- GERAL:
3- MÉDICA:
C. PEÇAS ANATÔMICAS:
PERGUNTAS:
CAPÍTULO II
Comentários:
Quanto menos pessoas envolvidas, maiores serão a fidedignidade e a
confiabilidade da prova. Gabarito : Letra E
T RA U M AT O L OG I A FO RE NS E
LESOES ESPECIAIS:
LESÕES CORPORAIS:
Obs:
PELE:
O AGENTE VULNERANTE
A DINÂMICA DO FATO
OUTRAS TRANSFORMAÇÕES
A pele é coberta por células mortas por isso você está vivo pois é a
camada impermeável que não permite que a água entre ou saia do
corpo. Essa impermeabilização necessita de uma proteína chamada
queratina. Embaixo da epiderme existe a derme onde todas as
células estão vivas
EPIDERME:
CORPO:
APARELHO CIRCULATÓRIO:
As trocas são feitas nos capilares (O2 – CO2, água, sais minerais,
nutrientes ou seja tudo que o organismo troca). Não é trocado nas
artérias nem nas arteríolas. Os capilares ramificados, quando
começam a voltar para o coração, ja não estão mais dentro dos
capilares arteriais, arteríolas ou artérias. Agora estão nos capilares
venosos que se juntam e formam as vênulas e essas juntas formam as
veias se aproximando do coração.
Revisando:
SANGUE:
AGENTES VULNERANTES:
Respostas prováveis:
1) Inicialmente analisar a massa (peso) do martelo, do PAF, do
carro, etc.
2) A seguir conhecer a velocidade com a qual o agente vulnerante
atingiu o corpo da vitima?
3) Usar a fórmula da energia cinética.
4) Verificar se no momento do impacto havia alguma superfície
resistente capaz de absorver parte da energia que seria
transferida para o corpo (ex: anteparo, capacete, colete a
prova de balas, equipamento de proteção).
PRESSÃO = FORÇA
------------------------------
SUPERFÍCIE (ÁREA)
PAF com ponta mais fina, quando comparado com outros, nas mesmas
condições, penetram mais.
LESÕES PATOGNOMÔNICAS:
RUBEFAÇÃO
EQUIMOSE E SEUS DIVERSOS TIPOS
BOSSA
HEMATOMA
ENTORSE
LUXAÇÕES
FRATURA FECHADA
ESMAGAMENTO FECHADO
Dica:
A) espostejamento.
B) evisceração.
C) amputação traumática.
D) esquartejamento.
E) esgorjamento.
R: Letra A
FERIDAS:
Contusas, incisas,
Putiformes, em botoeira ou fuso,
Perfurocontusas, cortocontusas ,
Perfuroincisas, esgorjameto ,
Degolamento, decapitação,
Empalamento (entra no períneo), encravamento (nã o entra no
períneo)
De defesa, de hesitação,
Em acordeon, em arco de violino ,
Com cauda de escoriação ou de rato,
Em chuleio, em sedenho,
Em saca bocado, lacerante ,
Patognomônica, com assinatura,
Dica de Prova: Das lesões acima qual a única que só pode ser
encontrada no indivíduo vivo? R: A rubefação é a única lesão que
somente pode ser feita no indiví duo vivo.
ENERGIAS VULNERANTES
OU
AGENTES VULNERANTES
FÍSICOS: Mecânicos
Nao mecânicos
QUÍMICOS: Ácidos
Alcalinos
BIOLÓGICOS: Vírus
Bactérias
Protozoàrios
MISTOS: Físico-químicos
Bioquímicos
Biofísicos
Biodinâmicos
ENERGIAS VULNERANTES
OU
AGENTES VULNERANTES FÍSICO MECÃNICOS
Trauma X Lesão:
Trauma é uma determinada quantidade de energia, física,
química, biológica ou mista que, transferida para o organism o, é
capaz de produzir lesão – CAUSA.
Obs:
Cuidado!
*Algumas vezes essas lesões têm mais de uma entrada e mais de uma
saída; se assemelham a uma costura em CHULEIO, ou seja, a LESÃO
EM CHULEIO. Nada mais é que uma lesão em sedenho ela possui mais
de uma entrada. Ex: Projétil entr ou e saiu não atingido a cavidade.
Dica de Prova: Diferença da lesão em sedenho e em chuleio ? R: A
lesão em sedenho é um túnel com uma entrada. Já a lesão em chuleio
é um túnel com mais de uma entrada e automaticamente mais de uma
saída.
EQUIMOSE
Sangramento:
TIPOS DE EQUIMOSE:
EQUIMOSES
ESCORIAÇÕES
FERIDAS
Cor - Evolução
Vermelho-violácea - Do início ao 2º dia
Azulada - Do 3º ao 6º dia
Esverdeada - Do 7º ao 12º dia
Amarelada - Do 13º ao 20º dia
Desaparecimento - À partir do 21º dia
GUMES:
LESÕES DE DEFESA:
LESÕES DE HESITAÇÃO:
FERIDA INCISA:
Esgorjamento – figura
Dica de Prova: Qual instrumento que faz aparecer uma fenda na pele
em caso de lesão?
R: Picador de gelo – instrumento de médio calibre.
Esse tipo de instrumento que pela sua anatomia deveria fazer uma
ferida circular porém devido a elasticidade da pele produz ferida em
fenda (fibras elásticas da derme/musculares elásticas).
LEI DE FILHOS:
1) LEI DA SEMELHANCA:
(Primeira Lei de Filhos): As lesões produzidas por instrumento
perfurante de médio calibre são semelhantes às produzidas por
instrumentos perfuro-cortante de dois gumes.
2) LEI DO PARALELISMO:
(Segunda Lei de Filhos): Em lesões puntiformes por instrumentos
de médio calibre, quando se mostram, numa mesma região, onde
as linhas de força tenham um só sentido , seu maior eixo tem
sempre a mesma direção.
LANGER:
LEI DO POLIFORMISMO
SINAL DE CHAVIGNY:
Como saber qual foi a primeira lesão? R: O segundo corte fica mais
afastado aoser suturado as linhas, a primeira fechada e as segundas
em diante ficam separadas.
FERIDAS PÉRFURO-INCISAS:
FERIDAS CORTOCONTUSAS:
NISMO DE AÇÃO:
Mecanismo de ação: Agem por pressão e percussão ou deslizamento.
A lesão se faz mais pelo próprio peso e intensidade de manejo, do
que pelo gume de que são dotados.
4.3. LESÕES
Lesões: A forma das feridas varia conforme a região comprometida,
a intensidade de manejo, a inclinação, o peso e o fio do instrumento.
São em regra mutilantes, abertas, grandes, fraturas, contusões nas
bordas, perda de substância e cicatrizam por s egunda intenção.
Dica: É mais frequente no homicídio e no acidente, sendo raro no
suicídio.
LESÃO EM SACABOCADO:
MORDEDURA HUMANA
ODONTOLOGIA LEGAL
EQUIMOSE:
VERMELHO AZUL-PÚRPURA – recentes
AZUIS PRETAS – 3 dias
AZUIS VERDES – 3 a 7 dias
MARRONS AMARELO ESVERDEADAS – 6 a 10 dias
AMARELO ESBRANQUIÇADAS – 2 semanas
COEFICIENTE BALÍSTICO:
NO ESTUDO DA LESÃO, UM FATOR IMPORTANTE É O COEFICIENTE
BALÍSTICO DO PAF EM AÇÃO.
CB = MASSA
___________________________
*FATOR DE PONTA x CALIBRE2
*Fator de ponta = Diminui com o diâmetro da ponta
*Cano vivo (ponta reta) = 1 (UM)
ESPÉCIES DE CARTUCHO:
Obs:
D = massa
-----------------
Volume
A lesão no pulmão é menor já que ele é mais elástico, o que faz com
que o PAF penetre sem resistência.Isso impede que ele transfira alta
carga de energia e cause uma lesão muito exuberante. Diversamente
no fígado,que possui grande densidade, será transferida carga de
energia maior e causará uma lesão mais exuberante.
SIM, por exemplo um acusado de homicídio diz que não foi o autor
do tiro; alega que a arma caiu no chão e “atirou”. A perícia vai testar
esta arma para verificar se havia algum defeito que tornasse
possível ocorrer esse tiro sem o disparo.
1-De equimose
2-De escoriação (contusão)
3-De enxugo (alimpadura)
4-Sinal de Chavigny
ANEL DE FISH:
ANEL DE FISH =
Orla de escoriação
+
Orla de enxugo
(entrada de PAF – ferida pérfurocontusa, ação pérfurocontundente)
ORLA DE ENXUGO:
São as impurezas deixadas pelo projétil no anel interno do ferimento
de entrada.
Obs: A pedra do Anel de Fish é o local onde a lesão é mais
proeminente.Por analogia a pedra de brilhante de um anel e essa
indica a direção do tiro.
ATENÇÃO!
HEMATOLOGIA FORENSE:
• TecnicadeAdle r-Ascarelli=Reagentedebenzidina
• TecnicaKast le-Mayer(vermelho).
DISPARO:
Propulsão do projétil
Saída de chamas, pólvora combusta e pólvora incombusta.
SINAL DE HOFFMAN
BOCA DE MINA DE HOFFMAN
CÂMARA DE MINA DE HOFFMAN
Boca de mina de Hoffman - figura
SINAL DE BENASSI
Ao se atirar com a boca do cano encostada na pele em plano ósseo o
projétil entra, atravessando a pele é o osso. Os gases entram batem
no osso, voltam arrebentando a pele e sujam o osso.
Nos tiros com cano encostado o osso fica sujo com resíduos de halo
fuliginoso.
Boca da arma colada na pele com local com plano ósseo, sinal de
Benassi fixado no osso.
SINAL DE BONNET
SINAL DO FUNIL DE POSOLD
SINAL DO TRONCO DE CONE DE BONNET
(Sinal em osso achatado – ex: crânio, costela, esterno, íliaco)
Características:
SINAL DE PUPPE-WERKGAERTNER
(BOCA DA ARMA FAZ UM DECALQUE OU CARIMBO NA PELE)
Sinal de Benassi
Sinal de Hoffman
Sinal de Puppe-Werckgaertener
Anel de Fish
(somente aparecem na lesão de entrada)
Formação de cavidades:
Cavidade temporária:
Cavidade permanente:
DEPENDEM:
Velocidade do PAF
Onda de pressão do PAF
Densidade do órgão
Estabilidade do PAF
Tamanho do trajeto
INTRODUÇÃO:
SUFOCAÇÃO INDIRETA:
1-Compressão do tórax.
2-Cruxificação: exaustão da musculatura respiratória, músculos
intercostais e diafragma.
3-Paralisia (espasmos) da musculatura respiratória.
1-Afogamento – líquido
2-Soterramento – sólido
3-Confinamento – outros gases não respiráveis
Ar respirável = 22% O2. 78% N2. 1% outros gases
CONSTRIÇÕES DO PESCOSO:
I-Enforcamento –laço
II-Estrangulamento –laço
III-Esganadura – mãos apertando o pescoso
NATUREZA JURÍDICA : Mais comum nos suicidios , mas pode ter como
causa o acidente , o homicidio e a execuç ão judicial
O laço pode ser feito de diversos materiais como arame, corda, fios,
tecido, barbante, corrente etc. O laço é formado pela alça e pelo nó.
Se o material do laço é muito fino ele marca fundo, se o laço é de
material mais largo ele marca menos. De acordo com o tipo de laço
que se usa para apertar o pescoso pode deixar marca bem visível ou
não deixar marca. Essa marca deixada no pescoso é chamada de
SULCO (vala/depressão), ou seja, quando o laço é largo não se vê
muitas vezes o sulco, já quando o laço é mais fino o sulco é mais
evidente. De acordo com a posição do sulco o perito poderá
determinar se houve estrangulamento ou enforcamento. Salienta -se
que esganadura não tem sulco, pois é realizada com as mãos.
Esganadura – figura
Estrangulamento com cabo de aço. Observe que uma barra de ferro e uma tampa
metálica de conserva fo ram utilizados para a pegada do cabo de aço – figura
Perguntas de prova:
AFOGAMENTO:
Divide - se em 3 períodos :
Tipos de afogamento:
AFOGADO AZUL: Neste o individuo apresenta uma coloraç ão
cianotica ; ele morre por aspiraç ão de um meio liquido . É o afogado
verdadeiro.
FLUTUAÇÃO:
Primeira flutuaç ão : Devida à putrefaç ão , com formaç ão de gases e
diminuiçã o da densidade do corpo (de 24 horas a 5 dias).
Segunda flutuaç ão : Devida à evoluç ão para adipocera ( substâ ncia
gordurosa de consistê ncia cerea na qual tecidos animais mortos se
c o n v e rtem ) , com reduç ã o do peso especifico do corpo .
Sinais Internos:
8 - Hemorragia temporal.
9 - Hemorragia etmoidal.
TEMPERATURA:
Sobre energia:
Relacionado à insolação;
Está ligado à glândula hipófise que, por sua vez, relaciona -se com
outras, inclusive, a tireóide;
Diâmetro vascular;
Ereção, ou não, dos pelos ;
Estímulo à sudorese;
Estímulos musculares (tremores) ;
Estímulos à tireoide (produção de hormônios) ;
Altera, ou não, o ritmo respiratório ;
Altera, ou não, o ritmo cardíaco ;
Ação sistêmica através de hormônios.
As camadas da epiderme:
1-Camada Basal (Camada de MALPIGH) : Camada geradora das
células da epiderme. Nutrição por difusão.
2-Camada Espinhosa: Células cuboides, que ainda apresentam os
núcleos e muitos desmossomas: pontos de aderência entre as células
da região.
1 grau: ERITEMA
2 grau: FLICTEMAS (bolhas)
3 grau: ESCARIFICAÇÃO DA DERME (lesão d a derme)
4 grau: CARBONIZAÇÃO (carvão)
*Classificação de Lussena-Hoffman*
INSOLAÇÃO X INTERMAÇÃO
Bolha transparente;
Formada por um deslocamento entre a derme e a epiderme;
Cheia de serosidade;
Necrose total
Carbonização
Tecido negro
EFEITO JOULE:
Pesquisando DNA:
Em carbonizados, uma diligente pesquisa encontrará
fragmentos de tecido que escaparam da carbonizaç ão.
A água presente nas células, até certo ponto, evita a
carbonização.
Notadamente nos ossos, dentes e músculos, em geral,
encontram-se células mortas, mas com núcleos preservados.
LÍQUIDO FERVENTE:
Não carbonizam;
Não crestam os pelos ;
Mais geral do que localizado;
Mais acidental que criminosa.
Semelhanças:
ERITEMA – 1º GRAU
FLICTEMA – 2º GRAU
Diferenças:
Ex:
Obs: As bolhas causadas pelas lesões de frio possuem proteína – Sinal de Chambert
positivo
R: Letra E
SUBSTÁNCIAS CÁUSTICAS:
DIFERENÇAS:
SATURNISMO – CHUMBO
HIDRAGISMO – MERCÚRIO
Exemplo de veneno:
MITRIDATISMO – ARSÊNICO
CIANETO DE POTÀSSIO (câmara de gás – gás cianídrico).
VENENO:
R: Letra D
Envenenamento:
Por envenenamento entende-se o conjunto de elementos
caracterizadores da morte violenta ou do dano à saúde ocorridos
pelaação de determinadas substâncias de forma acidental, c riminosa
ouvoluntária. Há autores que fazem distinção entre intoxicação e
envenenamento.A primeira, como um quadro caracter izado por
reações do metabolism interno, de origem acidental e estudado
juntamente com as energias deordem bioquímica. O segundo, como
de caráter quase sempreintencional, de origem exógena e rotulado
como produzido por umaenergia de ordem química.De acordo com a
quantidade, a velocidade da absorção e a sensibilidadeindividual ao
veneno, o envenenamento pode ser agudo ou crônico,apresentando
manifestaçõ es e importância bem diferentes. Por outrolado,
evidenciam-se no envenenamento, tanto agudo como crônico,
manifestações inesp ecíficas – p róprias da síndrome geral de
adaptação; e manifestações específicas – identificadas por
fenômenos da patologiaorgânica para cada grupo de venenos. Esses
fenômenos próprios têmsua intensidade ainda dependente da via de
penetração, da localização eda afinidade do veneno por certos
órgãos ou tecidos, além da idade, doestado nutricional e da
sensibilidade do indivíduo envenenado.
Diagnóstico:
Vários são os critérios de que se valem na exclusão ou identificação
dos envenenamentos:
ELETRICIDADE:
A p r i m e i r a r e p r e s e n t a e x c l u s i v a m e n t e a p o r t a d e entrada da
corrente eletrica no organismo . Chamo a atenç ão de você s para a
queimadura eletrica , que pode ser cutâ nea , muscular , ossea e ate
visceral , dependendo do efeito ( passagem da corrente eletrica ) e da
lei de joule . Essa lesõ es apresentam - se em forma de escaras negras ,
de bordas relativamente regulares , podendo ou nã o apresentar as
marcasdo condutor.
Sinal de Lichtenberg X Marca eletrica de Jellineck – figura
R: Letra A
RADIOATIVIDADE:
LUZ e SOM:
TANATOLOGIA/CRONOTANATOGNOSE
Sintomas são tudo aquilo sentido pelo indívidu o (ex: cansaço, fome,
sede, dor).
Sinais são aquilo que se pode ver, sentir, palpar, medir, tocar e
percutir.
O sinal é um vestígio. O cadaver apresenta sinais, esses indicam que
a morte ocorreu.
PRÉ-MORIÊNCIA:
COMORIÊNCIA:
Administrativas
Judiciais
Arqueológicas
TIPOS DE MORTE:
Morte Natural:
Morte Súbita: ninguém sabia que estava prestes a morrer. Ex.: José
Wilker. Ela tem fatores:
• Fatores preexistentes – Morte inesperada. Pode ocorrer
instantaneamente ou demorar minutos, horas ou dias. Pode ser
imediata ou agônica; inicialmente, admite-se morte suspeita.
A morte súbita, natural e inesperada (ex.: diabetes,
aneurisma). Nesse caso, fatores pre existentes sabidos família.
Uma vez que vem a óbito o médico é chamado e fornece
atestado clínico de óbito sem autopsia. Acaba -se enquadrando
na morte natural patológica. Se não possuía médico e não tem
ninguém para fornecer o atestado, é feito boletim de
ocorrência todas as vezes que há necessidade de enviar corpo
para o SVO (serviço de verificação de óbitos). Chama -se o SVO,
que busca o corpo e lá faz o exame com atestado clínico de
óbito com autópsia.
Apoptose em ação:
Controvérsia:
Autólise:
Após cumprir o seu ciclo vital, deixando de ter utilidade para o
organismo, a célula libera as enzimas dos seus lisossomos e sofre
autodestruição. Seus resíduos servem de alimento para as demais
células da região.
Necrose:
Reação inflamatória:
Vasodilatação na região
Tonalidade avermelhada no local
Aumento do número de leucócitos na região afetada
Alteração do índice de verdereau
Extravassamento de plasma
Edema no local
Aparece ao microscópio comum, algumas horas após a lesão
Índice de verdereau:
Morte instantânea:
Não há alteração na estrutura celular ao exame microscópico. Não há
reação inflamatória. O índice de verdereau não se altera. Não
confundir com morte súbita.
Uma ferida que tem infiltração hemorrágica foi feita durante a vida,
uma ferida que não tem infiltração hemorrágica foi feita após a
morte.
Uma escoriação que tem crosta foi feita durante a vida. Uma
escoriação sem crosta foi feita após a morte.
Preservação do local
Perito criminal
Perito legista (DH)
Exame de corpo de delito: (Art 158 CPP – Perpetuar a
materialidade do delito, provas irrepetíveis)
Legista pode ser requisitado
Resolução (RJ) que criou o GELC para delegacia de homicídios
TANATÓPSIA:
Exame do cadáver
AUTÓPSIA
NECRÓPSIA
Tempo para iniciar a autópsia (Art 162 CPP): Aguardar 6 horas após
a morte, salvo sinais evidentes constatados pelo médico.
MORTE:
Perda da consciência
Perda da sensibilidade
Imobilidade
Abolição do tônus muscular
Relaxamento esfincteriano
Inexcitabilidade elétrica
Facies hipocrática (cadavérica)
Parada respiratória
Parada circulatória
Morte encefálica (morte real)
Período de incerteza de Tourdes:
FENÔMENOS CADAVÉRICOS:
1) DESTRUTIVOS:
1.AUTÓLISE (QUÍMICO):
a) Em vida
b) Após a morte
2.PUTREFAÇÃO (QUÍMICO):
a) Coloração
b) Gaseificação
c) Coliquação
b) Esqueletização
3.MACERAÇÃO (QUÍMICO):
a) Séptica
b) Asséptica
c) Identificação
d) Sucessão em direito civil
1.MUMIFICAÇÃO (QUÍMICO):
a) Natural (físico-químico)
b) Artificial (físico-químico)
a) Solo
b) Clima
c) Obesidade
e) Covas múltiplas
3.CORIFICAÇÃO
FOSSILIZAÇÃO
CONGELAÇÃO
CALCIFICAÇÃO
FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS
FENÔMENOS DESTRUTIVOS
AUTÓLISE
PUTREFAÇÃO:
Cronologia:
• 0-1 dia: Pallor Mortis, Algor Mortis, Rigor Mortis e Livor Mortis
são os primeiros passos no processo da decomposição, antes
da putrefação.
• 2-3 dias: Descoloração aparece na pele do abdômen. O abdômen
começa a inchar, devido à formação de gás.
• 3-5 dias: Veias descoloridas se tornam visíveis e a descoloração
avança.
• 5-6 dias: Os gases incham e formam bolhas na pele do abdômen.
• 2 semanas: O Abdômen fica completamente inchado, acumulando
gases.
• 3 semanas: Os tecidos se tornam moles , os órgãos vazam os gases,
e as unhas caem.
• 4 semanas: Os tecidos moles começam a liquefazer, e o rosto se
torna irreconhecível. Essa decomposição leva ao processo de
esqueletização.
MACERAÇÃO
FENÔMENOS CONSERVADORES
SAPONIFICAÇÃO
MUMIFICAÇÃO
SAPONIFICAÇÃO
Fenômeno transformativo conservador, requer condições climáticas
de clima quente e úmido, ocorrê ncia do aspecto de sabão ou cera.
Fatores como gordura e obesidade podem contribuir.
CORIFICAÇÃO
CALCIFICAÇÃO
CONGELAÇÃO
RIGIDEZ CADAVÉRICA:
CRÂNIO-CAUDAL
CÉFALO-PODÁLICO
Cronologia:
LIVORES CADAVÉRICOS:
Livores são manchas de sangue no interior dos vasos este sangue que
circula no individuo em vida ocorrendo a morte com a parada
cardíaca este sangue ira descer pela acao da gravidade e se acumula
nos vasos das regiões de maior declive do corpo. Dependendo da
posição do cadáver o maior declive pode ser tanto a cabeça quanto
os pés, dorso ou ventre, ou seja, o sangue desce para a região de
maior declive. Esse sangue, por nao ser mais oxigenado, terá uma
coloração vermelho-escuro/arroxeado (livores-violáceos, livores-
arroxeados ou livores de hipóstase – hipo = para baixo, stase –
parado). Essas manchas têm um tempo para aparecer, se movimentar
e se fixar.
Características:
Cronologia:
ADIPOCERA OU SAPONIFICAÇÃO:
Características:
CRIOSCOPIA DO SANGUE:
- Lei nº 11.343/2006
- ANVISA – MS 344/98
Classificação:
DROGAS PSICOANALÉPTICAS:
Drogas estimulantes (Ex: cocaína)
DROGAS PSICODISLÉPTICAS:
Droga depressora.
Referência histórica:
A lenda da embriaguez
Preparava-se Noé para plantar a primeira vinha e eis que surge
diante dele a figura negra e hedionda do Demônio.
1-EMBRIAGUEZ INCOMPLETA:
TOLERÂNCIA x DEPENDÊNCIA:
TOLERÂNCIA: A necessidade de doses cada vez maiores da
substância para obter os mesmos efeitos anteriores.
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA:
Efeitos no organismo:
Dilata a pupila
Taquicardia
Taquipneia
Hipertensão arterial
Acelera o curso do pensamento
Produz agitação psicomotora
Ausência de fome, sono e cansaço físico
Pode provocar surtos psicóticos
Derivados da cocaína:
CRACK
MERLA
OXI
Usadas na medicina:
Descongestionante nasal
Moderadores de apetite
Tratamento para déficit de atenção
HEROÍNA:
É uma morfina modificada, efeitos semelhantes, causa
dependência ainda mais rápida.
TETRA-HIDRO-CANABINOL – THC
TRANSPORTE DE DROGAS:
DICA: Body Pusher introdução dos invólucros de droga nas vias anal
e vaginal. Body Packer utilizam o próprio corpo para introdução da
droga. (Ex: ingestão).
Conteúdo contendo drogas retirado do corpo– figura
1-Rotura de hímen
2-Esperma nocanal vaginal
3-Líquido prostático, com ou sem espermatozóides na cavidade
vaginal
4-Gravidez
TIPOS DE HÍMEN:
1) COMPLACENTE:
2) NÃO COMPLACENTES:
Obs:
HIMENOLOGIA:
c) Hímens Atípicos:
c.1) Hímens múltiplos
c.2) Hímen elástico (complacente). Tem membrana elástica, exígua,
permite a cópula sem se romper.
ORLA E ÓSTIO:
Orla (a membrana)
Ó stio ( o orificio natur al): abertura do hímen
O hímen é uma membrana que possui uma orla e um óstio. O óstio é
um "buraco" (orifício), a orla que vem em volta dele é a membrana
propriamente dita. A membrana possui duas bordas, uma borda fixa,
presa na parede vaginal, e uma borda livre, a qual fica virada para o
óstio.
Local de ruptura:
RELÓGIO DE LACASSAGNE:
Tempo da ruptura:
Forma qualificada
Aborto necessário
Etapas do parto:
Noções de Infanticídio:
A morte tem de ser provocada pela própria mãe, com ou sem ajuda
de terceiros.
PRINCIPAIS DOCIMÁSIAS:
OUTRAS DOCIMÁSIAS:
Urolagnia: Atração por urina (ver alguém urinan do, ouvir alguém
urinando etc;
A NT R OP O L OG I A FO RE NS E :
Leucodermos (brancos)
Faiodermos (mulatos/morenos)
Xantodermos (amarelos)
Melanodermos (negros)
Atraves deste indice , o crâ nio , visto de lado, pode ser chamado de
(altos), caso o resultado represente valor maior do que 75,0;
platicrânio (baixos), caso o valor seja menor do que 69,0 e
mediocrânio ( intermediarios ) se o valor estiver situado entre 75,0
e 69,0.
ÍNDICE DE CLOQUET:
Determinação do Sexo
HOMEM:
MULHER:
Predominam as dimensões horizontais;
Ângulo sacro-vertebral mais fechado
Ossatura mais delgada
SISTEMA VUCETICH:
Sistema de Vucetich:
No Brasil, a datiloscopia emprega o sistema de Vucetich, que
classifica as impressões datiloscópicas em quatro tipos:
ENTOMOLOGIA FORENSE: